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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO TECNOLÓGICO

ENGENHARIA
DE COMPUTAÇÃO:
Versão atualizada para o curso implantado na
UFPA, considerando a otimização dos aspectos
pedagógicos envolvidos.

por
Tadeu da Mata Medeiros Branco
Gervásio Protásio dos Santos Cavalcante
Ubiratan Holanda Bezerra

Belém – Pará
Julho 2002
2

ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO:
Versão atualizada para o curso implantado na UFPA,
considerando a otimização dos aspectos pedagógicos
envolvidos.

APRESENTAÇÃO

Esta proposta para implantação do Curso de Engenharia de Computação a nível


de graduação na Universidade Federal do Pará, vem atender os termos da Portaria No 05 /
2000 – CT, datada de 19 de janeiro de 2000, assinada pelo Prof. Sinfrônio Brito Moraes,
Diretor do Centro Tecnológico. Referida portaria foi elaborada após o contato que os
signatários tiveram com o mesmo Diretor que, motivado pela idéia e pela importância de
que o assunto se reveste no contexto globalizado, não teve qualquer dúvida em reunir
esforços que culminassem com a elaboração de uma proposta nesse sentido, criando
assim a Comissão.
Para cumprir sua missão, a Comissão valeu-se de trabalhos preliminares que há
algum tempo foram iniciados pelos Profs. Aldebaro Klautau Jr., João Crisóstomo
Weyl Costa, Manoel Ribeiro Filho e Ubiratan Holanda Bezerra, pertencentes ao
Corpo Docente do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Tecnológico da
UFPA; na experiência adquirida pelos seus integrantes nas diversas atividades em que
têm participado, nas quais a utilização da Computação de forma otimizada constitui um
item relevante para o alcance do objetivo; na pesquisa de estruturas curriculares de outras
instituições de ensino do Brasil e do exterior; e nas contribuições favoráveis, ou mesmo
nas críticas de diversos profissionais do mesmo Departamento. A experiência adquirida
permite considerar que a combinação do binômio Engenharia Elétrica e Ciência da
Computação favorece a criação do Curso de Engenharia de Computação, o qual
certamente preencherá uma lacuna há muito desejada no contexto profissional do Estado
do Pará.
2

Agradecida, a Comissão ressalta a colaboração prestada pelos Profs. Agostinho


Castro, Edinaldo José da Silva Pereira, Guilherme Augusto Limeira Araújo, João
Tavares Pinho, Jorge Roberto Brito de Souza, José Augusto Lima Barreiros,
Jurandyr Nascimento Garcez, Luiz Affonso Henderson Guedes de Oliveira, Orlando
dos Santos Brito, Raimundo Nazareno Cunha Alves, Roberto Célio Limão de
Oliveira, e pelo discente Adelson Araújo. Informes, contribuições, elaboração de
súmulas e discussões foram oportunas. Mesmo as críticas foram importantes para o
desenvolvimento desta proposta.
A versão agora apresentada, trás algumas modificações em relação a proposta
original por se tratar de uma reavaliação da estrutura pedagógica. Essas sugeridas por
membros do colegiado do curso, por pareceres de consultores internos e externos a UFPA
e também pelo corpo discente do curso.

Belém, 04 de julho de 2002

Prof. Tit. Dr. Tadeu da Mata Medeiros Branco (Coordenador)

Prof. Tit. Dr. Gervásio Protásio dos Santos Cavalcante

Prof. Tit. Dr. Ubiratan Holanda Bezerra


3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 1

2. JUSTIFICATIVA 4
2. 1. O mercado de trabalho para o Engenheiro de Computação no Pará 6
3. PERFIL DO PROFISSIONAL 9
3. 1. Papel do egresso na sociedade 10
4. INFRA-ESTRUTURA 11
4. 1. Instalações 11
4. 2. Departamentos envolvidos 12
4. 3. Recursos bibliográficos 13
5. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO NO ÂMBITO DO
23
CENTRO TECNOLÓGICO
6. ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO 24
6. 1. Contratação de docentes 24
6. 2. Espaço físico 25
6. 2. 1 Salas de aulas 25
6. 2. 2 Laboratórios 27
7. ESTRUTURA CURRICULAR 28
7. 1. Disciplinas a serem cursadas por semestre letivo 29
7. 2. Caráter, carga horária, créditos, pré-requisitos, ementa e bibliografias
das disciplinas 32

8. PROPOSTA DE RESOLUÇÃO 55

9. BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS 66
4

1. INTRODUÇÃO

A Ciência da Computação há muito vem favorecendo o desenvolvimento de inúmeras


tarefas que ocorrem no dia a dia da sociedade moderna. O uso do computador tem
apresentado um crescimento vertiginoso em setores diversificados que abrangem, desde a
execução de pequenas tarefas domésticas, até o controle de sistemas com alto grau de
complexidade, em especial aqueles existentes nas diversas áreas da Engenharia.
O nível de formação requerido para o desempenho das diversas atividades que têm a
Computação como instrumento básico para o seu desenvolvimento é de um espectro bastante
amplo, podendo oscilar entre atividades simples, por exemplo digitação e uso de softwares
processadores de texto, e alcançar atividades altamente especializadas como por exemplo, o
desenvolvimento de sistemas de telecomunicações e a automação de processos, dentre muitas
outras.
Colocadas diante de um universo significativo de atividades auxiliadas pela
computação, diversas instituições de ensino a nível mundial vem desenvolvendo um contínuo
esforço para atualizar seus cursos de graduação e de pós-graduação, de modo a acompanhar a
vertiginosa evolução e diversificação do mercado de trabalho relacionado com o assunto.1, 3, 5

- 14

O Bureau of Labor Statistics, órgão norte-americano que estuda o mercado de trabalho


a nível interno e mundial, concluiu que nos anos de 1994 a 2005, haverá uma taxa anual de
crescimento de 2,25 % no mercado de trabalho em Engenharia nos EUA. Dentre todas as
áreas da Engenharia, as de maior crescimento serão as vinculadas à computação: Engenharia
de Computação - 6,01 %, Análise de Sistemas - 6,35 % e Ciência da Computação - 5,96 % 2.
A estrutura político-financeira do Brasil, não favorece os mesmos índices de
crescimento para o mercado de trabalho em Engenharia a curto prazo. Entretanto, a taxa de
crescimento da Engenharia de Computação em relação as demais engenharias, nos níveis
em que ocorre nos EUA, deve ser vista como uma informação importante, mesmo em nosso
contexto atual de subdesenvolvimento científico e tecnológico.
Pesquisa realizada recentemente na Internet mostra, a nível nacional, a existência de
aproximadamente 70 cursos direcionados para o ensino da Ciência da Computação, embora
não exista uma classificação rígida e precisa que permita organizar os cursos de graduação, e
5

pós-graduação - lato - sensu e strictu - sensu, nas diversas áreas da computação. Detalhe
passível de compreensão, decorre das constantes mudanças em hardwares, expansão de
aplicação em processos cada vez mais sofisticados e outros aspectos relevantes que ocorrem
na Ciência da Computação. Os cursos oferecidos nos níveis de graduação e de pós-graduação,
dependendo da estrutura curricular oferecida, estão assim denominados:

• Ciência da Computação.
• Engenharia de Computação.
• Computação.
• Informática.
• Análise de Sistemas.
• Processamento de Dados.

Avaliado o panorama mundial atual de ensino superior na Área de Computação, no


Brasil encontram-se instituições de ensino superior como a UNICAMP, a PUCCAMP, a
UNISANTOS, a UFSCar, a UFG, a UFRN, a UFRGS e o ITA, por exemplo, que oferecem
cursos de Engenharia de Computação, independente da oferta de outro curso vinculado com
a Ciência da Computação.
A Universidade Federal do Pará - UFPA há muito encontra-se inserida no contexto de
atividades da Ciência da Computação oferecendo o Curso de Bacharelado de mesmo nome,
através do Centro de Ciências Exatas e Naturais. Os departamentos de Informática, de
Matemática, e o de Física desse mesmo Centro; o Departamento de Economia do Centro
Sócio-Econômico; e o Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Tecnológico, dentre
outros, participam dentro de uma filosofia integrada e com objetividade para o sucesso deste
Curso.4
Com esta mesma filosofia de pensamento, uma conjugação de atividades didático-
pedagógicas podem ser realizadas entre os departamentos de Informática, de Matemática e de
Física do Centro de Ciências Exatas e Naturais; e o Departamento de Engenharia Elétrica do
Centro Tecnológico, dentre outros com menor participação, de modo a viabilizar a
implantação do Curso de Graduação em Engenharia de Computação, pioneiro na Região
Amazônica, favorecendo o ingresso anual de 60 novos alunos nesta UFPA, através de
Concurso Vestibular, com dupla entrada, a partir do ano de 2001.
6

Visando o alcance deste objetivo, foi desenvolvida a presente proposta que está
fundamentada em trabalhos preliminares que há algum tempo foram iniciados no
Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Tecnológico da UFPA; na pesquisa de
estruturas curriculares de outras instituições de ensino do Brasil e do exterior, e nas
contribuições favoráveis, ou mesmo nas críticas, de diversos profissionais do mesmo
Departamento. Certamente que o alcance deste objetivo virá preencher uma lacuna há muito
desejada no contexto profissional do Estado do Pará.
7

2. JUSTIFICATIVA

Para que sejam apresentadas justificativas que demonstrem a importância e a


necessidade de implantação do Curso de Engenharia de Computação na UFPA,
inicialmente torna-se necessário entender a razão pela qual a Computação alcançou o status
de curso próprio, ou mesmo ser adicionada ao lado da palavra Elétrica, conforme tem sido
considerada na designação de inúmeros departamentos didático-científicos. Com este objetivo
a Computação deve ser analisada dentro de um contexto histórico evolutivo como segue.
Com o aparecimento dos circuitos integrados - chips, a Eletrônica sofreu uma
revolução. Dentre os diversos sistemas eletrônicos modernos, frutos da revolução tecnológica
proporcionada pela integração dos circuitos, o computador foi aquele que alcançou maior
penetração no mercado de consumo e nas aplicações em controles de processos.
Historicamente, o Engenheiro Eletrônico vinha construindo microprocessadores - CPU’s, que
representam o cérebro de um sistema computacional; desenvolvendo software para os
computadores, e encontrando novas aplicações para estes.
Com a evolução vertiginosa da computação, houve a necessidade de uma
especialização maior na formação de profissionais na área. Em alguns casos, o mercado de
trabalho requer profissionais que tenham grande familiaridade com o desenvolvimento de
software, não exigindo necessariamente atividades relacionadas à Eletrônica; ao
desenvolvimento de hardware, ou adequação deste a sistemas de automação,
telecomunicações, e em outros processos. Para suprir esta necessidade, as instituições de
ensino superior, passaram a formar profissionais a partir de cursos denominados de:
Bacharelado em Ciência da Computação, Bacharelado em Informática, Análise de Sistemas e
Processamento de Dados, por exemplo. Estes cursos compartilham a característica de
enfatizarem a formação acerca do software em detrimento do hardware. A Ciência da
Computação concentra-se em atividades fins da computação na indústria de informática,
particularmente em áreas como software básico, linguagens de programação, sistemas de
informação, banco de dados, engenharia de software, teoria da computação, e em outros.
Apresenta ainda diversas interseções com outras áreas, pois a informatização - a automação,
vem ocorrendo em diversos segmentos da sociedade moderna.
8

Por seu turno, a Engenharia de Computação surgiu como uma outra ramificação,
ainda no sentido de tornar os profissionais de Computação com formação cada vez mais
específica. Entretanto, o conteúdo da Engenharia de Computação baseia-se, principalmente,
na herança das matérias da Engenharia Elétrica, em especial Microeletrônica e
Telecomunicações, que são de interesse do profissional da Computação.
A Engenharia Elétrica trata dos princípios básicos que suportam as tecnologias
empregadas para o desenvolvimento dos computadores, seus periféricos e dos sistemas de
comunicação que viabilizam a interligação remota de sistemas computacionais organizados
em rede. Por exemplo, a Eletrônica, ainda no âmbito da Engenharia Elétrica, continua
desenvolvendo circuitos integrados, para diferentes aplicações na Computação.5 A
Engenharia de Computação também desenvolve circuitos integrados. Contudo, desenvolve
principalmente os circuitos integrados digitais, responsáveis pela implementação da lógica
que racionaliza o funcionamento de sistemas computadorizados. A Ciência da Computação
trata o computador como a máquina que irá realizar o processamento, restando a concepção
do software, desenvolvimento, manutenção, e outros itens.
A Engenharia de Computação apresenta interseção com as mais diversas áreas, pois
expande-se justamente a partir da evolução da Microeletrônica e com a necessidade crescente
de concepção de sistemas computadorizados.
A partir deste contexto histórico evolutivo, identifica-se a seguinte divisão da
Computação:

• a Ciência da Computação - direcionada para o desenvolvimento de software e;


• a Engenharia de Computação - direcionada para o desenvolvimento do
hardware.

