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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO – UNESC

ALINE COUTINHO MARTINELI


LUCIANA PONCHE DIAS
SAMARA HARTWIG DE OLIVEIRA
WILLYAN HADDAD PIMENTA

SOFTWARE LIVRES

COLATINA
2010
ALINE COUTINHO MARTINELI
LUCIANA PONCHE DIAS
SAMARA HARTWIG DE OLIVEIRA
WILLYAN HADDAD PIMENTA

SOFTWARE LIVRES

COLATINA
2010
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................04
1 O QUE É SOFTWARE LIVRE……………………………………………05
1.1 DIFERENÇA ENTRE SOFTWARE LIVRE E SOFTWARE EM
DOMÍNIO PÚLICO………………...…………………………………………05
1.2 DEFINIÇOES DE SOFTWARE LIVRE………………….…………….05
2 HISTÓRICO DO SOFTWARE LIVRE…………………………………...06
3 O QUE É O LINUX………………………………………………….……..07
3.1 O KERNEL LINUX……………………………………………………….08
3.2 O SISTEMA OPERACIONAL LINUX………………………………….09
3.3 DOWLOAD OU AQUISIÇÃO DO LINUX……………….……………..09
4 VANTAGENS………………………………………………………………10
4.1 BAIXO CUSTO…………………………….…………………………….11
4.2 SEGURANÇA……………………………………………………………11
4.3 COMUNIDADE DE SUPORTE ATIVA………………………………..11
5 DESVANTAGENS…………………………………………………………12
5.1 INCOMPATIBILIDADE COM EQUIPAMENTOS…...………………..12
5.2 FORMATOS PROPRIETÁRIOS……………………………………….13
6 MERCADO DO SOFTWARE LIVRE…………………………….………13
6. 1 MIGRAÇÃO PARA O SOFTWARE LIVRE…………………………..14
7 FUTURO DO SOFTWARE LIVRES……………………....…………….15
7.1 ENTREVISTA SOBRE A TENDENCIA DO SOFTWARE LIVRE E
LINUX………………...….…………………………….………….…………..16
CONCLUSÃO………...…………………...…………………………………18
REFERENCIAS………………………………………………………………19
INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo abordar a utilização do software livre


atualmente. O software livre tem sido nos últimos anos, objeto de atenção por parte
dos profissionais, de empresas públicas e privadas e também da mídia
especializada em informática.
"Software Livre" não significa "não-comercial". Um programa livre deve estar
disponível para uso comercial, desenvolvimento comercial, e distribuição comercial.
O desenvolvimento comercial de software livre não é incomum; tais softwares livres
comerciais são muito importantes.
Quando falando sobre o software livre, é melhor evitar o uso de termos como
"dado" ou "de graça", porque estes termos implicam que a questão é de preço, não
de liberdade. O trabalho em si, engloba as vantagens e desvantagens de se ter
software livre em seu computador e todo seu funcionamento. No final também é
enfatizado sobre o mercado hoje em relação aos software livres.
1 O QUE É SOFTWARE LIVRE?

O Software Livre como movimento organizado teve início em 1983, quando


Richard Stallman deu início ao Projeto GNU e, posteriormente, à Free Software
Foundation (CAMPOS, 2006).
Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation é
qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e
redistribuído sem restrições. O conceito de livre se opõe ao conceito de software
restritivo (software proprietário), mas não ao software que é vendido almejando lucro
(software comercial). A forma usual de um software ser distribuído livremente é
sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e
com a disponibilização do seu código-fonte (CAMPOS, 2006).

1.1 DIFERENÇA ENTRE SOFTWARE LIVRE E SOFTWARE EM DOMÍNIO


PÚLICO

Software livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quando


utilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD),
garante a autoria do desenvolvedor ou organização. O segundo caso acontece
quando se passam os anos previstos nas leis de cada país de proteção dos direitos
do autor e este se torna bem comum. Ainda assim, um software em domínio público
pode ser considerado como um software livre (CAMPOS, 2006).

