Vous êtes sur la page 1sur 19

ABC do Carro

Não tem jeito: quem gosta de automóvel sempre quer saber tudo sobre seu
funcionamento, mas alguns componentes são bastante complicados para um leigo. Então,
se você não é engenheiro mecânico, aqui você encontra a tradução do conceito e da
funcionalidade das principais peças e sistemas de um veículo, de forma simples e clara.

AEROFÓLIO
Peça com função aerodinâmica instalada na carroceria. Tem a finalidade de ajudar a manter
o veículo pressionado contra o solo quando em movimento. Na maioria dos carros de série,
que rodam dentro dos limites de velocidade estabelecidos por lei, tem utilidade mais
decorativa que efetiva. Nos carros de competição é que seu desempenho se revela
fundamental, principalmente nos carros monopostos de rodas descobertas. Sem utilizar os
aerofólios, eles simplesmente decolariam ao atingir grandes velocidades.

AIRBAG
Considerado acessório, é uma bolsa de ar que infla em caso de colisão para proteger
motorista e passageiro. O mais comum é o frontal, mas já existem carros com airbags
laterais. Pode ser considerado um auxiliar do cinto de segurança. No Brasil, os carros estão
equipados com o modelo europeu, que é detonado em batidas a partir de 24 km/h (com
velocidade de explosão de 150 km/h), ou com o americano, que detona em colisões a partir
dos 15 km/h com velocidade de explosão de 320 km/h. Em ambos os casos, o estrondo
atinge aproximadamente 140 decibéis, o que equivale ao barulho produzido por uma turbina
de avião. A bolsa é inflada quando um sensor de desaceleração ativa um recipiente que
contém várias pastilhas propelentes. Elas recebem uma descarga elétrica que provoca a
liberação de um gás, responsável por encher a bolsa. Todo esse processo não leva mais
que 15 milissegundos (1 milissegundo equivale a 1 milésimo de segundo).

ALTERNADOR
O alternador é um gerador de corrente alternada que é transformada em corrente contínua
por componentes eletrônicos. É acionado por uma correia ligada ao motor. A própria bateria
é recarregada graças ao funcionamento do alternador. Com isso, ela fornece a energia que
alimenta faróis, lanternas, ar-condicionado, vidros elétricos, rádio e CD player e outros
acessórios elétricos nos veículos.

AMORTECEDOR
Equipamento que integra o sistema de suspensão do automóvel. Instalado junto com as
molas em cada uma das rodas, compensa o balanço, absorve as oscilações da carroceria e
é responsável por manter as rodas do carro sempre em contato com o chão diante das
diferentes superfícies e irregularidades que podem surgir no solo, como lombadas e
buracos.

AR-CONDICIONADO
Aparelho que muda a temperatura e a umidade de um ambiente dentro de limites
prefixados. Na realidade, o ar-condicionado não é propriamente um gerador de frio, e sim
um transformador do ar ambiente para frio com a ajuda de um gás refrigerante que o
alimenta. Possui um filtro para eliminar impurezas vindas do ar externo. Item de conforto
praticamente indispensável em regiões tropicais, onde um carro estacionado ao sol pode
atingir temperatura interna de até 70 entígrados. Recomenda-se uma revisão anual para
verificar o filtro (que pode acumular fungos, por exemplo) e o nível do gás e ligá-lo também
no inverno para que seus componentes não fiquem ressecados. Nos carros 1.0 que têm ar-
condicionado instalado de fábrica, sistemas desativam momentaneamente o aparelho,
canalizando toda a potência possível para o motor em ultrapassagens, por questão de
segurança. Atenção: todo ar-condicionado retira de 7,5 a 15 cavalos de potência do motor.

ABS
A sigla significa Anti-lock Braking System e se refere ao sistema de freios ABS, que evita o
travamento das rodas e ajuda o motorista a manter o controle do veículo.

AC
Abreviatura de ?correia do ar condicionado

ADMISSÃO
Significa uma das quatro fases do ciclo de funcionamento de um motor. Ela começa no
momento em que a válvula de admissão se abre e o pistão, depois de eliminar o que sobrou
da última queima, começa a descer da parte superior do cilindro para a parte inferior.
Conforme o pistão vai descendo, o cilindro vai "admitindo" o ar que, misturado ao
combustível, explode com a faísca da vela.

AIR BAG
Trata-se de uma bolsa inflável destinada a proteger os ocupantes do veículo em caso de
colisão. Além dos frontais, já existem air bags laterais e de teto.

ALT
Abreviatura de ?correia do alternador?.

ALTERNADOR
Acionado por uma correia ligada ao motor, o alternador é um gerador de corrente elétrica
que carrega a bateria e alimenta o sistema elétrico com o motor em funcionamento.

AMORTECEDOR
O amortecedor é um dos elementos principais da suspensão, pois controla a ação das
molas, mantendo a aderência do carro ao solo e resultando em menos solavancos. Se as
molas não estiverem atuando corretamente, comprometem a estabilidade do veículo, o
conforto e a segurança.

ANÉIS
Entre o pistão e o cilindro deve haver uma folga para permitir o livre movimento do primeiro
e a formação de uma camada de óleo que impede o contato metálico direto entre as
superfícies de trabalho. Para que o pistão possa se movimentar, é preciso utilizar alguns
elementos anulares que impedem a passagem de gás e de óleo pela folga em questão: são
os anéis instalados em cavidades especiais na parte mais alta do pistão, sobre o pino.
Trata-se de bandas de ferro com secções que, de acordo com o caso, podem ser
retangulares (a geometria mais comum), trapezoidais, em "L", etc.

ASPIRADO
Quando se diz que um motor é aspirado, significa que a mistura ar/combustível que entra
nos cilindros é somente aquela que pode ser puxada naturalmente pelos pistões em seus
movimentos de subida e descida.

BARRA ESTABILIZADORA
# Limita a inclinação lateral do carro nas curvas, também conhecida como rolling. Se não
existisse essa barra, ficaria apenas para as molas e os amortecedores o trabalho de evitar
que a carroceria se inclinasse demais. Mesmo assim, a suspensão teria que ser bastante
dura para impedir uma capotagem. Com o auxílio dessa barra, a suspensão pode ser mais
macia e, em conseqüência, fornecer maior conforto sem comprometer a estabilidade do
veículo nas curvas.
# Barra de ligação entre as suspensões de um mesmo eixo, dianteiro ou traseiro, que serve
para minimizar a inclinação da carroceria em curvas. Além de aumentar o conforto, melhora
a estabilidade diminuindo a tendência à capotagem.

BATERIA
# Fonte de energia elétrica do carro. É um acumulador de eletricidade. Aciona o motor de
arranque (que dá partida ao motor) e é responsável por manter todo o sistema elétrico do
veículo em funcionamento.
# É um verdadeiro reservatório de energia elétrica capaz de fornecer ou reter corrente
contínua graças a uma série de reações químicas no seu interior. A bateria é recarregada
toda vez que o carro entra funcionamento. O processo se dá através do alternador, que
transforma energia mecânica em energia elétrica. Normalmente, as baterias utilizadas em
carros são de 12 volts e sua capacidade, indicada em ampères/hora é muito variável.

BOBINA
# Peça que compõe o sistema elétrico. Gera uma corrente de alta tensão a partir da menor
corrente de energia contínua da bateria para o distribuidor (quando ele existe), que se
encarrega de fornecer a faísca necessária para iniciar a combustão da mistura
ar/combustível no interior do motor.
# A bobina é o componente do sistema de ignição responsável por gerar a alta tensão
necessária para a produção da faísca, iniciando a combustão da mistura ar-gasolina.