De outro lado, devido à rapidez da evolução e o aumento de abrangência da ciência e


tecnologia da Computação, a divisão acima pode facilmente ser tratada como simplista. Na
realidade, o Engenheiro de Computação é muitas vezes o profissional mais qualificado para
o desenvolvimento de software, a nível de linguagem Assembly, software para DSPs - Digital
Signal Processors, ou software para microcontroladores.
A Sociedade Brasileira de Computação - SBC, mesmo reunindo especialistas
brasileiros nas mais diversas áreas da Computação, optou por não buscar o estabelecimento de
uma classificação rígida dentre os cursos na área. Entende-se que cada instituição,
9

independentemente da designação para o curso, acaba dando ênfase a matérias de acordo com
a experiência e área de atuação de seu corpo docente. 13
A exposição apresentada deixa claro que há profundas interseções entre a Ciência da
Computação e a Engenharia de Computação. Contudo, entende-se, com a devida ressalva,
que relacionar a Ciência da Computação como uma ênfase em software e a Engenharia de
Computação com uma ênfase em hardware, deve constituir uma classificação útil para fins
de mapeamento das necessidades do mercado, e de formação de profissionais.6
Apresentada esta discussão comparativa entre os dois cursos - Ciência da Computação
e Engenharia da Computação, entende-se haver necessidade de abordar a situação
específica da UFPA. Nesta, o Curso de Ciência da Computação tem como ênfases: Sistemas
de Informação e Software Básico, enquanto que o curso ora proposto estará direcionado para
formar o Engenheiro de Computação, com capacitação para desenvolver atividades
profissionais relacionadas com Sistemas de Inmformação e Telecomunicações e Automação
de Processos.

2. 1. O mercado de trabalho para o Engenheiro de Computação no Pará.

Os docentes Virgílio Almeida e Eduardo Costa, professores do Departamento de


Ciência da Computação da UFMG, e este último também Professor Visitante da Universidade
de Harward, consideram a importância da Computação, ao mesmo tempo em que demonstram
preocupação com relação ao posicionamento das universidades brasileiras na era da
Informática. Do trabalho publicado pelos mesmos em maio de 1998, o trecho abaixo merece
um pouco de reflexão para avaliar-se o mercado de trabalho do Engenheiro de
Computação:2

......................... "A ubiqüidade do software, dos chips de


microprocessadores, dos computadores e das redes de comunicação será a
marca registrada da sociedade da informação dos anos 2000.
"A Industria da Informação caminha a passos largos para se tornar a
mais importante do planeta, englobando os setores de informática,
telecomunicações e entretenimento, com um faturamento que hoje já chega a US$
3 trilhões.
10

"A questão que se coloca, crucial para o futuro do pais e dos brasileiros,
é: qual fatia dessa industria será ocupada por empresas brasileiras ou, mais
apropriadamente, por trabalhadores brasileiros ?
"Na corrida em busca de um lugar ao sol no próximo século, cabe
perguntar: estão as Universidades e empresas brasileiras preparadas para a era
digital ? Qual a inovação necessária no pais para fazer frente aos desafios da
sociedade da informação?”.....................

A Universidade Federal do Pará necessita prepar ar-se para estar inserida


adequadamente neste contexto e disponibilizar profissionais capacitados à sociedade usuária
da Informática em seu mais amplo espectro.
Não há dados oficiais sobre o mercado de trabalho na Área de Computação no Estado
do Pará. A busca de informações a respeito junto à SUCESU-PA, permite considerar que o
mercado de trabalho vem crescendo rapidamente, e que os salários dos profissionais desta
área tem crescido de forma considerável nos últimos anos.
Apesar da falta de dados precisos, pode-se inferir acerca do mercado de trabalho em
Computação no Pará a partir do grande interesse que os cursos de Computação de nível
superior tem despertado na sociedade paraense, um aspecto que decorre da oferta de emprego
para engenheiros, com formação em Computação, que com certa freqüência tem sido
publicado nos jornais deste Estado. A ausência de profissionais com esta característica, abre a
oportunidade para que profissionais oriundos de outras regiões venham ocupar este mercado
de trabalho, um espaço que tem todas as condições para ser preenchido por profissionais
graduados na própria região.
As ações que vem sendo desenvolvidas pelas entidades de ensino superior do Pará,
indicam que as mesmas identificaram a necessidade da formação de profissionais mais
especializados em Computação. Com este propósito, são destacadas, no momento as seguintes
atividades: a oferta do Curso de Bacharelado em Ciências da Computação pela UFPA;
estudos desenvolvidos pela UFPA e a UFRS para a oferta do Mestrado em Ciências da
Computação; o Curso de Mestrado em Ciências da Computação que vem sendo oferecido
pelo CESUPA, em colaboração com a UFSC; o Curso de Tecnólogo em Processamento de
Dados que vem sendo oferecido pelo CESUPA; os cursos de Tecnólogo em Processamento de
Dados, de Graduação em Ciências da Computação, e de Especialização em Redes de
Computadores que vem sendo oferecidos pela UNAMA. Mesmo o CEFET, em suas
11

atividades direcionadas para o 2o Grau, vem há muito oferecendo o Curso de Tecnólogo em


Processamento de Dados. Nenhuma atividade direcionada para a oferta do Curso de
Engenharia de Computação, mesmo diante de um mercado de trabalho bastante amplo.
Certamente qualquer iniciativa de outra instituição de ensino superior junto à UFPA
visando, dentro de um trabalho conjunto, a oferta deste Curso, levaria, em especial, à
necessidade de laboratórios e profissionais da Engenharia Elétrica disponíveis nesta
instituição. Entretanto, para uma tarefa de longo prazo, não se pode esperar por uma proposta
neste sentido. A UFPA pode, com a sua estrutura atual de ensino, partir para um
empreendimento desta natureza, que tem mercado de trabalho garantido, e em expansão.
12

3. PERFIL DO PROFISSIONAL

O objetivo do curso de Engenharia de Computação é prover uma formação que


capacite o profissional para a solução de problemas do mundo real, por meio da construção de
modelos computacionais e de sua implementação.

As características fundamentais deste profissional são:

• conhecimento e domínio do processo de projeto para construir a solução de


problemas com base científica;
• capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora,
acompanhando a evolução do setor e contribuindo na busca de soluções nas
diferentes áreas aplicadas;
• formação humanística permitindo a compreensão do mundo e da sociedade, uma
formação de negócios, permitindo uma visão da dinâmica organizacional e
estimulando o trabalho em grupo, desenvolvendo suas habilidades de
comunicação e expressão.

O egresso do curso deve ser um profissional apto a resolver as seguintes classes de


problemas:

• modelagem e especificação dos problemas do mundo real, com o uso das técnicas
apresentadas no curso;
• implementação de sistemas de telecomunicações e de automação de processos;
• validação e transmissão da solução de um problema de forma efetiva e
contextualizada ao problema original.

De uma forma ampla, o profissional egresso deverá ser capaz de desempenhar as


seguintes funções:

• projetista de hardware;
13

• projetista de redes de comunicações;


• projetista de sistemas de telecomunicações e de automação de processos;
• consultor de tecnologia;
• gerente de área/empresa tecnológica.

3.1. Papel do egresso na sociedade

Coerentemente com a base conceitual que conduziu à construção desta proposta de


implantação, entende-se que o egresso deve ter condições de assumir um papel de agente
transformador do mercado, sendo capaz de provocar mudanças através da agregação de novas
tecnologias na solução dos problemas e propiciando novos tipos de atividades, agregando:

• domínio de novas ferramentas e implementação de sistemas visando melhores


condições de trabalho e de vida;
• conhecimento e emprego de modelos associados ao uso de ferramentas do estado-
da-arte;
• construção de novos conhecimentos e produtos;
• uma visão humanística consistente e crítica do impacto de sua atuação profissional
na sociedade.

Esta proposta visa formar profissionais capacitados a atuar tanto no mercado de


aplicações, como prosseguir em estudos mais avançados a nível de Pós-Graduação
envolvendo atividades de pesquisa e de desenvolvimento. Em ambos os casos, considera-se
que uma formação fundamental ampla em computação, mais especificamente, em sistemas de
telecomunicações e em automação de processos, é importante para garantir a sobrevivência
profissional em uma área sujeita a transformações aceleradas.
14

4. INFRA-ESTRUTURA

O Curso de Engenharia de Computação com a concepção em que esta sendo


proposto, apresenta um total de 49 disciplinas obrigatórias, 02 complementares obrigatórias,
e 04 optativas. No universo de disciplinas obrigatórias encontram-se 39 disciplinas teóricas e
10 disciplnas de laboratório. Para desenvolver o conjunto de atividades teóricas, de
laboratório, e de pesquisa associadas, se torna necessária a participação de outros centros, e a
disponibilidade de uma infra-estrutura que inclui instalações de laboratório; de sala de aulas;
e de bibliotecas.

4.1. Instalações
a) Salas de aulas

A carga horária média semanal prevista para o Curso é de 24,2 horas. Considerando-
se duas entradas de 30 alunos por semestre letivo, e em turnos de trabalho alternados, ou seja:
os 30 aprovados para cursarem no 1o Semestre Letivo desenvolverão suas atividades durante o
turno escolar que se inicia pela tarde, e termina no início da noite; enquanto os 30 aprovados
para cursarem no 2o Semestre Letivo, desenvolverão suas atividades no turno escolar que se
inicia pela manhã e termina no início da tarde, levará a necessidade de uma nova sala de aula
a cada semestre letivo, até alcançar um total de 9 salas de aulas no 9o Semestre Letivo,
conforme mostrado mais adiante no item 6. 2. 1.

b) Laboratórios
Para dar apoio ao funcionamento do Curso de Engenharia de Computação, a infra-
estrutura de apoio existente no Centro Tecnológico, compreende: uma oficina de manutenção
e quatro salas de computação com computadores interligados em rede, uma localizada no
prédio do Laboratório de Engenharia Elétrica e três salas localizadas no pavilhão Dp. Também
os laboratórios de Eletromagnetismo Aplicado, de Controle e Sistemas, de Circuitos Elétricos,
de Automação Industrial e o de Processamento Digital de Sinais, do mesmo Departamento,
integrarão a infra-estrutura de apoio ao funcionamento do curso. Um maior detalhamento da
infra-estrutura de laboratórios será descrito mais adiante no item 6. 2. 2.
15

4. 2. Departamentos Envolvidos

Um total de 73,39 % das disciplinas obrigatórias e complementares obrigatórias do


Curso deverão ser oferecidas pelo Centro Tecnológico. O restante das disciplinas serão
oferecidas por docentes de outros departamentos didático-científicos da UFPA. O conjunto de
departamentos envolvidos na proposta, assim se constitui:

Centro Tecnológico
- Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação
Centro de Ciências Exatas e Naturais
- Departamento de Informática.
- Departamento de Matemática.