1.2 DEFINIÇÕES DE SOFTWARE LIVRE

Existe a expressão em inglês para designar o significado de software livre:


Free Software. O Termo Free Software costuma causar alguma confusão em inglês,
pois a palavra Free é frequentemente associada a “grátis”. Porém não é essa a
filosofia dos idealizadores do Free Software Foundation. A palavra Free significa
liberdade porque leva em consideração a liberdade e não o preço (FERRAZ, 2002).
A Free Software Foundation define que um software pode ser considerado
“livre” quando oferece quatro liberdades fundamentais:
•Liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.
•Liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas
necessidades (Acesso ao código-fonte é um pré-requisito).
•Liberdade de redistribuir cópias do programa.
•Liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de
modo que toda a comunidade se beneficie.
Um programa então, é considerado “livre” se os usuários dispõem de todas
essas liberdades. Essa seria a essência do software livre. Sua origem tem
motivações ideológicas e sua proposta altera substantivamente as condições nas
quais um programa de computador pode ser desenvolvido e, mais que isso, utilizado
(SOFTEX, 2005).
Isso significa também que o usuário que adquirir qualquer software livre pode
cobrar por suas redistribuições desde que respeite os princípios básicos de
liberdade, ou seja, quem comprar pode modificar novamente, adaptar às suas
necessidades, redistribuir e cobrar se for o caso também (SOFTEX, 2005).

2 HISTÓRICO DO SOFTWARE LIVRE

O software livre1 existe desde o início do desenvolvimento da informática.


Nas décadas de 1960 e 1970 o software livre era regra, não exceção, pois existiam
poucos computadores no mundo, e o valor real estava na própria máquina em si, e
não nos programas. Com a popularização do microcomputador na segunda metade
da década de 1970, a situação começou a se alterar em favor do software, e este se
tornou relativamente mais importante e viável economicamente que o hardware2, de
forma que os fornecedores passaram a vender os softwares, sem fornecer o código-
fonte, além de impor restrições à distribuição dos programas (STALLMAN, 1999).
A história do software livre que se propõe neste trabalho começa com o
Sistema Operacional UNIX3. O UNIX foi um grande sucesso, e a partir dele que os
sistemas operacionais modernos mais populares hoje começaram a ser
desenvolvidos, no início da década de 80. Segue-se um histórico dos principais
sistemas operacionais (STALLMAN, 1999).

3 O QUE É LINUX

Linux é ao mesmo tempo um kernel (ou núcleo) e o sistema operacional que


roda sobre ele, dependendo do contexto em que você encontrar a referência. O
kernel Linux foi criado em 1991 por Linus Torvalds, então um estudante finlandês, e
hoje é mantido por uma comunidade mundial de desenvolvedores (que inclui
programadores individuais e empresas como a IBM, a HP e a Hitachi), coordenada
pelo mesmo Linus, agora um desenvolvedor reconhecido mundialmente e mais
representativo integrante da Linux Foundation (CAMPOS, 2006).
O Linux adota a GPL, uma licença de software livre – o que significa, entre
outras coisas, que todos os interessados podem usá-lo e redistribuí-lo, nos termos
da licença. Aliado a diversos outros softwares livres, como o KDE, o GNOME, o
Apache, o Firefox, os softwares do sistema GNU e o OpenOffice.org, o Linux pode
formar um ambiente moderno, seguro e estável para desktops, servidores e
sistemas embarcados (CAMPOS, 2006).

figura 1 – SO linux
Acima vê-se 4 telas do sistema operacional Linux em ambiente PC desktop.
Mas o sistema funciona em dezenas de outras plataformas, desde mainframes até
relógios de pulso, passando por várias arquiteturas: Intel, StrongARM, PowerPC,
Alpha etc., com grande penetração também em dispositivos embarcados, como
handhelds, PVR, videogames e centrais de entretenimento – nos quais há
expoentes como o sistema Android, mantido pelo Google (CAMPOS, 2006).

3.1 O KERNEL LINUX

Inicialmente, o kernel Linux foi desenvolvido como um hobby por Linus


Torvalds (então um estudante) com o objetivo de desenvolver seu próprio sistema
operacional “Unix-like” que rodasse em processadores Intel 80386. Linus chegou a
estudar o Minix, um sistema similar de autoria do famoso acadêmico Andrew
Tanenbaum, mas não ficou satisfeito com a arquitetura deste (que não era um
software livre, inclusive) e resolveu criar o seu próprio sistema. O projeto Linux foi
publicamente lançado em 1991, em uma famosa mensagem para a Usenet
(CAMPOS, 2006).
Hoje o Linux é um kernel híbrido monolítico. Drivers de dispositivo e
extensões do kernel tipicamente rodam com acesso total ao hardware, embora
alguns rodem em espaço de usuário. Ao contrário dos kernels monolíticos padrão,
os drivers de dispositivo são facilmente configurados como módulos, e carregados e
descarregados enquanto o sistema está rodando. Também ao contrário de kernels
monolíticos padrão, drivers de dispositivo podem ser pré-inseridos sob certas
condições. Essa última característica foi adicionada para corrigir o acesso a
interrupções de hardware, e para melhorar o suporte a multiprocessamento simétrico
(CAMPOS, 2006).
Embora Linus Torvalds não tenha tido como objetivo inicial tornar o Linux um
sistema portável, ele evoluiu nessa direção. Linux é hoje, na verdade, um dos
kernels de sistema operacional mais portados, rodando em sistemas desde o iPaq
(um computador portátil) até o IBM S/390 (um volumoso e altamente custoso
mainframe), passando por várias arquiteturas: Intel, StrongARM, PowerPC, Alpha
etc., com grande penetração também em dispositivos embarcados, como handhelds,
PVR, videogames e centrais de entretenimento (CAMPOS, 2006).

3.2 O SISTEMA OPRACIONAL LINUX

Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ele apenas


disponibilizava o kernel (núcleo) de sua autoria juntamente com alguns utilitários
básicos. O próprio usuário devia encontrar os outros programas, compilá-los e
configurá-los e, talvez por isso, o Linux tenha começado a ter a fama de sistema
operacional apenas para técnicos. Foi neste ambiente que surgiu a MCC
(Manchester Computer Centre), a primeira distribuição Linux, feita pela Universidade
de Manchester, na tentativa de poupar algum esforço na instalação do Linux
(CAMPOS, 2006).
Hoje em dia, um sistema operacional Linux completo (ou uma “distribuição de
Linux”) é uma coleção de softwares (livres ou não) criados por indivíduos, grupos e
organizações ao redor do mundo, tendo o Linux como seu núcleo (CAMPOS, 2006).
As distribuições de GNU/Linux começaram a ter maior popularidade a partir
da segunda metade da década de 1990, como uma alternativa livre para os sistemas
operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas
acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no
mercado de servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de
dados, inclusive no ambiente corporativo – onde também começou a ser adotado em
desktops especializados (CAMPOS, 2006).

3.3 DOWNLOAD OU AQUISIÇÃO DO LINUX

Embora provavelmente a forma mais fácil de obter o Linux seja através dos
CDs distribuídos como brinde em diversas revistas nacionais, o jeito mais fácil de
obter sua cópia sem desembolsar nada a mais é através do download de imagens
ISO, que são arquivos (geralmente por volta de 650MB cada um) trazendo o
conteúdo completo de um CD-ROM, prontos para serem gravados em um CD,
permitindo assim que você obtenha cópias idênticas de um CD original. Verifique na
ajuda do seu programa favorito de gravação de CDs como fazer para gravar a partir
de uma imagem ISO – quase todos os programas populares dispõem deste recurso,
e a operação em geral é simples (CAMPOS, 2006).
Como o Linux é um software livre, a maior parte dos produtores disponibiliza
imagens ISO contendo exatamente o mesmo conteúdo dos CDs vendidos em lojas
ou na Internet, e você pode fazer o que quiser com elas – até mesmo gravar em
CDs para revendê-las. Quando se trata de Linux, este tipo de cópia e revenda não é
irregular nem anti-ético, pois é da essência do software livre (CAMPOS, 2006).