BOMBA DE ÁGUA
# Presente em todos os motores refrigerados a água, é o equipamento que faz o líquido se
movimentar pelo motor para resfriá-lo. Este componente serve para ativar sua circulação
forçada no circuito de arrefecimento do motor. Retira o fluido quente do bloco e o leva para o
radiador, que tem a função de resfriá-lo. É acionada por um motor elétrico ou pela correia
que, ligada ao virabrequim, faz funcionar o alternador.
# Serve para auxiliar o deslocamento da água no sistema, ou seja, recalca o líquido do
radiador para o motor, fazendo com que haja uma troca do líquido aquecido pelo resfriado.
Sua quebra pode levar ao superaquecimento e fundição do motor

BOMBA DE COMBUSTÍVEL
# Equipamento que leva o combustível até o motor pela linha de alimentação. Existem dois
tipos de bomba. A elétrica compõe um sistema mais moderno e é instalada dentro do
próprio tanque de combustível. A mecânica, acionada por meio de um excêntrico instalado
no eixo chamado comando, é menos utilizada atualmente. A movimentação de uma
membrana elástica chamada diafragma dentro da bomba produz a sucção que impulsiona o
combustível para o carburador, se for o caso, ou para o sistema de injeção.
# Fica alojada dentro do tanque (alguns veículos mais antigos utilizam bombas elétricas fora
do tanque) e tem como função mandar a gasolina ou álcool, por meio de mangueiras, para o
motor. Nesse caminho, o combustível passa primeiro por um pré-filtro, que faz parte do
conjunto da bomba, e depois pelo filtro de linha (combustível).

BALANCIM
Componente mecânico com um ou dois braços que oscila sobre um eixo. Em alguns
motores, os balancins são usados para comandar as válvulas. Em geral, eles são feitos de
aço forjado, mas não faltam exemplos de balancins de lâmina de aço, fundidos em gusa ou
de liga de alumínio.

BICO INJETOR
Usado em carros com injeção eletrônica, é o bico injetor que pulveriza o combustível para o
motor. Pode ser um só, no coletor de admissão, ou um para cada cilindro (nos carros
multiponto).

BIELA
É a peça de ligação entre o pistão e o virabrequim. Trata-se de um dos componentes mais
solicitados do motor. As bielas são de aço forjado ou ferro-gusa, fabricadas por fundição.

BLOCO
Componente que abriga em seu interior o virabrequim, as bielas, os cilindros e pistões. Na
prática, é a estrutura de suporte do motor. É de ferro-gusa fundido ou de liga de alumínio e
apresenta uma série de ranhuras de reforço nos pontos mais críticos. Normalmente o bloco
de um motor é fechado por cima pelo cabeçote (onde ficam as válvulas e o comando de
válvulas) e por baixo pelo cárter (onde fica acumulado o óleo que lubrifica o motor).

BOMBA DE ÓLEO
Retira o lubrificante do cárter e o envia sob pressão ao circuito de lubrificação do motor

BRONZINA
Conhecida também como casquilho, sua função é essencialmente proteger e prolongar a
vida dos elementos móveis de maior responsabilidade e custo, como o virabrequim e seu
alojamento. A bronzina deve sofrer os danos que, de outro modo, iriam alcançar a outra
peça.

BUCHA
Componente mecânico de forma cilíndrica, inserido nos mais diversos locais do carro. A
bucha é encontrada no pé da biela, nos câmbios esportivos, na suspensão. Ela serve para
unir dois componentes metálicos e amortecer o contato entre eles.

CÂMBIO AUTOMÁTICO
# O câmbio automático pode ter até seis marchas. Dispensa a embreagem e seu pedal. As
letras e números que o acompanham são as iniciais em inglês das posições em que o
câmbio funciona e os números são as marchas. Em alguns modelos, há uma canaleta
lateral que serve para se mudar as marchas manualmente. É o chamado câmbio seqüencial.
# Em sua configuração clássica é formado por alguns grupos epicicloidais dispostos em
série e alojados dentro de uma caixa de liga de alumínio. A entrada e a saída do movimento
ocorrem, portanto, ao longo do mesmo eixo. Entre o motor e o câmbio automático é
colocado um conversor de torque, que substitui a embreagem tradicional e diminui o número
de relações. O engate das marchas é obtido por meio de fricções multidisco comandadas
hidraulicamente e que, de acordo com a necessidade, agem sobre vários elementos de
cada grupo epicicloidal. Estes podem tanto serem bloqueados como receber ou transmitir
movimento - o funcionamento ocorre segundo as necessidades de rodagem. Nas
construções mais modernas, os câmbios automáticos são controlados por central eletrônica.

CÂMBIO MANUAL
A caixa de mudança do tipo manual pode ter até seis marchas, mais a ré. Sem o câmbio, as
diferentes velocidades do motor não poderiam ser atingidas e nem haveria o total
aproveitamento da potência motriz.

CÂMBIO
É a peça responsável pela troca de marchas. Contém os anéis sincronizados e engrenagens
de diferentes tamanhos. Quando a alavanca é acionada, um eixo central muda para a outra
engrenagem. Quanto menor a marcha, maior a engrenagem. Na grande maioria dos
automóveis, ele é de velocidade por comando mecânico - o motorista escolhe entre as
diferentes relações ou marchas. O número varia de quatro a sete, mas a maioria dos carros
tem hoje câmbio de cinco marchas.

CÂMBIO SEQÜENCIAL
É o sistema de câmbio em que a troca das várias marchas ascendentes é feita
direcionando-se seguidamente a alavanca ou haste para um lado e as descendentes todas
para o outro, em vez das posições fixas dos câmbios comuns

CARBURADOR
# Dispositivo que regula a mistura ar/combustível na dose certa para o motor. A regulagem é
feita manualmente ajustando a válvula chamada agulha. Existem carburadores simples,
duplos e até triplos, dependendo da canalização. Nos carros mais modernos, foi substituído
pela injeção eletrônica.
# Dispositivo que alimenta o motor de mistura ar combustível de forma mecânica. Por ser
menos preciso que a injeção eletrônica, que é comandada por uma central eletrônica, o
carburador não é mais utilizado em carros de série. Com sua utilização, os carros
consumiam e poluíam mais. Em carros de competição, muitas vezes ainda é utilizado uma
vez que com a regulagem mecânica, fica mais fácil de enriquecer a "mistura".

CILINDROS
# Os cilindros são aberturas no bloco do motor nos quais os pistões deslizam, subindo e
descendo de acordo com a explosão e o movimento do virabrequim. As válvulas servem
para permitir a entrada da mistura ar/combustível (válvula de admissão) e deixar sair os
gases resultantes da queima dessa mistura (válvula de escape).
# É o componente no interior do qual corre o pistão, que, com o seu movimento retilíneo
alternado, resulta nas várias fases do ciclo de funcionamento do motor. Os cilindros dos
automóveis modernos são quase sempre moldados diretamente no processo de fusão do
bloco do motor.

CINTO DE SEGURANÇA
Equipamento de segurança, de uso obrigatório por lei, que prende os ocupantes do carro
nos bancos. Dentro da caixa onde é feita a ancoragem do cinto de segurança existe uma
engrenagem dentada que enrola e desenrola a tira do cinto. Ao lado dessa engrenagem, fica
uma pequena esfera que aciona a trava em situações de impactos violentos. Em freadas
bruscas, pode-se sentir que o cinto fica mais firme, segurando o corpo do seu usuário. A
esfera funciona com a desaceleração, que aciona a trava de segurança, impedindo que a
engrenagem se movimente. Os fabricantes do equipamento recomendam que, para maior
segurança do motorista e dos passageiros, o cinto deve permanecer sempre o mais
esticado possível (mesmo com o desconforto que isso possa causar).

