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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

METEOROLOGIA

ICA 105-2

CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS OPERACIONAIS


DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA

2010
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

METEOROLOGIA

ICA 105-2

CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS OPERACIONAIS


DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA

2010
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA Nº 27 /SDOP, DE 22 DE JULHO DE 2010.

Aprova a reedição da Instrução sobre


Classificação dos Órgãos Operacionais
de Meteorologia Aeronáutica.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO


DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que
lhe confere o Artigo 1°, inciso III, alínea g, da Portaria DECEA nº 67-T/DGCEA, de 20 de
abril de 2010, resolve:

Art. 1° - Aprovar a reedição da ICA 105-2 “Classificação dos Órgãos


Operacionais de Meteorologia Aeronáutica”, que com esta baixa.

Art. 2° - Esta Instrução entra em vigor em 1º de agosto de 2010.

Art. 3º - Revoga-se a Portaria DECEA Nº 10/SDOP, de 07 de abril de 2009,


publicada no BCA nº 074, de 24 de abril de 2009.

(a) Brig Ar LUIZ CLAUDIO RIBEIRO DA SILVA


Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA

(Publicada no BCA nº 142, de 03 de agosto de 2010)


ICA 105-2 / 2010

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES..................................................................................... 7
1.1 FINALIDADE........................................................................................................................ 7
1.2 ÂMBITO................................................................................................................................ 7
1.3 RESPONSABILIDADE......................................................................................................... 7
1.4 CONCEITUAÇÕES E SIGLAS............................................................................................ 7

2 O SERVIÇO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA................................................. 11


2.1 OBJETIVO E RESPONSABILIDADE................................................................................. 11
2.2 FORNECIMENTO, UTILIZAÇÃO E GESTÃO DA QUALIDADE DAS
INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS.............................................................................. 11
2.3 NOTIFICAÇÕES EXIGIDAS DOS USUÁRIOS................................................................. 12
2.4 ESTAÇÕES E OBSERVAÇÕES METEOROLÓGICAS AERONÁUTICAS..................... 13
2.5 ACORDOS ENTRE OS SERVIÇOS DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA E DE
TRÁFEGO AÉREO............................................................................................................... 13

3 ÓRGÃOS DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA...................................................... 15


3.1 DECEA................................................................................................................................... 15
3.2 ÓRGÃOS REGIONAIS......................................................................................................... 17
3.3 ÓRGÃOS OPERACIONAIS................................................................................................. 17
3.4 CGNA..................................................................................................................................... 22
3.5 ICEA....................................................................................................................................... 23

4 QUALIFICAÇÃO DOS METEOROLOGISTAS............................................................. 24

5 HORÁRIO DE TRABALHO.............................................................................................. 26
5.1 DEFINIÇÕES......................................................................................................................... 26
5.2 SERVIÇOS OPERACIONAIS............................................................................................... 26
5.3 TURNOS DE SERVIÇO OPERACIONAL........................................................................... 27
5.4 ESCALA DE SERVIÇO OPERACIONAL........................................................................... 27
5.5 SERVIÇO NO EXPEDIENTE OU SERVIÇOS PREVISTOS NO
RISAER.................................................................................................................................. 30
5.6 HORÁRIO DE INÍCIO E TÉRMINO DE FUNCIONAMENTO......................................... 30

6 ESTÁGIO OPERACIONAL............................................................................................... 31
6.1 FINALIDADE........................................................................................................................ 31
6.2 ATIVIDADES........................................................................................................................ 31
6.3 CARGA HORÁRIA............................................................................................................... 31
6.4 PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO.............................................................................. 31
6.5 AVALIAÇÃO........................................................................................................................ 31
6.6 RESPONSABILIDADE......................................................................................................... 32

7 DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................................................... 33
ICA 105-2 / 2010

8 DISPOSIÇÕES FINAIS....................................................................................................... 34

Anexo A – Instruções para preenchimento da Escala de Serviço Operacional............. 35


Anexo B – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H24
(5 Operadores/Equipes X 3 turnos)............................................................... 36
Anexo C – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H24
(5 Operadores/Equipes X 4 turnos)............................................................... 37
Anexo D – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H18
(4 Operadores/Equipes X 3 turnos)............................................................... 38
Anexo E – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H18
(4 Operadores/Equipes X 2 turnos)............................................................... 39
Anexo F – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H14 e H12
(3 Operadores/Equipes X 2 turnos)............................................................... 40
Anexo G – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H10
(2 Operadores/Equipes X 2 turnos)............................................................... 41
Anexo H – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H9 ou menos
(2 Operadores/Equipes X 1 turno)................................................................. 42
Anexo I - Verso da Escala de Serviço Operacional....................................................... 43
Anexo J – Ficha de Avaliação de Estágio Operacional................................................. 44
ICA 105-2 / 2010

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por finalidade definir a classificação e especificações


dos Órgãos de Meteorologia Aeronáutica, relativas às respectivas atribuições específicas, bem
como estabelecer os critérios de prioridades a serem adotados na implantação e modificações de
alguns desses órgãos.

1.2 ÂMBITO

Esta Instrução aplica-se no âmbito do Sistema de Controle do Espaço Aéreo


Brasileiro (SISCEAB).

1.3 RESPONSABILIDADE

Os Órgãos Regionais do DECEA (CINDACTA I, II, III e IV e o SRPV-SP), os


Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA), a INFRAERO e os Órgãos de
Meteorologia do SISCEAB são responsáveis pelo cumprimento do estabelecido nesta
publicação.

1.4 CONCEITUAÇÕES E SIGLAS

1.4.1 ACC

Centro de Controle de Área.

1.4.2 AFIS

Serviço de Informação de Voo de Aeródromo.

1.4.3 APROXIMAÇÃO DE NÃO PRECISÃO

Aproximação por instrumentos, baseada em auxílio-rádio que não possua


indicação eletrônica de trajetória de planeio (NDB, VDF, VOR).

1.4.4 APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO

Aproximação por instrumentos, baseada em auxílio-rádio que possua indicação


eletrônica de trajetória de planeio (ILS, MLS, PAR).

1.4.5 ÁREA DE RESPONSABILIDADE DE CENTRO METEOROLÓGICO

Área geográfica para a qual um Centro Meteorológico presta serviço à navegação


aérea.

1.4.6 CENTRO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREA (CGNA)

Centro responsável por exercer a gestão das ações correntes dos processos de
gerenciamento de tráfego aéreo e de infraestrutura relacionada, visando à suficiência e à
qualidade dos serviços prestados no âmbito do SISCEAB e dos elos afins, em tempo real e a
partir das intenções de voo.
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1.4.7 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO (CMA)

Centro Meteorológico, situado em um aeródromo, designado para prestar apoio


meteorológico à navegação aérea.

1.4.8 CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA (CMV)

Centro Meteorológico responsável pela vigilância contínua das condições


meteorológicas que possam afetar as operações das aeronaves em vôo, dentro de sua área de
responsabilidade.

1.4.9 CENTRO METEOROLÓGICO MILITAR (CMM)

Centro Meteorológico, situado em uma Base Aérea ou nas Unidades de Instrução


Aérea, designado para prestar apoio meteorológico específico à Aviação Militar.

1.4.10 CENTRO MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC)

Centro Meteorológico designado para preparar e fornecer previsões de tempo


significativo e previsões do ar superior em forma digital e/ou ilustrada, em escala global, aos
Centros Nacionais de Meteorologia.

1.4.11 CENTRO NACIONAL DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CNMA)

Centro Meteorológico brasileiro, localizado no CINDACTA I, em Brasília,


designado a preparar e fornecer previsões de tempo significativo e do ar superior para fins
aeronáuticos; manter o Banco OPMET; e manter o site da REDEMET, de forma a atender a
operacionalidade dos Órgãos de Meteorologia Aeronáutica do SISCEAB.

1.4.12 CINDACTA

Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo.

1.4.13 CONTROLE DE QUALIDADE NO SISCEAB

Parte de um sistema de gestão da qualidade, focada na observância dos requisitos


de qualidade, baseado na ICA 800-1 “Gestão da Qualidade no SISCEAB”.

1.4.14 ESTAÇÃO DE RADAR METEOROLÓGICO (ERM)

Estação Meteorológica designada para efetuar observações com radar


meteorológico.

1.4.15 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA AERONÁUTICA

Estação Meteorológica designada para efetuar observações e informes


meteorológicos para fins aeronáuticos.

1.4.16 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE ALTITUDE (EMA)

Estação Meteorológica designada para efetuar observações meteorológicas do ar


superior.
ICA 105-2 / 2010 9

1.4.17 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE SUPERFÍCIE (EMS)

Estação Meteorológica designada para efetuar observações meteorológicas à


superfície.

