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FACULDADE APLICADA DE TEOLOGIA E FILOSOFIA

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

APOSTILA BÁSICA PARA ELABORAÇÃO DE


TRABALHOS CIENTÍFICOS
Fernando Carlos de Souza
SÃO GONÇALO – RJ - 2010
SUMÁRIO

1. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO POR MÉTODOS....................................03


1.1. Atividade de Leitura...............................................................................04
1.1.1. Leitura de distração.....................................................................05
1.1.2. Leitura de informação..................................................................05
1.1.3. Leitura de formação.....................................................................05
1.2. Conhecimento Científico........................................................................06
1.3. Tipos de Conhecimento.........................................................................06
1.3.1. Conhecimento Empírico...............................................................06
1.3.2. Conhecimento Filosófico..............................................................06
1.3.3. Conhecimento Religioso..............................................................07
1.3.4. Conhecimento Científico..............................................................07
1.3.5. Evolução do Método Científico....................................................08
2. PRÁTICA DO MÉTODO CIENTÍFICO..................................................08
2.1. Resenha................................................................................................09
2.2. Resumo.................................................................................................13
2.3. Projeto de monografia e pesquisa.........................................................14
2.4. Monografia.............................................................................................19
3. ELABORAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO.........................................21
3.1. Orientações Gerais................................................................................21
3.2. Parte pré-textual....................................................................................22
3.3. Parte textual..........................................................................................27
3.4. Parte pós-textual...................................................................................30
4. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO E DOS ORIGINAIS ...............................35
4.1. Apresentação Gráfica ..........................................................................35
4.2. Estilo.....................................................................................................35
4.3. Abreviaturas e Siglas............................................................................36
4.4. Ilustrações............................................................................................36
4.5. Gráficos e Tabelas................................................................................37
4.6. Numerais...............................................................................................37
4.7. Citações.................................................................................................38

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BIBLIOGRAFIA.............................................................................................42

1. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO POR MÉTODOS

Esta cadeira se apresenta como fundamental para um bom


desenvolvimento do curso de graduação. O aluno no momento da sua
matrícula tem em mente o desenvolver conhecimento para
posteriormente poder aplicá-lo de forma prática e produtível.
Para que essa expectativa seja verdadeira se faz necessário um bom
desempenho acadêmico. Como em qualquer outro lugar para atingirmos
nosso objetivo é preciso passar por um caminho.
MÉTODO = CAMINHO - Grego
LOGIA = ESTUDO – Grego
CIÊNCIA = CONHECIMENTO – Grego
Podemos dizer que Metodologia da Pesquisa Científica é: “o caminho
sistematizado para alcançar o conhecimento”
Uma determinada empresa ao contratar novos vendedores, mais jovens
inclusive, os colocava para treinar e aprender as técnicas de venda com
os vendedores veteranos.
Os novatos acompanhavam os veteranos por algum tempo, viam como
eles agiam, observavam as técnicas, faziam perguntas e depois de
algumas semanas eram colocados em postos de venda.
Acontece que os resultados nunca eram os mesmos dos veteranos. A
despeito da jovialidade, disposição, garra comum aos jovens, eles não
conseguiam obter os mesmos resultados.
A medida que eram cobrados, argumentavam que os veteranos
ensinavam tudo, menos o “pulo do gato”.
Passado algum tempo os diretores dessa empresa resolveram fazer um
seminário intitulado o pulo do gato.
Levaram todos os novatos para um auditório e deram inicio as aulas
sobre o Pulo do Gato.
O palestrante começou a enumerar todos os movimentos, enquanto
apresentava slides, da forma como o gato consegue quase 100% de
aproveitamento nos seus saltos:

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- Alinha a cabeça com o solo.
- Visualiza a presa e não a perde de vista.
- Se agacha sobre as patas dobradas para ter boa impulsão.
- Estica o rabo para ter bom equilíbrio e sustentação.
- No momento certo desfere o pulo mortal caindo sobre sua presa.
- Ao tocar no solo está completamente equilibrado e de posse do seu
alvo.
- Tranquilamente segue seu caminho.
Os novatos não entenderam a aula de Zoologia felina e ficaram com
cara de dúvida. Então o palestrante perguntou: - alguém já viu um gato
cair de costas?
- não, foi a resposta. Ele continuou: isso é porque ele nunca muda seu
método de pular.
Os novatos queriam inovar nas vendas, mas isso não trouxe bons
resultados.
Precisamos desenvolver o método mais eficiente, segui-lo
sistematicamente, e então alcançaremos um bom resultado.
Quem detem o conhecimento se sente mais seguro, melhora a auto
confiança. Em muitas atividades controla, lidera, gerencia quem é
ignorante. Quem tem o conhecimento tem mais oportunidades e
perspectivas. Por tudo isso precisamos criar o hábito de estudar. Estudar
de forma individual, planejada, constante e debaixo de métodos.
Para termos um bom desempenho nos estudos é importante
compreender o que se leu, ter a capacidade de meditar sobre os pontos
principais, reter e anotar tudo o que é fundamental e dedicar tempo para
essa atividade.

Atividades de Leitura

A leitura sistemática é a melhor forma de alcançar o conhecimento. Hoje,


com o avançar da ciência, da velocidade de informação, de publicações
ao alcance de todos, ficou mais fácil conseguir esses objetivos.
Existem três tipos de leitura diferentes. Cada um tem um determinado
objetivo e precisamos conhecê-los melhor:

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Leitura de Distração

É aquela que tem a finalidade de passar o tempo, distrair, tirar o


stress, fazer relaxar. Esse modo de leitura não requer esforço e
normalmente trás prazer na leitura. São exemplos: quadrinhos,
piadas, revistas de fofoca, etc.

Leitura de Informação

Como diz o próprio nome tem a finalidade de buscar informação.


Dependendo da informação que se busca, pode desprender mais ou
menos esforço da parte do leitor. Como exemplos podemos citar:
jornais, revistas, artigos publicados na internet, boletins de entidades,
artigos científicos e etc.

Leitura de Formação

Esse é o tipo de leitura que precisamos focar mais. É aquele que leva
ao conhecimento, que gera entendimento. Essa é a leitura que pode
mudar a forma de vida de uma pessoa, abrindo novos campos e
oportunidades.
É uma leitura que requer esforço, concentração, determinação,
capacidade de estabelecer idéias e pensamentos a respeito do
assunto em foco. Podemos usar como exemplos: Enciclopédias,
bons livros de referência, trabalhos científicos e etc.

Conhecimento Científico

Na busca pelo conhecimento precisamos desenvolver os métodos de


estudo capazes de nos conduzir ao sucesso. Podemos citar: Uma
leitura mais pausada acompanhada de uma nova leitura, extrair do
texto as idéias principais, sublinhando cada uma delas, interpretar o

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texto explicando a idéia do autor, fazer comparações entre obras e
finalmente formar opinião sobre o assunto.
Conhecimento é incorporar um conceito novo, sobre um fato ou
fenômeno qualquer. Conhecimento nasce das relações cotidianas.
Conhecimento nasce da experiências acumuladas ao longo da vida.
Conhecimento nasce através da leitura e do estudo.

Tipos de Conhecimento

Conhecimento Empírico

Conhecimento vulgar, adquirido através de um senso comum, das


experiências diárias, do conhecimento herdado dos antepassados.
Diante de uma fechadura emperrada, o jeitinho para fazer a chave
funcionar é um exemplo de conhecimento empírico. Podemos pensar
que em algum momento um indígena descobriu que determinada
erva servia para um problema de saúde, ou um ruralista do passado
que olhava para o tempo e previa se ia ou não chover.
Em muitos casos através da história o conhecimento empírico
evoluiu, através de pesquisas e comprovações científicas para o
status de ciência.

Conhecimento Filosófico

Tipo de conhecimento baseado na especulação, na curiosidade, na


busca por respostas. É fruto do raciocínio e da reflexão humana.
O conhecimento filosófico observa os fenômenos e especula,
questiona sua origem e propósitos. Ele busca dar sentido aos
fenômenos gerais do universo e ultrapassa os limites formais da
ciência.
Ex. “O homem é a ponte entre o animal e o além-homem”
(Friedrich Nietzsche)

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Conhecimento Religioso

Alguns autores se reportam a esse conhecimento como “Teológico”.