COMANDO DE VÁLVULAS
É um eixo que controla o movimento das válvulas de admissão e escape. Acionado pelo
virabrequim por meio da correia dentada, engrenagens ou corrente, o eixo de comando de
válvulas possui excêntricos que determinam com precisão qual válvula deve se abrir ou
fechar naquele exato instante, de maneira que obedeçam a uma seqüência correta.

COMBUSTÍVEL
É uma substância que, em determinadas condições de pressão e temperatura, combina-se
com o oxigênio e inflama-se, gerando calor. As substâncias combustíveis podem ser
líquidas, sólidas ou gasosas. Por misturar-se finamente com o ar, consideram-se
carburantes os combustíveis líquidos e gasosos usados para alimentar todos os motores de
combustão interna. Pode ser gasolina, que é o mais conhecido e utilizado em todo o mundo,
álcool, diesel ou GNV (gás natural veicular).

CORREIA DENTADA
# Correias transmitem movimento entre eixos paralelos. Existem correias planas,
trapezoidais e dentadas. A correia dentada (que não transmite o movimento por atrito, mas
pela tração exercida pelos dentes da correia sobre os dentes da polia) tem a função de
transmitir a rotação do virabrequim para o eixo que comanda as válvulas do motor, sem que
haja um deslizamento da correia na polia. Se a correia quebrar, o motor pára e não pega
nem no tranco. Tentativas podem danificar peças como bielas, válvulas e até mesmo o
virabrequim.
# É responsável por manter o sincronismo e o perfeito funcionamento do motor (entre o
Comando de Válvulas e o Virabrequim), garantindo assim uma ótima queima do
combustível, torque e potência. A correia dentada trabalha silenciosamente e sem nenhuma
lubrificação. Convém evitar que entre em contato com óleo ou graxa.

CORREIA EM V
É responsável por manter em funcionamento os acessórios do veículo, tais como:
Alternador, Direção Hidráulica, Ar Condicionado, Bomba D’água, entre outros.

CABEÇOTE
Componente, normalmente de alumínio, que fecha a parte superior do cilindro e no qual, nos
motores de quatro tempos, estão alojadas as válvulas, os balancins, os coletores de
admissão e descarga, as câmaras de combustão e a malha de dutos que refrigera o motor,
além de um ou dois eixos comando de válvulas. Nos motores a diesel com injeção direta há,
ainda, a câmara auxiliar. O componente é cravado acima do bloco de cilindros, normalmente
fixado na mesma fundição do bloco do motor por uma série de parafusos; uma guarnição
para impedir que entre as duas superfícies de união ocorra um vazamento de gás, água ou
óleo.

CAIXA DE DIREÇÃO
# Dispositivo que transforma o movimento de rotação da direção no movimento de direção
das rodas. Esta operação é feita ligando a coluna de direção (que sai do volante) em uma
haste dentada, cuja extremidade está ligada ao tirante que gera o movimento das rodas.
# Liga o volante à caixa de direção do veículo. Atualmente, quase sempre é formada de
duas ou mais partes unidas entre si por meio de algumas ligações. Por motivos de
segurança, às vezes um dos elementos que a compõe é fabricado propositalmente para
ceder após um choque frontal de certa intensidade, reduzindo assim os riscos para o
motorista.

CAMISA
É o revestimento interno do cilindro, pode ser de ferro-gusa ou de alumínio

CÁRTER
Reservatório fixado na parte inferior do bloco onde fica contido o óleo que lubrifica o motor.
Pode ser do tipo úmido (o que equipa os carros de passeio), ou seco (utilizado nos carros de
F-Indy e F-1).

CASTER
Um dos ângulos que compõem a chamada "geometria da direção", e que é responsável pela
manutenção do veículo em linha reta e pela volta das rodas dianteiras à posição longitudinal
após uma curva. Quando o ângulo é pequeno, esse retorno é mais lento.

CATALISADOR
No campo automobilístico é também chamado de conversor catalítico; sua principal função é
favorecer a oxidação dos hidrocarbonetos presentes nos gases do escape, transformar o
óxido de carbono em água e anidrido carbônico, e reduzir o óxido de nitrogênio para
oxigênio e nitrogênio. Metais nobres como a platina, o paládio e o ródio são empregados
para essa função.
CILINDRADA
É o nome popular para o volume que os pistões deslocam dentro dos cilindros, desde o
ponto morto superior, quando estão na sua parte mais alta, até o ponto morto inferior, sua
posição mais baixa. Ela pode ser expressa em centímetros cúbicos ou litros. Por exemplo, o
novo motor 1.8 da linha Palio desloca um volume próximo de 1.800cm³, mais precisamente
1.795cm³.

CILINDRO MESTRE
Também chamado de bomba de freio. Dispositivo gerador da pressão hidráulica em um
circuito de freios, mediante acionamento do pedal. Sua parte interna tem a forma de um
cilindro com uma ou mais saídas, no qual trabalham os pistões / gaxetas hidráulicas. À
medida que o atrito das pastilhas e sapatas se desgasta com a utilização dos freios, torna-
se necessário maior volume de fluido de freio no circuito hidráulico

CP
Abreviatura de “correia do compressor”.

CREMALHEIRA
Dispositivo composto da união de uma vareta dentada com movimento retilíneo e de uma
engrenagem que age sobre ela.

CUBO DA RODA
É a parte central da roda ou de um componente que gira na qual costumam ficar os
rolamentos e os elementos de fixação. Normalmente, é reforçado com ranhuras ou paredes
de maior espessura. Em diversos componentes compostos, o cubo constitui uma parte
separada, vinculada a outra somente na fase de montagem

CV
Unidade usada na maior parte dos países para quantificar a potência dos motores. A sigla
representa a abreviatura de ??cavalo-vapor??, pois era inicialmente utilizada para medir a
potência das máquinas a vapor. O CV equivale a 75 kgm/s, isto é, a força necessária para
se erguer um peso de 75 kg a um metro de altura no tempo de um segundo.

DIFERENCIAL
É um componente que faz os eixos das rodas motrizes se movimentarem em velocidades
diferentes. Sem ele, seria mais difícil fazer curvas. A roda interna, em uma curva, percorre
uma distância mais curta que a roda externa e o diferencial entra em ação para compensar
essa diferença. Compõe-se de engrenagens cônicas, coroas e satélites que se interligam
criando a geometria de raios menores e maiores que possibilita o giro do carro tanto em
curvas à direita como à esquerda, amenizando também o desgaste dos pneus.

DIREÇÃO
Mecanismo ligado à caixa de direção, acoplando braços e terminais que possibilitam o
esterçamento (movimento das rodas). Basicamente, pode funcionar a partir de dois
sistemas: mecânico ou servo-assistido. As do segundo tipo podem ser hidráulicas ou eletro-
hidráulicas. Nesses dois casos, uma bomba hidráulica suaviza o movimento e diminui o
esforço que o motorista faz para virar a direção. A hidráulica comum usa a força direta do
motor para ativar o compressor de óleo. A pressão ajuda a mover as rodas ao virar o
volante. Ja a eletro-hidráulica utiliza a energia de um pequeno motor elétrico ligado ao
compressor por uma correia, aliviando o esforço do motor, que não precisa emprestar
potência para seu funcionamento. Basicamente, o mecanismo comum e principal em todos
esses casos é composto de pinhão e cremalheira.