1.4.18 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE SUPERFÍCIE AUTOMÁTICA (EMS-A)

Estação Meteorológica designada para efetuar observações meteorológicas à


superfície, para fins aeronáuticos e climatológicos, utilizando-se sensoriamento automático, e
confeccionar mensagens codificadas para divulgação das referidas observações no âmbito do
SISCEAB.

1.4.19 FIR

Região de Informação de Voo.

1.4.20 GARANTIA DA QUALIDADE NO SISCEAB

Parte de um sistema de gestão da qualidade, focada em fornecer a garantia de que


serão cumpridos os requisitos de qualidade, baseado na ICA 800-1 “Gestão da Qualidade no
SISCEAB”.

1.4.21 INSTITUTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (ICEA)

Organização Militar (OM), subordinada ao DECEA, responsável por capacitar


recursos humanos e realizar pesquisas e desenvolvimentos no âmbito do SISCEAB.

1.4.22 METEOROLOGIA AERONÁUTICA

Ramo da Meteorologia Aplicada que trata de fenômenos meteorológicos que


afetam a navegação aérea e as atividades espaciais.

1.4.23 ÓRGÃO REGIONAL

Organização Militar, subordinada ao DECEA, responsável pela prestação de


serviços à navegação aérea em uma determinada área do território nacional. São Órgãos
Regionais os CINDACTA I, II, III e IV e o SRPV-SP.

1.4.24 RISAER

Regulamento Interno dos Serviços da Aeronáutica (RCA 34-1).

1.4.25 SCOAM

Seção de Controle de Operações Aéreas Militares (SCOAM), localizada nas


Bases Aéreas.

1.4.26 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO (SISCEAB)

Conjunto de atividades com o objetivo de proporcionar regularidade, segurança e


eficiência ao fluxo de Tráfego Aéreo, no espaço aéreo sob jurisdição e/ou responsabilidade
nacional.
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1.4.27 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NO SISCEAB

Sistema de atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no


que diz respeito à qualidade, baseado na ICA 800-1.

1.4.28 SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO DECEA (SDOP)

Subdepartamento do DECEA responsável por gerir e coordenar as atividades


operacionais de Gerenciamento de Tráfego Aéreo, Comunicações, Navegação e Vigilância,
Inspeção em Voo, Meteorologia Aeronáutica, Informação Aeronáutica e Cartografia.

1.4.29 VOLMET

Informação meteorológica para aeronaves em voo.


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2 O SERVIÇO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA

2.1 OBJETIVO E RESPONSABILIDADE

2.1.1 O objetivo do Serviço de Meteorologia Aeronáutica é o de contribuir para a segurança,


regularidade e eficiência da navegação aérea.

2.1.2 Este objetivo é alcançado através do fornecimento de informações meteorológicas


necessárias ao desempenho das respectivas funções dos seguintes usuários: operadores,
tripulantes de voo, Órgãos do Serviço de Tráfego Aéreo e de Busca e Salvamento, aeroportos e
outras pessoas envolvidas com o desenvolvimento da navegação aérea.

2.1.3 O Brasil, como membro da OACI, deve:

a) determinar os tipos de serviço de Meteorologia Aeronáutica que irá


disponibilizar para atender às necessidades da navegação aérea. Essa
determinação será feita conforme as disposições da OACI e em respeito aos
Acordos Regionais de Navegação Aérea, que deverão incluir a determinação
do serviço a ser prestado à navegação aérea, sobre as águas internacionais e
em outras áreas que se encontram fora do território do país em questão;
b) designar uma autoridade de Meteorologia Aeronáutica para fornecer ou
solicitar que sejam fornecidos serviços meteorológicos à navegação aérea, em
seu nome. Detalhes desta designação estão incluídos em publicação nacional
de informações aeronáuticas; e
c) assegurar que a referida autoridade cumpra os requisitos da Organização
Meteorológica Mundial (OMM) relativos à formação, qualificação e
treinamento do pessoal de Meteorologia que presta serviços para a navegação
aérea.

NOTA : A autoridade de Meteorologia Aeronáutica no Brasil é o Diretor-Geral do DECEA.

2.2 FORNECIMENTO, UTILIZAÇÃO E GESTÃO DA QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES


METEOROLÓGICAS

2.2.1 Uma estreita ligação deve ser mantida entre todos os responsáveis por fornecer as
informações meteorológicas e aqueles que as utilizam, em questões que afetem o fornecimento
de serviços meteorológicos para navegação aérea.

2.2.2 O Brasil, como país membro da OACI, deve assegurar que a autoridade de Meteorologia
Aeronáutica designada estabeleça e implemente um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) que
inclua procedimentos, processos e recursos necessários para possibilitar a gestão da qualidade da
informação meteorológica a ser fornecida aos usuários.

2.2.3 No âmbito do SISCEAB, a gestão da qualidade é normatizada pelas seguintes publicações:

a) DCA 800-1 “Política de Qualidade para o Sistema de Controle do Espaço


Aéreo Brasileiro”;
b) MCA 800-1 “Metodologia para Implementação da Gestão da Qualidade no
SISCEAB”; e
c) ICA 800-1 “Gestão da Qualidade no SISCEAB”.
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2.2.4 Os Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica deverão ter seu SGQ implementado
até outubro de 2011, de acordo com a Portaria DECEA Nº 137/DGCEA, de 11 de maio de 2009.

2.3 NOTIFICAÇÕES EXIGIDAS DOS USUÁRIOS

2.3.1 O usuário do Serviço de Meteorologia Aeronáutica que necessite de serviços


meteorológicos ou de mudanças na prestação do referido serviço deve notificar, com
antecedência suficiente, a autoridade de Meteorologia Aeronáutica ou o Centro Meteorológico,
conforme o caso.

2.3.2 Esta notificação, por parte do usuário, será realizada quando:

a) novas rotas ou novos tipos de operações forem planejados;


b) forem realizadas mudanças em voos regulares, de caráter permanente; e
c) forem planejadas outras alterações que afetem a prestação do referido serviço.

NOTA : Essas informações devem conter todos os detalhes necessários ao planejamento.

2.3.3 O CMA deve ser notificado pelo usuário ou por membro de tripulação de voo sobre:

a) horários dos voos regulares;


b) utilização de voos não-regulares; e
c) atraso, adiantamento ou cancelamento dos voos.

2.3.4 A notificação ao CMA, de cada um dos voos não-regulares, deverá conter as seguintes
informações, onde o requisito para todas ou algumas destas informações pode ser dispensado por
acordo entre o CMA e o usuário:

a) aeródromo de partida e horário previsto de partida;


b) aeródromo de destino e horário previsto de chegada;
c) rota a ser voada e horários previstos de chegada e de partida de qualquer
aeródromo intermediário;
d) aeródromos de alternativa necessários para completar o planejamento do voo;
e) nível de cruzeiro;
f) tipo de voo (por instrumento ou visual);
g) tipo de informação meteorológica solicitada (documentação de vôo, briefing
meteorológico ou consulta); e
h) horários e período de validez das referidas informações.
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2.4 ESTAÇÕES E OBSERVAÇÕES METEOROLÓGICAS AERONÁUTICAS

2.4.1 O Brasil, como país membro da OACI, deve:

a) estruturar e manter, em aeródromos do seu território, estações meteorológicas


aeronáuticas, em localidades onde julgue necessário. Uma estação
meteorológica aeronáutica pode ser uma estação independente ou ser
combinada com uma estação sinótica;
b) estabelecer estações meteorológicas aeronáuticas em plataformas marítimas
ou em outros pontos significativos, para apoiar as operações de helicópteros
em localidades litorâneas, se requerido por Acordo Regional de Navegação
Aérea; e
c) assegurar que suas estações meteorológicas aeronáuticas sejam inspecionadas
em intervalos frequentes suficientemente para garantir que um alto padrão
nas observações seja mantido, que os instrumentos e todos os seus
indicadores estejam funcionando corretamente, e que a exposição dos
instrumentos não tenha sido mudada significativamente.

2.4.2 As estações meteorológicas aeronáuticas devem fazer observações regulares, em intervalos


fixos. Nos aeródromos, essas observações devem ser complementadas por observações
especiais.

2.4.3 Em aeródromos que operem pistas de Categoria I, II e III para os procedimentos de


aproximação e decolagem, os equipamentos utilizados para medir ou avaliar, se for o caso, para
monitorar e indicar remotamente o vento à superfície, visibilidade, alcance visual na pista, altura
da base das nuvens, temperaturas do ar e do ponto de orvalho e pressão atmosférica devem ser
instalados para dar suporte às operações de aproximação, pouso e decolagem. Estes
equipamentos devem constituir sistemas eletrônicos integrados para coleta, processamento
divulgação e visualização em tempo real das variáveis meteorológicas que possam afetar as
operações de pouso e decolagem. Na implantação desses sistemas, devem-se observar princípios
de fatores humanos e incluir procedimentos de backup.