Centro Sócio-Econômico
- Departamento de Administração.
- Departamento de Economia Geral.

Centro de Ciências Jurídicas


- Departamento de Propedêutica Jurídica.

A Fig. 4. 1 mostra os percentuais de disciplinas obrigatórias e complementares


obrigatórias a serem ministrados por cada um dos centros envolvidos.

50 49,76
45
40
35
30
(%) 25 23,63 23,63
20
15
10
5 1,18 1,18
0
CT (E. Elet) CT (E.Comp) EN SE CJ
Centros participantes

Fig. 4. 1. Percentuais de disciplinas obrigatórias e complementares obrigatórias


a serem ministrados por cada um dos centros envolvidos.
16

4. 3. Recursos bibliográficos

O Curso de Engenharia de Computação poderá dispor dos recursos bibliográficos


existentes na Biblioteca Central da UFPA, na Biblioteca do Centro de Ciências Exatas e
Naturais, e na Biblioteca Setorial do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica do
Centro Tecnológico - BSPPGEE.
Esta Biblioteca que se localiza no pavimento térreo do Laboratório de Engenharia
Elétrica do CTUFPA, no Campus Profissional do Guamá, dispõe de um acervo
correspondente a 400 títulos de livros, aproximadamente, dos quais os mais significativos,
assim como a relação de periódicos existente na mesma biblioteca é apresentada a seguir.

a) Relação dos livros mais significativos existentes na BSPPGEE

1. Agrawal, G. P. Fiber-optic communication system, 2nd., John Wiley, 1997.


2. Anders, George J. Rating of eletric power cables : ampacity computations for
transmission, distribution, and industrial applications. New York : IEEE Press, 1997.
3. Balanis, C. A. Antenna theory, 2nd., John Wiley, 1997.
4. Bitmead, Robert R. Adaptive optimal control : The thinking man’s GPC. New York :
Prentice-Hall, 1990.
5. Black, U. Emerging communicatios technologies, 2nd. Prentice-Hall, 1997.
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elétricos II. Campinas : UNICAMP, 1995.
7. Burian Jr., Yaro. Circuitos elétricos. Campinas : UNICAMP, 1991.
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continuous and discrete time systems. Boston : WCB/McGraw-Hill, 1997.
10. Couch II, Leon W. Digital and analogic communicatios systems, New Jersey: Prentice-
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11. Couch II, Leon W. Modern Communication Systems : principles and applications. New
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45. Pertence Jr., Antonio. Amplificadores operacionais e filtros ativos : teoria, projetos,
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46. Proakis, John G., Manolakis, Dimitris G. Digital Signal Processing : principles,
algoritms, and apllications. New Jersey: Prentice Hall, 1996.
47. Proakis, John G., Rader, Charles M., Ling, Fuyun, Nikias, Chrysostomos L. Advanced
digital signal processing. New York : Macmillan, 1992.
48. Riley, Martyn J., Richardson, Iain E.G. Digital Video Communications. Boston : Artech
House, 1996.
49. Rodd, M.G., Suski, G.J. Artificial Intelligence in real time control 1991: proceedings of
the 3 rd IFAC Workshop, Califórnia, USA, 23-25 september 1991. Oxford : IFAC,
Pergamon Press, 1992.
50. Sanchez-Sinencio, Edgar, Lau, Clifford. Artificial Neural Networks : paradigmas,
applications and hardware implementations. New York : IEEE Press, 1992.
51. Shenoi, Kishan. Digital Signal Processing in Telecommunications. New Jersey : Prentice
Hall, 1995.
19

52. Shneiderman, Bem. Designing the user interface: strategies for effective human –
computer interaction. Massachusetts : Addison-Wesley, 1992.
53. Shultz, Richard D., Smith, Richard A Introduction to electric power engineering. New
York : John Wiley, 1988.
54. Sing, S. Semiconductor optoelectronics: physics and technology. McGraw-Hill. 1995..
55. Stalling, S, High speed network: TCP / IP and ATM design principles. Prentice Hall,
1998.
56. Steele, Raymond. Mobile Radio Communications. New York : IEEE Press, John Wiley,
1996.
57. Taflove, A. S. Advances in computational electrodynamics: the finite-difference time
domain method, Artech House, 1998.
58. Tanenbaum, A. S., Computer network, 3rd. Ed. Prentice Hall, 1996.
59. Vemuri, V. Rao. Artificial Neural Networks : concepts, and control applications. Los
Alamitos, Califórnia : IEEE Computer Society Press, 1992.
60. Vidyasagar, M. Nonlinear Systems analysis. New Jersey : Prentice Hall, 1993.
61. Vidyasagar, M. Control System Synthesis : a factorization approach. Cambridge : MIT
Press, 1985.
62. Wada, Osamu. Optoelectronic integration : Physics, technology and applications. Boston
: Kluwer Academic, 1994.
63. Welfonder, E., Lausterer, G. K., Weber, H. Control of power plants and power systems.
Oxford: IFAC; Pergamon Press, 1992.
64. White, David A. , Sofge, Donald A. Handbook Intelligent Control : neural, fuzzy and
adaptive approaches. New York : Van Nostrand Reinhold, 1992.

b) Relação dos periódicos existentes na BSPPGEE

1. AT & T TECHICAL JOURNAL


1992; 1993 (f. v. 72, n. 3); 1994; 1995 (f. v. 74, n. 6); 1996
( f. v. 75, n. 2-6)
2. AUTOMÁTICA
1987 (f. v. 23, n. 3); 1988-9; 1990 (f. v. 26, n.3-6); 1991 – 4;
1995(f. v. 31, n. 9); 1996-7; 1998 (f. v. 34, n. 11-12).
20

3. AUTOMATION AND REMOTE CONTROL


1987 (f. v. 48, n. 5, p. 1); 1988 ; 1989 (f. v. 50, n. 9, p. 1); 1990;
1991 (f. v. 52, n. 8, p. 2, n. 9, p. 2, n. 10, p. 1, n. 11, p. 1-2, n. 12, p. 1);
1992 (f. v. 53, n. 4, p. 1); 1993; 1994 (f. v. 55, n. 2, p. 2, n. 3, p. 1-2);
1995 ( f. v. 56, n. 8, p. 2, n. 12, p. 1); 1996 (f. v. 57, n. 4, p. 2);
1997 (f. v. 58, n. 1, p. 2, n. 8, p. 1, n. 9, p. 1, n. 10, p. 1);
1998 (f. v. 59, n. 2, p. 2, n. 3-4, n. 5, p. 2, n. 6-12).
4. COMPUTER
(f. v. 20, n. 1-4); 1988-91; 1992 (f. v. 25. n. 7-10); 1993;
1994 (f. v. 27, n. 3, 10); 1995; 1996 (f. v. 29, n. 1);
1997 (f. v. 30, n. 11-12); 1998 (F. v. 31, n. 1-6, 11-12).
5. COMPUTER DESIGN
1987 (f. v. 26, n. 1-12); 1988 ; 1989 (f. v. 28 n. 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16,
18, 20, 22); 1990 (nenhum fascículo), 1991 (f. v. 30, n. 2-4, 6); 1992;
(f. v. 32, n. 12); 1994 (F. v. 33 n. 4, 10-11); 1995 (f. v. 34 n. 1, 4);
1996 (f. V. 35, n. 4-5); 1997 (f. v. 36, n. 3-8, 12);
1998 (f. v. 37 n. 1-8, 10-12).
6. ELECTRONIC DESIGN
1987 ( f. v. 35/36, n. 1-8); 1988 (F. v. 36 n. 1, 7, 15-16, 19-20, 22, 27);
1989 (f. v. 37 n. 17-30); 1990 (nenhum fascículo); 1991 (f. v. 39 n. 1-16);
1992 ; 1993 (f. v. 41 n. 1-4); 1994 ; 1995 (f. v. 43 n. 2, 4, 19);
1996 (f. v. 44 n. 11, 21); 1997 (f. v. 45 n. 18-19, 24, 26);
1998 (f. v. 46 n. 1-8, 13, 24-28)
7. ELECTRONICS LETTERS
1987 –9; 1990 (nenhum fascículo); 1991-2; 1993 (f. v. 29 n. 14);
(f. v. 30 n. 3-9, 11-14, 17, 19-25); 1995 (f. v. 31 n. 1-6, 16-18, 20,
22); 1996 ( f. v. 32 n. 21-22); 1997; 1998 (f. v. 34 n. 21-25).
8. ELECTRONICS WORLD + WIRELESS WORLD
1991 (f. v. 97 n. 1659-1663, 1668); 1992 (f. v. 97 n. 1674-81);
1993 (f. v. 99 n. 1686-88, 1691-1693); 1994 ( f. v. 100 n. 1696, 1700);
(f. v. 101 n. 1706-8, 1715-6); 1996 (f. v. 102 n. 1718);
(f. v. 103 n. 1740); 1998 ( f. v.104 n. 1744-52).
9. IBM JOURNAL RESEARCH AND DEVELOPMENT
21

1992 – 4; 1995 (nenhum fascículo); 1996; 1997 ; 1998 (f. v. 42 n. 5-6).


10. IBM SYSTEMS JOURNAL
1992-6; 1997 (f. v. 36 n. 2-4); 1998 (f. v. 37 n. 1-2, 4).
11. IEE PROC. A – PHISICAL SCIENCE MEASUREMENT
12. IEE PROC. A – SCIENCE MEASUREMENT AND TECHNOLOGY
1991-3; 1994 ( f. v. 141 n. 2, 4); 1995-7; 1998 (f. v. 145 n. 5-6).
13. IEE PROC. B – ELECTRIC POWER APPLICATION
1987 - 9; 1990 (nenhum fascículo); 1991; 1992 ( f. v. 139 n. 5); 1993;
1994 ( f. v. 141 n. 2-4); 1995-7; 1998 (f. v. 145 n. 6).
14. IEE PROCEEDINGS C – GENERATION TRANSMISSION AND DISTRIBUTION
1987-9; 1990 (nenhum fascículo); 1991-3; 1994 (f. v. 141 n. 2-4);
1995 (f. v. 142 n. 1); 1996; 1997 (f. v. 144 n. 3); 1998 ( f. v. !45 n. 6).
15. IEE PROC. D – CONTROL THEORY AND APPLICATION
1987-9; !990 (nenhum fascículo); 1991 (f. v. 138 n. 5); 1992;
1993 (f. v. 40 n. 5); 1994 (f. v. 141 n. 2-3); 1995 (f. v. 142 n. 2); 1996-7;
( f. v. 145 n. 5-6).
16. IEE PROC. E – COMPUTERS AND DIGITAL TECHNIQUES
1987-9; 1990 (nenhum fascículo); 1991-4; 1995 (f. v. 142 n. 2); 1996;
(f. v. 144 n. 4 -5); 1998 (f. v. 145 n. 6).
17. IEE PROC. F – RADAR AND SIGNAL PROCESSING
18. IEE PROC. G – CIRCUITS, DEVICES AND SYSTEMS
1987-9; 1990 (nenhum fascículo); 1991-3; 1994 (f. v. 141 n. 2-4);
1995-7; 1998 (f. v. 145 n. 5-6).
19. IEE PROC. H – MICROWAVES, ANTENNAS AND PROPAGATION
1987-9; 1990 (nenhum fascículo); 1991-3; 1994 (f. v. 141 n. 2-3);
1995- 7; 1998 (f. v. 145 n. 5-6).
20. IEE PROC. I – COMMUNICATIONS, SPEECH AND VISION
21. IEE PROC. J – OPTOELECTRONICS
22. IEE PROC. COMMUNICATIONS
1994 ( f. v. 141 n. 2-3); 1995-7; 1998 (f. v. 145 n.5-6).
23. IEE PROC. RADAR, SONAR AND NAVIGATION
1994-7; 1998 (f. v. 145 n. 5-6).
24. IEE PROC. VISION, IMAGE AND SIGNAL PROCESSING
22

