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Alunos e professores podem verificar a precisão dos conceitos elaborados e a validade
das análises realizadas (...) o que se espera é que aluno e professor possam interagir para
conquistar o conhecimento. (p. 129).
Existe dificuldade no registro de atividades que colaborem com a avaliação formativa,
porque é um procedimento diferente da avaliação classificatória, em que se atribui uma
ou mais notas de forma objetiva.
É consenso que a formação profissional na educação superior tem requerido mais do
que acúmulo de informações, pois são desafiadoras de raciocínios, de decisão, solução
de problemas, exige flexibilidade, análises, relações, seleções. (SCHÖN, 1997;
ALARCÃO, 1996).
Acreditar que avaliar informações memorizadas é o procedimento seguro para medir o
saber pode ser interpretado como desconsiderações de critérios importantes do
desempenho do aluno, como os intelectuais, motores, atitudinais apreendidos e
aperfeiçoados em tempo de formação, relativos ao curso ou carreira a que se destinam.
Na educação superior os alunos são mais maduros. A maioria tem objetivos
profissionais claros, muitos professores não estão preparados para a docência,
aumentando dificuldades para proceder à avaliação (SILVEIRA, 2008).
A avaliação na Universidade abrange um estudo teórico aprofundado, incluindo revisão
de conceitos, entendimentos e experiências, além de um levantamento da situação
institucional a respeito de políticas, programas, propostas e realizações existentes, dadas
as características da área de ensino/conhecimento.
As consequências das práticas avaliativas na vida acadêmica do aluno de educação
superior são visíveis nas práticas avaliativas de seus professores e refletem-se, de forma
crítica, sobre o significado político-pedagógico dessas práticas na vida acadêmica dos
alunos (SILVEIRA, 2008).
É importante destacar o papel do professor na avaliação da educação superior como um
mediador da aprendizagem do aluno que relacione as estratégias criadas, possibilitando
o desencadear de reflexões e tomadas de consciência, a fim de que mudanças ocorram.
O professor atua como meio e facilitador, oferecendo recursos que auxiliam na
interação entre os atores do processo avaliativo sugerido, os alunos estagiários e seus
leitores ou clientes. Este pensar reformador pretende inovar o ensino. O professor que
procede a avaliações na educação superior deve passar constantemente pelo processo de
formação, o qual se dá por meio de um processo contínuo de reflexão-ação-reflexão.
Deve ter em mente a importância das implicações do ofício de docente no que se diz
respeito à avaliação, às dificuldades do corpo discente, ou seja, da sua identidade para
que os processos de ensino e aprendizagem ocorram por meio de conteúdos
significativos,reflexíveis com postura flexível e utilização de avaliações
diversificadas.A metodologia usada nas avaliações do curso universitário requerem um
docente importante pela ótica de seus alunos, que os marque de forma
positiva,construindo e experimentando com eles, atividades pedagógicas. Parece
necessário que o docente se atualize constantemente, devido aos impactos das novas
tecnologias na sociedade e na educação. A avaliação realizada pelo docente
universitário terá que ser um estímulo para que os alunos desenvolvam seu próprio
meio de assimilação e aprendizagem. Por esse motivo a avaliação deve ser formativa,
contínua e processual, para levar a reflexão e buscar informações para mobilizar o
processo de aprendizagem, possibilitando a criação de percepções facilitadoras.
Avaliar para o professor universitário não é uma atividade que tem como objetivo
apenas medir e controlar, verificar e fazer julgamentos, mas uma atividade que
permite diagnosticar o que foi aprendido, detectar as dificuldades durante o processo, a
fim de ajudar o aluno a progredir e realizar com mais segurança as atividades futuras.