Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
SOFTWARE LIVRES
COLATINA
2010
ALINE COUTINHO MARTINELI
LUCIANA PONCHE DIAS
SAMARA HARTWIG DE OLIVEIRA
WILLYAN HADDAD PIMENTA
SOFTWARE LIVRES
COLATINA
2010
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................04
1 O QUE É SOFTWARE LIVRE……………………………………………05
1.1 DIFERENÇA ENTRE SOFTWARE LIVRE E SOFTWARE EM
DOMÍNIO PÚLICO………………...…………………………………………05
1.2 DEFINIÇOES DE SOFTWARE LIVRE………………….…………….05
2 HISTÓRICO DO SOFTWARE LIVRE…………………………………...06
3 O QUE É O LINUX………………………………………………….……..07
3.1 O KERNEL LINUX……………………………………………………….08
3.2 O SISTEMA OPERACIONAL LINUX………………………………….09
3.3 DOWLOAD OU AQUISIÇÃO DO LINUX……………….……………..09
4 VANTAGENS………………………………………………………………10
4.1 BAIXO CUSTO…………………………….…………………………….11
4.2 SEGURANÇA……………………………………………………………11
4.3 COMUNIDADE DE SUPORTE ATIVA………………………………..11
5 DESVANTAGENS…………………………………………………………12
5.1 INCOMPATIBILIDADE COM EQUIPAMENTOS…...………………..12
5.2 FORMATOS PROPRIETÁRIOS……………………………………….13
6 MERCADO DO SOFTWARE LIVRE…………………………….………13
6. 1 MIGRAÇÃO PARA O SOFTWARE LIVRE…………………………..14
7 FUTURO DO SOFTWARE LIVRES……………………....…………….15
7.1 ENTREVISTA SOBRE A TENDENCIA DO SOFTWARE LIVRE E
LINUX………………...….…………………………….………….…………..16
CONCLUSÃO………...…………………...…………………………………18
REFERENCIAS………………………………………………………………19
INTRODUÇÃO
3 O QUE É LINUX
figura 1 – SO linux
Acima vê-se 4 telas do sistema operacional Linux em ambiente PC desktop.
Mas o sistema funciona em dezenas de outras plataformas, desde mainframes até
relógios de pulso, passando por várias arquiteturas: Intel, StrongARM, PowerPC,
Alpha etc., com grande penetração também em dispositivos embarcados, como
handhelds, PVR, videogames e centrais de entretenimento – nos quais há
expoentes como o sistema Android, mantido pelo Google (CAMPOS, 2006).
Embora provavelmente a forma mais fácil de obter o Linux seja através dos
CDs distribuídos como brinde em diversas revistas nacionais, o jeito mais fácil de
obter sua cópia sem desembolsar nada a mais é através do download de imagens
ISO, que são arquivos (geralmente por volta de 650MB cada um) trazendo o
conteúdo completo de um CD-ROM, prontos para serem gravados em um CD,
permitindo assim que você obtenha cópias idênticas de um CD original. Verifique na
ajuda do seu programa favorito de gravação de CDs como fazer para gravar a partir
de uma imagem ISO – quase todos os programas populares dispõem deste recurso,
e a operação em geral é simples (CAMPOS, 2006).
Como o Linux é um software livre, a maior parte dos produtores disponibiliza
imagens ISO contendo exatamente o mesmo conteúdo dos CDs vendidos em lojas
ou na Internet, e você pode fazer o que quiser com elas – até mesmo gravar em
CDs para revendê-las. Quando se trata de Linux, este tipo de cópia e revenda não é
irregular nem anti-ético, pois é da essência do software livre (CAMPOS, 2006).
4 VANTAGENS
4.2 SEGURANÇA
O software livre é uma tendência forte no mercado web. Traz benefícios para
os seus utilizadores e proporciona uma solução livre de licenças que funciona num
ambiente aberto e sem vírus, CDs piratas, downloads suspeitos (de sites mais
suspeitos ainda) e versões “crackeadas” (PEREIRA, 2007).