DIREÇAO HIDRÁULICA
Dispositivo que diminui o esforço do motorista para girar o volante. A direção hidráulica
normalmente tem um cilindro hidráulico incorporado no alojamento tubular da haste dentada
(caixa de direção). Uma bomba ligada ao motor faz o fluido hidráulico do circuito circular sob
pressão. Uma válvula de controle regula a passagem de óleo de um lado ao outro do cilindro
hidráulico, em cujo interior há um pistão vinculado à haste dentada, de acordo com a
velocidade e o ângulo de rotação do volante de direção. O cilindro é de duplo efeito - o óleo
sob pressão pode agir de um ou de outro lado do pistão - e o circuito possui uma série de
válvulas hidráulicas do tipo moduladoras, limitadoras de pressão, etc. Por motivo de
segurança, a direção hidráulica é construída de tal forma que, na remota eventualidade de
falha em seu funcionamento, o motorista pode continuar virando a direção, mesmo que com
mais esforço. Existe também a direção eletro-hidráulica. A principal diferença é que esta não
é acionada por correia ligada ao motor e sim por um motor elétrico.

DISCO DE FREIO
O Disco de Freio é um componente do sistema de freios geralmente constituído de ferro
fundido. O Disco de Freio é montado sobre cubo da roda e deve girar uniformemente, junto
com ela e centralizado em relação às pastilhas. Existem dois tipos de Disco de Freio:
Ventilado e Sólido. Discos ventilados possuem aletas de ventilação para um resfriamento
mais rápido do atrito causado, reduzindo o risco de superaquecimento das pastilhas.
Quando você pisa no pedal do freio, o conjunto de freios a disco pressiona as pastilhas
contra a superfície do disco em movimento (com as rodas), gerando atrito e,
conseqüentemente diminuindo a rotação das rodas.

DISTRIBUIDOR
Componente que distribui a alta tensão e a corrente elétrica para as velas.

DOHC
Abreviatura de origem inglesa, que significa Double Overhead Camshaft, isto é, duplo
comando de válvulas no cabeçote (02 comandos por cabeçote do motor).

DUPLO COMANDO DE VÁLVULAS


O termo indica as distribuições com dois eixos comandos de válvulas. Trata-se de uma
solução adotada universalmente nos motores de competição, mas também muito difundida
nos motores de série de performance mais agressiva. Permite reduzir ao mínimo as massas
dos componentes em movimento alternado, antes do acionamento de cada válvula. É ideal,
portanto, nos regimes de rotação muito elevados.

EMBREAGEM
# Existente nos veículos com câmbio manual e nos semi-automáticos, a peça intermediária
que liga o motor à caixa de câmbio é composta por um platô, disco e a carcaça que gira na
mesma rotação do motor. Quando o motorista pisa o pedal, o disco é liberado, passando a
girar por inércia e permitindo que se faça a troca de marcha nesse intervalo de tempo. Nos
carros de transmissão automática, a embreagem não existe. É substituída por um conversor
de torque. Em grande parte dos carros, o pedal da embreagem começa a endurecer a partir
dos 30000 quilômetros porque o conjunto passa a apresentar desgaste. A mola do disco
perde de 20% a 30% de sua pressão. A mola do platô também sofre com a deterioração,
prejudicando todo o mecanismo. O mau uso, como a utilização agressiva do pedal, contribui
para o desgaste mais rápido da embreagem. Nesse caso, a única alternativa é substituir a
peça.
# Dispositivo que liga o motor ao câmbio e permite ao motorista obter uma transmissão
progressiva de torque de um para o outro. Ela coloca o veículo em movimento com um certo
deslizamento e separa os dois componentes, tornando independente a rotação de cada um
deles, permitindo assim um engate fácil das marchas. Na indústria automobilística emprega-
se, universalmente, a embreagem monodisco a seco, formada por um elemento condutor -
volante e tampa da fricção - e outro conduzido - disco recoberto por material de atrito em
ambos os lados e encaixado ao eixo de entrada do câmbio por meio de um aclopamento
escalonado. Quando a embreagem é acionada, os dois elementos se juntam a um prato
vinculado em sua rotação à tampa da fricção e que, sob a ação de uma ou mais molas, faz
pressão sobre o disco conduzido, comprimido entre este e o volante. Quando se desengata
a embreagem, o prato se desloca contra a ação da mola e é separado do disco. Este se
torna totalmente independente do volante em sua rotação. Ao se deslocar, o prato fornece
uma alavanca especial com um rolamento com mancal, sobre o qual age o dispositivo de
comando ligado ao pedal. Em geral há uma única mola, do tipo diafragma, mas não faltam
exemplos de embreagens dotadas de uma série de molas helicoidais. Em alguns veículos
de competição são utilizadas embreagens dotadas de mais discos.

EIXO CARDAN
Tem a função de ligar a saída do câmbio com o diferencial, ou seja, passa a força do motor
para as rodas. Só existe em carros de motor dianteiro e tração traseira ou integral

EIXO DO COMANDO DE VÁLVULAS


É ele que comanda a abertura e o fechamento das válvulas. O comando de válvulas
trabalha em sincronia com o virabrequim e está ligado a ele por meio de uma correia. Nos
motores mais modernos se localiza no cabeçote, mas pode ser encontrado também no
bloco.

ESCAPE
Fase do ciclo de funcionamento do motor que vem depois da expansão e na qual os gases
combustíveis são expulsos do cilindro

FILTROS
São utilizados em todos os veículos e têm o objetivo de reter partículas e outras sujeiras que
possam prejudicar o desempenho dos componentes que protegem. O filtro de ar, que está
localizado no início do coletor de ar, serve para reter poeira e partículas maiores que são
puxadas pela aspiração do motor. Em grande parte dos carros, o de combustível fica
próximo dos bicos injetores ou do carburador. O filtro de óleo normalmente fica bem visível,
por estar instalado no bloco do motor. Estes últimos têm a função de eliminar as impurezas
que existam nos líquidos.

FREIOS
Há dois sistemas: a disco e a tambor. O primeiro funciona quando duas pastilhas prendem o
disco que acompanha o movimento da roda. No segundo, a pressão das lonas alojadas
dentro do tambor faz com que este pare a roda. A maioria dos carros hoje tem um sistema
misto, a disco na frente e a tambor atrás. Alguns são fabricados com discos nas quatro
rodas. O funcionamento depende do fluido de freio e do estado dos discos, pastilhas, lonas
e tambores. O fluido deve ser trocado a cada 30000 quilômetros, e as pastilhas e lonas, a
cada 15000 – ou menos, se forem muito exigidos. O sistema de freio ABS (do inglês Antilock
Braking System, ou sistema de antitravamento) oferece mais segurança nas frenagens
graças a um dispositivo eletrônico que modula a pressão do fluido de freio nas rodas,
impedindo que travem em freadas bruscas. Funciona comandado por uma unidade de
controle, instalada perto do motor e ligada a quatro sensores, conectados a cada roda.
Quando o pedal do freio é acionado, os sensores fazem a leitura da velocidade das rodas. A
unidade de controle calcula qual roda deve girar mais devagar ou mais rápido para evitar
uma derrapagem. Por isso ele é mais eficaz. E não se assuste ao usá-lo. Trepidações no
pedal são normais no sistema com ABS. Mesmo com o pedal tremendo, deve-se mantê-lo
pressionado, sem medo.

FUSÍVEL
# É usado para proteger os circuitos elétricos de danos em caso de fluxo de carga
excessivo. É sempre bom ter alguns de reserva no carro, de várias amperagens (consulte o
manual do proprietário), já que você mesmo pode trocá-los em uma emergência.
# Elemento usado para proteger um circuito elétrico. O fusível é fabricado de forma que se
ocorrer um fluxo de corrente excessivo, seu filamento interno se funde e evita a queima do
componente eletrônico.

