Vous êtes sur la page 1sur 7

Prefeitura da Cidade do Natal

Secretaria Municipal de Educação


Escola Municipal Irmã Arcângela

Prof. M.Sc. Maxuel Batista de Araujo

Faço parte dessa História:


a importância do Registro e da
Leitura nas aulas de História

Natal
2010
Maxuel Batista de Araujo
Mestre em Ciências (UFRN), Psicopedagogo (UGF),
Especialista em História do Rio Grande do Norte (UnP),
Licenciado em História (UnP), Bacharel em Turismo (FACEX)

Faço parte dessa História:


a importância do Registro e da
Leitura nas aulas de História

Projeto desenvolvido na Escola


Municipal Irmã Arcângela – Bairro
do Igapó, Zona Norte de Natal/RN,
no 6º ano, turma A, turno vespertino,
no 1º semestre do ano de 2010.

Prof. Orientador: Maxuel B. Araujo

Natal
2010
SUMÁRIO

1. Introdução ............................................................................................... 03

2. Justificativa.............................................................................................. 04

3. Objetivo .................................................................................................. 05

4. Metodologia............................................................................................. 05

5. Recursos ................................................................................................ 06

6. Avaliação................................................................................................ 06

7. Referencia Bibliográfica......................................................................... 06
I - INTRODUÇÃO

[...] Imagens e objetos vistos e observados; letreiros, textos, cartazes,


pichações lidos de passagem; audição de músicas; a conversa trocada com
amigos; tudo isso tem se constituído em linguagens da história, e de
fontes para o conhecimento histórico acadêmico passam a ser recursos
didáticos para auxiliar o aluno na construção do seu conhecimento [...] no
processo de aprendizagem as fontes se transformam em recursos
didáticos, na medida em que são chamadas para responder perguntas e
questionamentos adequados aos objetivos da história ensinada.
(ABUD, 2005, p. 310)

A disciplina História é considerada por alguns alunos como “bastante chata”,


bem como a preocupação de reter a atenção dos educandos, por parte do professor,
pelo aquilo que é transmitido em sala onde o Registro, Escrita e Leitura dos
conteúdos históricos procurem de forma a motivar e desmistificar a “chatice da
História”. Dessa forma se propôs de forma empirica e experimental, junto aos alunos
do 6º ano, turma “A”, turno vespertino da Escola Municipal Irmã Arcângela (Bairro
Igapó, Zona Norte – Natal/RN) o trabalho didático pedagógico em forma de portfólio
visando não apenas o simples relato das aulas de História, mas sim, a análise do
que foi transmitido em sala, sendo necessário o registro escrito.

[...] a principal referência para a construção do conhecimento histórico


escolar, permitem que este também reelabore os seus próprios
elementos de construção, ao relacioná-los na aula de história ao saber
apreendido na vivência cotidiana de cada um.
(ABUD, 2005, p. 310)

Percebeu-se que muitos alunos pensam que estudar História é decorar uma
porção de nomes e datas, decorando apenas o necessário para o dia da Prova. E,
que o bom aluno de História é aquele que consegue repetir e decorar tudo o que
está no livro, ideia é completamente errada. Para aprender História, é preciso
compreender como cada fato se relaciona com a situação em que ele ocorreu, pois
a História por si só, não tem nenhum significado sem haja uma leitura maior, sem um
questionamento crítico. Com o final deste projeto, pretende-se que o aluno
desenvolva a curiosidade de aprender e entender melhor o que acontece hoje,
vendo que a História correlaciona “o ontem com o hoje e o hoje com o amanhã”,
bem como o seu dia-a-dia.
II – JUSTIFICATIVA
Sendo a temática do Letramento adotada pela escola como projeto
interdisciplinar a ser trabalhado no ano de 2010 na Escola Municipal Irmã Arcângela,
seguindo as diretrizes da Secretaria Municipal de Educação da cidade do Natal.
A palavra História tem um significado também de relatos de acontecimentos,
de narrativas, de “causos” e que estão presentes em nossa cultura há muito tempo e
o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Assim, os alunos do 6º
ano, que normalmente tem a idade cronológica entre 10 a 12 anos, que ainda tem
no seu universo escolar, ligados a metodologia do ensino fundamental menor,
carregam uma afinidade com uma historicidade local e quando os paradigmas e
metodologia do ensino no 6º ano mudam, existem, por parte de alguns, uma
resistência a “novo modo de ver a História”.
Portanto, a História ensinada nesta faixa etária deva está relacionado ao
cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à
capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de histórias
aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de
nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com o
conhecimento histórico e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio
do contato regular dos pequenos com os textos desde cedo e de sua participação
frequente em situações diversas de conto e leitura.
As dificuldades aparecem quando os alunos nesta faixa escolar lidam com
textos históricos, geralmente eles não tomam os acontecimentos e as datas como
indicação temporal, e sim a apresentação dos fatos no texto, ou seja, o que vem
antes ocorreu antes. Assim a identificação, em fontes documentais, do ponto de
vista de quem conta a história e a recriação dela com base em outros personagens e
outras concepções.
Considerando o problema, que na Escola Municipal Irmã Arcângela existe um
interesse coletivo pela leitura diversa, mas não há uma compreensão e discussão e
aprofundamento do que é lido, devido a um reforço no ensino de leitura e escrita de
textos informativos. Nas aulas de História ressalta-se a importância maior na Leitura
e Registro dos assuntos abordados, onde a turma consiga lê (não apenas
decodificar), debater, localizar as informações mais importantes – com orientação do
professor –, faz perguntas e registra tudo com anotações, resumos e fichamentos,
que são utilizados posteriormente para consulta.
III – OBJETIVO
Objetiva-se demonstrar que o ensino da História pode se tornar mais fácil,
acessível e próximo da realidade dos alunos, onde invés de impor padrões, formulas
repetidas do ensino tradicional, o aluno tem a oportunidade de opinar a respeito do
que foi discutido em sala, registro em seus pequenos cadernos (portfólio).
Dessa maneira, ressalta-se a utilização de linguagens que auxiliem na construção do
conhecimento histórico do aluno, construção esta que passa por elaboração de operações
mentais, para resultar em efeitos sociais, como os enumerados por Jean Peyrot (apud
Moniot, 1993, p. 21):
• Transmitir uma memória coletiva, revista e corrigida a cada geração, que coloca o aluno
diante de uma consciência coletiva;
• Formar a capacidade de julgar – comparando sociedades em épocas diferentes, e a
existência delas ao mesmo tempo em locais diferentes – que tem como efeito social o
desenvolvimento do espírito crítico e da tolerância;
• Analisar uma situação – aprendendo a isolar os componentes e as relações de força de um
acontecimento ou de uma situação – que leva ao refinamento do espírito, antídoto ao
simplismo de pensamento;

