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As leis de Newton
1ª lei
A primeira lei do movimento de Newton afirma que, na ausência de forças, um corpo permanece em
repouso ou em movimento uniforme ao longo de uma linha recta. Uma descoberta fenomenal: as coisas
movimentam-se pelo espaço sideral por que nada as detém. Se um corpo se encontra inicialmente em
repouso, ele continua em repouso. Se em movimento rectilíneo uniforme, ele continua em movimento
rectilíneo uniforme, para sempre. Não existe um "parar naturalmente". Com isto, ele conseguiu não só
explicar o movimento dos corpos na terra, mas também dos corpos celestes.
Muitas pessoas pensam como Aristóteles: que o repouso é o estado natural de um corpo e o "parar
naturalmente" o levará mais cedo ou mais tarde a este estado. Isso ocorre por que vivemos num mundo
cheio de forças: atrito, resistência do ar, gravidade, enfim, forças da natureza.
É necessário uma força para que um corpo inicie, aumente, diminua ou pare o seu movimento.
2ª lei
A segunda lei de Newton é mais abstracta que a primeira e pode ser enunciada por : “A aceleração
adquirida por um corpo é directamente proporcional à intensidade da resultante das forças que
actuam sobre o corpo, tem direcção e sentido dessa força resultante e é inversamente proporcional à
sua massa”.
E é traduzida pela expressão: F=m x a
3º lei
A terceira lei de Newton é de fundamental importância. Talvez a mais importante, se é que podemos
dizer que existe uma mais importante que outras. A lei afirma: para cada acção existe uma reacção igual
e contrária.
Newton sepulta qualquer ideia de força individual. As forças manifestam-se em pares. Se A exerce uma
força sobre B, este, ao seu turno, reagirá com outra força de mesmo módulo, mesma direcção e sentido
contrário. Não existe acção sem reacção.
Todas as vezes que interagimos com o ambiente que nos rodeia podemos pensar na terceira lei. Se você
chuta uma bola com determinada força, a bola reage e devolve, instantaneamente, a mesma força para
seu pé.
1ª lei de Newton
Para a primeira lei, damos o exemplo de uma pessoa que leva um copo de água, mas que entorna o seu
conteúdo para cima de outra pessoa.
Este facto pode ser explicado pela primeira lei de Newton, pois um corpo continua o seu movimento,
caso não lhe seja aplicada nenhuma força. Foi o que aconteceu: a pessoa parou o movimento, porque foi
aplicada uma força, no copo, a pessoa que o agarrava exerceu uma força sobre ele, por isso ele também
parou o seu movimento, no entanto, não foi aplicada nenhuma força no conteúdo do copo, por esse
facto, ele continuou a sua trajectória.
Com este exemplo, esta salientada a importância do uso de tampas quando se transporta algo, ou a
importância de segurar bem as coisas quando as transportamos, principalmente se forem de um material
que se parta com facilidade.
2ª lei de Newton
Para esta lei realizamos duas experiências:
1ª parte
Para explicar a segunda lei, fomos as compras. E reparamos que é com facilidade que movemos o carro
das compras quando este está vazio, ou seja, quando a sua massa e pequena, no entanto, no fim das
compras, a massa aumenta, e se queremos que ele ande com a mesma velocidade, quando o queremos
manobrar, que é a mesmo que lhe alterar o movimento, somos obrigados a fazer uma força de maior
intensidade temos que aplicar mais força.
Com este exemplo salientamos a importância de serem construídos carros de compras o mais leves
possíveis, caso contrário, torna-se muito complicado para as pessoas, principalmente as mais idosas
porque têm menos força, de os transportar.
2ª parte
Nesta experiência está descrito o que acontece aos corpos quando são colocados em água. Esta
experiência está dividida em três partes.
Na primeira parte, colocámos dois corpos, um dos quais é oco e o outro está cheio de areia; um é menos
denso do que a água e o outro é mais denso que a água.
Como podemos constatar no vídeo, o corpo com menos massa flutua, ou seja, permanece sobre a água, e
o corpo com maior massa vai ao fundo.
Na segunda parte da experiência acelerámos um garrafão com água e verificamos que a água sofria toda
a mesma aceleração, ou seja, movia-se toda com a mesma velocidade.
De seguida suspendemos por um fio o corpo com maior massa à tampa de um garrafão com água. Ao
acelerarmos o garrafão verificamos que enquanto o garrafão estava em movimento acelerado o fio
inclina-se ficando o corpo para trás em relação à vertical da tampa, e ao travarmos, este vai para a frente.
Depois prendemos o corpo de menor massa ao fundo de um garrafão com água. Procedemos à
aceleração do garrafão e verificámos que o fio inclinava-se fazendo o corpo ir para a frente, e ao
travarmos o corpo ir para trás, relativamente à vertical da tampa.
A fim de ver a diferença do movimento entre os dois corpos colocámos ambos no mesmo garrafão com
água. É visível a diferença dos movimentos. Este facto pode ser explicado pela 2ª lei de Newton: o
garrafão continha um corpo de maior massa, que era mais denso que a água, e outro de menor massa,
que era menos denso do que a água. Ao aplicarmos a força no garrafão, essa força acelera o garrafão e a
água. Sobre a água com o volume igual ao dos corpos actua uma força igual à que actua sobre eles.
Aquele que tem maior massa sofre menor aceleração do que a água, ficando por isso para trás, e o outro
corpo com menor massa, sofria uma maior aceleração do que a água, por isso é que ia para a frente.
A terceira parte consiste em virar o garrafão com água com os dois corpos descritos anteriormente Ao
virarmos, vemos que o corpo de maior massa vai para o fundo, e o outro flutua, este facto acontece
como se o garrafão estivesse em aceleração vertical com sentido ascendente.
Podemos então concluir que, com a mesma força, quanto maior é a massa, menor é a aceleração.
3ª lei de Newton
Para exemplificar a terceira lei, ao empurrar uma parede, tentámos provar que esta exercia uma força de
igual modo. Primeiro, a parede é empurrada com uma força, e ela empurra a pessoa, fazendo com que a
pessoa recue um bocado. Depois, a pessoa empurra a parede com o dobro da força, e consequentemente,
recua quase o dobro daquilo que recuou da primeira vez. Com esta experiência foi possível provar que
só existem forças aos pares, um vez que ao exercer uma força sobre a parede, esta exerce uma força
sobre nós; e também podemos comprovar que essa força tem igual valor à que lhe foi exercida, uma vez
que quanto mais força aplicarmos sobre a parede, mais esta exerce sobre nós e por isso, mais recuamos.
Em termos do quotidiano, esta lei pode observar-se nos comboios, estes contém uma mola, entre as
carruagens nas estações terminais, em ambas as molas existe uma igual compressão quando elas se
aproximam ao chocarem contra a parede.
Blibliografia
http://users.hotlink.com.br/marielli/matematica/geniomat/newton.html