25. IEEE CIRCUITS & DEVICES


1990; 1991 (f. v. 7 n. 2-3, 5-6); 1992; 1993 ( f. v. 9 n. 3);
1994 (f. v. 10 n. 1-2, 4); 1995 (f. v. 11 n. 3); 1996-7; 1998 (f. v. 14 n. 6):
26. IEEE CONTROL SYSTEMS
1993 ( f. v. 13 n. 1); 1994 ( f. v. 14 n. 1, 6); 1995-7;
(f. v. 18 n. 3, 5-6).
27. IEEE INSTRUMENTATION & MEASUREMENT MAGAZINE
1998 ( f. v. 1 n. 4).
28. IEEE JOURNAL OF QUANTUM ELECTRONICS
1993 –4; 1995 (nenhum fascículo); 1996-7; 1998 ( f. v. 34 n. 11-12).
29. IEEE JOURNAL ON SELECTED AREAS IN COMMUNICATIONS
1992 – 4; 1995 (f. v. 15 n. 1-4); 1996-7; 1998 (f. v. 16 n. 7-9).
30. IEEE JOURNAL OF SOLID STATE CIRCUITS
1987 ( f. v. 22 n. 1-2); 1988-92; 1993 ( f. v. 28 n. 4-9); 1994;
1995 ( f. v. 303-5); 1996-7; 1998 (f. v. 33 n. 1-4, 11-12).
31. IEEE PHOTONICS TECHNOLOGY LETTERS
1992; 1993 ( f. v. 5, n. 9); 1994 ( f. v. 6 n. 9); 1995 ( f. v. 7 n. 2-5); 1996-7;
1998 (f. v. 10 n. 8, 11-12).
32. IEEE TRANS. ON ANTENNAS AND PROPAGATION
1987 (f. v. 35 n. 1-4); 1988 (f. v. 36 n. 11); 1989;
1990 (f. v. 38 n. 5);1991-2;
1993 (f. v. 41 n. 7); 1994 (f. v. 42 n. 5); 1995 ( f. v. 43 n. 1-5); 1996-7;
1998 (f. v. 46 n. 10-12).
33. IEEE TRANS. ON AUTOMATIC CONTROL
(f. v. n. 36 n. 1-4, 7-8, 10); 1992 ( f. v. 37 n. 1, 6-7, 9-12);
1993 (f. v. 38 n. 1, 7-8), 1994-7; 1998( f. v. 43 n. 11-12).
34. IEEE TRANS. ON BROADCASTING
1997 ( só possui o v. 43 n. 4).
35. IEEE TRANS. ON CIRCUITS AND SYSTEMS
36. IEEE TRANS. ON CIRCUITS AND SYSTEMS I – FUND. THEORY AND APPLIC.
–3; 1994 ( f. v. 41 n. 5 – 7); 1995 ( f. v. 42 n. 1-4, 11);
1996 (f. v. 43 n. 5-6); 1997; 1998 ( f. v. 45 n. 4, 10-12).
23

37. IEEE TRANS. ON CIRCUITS AND SYSTEMS II – ANALOG AND DIG. SIGNAL
PROC.
38. IEEE TRANS. ON COMMUNICATIONS
1987 ( f. v. 35 n. 1-4); 1988 ( f. v. 36 n. 12); 1989 – 91;
1992 ( f. v. 40 n. 7); 1993 ( f. v. 41 n. 7-9); 1994 ( f. v. 42 n. 6);
1995( f. v. 43 n. 2-4, 12); 1996 ( f. v. 44 n. 12); 1997;
1998 ( f. v. 46 n. 10-12).
39. IEEE TRANS. ON COMPUTER
1987 ( f. v. 36 n. 3); 1988 – 92; 1993 ( f. v. 42 n. 4, 6);
1994 ( f. v. 43 n. 6, 11); 1995 ( f. v. 44 n. 8 –9, 12); 1996 ;
1997 ( f. v. 46 n. 7-10); 1998 ( f. v. 47 n. 10 – 12).
40. IEEE TRANS. ON DIELECTRICS AND ELECTRICAL INSULATION
1994 ( f. v. 1 n. 3); 1995 ( f. v. 2 n. 1); 1996 – 7; 1998 ( f. v. 5 n. 5 – 6).
41. IEEE TRANS. ON EDUCATION
1991 ( f. v. 34 n. 3); 1992 – 7; 1998 ( f. v. 41 n. 4).
42. IEEE TRANS. ON ELECTRICAL INSULATION
1991 ( f. v. 26 n. 1 – 2, 4); 1992 – 3.
43. IEEE TRANS. ON ENERGY CONVERSION
( f. v. 3 n. 3 – 4); 1989 ( nenhum fascículo); 1990 – 4;
1995 ( f. v. 10 n. 1); 1996 – 7; 1998 ( f. v. 13 n. 4).
44. IEEE TRANS. ON INDUSTRIAL ELECTRONICS
1996 ( f. v. 43 n. 1-11); 1997 (nenhum fascículo); 1998 ( f. v. 45 n. 1, 6).
45. IEEE TRANS. ON INDUSTRY APPLICATIONS
1987 ( f. v. 23 n. 2); 1988 – 9; 1990 ( f. v. 26 n. 1); 1991;
1992 ( f. v. 28 n. 2); 1993 ( f. v. 29 n. 4); 1994 ( f. v. 30 n. 2 –4);
1995 ( f. v. 31 n. 1); 1996; 1997 ( f. v. 33 n. 6); 1998 ( f. v. 34 n. 1 –2, 6).
46. IEEE TRANS. ON INFORMATION THEORY
1991 – 3; 1994 ( f. v. 40 n. 3); 1995 ( f. v. 41 n. 2 – 3, 5); 1996;
1997 ( f. v. 43 n. 4 – 5).
47. IEEE TRANS. ON INSTRUMENTATION AND MEASUREMENT
1987 ( f. v. 36 n. 1); 1988 – 94; 1995 ( f. v. 44 n. 1);
1996 ( f. v. 45 n. 2 – 4); 1997.
48. IEEE TRANS. ON MICROWAVE THEORY AND TECHNIQUES
24

1987 ( f. v. 35 n. 2 – 3, 12); 1988 – 90; 1991 ( f. v. 39 n. 10); 1992 ; 1993;


1994 ( f. v. 42 n.5 – 6); 1995 ( f. v. 43 n. 1 – 5); 1996 – 97.
49. IEEE TRANS. ON PLASMA SCIENCE
1991 ( f. v. 19 n. 3 – 6); 1992; 1993 ( f. v. 21 n. 4); 1994 – 5;
1996 ( f. v. 24 n. 1 – 2, 5); 1997; 1998 ( f. v. 26 n. 5 – 6).
50. IEEE TRANS. ON POWER DELIVERY
1993 ( f. v. 8 n. 3); 1994; 1995 ( f. v. 10 n. 2, 4); 1996 – 7.
51. IEEE TRANS. ON POWER ELECTRONICS
1993 ( f. v. 8 n. 3); 1994; 1995 ( f. v. 10 n. 2), 1996 – 7.
52. IEEE TRANS. ON POWER APPARATUS AND SYSTEMS
53. IEEE TRANS. ON POWER SYSTEMS
1988( f. v. 3 n. 3 – 4); 1989 – 90 ( nenhum fascículo);
1991( f. v. 6 n. 1, 3 –4); 1992 ( nenhum fascículo); 1993 – 4;
1995 ( f. v. 10 n. 2); 1996 – 7; 1998 ( f. v. 13 n. 1, 4).
54. IEEE TRANS. ON SIGNAL PROCESSING
1991 ( f. v. 39 n. 2); 1992 ( f. v. 40 n. 12); 1993 – 7.
55. IEEE TRANS. ON SYSTEMS, MAN AND CYBERNETICS
( f. v. 22 n. 1 –3); 1992 ( foram doados os fascículos 4-6 do v.22);
1993; 1994 ( f. v. 24 n. 6 –7, 11); 1995 ( f. v. 25 n. 3); 1996;
1997 ( f. v. 27 n. 3 –6).
56. IEEE TRANS. ON VISUALIZATION AND COMPUTER GRAPHICS TIT.
NOVO/98 1996; 1997 ( f. v. 3 n. 1 – 3).
57. INTERNATIONAL JOURNAL OF ADAPTIVE CONTROL AND SIGNAL
PROCESSING

1991-3; 1994 ( f. v. 8 n. 4-6); 1995 (nenhum fascículo);

1996 ( f. v. 10 n. 1-5); 1997 ( f. v. 11 n. 2-6); 1998 ( f. v. 12 n. 2-6);


58. INTERNATIONAL JOURNAL OF CIRCUIT THEORY AND APPLICATIONS
1991-7; 1998 ( f. v. 26 n.6).
59. INTERNATIONAL JOURNAL OF CONTROL
1987; 1988 ( f. v. 47 n. 1-2); 1989-91; 1992 ( f. v. 56 n. 6); 1993-7;
1998 ( f. v. 71 n. 4-6).
60. INTERNATIONAL JOURNAL OF ELECT. POWER & ENERGY SYSTEMS
25

1998 ( f. v. 20 n. 3- ).
61. INTERNATIONAL JOURNAL OF ELECTRONICS
1991 – 97; 1998 ( f. v. 85 n. 5 –6).
62. JOURNAL OF LIGHTWAVE TECHNOLOGY
1994 ( f. v. 12 n. 1 – 3); 1995 ( f. v. 13 n. 1, 9); 1996-7;
1998 ( f. v. 16 n. 11 – 12).
63. THE JOURNAL OF MICROWAVE POWER & ELECTROMAGNETIC ENERGY
1993; 1994 ( f. v. 29 n. 2 –4); 1995 ( nenhum fascículo);
1996( f. v. 31 n. 2); 1997; 1998 ( f. v. 33 n. 3 – 4).
64. JOURNAL OF OPTICAL COMMUNICTIONS
1993; 1994 – 5 (nenhum fascículo); 1996 ( f. v. 17 n. 1 – 5); 1997;
1998 ( f. v. 19 n. 6).
65. LASER FOCUS WORLD
1992; 1993 ( f. v. 29 n. 1 – 2); 1994 – 5; 1996 ( f. v. 32 n. 2 – 3); 1997;
1998 ( f. v. 34 n. 4 – 12).
66. POWER ENGINEERING
1988 ( f. v. 92 n. 1- 6); 1989 ( f. v. 93 n. 7 – 12); 1990 ( nenhum fascículo);
1991( f. v. 95 n. 1 – 6); 1992 – 3; 1994 ( f. v. 98 n. 4 – 10); 1995;
1996( f. v. 100 n. 1 – 4); 1997 ( f. v. 101 n. 9, 11-12);
1998 ( f. v. 102 n. 1 – 3, 10 – 12).
67. SYSTEMS & CONTROL LETTERS
1997 ( f. v. 30 N. 1); 1998 ( F. V. 33 N. 4 – 5).
68. TELECOMMUNICATIONS
1991 ( f. v. 25 n. 1 – 8, 11 - 12), 1992 ( f. v. 26 n. 1 – 2, 4 – 12);
1993 ( nenhum fascículo); 1994 ( f. v. 28 n. 1 – 4, 12);
1995 ( f. v. 29 n. 1 – 2, 4 – 5); 1996 ( f. v. 30 n. 2, 4, 11 – 12); 1997; 1998 ( f. v. 32 n.
11 – 12).
26

5. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO NO ÂMBITO DO


CENTRO TECNOLÓGICO

As atividades curriculares do Curso de Graduação em Engenharia de Computação


serão desenvolvidas sob a Coordenação de Colegiado próprio, que receberá o nome de
Colegiado de Curso de Graduação em Engenharia de Computação, e com a ajuda
administrativa do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação. Ambos constituem
unidades subordinadas em termos administrativos `a estrutura do Centro Tecnológico da
Universidade Federal do Pará.
27

6. ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO

É inquestionável que o estabelecimento de um novo curso não é um processo simples.


