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UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

Física para Engenharia de Materiais A


Nomes: Américo Frisson
Rafael Vidal Eleutério
Renan Perales
Rodrigo Marques

MOVIMENTO RETILÍNIO DE UM MÓVEL: ANÁLISE


Resumo
A análise do movimento de um móvel devido ao efeito da gravidade, solto a partir do alto de um
plano inclinado é o objeto de estudo deste experimento. A análise foi feita coletando dados em vários
lançamentos, obtendo resultados numéricos suficientes para a realização dos cálculos da velocidade em
função do tempo e da posição.

Descrição
Utilizando um plano inclinado a 1,32 graus para soltar o móvel, que percorre um trilho no plano,
foram fixados sensores a 0,35 m e a 2 m do ponto de lançamento, sendo a distância total igual a 1,65 m. A
cada lançamento este valor diminui 0,05 m para o centro em cada sensor, sendo que a distância total
diminuiu 0,1 m a cada medição.

Tabelas, gráficos e dados numéricos


Ângulo de inclinação do plano: arcsen(2,315/100) = 1,38º;
Distancia inicial entre sensores: 1,65 m;
Distância final: 0,05;
Taxa de aproximação dos sensores: 0,1 m;

Velocidade Média x Distância


2
y = -0,0151x - 0,0387x + 0,9421
1 2
Velocidade Média(m/s)

R = 0,9998
0,8

0,6

0,4 2
y = -0,0422x + 0,0293x + 0,6176
2
0,2 R = 0,8898

0
0 0,5 1 1,5 2
Distância(m)
Gráfico 1 – Velocidade média em função da distância, resultados experimentais e teóricos.
Resultados Teóricos
Teóricos: Resultados Experimentais
y = -0,0151x2 - 0,0387x + 0,9421 R² = 0,9998
Experimentais:
y = -0,0422x2 + 0,0293x + 0,6176 R² = 0,8898
Tabela 1 – Resultados das linhas de tendências dos dados Teóricos e Experimentais
Distância x Tempo

Teórico Experimental
1,8
1,6
y = 0,837x + 0,0374
1,4
R2 = 0,9985
1,2
Distância (m)

1 y = 0,5568x + 0,0463

0,8 R2 = 0,997

0,6
0,4
0,2
0
Gráfico 2 – Distância em função do tempo para dados teóricos e experimentais.
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Teóricos:
y = 0,837x + 0,0374 Tempo (s) R² = 0,9985
Experimentais:
y = 0,5568x + 0,0463 R² = 0,997
Tabela 2 – Equações e coeficientes de relação dos dados teóricos e experimentais.

Resultados
A partir das equações obtidas no gráfico de velocidade média x distância é possível retirar alguns
dados:
a1
a0 experimental= 0,6176 experimental= 0,0293
coeficiente de correlação
experimental 0,8898
-
a0 teórico= 0,9421 a1 teórico= 0,0387
coeficiente de correlação teórico 0,9998
Todos os elementos das equações têm que ter mesma unidade, m/s. O coeficiente linear a0 está
em m/s, já o coeficiente a1 está dado em s-1 pois multiplica a variável “x”, dada em metros.
Considerando-se que não houvesse dissipação de energia, o experimento poderia ser tratado com
as equações:
V1 + V2
V1 = 2 gsen (θ)( x1 − x0 ) ; V2 = 2 gsen (θ)( x2 − x0 ) ; < v >=
2
Onde: x1 e x2 = posição dos sensores , xo = 0, v1 e v2 são as velocidades instantâneas e g = 9,7915 m/s².
Desde o princípio dos estudos, tirou-se como conclusão que uma linha de tendência linear para o
gráfico V x d é inapropriada, sendo isto constatado pelos resultados de R², que variou de 0,79 quando
linear para consideráveis 0,889 quando polinomial. O gráfico que comprova esta constatação não consta
no relatório em função da economia de espaço.
A observação das curvas experimentais e teóricas mostra que a existência de forças dissipativas
torna impossível a análise puramente cinemática, já que estas forças só podem ser estudadas com ajuda da
dinâmica.
Este fato nos levará a um percentual de erro entre o experimental e o teórico devido a presença
de forças dissipativas. O valor do percentual, no caso desta experiência, é encontrado da seguinte forma:
Vteórica − Vexperiment al
%erro = ⋅100 = (0,9421-0,6176)/0,9421 = 34,44%.
Vteórica
O motivo para este erro tão grande está principalmente no modo como é realizado o
experimento. O posicionamento e o soltar do móvel são manuais, ainda temos imperfeição nos trilhos,
resistência do ar e atrito com o plano, por exemplo, são fatores que levaram a uma disparidade tão grande
entre a prática e a teoria.
É impossível fazer uma medida precisa da velocidade instantânea, no entanto uma aproximação
pode ser feita utilizando distâncias muito pequenas entre os fotosensores.

Conclusão
O relacionamento da realidade com a teoria neste experimento sobre movimento retilíneo em
plano inclinado nos ensina, acima de tudo, a nunca desprezar fatores dinâmicos e erros de medição
quando buscamos um paralelo com a realidade ao fazer um experimento.

Referências Bibliográficas
HALLIDAY, RESNICK, WALKER – Fundamentos de Física vol. 1. 6ªed. LTC Editora, Rio de Janeiro.SEARS E
ZEMANSKY – Física 1. 10ªed. Pearson Addison Wesley, São Paulo

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