IV – METODOLOGIA
Os conteúdos da disciplina História foram desenvolvidas no 2º bimestre (maio
a julho/2010), onde foram planejados e distribuídos em três temáticas: A
Mesopotâmia, o Egito e a China, onde procuraram ser transmitidos de maneira que
o aluno possa compreender, através da leitura e registro das aulas presencias, da
leitura do livro e das atividades propostas no “Diário de Classe do aluno” (portfólio).
No 6º ano as aulas de História são distribuídas em 03 (três) momentos de 50
minutos, onde as duas aulas da semana são abordados conteúdos normalmente,
sendo a terceira aula da semana, há apenas a discussão e analise daquilo que foi
visto, registrado e escrito nas aulas anteriores, propondo assim uma reflexão e
discussão geral com a turma sobre a impressão de cada um sobre o que foi
estudado anteriormente.
No Diário de Classe do aluno” (portfólio) os alunos observaram, a seu modo
pessoal, a tentativa de conciliar o conteúdo da disciplina com o uso de recursos
como: colagens de fotos e imagens; re-leitura de imagens e desenhos; redação e
resumo do assunto da semana.
V- RECURSOS
• Caderno brochura pequeno (48 folhas)
• Lápis comum (grafite)
• Textos Históricos (Xerox)
• Quadro Branco
• Cola e coleção de lápis de cor
• Revistas e Jornais diversos

VI – AVALIAÇÃO / ANÁLISES
A avaliação se dará em todo o processo da aprendizagem. Durante as
atividades se fará perguntas, com o objetivo de fazer um diagnóstico para saber o
que os educandos do 6º ano, turma “A” sabem sobre o que foi entendido da leitura
dos textos e das aulas expositivas do professor e, ao final do trabalho será avaliada
a participação, se o aluno identifica a ideia central dos textos históricos, se os
mesmos desenvolveram a capacidade de recontar e interpretar os textos
trabalhados, os desenhos, a leitura e a escrita (observando também a grafia de cada
aluno). No mas, ousou com esta experiência didática: FAÇO PARTE DESSA
HISTÓRIA uma maior facilidade e familiarização com a leitura e a escrita da
disciplina História.

REFERENCIAS
ASHBY, R. Conceito de evidência histórica: exigências curriculares e concepções
dos alunos. In: BARCA, I. (Org.) Educação histórica e museus. Braga: Centro de
Investigação em Educação; Instituto de Educação e Psicologia; Universidade do
Minho, 2003.
BERGMANN, K. A História na reflexão didática. Revista Brasileira de História, São
Paulo, v.9, n.19, fev.1990.
FONSECA, S. G. Caminhos da história ensinada. São Paulo: Papirus, 1993.
GRACE, Cathy. SHORES, Elizabeth. Manual de Portfólio: um Guia Passo a
Passo para Professores. Ed. Artmed, 2001.
JENKINS, K. A História repensada. São Paulo: Contexto, 2001.
MONIOT, H. Didactique de l’histoire. Paris: Nathan, 1993. p. 21.
PINSKY, J. (Org.) O ensino de História e a criação do fato. 7. ed. São Paulo:
Contexto, 1997;
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho
pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.

Vous aimerez peut-être aussi