4 VANTAGENS

As vantagens do software livre são inúmeras, a implementação de um


sistema pode sair muito mais barata do que a implementação de sistemas
proprietários. Pensando de um modo mais amplo, imagine as vantagens que países
com problemas financeiros podem ter com a adoção de softwares livres (ARAGAKI,
2005).
Além de ter um sistema operacional muito confiável, o custo é baixo, o que
permitirá até mesmo a inclusão digital para muitos que nem têm acesso a
tecnologia. Teriam um sistema operacional e programas de extrema qualidade. Com
isso, geraria avanços na educação, formação de profissionais e contariam com todo
o apoio e suporte da comunidade envolvida, que seriam os que utilizam softwares
como a do Linux. Outra vantagem é a agilidade em que os famosos bugs (falhas no
código-fonte) são corrigidos. Qualquer programador experiente sabe, que todo
programa está vulnerável a bugs. Isso acontece com qualquer software em qualquer
plataforma(ARAGAKI, 2005).
No caso do Linux, quando um bug é descoberto, o mesmo é rapidamente
corrigido, simplesmente porque há uma comunidade envolvida no processo de
correção desse erro e somente encerrarão esse processo quando comprovarem que
a falha já foi devidamente corrigida. Ao contrário do que acontece com o servidor
Internet Information Server, da Microsoft: um bug demora até meses para ser
solucionado, causando transtornos por parte dos usuários (ARAGAKI, 2005).
4.1 BAIXO CUSTO

O Linux é baseado em software livre. Por isso, as empresas que distribuem o


sistema não cobram pelo sistema em si, mas por serviços adicionais como
publicação de manuais, suporte, treinamento, etc (ARAGAKI, 2005).
No caso do SuSE 9.3, distribuído no Brasil, o UOL comprou o programa pela
Internet por R$ 64,80. É o valor dos CDs gravados, do manual que acompanha o
produto, do suporte técnico oferecido e do custo de envio pelo correio (ARAGAKI,
2005).
Segundo Rafael Peregrino, editor da Revista Easy Linux, que encarta uma
versão do SuSE 9.3 para o Brasil, a cópia e a distribuição dos CDs são permitidas -o
que é uma das premissas do software livre (ARAGAKI, 2005).

4.2 SEGURANÇA

Qualquer instalação ou alteração do sistema, no Linux, requer a autorização


do "usuário root", que é uma espécie de usuário especial do sistema. Com isso,
dificilmente um vírus ou programa malicioso será instalado a não ser que você
autorize, inserindo sua senha e nome de usuário (ARAGAKI, 2005).
Há ainda o fato de o sistema estar instalado em bem menos máquinas que o
Windows, o que o torna menos visado pelos criadores de vírus (ARAGAKI, 2005).

4.3 COMUNIDADE DE SUPORTE ATIVA

Fóruns, listas de discussão, wikipages, e-groups, sites... É grande a lista de


recursos disponíveis na Web para resolver problemas relativos a Linux. De
problemas básicos (como dificuldade para executar um tipo de arquivo) a dúvidas
mais complexas, é possível encontrar respostas em comunidades de usuários de
software livre online (SOFTEX, 2005).
5 DESVANTAGENS

A interface de usuário é inconsistente, por isso, não existe um ambiente


integrado e com interfaces de usuário uniformes disponíveis em software livre. Esta
situação está sendo remediada e existem projetos em estado adiantado de
desenvolvimento com o objetivo de prover interfaces de usuário consistentes através
de um conjunto completo de aplicativos, tais como editor, browser, planilha,
calendário, etc (MAFFEIS, 2005).
Instalação e a configuração são difíceis. Por causa da própria natureza do
software livre, e da maneira como este é desenvolvido, os primeiros usuários dos
programas são programadores e/ou usuários avançados, que têm prática na
instalação e na utilização de programas que ainda se encontram em estágios finais
de desenvolvimento. Estes são os usuários que inicialmente definem as
características adicionais a serem acrescentadas aos programas, e de certa forma
definem os parâmetros sob os quais os programas são usados por todos os usuários
(MAFFEIS, 2005).
Outro aspecto que tende a dificultar a instalação e configuração do ambiente
de trabalho para usuários iniciantes é o grande número e variedade de aplicativos
com funções similares ou equivalentes (MAFFEIS, 2005).

5.1 INCOMPATIBILIDADE COM EQUIPAMENTOS

Muitos softwares que permitem o funcionamento de certos equipamentos


(como o da impressora HP) são feitos exclusivamente para Windows, o que pode
dificultar muito o uso deles com o Linux (MAFFEIS, 2005).
Como o SuSE permite manter o Windows instalado, uma saída pode ser
reiniciar o micro no ambiente Windows na hora de usar tais equipamentos. Há ainda
os fóruns nos quais você pode compartilhar o problema com outros usuários e ver
quais as soluções encontradas por eles. No caso da cópia do SuSE que instalamos
em um notebook, o sistema não reconheceu corretamente o monitor. O problema foi
resolvido, mas só depois de uma procura na Internet por informações técnicas do
monitor (MAFFEIS, 2005).