Prefiro chamá-lo de religioso, fruto da fé humana em uma religião ou
divindade.
Ele procura explicar certos fenômenos através da fé. Não pode ser
confirmado ou negado. Está intimamente ligado a formação religiosa
da pessoa. Sendo assim, o que muitos chamam de superstição
outros chamariam de obras da fé.
Você acredita em reencarnação, intervenções cirúrgicas por
mediunidade, a cura de um câncer por intervenção divina através da
oração, a existência de duendes, etc.
O que leva tantas pessoas, que nós chamamos de fanáticos, a
detonarem explosivos presos ao próprio corpo em lugares públicos
com a finalidade de restabelecer territórios.
Podemos citar listas infindáveis de situações baseadas na fé pessoal
de cada individuo que os leva a atitudes diferentes e em muitos
casos até violentas.

Conhecimento Científico

Conhecimento racional, sistemático, exato, verificável. Sua origem


está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia
científica. Para ser conhecimento científico, o fenômeno precisar ser
observado na sua totalidade e catalogado, com a finalidade de ser
reproduzido por outrem
desde que siga a mesma metodologia. Para se conhecimento
científico, o fenômeno precisa ser repetido em laboratório.

- É racional e objetivo.
- Atém-se aos fatos.
- É analítico.

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- Requer exatidão e clareza.
- É Comunicável.
- É verificável.
- Depende de investigação metódica
- Busca e aplica leis.
- É explicativo.
- Depende de investigação metódica
- Busca e aplica leis.
- É explicativo.
Ex. - Descobrir uma vacina.
- Observar a lei da gravidade.
- Observar a forma de respiração de um anfíbio.

Evolução do Método Científico

Quando não se podia entender ou explicar os fenômenos da


natureza a reação era de medo. Medo das tempestades ou medo
do desconhecido.
Com o passar do tempo o homem foi se habituando com os
fenômenos e começou a procurar uma explicação mística, algo
baseado na fé pessoal ou de um povo. Então uma grande
tempestade era a ira dos deuses por algum desagrado (vide o ex. do
profeta Jonas na grande tempestade), ou uma boa colheita era a
benevolência dos deuses com o povo.

Logo essas explicações místicas ficaram insuficientes e começaram


a questionar os fenômenos e a indagar sobre eles (conhecimento
filosófico) até que conseguiram estudar e explicar cientificamente
cada fenômeno. Daí o desenvolvimento do conhecimento científico.
Com o catalogar dos resultados houve a continuidade das pesquisas
e o progresso da ciência.

2. PRÁTICA DO MÉTODO CIENTÍFICO

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Algumas formas de pesquisas e trabalhos científicos são muito
importantes para o bom desenvolvimento do estudante ao longo do
curso. Servem para melhorar sua capacidade critica, analítica,
conclusões e formação de opinião.
Nesta obra vamos abordar alguns trabalhos científicos mais usados na
academia.

2.1. Resenha

A resenha, como trabalho acadêmico, provoca o desencadeamento do


processo de autêntica investigação no estudante de graduação. É até
considerado por alguns estudiosos, como sendo um tipo de trabalho
muito complexo para ser cobrado na graduação. No entanto, as
experiências práticas demonstram que, se bem orientada, a resenha
crítica produz um amadurecimento do aluno, além de iniciá-lo na
verdadeira pesquisa bibliográfica reflexiva. Ela é também um tipo de
atividade em que, o professor deve recomendar um texto que esteja de
acordo com o nível da turma.
Uma resenha geralmente se traduz em uma descrição sintetizada de
uma obra literária, realizada em conjunto com uma análise de cunho
crítico ou opinativo.
A diferença entre resenha e resumo é que a resenha tem uma
análise crítica sobre a obra.
A resenha se parece muito com uma ficha de leitura, mas costuma ser
mais extensa. Ela é um resumo crítico de uma obra, destacando as
principais idéias do autor. Mas atenção: resenhar não significa
simplesmente resumir, como acredita a maioria das pessoas. Um dos
erros básicos de quem faz uma resenha pela primeira vez é esquecer de
fazer referência ao texto que está sendo resenhado. Muitos se prendem
apenas às idéias e se esquecem do autor e do texto.
Seguindo as orientações da ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas (1990), que denominou a resenha de resumo crítico,
ANDRADE (1999, pg. 60), apresenta a resenha como:

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(...) “um tipo do resumo crítico mais abrangente, que
permite comentários e opiniões; um tipo de trabalho mais
complexo, que exige conhecimento do assunto, para
estabelecer comparação com outras obras da mesma
área e maturidade intelectual para fazer avaliação e
emitir juízos de valor.” (...)

A elaboração de resenhas é importante no desenvolvimento da


mentalidade científica, constituindo-se no primeiro passo para introduzir
o iniciante na pesquisa e na elaboração de trabalhos monográficos.
Ajuda e incentiva o estudante a desenvolver o hábito da leitura, o que,
em Teologia é de suma e vital importância.
Os estudiosos e pesquisadores desenvolveram seus métodos, hoje
alguns destes métodos se tornaram normas, e aqui estamos, falando e
estudando o assunto. SALVADOR (1977, pg. 139), afirma que a
elaboração da resenha crítica exige alguns requisitos básicos:
a) Conhecimento completo da obra;
b) Competência na matéria;
c) Capacidade de juízo de valor;
d) Independência de juízo;
e) Correção e afinação;
f ) Fidelidade ao pensamento do autor.
Exatamente como a Palavra em Provérbios se apresenta: “Retém as
suas palavras o que possui o conhecimento, e o homem de
entendimento é de precioso espírito.” (Provérbios 17:27)Error:
Reference source not found. Perceba as
duas palavras chaves do texto: conhecimento e entendimento. Para
entender você precisa conhecer, e uma das melhores formas de
adquirir conhecimento é através da leitura.
Com isto em mente, vamos então para a parte técnica da resenha, que
basicamente consiste de dois tipos:
 Resenha-resumo: que é um texto que se limita a resumir o
conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma
peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou
julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o
objetivo principal é informar o leitor.

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 Resenha-crítica: É um texto que, além de resumir o objeto, faz
uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos
positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de
informação e de opinião, também denominado de recensão
crítica.
Esta critica apreciativa de um trabalho literário, é com certeza, bem
explorado pelos professores da atualidade. A resenha crítica, que como
trabalho acadêmico, seguindo as normas da ABNT, deve apresentar a
seguinte estrutura:
a) Capa;
b) Folha de rosto;
c) Sumário (se necessário);
d) Introdução: o assunto deve ser apresentado no primeiro
parágrafo, partindo de algumas considerações mais genéricas, até
chegar ao ponto em que será dada mais ênfase. A seguir, o autor deve
demonstrar a importância da abordagem, para despertar o interesse do
leitor. Também deve ser apresentado na introdução, o livro ou o texto de
referência definido para a resenha crítica, bem como, os autores que
serão utilizados como apoio nas analises;
e) Apresentação das idéias do texto: o acadêmico deve
apresentar as idéias principais e secundarias, discutidas pelo autor do
livro. Para atingir tal propósito, o acadêmico deverá considerar os
procedimentos recomendados para a produção de um bom texto, quais
sejam: manter uma atitude permanente critica e reflexiva em relação ao
que está lendo; manter a fidelidade ao texto original; ao redigir, usar
frases breves, diretas e objetivas. Havendo-se necessidade, poderá se
fazer transcrições literais, colocando-as neste caso em aspas ou em
itálico, seguidas do número da página em parênteses. Recomenda-se
não seguir as subdivisões do texto original. As idéias principais podem
ser apresentadas num único bloco, encadeadas em uma seqüência
lógica;
f) Apreciação crítica: a partir da compreensão objetiva da
mensagem apresentada pelo livro, capítulo ou artigo, o acadêmico
deverá tomar posição própria as idéias apresentadas, numa tentativa de

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superar a estrita mensagem transmitida pelo autor do texto, explorar as
idéias expostas, dialogar com o autor concordando ou discordando,
levar em consideração a validade ou aplicabilidade das idéias expostas
pelo mesmo. GALLIANO (1986), afirma que, para uma fundamentação
da resenha critica, é preciso considerar a opinião de outros autores que
também abordam a mesma temática em outros livros, artigos de
periódicos, revistas e jornais. Pode ser considerada também, a
experiência profissional, a visão de mundo, o momento histórico vivido
pelo resenhista.
g) Conclusão: para a elaboração das conclusões finais deve-se
levar em conta os objetivos propostos, apontado as principais reflexões
apresentadas no decorrer do trabalho. O acadêmico expõe claramente seu
ponto de vista mais marcante na apreciação crítica.
h) Referências: devem aparecer todas as obras consultadas para
a produção da resenha crítica, segundo a ABNT.