2.4.4 Quando um sistema semiautomático integrado for utilizado para divulgação e visualização
das informações meteorológicas, o mesmo deverá ser capaz de aceitar a inserção manual de
dados das variáveis meteorológicas que não possam ser observadas por meios daquele sistema.

2.4.5 As observações devem formar a base de preparação de informes meteorológicos para


divulgação no aeródromo de origem e para outros aeródromos.

2.5 ACORDOS ENTRE OS SERVIÇOS DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA E DE


TRÁFEGO AÉREO

Acordos entre os Serviços de Meteorologia Aeronáutica e de Tráfego Aéreo


podem ser estabelecidos para cobrir, entre outros assuntos:

a) o fornecimento de informações, nos Órgãos de Tráfego Aéreo, relacionado ao


subsistema de visualização remota dos dados;
b) a calibração e manutenção desse subsistema e respectivos instrumentos;
c) o modo de utilização desse subsistema pelo pessoal de Tráfego Aéreo;
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d) como e quando será feita complementação às observações visuais (por


exemplo, de fenômenos meteorológicos de significado operacional), quando
realizadas pelo pessoal de Tráfego Aéreo, para atualizar ou complementar as
informações fornecidas pela EMS;
e) as informações meteorológicas obtidas de aeronaves que estejam decolando
ou pousando (por exemplo, ocorrências de cortante do vento); e
f) se disponíveis, informações meteorológicas obtidas de radares
meteorológicos instalados no solo.
ICA 105-2 / 2010 15

3 ÓRGÃOS DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA

No SISCEAB, o Serviço de Meteorologia Aeronáutica é prestado por diversos


Órgãos, conforme as responsabilidades de gerenciamento, normatização, planejamento, controle,
operação, arquivamento de dados meteorológicos para estudos climatológicos e pesquisa. Estes
Órgãos estão localizados no DECEA, nos Órgãos Regionais, nos Órgãos Operacionais, no
CGNA e no ICEA.

3.1 DECEA

No DECEA, as atribuições de gerenciamento, normatização, planejamento e


controle de Meteorologia Aeronáutica são distribuídas na seguinte estrutura:

DECEA
SDOP

DIVISÃO DE DIVISÃO DE
GERENCIAMENTO DA COORDENAÇÃO E
NAVEGAÇÃO AÉREA CONTROLE
(D-GNA) (D-CCO)

SUBDIVISÃO DE SUBDIVISÃO DE
NORMAS PLANEJAMENTO
(NOR) (PLAN)

SEÇÃO DE NORMAS DE SEÇÃO DE SEÇÃO DE SEÇÃO DE


METEOROLOGIA PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO COORDENAÇÃO E
AERONÁUTICA ESTRATÉGICO TÁTICO CONTROLE DE
(NOR-3) (PLAN-1) (PLAN-2) METEOROLOGIA
AERONÁUTICA
(CCO-3)

3.1.1 SEÇÃO DE NORMAS DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (NOR-3)

À Seção de Normas de Meteorologia Aeronáutica (NOR-3) compete:

a) elaborar e atualizar as normas de Meteorologia Aeronáutica, visando à


compatibilidade com normas e recomendações pertinentes da OACI;
b) divulgar as diferenças entre as normas e procedimentos de Meteorologia
Aeronáutica adotados no Brasil e os preconizados pela OACI; e
c) coordenar os processos de edição e alteração da documentação normativa da
atividade de Meteorologia Aeronáutica e a elaboração de pareceres sobre
propostas de emenda aos documentos da OACI.

3.1.2 SEÇÃO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (PLAN-1)

À Seção de Planejamento Estratégico (PLAN-1), no que se refere à Meteorologia


Aeronáutica, compete:

a) assessorar na análise, baseando-se nos indicadores estatísticos e no estudo do


mercado da aviação civil (fornecido pela ANAC), da projeção de crescimento
ou da redução de demanda de utilização dos meios e serviços do SISCEAB;
16 ICA 105-2 / 2010

b) assessorar no planejamento, de acordo com a análise acima e com os critérios


de planejamento do DECEA, da implantação ou da desativação de Órgãos
Operacionais de Meteorologia Aeronáutica;
c) assessorar no planejamento, na implantação e na desativação de tecnologias
do sistema CNS/ATM e AIM;
d) assessorar na elaboração e implementação de projetos de interesse da
Meteorologia Aeronáutica para a melhoria das observações e previsões do
tempo aplicáveis à Navegação Aérea; e
e) assessorar na análise e elaboração de estudos relativos à necessidade de
formação de Oficiais e Graduados da área de Meteorologia Aeronáutica,
visando a atender às necessidades dos usuários do espaço aéreo brasileiro.

3.1.3 SEÇÃO DE PLANEJAMENTO TÁTICO (PLAN-2)

À Seção de Planejamento Tático (PLAN-2), no que se refere à Meteorologia


Aeronáutica, compete:

a) auxiliar na confecção das propostas de soluções operacionais para os


problemas relacionados ao Gerenciamento do Tráfego Aéreo;
b) auxiliar na elaboração o Programa de Trabalho Anual do SDOP;
c) auxiliar na confecção do Plano de Missões Técnico-Administrativas no
Exterior (PLAMTAX), no Plano de Missões de Ensino (PLAMENS) e no
Programa Anual de Cursos Especiais (PACESP);
d) participar de reuniões com órgãos e instituições, em assuntos relativos à
Meteorologia;
e) assessorar o SDAD no processo de elaboração e implementação de
atualização de Oficiais e Graduados da área de Meteorologia Aeronáutica,
coordenando e supervisionando o estabelecimento de cursos e a elaboração e
publicação dos respectivos Planos de Unidades Didáticas, com relação aos
conteúdos necessários, em conformidade com os critérios internacionais e
nacionais atualizados; e
f) selecionar Oficiais e Graduados, encaminhando ao SDAD para matrícula nos
diversos cursos de Meteorologia Aeronáutica.

3.1.4 SEÇÃO DE COORDENAÇÃO E CONTROLE DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA


(CCO-3)

À Seção de Coordenação e Controle de Meteorologia Aeronáutica (CCO-3)


compete:

a) controlar, coordenar e supervisionar:


- a aplicação das normas do SISCEAB relacionadas à Meteorologia
Aeronáutica, identificando as necessidades de atualização;
- o desempenho dos Órgãos, identificando suas necessidades de
reformulação operacional; e
- a divulgação de informações meteorológicas;
ICA 105-2 / 2010 17

b) processar, analisar, emitir e divulgar resultados da aplicação das normas de


Meteorologia Aeronáutica;
c) elaborar e divulgar o Anuário Estatístico de Meteorologia Aeronáutica;
d) elaborar e verificar, em coordenação com a ASOCEA, os protocolos
utilizados nas inspeções e auditorias dos Órgãos Operacionais do SISCEAB; e
e) assessorar o SDAD no processo de alocação dos recursos humanos da área de
Meteorologia Aeronáutica.

3.2 ÓRGÃOS REGIONAIS

3.2.1 Nos Órgãos Regionais, as atribuições de planejamento e controle de Meteorologia


Aeronáutica, nas suas áreas de jurisdição, são de responsabilidade da respectiva Subdivisão de
Meteorologia Aeronáutica (MET).

3.2.2 À Subdivisão de Meteorologia Aeronáutica (MET) compete:

a) confeccionar o Programa Anual de Inspeção Operacional nos Órgãos de


Meteorologia Aeronáutica sob sua responsabilidade;
b) gerenciar e coordenar os serviços de Meteorologia Aeronáutica em sua área
de jurisdição;
c) planejar e elaborar normas internas de controle e de qualidade das atividades
relativas ao serviço de Meteorologia Aeronáutica em sua área de jurisdição; e
d) realizar vistorias e inspeções operacionais periódicas nas Estações e Centros
Meteorológicos em sua área de jurisdição.

3.3 ÓRGÃOS OPERACIONAIS

As atribuições operacionais são de responsabilidade dos Órgãos Operacionais de


Meteorologia Aeronáutica, que se constituem nos Centros Meteorológicos e nas Estações
Meteorológicas.

3.3.1 CENTROS METEOROLÓGICOS

Os seguintes Centros Meteorológicos compõem o SISCEAB:

a) Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA);


b) Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV);
c) Centros Meteorológicos de Aeródromo (CMA); e
d) Centros Meteorológicos Militares (CMM).

3.3.1.1 Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA)


O CNMA é o órgão do SISCEAB que tem por finalidade, além de preparar cartas
meteorológicas de tempo significativo para a sua área de responsabilidade, repassar aos Centros
Meteorológicos as previsões recebidas dos WAFC e outras informações meteorológicas de
interesse aeronáutico.
18 ICA 105-2 / 2010

3.3.1.1.1 Localização
O CNMA está localizado no CINDACTA I, em Brasília-DF.

3.3.1.1.2 Área de responsabilidade


A área de responsabilidade do CNMA está compreendida entre os paralelos 12ºN
e 40ºS e os meridianos 10ºW e 80ºW.