Todavia, a mais difícil das etapas precisa ser vencida: a inércia. A inércia prejudica a
modificação do status quo. A presente proposta busca maximizar as precauções em não
estabelecer metas inatingíveis, sem despir-se da motivação por mudanças, essencial para o
sucesso do projeto em questão. De imediato, a necessidade de contratação de docentes e a
necessidade de espaço físico, constituem os itens fundamentais para que, dentro de uma
estrutura otimizada, o Curso de Graduação em Engenharia de Computação alcance o
sucesso pretendido. Considerando o horizonte de quatro anos e meio necessários para a
consolidação do Curso; tomando-se como base a carga horária média semanal prevista para o
curso de 24,2 horas; as duas entradas de 30 alunos por semestre letivo, em turnos de trabalho
alternados, haverá necessidade de contratação de docentes, de disponibilidade de espaço físico
que compreende salas de aulas e laboratórios, conforme mostrado em seguida.

6. 1. Contratação de docentes

Considerando um professor em dedicação exclusiva dedicando-se ao ensino com 12


horas/aula por semana; a carga horária semanal média de 24,2 horas p/semana, e
arredondando-se a fração obtida para o inteiro mais próximo, será necessária a contratação ou
remanejamento de docentes, de modo a existir o seguinte quadro a cada semestre:

• 1o Semestre: 02 docentes.
• 2o Semestre: 04 docentes.
• 3o Semestre: 06 docentes.
• 4o Semestre: 08 docentes.
• 5o Semestre: 10 docentes.
• 6o Semestre: 12 docentes.
• 7o Semestre: 13 docentes.
• 8o Semestre: 15 docentes.
• 9o Semestre: 17 docentes.
28

Ressalta-se a necessidade de desenvolvimento de atividades de pesquisa, de extensão e


outras de extrema importância para a consolidação do curso proposto.
A Fig. 6.1. mostra o quadro docente mínimo nos primeiros semestres de
funcionamento do curso, crescente até o 9o semestre.

18 17
16 15
14 13
12 12
10 10
Quantidade 8
8
6 6
4 4
2 2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Semestres

Fig. 6. 1. Quadro docente mínimo nos primeiros semestres de funcionamento do curso.

6. 2. Espaço físico

Está associado com à disponibilidade de salas de aulas e de laboratórios, conforme


mostrado em seguida.

6. 2. 1. Salas de aulas

Considerando-se as duas entradas por ano, em turnos de trabalho alternados, e a


estrutura curricular proposta, será necessário a seguinte quantidade de salas de aulas por
semestre:

• 1o Semestre: 01 sala no primeiro turno escolar.


• 2o Semestre: 01 sala no primeiro turno escolar, e 01 sala no segundo turno escolar.
• 3o Semestre: 02 salas no primeiro turno escolar, e 01 sala no segundo turno escolar.
• 4o Semestre: 02 salas no primeiro turno escolar, e 02 salas no segundo turno escolar.
29

• 5o Semestre: 03 salas no primeiro turno escolar, e 02 salas no segundo turno escolar.


• 6o Semestre: 03 salas no primeiro turno escolar, e 03 salas no segundo turno escolar.
• 7o Semestre: 04 salas no primeiro turno escolar, e 03 salas no segundo turno escolar.
• 8o Semestre: 04 salas no primeiro turno escolar, e 04 salas no segundo turno escolar.
• 9o Semestre: 05 salas no primeiro turno escolar, e 04 salas no segundo turno escolar,
repetindo-se essa necessidade a cada 1o Semestre Letivo.

A Fig. 6. 2 mostra a necessidade de salas de aulas no primeiro turno de atividades


(manhã), no segundo turno de atividades (tarde), e nos dois turnos de atividades nos primeiros
semestres de funcionamento do curso, crescente até o 9o semestre.

10 9
9 8
Total de salas de aulas

8 7
7 6
6 5 5 Manhã
5 4 4 44 4 Tarde
4 3 3 33 3 Total
3 2 2 22 2
2 1 1 11 1
1 0
0
1 2 3 4 5 Semestres
6 7 8 9

Fig. 6. 2 Necessidade de salas de aulas no primeiro turno de atividades (manhã), no segundo


turno de atividades (tarde), e nos dois turnos de atividades no decorrer dos
primeiros semestres de funcionamento do curso.
30

6. 2. 2. Laboratórios

Considerando-se as duas entradas por ano, em turnos de trabalho alternados, e a


estrutura curricular proposta, será necessário a seguinte quantidade de laboratórios por
semestre:

• 1o Semestre: 02 laboratórios.
• 2o Semestre: 04 laboratórios.
• 3o Semestre: 05 laboratórios.
• 4o Semestre: 07 laboratórios.
• 5o Semestre: 09 laboratórios.
• 6o Semestre: 11 laboratórios.
• 7o Semestre: 12 laboratórios.
• 8o Semestre: desse semestre em diante repete o total de 12 laboratórios.

A Fig. 6. 3 mostra a necessidade de laboratórios no decorrer dos primeiros semestres


de funcionamento do curso, crescente até o 7o semestre.

14
12 12 12
12 11
Total de laboratórios

10 9

8 7

6 5
4
4
2
2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Semestres

Fig. 6. 3 Necessidade de laboratórios no decorrer dos primeiros semestres de


funcionamento do curso.
31

7. ESTRUTURA CURRICULAR

Os cursos de Engenharia, de um modo geral, devem atender ao currículo mínimo


definido pelo Conselho Nacional de Educação. Apesar do MEC estar reformulando sua
política, durante a elaboração deste documento ainda está vigendo a necessidade de
atendimento ao currículo mínimo para a Engenharia Elétrica, por exemplo. Todavia, não há
currículo mínimo definido pelo Conselho Nacional de Educação para os cursos na área de
computação, incluindo-se o Curso de Engenharia de Computação.14, 15
O MEC vem se baseando nas atividades da Sociedade Brasileira de Computação, que
estabeleceu um currículo de referência para cursos na Área de Computação. O MEC tem
apoiado as ações da Sociedade Brasileira de Computação na formulação de um currículo de
referência, pois isto vem ao encontro da nova política de flexibilização das grades
curriculares. O currículo de referência apenas estabelece diretrizes, delegando aos corpos
docentes, a responsabilidade de reunir as matérias de forma coesa, como mostra esta parte do
texto extraído da referência 13:

“Neste sentido, o Currículo de Referência de 1996 pode ser visto como


ideal, mas seu objetivo é servir de referência para a criação e implementação de
subconjuntos coerentes e bem estruturados, de acordo com a competência,
formação do corpo docente responsável e, principalmente, conforme o perfil do
profissional que se deseja formar”.

O currículo proposto para o Curso de Graduação em Engenharia de Computação da


UFPA, está organizado em disciplinas de caráter obrigatório, disciplinas de caráter
complementar obrigatório e disciplinas de caráter optativo. O Currículo Mínimo apresenta
uma carga horária total de 3.270 (três mil duzentos e setenta) horas de atividades com 195
(cento e noventa e cinco) créditos. As disciplinas obrigatórias e as complementares
obrigatórias correspondem a um total de 3.030 (três mil e trinta) horas de atividades com 179
(cento e setenta e nove) créditos, enquanto as disciplinas optativas correspondem a um total
32

de 240 (duzentos e quarenta) horas de atividades, com 16 (dezesseis) créditos. A carga horária
média semanal de atividades corresponde a 24,2 (vinte e quatro vírgula duas) horas.

7. 1. Disciplinas a serem cursadas por semestre letivo

1O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
EN – 01083 Álgebra Linear 90 6
EN – 01068 Cálculo I 90 6
EN – 01119 Lógica Matemática 60 4
EN – 05007 Introdução à Computação 60 4
TE – 11001 Algoritmos e Programação de Computadores I 60 4
TE – 11003 Laboratório de Computação I 30 1
Total 390 25
Carga horária média semanal 26

2O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
EN – 01069 Cálculo II 90 6
TE – 11002 Eletricidade 60 4
TE – 11004 Laboratório de Eletricidade 30 1
TE – 11005 Autômatos e Linguagens Formais 60 4
TE – 11006 Algoritmos e Programação de Computadores II 60 4
TE – 11007 Laboratório de Computação II 30 1
TE – 05125 Eletrônica Digital 60 4
TE – 05126 Laboratório de Eletrônica Digital 30 1
Total 420 25
Carga horária média semanal 28

3O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
EN – 01070 Cálculo III 60 4
EN –01066 Matemática Discreta 60 4
EN – 0135 Cálculo Numérico 60 4
EN – 1512 Compiladores 60 4
EN – 1506 Estrutura de Dados I 60 4
TE – XXX Arquitetura e Organização de Computadores 60 4
TE – XXX Laboratório de Arquitetura de Computadores 30 1
Total 390 25
Carga horária média semanal 26
33

4O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
TE – XXX Sistemas e Programação Concorrentes 60 4
TE – 1517 Circuitos Elétricos 60 4
TE – 1519 Laboratório de Circuitos Elétricos 30 1
EN – 1507 Estrutura de Dados II 60 4
TE – 1573 Sistemas Operacionais 60 4
TE – XXX Microporecessadores e Microcontroladores 60 4
TE – XXX Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores 30 1
Total 360 22
Carga horária média semanal 24

5O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
TE – 1540 Análise de Sistemas Lineares 60 4
TE – XXX Análise e Projetos de Sistemas de Software 60 4
EN – 0576 Banco de Dados 60 4
TE – 1547 Probabilidade e Processos Estocásticos 60 4
TE – 1526 Eletrônica Analógica 60 4
TE – 1528 Laboratório de Eletrônica Analógica 30 1
EN – 0559 Informática e Sociedade 60 4
Total 390 25
Carga horária média semanal 26

6O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
TE – XXX Análise e Projeto de Sistemas de Hardware 60 4
TE –XXX Transmissão Digital de Sinais 60 4
TE – 1571 Processamento Digital de Sinais 60 4
TE – XXX Técnicas de Otimização 60 4
TE – 1541 Sistemas de Controle 60 4
TE – 1543 Laboratório de Sistemas de Controle 30 1
CJ – 0306 Legislação Aplicada 60 4
Total 390 25
Carga horária média semanal 26

7O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
TE – XXX Avaliação de Desempenho de Sistemas 60 4
EN – 0575 Engenharia de Software 60 4
TE – XXX Automação Industrial 60 4
TE – XXX Laboratório de Automação Industrial 30 1
TE – 1572 Redes de Computadores 60 4
TE – XXX Inteligência Computacional 60 4
SE – 0550 Administração na Engenharia de Computação 60 4
34

Total 390 25
Carga horária média semanal 26

8O SEMESTRE (Semestre de disciplinas optativas)


Código Disciplina CH Créd.
TE – XX Optativa I 60 4
TE – XX Optativa II 60 4
TE – XX Optativa III 60 4
TE – XX Optativa IV 60 4
Total 240 16
Carga horária média semanal 16

9O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
TE – XXX Estágio Supervisionado 180 4
TE – XXX Trabalho de Conclusão de Curso 120 3
Total 300 7
Carga horária média semanal 20

Disciplinas optativas (o aluno deve cursar, dentre as disciplinas abaixo, um mínimo de


quatro o que eqüivale a 240 horas):

Código Disciplina CH Créd.