QUANTO A SUA EXTENSÃO


Os itens d, e, f e g, acima, não devem aparecer sub-divididos na
Resenha. Outrossim, o texto final deve apresentar em seu conteúdo, estas
idéias, se possível em só parágrafo. A resenha crítica, por sua característica
especial, não está sujeita a limite de palavras; cabe ao acadêmico (em seu
papel de resenhista) usar o bom senso.
A resenha crítica não deve ser vista ou elaborada mediante um
resumo a que se acrescenta, ao final, uma avaliação ou crítica. A postura
crítica deve estar presente desde a primeira linha, resultando num texto em que
o resumo e a voz crítica do resenhista se interpenetram.
O tom da crítica poderá ser moderado, respeitoso, agressivo, etc.
Deve ser lembrado que os resenhistas, como os críticos em geral,
e porque não, você acadêmico; também se tornam objetos de críticas por parte
dos "criticados" (diretores de cinema, escritores, professores, etc.), que
revidam os ataques qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" (não
compreenderam a obra) e de "impulsionados pela má-fé", mas isto quando da
resenha crítica profissional.

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2.2. RESUMO

O resumo é o trabalho mais solicitado pelos professores, e quase sempre é


confundido por resenha. Na verdade, alguns mestres chegam mesmo a
intitular o trabalho pedido de Resenha, e o pedem em formato de resumo.
Assim, a Norma NBR 6028, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, define Resumo, como sendo uma condensação de um texto,
apresentando suas idéias de maneira abreviada, com a finalidade de fornecer
elementos, para que o leitor decida, ou não, consultar o texto original.
Segundo a ABNT, há três modalidades de resumo:
1 – Resumo Indicativo: indica as principais idéias em torno das
quais o texto foi elaborado (adequado a literatura de prospectos, como catálogo
de editoras, de bibliotecas).
2 – Resumo Informativo: apresenta todos os elementos, de forma
sintética, das quais o autor lançou mão para criar o texto. Indispensavelmente
deve conter: o assunto, o problema e, ou, o objetivo, metodologia, as idéias
principais em forma sintética, as conclusões, ressaltando o surgimento de fatos
novos, de contradições, da teoria, das relações e dos efeitos novos verificados,
bem como precisando valores numéricos brutos ou derivados, se for o caso.
3 – Resumo Crítico: é redigido por especialistas e profissionais,
como jornalistas e críticos de leitura, por exemplo; é feito através de uma
analise critica e interpretativa do documento. Pode ser uma atividade solicitada
como forma de exercício no meio acadêmico.
A elaboração de resumos exige mais habilidade de leitura que de
escrita. O resumo permite melhor compreensão das idéias expostas, uma vez
que, para realizá-lo, é necessário apreender a estrutura do parágrafo. O
resumo abrevia o tempo dos pesquisadores; difunde informações de tal modo
que pode influenciar e estimular a consulta do texto completo.
O Resumo deve destacar:
 O assunto do trabalho;
 O objetivo do texto;

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 A articulação das idéias;
 As conclusões do autor da obra resumida;
 Ser redigido em linguagem objetiva;
 Não apresentar juízo crítico;
 Ser inteligível por si mesmo (isto é, dispensar a consulta ao
original);
 Evitar a repetição de frases inteiras do original;
 Respeitar a ordem em que as idéias ou fatos são apresentados

O resumo deve ser composto de uma seqüência corrente de


frases concisas:
 A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal
do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a
categoria do tratamento (isto é, memória científica, estudo de casos,
análise da situação etc);
 Deve-se dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do
verbo na voz ativa. Ex: Concluiu-se com o presente trabalho...
 As palavras-chave e descritores, quando empregados no resumo,
devem ter destaque especial.

Deve-se evitar:

 O uso de parágrafos;
 O uso de frases negativas, símbolos e contrações que não sejam de
uso corrente;
 Fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente
necessárias, quando seu emprego for imprescindível, defini-las na
primeira vez que aparecem;
 Citações de outros autores.

2.3. PROJETO DE PESQUISA

2.3.1. Escolha do Tema.

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Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um
tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas
questões que devem ser levadas em consideração nesta escolha:

a) Fatores internos

- Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.

Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta


atividade. A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a
ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a
pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.

- Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa.


Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de
atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o
tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não
relacionado à pesquisa.

- O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema


pretendido.
É preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de
conhecimentos para não entrar num assunto fora de sua área. Se minha área é
a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta área.

b) Fatores Externos

- A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e


seus valores acadêmicos e sociais.
Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um
trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele
tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a
sociedade em geral.

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- O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho.
Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final
da pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão
cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo
possível para a conclusão do trabalho.

- Material de consulta e dados necessários ao pesquisador


Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material
para consulta. Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros
autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas fontes
obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo
maior para a realização do trabalho. Este problema não impede a realização da
pesquisa, mas deve ser levado em consideração para que o tempo institucional
não seja ultrapassado.

2.3.2. Levantamento ou Revisão de Literatura

O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos


para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de
pesquisa.
Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de
informações existentes.

2.3.3. Sugestões para o Levantamento de Literatura

a) Locais de coletas

Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais


ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados.

b) Registro de documentos

Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xerox,

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fotografias ou outro meio qualquer.

c) Organização

Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua


pesquisa.
O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis:

- Nível geral do tema a ser tratado.


Relação de todas as obras ou documentos sobre o assunto.

- Nível específico a ser tratado.


Relação somente das obras ou documentos que contenham dados
referentes à especificidade do tema a ser tratado.

2.3.4. Problema

O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois


de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de
uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de
pesquisa. O Problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema
escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento para definir a
abrangência de sua pesquisa. Não há regras para se criar um Problema, mas
alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de pergunta.
Particularmente, prefiro que o Problema seja descrito como uma afirmação.

Exemplo:
Tema: A educação da mulher: a perpetuação da injustiça.
Problema: A mulher é tratada com submissão pela sociedade.

2.3.5. Hipótese

Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma

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afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao Problema
levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o
Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a
Hipótese (ou suposição) levantada.
Exemplo: (em relação ao Problema definido acima)
Hipótese: A sociedade patriarcal, representada pela força masculina, exclui as
mulheres dos processos decisórios.

2.3.6. Justificativa

A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é


o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser
efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de
suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser
comprovada.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se
tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o
que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a
importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se
levar a efeito tal empreendimento.

2.3.7. Objetivos

A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com


a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.
Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos
Específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores
consideram desnecessário dividir os Objetivos em categorias.
Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o
verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo;
permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc..

2.3.8. Metodologia

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A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de
toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.
É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário,
entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do
trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo
aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

2.3.9. Cronograma

O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do


trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os
períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos
critérios determinados pelo autor do trabalho.
Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses,
bimestres, trimestres etc.. Estes serão determinados a partir dos critérios de
tempo adotados por cada pesquisador.

Exemplo:

ATIVIDADES / PERÍODOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 Levantamento de literatura X
2 Montagem do Projeto X
3 Coleta de dados X X X
4 Tratamento dos dados X X X X
5 Elaboração do Relatório Final X X X
6 Revisão do texto X
7 Entrega do trabalho X

2.4. MONOGRAFIA

A monografia será seu TCC. É interessante que você possa já, desde agora,
começar a pensar sobre o que você irá dissertar em sua Monografia.
A ABNT define Monografia desta forma:

(...) É uma dissertação sobre um ponto particular de uma


ciência, de uma arte, de uma localidade, sobre um

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mesmo assunto ou sobre assuntos relacionados.
Normalmente escrito apenas por uma pessoa. É o
principal tipo de texto científico. A monografia é apontada
como trabalho de conclusão para muitos cursos de
graduação no Brasil, especialmente aqueles de caráter
cientifíco ou humanístico. Para trabalhos de mestrado,
são normalmente escritas dissertações; para trabalhos
de doutorado, teses. Ao contrário destas, uma
monografia não precisa necessariamente apresentar
resultados acadêmicos inéditos. (...)

2.4.1. Tema Monográfico

O grande desafio do estudante de graduação é justamente escolher o


tema certo para sua monografia de conclusão de curso. Vou lhes dar
algumas dicas com a finalidade de ajudá-lo nesse projeto:

 Escolha um só tema. – Embora possa parecer ridículo, muito alunos


tem tamanhas dúvidas que acabam por elaborar temas tão complexos
que na verdade abordam mais de um assunto.

