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DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO
1. EMPRESAS RURAIS – São aquelas que exploram a capacidade produtiva do solo por
agropecuários (MARION, 2007, p.2).
Campo de atividade:
Atividade
Rural
• Arboricultura:
Pecuária – é a arte de criar gado, que são animais geralmente criados no campo, para
serviços de lavoura, para consumo doméstico ou para fins industriais. Ex: bovinos, suínos,
caprinos, ovinos, equinos, muares, asininos etc.
a) Terra: é o fator de maior importância, pois nela serão aplicados os dois outros fatores, por
isso o produtor sempre tem que ter a preocupação em manter a capacidade produtiva da
mesma.
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b) Capital: representa os bens que serão usados sobre a terra para se alcançar a
produtividade da mesma e ainda melhorar a qualidade do trabalho humano. Pode ser:
a) Capital Circulante: aqueles que são consumidos dentro do ano agrícola. Ex: sementes,
defensivos, vacinas, sais minerais, etc.;
b) Capital Fixo: aqueles que permanecem vários anos na empresa. Ex.: galpões, aramados,
animais de produção ou de serviço, máquinas, etc.
c) Trabalho: este fator se constitui como o desempenho do homem ou o conjunto de
atividades desenvolvidas pelo homem.
3. CARACTERÍSTICAS PECULIARES DO SETOR RURAL (CREPALDI, 2009, p. 9-11)
Nesse caso, ele é detentor dos capitais fundiários e de exercício. Ele mesmo
administra seus negócios.
6.2.2 Parceria
6.2.3 Arrendamento
Quando o proprietário da terra aluga seu capital fundiário por determinado período a
um empresário. A isso chamamos Sistema de Arrendamento.
O prazo e as condições devem ser estabelecidos em contrato e o arrendador recebe
do arrendatário um valor combinado, que é o aluguel.
6.2.4 Comodato
6.2.5 Condomínio
DESPESAS: São todos os gastos não identificáveis com a cultura ou produto, não
sendo acumulados no estoque, mas apropriados como despesas do período (de vendas,
administrativas ou financeiras). Normalmente, são gastos mensais.
I. CUSTO DE ARMAZENAGEM
Quando o produto agrícola estiver pronto para a venda, totalmente acabado, não
devendo sofrer mais nenhuma alteração, é comum, em alguns casos, armazená-lo, no
sentido de vendê-lo em momento oportuno, à espera de uma oscilação do preço para cima.
Estes gastos são normalmente tratados como Despesas de Vendas, no grupo
Despesa Operacional, e não como Custo do Produto. Dessa forma, são considerados custos
do período e não do produto.
fechamento das subcontas relativas a estes investimentos e cujos valores serão lançados na
conta “Estoque da colheita temporária”.
Esta forma permite que o administrador mensalmente visualize os gastos despendidos
até a data, analisando somente as Receitas e Despesas, desta forma podendo fazer
provisões futuras de gastos a fim determinar sua venda futura em relação a seus
desembolsos presentes.
Quando ocorrer simultaneamente o plantio de diversas culturas, deverá ser feito o
rastreamento dos gastos na proporção para cada cultura, como: equipamentos, mão de obra
avulsa ou técnica, despesas de manutenção das máquinas e das lavouras, a fim de
determinar os custos para cada uma na percentagem de utilização, com o fim de não
distorcer os custos e o conseqüente desmotivação de plantar determinada semente, pois
somente gera prejuízo.
Pecuária é a arte de criar e tratar gado, que são animais geralmente criados no
campo, para serviços de lavoura, para consumo doméstico ou para fins industriais.
Depreciação = Vi – Vf
n
Onde:
Vi é o valor inicial do bem; ou seja, o valor pelo qual ele foi adquirido, ou até mesmo o
seu valor atual.
Vf é o valor final ou valor de sucata do bem, ou seja, ao término da vida útil, qual o seu
valor? Tratando-se de uma máquina (trator, por exemplo), qual seria o valor pago pelo ferro
velho? Esse valor, pago pelo ferro velho, seria o valor de sucata.
n é o número de períodos de vida útil estimada do bem. Caso tenha se considerado o
valor atual, deverão ser considerados como vida útil os anos restantes (vida total menos os
anos já utilizados).
Como calcular a depreciação de um determinado implemento?
Vejamos um exemplo:
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Vamos considerar que o produtor adquiriu esse implemento, que tem uma vida útil
estimada em 5 anos, por R$2.000,00. Depois de 5 anos, esse implemento será vendido,
como sucata, por R$100,00.
A depreciação será, então, calculada assim:
Depreciação = Vi – Vf
n
Depreciação = 2.000,00 – 100,00 = 380,00/ano ou R$ 31,80/mês.