Porém, é bom lembrar que não existem versões das conhecidas aplicações
comuns e proprietárias do design e da web para Linux. Os usuários Linux utilizam
versões aproximadas dessas ferramentas, obtendo os mesmos resultados
desejados no “fazer” web, de uma maneira geral. A utilização do software livre traz
custos mais baixos de desenvolvimento e investimentos mais racionais para as
produtoras web (PEREIRA, 2007).
Alguns tópicos interessantes da entrevista que a revista TEMA fez com Jon
Maddog Hall, o diretor executivo da Linux International:
1. QUAL O FUTURO DO SOFTWARE LIVRE E O FUTURO DO LINUX?
‘’Todo o modelo de software livre está em desenvolvimento. De muitas maneiras o
software livre gera trabalho negócios, da mesma forma que o software proprietário:
certificação e treinamento, instalação e integração de sistemas, correção do sistema
operacional (bugfixing). Ao contrário dos programas de fonte fechada, o software
livre é de fonte aberta (a sigla em inglês é Foss – Free and Open Source Software) e
permite que o integrador e o bug fixer sejam a mesma pessoa, ao invés do
funcionário de manutenção do sistema. No software proprietário, as modificações só
são permitidas até certo ponto. Apenas programadores com alto nível de
treinamento e especialização podem fazer mudanças que atendam aos
consumidores finais. Com a fonte aberta, transformamos o modelo onde as pessoas
pagam a cada vez que usam um software que não faz exatamente o que elas
querem, para outro modelo, em que pagam uma vez pelo produto, desenhado
segundo seu perfil. E ainda contribuem, ao trazer as adaptações para a comunidade,
de maneira que novos usuários possam usufruir das evoluções’’.
2. O SOFTWARE LIVRE É UMA TENDÊNCIA MUNDIAL?
‘’Os problemas se agravaram em meados de 1990, quando as companhias juntaram
tantos usuários que elas já não podiam mais atendê-los, sequer responder às suas
dúvidas. Então, desde que as empresas não conseguiam
dar soluções e você não tinha acesso ao código, criou-se um impasse. Esta é o que
eu chamo a segunda fase da programação. Sinto que nós estamos na terceira fase.
Os custos de hardware estão em declínio, quase próximos ao zero (relativamente
falando), bem como as conexões em rede, com mais pessoas sabendo como
escrever sofisticados programas, seja por meio de treinamento, seja aprendendo em
livros. Mais e mais gente quer e procura conhecimentos sobre como fazer software
para ser usado por muitos. Esta fase fica evidente pela criação de grande volume de
programas de código-aberto, disponíveis na net, e que são feitos sob medida para
os consumidores. Mas essas mudanças são colocadas agora gratuitamente, de
maneira que o código-base cresça’’.
3. JÁ É POSSÍVEL MEDIR A EXPANSÃO DO SOFTWARE LIVRE EM NÚMEROS?
‘’Alguns países estão apenas começando, outros fizeram consideráveis avanços. O
governo alemão, por exemplo, vem usando o Linux em seus servidores há algum
tempo. A prefeitura de Munique migrou 14.000 desktops. A Inglaterra, a França e a
China estudam a possibilidade de fazer maciças adesões ao Linux. Ainda mais
expressivo é o fato de a maioria dos computadores da lista dos 500 mais rápidos do
mundo usarem Linux. E os novos supercomputadores também. Sistemas embutidos
estão usando Linux e o número de servidores que adotaram o pingüim está
crescendo rapidamente. Eu chamo o Linux de "sistema operador para todas as
estações".
4. O SOFTWARE LIVRE VAI SE DISSEMINAR PELO MUNDO TODO?
‘’Bem, eu estou nisso desde 1969. O software livre é uma revolução sem volta. Cedo
ou tarde as empresas que quiserem continuar no mercado terão que se adaptar. O
software proprietário ficará restrito a pequenos grupos de usuários que lidarão com
programas muito específicos e caríssimos’’.
CONCLUSÃO