 Escolha um tema que mexa com seu coração. – Isso é, na verdade,


fundamental para o seu sucesso do seu trabalho, pois não vai lhe causar
enfado e cansaço. Ouvi uma frase de autor desconhecido (ao menos pra
mim) “...escolha certo a sua profissão e nunca tenha que trabalhar.”
Quando fazemos algo que gostamos, não precisamos despender grande
esforço.

 Escolha um tema de interesse comum. – Tenha em mente a


necessidade da coletividade ao escolher seu assunto. No interesse que
ele vai despertar para que alguém o leia.

 Escolha um tema relevante. – Quando levantamos o problema para


justificar nosso tema, precisamos responder com relevância uma
necessidade comum aos nossos leitores

 Delimite o tema. – O grande segredo do sucesso em monografias é


justamente esse. Enxugar o tema até ficar de fácil abordagem.

20
 Domine o assunto. – É necessário investir tempo em leitura, pesquisas,
entrevistas, consultas, com a finalidade de dominar completamente o
assunto. Para a partir daí desenvolver o trabalho.
2.4.2. Tipos de Temas

a) Temas históricos e ou antigos


- Bibliografia mais fácil.
- Pesquisa mais acessível.
- Leitura Mais cansativa.
- Material de pesquisa já catalogado

b) Temas Contemporâneos.
- Maior interesse.
- Pesquisa mais difícil.
- Bibliografia reduzida.
- Necessidade de pesquisa de campo.

3. ELABORAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO

3.1 – ORIENTAÇÕES GERAIS

Todo trabalho científico deve possuir as seguintes características,


salvo àqueles elementos onde tais características podem ser quebradas (capas
e folhas de rosto, como que veremos mais adiante):
 A organização da apresentação gráfica e textual deve ser feita em
elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
 O papel para impressão final deve ser do tipo alta alvura, cor branca,
formato A4 (21 cm x 29,7 cm) e impresso somente de um lado, em cor
preta. Com exceção da Monografia, os outros trabalhos poderão ser
apresentados em papel reciclável (recomendado).

21
 As margens a serem adotadas são 3 cm na margem esquerda e
superior do papel e 2 cm nas partes inferior e direita. Vale observar que,
existem muitas divergências entre os autores acerca destas margens.
 A fonte padrão a ser adotada pela Faculdade Aplicada de Teologia e
Filosofia, é a Arial, o tamanho deve ser 12 e o espaçamento utilizado é
de 1,5.
 As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando
separadas do texto por um espaço em branco e por um filete de 1/3 da
linha, a partir da margem esquerda (já padronizado no programa de
software “Word”).
 Com exceção da capa, todas as páginas devem ser numeradas. Nas
páginas pré-textuais (como indicado nos anexos), deve-se utilizar os
números com a fonte Arial de tamanho 10, na parte superior da página e
do lado direito.

3.2. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS


FACULDADE APLICADA DE TEOLOGIA E
FILOSOFIA
CAPA
É a parte externa do trabalho
usada como proteção física. Deve
reproduzir os elementos mais
representativos da folha de rosto, tais TÍTULO DO TRABALHO
NOME DO AUTOR
como:
 O nome da Universidade, do
Curso, da Disciplina, da Turma e da
Habilitação (Jornalismo ou Publicidade),
em letras maiúsculas, em negrito, corpo
14, entrelinhamento simples, colocados
LOCAL
no topo da página, centralizados; DATA
 O nome do trabalho, em letras
maiúsculas, em negrito, corpo 16, entrelinhamento simples,
centralizado no centro da página;

22
 O nome do autor do trabalho, em escrita normal (maiúsculas e
minúsculas), corpo 12, entrelinhamento simples, centralizado logo abaixo do
nome do trabalho;
 O local e a data (cidade, mês e ano), em escrita normal (maiúsculas e
minúsculas), corpo 12, entrelinhamento simples, centralizados no pé da
página.
OBS.: em trabalhos mais simples, o aluno pode optar por não fazer uma capa
(a não ser quando exigido pelo professor), fazendo somente um cabeçalho
antes de iniciar o trabalho propriamente dito. O cabeçalho deve conter os
seguintes elementos: nome da Universidade, nome do Curso, nome da
Disciplina, nome do Professor, nome do Aluno e dados de identificação do
mesmo (turma, período e turno); depois de um espaço de um parágrafo, deve
ser colocado o tipo do trabalho e o título. A formatação deve ser justificada,
dentro dos padrões.

FOLHA DE ROSTO
NOME

 no pé da página.
É a página seguinte à capa,
TÍTULO DO TRABALHO
exigida em trabalhos como projetos e
monografias. Representa a página 1
Projeto de monografia
do trabalho, embora não seja apresentado como Conclusão
no curso de Teologia da Faculdade de
numerada. Ela deve apresentar os Aplicada de Teologia e Filosofia.

elementos necessários para a


identificação do trabalho já Orientadora: Prof ª Pr ª Dr ª FULANA
apresentados na capa e outros
adicionais. Deve conter:
 Nome do autor do trabalho, em
DATA
letras maiúsculas, corpo 14,
centralizado na parte superior da
página;

23
 Nome do trabalho, em letras
maiúsculas, corpo 16, centralizado
um pouco acima do centro da página;
 Breve explicação sobre a natureza do trabalho (acadêmico, monografia,
projeto e outros), objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros),
nome da instituição a que é submetido, localizado à direita um pouco abaixo do
centro da página (a partir da margem, coloque uma entrada de 6 cm), em letras
maiúsculas/minúsculas, corpo 12, entrelinhamento simples, justificado;
 Nome do professor orientador, com a respectiva titulação (Dr., Ms.) em
letras maiúsculas/minúsculas, corpo 12, alinhado à esquerda, sendo precedido
da palavra “orientador”, em maiúscula, corpo 12;
Local e data (cidade, mês e ano), em escrita normal (maiúsculas e minúsculas),
corpo 12, entrelinhamento simples, centralizados

FOLHA DE GRAU
A folha de grau (ou de Apologildo Herésio

aprovação) deve aparecer após a


folha de rosto e só deverá ser
incluída em trabalhos A TELEVISÃO NO BRASIL

monográficos. Nela irá constar,


após a avaliação, a nota obtida no Grau: ___________
trabalho, bem como o nome dos BANCA EXAMINADORA
professores membros da banca de _______________________________
Membro da Banca
avaliação. Deve conter:
_______________________________
 Nome do autor, em letras Membro da Banca

maiúsculas, corpo 12, centralizado _______________________________


Professor Orientador
na parte superior da página;
 Nome do trabalho, em letras
maiúsculas, corpo 12, negrito,
Niterói, setembro de 2002
localizado logo abaixo do nome do
ii
autor do trabalho;
 A palavra “Grau”, localizada abaixo do nome do trabalho, em letras
minúsculas, corpo 12, seguida de uma linha para o lançamento da nota;

24
 A palavra “banca examinadora”, localizada abaixo da palavra “grau”,
centralizada, em letras maiúsculas, corpo 12, seguida da relação dos nomes
dos componentes da banca, com espaço para assinatura;
 Local e data (cidade, mês e ano), em escrita normal (maiúsculas e
minúsculas), corpo 12, entrelinhamento simples, centralizados no pé da
página.
Nesta página, a numeração já aparece, mas deve ser colocada
no fim da página, em romanos minúsculos.

SUMÁRIO
É o índice das partes do SUMÁRIO

trabalho, funcionando como um


1 – INTRODUÇÃO.....................................................pg. 4
esquema do assunto trabalhado.
2 – OBJETIVOS.........................................................pg. 6
Elemento obrigatório cujas partes 2.1 – Objetivos Gerais..............................pg. 6
2.2 – Objetivos Específicos.....................pg. 7
são acompanhadas do(s) número (s)
3 – JUSTIFICATIVA...................................................pg. 8
da(s) folha(s). 4 – EMBASAMENTO TEÓRICO.................................pg. 9
4.1 – .....................................................pg. 10
Uma linha pontilhada deve
4.2 – .....................................................pg. 12
ser usada para ligar o nome da 5 – METODOLOGIA....................................................pg. 14
5.1 – Tipo de Pesquisa...............................pg. 16
seção à folha correspondente.
5.2 – As Fontes...........................................pg. 16
Apresenta os títulos dos 5.3 – Instrumentos de Coleta de Dados...pg. 16
5.4 – Análise dos Dados.............................pg. 16
capítulos ou partes e cada um dos
6 – CRONOGRAMA......................................................pg. 17
itens que compõem os diversos 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................pg. 18

capítulos, bem como o número da


página referente a cada um desses
tópicos no decorrer do trabalho. A
numeração é cumulativa. Assim, se
um capítulo é marcado com o número 1, as suas partes internas serão 1.1, 1.2 e
assim respectivamente.