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Ou seja, a depreciação anual do implemento comprado por R$2.000,00, cuja vida útil
é de 5 anos, será de R$ 380,00. Esse valor deverá ser considerado no custo de produção.
Apesar de o método ser simples e claro, fica evidente que ele não consegue resolver a
problemática da depreciação em implementos agrícolas, isso porque, as máquinas agrícolas
diferentemente, das empresas “normais” (Contabilidade Geral), não trabalham todo o ano,
eles trabalham, apenas em períodos pré determinados. Por esse motivo, o método mais
correto para depreciação de implementos agrícolas é o método por horas de trabalho.
Com isso, foi possível encontrar qual será o valor a ser depreciado desse trator por
hora de trabalho.
dono da empresa rural realiza em sua vida particular, que necessariamente devem ser
elaborados separadamente.
O objetivo do fluxo de caixa é determinar os ingressos e saídas de dinheiro num
espaço de tempo, possibilitando a previsão de prováveis faltas de capital (dinheiro) para
cobrir obrigações (contas a pagar) no futuro.
Segue algumas das principais razões para utilizar o fluxo de caixa como avaliação
de gestão da empresa:
• Conhecer antecipadamente (planejamento estratégico) os principais recebimentos e
pagamentos e sua real importância no período específico considerado.
• Avaliar se o recebimento das vendas é suficiente para cobrir os gastos assumidos e
previstos no período considerado.
• Avaliar o melhor momento para efetuar investimentos como criar compromissos com
fornecedores em função dos prazos de pagamento e da disponibilidade de caixa.
• Avaliar o momento mais favorável para realizar as vendas visando melhorar o caixa do
negócio.
Os principais recursos controlados pelo fluxo de caixa de uma empresa rural estão
expostos nas tabelas logo abaixo, constituindo uma fórmula simples de:
ENTRADAS (-) SAÍDAS = SALDO
13.TABELAS PARA CONTROLAR O FLUXO DE CAIXA
Nas tabelas que se seguem foram adotados o período diário como exemplo principal,
podendo também como exemplo mais apurado realizar o controle semanal.
Para entendermos melhor sua composição, esclarecemos logo abaixo, cada item do
fluxo de caixa:
Saldo Inicial: é o valor constante no caixa no início do período considerado para a
elaboração do Fluxo. É composto pelo dinheiro na “gaveta” mais os saldos bancários
disponíveis para saque.
Entradas de Caixa: correspondem às vendas realizadas à vista, bem como a outros
recebimentos, tais como duplicatas, cheques pré-datados, faturas de cartão de crédito etc.,
disponíveis como “dinheiro” na respectiva data.
Saídas de Caixa: correspondem a pagamentos de fornecedores, pró-labore (retiradas
dos sócios), aluguéis, impostos, folha de pagamento, água, luz, telefone e outros, entre eles
alguns descritos em nosso modelo.
Saldo Operacional: representa o valor obtido de entradas menos as saídas de caixa
na respectiva data. Possibilita avaliar como se comportam seus recebimentos e gastos
periodicamente, sem a influência dos saldos de caixa anteriores.
Saldo Final de Caixa: representa o valor obtido da soma do Saldo Inicial com o Saldo
Operacional. Permite constatar a real sobra ou falta de dinheiro em seu negócio no período
considerado e passa a ser o Saldo Inicial do próximo período.
Saldo inicial
Entradas
Venda à vista
Recebimento à prazo
Resgate de aplicação
Total entrada
Saída
Fornecedores
Pessoal
Encargos sociais
Vale transporte
Aluguel
Honorários
Pró labore
Fretes
Impostos
Material de consumo
Água/luz
Telefone
Publicidade
Adiantamentos (vale)
Investimentos
Total saídas
Saldo atual
Saldo anterior
Fretes
Impostos
Material de consumo
Água/luz
Telefone
Publicidade
Adiantamentos (vale)
Investimentos
Total saídas
Saldo atual
Saldo anterior
São documentos de contas não pagas pela empresa, geradas pela dívida com
fornecedores, ou entidades públicas ou privadas. Sua forma de controle deve ser feita da
mesma forma que contas a receber.
Tipos Saldo Anterior (+) Entradas (-) Saídas (=) Saldo Atual
Fornecedores
Impostos
Outras Contas
Total
Contas a receber são os documentos gerados de uma venda a prazo para clientes
da empresa rural que podem ser em forma de boleto bancário, duplicata ou qualquer
documento que conste o nome do cliente.
Tipos Saldo Anterior (+) Vendas a Prazo (-) Recebimentos (=) Saldo Atual
Nota Fiscal
Duplicata
Cheque pré
datado
Total
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Referências: