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01. Fio Condutor sem Corrente Elétrica

No nosso estudo sobre eletrostática vimos que os metais


possuem grande quantidade de elétrons livres e por isso são
bons condutores de eletricidade. Esses elétrons livres formam o
chamado “gás de elétrons”, e se movimentam de forma
desordenada no interior do condutor.

A figura 01 mostra o esquema de um fio metálico em equilíbrio


Figura 03
eletrostático:
Neste circuito nos temos uma pilha, fios condutores (metálicos),
uma lâmpada incandescente e uma chave liga-desliga.

Sabemos que a pilha possui dois pólos (um positivo e outro


negativo), logo, neste circuito, estes pólos fazem o mesmo
papel das placas eletrizadas da figura 02.

Com a chave liga-desliga na posição fechada, devido a

Figura 01 existência dos pólos positivo e negativo da pilha, há um campo


elétrico no interior do fio. Esse campo atua sobre os elétrons

02. Partícula Eletrizada em um Campo Elétrico Uniforme livres do metal acelerando-os em direção ao pólo positivo.
Durante este trajeto, os elétrons colidem (visão clássica) com
Vimos também que uma partícula eletrizada negativamente no
os átomos da rede cristalina do metal, transferindo para eles
interior de um campo elétrico uniforme é acelerada na mesma
parte da energia cinética adquirida em função do trabalho
direção das linhas de campo e no sentido contrário a estas.
realizado pelo campo elétrico. Como consequência, estes
átomos oscilam mais intensamente em torno de suas posições
fixas na rede cristalina, o que implica em um aumento da
temperatura do condutor (fenômeno chamado de Efeito
Joule). No caso da lâmpada, em função de algumas
características que veremos em outro capítulo, seu filamento
fica com temperaturas tão elevadas (da ordem de 2500°C, para
um lâmpada incandescente comum) que brilha, transformando
assim parte da energia elétrica em energia térmica e parte em
luz.

Como os elétrons são acelerados em direção ao pólo positivo,


dizemos então que agora há um sentido preferencial para o
movimento dos elétrons livres do fio condutor, conforme
mostrado na figura 04.

Figura 02

Nesse caso, a energia potência elétrica existente quando a


partícula está próxima da placa A é transformada em energia
cinética enquanto a partícula se move em direção a placa B.

03. Circuito Elétrico Simples

Vamos considerar agora um circuito elétrico conforme ilustrado


na figura 03.
Figura 04

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Nestas condições, dizemos que há uma corrente elétrica no Todo material oferece uma certa resistência a passagem de
interior do fio. corrente elétrica em seu interior, em função das colisões entre
os elétrons livres constituintes da corrente elétrica e os átomos
04. Corrente Elétrica e moléculas do material. Essa resistência, como representa
uma dificuldade de tráfego para os elétrons da corrente elétrica,

Vamos definir corrente elétrica como sendo a quantidade de tende a diminuir a velocidade desse fluxo de elétrons. Assim,

carga elétrica que passa pela seção transversal de um fio para uma determina diferença de potencial entre dois pontos A

condutor, por unidade de tempo. e B, quanto maior a resistência elétrica oferecida pelo meio,
menor a velocidade de propagação dos elétrons e
consequentemente menor a intensidade da corrente elétrica.

Um fato interessante a se considerar está representado na


Área da
figura 06A, mostrada abaixo.
seção transversal
do fio

Figura 05

O modelo matemático para corrente elétrica é:

q
i Unidades no SI: C/s  A (Ampère)
t

i : intensidade da corrente elétrica

q: quantidade de carga que atravessa a seção


transversal do fio condutor em um certo intervalo de
tempo.

t: intervalo de tempo no qual uma quantidade de carga


q passa por um seção transversal do fio. Figura 06A

Esta figura representa um circuito elétrico simples, contendo


05. Resistência Elétrica
uma bateria, fios condutores cuja resistência, por simplificação,
consideraremos nula, e um resistor (obviamente de resistência
Acabamos de ver que quando há uma corrente elétrica no
elétrica não-nula).
interior de um fio condutor, parte da energia elétrica é
O campo elétrico no interior do fio acelera os elétrons no
transformada em energia térmica. Chamamos esse fenômeno
sentido do pólo negativo para o pólo positivo. Estes elétrons,
de efeito Joule.
em função das colisões com os átomos e moléculas do fio, se
Esse efeito pode ser desejado ou não. Por exemplo, nas linhas deslocam com uma velocidade (chamada de velocidade de
de alta tensão que distribuem energia elétrica pelo país, o efeito deriva) da ordem de 10-5 ou 10-4 m/s (entretanto, a velocidade
Joule é responsável pela perda de parte dessa energia, dos elétrons em seu movimento aleatório é da ordem de 106
transformada de forma indesejada em energia térmica. Em um m/s). Como estes elétrons se repelem (possuem cargas
chuveiro elétrico, contudo, é o efeito Joule o responsável pelo elétricas de mesmo sinal), ao se estabelecer uma corrente
aquecimento da água. elétrica no fio, uma distância mínima entre eles também é
estabelecida. Consideramos então, no modelo adotado, que o
Para entender melhor estes fenômenos vamos estudar um
gás de elétrons é incompressível, e que a distância entre os
elemento de circuito chamado de resistor.
elétrons constituintes da corrente elétrica é constante. Isso quer
http://www.oknation.net/blog/home dizer que se no resistor, a velocidade de deriva dos elétrons da
/blog_data/359/17359/images/resist corrente elétrica diminuir, os elétrons que vem atrás deverão
or.jpg diminuir também sua velocidade. O elétrons que já passaram