EN – 0590 Computação Gráfica 60 4
TE –XXX Interfaces Usuários – Computador 60 4
TE –XXX Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos 60 4
TE –XXX Redes de Comunicações 66 4
TE –XXX Segurança de Sistemas 60 4
TE –XXX Sistemas de Informações Geográficas 60 4
EN –0587 Sistemas Distribuídos 60 4
TE –XXX Sistemas Multimídias 60 4
TE –XXX Sistemas Paralelos 60 4
TE –XXX Tópicos Especiais em Controle Digital 60 4
TE –XXX Tópicos Especiais em Automação de Processos 60 4
TE –XXX Tópicos Especiais em Engenharia de Computação 60 4
TE –XXX Tópicos Especiais em Sistemas de Telecomunicações 60 4

Resumo:
Obrigatórias (Incluindo Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso):
3.030 (três mil e trinta) horas.
Optativas: 240 (duzentos e quarenta) horas.
Total: 3.270 (três mil duzentas e setenta) horas.
Créditos: 195 (cento e noventa e cinco).
Média Semanal: 24,2 (vinte e quatro vírgula duas) horas.
35

A Fig. 7. 1 mostra o total de créditos e carga horária semestral do Curso de Engenharia


de Computação.

450
420
400 390 390 390 390 390
correspondentes

350 360
300 300
Valores

250 240
200 Créditos
150
Carga Horária Sem.
100
50 25 25 25
22 25 25 25 16 7
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Semestres

Fig. 7. 1 Total de créditos e carga horária semestral do Curso de


Engenharia de Computação.

7. 2. Caráter, carga horária, créditos, pré-requisitos, ementa e bibliografias


das disciplinas

As disciplinas apresentadas a seguir estão agrupadas de acordo com o semestre em que


são ministradas.

1o Semestre Letivo
EN – 01083 ÁLGEBRA LINEAR
Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 90 (noventa). Créditos: 06 (seis).
Pré – requisito (os): Aberto
Ementa:. Vetores. Espaços vetoriais. Geometria analítica plana. Geometria no espaço.
Matrizes. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Espaços com produto interno.
Processo de ortogonalização de Gram-Schmidth. Autovalores e autovetores.
Bibliografia (as):
1. Anton, H. Álgebra linear. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
2. Boldrini, J. L. et al. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: Harper & Row, 1980.
3. Callioli, C. A. Álgebra linear e aplicações. São Paulo: Atual, 1984.
4. Lipschutz, S. Álgebra linear. São Paulo: McGraw-Hill, 1980.
5. Munem, M., Foulis, D. J. Cálculo. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982.
36

EN – 01068 CÁLCULO I
Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 90 (noventa). Créditos: 06 (seis).
Pré – requisito (os): Aberto.
Ementa:. Conjuntos numéricos. Funções e geometria analítica no R2. Limites. Cálculo
diferencial: estudo e variações de funções. Cálculo integral.
Bibliografia (as):
1. Ávila, G. Cálculo I e II. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
2. Demidovitch, B. Problemas e exercícios em análise matemática. Moscou: Ed. Mir, 1979.
3. Kaplan, W. Cálculo avançado. São Paulo: Edgar Blücher, 1991.
4. Spiegel, M. R. Cálculo avançado. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1972.
5. Thomas, F. Cálculo e geometria analítica. Rio de Janeiro: LTC, 1979.

EN – 01119 LÓGICA MATEMÁTICA


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Aberto.
Súmula: Lógica proposicional e lógica de primeira ordem: sintaxe e semântica, sistemas
dedutivos, completude de sistemas dedutivos, decidibilidade da lógica proposicional de
primeira ordem, indecidibilidade da lógica proposicional de primeira ordem. Teorias, teorias
axiomatizáveis. Indução e recursão.
Bibliografia (as):
1. Souza, J. N. Lógica para ciência da computação. Uberlândia: Universidade de
Uberlândia, 1990.

EN – 05007 INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Aberto.
Ementa: Histórico da computação. O computador: o que é e para que serve; campo de
aplicação; partes componentes e princípios de funcionamento. Sistemas de numeração.
Memória: conceito de dados e informação; elementos característicos; classificação; modos de
acesso. Unidade aritmética e lógica. Dispositivos de entrada e saída. Representações de
informações na memória. Arquivos magnéticos. Noções sobre linguagem Assembly. Noções
sobre sistemas operacionais.
Bibliografia (as):
1. Monteiro, M. A. Introdução à organização de computadores. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1996.
2. Norton, P. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1996.
3. Paudit, M. S. Como realmente funciona o computador. São Paulo: Makron Books, 1994.
4. Saliba, W. L. C. Técnicas de programação: uma abordagem estruturada, São Paulo:
Makron Books, 1992.
5. Tremblay, J.P. Bunt, R.B. Ciência dos computadores: uma abordagem algorítmica, São
Paulo: McGraw-Hill, 1983.
37

TE – 11001 ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES I


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Aberto.
Ementa: Introdução: conceitos básicos, definições e notações. Fluxograma e algoritmos
estruturados. Estudo de uma linguagem estruturada: tipos de dados primitivos, variáveis e
operadores básicos; entrada e saída de dados; estruturas de decisão e repetição; vetores e
matrizes; funções e procedimentos; algoritmos recursivos, registros e ponteiros; tipos
definidos pelo usuário e projeto de final de disciplina.
Bibliografia (as):
1. Carrol, D. Programação em turbo PASCAL, São Paulo: McGraw-Hill, 1988.
2. Forbellone, A. et al. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de
dados, São Paulo: Makron Books, 1993.
3. Guimarães, A. , Lages, N. A. C. Algoritmos e estrutura de dados, Rio de Janeiro: LTC,
1994.
4. Villas. M. V., Villasboas, L. F. Programação: conceitos, técnicas e linguagens, Rio de
Janeiro: Campus, 1988.

TE – 11003 LABORATÓRIO DE COMPUTAÇÃO I


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 30 (trinta) Créditos: 01 (um)
Pré – requisito (os): Cursar simultaneamente com a disciplina Algoritmos e Programação de
Computadores I.
Ementa: Desenvolvimento e avaliação de experiências relacionadas com os assuntos
abordados na disciplina Algoritmos e Programação de Computadores I.
Bibliografia (as):
As mesmas da disciplina Algoritmos e Programação de Computadores I.

2o Semestre Letivo
EN – 01069 CÁLCULO II
Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 90 (noventa). Créditos: 06 (seis).
Pré – requisito (os): Cálculo I.
Ementa:. Funções de mais de uma variável real. Geometria analítica no R3. Derivadas
parciais e aplicações. Integrais múltiplas. Aplicações das integrais múltiplas.
Bibliografia (as):
1. Ávila, G. Cálculo II e III. Rio de Janeiro: LTC, 1980.
2. Demidovitch, B. Problemas e exercícios em análise matemática. Moscou: Ed. Mir, 1979.
3. Kaplan, W. Cálculo avançado. São Paulo: Edgar Blücher, 1991.
4. Spiegel, M. R. Cálculo avançado. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1972.
5. Thomas, F. Cálculo e geometria analítica. Rio de Janeiro: LTC, 1979.
38

TE – 11002 ELETRICIDADE
Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Cálculo I.
Ementa: Campo Elétrico; Lei de Gauss; Potencial Elétrico; Capacitância e Dielétricos;
Corrente e Resistência; Circuitos de Corrente Contínua; Campos Magnéticos; Fontes de
Campo Magnético; Lei de Faraday; Indutância; Circuitos de Corrente Alternada; Ondas
Eletromagnéticas.
Bibliografia (as):
1. R. A. Serway, “Physics for Scientists and Engineers; with Modern Physics”, 3ª edição,
Saunders College Publishing, 1992.
2. D. Halliday e R. Resnick, "Fundamentals of Physics", 3a edição, John Wiley & Sons,
1988.
3. J. D. Kraus, “Electromagnetics”, 4ª edição, McGraw-Hill, 1992.
4. W. H. Hayt Jr., “Eletromagnetismo”, 3ª edição, Livros Técnicos e Científicos Editora,
1983.
5. J. A. Edminister, “Eletromagnetismo”, Schaum, McGraw-Hill, 1980.
6. D. T. Paris e F. K. Hurd, “Teoria Eletromagnética Básica”, Guanabara Dois, 1984.
7. C. A. Balanis, "Advanced Engineering Electromagnetics", John Wiley & Sons, 1989.
8. S. Ramo, J. R. Whinnery and T. van Duzer, "Fields and Waves in Communication
Electronics", 2nd. Edition, John Wiley & Sons, 1984.
9. C. A. Desoer e E. S. Kuh, "Teoria Básica de Circuitos", Guanabara Dois, 1979.
10. R. E. Scott, "Linear Circuits", Addison-Wesley Publishing Company, 1960.
11. H. Creder, "Instalações Elétricas", 11a Edição, Livros Técnicos e Científicos Editora,
1991.

TE – 11004 LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 30 (trinta) Créditos: 01 (um)
Pré – requisito (os): Cursar simultaneamente com a disciplina Eletricidade.
Ementa: Desenvolvimento e avaliação de experiências relacionadas com os assuntos
abordados na disciplina Eletricidade.
Bibliografia (as):
As mesmas da disciplina Eletricidade. E apastilhas do curso

TE – 11005 AUTÔMATOS E LINGUAGENS FORMAIS


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Lógica Matemática.
Introdução à Computação.
Algoritmos e Programação de Computadores I.
39

Ementa: Introdução: importância da teoria da computação, os paradigmas da teoria da


computação e máquinas e linguagens formais. Autômatos Finitos: definições, conceito de
estado, expressões regulares e exemplos ilustrativos; máquina de estados finitos –
programação, minimização, e limitações. Autômatos de Pilha: definições, conceitos e
exemplos de aplicação. Máquina de Turing: definição, conceitos, a tese de church-turing e o
problema da complexidade. Linguagens formais: definições de alfabetos, vocabulários,
palavras e linguagens; linguagens gramaticais, linguagens regulares, linguagens livre de
contexto, linguagens sensíveis a contexto e linguagens do tipo 0.
Bibliografia (as):
1. Gersting, J. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação, Rio de Janeiro:
LTC, 1995.
2. Lewis, H., Papadimitriou, C. Elements of the theory of computation, Prentice-Hall.