3.3.1.2 Centro Meteorológico de Vigilância (CMV)


O CMV tem a finalidade de monitorar as condições do tempo e elaborar previsões
meteorológicas para a sua área de responsabilidade, que corresponde a uma ou mais FIR (ou
setores de FIR), visando apoiar os Órgãos de Tráfego Aéreo e as aeronaves que voam no
respectivo espaço aéreo.

3.3.1.2.1 Requisito para instalação

O CMV deve ser instalado junto ao ACC a que estiver associado.

3.3.1.2.2 Critérios para priorização

Para instalação, devem ser seguidas as seguintes prioridades:

a) na implantação de CINDACTA;
b) na revitalização de CINDACTA; e
c) em ACC isolado.

3.3.1.2.3 Área de responsabilidade

A área de responsabilidade de um CMV corresponderá a uma ou mais FIR (ou


setores de FIR). Geralmente, esta área será a mesma do ACC a que estiver associado.

3.3.1.3 Centro Meteorológico de Aeródromo (CMA)

O CMA tem por finalidade apoiar as operações aéreas nos aeródromos em que
estiver localizado. Em função das finalidades e atribuições, os CMA são classificados em:

a) Centro Meteorológico de Aeródromo Classe I (CMA-1);


b) Centro Meteorológico de Aeródromo Classe II (CMA-2); e
c) Centro Meteorológico de Aeródromo Classe III (CMA-3).

NOTA : O CMA-1 tem a finalidade específica de elaborar previsões e manter vigilância


meteorológica dos aeródromos sob sua responsabilidade.

3.3.1.3.1 Requisitos para instalação

Para instalação de CMA, deverão ser atendidos os seguintes requisitos:


a) CMA-1: em princípio, somente um CMA-1 na área de jurisdição de cada
Órgão Regional. Poderá ser instalado mais de um CMA-1 na mesma área em
função do volume de Tráfego Aéreo e/ou aeródromos atendidos;
ICA 105-2 / 2010 19

b) CMA-2: em aeródromos dotados de EMS-1 ou EMS-2, que não sejam


dotados de CMA-1; e
c) CMA-3: em aeródromos dotados de EMS-3.

3.3.1.3.2 Critérios para priorização

Para instalação de CMA, deverão ser seguidas as seguintes prioridades:


a) CMA-1:
- aeródromos onde se originam vôos internacionais e inter-regionais;
- aeródromos onde se originam vôos internacionais continentais ou
nacionais de longo alcance;
- aeródromos nacionais onde se opera transporte aéreo com aeronaves de
médio e grande porte; e
- aeródromos onde se opera Aviação Geral Internacional (IGA);
b) CMA-2:
- aeródromos dotados de EMS-1 e que não requeiram CMA-1; e
- aeródromos dotados de EMS-2 e que não requeiram CMA-1; e
c) CMA-3:
- conforme o número de operações de pouso e decolagem no aeródromo; e
- sempre que for implantada uma EMS-3, em determinado local.

3.3.1.4 Centro Meteorológico Militar (CMM)


Centro Meteorológico que tem por finalidade prestar apoio meteorológico
específico à Aviação Militar.

3.3.1.4.1 Requisito para instalação


O CMM deve ser instalado nas Bases Aéreas, junto à SCOAM, e em Unidades de
Instrução Aérea.

3.3.1.4.2 Critérios para priorização

Para instalação, devem ser seguidas as seguintes prioridades:


a) Base Aérea, sede de Unidade Aérea de Caça ou Reconhecimento;
b) Base Aérea, sede de Unidade Aérea de Transporte;
c) Unidade de Instrução Aérea; e
d) outras Unidades Aéreas.

3.3.2 ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS

As seguintes Estações Meteorológicas compõem o SISCEAB:

a) Estações Meteorológicas de Superfície (EMS);


b) Estações Meteorológicas de Superfície Automáticas (EMS-A);
20 ICA 105-2 / 2010

c) Estações Meteorológicas de Altitude (EMA); e


d) Estações de Radares Meteorológicos (ERM).

3.3.2.1 Estação Meteorológica de Superfície (EMS)

A EMS tem por finalidade efetuar observações meteorológicas à superfície para


fins aeronáuticos e, quando previsto, para fins sinóticos, registrar os dados das observações para
fins climatológicos e confeccionar informes meteorológicos para divulgação das referidas
observações. Em função das finalidades, atribuições e equipamentos, as EMS são classificadas
em:

a) Estação Meteorológica de Superfície Classe I (EMS-1);


b) Estação Meteorológica de Superfície Classe II (EMS-2); e
c) Estação Meteorológica de Superfície Classe III (EMS-3).

NOTA : As EMS Aeronáuticas poderão fazer parte da rede básica da Organização


Meteorológica Mundial (OMM), estando, para isto, equipadas apropriadamente.

3.3.2.1.1 Requisitos para instalação

Para instalação de EMS, deverão ser atendidos os seguintes requisitos:

a) EMS-1: em aeródromos que operem IFR, dotados de equipamentos com


sistema de aproximação de precisão;
b) EMS-2: em aeródromos que operem IFR, não dotados de equipamentos com
sistema de aproximação de precisão e, ainda, quando para atender
necessidades ou interesses específicos da navegação aérea; e
c) EMS-3: em aeródromos que operem IFR e prestem o AFIS.

3.3.2.1.2 Critérios para priorização

Para instalação de EMS, devem ser seguidas as seguintes prioridades:

a) EMS-1:
- aeródromos que operem categoria III B;
- aeródromos que operem categoria III A;
- aeródromos que operem categoria II;
- aeródromos que operem categoria I;
- aeródromos com maior freqüência de ocorrência de teto e visibilidade com
valores abaixo dos mínimos operacionais;
- aeródromos de interesse estratégico; e
- aeródromos de interesse político;
b) EMS-2:
- aeródromos com maior movimento total anual;
ICA 105-2 / 2010 21

- aeródromos com maior freqüência de ocorrência de teto e visibilidade com


valores abaixo dos mínimos operacionais;
- aeródromos de interesse estratégico; e
- aeródromos de interesse político; e
c) EMS-3:
- aeródromos com maior movimento total anual;
- aeródromos de interesse estratégico; e
- aeródromos de interesse político.
3.3.2.2 Estação Meteorológica de Superfície Automática (EMS-A)

A EMS-A tem por finalidade efetuar observações à superfície, utilizando somente


sensoriamento automático.
3.3.2.2.1 Requisito para instalação

A EMS-A deve ser instalada em helipontos, mediante acordo operacional entre o


prestador do Serviço de Meteorologia Aeronáutica e o usuário.
3.3.2.2.2 Critérios para priorização

Para instalação, devem ser seguidas as seguintes prioridades:

a) helipontos onde não seja possível a presença de Observador Meteorologista; e


b) helipontos com maior frequência de ocorrência de teto e visibilidade com
valores abaixo dos mínimos operacionais.
3.3.2.3 Estação Meteorológica de Altitude (EMA)

A EMA tem por finalidade coletar, através de radiossondagem, dados de pressão,


temperatura, umidade, direção e velocidade do vento, nos diversos níveis da atmosfera.
3.3.2.3.1 Requisito para instalação

A EMA deve ser instalada em localidades que atendam os seguintes requisitos


quanto à distância de uma outra EMA:

a) não superior a 300 km, em áreas terrestres; e


b) não superior a 1.000 km, em áreas oceânicas.
3.3.2.3.2 Critérios para priorização

Para instalação, devem ser seguidas as seguintes prioridades:

a) implantações que visem estabelecer o espaçamento correto entre as Estações;


b) localidades onde se efetuam operações especiais que requeiram informações
dos diversos níveis da atmosfera; e
c) localidades de interesse estratégico.

NOTA : As EMA devem fazer parte da rede básica da OMM.


22 ICA 105-2 / 2010

3.3.2.4 Estação de Radar Meteorológico (ERM)

Local destinado a detectar e processar imagens de nuvens e de fenômenos


meteorológicos obtidos por radar.

NOTA : A operação é exercida de forma remota pelo CMV.

3.3.2.4.1 Requisito para instalação

A ERM deve ser instalada, prioritariamente, em áreas livres de obstáculos que


possam interceptar o feixe de emissão e que possibilitem a máxima cobertura através da
superposição das áreas rastreadas.

3.3.2.4.2 Critérios para priorização

Para instalação, devem ser seguidas as seguintes prioridades:

a) áreas de grande volume de Tráfego Aéreo sujeitas a freqüentes ocorrências de


tempo severo; e
b) localidades de interesse estratégico.