FEIXE DE MOLAS
Tipo de elemento elástico muito usado no passado por sua simplicidade, custo e tamanho
reduzido. Em geral os feixes de molas são formados por várias lâminas de aço curvas
sobrepostas e de tamanhos diferentes

FILTRO DE AR
É utilizado em todos os veículos, menos nos de competição, para evitar que partículas
sólidas presentes no ar, como a poeira em suspensão mesmo nas cidades, sejam aspiradas
pelo motor e causem danos internos. Atualmente todos os filtros de ar constituem-se numa
carcaça, no interior da qual existe um elemento filtrante, fabricado de papel especial, que
deve ser substituído periodicamente. Se não for feito, aumenta a restrição à passagem de
ar, o que acarreta perda de potência. Contrariamente ao que se acredita, o consumo não
aumenta com filtro sujo. Só acontecia com determinados tipos de carburador, os de aeração
externa da cuba.

FILTRO DE COMBUSTÍVEL
Nos carros equipados com carburador fica um pouco antes do coletor de admissão, já nos
carros com injeção eletrônica, fica logo após a saída do tanque. Sua função é reter sujeira
trazida pelo combustível e aquela produzida pelo próprio tanque, como ferrugem, que
poderia provocar danos às válvulas de injeção (bicos injetores).

FILTRO DE MICROPOEIRA
Também conhecido por filtro de pólen, fica localizado na entrada do sistema de ventilação
de cabine, sendo feito de papel também. É importante por reter poeira que possa trazer
bactérias para o interior do veículo.

FILTRO DE ÓLEO
Retém as partículas sólidas e de carvão que ficam em suspensão no lubrificante e que
poderiam ser prejudiciais às peças móveis do motor. É substituído integralmente em
intervalos pré-determinados.

FREIO A DISCO
Os freios a disco substituíram há muito tempo os de tambor nas rodas dianteiras em
diversos modelos e nas traseiras também. Um freio a disco é formado por uma pinça, no
interior da qual estão localizadas duas pastilhas recobertas por material de atrito. Quando se
pisa no freio uma bomba hidráulica gera pressão, o pistão passa esta pressão para as duas
pastilhas e estas diminuem a rotação dos discos parando o carro.

FREIO A TAMBOR
O freio a tambor ainda equipa, somente na traseira, os modelos mais leves. Ele é
constituído de um componente, o tambor, que gira junto com a roda e tem uma banda anular
interna contra a qual, em uma frenagem, são pressionadas duas sapatas recobertas por
material de atrito. O alargamento das sapatas é obtido por meio de pequenos cilindros
hidráulicos.

GIR
A sigla significa correia do virabrequim

HP
Abreviatura de horse power, unidade de medida de potência anglo-saxônica. A tradução
literal é ??cavalo de força??, mas a unidade é ligeiramente diferente do cavalo-vapor: 1hp é
igual a 1,014 cv.

IGNIÇÃO ELETRÔNICA
A ignição começa o processo da queima da mistura ar/combustível comprimida pelo pistão.
A eletrônica calcula o momento do ponto de ignição. Substitui os distribuidores
convencionais por mapas eletrônicos, com resultado mais eficiente que a ignição
convencional.

INJEÇÃO ELETRÔNICA
A dosagem do combustível com o ar pelo sistema eletrônico dispensa a regulagem manual
porque o mapeamento programado na central eletrônica comanda a mistura ar/combustível
em quantidades quase ideais. A sigla SPI ou SFI indica que um único bico injetor alimenta
todos os cilindros. Também é conhecida como injeção monoponto. MPFI indica que cada
cilindro possui o seu próprio bico injetor. É a chamada injeção multiponto. Existe um sistema
mais moderno, o GDI (Gasoline Direct Injection), em que o bico injetor está instalado
diretamente dentro da câmara de combustão. Ainda pouco conhecido e utilizado, este
sistema acompanha alguns veículos mais luxuosos.

IGNIÇÃO
Os motores de ciclo Otto são conhecidos como "motores a combustão" ou por "ignição
comandada". Neles a mistura ar-combustível sofre uma pressão considerável para depois
ser queimada rapidamente por uma faísca que vibra entre os eletrodos da vela. A faísca
deve oscilar sensivelmente antes que o pistão alcance o ponto morto superior, na fase final
de compressão. Essa antecipação da ignição, em geral expressa em graus de rotação do
eixo da manivela ou, mais raramente, em milímetros de corrida do pistão, é necessária
porque a combustão requer um certo tempo para acontecer. Os motores funcionam por
ignição espontânea, ou compressão: só ar é comprimido no cilindro. Quando se inicia a
injeção, o combustível vaporiza aos poucos, se mistura com o ar e começa a queimar
espontaneamente

INJEÇÃO DIRETA
É o sistema de alimentação no qual o combustível é jogado por um ou mais jatos
precisamente no interior do cilindro. Nesse caso, os injetores, sempre um por cilindro, são
mecânicos e a pressão de injeção é maior do que a usada nos motores de injeção indireta.

INTERCOOLER
É um sistema de troca de calor, geralmente do tipo ar-ar. Existe também o intercooler do
tipo ar-água, usado para abaixar a temperatura do ar enviado aos cilindros nos motores
turbo alimentados, quando se adotam pressões elevadas de alimentação. Trata-se então, de
um radiador do turbo.

JUNTA DO CABEÇOTE
Posicionada entre o bloco e o cabeçote do motor, essa junta é composta por uma camada
de amianto coberta por duas chapas de cobre. Sua forma reproduz com exatidão os vários
perfis encontrados no cabeçote, que fornecem um apoio com vedação hermética para as
câmaras de combustão, passagens de água e de óleo sob pressão, furos de retorno do óleo
e condutos para as varetas das válvulas. A junta deve resistir às altas temperaturas da
câmara de combustão (acima de 1000 graus centígrados) e à pressão, sem ficar
incandescente nem provocar vazamentos.

JUNTA HOMOCINÉTICA
# Atualmente, a junta homocinética é usada para unir os semi-eixos às rodas esterçantes
nos carros que possuem tração dianteira. Sua articulação angular permite a movimentação
das rodas de maneira uniforme. Isso evita as vibrações que normalmente ocorrem no cardã,
também conhecido como cruzeta ou junta universal.
# Localizadas na saída da caixa de marchas e nas pontas de eixo das rodas motrizes, são
esferas grandes com ranhuras que dispõem de diversas esferas menores e permite que o
movimento do câmbio para as rodas seja transmitido em qualquer ângulo, sem ruídos ou
trancos.

JUNTA
Conhecida também como guarnição, é uma membrana de vedação colocada entre o bloco
do motor e o cabeçote, entre o bloco e o cárter, entre o cabeçote e sua tampa, entre outros.
As juntas mais simples são feitas de papel grosso precisamente cortado e furado, mas
também se usam borracha sintética, cobre, alumínio, etc. As juntas do cabeçote, que são as
mais críticas, quase sempre têm estrutura mais complexa: duas ou mais camadas de
diferentes materiais sobrepostas, com bordas de aço margeando o contorno dos cilindros,
inserções de borracha em torno das passagens de óleo, entre outros.

KIT DE EMBREAGEM
Geralmente composto por disco, platô e rolamento, componentes necessários à substituição
do sistema de embreagem do veículo. O kit de embreagem é montado entre o motor e a
caixa de mudanças (câmbio), que quando acoplado, transmite a rotação do motor à caixa de
câmbio, que envia o torque ao diferencial e às rodas. Ao ser acionado por um rolamento,
quando pressionamos o pedal da embreagem, possibilita a troca de marchas e permite a
partida do veículo. A embreagem também amortece as vibrações, diminuindo assim, os
ruídos da caixa de transmissão.