25
DEDICATÓRIA

Trata-se de folha opcional,


em que se dedica a alguém em
especial o trabalho realizado. É
uma página de conteúdo pessoal. A
dedicatória deve ser colocada à
direita da folha, na parte inferior da
página. Ao fim, a numeração em Dedico este trabalho ao meu pai e minha
romanos minúsculos, centralizada. mãe, por todo apoio recebido nestes anos de
estudo.
Sugiro que, esta folha seja
apresentada apenas em trabalhos
monográficos.

iii

AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
Agradeço, em primeiro lugar, ao meu
Folha opcional e pessoal
orientador, pelo estímulo recebido e por sua
onde se registram agradecimentos
generosidade intelectual.
à(s) pessoa(s) e/ou instituição(ões) Agradeço também aos meus familiares, pelo
que colaborou(raram) de forma apoio irrestrito e o consolo nas madrugadas acordadas
relevante para elaboração do preparando esse trabalho.
Gostaria de agradecer ainda aos meus
trabalho. Aparece após a
colegas e amigos de turma, pelo bom-humor e
dedicatória. A formatação é do tipo
companheirismo.
padrão, com título Finalmente, gostaria de agradecer ao meu
marido Oscar, por tudo que passamos juntos e pela
perseverança ao meu lado.
26
(AGRADECIMENTOS)
centralizado, no topo, e o restante
do texto justificado.

RESUMO
Folha obrigatória na
monografia. O resumo deve ser
RESUMO
apresentado com as principais idéias
do trabalho, ou seja, o objeto
Esta pesquisa pretende mostrar como se
estudado, a metodologia usada, a desenvolveu, no Brasil, a história da televisão e sua
configuração como o maior veículo de comunicação de
seqüência lógica do texto, os massa nacional. Para isso, foram realizados entrevistas e
levantamentos bibliográficos acerca do tema, que foi
resultados e conclusões. abordado de modo a responder a principal questão
apresentada: como a televisão se consolidou no país?
Deve conter até 250 palavras. Primeiramente, apresentei um pouco da história do
Quando se tratar de trabalho de pós- veículo em termos mundiais. Depois, procurei
demonstrar seus aspectos históricos dentro do quadro
graduação, o resumo deverá brasileiro. Finalmente, com o apoio das entrevistas,
demonstrei o caráter ideológico da televisão no Brasil e
aparecer também em inglês, com o suas relações com os diversos governos.

título de Abstract.
No topo da página,
centralizado, escreve-se RESUMO,
em maiúsculas. Após um espaço de
um parágrafo, apresenta-se o INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo introdutório , o
resumo, em texto justificado.
desenvolvimento da .............

3.3. ELEMENTOS TEXTUAIS 1 – GESTÃO DO CONHECIMENTO


De acordo com DRUCKER (2002), a administração
Os elementos textuais são os moderna .............

principais itens de um trabalho e


2 – TEORIA DA COMPLEXIDADE
devem compreender, sempre, uma
A teoria da complexidade foi desenvolvida a partir
divisão lógica que abarque três da .............

momentos: introdução,
2.1 – FATOR COMPLEXO
desenvolvimento e conclusão. No Este trabalho tem como objetivo introdutório , o
entanto, cada tipo de trabalho pode desenvolvimento da .............

implicar em uma divisão


CONCLUSÃO
Desta forma pode-se concluir que a postura da
complexidade na gestão do conhecimento ............. 27
diferenciada, em termos de
elementos, ainda que obedecendo à
lógica acima descrita. Assim, os
elementos textuais vão variar de
acordo com o tipo de trabalho, como

podemos ver nos exemplos a seguir, que nos interessam mais diretamente:

 NA MONOGRAFIA
O texto da monografia deverá ter no máximo 50 páginas, sendo
que 30 páginas é um número ideal. Os elementos textuais de um trabalho de
fim de curso e de uma monografia seguem as seguintes divisões:
Introdução
Parte inicial do texto onde se expõe o assunto como um todo.
RESUMO
Inclui informações sobre a formulação do problema de pesquisa, isto é, sobre a
Estaoutros
natureza e importância do problema, sua relação com pesquisaestudos
pretende sobre
mostrar ocomo se
desenvolveu, no Brasil, a história da televisão e sua
mesmo assunto, razões que levam à realização do trabalho,
configuração suas
como o maior limitações
veículo e
de comunicação de
massa nacional. Para isso, foram realizados entrevistas e
seu objetivo. Deve esclarecer se o trabalho se constitui
levantamentos numa confirmação
bibliográficos de que foi
acerca do tema,
abordado de modo a responder a principal questão
observações de outros autores ou se contém elementos
apresentada: novos,se realçando,
como a televisão consolidou no país?
Primeiramente, apresentei um pouco da história do
sempre que possível, a fundamentação veículo
clara das hipóteses. Não se deve
em termos mundiais. Depois, procurei
demonstrar seus aspectos históricos dentro do quadro
mencionar na introdução qualquer tipo de conclusão.
brasileiro. Finalmente, com o apoio das entrevistas,
Desenvolvimento – Capítulos Temáticos
demonstrei o caráter ideológico da televisão no Brasil e
suas relações com os diversos governos.
Em monografia, o desenvolvimento deve ser organizado em
capítulos temáticos nominais e divididos em quantos sejam necessários. O
desenvolvimento é a fundamentação lógica do trabalho, que constitui a parte
principal do texto, contendo a exposição ordenada e pormenorizada do assunto
e dos dados empíricos coletados. Divide-se em seções e subseções, que
variam em função da abordagem do tema e do método, incluindo a exposição
da metodologia, dos resultados e da discussão.
Conclusão
Parte final do texto, decorrente da apresentação das conclusões
correspondentes aos objetivos ou hipóteses iniciais da pesquisa e da discussão
provocada no desenvolvimento da monografia. É sempre de cunho pessoal e

28
pode constar de exposição das dificuldades em relação à realização da
pesquisa, das lacunas não preenchidas, dos novos problemas surgidos e de
propostas e sugestões decorrentes dos dados coletados e discutidos.

NO PROJETO DE PESQUISA
O texto do projeto de pesquisa deverá ter 15 páginas. Os
elementos textuais que compõem um projeto de pesquisa (por exemplo, para
uma monografia) são os seguintes:
Introdução
Na introdução, deve-se apresentar o tema e o problema de
pesquisa. É o momento em que o autor contextualiza a situação problema e
expõe o tema a partir da delimitação do assunto a que pretende investigar,
associando-o às tendências científico-metodológicas da pesquisa em
comunicação. A formulação da situação problema pode ser feita de maneira
interrogativa e deverá envolver uma dificuldade teórica ou prática, para qual
deve-se encontrar uma solução.
Objetivos
Consiste em enunciar o que será feito em relação ao tema
escolhido e já delimitado na introdução. Sugere-se a apresentação dos
objetivos divididos em geral e específicos, listando-os um abaixo do outro e
começando com um verbo no infinitivo.
Hipóteses
São respostas provisórias aos problemas apresentados, podendo
ser confirmadas ou refutadas na realização da pesquisa. Dependendo do tipo
de investigação, é possível apresentar as hipóteses em termos de
pressupostos teórico-metodológicos de pesquisa, como, por exemplo,
considerar que a prática jornalística não faz a mediação do fato com o público
de maneira isenta, mas que ela participa da própria construção do fato
enunciado.
Fundamentação teórica
Também chamada de revisão de literatura, a fundamentação
teórica é o momento em que o autor estabelece as bases teóricas que
orientarão a pesquisa. Deve-se considerar o que já foi escrito sobre o assunto,