3.4 CGNA

3.4.1 No CGNA, a atribuição de apoiar as atividades relacionadas às operações táticas e ao


planejamento estratégico da Unidade de Gerenciamento de Fluxo do Tráfego Aéreo (ATFMU),
com assessoramento e informações de Meteorologia Aeronáutica é da Subunidade de
Meteorologia Aeronáutica.

3.4.2 À Subunidade de Meteorologia Aeronáutica compete:

a) coletar informações meteorológicas disponibilizadas em fontes confiáveis,


analisar previsões meteorológicas de interesse específico do CGNA,
divulgando-as a setores internos desse Centro, visando à análise de impacto
no gerenciamento tático e estratégico do fluxo aéreo, em âmbito nacional;
b) manter contato contínuo com os Órgãos de Meteorologia Aeronáutica do
SISCEAB, visando adequar às informações disponibilizadas às necessidades
operacionais do CGNA;
c) confeccionar relatórios de previsão de impactos a serem enviados para
posterior divulgação em site do COMAER;
d) elaborar briefings meteorológicos nacionais e internacionais, com as
condições previstas para períodos pré-determinados, visando à apresentação
na ATFMU;
e) elaborar e transmitir briefings meteorológicos em sistema de áudio-
conferência para as empresas aéreas em horários pré-definidos;
f) elaborar estatísticas de operacionalidade dos principais aeródromos
nacionais, em relação às condições meteorológicas, visando à ocorrência de
eventos extraordinários;
ICA 105-2 / 2010 23

g) pesquisar as tendências das condições meteorológicas para localidades onde


haja a programação de eventos que envolvam a infraestrutura aeroportuária
ou a previsão de aumento significativo de demanda, em suporte às atividades
de gerenciamento do espaço aéreo; e
h) participar das atividades da Célula de Coordenação e Decisão (DCC), quando
acionada, para a tomada de medidas de Gerenciamento de Tráfego Aéreo,
principalmente em caso de degradação das condições meteorológicas nos
aeródromos de interesse do CGNA.

3.5 ICEA

3.5.1 No ICEA, a atribuição de arquivamento de dados meteorológicos para estudos


climatológicos e pesquisa é da Subdivisão de Climatologia Aeronáutica (PCA).

3.5.2 À Subdivisão de Climatologia Aeronáutica (PCA) compete:

a) coordenar o recebimento, processamento e arquivamento dos dados


meteorológicos em meio digital e impresso;
b) coordenar a manutenção do arquivo histórico de impressos meteorológicos;
c) coordenar a disponibilização de informações meteorológicas;
d) supervisionar as atividades de pesquisa e desenvolvimento em Climatologia
Aeronáutica; e
e) propor o desenvolvimento de software destinado às atividades de
Climatologia Aeronáutica.
24 ICA 105-2 / 2010

4 QUALIFICAÇÃO DOS METEOROLOGISTAS

4.1 A qualificação dos Meteorologistas para exercerem as atribuições de Meteorologia


Aeronáutica no SISCEAB requer as seguintes habilitações:

a) Meteorologista: possuir diploma de conclusão de curso superior em


Meteorologia e/ou ser Oficial Especialista em Meteorologia (QOEMET),
ambos com especialização em Meteorologia Aeronáutica; e
b) Técnico Meteorologista: possuir diploma de conclusão de curso técnico em
Meteorologia e especialização em Meteorologia Aeronáutica.

NOTA 1: Os cursos superior e técnico em Meteorologia são aqueles realizados em instituições


devidamente reconhecidas por órgão nacional competente.

NOTA 2: A especialização em Meteorologia Aeronáutica, em ambas as formações, deve ser


ministrada pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA).

NOTA 3: A formação de Meteorologia ministrada pela Escola de Especialistas de Aeronáutica


(EEAR) contempla o contido na alínea “b”.

NOTA 4: A alínea “b” atende a qualificação do Oficial Especialista da Aeronáutica -


Meteorologia (QOEA MET).

4.2 Os Órgãos de Meteorologia Aeronáutica do SISCEAB, para a execução de suas atribuições


específicas, devem ser dotados de Meteorologistas de nível superior e/ou nível técnico, conforme
o seguinte:

ÓRGÃO Meteorologista Técnico Meteorologista


DECEA X X
Órgãos Regionais (MET) X X
CNMA X X
CMV X X
CMA-1 X X
CMA-2 X
CMM X X
EMS-1 e EMS-2 X
EMA X
CGNA X X
ICEA X X

NOTA 1: O Oficial QOEA MET poderá exercer funções técnico-administrativas, relacionados


à Meteorologia Aeronáutica, no DECEA, Órgãos Regionais (MET), CGNA e ICEA,
bem como cargo de chefia nos seguintes Órgãos: CMA-2, CMA-3, EMS-1, EMS-2,
EMS-3 e EMA.
ICA 105-2 / 2010 25

NOTA 2: Os CMA-3 e/ou EMS-3, para a execução de suas funções específicas, são dotados de
Operadores de Estação Aeronáutica. Eventualmente, esses Órgãos poderão ser
dotados de Técnicos Meteorologistas para atender às suas necessidades operacionais.

4.3 Visando a elevação de nível e a melhoria contínua dos serviços operacionais prestados, as
indicações para os cursos na área de Meteorologia Aeronáutica deverão considerar as
especificidades de cada Órgão Operacional, conforme o seguinte:

OPERACIONAIS

CMA-1 e CMA-2
ÓRGÃOS

CMA-3
CNMA

CGNA
CMM
CMV

EMA
EMS
CURSOS

Operador de Posto de Visualização Remota X X X X X

Centros Meteorológicos X X X X X X

Apronto Meteorológico X X X X

Operador VOLMET X

Interpretação de Imagens Meteorológicas X X X X X X X

Operação de software de EMS Automáticas X

Operação de Estação Meteorológica de Altitude X

Centro Meteorológico Militar X

Operação de Radar Meteorológico X

NOTA : As indicações de militares e civis lotados no DECEA, INFRAERO, Órgãos


Regionais (MET) e ICEA para os cursos supracitados deverão considerar as
necessidades específicas das tarefas desenvolvidas. Entretanto deverão ser tratadas
com prioridade inferior às indicações provenientes dos Órgãos Operacionais listados
acima.
26 ICA 105-2 / 2010

5 HORÁRIO DE TRABALHO

Este capítulo tem a finalidade de padronizar e estabelecer normas relativas ao


horário de trabalho nos Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica, bem como a
elaboração e cumprimento das respectivas Escalas de Serviço Operacional.

5.1 DEFINIÇÕES

5.1.1 ADJUNTO

Profissional designado para auxiliar o Chefe do Órgão ou Seção nas tarefas


operacionais e/ou administrativas. Esta função somente existirá em Órgão ou Seção chefiada por
Oficial (ou equivalente na INFRAERO).

5.1.2 EFETIVO OPERACIONAL

Quantidade total de profissionais necessária para desempenhar as atribuições


específicas inerentes ao Órgão Operacional, considerando as funções operacionais, a carga de
trabalho e a carga horária.

5.1.3 EQUIPE OPERACIONAL

Conjunto de profissionais designados para a execução das atribuições específicas


inerentes a um Órgão Operacional, em um turno de serviço.

5.1.4 ESCALA DE SERVIÇO OPERACIONAL

Relação mensal dos profissionais designados para a execução dos serviços


permanentes, nos diferentes turnos de serviço.

5.1.5 PESSOAL OPERACIONAL

Profissionais qualificados, habilitados e capacitados para desempenhar as


atribuições específicas inerentes ao Órgão Operacional.

5.1.6 POSIÇÃO OPERACIONAL

Posição em Órgão Operacional, caracterizada por um conjunto de encargos


atribuídos a um profissional, no desempenho de um serviço operacional.

5.1.7 SERVIÇO OPERACIONAL

Serviço especializado prestado por Órgão Operacional.

5.2 SERVIÇOS OPERACIONAIS

5.2.1 Os serviços realizados pelos Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica do


SISCEAB são de caráter permanente e devem ser realizados em horário de funcionamento
estabelecido pelo DECEA, independentemente do horário de expediente administrativo.

5.2.2 Os serviços operacionais devem ser executados pelo pessoal operacional, mensalmente, em
regime de escala, distribuídos em turnos dentro do horário de funcionamento do Órgão,
respeitando-se os limites mínimos e máximos estabelecidos no item 5.4.1.2.
ICA 105-2 / 2010 27

5.2.3 O pessoal operacional poderá, quando necessário, atender ao expediente administrativo e,


quando for o caso, demais serviços previstos no RISAER, consideradas as implicações no
rendimento dos serviços operacionais, conforme previsto no item 5.5.