5.2 FORMATOS PROPRIETÁRIOS

Arquivos de áudio e vídeo nos formatos WMA e WMV, respectivamente,


ligados ao programa Windows Media Player, da Microsoft, são dos mais usados na
Internet. A TV UOL, por exemplo, transmite vídeos em WMV (ARAGAKI, 2005).
O Kaffeine, reprodutor de mídia que vem com o SuSE, é anunciado como
uma alternativa ao tocador da Microsoft. No entanto, nos testes realizados pela
redação (usando o navegador Firefox), não foi possível, de início, assistir a vídeos
de páginas como os da TV UOL e da CNN, mesmo depois de instalada a
atualização sugerida pelo manual (ARAGAKI, 2005).
A solução foi encontrada nos fóruns. Primeiro, instalamos a extensão do
Firefox "MediaPlayerConnectivity", que permite assistir aos vídeos em uma janela
separada. Depois de mais algum tempo consultando fóruns, decidimos baixar o
reprodutor de mídia Mplayer e o plugin "mplayerplug-in". Com isso, pudemos assistir
aos vídeos na janela do browser, normalmente (ARAGAKI, 2005).

6 MERCADO DO SOFTWARE LIVRES

O software livre é uma tendência forte no mercado web. Traz benefícios para
os seus utilizadores e proporciona uma solução livre de licenças que funciona num
ambiente aberto e sem vírus, CDs piratas, downloads suspeitos (de sites mais
suspeitos ainda) e versões “crackeadas” (PEREIRA, 2007).
Porém, é bom lembrar que não existem versões das conhecidas aplicações
comuns e proprietárias do design e da web para Linux. Os usuários Linux utilizam
versões aproximadas dessas ferramentas, obtendo os mesmos resultados
desejados no “fazer” web, de uma maneira geral. A utilização do software livre traz
custos mais baixos de desenvolvimento e investimentos mais racionais para as
produtoras web (PEREIRA, 2007).

6. 1 MIGRAÇÃO PARA O SOFTWARE LIVRE

É comum encontrar um certo receio por parte de quem está habituado a


ambientes proprietários de sistemas operacionais em mudar e/ou experimentar
Linux, em qualquer distribuição (PEREIRA, 2007).
Em muitas lojas existem computadores novos mais baratos por trazerem
distribuições Linux instaladas, fugindo do monopólio de licenças de uso das
empresas de software proprietário. Ao mesmo tempo, existem várias prestadores de
serviços, especializados em desinstalar Linux das máquinas e instalar sistemas
operacionais crackeados. Aparentemente, a procura por este serviço é grande
(PEREIRA, 2007).
A máquina de marketing dos softwares proprietários é poderosa e emprega
grandes somas na propagação de suas ferramentas. São ajudados pela difusão de
conceitos, muitas vezes infundados, do tipo “é preciso ser especialista para usar
Linux” ou “os programas livres são ruins” (PEREIRA, 2007).
É necessário conhecer, experimentar e vivenciar, antes de criticar. A idéia é
fazer uma transição tranqüila: conhecer versões em “live CD” e versões Windows de
softwares livres para web (conhecer antes de mudar). Depois deste processo, fica
muito mais fácil a decisão da transição efetiva (PEREIRA, 2007).
Mesmo a transição efetiva pode ser feita mantendo uma partição com o
software de sistema operacional proprietário instalada, onde o usuário pode escolher
qual OS deseja carregar, no boot da máquina (PEREIRA, 2007).