LUZES
O farol baixo deve ser usado na cidade e na estrada. O alto pode ser utilizado quando se
trafega sozinho em uma rua ou estrada durante a noite. Ele amplia o campo de visão.
Porém, não se deve utilizar farol alto se houver um veículo vindo na direção contrária ou se
existir outro carro à sua frente. Em ambos os casos, o ofuscamento vai prejudicar a
visibilidade do outro condutor. Também não se deve usá-lo quando há neblina – aí, por uma
questão explicada pela Física: a refração. Para viajar com o carro carregado é
recomendável verificar a regulagem da altura dos faróis, já que o veículo ficará com a
traseira mais baixa em relação à dianteira.

LUZES DE ALERTA DO PAINEL


As luzes dos indicadores de alerta se acendem no painel quando se fecha um circuito
elétrico. Por exemplo, as luzes que indicam a falta de óleo ou de fluido de freio estão ligadas
a uma bóia dentro dos respectivos reservatórios. Quando o nível do líquido diminui, ela
desce e encosta em um interruptor que fecha o circuito elétrico, fazendo a luz do painel
acender. Esse alarme visual funciona também para todas as outras luzes que indicam o
funcionamento ou problema em algum sistema.

LUBRIFICAÇÃO
Consiste essencialmente em separar as superfícies de dois componentes em movimento
relativo por meio de uma camada mais ou menos fina de óleo ou graxa, minimizando o atrito
e o desgaste. Os rolamentos do motor, devido ao atrito da sede do casquilho e das bielas,
exigências muito altas e trabalho em regimes de rotação elevados, são lubrificados por um
rico fluxo de óleo sob pressão, necessário também para suportarem o calor e evitar que
alcancem temperaturas excessivas, pois a capacidades de trabalho da camada de óleo
diminui conforme a temperatura aumenta. Outros tipos de rolamentos têm exigências de
lubrificação bem menores - quase sempre um sistema de pulverização é suficiente para
mantê-los em bom estado.
MOTOR
Responsável por transformar energia em movimento, é o motor que gera os cavalos (cv =
cavalo-vapor) e o torque (a força de tração). Seus principais componentes são: cárter
(reservatório de óleo), bloco (que abriga o virabrequim e os pistões), cabeçote (parte
superior e sede da câmara de combustão), válvulas, eixo do comando de válvulas e seus
outros assistentes, como velas e bicos injetores. Quando giramos a chave de ignição, ela
aciona o motor de arranque, que faz o motor ligar. Ele também pode pegar no tranco. Só
faça isso em emergências. O tranco pode quebrar o dente de uma engrenagem do câmbio,
além de haver o risco de enxarcar o catalisador. Deve-se engatar a terceira marcha,
mantendo o pé na embreagem. Ligue o contato. Com o carro em movimento, tire o pé da
embreagem e torça para que o motor volte a funcionar. Importante: esse processo não se
aplica a carros automáticos, que podem se danificar seriamente em uma tentativa dessas.
Eles devem ser removidos por um guincho do tipo plataforma.

MOTOR DE ARRANQUE
O motor de arranque é o equipamento que transforma a energia elétrica da bateria em
energia mecânica, transmitida ao motor para o início do seu funcionamento. Ele surgiu em
1912, mas passou a ser adotado pelos fabricantes de automóveis 15 anos depois, quando
foi aperfeiçoado e deixou de apresentar problemas nos componentes elétricos, que
diminuíam sua durabilidade. Seu funcionamento é simples. Ao se ligar o carro, o motor de
partida faz girar uma roda dentada instalada no volante do motor para que este entre em
funcionamento. Como ele exige uma grande energia, se alguém esquecer o rádio ou os
faróis ligados, a bateria pode descarregar e o carro só vai pegar no tranco. Por isso, manter
a carga máxima da bateria é essencial para seu bom funcionamento.

MANCAL DO BLOCO
É o vão do bloco no qual está alojado o virabrequim. Nos motores de série normalmente
existe um único mancal. Em alguns casos, porém, adotam-se blocos nos quais há vãos
distintos para cada cilindro ou dupla de cilindros, resultando, assim, em mais mancais.

MANGA DE EIXO
Componente ao qual é fixado o complexo roda-freio no eixo dianteiro dos veículos de tração
traseira. Em cima dele é fixado um eixo e, com a sua rotação comandada por tirantes
especiais, permite o esterçamento da roda. Esta é ligada à manga de eixo por meio de dois
rolamentos e um cubo de retenção.

MTR
Abreviatura de ?motor?.

ÓLEOS
São todas as substâncias lubrificantes que se apresentam no estado líquido em temperatura
normal. Existem diferentes tipos dentro de uma classificação técnica, podendo ser de origem
mineral ou sintética. São usados para diminuir o atrito entre peças móveis do motor e do
câmbio. Fundamentais para o bom funcionamento do veículo, devem estar sempre dentro
dos níveis recomendados pelas fábricas. O do motor requer trocas periódicas, também
especificadas pelos fabricantes. Importante: não misture óleo mineral com sintético.

OCTANAGEM
Indica o poder antidetonante de um combustível para os motores modernos. Quanto mais
alta a octanagem, maior o poder antidetonante e a taxa de compressão que se pode adotar
sem que surja a detonação. Existem dois procedimentos diferentes para determinar a
octanagem, sendo que o mais usado é o Research. Atualmente a octanagem das melhores
gasolinas é de 95 a 98. No Brasil, fica entre 93 e 96.

OHC
Sigla para Overhead Camshaft, que significa comando de válvulas no cabeçote

OHV
Sigla para Overhead Valves, ou válvulas no cabeçote. Nos países anglo-saxões indica os
motores com distribuição com varetas e balancins

ÓLEO
Lubrificante líquido de fórmulas diferentes usados em motores, caixas de câmbio, entre
outros. Os óleos derivados do petróleo por destilação ou refinamento têm base mineral; os
ésteres são de base sintética. As características do óleo base são modificadas e
melhoradas por meio do acréscimo de aditivos como antiespuma, detergentes e inibidores
de corrosão. A viscosidade, ou seja, a capacidade de resistência ao escorrimento ou atrito
interno é fundamental para indicar qual óleo deve ser empregado segundo uma escala da
SAE. Os óleos univiscosos, por exemplo, têm uma única viscosidade - SAE 30 - que muda
após uma variação da temperatura: aumenta consideravelmente no frio e diminui no calor.
Já os óleos multiviscosos, que possuem elevado índice de viscosidade, se comportam no
frio como um univiscoso mais fluido - um SAE 15W - e no calor como um univiscoso mais
viscoso - um SAE 50W. Nesse caso, as variações de viscosidade em função da temperatura
são significativamente menores. Isso equivale a dizer que os multiviscosos escorrem muito
bem no frio e, ao mesmo tempo, conservam-se bastante viscosos no calor. Por convenção,
no caso de óleos muito fluidos emprega-se um sistema de medida de viscosidade SAE
diferente do aplicado aos óleos mais viscosos. Para os primeiros, o valor numérico vem
seguido da letra W (winter, ou inverno em inglês), que indica que a medida foi feita em baixa
temperatura. Outra característica importante dos óleos é sua capacidade de aderir à
superfícies metálicas. O nível de qualidade dos óleos vem indicado por uma sigla de duas
letras precedida de API (American Petroleum Institute

PLATINADO
É o nome dado ao conjunto de peças que abre e fecha o circuito de ignição. Sua função é
distribuir a energia elétrica para as velas na queima da mistura ar/combustível nos cilindros.
O platinado entra em ação quando se liga a chave. A peça sofre desgaste e exige
verificação periódica e eventuais regulagens. O ideal é conferir seu funcionamento a cada
5000 quilômetros. Nos carros atuais, esse sistema foi substituído pela ignição eletrônica.