5.2.4 Os Chefes de Órgãos Operacionais, os Adjuntos e o pessoal que executa serviços


administrativos cumprirão normalmente o expediente administrativo do órgão e, conforme a
necessidade, os serviços operacionais.

5.3 TURNOS DE SERVIÇO OPERACIONAL

5.3.1 Os serviços operacionais devem ser realizados em turnos diários no horário de


funcionamento do órgão, sendo atribuído a um profissional ou uma equipe.

5.3.2 O tempo de duração de cada turno do serviço operacional poderá variar de 4 a 12 horas de
trabalho contínuo, em função da(o):

a) carga de trabalho das posições operacionais; e


b) horário de funcionamento do Órgão Operacional.

5.3.3 A escala e os turnos do serviço operacional devem ser estabelecidos conforme a tabela
apresentada abaixo. Os horários de funcionamento poderão ser alterados a critério dos
Comandantes/Chefes dos Órgãos Regionais, na sua área de jurisdição, e CGNA, considerando os
itens 5.3.1 e 5.3.2.

Horários de H9 ou
H24 H18 H14 H12 H10
funcionamento menos

3 X 8 horas 3 X 6 horas 2 X 7 horas 2 X 6 horas 2 X 5 horas 1 turno

2 X 7 horas 2 X 7 horas 1 X 6 horas


e e e
1 X 10 horas 1 X 4 horas 1 X 8 horas
Turnos 2 X 6 horas
e 2 X 9 horas
1 X 12 horas
1 X 10 horas
4 X 6 horas e
1 X 8 horas
Efetivo
Operacional
5 4 3 3 3 2
(operadores ou
equipes)

5.4 ESCALA DE SERVIÇO OPERACIONAL

A designação do pessoal operacional para os turnos de serviço operacional deve


ser feita pelos Chefes dos respectivos órgãos através da Escala de Serviço Operacional, que
compreende quatro fases: organização, elaboração, execução e controle.
28 ICA 105-2 / 2010

5.4.1 ORGANIZAÇÃO

Na organização da Escala de Serviço Operacional, devem ser considerados os


seguintes fatores:

a) processo de rodízio;
b) total mensal de horas de trabalho;
c) cálculo do efetivo operacional do órgão por posição operacional;
d) composição e efetivo das equipes operacionais; e
e) afastamentos do serviço (férias, licenças, cursos, etc.).

5.4.1.1 Processo de rodízio

Os turnos de serviço, sejam diurnos ou noturnos, em dias úteis ou não, devem ser
distribuídos equitativamente entre o efetivo operacional. O pessoal deverá executar todas as
atribuições inerentes a sua posição operacional, podendo ser utilizado o processo de rodízio de
funções nos turnos de serviço, de modo que:

a) haja conformidade de procedimento e distribuição equitativa da carga de


trabalho; e
b) os operadores se mantenham em condições técnicas que permitam exercer
qualquer tarefa de sua especialidade nas diversas situações.

5.4.1.2 Total mensal de horas de trabalho

Cada operador, individualmente ou em equipe, em regime de escala, respeitando-


se as particularidades da legislação que ampara o pessoal civil, deverá cumprir mensalmente
uma quantidade de horas, conforme a tabela abaixo:

Horário de quantidade de horas


funcionamento mínima máxima
H24 144 184
H18 126 184
H14 133 184
H12 114 184
H10 150 184
H9 135 184
H8 120 184
H7 105 184
H6 90 180
H5 75 180
H4 60 180

NOTA : Havendo necessidade, a carga horária restante, não utilizada para o cumprimento da
Escala de Serviço Operacional, poderá ser utilizada para instrução ou outra atividade
julgada conveniente pelo Chefe do órgão, respeitando-se o limite máximo.
ICA 105-2 / 2010 29

5.4.1.3 Cálculo do efetivo operacional

O efetivo operacional deve ser calculado de tal maneira que o efetivo máximo
seja aquele correspondente ao total mínimo de horas de trabalho mensais e o efetivo mínimo seja
aquele correspondente ao total máximo de horas de trabalho mensais, conforme o item 5.4.1.2,
sempre em função das posições operacionais.

5.4.1.4 Cálculo do efetivo total

Os Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica devem possuir seus


efetivos voltados exclusivamente para as suas atividades. Consequentemente, seus efetivos
devem ser assim definidos:

Efetivo Total (E.T.) = Efetivo Operacional (E.O.) + 1 (a título de férias, licenças,


dispensas, cursos, etc).

5.4.1.5 Composição e efetivo das equipes operacionais

Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa da mesma


especialidade para a execução dos trabalhos de um determinado turno, será constituída uma
equipe.

5.4.1.6 Afastamento do serviço

Férias, licenças, manutenções operacionais, cursos e outros afastamentos do


serviço deverão ser levados em conta na organização das escalas de serviço, sendo indispensável
que o Órgão de Meteorologia elabore um plano de férias e licenças a fim de que o efetivo
permaneça equilibrado durante o correr do ano.

NOTA : O efetivo operacional, previsto no item 5.3.3, e o cálculo do efetivo operacional,


previsto no item 5.4.1.3, incluem previsão para os casos de afastamento do serviço.

5.4.2 ELABORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

As escalas de serviço operacional devem ser confeccionadas tomando-se por base


os exemplos em anexo e em 4 vias, no mínimo, que terão os seguintes destinos:

a) 1ª via – Organização a que pertence órgão;


b) 2ª via – Órgão Regional respectivo;
c) 3ª via – Quadro de avisos do órgão; e
d) 4ª via – Arquivo do órgão.

5.4.3 EXECUÇÃO

As escalas de serviço entrarão em vigor com a aprovação do Chefe do Órgão


Operacional ou do DTCEA, independente da aprovação do Órgão Regional, devendo as diversas
vias serem remetidas aos seus destinatários, até o dia 25 do mês anterior, ao qual se aplicam.
30 ICA 105-2 / 2010

5.4.4 ALTERAÇÕES

As alterações na Escala de Serviço Operacional somente poderão ser feitas nos


seguintes casos:

a) por ordem superior; e


b) autorizadas pelo Chefe do Órgão Operacional, quando houver motivos de
força maior, observando-se o seguinte:
- que a troca não se efetue constantemente entre os interessados;
- não deverá ser excedido o prazo máximo de 10 dias para a compensação
dos turnos substituídos;
- que sejam efetuadas por escrito, com um mínimo de 24 horas de
antecedência, e que contenham as assinaturas dos interessados;
- que os envolvidos pela troca possuam as mesmas qualificações
operacionais; e
- que seja observado, dentro do possível, o intervalo de folga mínima de
dois turnos de serviço para os Órgãos que operem em três turnos ou mais.

5.4.5 CONTROLE

Caso tenha havido alterações nas escalas de serviço por motivo de força maior,
deverão ser comunicadas ao Comandante/Chefe do Órgão Regional.

5.5 SERVIÇO NO EXPEDIENTE OU SERVIÇOS PREVISTOS NO RISAER

A designação do pessoal operacional para as necessidades de atendimento ao


expediente administrativo do Órgão, inclusive instruções e/ou serviços previstos no RISAER,
dependerá da autorização do Comandante/Chefe do Órgão Regional e será feita sem prejuízo do
rendimento dos serviços operacionais, observando-se especificamente que:
a) a quantidade mínima de horas seja cumprida, conforme o item 5.4.1.2;
b) se a quantidade de efetivo total permitir, sem que se ultrapassem os limites
máximos mensais, este procedimento não será autorizadoa complementação
das horas ociosas deverá ser feita, preferencialmente, com instrução
especializada; e

5.6 HORÁRIO DE INÍCIO E TÉRMINO DE FUNCIONAMENTO

Os Órgãos Operacionais que não operam H24 devem estar prontos 15 minutos
antes do horário previsto para o início de funcionamento. O término deve ser feito no horário
estabelecido; todavia o pessoal deve permanecer mais 15 minutos para fechamento das posições
operacionais.
ICA 105-2 / 2010 31

6 ESTÁGIO OPERACIONAL

6.1 FINALIDADE

O estágio operacional tem a finalidade de adaptar ou readaptar os Técnicos


Meteorologistas designados a compor escala operacional nos diversos Órgãos Operacionais de
Meteorologia Aeronáutica, oriundos de curso de formação ou de outros Órgãos Operacionais,
bem como aqueles que não estejam exercendo as funções operacionais de sua especialidade.

6.2 ATIVIDADES

As atividades exercidas durante o estágio operacional devem ser inerentes às


atribuições previstas para o Órgão Operacional e devem ser detalhadas em Normas Padrão de
Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento inerente ao estágio operacional.