TE – 11006 ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES II


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Algoritmos e Programação de Computadores I.
Ementa: Estudo de uma linguagem de programação orientada a objeto: classes, herança,
polimorfismo, agregação, interface e desenvolvimento de um projeto. Estudo de uma
linguagem de programação baseada em lógica ou funcional: paradigmas da linguagem,
diferenças com relação às linguagens imperativas, desenvolvimento de algoritmos básicos e
desenvolvimento de um projeto.
Bibliografia (as):
1. Stroustrup, B. The C++ Programming Language, 1997.
2. D. Brookshire Conner, Object oriented programming in Pascal : a graphical approach,
1997.

TE – 11007 LABORATÓRIO DE COMPUTAÇÃO II


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 30 (trinta) Créditos: 01 (um)
Pré – requisito (os): Cursar simultaneamente com a disciplina Algoritmos e Programação de
Computadores II.
Ementa: Desenvolvimento e avaliação de experiências relacionadas com os assuntos
abordados na disciplina Algoritmos e Programação de Computadores II.
Bibliografia (as):
As mesmas da disciplina Algoritmos e Programação de Computadores II.

TE – 05125 ELETRÔNICA DIGITAL


Caráter: Obrigatória
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Lógica Matemática.
Ementa: Análise e projeto de circuitos lógicos combinacionais. Circuitos especiais:
contadores, registradores de deslocamento, multiplexadores, demultiplexadores e
decodificadores. Projeto com auxílio de computadores. Análise e projeto de circuitos lógicos
seqüenciais síncronos e assíncronos, controladores.
40

Bibliografia (as):
1. Hill, F. , Peterson, G. R. Introduction to Switching and Logical Design. Wiley,. 1974.
2. Idoeta, I. , Capuano, F. G. Elementos de eletrônica digital. São Paulo: Érica, 1998.
3. Rhyne, T., Fundamentals of Digital Systems Design. Prentice-Hall, 1973.
4. Taub, H., Circuitos Digitais e Microprocessadores. São Paulo: McGraw-Hill, 1984.

TE – 05126 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DIGITAL


Caráter: Obrigatória
Carga Horária: 30 (trinta) Créditos: 01 (um)
Pré – requisito (os): Cursar simultaneamente com a disciplina Eletrônica Digital.
Ementa: Desenvolvimento e avaliação de experiências relacionadas com os assuntos
abordados na disciplina Eletrônica Digital.
Bibliografia (as):
As mesmas da disciplina Eletrônica Digital.

3o Semestre Letivo
EN – 01070 CÁLCULO III
Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Cálculo II
Ementa:. Introdução e definições. Equação diferencial de primeira ordem. Funções
homogêneas. Equação diferencial exata. Equações diferenciais lineares de primeira ordem e
equação de Bernoulli. Equações de segunda ordem. Equações lineares. Transformada de
Laplace.
Bibliografia (as):
1. Ávila, G. Cálculo II e III. Rio de Janeiro: LTC, 1980.
2. Demidovitch, B. Problemas e exercícios em análise matemática. Moscou: Ed. Mir, 1979.
3. Kaplan, W. Cálculo avançado. São Paulo: Edgar Blücher, 1991.
4. Spiegel, M. R. Cálculo avançado. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1972.
5. Thomas, F. Cálculo e geometria analítica. Rio de Janeiro: LTC, 1979.

EN –01066 MATEMÁTICA DISCRETA


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Lógica Matemática
Ementa: Conjuntos, relações e funções. Indução e recursão. Árvores e Grafos. Sistemas
algébricos e relacionais. Reticulados e Álgebras Booleans.
Bibliografia (as):
1. Denver, T. Introduction to discrete mathematics for sofware engineering. London:
Macmillan, 1986.
2. Kenneth, K. Na Introduction to discrete mathematics and its application. California:
Adson-Wesley, 1986
3. Mizrahi, A. Sullivan, N. Finite mathematics with applications. New York: John Wiley,
1986.
4. Ross, K. Wright, C. Discrete mathematics, London: Prentice-Hall, 1988.

EM – 01035 CÁLCULO NUMÉRICO


Caráter: Obrigatória.
41

Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).


Pré – requisito (os): Cálculo II.
Ementa: Erros. Equações algébricas e transcendentes. Interpolação. Diferenciação e
integração numérica. Sistemas lineares..
Bibliografia (as):
1. Barroso, L. C., Barroso, M. M. A. Cálculo numérico. Harbra.
2. Conde, S. D. Elementos de análise numérica. Rio de Janeiro: Globo.
3. Demidovith, B. Computational mathematics, Moscou: Mir.
4. Dorn, W. et al. Numerical methods with FORTRAN.

EN – 1512 COMPILADORES
Caráter: Obrigatório.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Autômatos e Linguagens Formais.
Algoritmos e Programação de Computadores II.
Ementa:. Organização e estrutura de compiladores e interpretadores. Análise léxica. Análise
sintática. Alocação e gerência de memória. Formas internas de programa - fonte. Análise
semântica. Geração de código. Otimização de código. Especificação de linguagem de
programação a nível sintático e semântico. Projeto e implementação de um tradutor.
Bibliografia (as):
1. Aho, A. V., Sethi, R., Ullman, J. D. Computers: principles, techiques, and tools.
Massachusetts: Addison-Wesley, 1986.
2. Mak, R. Writing compiler and interpreters: an applied approach. New York: Wiley,
1991.
3. Terry, P. D. Programming language translation: a practical approach. Wokingham:
Addison-Wesley, 1986.
4. Tremblay, P. G. The theory and practice of compiler writing. Cingapura: McGraw-Hill,
1989.

EN – 1506 ESTRUTURA DE DADOS I


Caráter: Obrigatória
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Algoritmos e Programação de Computadores II.
Ementa: Estruturas lineares e encadeadas; estruturas lógicas e físicas; algoritmos de
manipulação; aplicações práticas, matrizes esparsas. Árvores: tipos; algoritmos de percurso;
aplicações. Tabela: pesquisa seqüencial, binária e por cálculo de endereço. Grafos: conceito,
operações, representação, algoritmos gerais; estudo da complexidade.
Bibliografia (as):
1. Horowitz, E., Sahni, S. Fundamentos de estrutura de dados. Rio de Janeiro: Campus,
1984..
2. Veloso, P. et al. Estruturas de dados. 3. ed.. Rio de Janeiro: Campus, 1985
3. Villas, M. V., Estruturas de dados: conceitos e técnicas de implementação. Rio de
Janeiro: Campus, 1993
4. Wirth, N. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil,
1989.

TE - XY009 ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
42

Pré – requisito (os): Algoritmo e Programação de Computadores II.


Eletrônica Digital
Ementa: Nível convencional de máquina: características, funções e formatos das instruções,;
modos de endereçamento; classificação das instruções e fluxo de controle. Nível de
linguagem de montagem: introdução à linguagem de montagem, processos de montagem,
macros, ligação e carga. Introdução a arquiteturas avançadas. Estudos de casos de
processadores reais.
Bibliografia (as):
1. Tenenbaun, A. Organização estruturada de computadores. Rio de Janeiro: Prentice-Hall
do Brasil, 1992.
2. Khambata, A. J. Arquitetura de microprocessadores e microcontroladores. Rio de
Janeiro: Campus, 1984.
3. Norton, P. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1996.
4. Pollard, L. H. Computer design architecture. New Jersey: Prentice-Hall, 1990.
5. Stalling, W. Computer organization and architecture. 4. ed. New Jersey: Prentice-Hall,
1996.

____________________
• O código TE - XY001 corresponde ao código da disciplina 001 do curso XY
(Engenharia de Computação) que deverá ser criada com a implantação do Curso, e ser
ministrada sob a responsabilidade do Centro Tecnológico. O mesmo procedimento de
designação de código de disciplina será empregado no decorrer desta proposta, com a
modificação dos dois últimos dígitos.

TE –XY010 LABORATÓRIO DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 30 (trinta). Créditos: 01 (um).
Pré – requisito (os): Cursar simultaneamente com a disciplina Arquitetura e Organização de
Computadores.
Ementa: Desenvolvimento e avaliação de experiências relacionadas com os assuntos
abordados na disciplina Arquitetura e Organização de Computadores.
Bibliografia (as):
As mesmas da disciplina Arquitetura e Organização de Computadores.

4o Semestre Letivo
TE - XY011 SISTEMAS E PROGRAMAÇÃO CONCORRENTES
Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré-requisito (os): Algoritmos e Programação de Computadores II. Cursar simultaneamente
com a disciplina Sistemas Operacionais.
43

Ementa: Introdução: definição, sincronização entre tarefas, abstração em programação


concorrente, instruções primitivas (fork, join, cobegin e coend), exemplos. Sistemas
concorrentes com memória compartilhada: o problema da exclusão mútua, deadlock,
semáforos, monitores, rendez-vous e exemplos clássicos (produtor x consumidor, leitores x
escritores, ordenação e filósofos jantando). Sistemas concorrentes com memória distribuída:
troca de mensagem bloqueante e não bloqueante. Modelagem de sistemas concorrentes por
Rede de Petri. Programação concorrente: linguagem e aspectos de implementação de
programas concorrentes.
Bibliografia (as):
1. Andrews, G., Schneider, F. Concepts and notations for concurrent programming, ACM
Computing Surveys, Vol. 15, No 1, March, 1983, pp. 3-42.
2. Ben-Ari, M. Principles of concurrent programming, Prentice-Hall, 1982.
3. Wang, J. Timed Petri Nets : theory and applications, 1998.

TE – 1517 CIRCUITOS ELÉTRICOS


Caráter: Obrigatória
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (Quatro)
Pré – requisito (os): Cálculo III.
Álgebra Linear.
Cálculo Numérico.
Ementa:. Elementos de circuitos. Leis básicas de circuitos. Circuitos simples. Circuitos de
primeira ordem. Circuitos de segunda ordem. Análise em regime permanente senoidal.
Circuitos ressonantes. Circuitos magneticamente acoplados.
Bibliografia (as):
1. Desoer, C. A. e Kuh, E. S., Teoria básica de circuitos, Rio de Janeiro: Guanabara Dois,
1979.
2. Dorf, R. ,Introduction to electric circuits. 2. ed. Wiley, 1993.
3. O' Malley, J., Análise de circuitos. Coleção Schaum. McGraw-Hill.
4. Quevedo, C. P. Circuitos elétricos. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.

TE – 1519 LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS


Caráter: Obrigatória
Carga Horária: 30 (trinta) Créditos: 01 (um)
Pré – requisito (os): Cursar simultaneamente com a disciplina Circuitos Elétricos.
Ementa: Desenvolvimento e avaliação de experiências relacionadas com os assuntos
abordados na disciplina Circuitos Elétricos.
Bibliografia (as):
As mesmas da disciplina Circuitos Elétricos.

EN – 1507 ESTRUTURA DE DADOS II


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Estrutura de Dados I.
Ementa:.Ordenação de dados: inserção, troca, intercalação e distribuição; estudo da
complexidade. Introdução aos sistemas de gerência de arquivos: terminologia, métodos de
acesso, arquivo seqüencial, seqüencial - indexado, organização algorítmica, arquivo tipo
lista. Compressão de dados. Projeto de arquivos. Criptografia de dados.
44

TE – 1573 SISTEMAS OPERACIONAIS


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Estrutura de Dados I.
Arquitetura e Organização de Computadores.
Ementa: Introdução: definições, histórico e classificação. Gerenciamento de processos:
definições e conceitos fundamentais, comunicação entre processos, algoritmos de
escalonamento e intertravamentos. Gerência de memória: definições e conceitos
fundamentais, swapping, memória virtual e paginação e segmentação de memória. Sistemas
de arquivo: Definições e conceitos fundamentais, diretórios, Segurança e mecanismos de
proteção. Sistemas de entrada e saída: entrada e saída por hardware e software, discos,
terminais, relógios e vídeo. Introdução ao sistemas operacionais distribuídos. Estudo de
casos.
Bibliografia (as):
1. Machado, F., Maia, L. Arquitetura de sistemas operacionais. 2. ed. LTC.
2. Silberschtz, A., Galvin, J. Operating system concepts. 3. ed. Addison-Wesley.
3. Tanenbaum, A. Sistemas operacionais modernos, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1996.