PNEU
Para cada veículo há um tipo de pneu apropriado. Isso evita má aderência e proporciona
conforto e resistência ao transportar carga e passageiros. Por exemplo, um pneu com a
nomenclatura 175/70 R13 S significa que ele tem 175 milímetros de largura e que a altura
de sua lateral é de 70% dessa medida. O R é de radial, 13 é o diâmetro em polegadas do
aro da roda e S indica que a velocidade máxima para este tipo de pneu é de
aproximadamente 180 km/h.

PASTILHA DE FREIO
É um componente do sistema de freio formado por uma placa metálica de fricção à base de
resina, fibras sintéticas e partículas metálicas que, presa à pinça de freio e em contato com
os discos, freia o automóvel.

PINÇA DE FREIO
Componente no qual estão alojados pequenos pistões e pastilhas e que, uma vez acionado
o circuito hidráulico de comando, permite frear a rotação do disco. O disco é preso ao eixo e
roda em conjunto com a roda. Quando se pisa no freio, as pastilhas "abraçam" o disco e
diminuem sua velocidade

PISTÃO
Componente móvel, instalado no interior no cilindro e ligado por um pino à biela. É o cilindro
que movimenta o virabrequim durante o funcionamento do motor. Quando se dá a explosão
da mistura ar-combustível, o pistão é forçado para baixo e, após uma volta do virabrequim,
começa a subir expelindo os gases já queimados. Desta forma os pistões e o virabrequim
têm que trabalhar em perfeita sincronia para que haja uma queima completa

POLI V
Tem a mesma função da correia em V, mas veio substituí-la com o diferencial da nova
tecnologia: capacidade de agregar mais acessórios e trabalhar também com as costas da
correia

PS
A sigla significa correia da direção hidráulica

RADIADOR
# Parte do sistema de arrefecimento do veículo, o radiador realiza as trocas de calor entre
ar/água ou ar/óleo, mantendo o motor e seus componentes em uma temperatura ideal de
funcionamento. Tem um núcleo que pode ser constituído por uma série de canais (em forma
de tubos ou de colméia), por onde passa o ar que irá resfriar a água ou o óleo. É
importantíssimo manter a água – normalmente acrescida de um aditivo que reduza seu
ponto de ebulição e evite a criação de ferrugem no sistema – sempre no nível indicado no
reservatório instalado dentro do compartimento do motor. Sem esse cuidado, o motor pode
atingir temperaturas elevadas que podem provocar a queima da junta do cabeçote.
# Componente que realiza uma troca de calor ar-água ou ar-óleo. Nos modelos de
refrigeração a água, é o elemento que dissipa o calor subtraído do líquido de arrefecimento
durante sua passagem pelo motor. É constituído de dois recipientes ligados a um pacote
radiante, formado por uma série de fileiras de tubulações metálicas, ligadas por aletas
transversais, pelas quais passa o ar. Os radiadores podem ser a fluxo vertical ou horizontal.
Neste último, os recipientes são dispostos dos dois lados do pacote radiante e não acima e
abaixo dele. Os radiadores modernos podem ser de liga de alumínio e os recipientes de
plástico

REGULADOR DE PRESSÃO
É o responsável pela pressão em todo o circuito de combustível garantindo uma perfeita
pulverização das válvulas de injeção nas várias formas de funcionamento do motor.

RETENTOR
É um elemento de suporte que impede a passagem do lubrificante, de outros líquidos ou de
gás entre um eixo que roda e o furo do suporte através do qual ele passa

RETIFICA
Processo pelo qual passa um motor desgastado pelo uso ou que sofreu quebra grave. Na
retífica, as paredes dos cilindros do motor são reajustadas e alisadas, e os pistões ganham
anéis mais largos para se adaptar ao novo diâmetro

RODA LIVRE
Permite transmitir movimento a um eixo em um só sentido de rotação ou de um eixo para
um componente (engrenagens, rodas) em um único sentido. Alguns carros de tração integral
manual têm, no eixo que pode ser desengatado, duas rodas livres que ligam o semi-eixo às
rodas. Estas podem ser inseridas ou desativadas, fazendo com que sejam solidárias a esse
semi-eixo de modo manual ou automático. Assim, quando somente duas rodas motrizes são
usadas, as outras duas não tracionam o semi-eixo, o diferencial nem a árvore de
transmissão em rotação.

ROLAMENTO DA RODA
Os rolamentos de rodas dianteiros e traseiros ficam instalados dentro do cubo das rodas e
atuam na movimentação das rodas.

SUSPENSÃO
Seu objetivo é controlar a estabilidade, trepidação, oscilação e flutuação das rodas em
contato com as irregularidades do piso. Sem as peças fundamentais como amortecedores e
molas não seria possível amenizar o impacto das rodas com o solo, transmitindo
desconforto aos ocupantes do carro. Os sistemas de suspensão podem ser independentes,
interdependentes, a ar e até “inteligentes” ou ativos.

SONDA LAMBDA
É o nome de uma sonda que se localiza um pouco antes do catalisador. Ela mede a
quantidade de oxigênio nos gases de escape. Se estiver fora dos padrões a sonda lâmbda
envia a informação para a central eletrônica, que corrige a queima

SAPATA
Elemento móvel do freio a tambor, em geral fixada em uma extremidade. Tem forma
arqueada e revestimento de material de atrito em sua superfície de trabalho. Uma vez
empurrado contra a parte externa do cilindro hidráulico, estanca a rotação do tambor.

SEDE DE CASQUILHO
É a parte do bloco onde ficam os suportes do virabrequim, conhecidos como "suportes de
sede de casquilho

SEDE DE TUCHO
Este termo significa o alojamento onde ficam os tuchos das válvulas, empregados nos
motores com comandos de válvulas simples ou duplo no cabeçote.

SEDE DE VÁLVULA
É a superfície de apoio tronco-cônica contra a qual se posicionará a base da válvula, dotada
de uma superfície de igual inclinação, quando esta estiver em posição fechada.

SEMI EIXO
É o elemento que liga qualquer uma das rodas motrizes à engrenagem cônica ou cilíndrica
de redução final. Nos veículos de tração traseira e eixo rígido, os semi-eixos costumam ser
colocados dentro dos braços da caixa do diferencial - em todos os outros casos, ficam do
lado de fora. Os semi-eixos têm juntas que permitem o movimento no sentido vertical
quando a suspensão é independente. Para garantir o esterçamento das rodas nos veículos
de tração dianteira, emprega-se uma junta homocinética para cada semi-eixo, colocado em
posição correspondente ao estriado da bandeja.

SENSOR DE DETONAÇÃO
Sensor fixado no bloco, capaz de detectar o momento em que a combustão se torna
irregular. Sua função é avisar a central de controle da injeção, que intervém atrasando a
ignição ou diminuindo o avanço.

SENSOR DE VAZÃO
Dispositivo utilizado em muitos sistemas de injeção para medir o volume de ar aspirado pelo
motor e fornecer essa informação à central de controle da injeção

SERVO FREIO
Dispositivo que age sobre o cilindro mestre do sistema de freio quando se aciona o pedal,
multiplicando a força exercida pelo motorista. O sistema funciona apenas com a chave de
ignição no contato. Desta forma, caso o motorista pise no freio sem que a chave esteja no
contato, perceberá um esforço muito maior para parar o carro.
SINCRONIZADOR
Componente que facilita o engate das marchas, mesmo quando existe uma diferença
grande entre a velocidade de rotação do eixo e da engrenagem. O sincronizador é
incorporado ao tubo escalonado de engate das marchas que, deslizando em linha axial ao
eixo ao qual é vinculado na rotação, entra em sincronia com as engrenagens adjacentes. O
mecanismo não permite a entrada da marcha se a sincronia não estiver completa.