7 FUTURO DO SOFTWARE LIVRES


Softwares livres como o sistema operacional GNU-Linux ganham cada vez
mais espaço entre usuários de diversas categorias pelos mais variados motivos
(CAMARGO, 2007).
Adotado cada vez mais por usuários de diversas categorias pelos mais
variados motivos, o software livre (com código-fonte aberto e não-proprietário) chega
a sua fase “ adulta ”. O futuro de programas de computador como o sistema
operacional GNU-Linux, alternativa ao Windows pertencente a Microsoft, dependerá
do resultado de uma verdadeira guerra entre os que defendem “ asas ” para
proporcionar vôos livres de criatividade ou “ amarras ” para garantir lucros
(CAMARGO, 2007).
Na opinião de Maureen, estamos diante de uma “ armadilha dos direitos e
dos incentivos à propriedade intelectual ”, sustentados na argumentação do
enriquecimento da sociedade e na criação de empregos. “ Esses
argumentos sustentam que você tem direito ao que você criou e exclui
outros dessa criação, o que é uma postura filosófica baseada numa leitura
errônea dos trabalhos de um filósofo do século XVII ”, explica a professora
de Direito. Dentro do escopo da proteção total à propriedade intelectual,
nenhum pesquisador se sentiria estimulado a produzir inovações se não
houvesse a garantia integral desse direito. O caso do próprio GNU-Linux
pode ser tomado como um paradigma diferente: o sistema operacional que
tem como símbolo o pingüim " Tux " conta com a contribuição de sete vezes
mais programadores voluntários do que a maior empresa privada de
desenvolvimento de software do globo (CAMARGO, 2007).

A legislação de software livre ainda está num estágio de crescimento em seu


desenvolvimento sócio-legal. Tem amadurecido como um fenômeno evidenciado em
sua larga adoção por todo o mundo, mas legalmente sua situação é precária. O
esforço para minar legalmente o software livre será contínuo e haverá muito mais
manifestações por parte das grandes corporações do setor. As posições são:
software livre x software proprietário; leis informais x legislação [consolidada];
[controvérsias] locais e mecanismos de disputas informais x tribunais e leis
consuetudinárias. Em suma, sociedade x grandes empresas ” (CAMARGO, 2007).

7.1 ENTREVISTA SOBRE A TENDENCIA DO SOFTWARE LIVRE E LINUX

Alguns tópicos interessantes da entrevista que a revista TEMA fez com Jon
Maddog Hall, o diretor executivo da Linux International:
1. QUAL O FUTURO DO SOFTWARE LIVRE E O FUTURO DO LINUX?
‘’Todo o modelo de software livre está em desenvolvimento. De muitas maneiras o
software livre gera trabalho negócios, da mesma forma que o software proprietário:
certificação e treinamento, instalação e integração de sistemas, correção do sistema
operacional (bugfixing). Ao contrário dos programas de fonte fechada, o software
livre é de fonte aberta (a sigla em inglês é Foss – Free and Open Source Software) e
permite que o integrador e o bug fixer sejam a mesma pessoa, ao invés do
funcionário de manutenção do sistema. No software proprietário, as modificações só
são permitidas até certo ponto. Apenas programadores com alto nível de
treinamento e especialização podem fazer mudanças que atendam aos
consumidores finais. Com a fonte aberta, transformamos o modelo onde as pessoas
pagam a cada vez que usam um software que não faz exatamente o que elas
querem, para outro modelo, em que pagam uma vez pelo produto, desenhado
segundo seu perfil. E ainda contribuem, ao trazer as adaptações para a comunidade,
de maneira que novos usuários possam usufruir das evoluções’’.
2. O SOFTWARE LIVRE É UMA TENDÊNCIA MUNDIAL?
‘’Os problemas se agravaram em meados de 1990, quando as companhias juntaram
tantos usuários que elas já não podiam mais atendê-los, sequer responder às suas
dúvidas. Então, desde que as empresas não conseguiam
dar soluções e você não tinha acesso ao código, criou-se um impasse. Esta é o que
eu chamo a segunda fase da programação. Sinto que nós estamos na terceira fase.
Os custos de hardware estão em declínio, quase próximos ao zero (relativamente
falando), bem como as conexões em rede, com mais pessoas sabendo como
escrever sofisticados programas, seja por meio de treinamento, seja aprendendo em
livros. Mais e mais gente quer e procura conhecimentos sobre como fazer software
para ser usado por muitos. Esta fase fica evidente pela criação de grande volume de
programas de código-aberto, disponíveis na net, e que são feitos sob medida para
os consumidores. Mas essas mudanças são colocadas agora gratuitamente, de
maneira que o código-base cresça’’.
3. JÁ É POSSÍVEL MEDIR A EXPANSÃO DO SOFTWARE LIVRE EM NÚMEROS?
‘’Alguns países estão apenas começando, outros fizeram consideráveis avanços. O
governo alemão, por exemplo, vem usando o Linux em seus servidores há algum
tempo. A prefeitura de Munique migrou 14.000 desktops. A Inglaterra, a França e a
China estudam a possibilidade de fazer maciças adesões ao Linux. Ainda mais
expressivo é o fato de a maioria dos computadores da lista dos 500 mais rápidos do
mundo usarem Linux. E os novos supercomputadores também. Sistemas embutidos
estão usando Linux e o número de servidores que adotaram o pingüim está
crescendo rapidamente. Eu chamo o Linux de "sistema operador para todas as
estações".
4. O SOFTWARE LIVRE VAI SE DISSEMINAR PELO MUNDO TODO?
‘’Bem, eu estou nisso desde 1969. O software livre é uma revolução sem volta. Cedo
ou tarde as empresas que quiserem continuar no mercado terão que se adaptar. O
software proprietário ficará restrito a pequenos grupos de usuários que lidarão com
programas muito específicos e caríssimos’’.
CONCLUSÃO