6.3 CARGA HORÁRIA

6.3.1 A carga horária de realização do estágio operacional deverá ser de, pelo menos, 120 horas.

6.3.2 O Técnico Meteorologista comissionado, com conceito satisfatório no último teste de


verificação operacional, para compor escala operacional em Órgão de Meteorologia
Aeronáutica, deverá cumprir estágio operacional, para adaptação, com carga horária de, pelo
menos, 12 horas, devendo, também, ser preenchida a Ficha de Avaliação de Estágio Operacional
constante do Anexo J.

6.4 PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO

O planejamento e a coordenação do estágio operacional devem ser realizados pelo


Adjunto do Órgão Operacional.

6.5 AVALIAÇÃO

6.5.1 Durante o estágio operacional, o estagiário deve ter seu desempenho avaliado,
basicamente, quanto aos seguintes aspectos:

a) conhecimento das normas em vigor, referentes ao Órgão Operacional em


questão;
b) interesse na absorção dos conhecimentos necessários ao exercício das
atribuições do Órgão Operacional;
c) domínio da execução das atribuições inerentes à posição operacional a ser
exercida; e
d) capacidade de resolução de problemas e situações críticas que possam ocorrer
durante a execução das referidas atribuições.

6.5.2 Poderão ser avaliados, durante o estágio operacional, aspectos pessoais tais como:
pontualidade, iniciativa, postura, respeito, uniforme e outros relativos às especificidades do
Órgão Operacional.
32 ICA 105-2 / 2010

6.5.3 Ao final do período do estágio operacional, o Adjunto do Órgão Operacional, baseado em


suas observações e anotações, deverá preencher e entregar a Ficha de Avaliação de Estágio
Operacional à chefia (conforme modelo preenchido no Anexo J), contendo os aspectos avaliados
e respectivos conceitos, bem como seu parecer final sobre a avaliação do desempenho do
estagiário.

6.6 RESPONSABILIDADE

6.6.1 O Chefe do Órgão Operacional é o responsável por elaborar e implementar Normas Padrão
de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas
sobre o estágio operacional.

6.6.2 O Chefe do Órgão Operacional é o responsável por aprovar ou não o parecer final emitido
pelo seu Adjunto e por tomar as providências cabíveis.
ICA 105-2 / 2010 33

7 DISPOSIÇÕES GERAIS

7.1 As especificações técnicas e operacionais dos equipamentos e instrumentos empregados nos


Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica do SISCEAB serão definidas pelo DECEA.

7.2 O Órgão Regional do DECEA ou Órgão da INFRAERO, ao qual o Órgão Operacional de


Meteorologia Aeronáutica esteja vinculado, deverá dar início ao processo de ativação,
reclassificação ou desativação do mesmo, desde que haja critérios determinantes, encaminhando
solicitação ao DECEA, devidamente fundamentada.
34 ICA 105-2 / 2010

8 DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1 Esta Instrução entrará em vigor a partir de 0000 UTC do dia 1º de agosto de 2010.

8.2 Esta Instrução substitui a ICA 105-2, de 20 de abril de 2009, aprovada pela Portaria DECEA
Nº 10/SDOP, de 07 de abril de 2009.

8.3 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do
Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

8.4 As sugestões que visem o aperfeiçoamento desta Instrução deverão ser encaminhadas para:

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO


SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES
Av. General Justo, 160 – 2º Andar Centro
CEP 20021-130 - RIO DE JANEIRO, RJ
Tel: (21) 2101-6285 / Fax: (21) 2101-6233
Endereço eletrônico: nor3@decea.gov.br

8.5 Esta publicação poderá ser adquirida através de solicitação ao:

PAME-RJ
SETOR DE ASSINATURAS
Rua General Gurjão, 4 – Caju
CEP 20931-040 - RIO DE JANEIRO, RJ
Tel: (21) 3184-8363, 3184-8237 / Fax: (21) 2580-5966
ICA 105-2 / 2010 35

Anexo A - Instruções para preenchimento da Escala de Serviço Operacional

Órgão Regional ao qual o Órgão Operacional é subordinado.


SRPV/CINDACTA
Ex.: CINDACTA IV
Localidade e UF onde o Órgão Operacional está situado.
LOCALIDADE
Ex.: Manaus - AM
Órgão Operacional e respectivo indicador de localidade.
ÓRGÃO
Ex.:CMV SBAZ, CMA-1 SBEG; CMM SBMN, etc.
Mês e ano da referida escala.
ESCALA DO MÊS/ ANO
Ex.: AGOSTO / 2010
EFETIVO TOTAL Total de pessoal que pertence ao Órgão Operacional.
Total de pessoal que concorre à Escala de Serviço Operacional do
EFETIVO ESCALA
Órgão Operacional.
MÉDIA HORA MENSAL Média do total de horas de trabalho dos Operadores.
HORA INSTRUÇÃO Quantidade de horas dedicadas à instrução aos Operadores.
Nome de guerra e posto ou graduação do responsável pela elaboração
ESCALANTE
da Escala de Serviço Operacional do Órgão Operacional.
Nome de guerra e posto ou graduação do Chefe do Órgão
CHEFE DO ÓRGÃO
Operacional ou do DTCEA.
Nome de guerra e posto do Comandante / Chefe do Órgão Regional
CHEFE SRPV/CINDACTA
ao qual o Órgão Operacional é subordinado.
DIA DO MÊS / SEMANA Dia do mês e da semana correspondentes.
Horário de início e término do turno em hora local.
TURNO
Obs.: Caso o Órgão Operacional opere em menos de três turnos, as
______ / ______
outras colunas devem ficar em branco.
FOLGA Devem constar todos os Operadores (ou Equipes) de folga no dia.
Coluna reservada para pequenas observações, que se façam
OBSERVAÇÃO
necessárias.
COD Letras correspondentes a cada Operador (ou Equipes).
Posto ou graduação e nome de guerra do respectivo Operador ou
LEGENDA OPERADOR / EQUIPE
identificação da Equipe.
INDICATIVO Indicativo Operacional do respectivo Operador.
ESPAÇO RESERVADO PARA Devem constar a relação nominal dos Operadores que se encontram
OBSERVAÇÕES QUE SE FAÇAM em férias, licenças, movimentação, curso ou estágio, no expediente,
NECESSÁRIAS fora da escala e outras observações que se façam necessárias.
ASS. Identificação e assinatura do Escalante.
ALTERAÇÕES NA ESCALA Alterações realizadas após a sua aprovação.
ASS. Identificação e assinatura do responsável pelas alterações.
OBSERVAÇÕES DO CH. SRPV / Observações que se façam necessárias pelo Comandante / Chefe do
CMTE. CINDACTA Órgão Regional ao qual o Órgão Operacional é subordinado.
Identificação e assinatura do respectivo Comandante / Chefe do
ASS.
Órgão Regional.
36 ICA 105-2 / 2010

Anexo B – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H24


(5 Operadores/Equipes X 3 turnos)

SRPV/CINDACTA ESCALA DO MÊS/ANO ESCALANTE

LOCALIDADE EFETIVO TOTAL EFETIVO DA ESCALA CHEFE DO ÓRGÃO

ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO CHEFE SRPV/CINDACTA

DIA DO 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO


FOLGA OBSERVAÇÃO
MÊS SEM / / /
01 A E C BD
02 B A D CE A = 18 X 8h = 144h
03 C B E CA B = 18 X 8h = 144h
04 D C A EB C = 18 X 8h = 144h
05 E D B AC D = 18 X 8h = 144h
06 A E C BD E = 18 X 8h = 144h
07 B A D CE
08 C B E DA
09 D C A EB
10 E D B AC
11 A E C BD
12 B A D CE
13 C B E DA
14 D C A EB
15 E D B AC
16 A E C BD
17 B A D CE
18 C B E DA
19 D C A EB
20 E D B AC
21 A E C BD
22 B A D CE
23 C B E DA
24 D C A EB
25 E D B AC
26 A E C BD
27 B A D CE
28 C B E DA
29 D C A EB
30 E D B AC
31
LEGENDA
COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO

COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO
ICA 105-2 / 2010 37

Anexo C – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H24


(5 Operadores/Equipes X 4 turnos)

SRPV/CINDACTA ESCALA DO MÊS/ANO ESCALANTE

LOCALIDADE EFETIVO TOTAL EFETIVO DA ESCALA CHEFE DO ÓRGÃO

ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO CHEFE SRPV/CINDACTA

DIA DO 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO 4º TURNO


FOLGA OBSERVAÇÃO
MÊS SEM / / / /
01 A E D C B
02 B A E D C A = 25 X 6h = 150h
03 C B A E D B = 24 X 6h = 144h
04 D C B A E C = 25 X 6h = 150h
05 E D C B A D = 25 X 6h = 150h
06 A E D C B E = 25 X 6h = 150h
07 B A E D C
08 C B A E D
09 D C B A E
10 E D C B A
11 A E D C B
12 B A E D C
13 C B A E D
14 D C B A E
15 E D C B A
16 A E D C B
17 B A E D C
18 C B A E D
19 D C B A E
20 E D C B A
21 A E D C B
22 B A E D C
23 C B A E D
24 D C B A E
25 E D C B A
26 A E D C B
27 B A E D C
28 C B A E D
29 D C B A E
30 E D C B A
31 A E D C B
LEGENDA
COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO

COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO
38 ICA 105-2 / 2010

Anexo D – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H18


(4 Operadores/Equipes X 3 turnos)

SRPV/CINDACTA ESCALA DO MÊS/ANO ESCALANTE

LOCALIDADE EFETIVO TOTAL EFETIVO DA ESCALA CHEFE DO ÓRGÃO

ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO CHEFE SRPV/CINDACTA

DIA DO 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO


FOLGA OBSERVAÇÃO
MÊS SEM / / /
01 A C B D
02 B D C A Órgão que opere H18 (3 X 6h)
03 C A D B A = 21 X 6h = 126h
04 D B A C B = 23 X 6h = 138h
05 C D B A C = 23 X 6h = 138h
06 C D B A D = 23 X 6h = 138h
07 A C D B
08 B A C D
09 D B A C
10 C D B A Órgão que opere H18 (2 X 7h + 1 X 4h)
11 A C D B A = 14 X 7h + 7 X 4h = 126h
12 A C D B B = 16 X 7h + 7 X 4h = 140h
13 B A C D C = 14 X 7h + 9 X 4h = 136h
14 D B A C D = 16 X 7h + 7 X 4h = 140h
15 C D B A
16 A C D B
17 B A D C
18 B A D C
19 C B A D
20 D C B A
21 A D C B
22 B A D C
23 C B A D
24 C B A D
25 D C B A
26 A D C B
27 B A D C
28 C B A D
29 D C B A
30 D C B A
31
LEGENDA
COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO

COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO
ICA 105-2 / 2010 39

Anexo E – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H18


(4 Operadores/Equipes X 2 turnos)

SRPV/CINDACTA ESCALA DO MÊS/ANO ESCALANTE

LOCALIDADE EFETIVO TOTAL EFETIVO DA ESCALA CHEFE DO ÓRGÃO

ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO CHEFE SRPV/CINDACTA

DIA DO 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO


FOLGA OBSERVAÇÃO
MÊS SEM / / /
01 A C BD
02 B D AC Órgão que opere H18 (2 X 9h)
03 C A BD A = 16 X 9h = 144h
04 D B AC B = 14 X 9h = 126h
05 A C BD C = 16 X 9h = 144h
06 A C BD D = 14 X 9h = 126h
07 D B AC
08 C A BD
09 B D AC
10 A C BD Órgão que opere H18 (1 X 10h +1 X 8h)
11 D B AC A = 9 X 10h + 7 X 8h = 146h
12 D B AC B = 5 X 10h + 9 X 8h = 122h
13 A C DB C = 7 X 10h + 9 X 8h = 142h
14 B D AC D = 9 X 10h + 5 X 8h = 130h
15 C A DB
16 D B AC
17 A C DB
18 A C DB
19 D B AC
20 C A DB
21 B D AC
22 A C DB
23 D B AC
24 C A DB
25 C A DB
26 D B AC
27 A C DB
28 B D AC
29 C A DB
30 D B AC
31
LEGENDA
COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO

COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO
40 ICA 105-2 / 2010

Anexo F – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H14 e H12


(3 Operadores/Equipes X 2 turnos)

SRPV/CINDACTA ESCALA DO MÊS/ANO ESCALANTE

LOCALIDADE EFETIVO TOTAL EFETIVO DA ESCALA CHEFE DO ÓRGÃO

ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO CHEFE SRPV/CINDACTA

DIA DO 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO


FOLGA OBSERVAÇÃO
MÊS SEM / / /
01 A B C
02 B C A Órgão que opere H14 (2 X 7h ou 1 X 6h + 1 X 8h)
03 C A B A = 19 X 7h = 133h
04 A B C B = 21 X 7h = 147h
05 B C A C = 20 X 7h = 140h
06 C B A Em caso de férias, deve ser recompletada
07 A C B
08 B A C
09 C B A
10 A C B Órgão que opere H12 (2 X 6h)
11 B A C A = 19 X 6h = 114h
12 C A B B = 21 X 6h = 126h
13 A C B C = 20 X 6h = 120h
14 B A C Em caso de férias, os outros dois trabalham:
15 C B A A = 15 X 12h = 180h
16 A C B B = 15 X 12h = 180h
17 B A C
18 C B A
19 A B C
20 B A C
21 C B A
22 A C B
23 B A C
24 C B A
25 A C B
26 B C A
27 C B A
28 A C B
29 B A C
30 C B A
31
LEGENDA
COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO

COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO
ICA 105-2 / 2010 41

Anexo G – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H10


(2 Operadores/Equipes X 2 turnos)

SRPV/CINDACTA ESCALA DO MÊS/ANO ESCALANTE

LOCALIDADE EFETIVO TOTAL EFETIVO DA ESCALA CHEFE DO ÓRGÃO

ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO CHEFE SRPV/CINDACTA

DIA DO 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO


FOLGA OBSERVAÇÃO
MÊS SEM / / /
01 A B -
02 B A - Órgão que opere H10 (2 X 5h)
03 A B - A = 30 X 5h = 150h
04 B A - B = 30 X 5h = 150h
05 A B -
06 A A B
07 A A B
08 B A -
09 A B -
10 B A -
11 A B -
12 B A -
13 B B A
14 B B A
15 A B -
16 B A -
17 A B -
18 B A -
19 A B -
20 A A B
21 A A B
22 B A -
23 A B -
24 B A -
25 A B -
26 B A -
27 B B A
28 B B A
29 A B -
30 B A -
31
LEGENDA
COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO

COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO
42 ICA 105-2 / 2010

Anexo H – Exemplo de Escala de Serviço Operacional de Órgão H9 ou menos


(2 Operadores/Equipes X 1 turno)

SRPV/CINDACTA ESCALA DO MÊS/ANO ESCALANTE

LOCALIDADE EFETIVO TOTAL EFETIVO DA ESCALA CHEFE DO ÓRGÃO

ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO CHEFE SRPV/CINDACTA

DIA DO 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO


FOLGA OBSERVAÇÃO
MÊS SEM / / /
01 A B
02 B A Exemplo para órgão que opere até H9
03 A B Esta escala deve ser seguida mesmo
04 B A que o turno não seja contínuo,
05 A B ou seja, caso haja um período
06 B A de intervalo entre dois horários
07 B A de funcionamento
08 A B Ex.: H6 (06h às 09h) e
09 B A (15h às 18h)
10 A B
11 B A
12 A B Total mensal
13 A B H4 – A = 15 X 4h = 60h
14 B A B = 15 X 4h = 60h
15 A B
16 B A H5 – A = 15 X 5h = 75h
17 A B B = 15 X 5h = 75h
18 B A
19 B A H6 – A = 15 X 6h = 90h
20 A B = 15 X 6h = 90h
21 B A
22 A B H7 – A = 15 X 7h = 105h
23 B A B = 15 X 7h = 105h
24 A B
25 A B H8 – A = 15 X 8h = 120h
26 B A B = 15 X 8h = 120h
27 A B
28 B A H9 – A = 15 X 9h = 135h
29 A B B = 15 X 9h = 135h
30 B A
31
LEGENDA
COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO

COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO COD OPERADOR / EQUIPE INDICATIVO
ICA 105-2 / 2010 43

Anexo I – Verso da Escala de Serviço Operacional

ESPAÇO RESERVADO PARA OBSERVAÇÕES QUE SE FAÇAM NECESSÁRIAS

ASS. _________________________________

ALTERAÇÕES NA ESCALA

ASS. _________________________________

OBSERVAÇÕES DO CH.SRPV/ Cmte. CINDACTA

ASS. _________________________________
44 ICA 105-2 / 2010

Anexo J –Ficha de Avaliação de Estágio Operacional

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

CINDACTA III

FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO OPERACIONAL

01 ESTAGIÁRIO: 3S BMT LARISSA TEREZA FELIPE RIBEIRO

02 ÓRGÃO: EMS-2 / SBMO

03 INÍCIO: 01 NOV 2010

04 TÉRMINO: 30 NOV 2010

05 CARGA HORÁRIA: 144 HORAS

ASPECTOS AVALIADOS CONCEITOS

06

OBSERVAÇÕES:
07

08 PARECER FINAL: APTA A COMPOR A ESCALA OPERACIONAL

09 AVALIADOR: JOSÉ DA SILVA - SO BMT

MACEIÓ - AL 01 / 12 / 2010

AVALIADOR LOCAL DATA

CHEFE DO ÓRGÃO OPERACIONAL

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