SOHC
Sigla para Single Overhead Camshaft. Significa ?simples comando de válvulas?, ou seja, 01
comando por cabeçote do motor.

TRAÇÃO
É a força que impulsiona um veículo. Gerada pelo motor, passa às rodas pelo sistema de
transmissão. Pode ser de três tipos: dianteira, traseira ou integral, também conhecida como
tração nas quatro rodas. A tração dianteira exige um menor número de peças de
transmissão. Com menos peso, há melhor aproveitamento da potência. Outra vantagem é o
maior espaço disponível dentro da cabine, já que dispensa o uso do cardã e o túnel. A
desvantagem é que sobrecarrega os pneus dianteiros, que são obrigados a tracionar o carro
e ainda determinar as mudanças de direção. Na tração traseira, há a transferência de peso
para o eixo de trás, diminuindo a possibilidade de o veículo patinar nas arrancadas, o que a
torna ideal para carros com desempenho mais esportivo.

TURBO
# Turbinar um motor é torná-lo mais potente com a instalação de um turbocompressor. A
diferença entre os motores aspirado e turbo está exatamente na forma como o ar é admitido
no motor. No aspirado, o ar é sugado pelo movimento dos pistões. A função do turbo é
forçar grande volume de ar para dentro dos cilindros, por meio de uma turbina (turbocharger,
que é movimentada pelos gases do escapamento) ou por um compressor mecânico
(supercharger, acionado por uma correia ligada ao motor do carro). Com mais ar no motor,
há um aumento da energia gerada no momento da explosão dentro do cilindro, quando o
pistão é empurrado para baixo com uma força maior, aumentando a potência
proporcionalmente de 40% a 80%.
# São mecanismos que empurram a mistura ar/combustível (ou apenas ar, dependendo de
sua localização) para dentro do motor, aumentando assim a potência e o torque. O
compressor mecânico é movimentado por uma correia ligada ao eixo principal do motor
(virabrequim). O turbo é impulsionado pelo fluxo dos gases de escapamento.
# Equipamento cuja função é aumentar a capacidade de admissão do motor. O turbo é
formado pela junção de um compressor centrífugo e uma turbina acionada por gases de
escape, fixados em um cárter central. O turbo sobre alimenta o motor de graça, pois utiliza a
energia contida nos gases de escape. Para existir uma inércia limitada, assegurando assim
uma resposta imediata, os turbos possuem rotores de dimensões reduzidas. Um eixo que
atravessa o cárter central em todo o seu comprimento, apoiado por dois rolamentos
lubrificados e arrefecidos por óleo sob pressão proveniente do sistema de lubrificação do
motor, liga o rotor da turbina diretamente ao rotor do compressor. As dimensões reduzidas,
o peso limitado e a grande liberdade de posicionamento tornam os turbo compressores
muito adequados ao uso no campo automobilístico, uma vez que a ligação ao motor é feita
apenas por tubulações.

TAMBOR DE FREIO
Sistema de freios utilizado principalmente na traseira dos veículos mais leves e menos
potentes. Consiste, como o próprio nome diz, em um tambor e dentro dele roda um eixo. Ao
pisar no freio, as sapatas de freio entram em contato com o eixo e diminuem sua velocidade.
Antigamente, este sistema era utilizado também nos freios dianteiros.
TENSOR DA CORREIA
É um rolamento, roldana ou roda dentada que guia ou tensiona uma correia ou corrente. Em
geral, o tensor vem instalado sobre um eixo excêntrico ou um suporte móvel para facilitar a
reposição e tensionar a correia corretamente.

TRAMBULADOR
Barra metálica, ou conjunto delas, que liga a alavanca de marchas à caixa de câmbio.

TUCHO
Tipo de tucho com um dispositivo telescópico hidráulico incorporado que é alimentado com
óleo pressurizado do circuito de lubrificação do motor. O comprimento útil do tucho pode
variar em função da necessidade, o que permite recuperar automaticamente o jogo de
distribuição. Elimina a exigência de manutenção (regulagem das folgas de válvulas) após
alguns milhares de quilômetros e faz com que o motor funcione silenciosamente. Em alguns
modelos, esse grupo hidráulico, para a recuperação automática do jogo das válvulas, vem
incorporado ao suporte dos balancins

VELA
# É a unidade responsável por provocar a ignição da mistura ar/combustível dentro do
cilindro e, em conseqüência, sua explosão. O eletrodo que gera a faísca trabalha em
temperaturas que vão de 400 a 800 graus centígrados. O lado externo da vela é recoberto
com material cerâmico que age como uma capa protetora do eletrodo central. Ainda que
alguns modelos tenham configuração diferente, em geral cada cilindro tem uma vela.
Motores a diesel não são dotados de velas: a explosão se dá pela compressão do
combustível.
# A função da vela de ignição é conduzir a alta voltagem elétrica para o interior da câmara
de combustão, convertendo-a em faísca para inflamar a mistura ar/combustível.

V
Indica a disposição dos cilindros. Por exemplo, um motor V6 tem três cilindros para cada
lado, alinhados, formando um ângulo que varia de 15 a 120 graus, com os pistões ligados a
um mesmo virabrequim. Existem também motores com a configuração em linha (todos os
cilindros na mesma linha), os motores boxer (cilindros horizontais contrapostos, como o do
Fusca) e até em ??W?? (por exemplo, W12, quatro bancadas de três cilindros).

VÁLVULA
Na mecânica, indica um dispositivo que regula o fluxo de um fluido, bloqueando ou
permitindo total ou parcialmente a sua passagem. As válvulas podem ter funcionamento
automático ou serem controladas por um sistema de comando. São chamadas de
unidirecionais aquelas que permitem o fluxo de fluido apenas em um sentido. Nos veículos,
as válvulas mais importantes ficam no cabeçote. Podem ser duas, três, quatro ou cinco por
cilindro. São elas que controlam a entrada da mistura ar-combustível (admissão) e a saída
dos gases já queimados (escape).

VENTOINHA
Ventilador que ativa um fluxo de ar que atravessa o radiador, gerando assim uma vigorosa
troca térmica com o líquido contido nele. Desta forma, o líquido que circula pelo motor
voltará à temperatura ideal.

VIRABREQUIM
Também chamado de "árvore de manivelas", é um componente mecânico rotatório dotado
de uma série de manivelas por meio da qual o movimento das bielas é transmitido ao
volante do motor. Os virabrequins são de aço forjado ou ferro-gusa fundido e se apóiam, por
meio de bronzinas, nos respectivos suportes do bloco. Os eixos de manivela, aos quais as
bielas também se ligam por meio de bronzinas, são unidos aos eixos pelos braços das
manivelas. Para girar sem provocar vibrações inadmissíveis, o virabrequim deve ser
cuidadosamente calibrado. Para isso, utilizam-se alguns contrapesos colocados junto aos
braços das manivelas.

VOLANTE
A rotação do virabrequim não é uniforme porque no cilindro ocorre uma sucessão de fases
úteis e fases de repouso. Para torná-la a mais homogênea possível para reduzir a
aceleração e a desaceleração, emprega-se o volante do motor - um disco espesso fixado a
uma das extremidades do virabrequim. É ele que absorve energia mecânica durante as
fases úteis para restituí-la durante as fases passivas.

WP
Abreviação de ?correia da bomba d?água

Vous aimerez peut-être aussi