29
conhecer as pesquisas já realizadas e teorias que possam fundamentar o
trabalho a ser desenvolvido. O tom do texto deve revelar a sua relação com a
formulação do problema e a construção das hipóteses, podendo-se apresentar
os principais conceitos que nortearam a escola do tema, do problema e das
hipóteses. Ao menos três autores devem ser apresentados na fundamentação
teórica.
Alguns autores sugerem como opção ao “quadro teórico”, em
especial quando o pesquisador ainda está em formação inicial, que seja
adotado o item “revisão da literatura”, consistindo mais em um trabalho de
leitura e fichamento do que uma reflexão analítica sobre os autores lidos, o que
ficaria para uma fase mais adiantada do processo da pesquisa.
Justificativas
É o momento em que o autor apresenta as suas razões de
pesquisa, expondo a relevância social e científica do tema escolhido. É
aconselhável delimitar a importância do assunto escolhido em face de outros
temas.
Metodologia
Delimitação dos métodos de abordagem e procedimento que
serão utilizados na pesquisa, indicando o tipo de pesquisa. O autor deve
apresentar, ainda, o recorte metodológico que integrará o corpus da pesquisa.
Em um projeto de pesquisa com caráter mais aplicativo, deve-se incluir
também, após o tópico “Metodologia”, o item “Recursos”.
Cronograma
É a exposição em forma de tabela das diferentes etapas para a
realização da pesquisa. Recomenda-se listar as seguintes etapas: revisão,
coleta de dados, análise dos dados, redação, revisão geral, entrega da
pesquisa.
Referências bibliográficas
O autor deverá listar as referências bibliográficas utilizadas para a
elaboração do projeto de pesquisa. Em um item separado, o autor deverá listar
as principais referências bibliográficas a serem utilizadas na realização da
pesquisa. A apresentação das referências bibliográficas deverá estar de acordo
com as normas da ABNT, organizadas neste manual.

30
Obs.: No caso de um anteprojeto, o item “quadro teórico-
conceitual” poderia ser suprimido inicialmente, já que trata-se de um esforço
inicial de pensar o tema e o problema de pesquisa.

3.4. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS


Os elementos pós-textuais completam o trabalho. São elementos
pós-textuais: referências, glossário, apêndice (s), anexo (s) e índice (s).
Descreveremos apenas os dois que são mais utilizados nos
trabalhos científicos do curso de Teologia.

3.4.1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


Na Referência Bibliográfica, ou “Bibliografia” como preferem
alguns autores, são listados os livros, textos, documentos, artigos, sites, enfim,
todos as f ontes textuais consultadas para a produção do texto do trabalho
científico. Tais itens devem ser colocados em ordem alfabética pelo sobrenome
do autor. Sugerimos também uma divisão entre a bibliografia de livros
propriamente ditos e outras fontes, como periódicos e sites, entre outras.
Existem regras para a apresentação de todas essas fontes, como
detalharemos a seguir.
Livros
Quando citamos um livro devemos disponibilizar as seguintes
informações sobre ele: nome completo do autor, título, local de edição, nome
da editora e data da edição. Essas informações devem ser colocadas na ordem
explicitada abaixo:
 Último sobrenome do autor, totalmente em letras maiúsculas,
seguido de vírgula.
 Nome e outros sobrenomes do autor, com a primeira letra
maiúscula, seguido de ponto. Esses nomes podem ser
abreviados para a primeira letra seguida de ponto.
 Título e subtítulo do livro (quando houver), com as primeiras
letras das palavras mais relevantes em maiúscula, sublinhado
ou marcado por itálico (após escolhido o estilo, este deverá ser
adotado como padrão naquele documento), seguido de ponto.

31
 Local, editora e ano, separados por vírgula e encerrados com
ponto. Local e Editora devem ter a primeira letra em maiúscula.
Pode-se suprimir ou abreviar a palavra editora.

Veja dois exemplos:


BAUMAN, Zygmunt. Globalização. As Conseqüências Humanas. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1999.

BOSI, E. Cultura de Massa e Cultura Popular. Leituras de Operárias.


Petrópolis, Editora Vozes, 2000.

OBS.: Quando as referências completas de um texto a ser citado não


estiverem disponíveis, deve-se indicar com o termo “mimeo” a ausência dessas
referências. Exemplo:
STORCH, S. “Raios de sol na aurora de um novo pensar”. Texto mimeo.
Além disso, deve-se usar as expressões S/L (sem local), S/E
(sem editora) e S/D (sem data) para indicar a ausência dessas referências.
Exemplo:
BOSI, E. Cultura de Massa e Cultura Popular. Leituras de Operárias. S/D,
S/E., 2000.

Algumas variações:
Dois autores
Os nomes dos autores, obedecendo às mesmas regras acima,
devem ser separados por ponto e vírgula. Exemplo:
BARRETO, Alcyrus V. P.; HONORATO, Cezar T. Manual de Sobrevivência
na Selva Acadêmica. Rio de Janeiro, Ed. Objeto Direto, 1999.

Três autores
Os nomes dos autores, obedecendo às mesmas regras acima,
devem ser separados por ponto e vírgula. Exemplo:
BRUYNE, P. de; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. de. Dinâmica da
Pesquisa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro, Francisco Alves Editora, 1991.

Mais de três autores


Deve-se usar a expressão latina et al. (que significa “e outros”),
em itálico, logo após o nome do autor principal (em geral, o que encabeça a
lista dos autores). Exemplo:

32
AMORIM, Paulo Henrique et al. Lições de Jornalismo 1. Rio de Janeiro,
Faculdade da Cidade, 1998.

Citações de Dissertações e Teses


Exemplo:
ENNE, Ana Lucia S. “Lugar, meu amigo, é minha Baixada”: memória,
história e identidade social na Baixada Fluminense. Tese de Doutorado em
Antropologia Social. Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em
Antropologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro –
PPGAS/MN/UFRJ, 2002.

Capítulo de livros
Do mesmo autor
Exemplo:
CASÉ, Rafael. “Tempos de ouro do rádio”. In: Programa Casé. O Rádio
começou aqui. Rio de Janeiro, Ed. Mauad, 1995.

De outro autor
Exemplo:
VERÓN, Eliseo. “Semiosis of mediatization”. In: MENDES, Cândido (coord.)
e LARRETA, Enrique Rodrigues (ed.). Media and Social Perception. Rio de
Janeiro, Unesco/ISSC/Educam, 1999.

Artigos de revistas
Revistas científicas
Exemplo:
RODRIGUES, Adriano Duarte. “Discurso e Sociabilidade”. In: Revista
Contracampo. Revista do Mestrado em Comunicação. Niterói, Universidade
Federal Fluminense, v.4, janeiro de 2000, pp. 5-22.

Revistas de circulação
Quando houver autor, segue-se o mesmo modelo acima. Quando
não, cita-se somente o título do texto. Veja os exemplos:
MAINARDI, Diogo. “No país do carnaval”. In: Revista Veja. São Paulo, ed.
Abril, ano 36, nº 10, edição 1783, 12/03/2003, p.111.

“Ficou caro demais”. In: Revista Veja. São Paulo, ed. Abril, ano 36, nº 10,
edição 1783, 12/03/2003, p. 87.

Artigos de jornais

33
Seguem as mesmas regras para revistas.

Meio eletrônico
Quando a fonte for o site de forma geral, cita-se o nome do site
(quando houver), o endereço eletrônico completo e a data da consulta.
Exemplo:
Globo on-line. http://www.oglobo.com.br, acesso: 23/03/2002.
Quando a fonte for um artigo ou livro consultado na Internet, a
citação obedecerá os mesmos princípios acima citados. Exemplo:
GARCIA, Maurício e NEVES, Maristela. “Normas para a elaboração de
teses, dissertação e monografias”. In: http://www.mgar.vet.br/normas,
consulta em 23/03/2003.

Outras fontes
Fitas, CDs, Cdroms e outras fontes devem ser citadas da mesma
forma explicada anteriormente – autor, título e dados de referência.

