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Sumiço → Pedido de declaração → decisão do juiz → Arrecadação dos bens → 1 ou 3 anos →

Pedido de Abertura da sucessão provisória → Sentença do juiz publicada → Efeitos 180 dias depois
→ 30 dias para herdeiros \ 10 anos p\ sucessão definitiva. → Pedido de sucessão definitiva →
Decisão do juiz →

Ausência
Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por
mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

§ 1º Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos
descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
§ 2º Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
§ 3º Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.

Na fase da ausência, a preocupação do legislador não é com o bem estar ou com a saúde do ausente,
mas sim com os bens do ausente, com a preservação do patrimonio dele
para entrar com o pedido de declaração de ausência não existe um prazo definitivo, tudo depende do
estilo de vida da pessoa que está ausente. Para a declaração de ausência, o juiz produzirá as provas
necessárias para declarar, ou não, a ausência.
Qualquer interessádo poderá pedir a declaração de ausência. O objetivo do pedido de declaração de
ausencia é para que o juiz nomeie um curador.
Os curadores podem ser: cônjuge não separado judicialmente ou separado de fato a mais de dois
anos; os Pais (pai e mãe); e os decendendes por ordem de proximidade (filho, neto, bisneto...),
depois desta ordem preferencial, qualquer pessoa pode ser nomeada curadora
Na lei seca, o companheiro não entra na ordem preferencial, porém a CF indica união estável como
entidade familiar. Alguns entendem que companheira e conjuge estão no mesmo “patamar”, já
outros dizem que conjuge tem mais prerrogativas que companheira.
A lei seca, não fala em remuneração ao curador, porém alguns doutrinadores adotam esta prática.
O curador não pode dispor dos bens do ausente como queira. Para alienar um bem, o curador
precisa de autorização do juiz.
Caso o ausente não tenha deixado procurador, o juiz nomeia o curador e procede a arrecadação dos
bens. A contagem de 1 ano para abertura da sucessão provisória inicia-se após a arrecadação dos
bens. Durante este ano, de 2 em 2 meses são lançados editais convocando o ausente. Ao total são
lançados 7 editais.
Se o ausente deixa procurador, via de regra não é necessária a nomeação de curador, e nem a
declaração de ausencia. Basta o procurador entrar com a sucessão provisória 3 anos após o sumiço
do ausente.
Se o ausente deixou procurador, mas ele se recusou a ser o curador, deve-se proceder como se o
ausente não tivesse deixado procurador.
Se o procurador for pródigo, interditado ele não pode ser curador (ex. menor)
ou se o procurador não tem poderes suficientes.
Se o ausente volta nesta fase, ele tem direito a tudo de volta, inclusive 100% dos rendimentos.

Não há presunção de morte


Sucessão provisória

Nesta fase, diminui um pouco a preocupação do legislador com a integridade dos bens do ausente,
delegando a posse deles aos herdeiros.

Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou
procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência
e se abra provisoriamente a sucessão.

O prazo começa a contar, no caso de não deixar procurador, um ano após a arrecadação dos bens, e
NÃO da entrada do processo.

Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados:
I - o cônjuge não separado judicialmente;
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.

O conjuge separado de fato pode pedir a sucessão provisória. Diferentemente da curadoria dos bens,
em que ele não está na lista preferencial.

O herdeiro, para entrar em posse dos bens, deve prestar caução real, exceto o conjuge, acendente ou
decendente, que não devem prestar caução real
Os herdeiros testamentários devem prestar caução, pois não são acendentes ou decendentes
Os ascendentes, decendendes e conjuges ficam com 100% dos rendimentos deste patrimonio. Mas
se o ausente aparecer, ele terá direito somente aos bens, na forma em que estiverem.
Os outros, que tiverem que prestar caução real deverão captalizar 50% dos rendimentos, e caso o
ausente apareça, ele terá direito a 100% dos bens e este 50% de rendimento capitalizado.
O ausente “aparecido” só terá direito aos bens e aos rendimento capitalizados se o ausente
comprovar que seu sumiço foi involuntário e justificada.
Caso o sumiço seja voluntário, o ausente tem direito a receber somente o patrimonio, sem o
rendimento captalizado.
Se o herdeiro não possuir dinheiro para dar caução real, mesmo assim ele terá direito a 50% dos
rendimentos. (a parte não capitalizada)

Após a publicação da decisão do juiz de abertura da sucessão provisória, esta toma efeito 180 dias
após a publicação. Nesta hora inicia-se o prazo de 10 anos para a sucessão definitiva, e também
inicia-se o prazo de 30 dias para os herdeiros pedirem inventário e a abertura do testamento do
ausente.

Não é presumida a morte


Sucessão definitiva
Nesta fase, levanta-se o caução dado pelos herdeiros, pois eles agora entram na propriedade do bem,
uma propriedade relativa.
Caso o ausente volte após 10 anos da sucessão definitiva, ele terá direito aos bens na forma com que
eles estão, os subrogados onde estiverem ou o preço da venda deles
Caso algum herdeiro apareça neste prazo, redivide-se os bens na forma como estão.
Após estes 10 anos, perdeu preybói.

O importante é quando é aberta a sucessão definitiva há presunção de morte.


Na sucessão definitiva, os sucessores provisórios recebem propriedade provisória sobre seu quinhão
Caso o ausente volte, ele tem direito a receber os bens da forma como estiverem, também os
subrogados, aquele que foi substituido no lugar do patrimonio antigo, ou o preço da venda dele.
Porém ele não terá direito aos frutos de rendimento dos bens.

Existe a possibilidade de “pular” a fase da ausencia e da sucessão provisória. Os requisitos são: o


ausente ter mais de 80 anos, e mais de 5 anos de sumido. Se cumpridos esses requisitos, entra-se
direto na sucessão definitiva
– Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o
ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias
dele.

Caso não seja cumprido estes requisitos, a solução jurídica é iniciar o processo desde o inicio,
mesmo que em pouco tempo estes requisitos se cumpram.
Mesmo que o processo já tenha começado, a partir do momento em que os requisitos são
cumpridos, deve-se entrar com a sucessão definitiva.

– Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por


desapropriação (bem comum sobre bem individual), ou hipotecar,quando o ordene
o juiz, para lhes evitar a ruína

Sendo por desapropriação, não há o que fazer! O imóvel será tomado em qualquer situação
Domicílio

É a sede jurídica do indivíduo, onde ele pode ser encontrado para exercer seus direitos e deveres.
O cigano, artista circence e andarilho é considerado domicilio, o lugar onde ela possa ser
encontrado. Qualquer lugar.
O domicilio do servidor publico é onde ele trabalha. O do preso é a prisão.
O marítimo (marinheiro civil), seu domicilio é onde o navio onde ele está foi matriculado.
O PM, seu domicilio é onde o batalhão que ele sirva está

DO DOMICÍLIO
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo
definitivo.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva,
considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar
onde esta é exercida.
Parágrafo único - Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá
domicílio para as relações que lhe corresponderem.
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for
encontrada. (cigano, mendigo....)
Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.
Parágrafo único - A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos
lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com
as circunstâncias que a acompanharem.
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:
I - da União, o Distrito Federal;
II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e
administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.
§ 1º Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles
será considerado domicílio para os atos nele praticados.
§ 2º Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da
pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do
estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único - O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor
público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e,
sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente
subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que
cumprir a sentença.
Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem
designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último
ponto do território brasileiro onde o teve.
Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e
cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.

O domicílio serve para distinguir onde determinada ação deverá ser impetrada

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