Concluímos que hoje o software ainda não tem um grande espaço no


mercado, porém ele vem crescendo a cada dia. As pessoa ainda não conhecem
bem e nem mesmo sabem que existe o software livre e por isso se concentro em
softwares pagos e que na mairia usam softwares piratas.
Para que o uso do software livre seja algo unânime é preciso de conhcimento
da população e mostarr a ela as vantagens e desvantagens também, é preciso
conhecer para depois julgar.
É ainda preciso muitos estudos e investimentos, para que seja um
instrumento de fácil uso também.
REFERÊNCIA

DIPOLD, Rafael Draghetti. Potencialidade Econômica do Software Livre.


Disponível em: <http://br-linux.org/linux/node/2899>. Acesso em: 25 de novembro.
2010.

CAMPOS, Augusto. O que é Linux. BR-Linux. Florianópolis, março de 2006.


Disponível em <http://br-linux.org/faq-linux>. Acesso em: 25 de novembro. 2010.

HEXSEL, A. Roberto. Propostas de Ações de Governo para Incentivar o Uso de


Software Livre. Disponível em: <http://www.inf.ufpr.br/info/techrep/RT_
DINF004_2002.pdf>. Acesso em: 25 de novembro. 2010.

ARAGAKI, Bruno. Linux: vantagens e desvantagens do sistema. Disponível em:


<http://tecnologia.uol.com.br/especiais/ultnot/2005/08/18/ult2888u81.jhtm>. Acesso
em: 25 de novembro. 2010.

CAMPOS, Augusto. O que é software livre. BR-Linux. Florianópolis, março de


2006. Disponível em <http://br-linux.org/linux/faq-softwarelivre>. Acesso em: 25 de
novembro. 2010.

STALLMAN, Richard. What´s GNU? Gnu´s Not UNIX! 1985. Disponível em


<http://www.gnu.org/gnu/manifesto.html>. Acesso em: 10 novembro. 2010.

SOFTEX, O impacto do software livre e de código aberto na indústria de


software do Brasil. Softex, 2005, Disponível em:
<http://www.softex.br/media/pesquisa-swl.pdf>. Acesso em: 10 novembro. 2010.

MAFFEIS, Cintia. CONSIDERAÇÕES SOBRE O LINUX. Disponível em:


<http://ucsnews.ucs.br/ccet/deme/emsoares/inipes/linux.html>. Acesso em: 24
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PEREIRA, Fabiano. Software livre é tendência do mercado web. Disponível


em:<http://webinsider.uol.com.br/2007/12/20/software-livre-e-tendencia-do-mercado-
web/>. Acesso em: 24 novembro. 2010.

CAMARGO, Dalton. O futuro do Software Livre. Disponível em:<


http://javafree.uol.com.br/noticia/1025/>. Acesso em: 24 novembro. 2010.

REVISTA, TEMA. O BRASIL É EXEMPLO. Disponível em:<


http://www1.serpro.gov.br/publicacoes/tema/materia01.htm>. Acesso em: 24
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