OBS.: Existem ainda variações a respeito das citações, que não podem ser
incluídas nesta apostila por já caracterizarem um trabalho mais exaustivo que
ultrapassa os objetivos de um manual básico de normas técnicas. De qualquer
forma, quando houver dúvidas, consulte um dos livros sugeridos na Bibliografia
ou mesmo outros títulos de Metodologia que tragam uma parte voltada para a
normatização dos trabalhos científicos.
LISTA DE TABELAS

3.4.2. ANEXOS 1 – Tabela com o número de aparelhos receptores de


canais de televisão vendidos em
São considerados anexos
1950 .................................................. p. 15
elementos que ajudem na
2 – Tabela com o número de aparelhos receptores de
compreensão do texto, mas não canais de televisão vendidos em
podem ser incorporados a ele 2000 ................................................... p. 25

diretamente, como imagens, gráficos, 3 – Tabela com audiência das principais


emissoras .............................. p. 30
mapas, ilustrações, fotos, exemplos,
entrevistas na íntegra, cópias
LISTA DE SIGLAS
integrais de documentos, entre ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
outros. ANPAd – Associação Nacional dos Programas de
Pós-graduação em Administração.
ANPEd – Associação Nacional de Pós-graduação e
Pesquisa em Educação. 34
CFC – Conselho Federal de Contabilidade.
Devem ser precedidos por uma
página contendo somente o termo
“Anexos” centralizado no meio da
página. Sempre que possível, devem
ser numerados para facilitar a
consulta posterior. Quando no texto
forem feitas referências a um dos
anexos, deve-se citar o número do
mesmo.

4. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO E DOS ORIGINAIS


Para uniformizar a apresentação dos trabalhos científicos do
curso de Teologia, utilizaremos as seguintes normas técnicas:

4.1. APRESENTAÇÃO GRÁFICA


A folha deve apresentar margem de 3 cm à esquerda e em cima,
2 cm à direita e em baixo. O tipo de letra utilizado deve ser Arial, corpo: 12. O
parágrafo deve ser iniciado com a entrada padrão do Word: 1,25 cm na
primeira linha.
O espacejamento no texto corrido e nas transcrições deve ser em
espaço 1,5 (mesmo que haja alguns autores defendem o uso facultativo do
espaço duplo). Entre os parágrafos, seções e subseções, deve-se usar o
espaço triplo (três espaços simples) ou pode-se optar pelo formato do Word de
0,6 cm.
O espacejamento das citações longas, das notas de rodapé, das
referências bibliográficas e dos resumos (em vernáculo ou língua estrangeira)
devem ser simples.

4.2. ESTILO
Existem regras para a aplicação dos estilos sobre o texto. Tais
normas podem ser trocadas, desde que se crie um único padrão para o texto
inteiro. No entanto, recomenda-se a sua adoção, por já consensual e de
domínio público, facilitando a compreensão.

35
• Sublinhado – deve ser usado para destacar partes que
merecem maior atenção do leitor, como palavras mais importantes. Também é
usado para títulos de livros e publicações.
• Negrito – idem; usa-se também para títulos e subtítulos.
Também é usado para títulos de capítulos de livros e artigos em periódicos
• Itálico – usa-se para palavras estrangeiras. Também usado
para marcar conceitos teóricos mais utilizados. É usado como alternativa ao
sublinhado para destacar o título do livro ou da publicação. Alguns autores
recomendam sua utilização nas citações para destacá-las, embora o padrão
seja o uso de aspas.
• “Aspas” – utilizam-se para nomes de filmes, músicas, obras de
arte e outras referências não literárias. Também são utilizadas para as citações
feitas no decorrer dos textos. São uma alternativa ao uso do negrito para
indicar títulos de capítulos de livros e artigos em periódicos. São também
usadas para chamar a atenção para palavras dúbias, gírias e expressões
coloquiais.

4.3 ABREVIATURAS E SIGLAS


Devem ser usadas com critérios. Evite criar abreviaturas, use
somente as existentes e reconhecidas consensualmente (ex.: org., ed., prof.
etc). Quando uma sigla for apresentada pela primeira vez, deve ser precedida
do nome por extenso (ex.: Universidade Estácio de Sá – UNESA).
Títulos não devem conter abreviaturas. Não se usa plural para as
formas abreviadas das palavras (ex: editores = ed., organizadores = org.). Não
se usa ponto nas abreviaturas de unidades de medida e nas siglas (ex.: 1cm,
5m, UNESCO, DNER etc).
Não se abreviam nomes geográficos, a não ser abreviaturas
universalmente aceitas (correto: USA; errado: SP para São Paulo).
Os meses do ano são abreviados pelas três primeiras letras, com
exceção de maio, que não se abrevia.

36
IMPORTANTE: quando seu trabalho contiver muitas siglas que não são muito
conhecidas, você deve colocar, antes de iniciar os elementos textuais, uma
“Lista de abreviaturas e siglas”, em ordem alfabética.

4.4. ILUSTRAÇÕES
As ilustrações (com exceção de tabelas, quadros e gráficos) são
designadas sempre como “figuras”. Sua indicação pode integrar o texto, ou
localizar-se entre parênteses no final da frase. A abreviatura FIG. será usada
sempre no singular, mesmo quando referente a várias figuras.
As figuras devem ser numeradas (1,2,3 etc), em uma seqüência
própria. Podem receber um título (que deve ser breve, mas explicativo) e/ou
uma legenda (que acompanha a ilustração e deve ser colocada logo abaixo do
título). Deve-se evitar a continuação de uma legenda de uma ilustração na
página seguinte. Toda ilustração retirada de alguma fonte anteriormente
publicada deve conter, abaixo da legenda, as informações de crédito.
As ilustrações devem ser centradas na página e colocadas o mais
próximo possível da parte textual que lhe faz referência. Quando as ilustrações
forem de tamanho maior ou em grande número, podem ser colocadas em
anexo, ao fim do trabalho.
Também devem ser colocadas em anexo as imagens que servem
para exemplificar o que está sendo dito, mas não são objeto direto de análise
ou comentário. Quando, no decorrer do texto, for apresentado um grande
número de figuras, uma lista com a numeração das figuras deve ser colocada
após o sumário.

4.5. GRÁFICOS E TABELAS


Gráficos são desenhos constituídos de traços e pontos,
numerados com algarismos arábicos. Seu título é precedido da palavra
GRÁFICO em letras maiúsculas. A citação no texto será pela indicação GRAF.,
acompanhada do número de ordem a que se refere; Tabelas (ou quadros) são,
segundo a ABNT, “apresentações do tipo tabular que não empregam dados
estatísticos”.
Devem ser relacionadas em lista própria, após o sumário. As
tabelas devem ter um título claro e conciso, colocado sobre as mesmas.

37
Também serão numeradas seqüencialmente em todo o trabalho. Também
devem ser centralizadas e colocadas o mais próximo do texto referente.
Quando extensas, podem ser impressas na posição horizontal da página.

4.6. NUMERAIS
Deve-se escrever por extenso os números de uma só palavra
(um, dezesseis, cem) e usar algarismos para os números de mais de uma
palavra. Uma outra possibilidade, também aceita, é escrever os números de 0
a 9 por extenso e a partir de 10 usar os algarismos.
A forma escrita por extenso pode ser empregada para indicar
quantidade aproximada e unidades de ordem elevada (ex.: foram beneficiadas
cerca de oitocentas pessoas; Existem dois milhões de habitantes naquela
cidade).
Deve-se evitar o uso de números no início das frases.
Para expressar porcentagem, use a grafia: número e símbolo
(ex.: 85%). Para referências às páginas e volumes de uma publicação, use
sempre os números cardinais (página 3, volume 11).
Quanto às datas, usa-se o número por extenso para o primeiro
dia do mês, e os cardinais para o restante (30 de julho). Para horas, sempre
deve ser usado o numeral cardinal (ex.: 8:30, 14h 30 minutos).

4.7. CITAÇÕES
Citação é a menção, no texto, de uma informação colhida de
outra fonte, como esclarecimento ao assunto em discussão, ou reforço à idéia
do autor. Deste modo, são textos transcritos (de forma direta ou não) ou
informações retiradas de outras publicações, para as quais sempre devem ser
indicados os créditos. As citações são divididas em quatro tipos:

A – Citação indireta
A citação indireta, também chamada de citação livre, ocorre
quando se reproduzem idéias e informações do documento, sem, entretanto,
transcrever as próprias palavras do autor. Pode ser feita das seguintes formas:
• Quando o nome do autor (ou autores) faz parte do texto,
coloca-se, após o nome do mesmo em maiúsculas, a data da publicação

38
citada, entre parênteses. Exemplo: Como lembra MARTINS (1984), o futuro do
país depende do interesse político do governo. OU: Segundo SOUZA e
MACEDO (1999), a falta de compromisso ético é um dos maiores problemas da
política nacional.
• A citação da fonte pode suceder a citação, entre parênteses.
Exemplo: A Comunicação é uma das instituições sociais criadas pelo ser
humano para sua sobrevivência (MAIA, 1989).
• Quando a citação for de alguma instituição que seja conhecida
por sigla, deve-se citar o nome por extenso acompanhado de sigla na primeira
citação e, a partir daí, usar apenas a sigla.
• Quando a citação for referente a documento sem autoria
reconhecida, a citação deve ser feita usando-se a primeira palavra do título, em
letras maiúsculas, seguida de reticências e data entre parênteses. Exemplo:
Conforme previsto em CONSIDERAÇÕES... (1979), as questões deverão ser
corrigidas pelo professor da disciplina.

