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Estudar filosofia não é muito diferente de estudar outras disciplinas, embora

tenha as suas características próprias.


O que é comum a outras disciplinas:
• Estar atento nas aulas e participar activamente. Um aluno que participa na
aula activamente (o que é diferente de estar sempre a falar) acaba por
conseguir concentrar-se mais e além disso interioriza o vocabulário da
disciplina de forma quase automática e inconsciente.
• Fazer trabalhos de casa: TPCs, resumo das partes mais importantes do
manual ou de textos fornecidos pelo professor.
• Não estudar apenas no dia anterior ao teste!
O que é específico da disciplina de Filosofia:
• 1º - conhecer os conceitos técnicos da disciplina (argumento, premissa,
livre-arbítrio, consistência, validade, valor, sujeito, necessário, determinado,
etc...). É muito difícil um aluno conseguir dominar a filosofia sem aprender o
vocabulário específico. Muitos alunos não compreendem os assuntos
apenas porque não fizeram um esforço de compreender o sentido das
palavras.
• 2º Saber em cada momento qual o problema que está a ser estudado. Se
não sabes qual é o problema, pergunta ao professor. Sabendo qual é o
problema, tens de ser capaz de o enunciar pelas tuas próprias palavras. Por
exemplo: "o problema do livre-arbítrio consiste em saber se as nossas
decisões que precedem as nossas acções são livres ou dependem de
factores que nós somos incapazes de controlar."
• 3º Depois de saberes qual é o problema, tenta compreender que respostas
existem para esse problema. Não tentes encontrar logo as suas próprias
teorias ou inventar respostas tuas. Procura primeiro conhecer bem as
respostas que foram dadas pelos filósofos a essas questões e só depois
pensa no assunto de uma forma pessoal. Tenta ser humilde e não te
esforces por impressionar os teus colegas ou o professor. Efectivamente, é
muito difícil encontrar respostas novas para velhos problemas se não
tivermos a humildade de saber o que milhares de pessoas pensaram sobre
o assunto antes de nós. Por exemplo, sobre o problema do livre-arbítrio há 3
ou 4 grandes teorias (libertismo, determinismo radical, compatibilismo, ...),
mas é difícil ir para além dessas possibilidades.
• 4º Tenta conhecer os vários argumentos e objecções que existem para cada
uma destas teorias. Constrói um mapa com os argumentos e as objecções.
Organizar as ideias em mapas tem duas grandes vantagens: permite
compreender as relações lógicas entre os argumentos e é um esboço para
conseguirmos escrever um bom texto.
• 5º Decide qual a teoria que consideras mais forte e escreve um ou vários
textos a defender esse ponto de vista. Ao mesmo tempo que defendes essa
teoria procura mostrar que as teorias alternativas falham. Não te esqueças
que um bom texto não apresenta apenas argumentos a favor, mas também
apresenta respostas às objecções contra a nossa teoria.
• 6º Mostra a tua criatividade apresentando bons exemplos. Quanto mais
pessoais melhor. Evita usar os argumentos dados pelo professor ou pelo
manual. Quem sabe dar bons argumentos, mostra que compreendeu bem o
assunto. Recheia o teu texto de termos técnicos e evita linguagem do senso
comum.

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