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pelo resistor também sofrerão a mesma diminuição de
V
velocidade, pois são transportados no interior da pilha, do pólo R Unidades: V/A   (ohm)
negativo para o pólo positivo, na mesma velocidade dos I
elétrons no interior do fio condutor. Concluímos então que a
corrente elétrica é a mesma antes do resistor e depois do  R é a resistência elétrica
resistor. Ou seja, pelas nas áreas de seção transversais  V é a ddp (ou tensão)
mostradas na figura 06B, a quantidade de carga elétrica que as  I é a corrente elétrica
atravessa, por unidade de tempo, é a mesma.
 Geralmente usaremos a seguinte notação:

V = R.I

 Todo condutor possui resistência elétrica. No nosso estudo,


sempre que falarmos em fios ideais ou condutores ideais,
estaremos dizendo que sua resistência elétrica é desprezível no
contexto considerado.

 Resistores ôhmicos: dizemos que um resistor é ôhmico


quando sua resistência não muda quando variamos a tensão em
seus terminais.
Exemplo do gráfico V x I para um resistor ôhmico:

Figura 06B
 A quantidade de carga elétrica, por unidade de tempo, que
passa em A1 é a mesma que passa em A2 e que passa em A3.
Este fato está relacionado com princípio da conservação da
carga elétrica, que diz que a carga elétrica não pode ser nem
criada nem destruída. Se passa uma quantidade de carga
elétrica q por A1, em 1 segundo, deve também passar a mesma
quantidade de carga elétrica q por A2 e A3, no mesmo intervalo
de tempo.
Caso a resistência de um resistor mude com a tensão, o resistor
não é ôhmico.
06. Lei de Ohm
Exemplo do gráfico V x I para um resistor não-ôhmico:

Já sabemos que, para uma dada ddp (diferença de potencial)


nos terminais da pilha, quanto maior a resistência elétrica do
meio condutor, menor a intensidade da corrente elétrica. De
forma análoga, para uma determinada resistência elétrica,
quanto maior a ddp nos terminais da pilha, maior a corrente
elétrica (maior a intensidade da força elétrica e
consequentemente maior a velocidade de deriva dos elétrons).

Podemos traduzir esta relação matemática através de uma


expressão conhecida com Lei de Ohm:

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07. Resistividade Combinando estas três equações, obtemos que:

Todo material tem uma propriedade chamada de resistividade,

simbolizada pelo símbolo  e expresso pelas unidades .m.


Em função do comprimento L de um determinado condutor e da Combinando a equação acima com a lei de Ohm, obtemos

sua área de seção transversal A, podemos calcular a resistência também que:

elétrica deste condutor pela seguinte expressão:

Observe que quanto maior o comprimento do condutor, maior


sua resistência elétrica e quanto maior sua área de secção
transversal, menor sua resistência elétrica. 09. Energia Elétrica

É comum, nas especificações técnicas de determinados


Pelo raciocínio discutido no tópico anterior, podemos dizer que a
equipamentos, a orientação de que, para grandes distância, se
energia consumida por resistor é igual a:
utilize fios de maior diâmetro.
E = P x t
 Exemplo: a tabela abaixo mostra algumas características
Dessa forma, para calcularmos a energia elétrica consumida
técnicas da ducha Advanced Turbo, da Lorenzetti.
por um equipamento elétrico, basta multiplicar sua potência
Características Elétricas pelo tempo de uso. Para efeito de cálculo de custo de energia

Tensão (V) Potência (W) Fios (mm2) Disjuntor (A) elétrica, a potência deve estar em kW e o tempo em h. Em
seguida, basta multiplicar o valor da energia elétrica (em kWh)
127 5500 10 50
pelo preço do kW fornecido pela empresa que disponibiliza a
220 6000 4 30 energia elétrica.

220 7500 6 40

*Para distâncias acima de 30 m, utilizar condutores de


seção maior.

http://www.lorenzetti.com.br/produto.asp?id=DC0032#

08. Potência Elétrica

Sabemos que a potência é a rapidez com que um trabalho é


realizado, ou a rapidez com que um tipo de energia é
transformado em outro, ou ainda a rapidez com que a energia é
fornecida a um dado sistema. Podemos expressar essas ideias
da seguinte forma:

Contudo:

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