B – Citação direta
A citação direta – também chamada de textual – é a transcrição
literal de textos escritos por outros autores, ou parte deles. Deve ser
reproduzida entre aspas e destacada dentro do corpo do texto, acompanhada
de informações sobre a fonte: entre parênteses, colocar-se o sobrenome do
autor em maiúscula, a data da publicação, dois pontos, e a página de onde foi
retirada a citação (não se esqueça: plágio é ilegal).
• As citações curtas (menos de três linhas) devem vir dentro do
próprio parágrafo em que for citada, acompanhando o texto. Exemplo: A
música acalma o espírito, “pois não há nada mais sublime do que o que nos
fala diretamente à alma” (ANTUNES, 1986 pg 25).
• As citações longas (mais de três linhas) devem ser recuadas
na formatação do texto, colocando-se em parágrafo seguinte, com recuo de 4
cm, entrelinhamento simples (1 ponto) e corpo 11 em itálico. Exemplo:
Sobre a função da música, ANTUNES (1986, pg 25) comenta:

(...) “pois não há nada mais sublime do que o que


nos fala diretamente à alma, seja por meio de uma

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canção, de um verso torto ou do olhar de quem
amamos. Saber atingir nosso âmago é exercício de
contemplação e estudo, ao qual poucos estão
destinados a conseguir sucesso. Tristes dos que
vivem na superfície.” (...)

OBS.: Quando a citação for extraída de um texto muito longo, o qual deseja-se
cortar, isso deve ser feito utilizando parênteses e reticências entre os trechos.
Exemplo: O rádio, como meio de comunicação de massa, deve ser “ágil e
eficente (...) e ainda atingir setores específicos da população”.

C – Citação da Citação
Quando a citação for de um autor já citado por outro autor,
existem duas alternativas para fazer a remissão corretamente:
• No próprio texto, citar o sobrenome do auto do documento não
consultado, seguido por expressões como “citado por”, “conforme”, “segundo”,
e o sobrenome do autor (com a data) do texto consultado. Exemplo:
ANTUNES, citado por CASTRO (1988), discute o conceito de indústria cultural,
criticando as posições dos apocalípticos”.
• Nas notas, fazer a remissão utilizando a expressão apud
(“citado por”), em itálico, para indicar a relação entre os autores. Exemplo:
ANTUNES, Márcio. A essência da alma. Rio de Janeiro: ed. Azul, 1986 apud
CASTRO, Durval. Contos soltos da alma. São Paulo: Maravilha editora, 1988.

D – Notas de rodapé
As notas de rodapé são anotações colocadas ao pé da página
com a finalidade de esclarecer ou complementar o texto, numeradas em ordem
seqüencial. São escritas em corpo menor (8), entrelinhamento simples. Podem
ser de dois tipos: explicativas (nas quais são apresentadas informações que
completem ou esclareçam o que foi dito no texto propriamente dito) ou
referenciais (em que são indicados os dados bibliográficos referentes ao trecho
citado).
Quando a referência é feita no chamado “modelo americano”, ou
seja, colocando-se o nome do autor e a data da publicação entre parênteses,
após o trecho citado (como já exemplificado anteriormente no item referente às

40
citações), não há necessidade de fazer a referência no rodapé, pois a
referência estará contida no item pós-textual “Referencial Bibliográfico”.
No entanto, a opção adotada pelo curso de Comunicação Social é
pela referência nas notas. Assim, é preciso seguir as regras indicadas pela
ABNT para referência bibliográfica, como será explicado na próxima parte
desta apostila. De qualquer forma, algumas observações pertinentes devem
ser feitas:
• Na primeira vez em que um autor for citado, coloca-se a
referência completa, utilizando-se, para isso, a seguinte ordenação (as regras
normativas estarão explicadas no próximo item): SOBRENOME, Nome. Título.
Local, Editora, Ano, página referente à citação.
• Quando a referência a um autor for reincidente, ela obedecerá
a outras regras, utilizando-se, para isso, termos normativos de origem latina
(todos devem ser grafados em itálico).
• Veja as situações:
Idem
Usa-se “idem” na citação imediatamente seguinte, em que o autor
citado seja o mesmo mas o título for diferente. Pode ser abreviado para “id”.
Exemplo:
SODRÉ, Muniz. O Monopólio da Fala. Petrópolis, Vozes, 1984, p. 57.

Idem, O Social Irradiado. São Paulo, Cortez Editora, 1992, p. 96.

Ibidem
Usa-se “ibidem” na citação imediatamente seguinte, em que o
autor citado e o título sejam os mesmos. Abrevia-se para “ibid”. Exemplo:
SODRÉ, Muniz. O Monopólio da Fala. Petrópolis, Vozes, 1984, p. 57.
Idem, Ibidem, p.100.

Op. cit. (obra citada)


Usa-se “op. cit.” quando um determinado título, já tendo sido
citado, reaparece em uma outra nota, não conseguinte àquela em que ele
havia sido citado. Exemplo:
SODRÉ, Muniz. O Monopólio da Fala. Petrópolis, Vozes, 1984, p. 57.

41
THOMPSON, John B. Ideologia e Cultura Moderna. Petrópolis, Vozes, 1995,
p. 70.

SODRÉ, op. cit., p 40.

OBS.: Quando já tiver sido citada mais de uma obra do autor ao qual se fará a
referência, é preciso colocar também a data para identificar a que título a nota
se refere. Exemplo:
SODRÉ, op. cit., 1984, p 40.

Apud (citado por)


Usa-se “apud” quando a citação for de uma autor, porém a
referência bibliográfica remeter a outro autor, de onde a citação tenha sido
retirada. Assim, por exemplo, você cite no seu texto uma frase ou uma idéia de
Lasswell, mas você não tenha lido essa frase no texto original do próprio
Lasswell, mas em um livro de Armand Matelárt. A referência bibliográfica dessa
citação deve ser feita da seguinte forma:

BIBLIOGRAFIA

LASSWELL apud MATTELART, Armand e MATTELART, Michele. História das


Teorias da Comunicação. São Paulo, Edições Loyola, 1999, p. 41.

ANDRADE, MARIA Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de


pós-graduação: noções práticas. São Paulo, Editora Atlas, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Normas sobre


documentação. Rio de Janeiro: 1970.

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: diretrizes para a


elaboração de trabalhos acadêmicos. 8 ed. São Paulo: editora Prazer de Ler.
1992.

BUNGE, Mário. La ciência, su método y su filosofia. Buenos Aires, Editora


Siglo Veinte, 1974.

COMITÊ TÉCNICO DE EDITORAÇÃO. Manual para elaboração e


normalização de dissertações e teses. Rio de Janeiro, Universidade Federal
do Rio de Janeiro, 2001.

FERRARI, Alfonso Trujillo. Metodologia da ciência. Rio de Janeiro, Editora


Kennedy, 1974.

42
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1999.

FISHER, Walter R. Human Communication as Narration: Toward a


Philosophy of Reason, Value, and Action. Columbia, University of South
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GALLIANO, Alfredo Guilherme. Método científico: teoria e pratica. São


Paulo, Editora Harbra, 1986.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa social. São Paulo,


Editora 1999.

GONZÁLES, Daniel. Pesquisas de Opinião e a Leitura no Brasil. Artigo


disponível em: http://www.brasilquele.com.br/texto_ler.php?id=1973&page=13,
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KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo,


Editora Perspectiva, 1987.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia


Científica. São Paulo, Editora Atlas, 2000.

MARCANTONIO, A. T.; SANTOS, M. M.; LEHFELD, N. A. Elaboração e


Divulgação do Trabalho Científico. São Paulo, Editora Atlas, 1993.

SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica:


elaboração e relatórios de estudos científicos. Porto Alegre: Sulina, 1977.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 15 ed. São


Paulo: Cortez Editora, 1989.

SPENER, Philip Jacob. Mudança Para o Futuro: Pia Desideria. Curitiba;


Editora Encontro, 1996.

43

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