TE –XY012 MICROPROCESSADORES E MICROCONTROLADORES


Caráter: Obrigatória
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Arquitetura e Organização de Computadores.
Ementa:. Arquitetura de um microprocessador. Memórias. Endereçamento. Interrupções.
Conjunto de instruções. Técnicas de entrada e saída. Interfaceamento analógico e digital.
Desenvolvimento de software em Linguagem Assembly. Montadores, carregadores,
ligadores e compiladores. Projeto de circuitos controlados a microprocessador. Co-
processadores e microcontroladores. Novas arquiteturas de microprocessadores. Arquiteturas
não convencionais.
Bibliografia (as):
1. Manuais diversos.
2. Revistas técnicas atualizadas.
3. Tanenbaum, A., Structured computer organization. 2. ed., Prentice-Hall, 1984.
4. Taub, H., Circuitos digitais e microprocessadores. São Paulo: McGraw-Hill, 1984.

TE - XY013 LABORATÓRIO DE MICROPROCESSADORES E


MICROCONTROLADORES
Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 30 (trinta). Créditos: 01 (um).
Pré – requisito (os): Cursar simultaneamente com a disciplina Microprocessadores e
Microcontroladores.
Ementa: Desenvolvimento e avaliação de experiências relacionadas com os assuntos
abordados na disciplina Microprocessadores e Microcontroladores.
Bibliografia (as):
As mesmas da disciplina Microprocessadores e Microcontroladores.

5o Semestre Letivo
45

TE – 1540 ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Álgebra Linear.
Cálculo III.
Ementa:. Sinais e sistemas: conceitos básicos. Representação de sistemas e análise no
Domínio do tempo. Série de Fourier. Transformada de Fourier e suas aplicações.
Transformada de Laplace. Aplicações da Transformada de Laplace. Representação de
sistemas no espaço de estado. Sinais e sistemas discretos no tempo.
Bibliografia (as):
1. Kwakernaak, H., Sivan, R., Modern signals and systems. Prentice-Hall, 1991.
2. Oppenheim, A. V., Willsky, A. S., Signals and systems. Prentice-Hall, 2. ed, 1997.
3. Ziemer, R. E., Tranter, W. H., Fannin, D. R., Signals and systems: continous and
discrete, Macmillan, 3. Ed, 1993.

TE - XY014 ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS DE SOFTWARE


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Algoritmos e Programação de Computadores II. Cursar
simultaneamente com Banco de Dados.
Ementa: Introdução: desenvolvimento de sistemas de software, ciclos de vida de sistemas de
software, necessidade de se modelar adequadamente sistemas de software. Estudo de uma
metodologia para desenvolvimento de sistemas de software. Componentes e padrões de
projeto. Aspectos de implementação. Ferramentas Case. Desenvolvimento de um sistema de
software.
Bibliografia (as):
1. Larman, C. Applying UML and patterns : an introduction to object-oriented analysis and
design, 1997.
2. Liberty, J. Beginning object-oriented analysis and design : with C++, 1998.
3. Page-Jones, M., Constantine, L. L. Fundamentals of object-oriented design in UML,
Addison-Wesley, 1999.
4. Gamma, ER. , et al. Design patterns : elements of reusable object-oriented software,
Addison-Wesley, 1995.

EN – 0576 BANCO DE DADOS


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Estrutura de Dados II.
Ementa: Origem e objetivos de sistemas de gerência de bancos de dados (SGBD), interfaces
de SGBD: abordagem hierárquica, rede e relacional. Estudo de sistemas disponíveis.
Aspectos de modelagem e projeto de bancos de dados. Aspectos operacionais: concorrência,
proteção, recuperação, distribuição.
46

Bibliografia (as):
1. Bernstein, P., Hazilacos, V., Goodman, N. Concurrency control and recovery in
database systems. Menlo Park, CA: Addison-Wesley, 1987.
2. Date, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
Tradução da 4ª edição americana.
3. Elmasri, R., Navatine, S. B. Fundamentals of database systems. Califórnia:
Benjamin/Cummings, 1989.
4. Kern, V. M. Bancos de dados relacionais: teoria e prática de projetos. São Paulo: Érica,
1994.
5. Korth, H. F., Silberschatz, A. Sistemas de bancos de dados. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1993.

TE - 1547 PROBABILIDADE E PROCESSOS ESTOCÁSTICOS


Caráter: Obrigatória
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Cursar simultaneamente com Análise de Sistemas Lineares.
Ementa:. Elementos de Probabilidade. Aplicações de probabilidade à Engenharia. Variáveis
aleatórias. Funções de vaiáveis aleatórias. Processos aleatórios. Sistemas e sinais aleatórios.
Bibliografia (as):
1. Meyer, P. L. Probabilidade: aplicações à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
2. Papoulis, A. Probability, random variables and stochastics processes.

TE - 1526 ELETRÔNICA ANALÓGICA


Caráter: Obrigatória
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Circuitos Elétricos.
Ementa:. Operação física dos diodos. Análise de circuitos com diodos. Transistor de junção
bipolar. Transistores de efeito de campo. Estabilização do ponto Quiescente. Análise e
projeto em pequenos sinais e baixas frequências. Amplificadores de múltiplos estágios.
Bibliografia (as):
1. Bogart Jr., T. F., Electronic devices and circuits. 3rd. ed. Macmillan, 1993
2. Boylestad, R. , Nashelsky, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. Prentice -
Hall do Brasil, 1984
3. Malvino, A. P., Eletrônica. Vols. I e II1, McGraw-Hill, 1986
4. Millman, J., Halkias, C. Microelectronics. McGraw Hill, 1987.
5. Sedra, A. S., Smith, K. C. Microelectronic circuits. Saunders College Publishing, 1991.

TE – 1528 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA ANALÓGICA


Caráter: Obrigatória
Carga Horária: 30 (trinta) Créditos: 01 (um)
Pré – requisito (os): Cursar simultaneamente com a disciplina Eletrônica Analógica.
Ementa: Desenvolvimento e avaliação de experiências relacionadas com os assuntos
abordados na disciplina Eletrônica Analógica.
Bibliografia (as):
As mesmas da disciplina Eletrônica Analógica.

EN - 0559 INFORMÁTICA E SOCIEDADE


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
47

Pré - requisito (os): Aberto.


Ementa: Evolução da sociedade. O culto que existe acerca dos computadores. Informática
como causa ou conseqüência desta grande mudança que estamos vivenciando. Influência da
informática na sociedade. O impacto social das novas tecnologias. Problemas legais e éticos
originados pelo uso da informática. Política Nacional de Informática.
Bibliografia (as):
1. Benakouche, R., Barbosa, C. Informática social: ameaça à privacidade e desemprego.
Petropólis: Vozes, 1987.
2. Forester, T. (Ed.). Informática e sociedade I: evolução ou revolução? Lisboa: Basil
Blackwell, 1989. (Coleção Novas Tecnologias).
3. _________ (Ed.). Coleção Novas Tecnologias: Informática e sociedade II: empresa,
democracia e desenvolvimento. Lisboa: Basil Blackwell, 1989.
4. Papert, S. , LOGO: computadores e educação. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988.
5. Penzias, A. Idéias e informação. Lisboa: Gradiva, 1992.
6. Ratner, H. Informática e sociedade. São Paulo: Brasiliense, 1984.
7. Roszak, T. O culto da informação. São Paulo: Brasiliense, 1988.

6o Semestre Letivo
TE - XY015 ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS DE HARDWARE
Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Eletrônica Analógica.
Microprocessadores e Microcontroladores.
Ementa: A implementação de circuitos voltados para a solução de problemas em Eletônica
requer, na maioria dos casos, o redimensionamento e a adequada interligação de blocos de
circuitos usuais. Normas para análise desses blocos de circuitos, técnicas para reconhecer
qual o circuito mais adequado para uma determinada tarefa, dimensionamento dos circuitos
de interface entre a parte analógica e a digital de um circuito híbrido, tratamento dos sinais
oriundos de sensores/transdutores e a avaliação da parcela de programação (software)
adequada em um sistema de controle são alguns temas desta disciplina. Esta é desenvolvida
em torno de um projeto típico baseado em microcomputador.
Bibliografia (as):
1. Tocci, R. J., Widmer, N. S. Sistemas digitais. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
2. Horowitz, P., Hill, H. The art of electronics. 2. ed. Cambridge University Press, 1989.
3. Cassel, D. A. Microcomputers and modern control engineering. Reston Pub. Com., Inc.,
1983.
4. Auslander, D. M., Sagues, P. Microprocessors for measurement and control.
Osborne/McGraw-Hill, 1981.

TE –11016 TRANSMISSÃO DIGITAL DE SINAIS


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Análise de Sistemas Lineares.
Probabilidade e Processos Estocásticos.
Ementa: Revisão de Transformada de Fourier. Modulação de ondas contínuas. Processo de
amostragem. Codificação de formas de ondas. Ruído. Sistemas PCM e DPCM. Sistemas de
comunicação digital. Técnicas de modulação digital binária: ASK, FSK, PSK, e DPSK.
Transmissão digital multinível. MPSK e QAM. Noções de codificação de canal.
48

Bibliografia (as):
1. Haykin, S., “Communications Systems”, Willey & Sons, 4th edition 2000.
3. Lathi, B., “Modern Digital and Analog Communications Systems”, Saunders College,
1989.
3. Proaks, J., “Digital Communications”, MacGraw Hill, 1989.
TE – 1571 PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro).
Pré-requisito (os): Análise de Sistemas Lineares.
Probabilidade e Processos Estocásticos.
Súmula: Sistemas e sinais discretos no tempo. Equação diferença. Amostragem e
reconstituição de sinais de banda limitada. Processamento digital de sinais discretos.
Transformada Z. Sistemas discretos invariantes no tempo. Análise de estruturas de sistemas
discretos. Filtros FIR e IIR. Técnicas de projetos de filtros digitais. Transformada Discreta de
Fourier. FFT.
Bibliografia (as):
1. Oppenheim, A. V.; Schafer, R. W. , Discrete time signal processing, Prentice-Hall, 1989.
2. Oppenheim, A., A. S. Willsky, Signal and systems, Prentice-Hall, 1975.
3. Proakis, J. G., Monolakis, D. G. Digital signal processing: principles, algorithms, and
applications, Prentice-Hall, 3. ed., 1998.

TE –XY016 TÉCNICAS DE OTIMIZAÇÃO


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré-requisito (os): Cálculo Numérico.
Álgebra Linear.
Ementa: Fundamentos de otimização. Funções objetivo e restrições. Programação linear.
Programação não-linear irrestrita. Programação não-linear restrita. Métodos de Busca.
Programação inteira: linear e não linear.
Bibliografia(as):
1. Luenberger, D. G., Linear and nonlinear programming. Addison-Wesley Publishing Co.,
1984.
2. Nemhauser, G. L. and Wolsey, L. A., Integer and combinatorial optimization, John
Wiley, 1988.
3. Rao, S. S., Engineering optimization: theory and practice. Wiley, 1996.

TE – 1541 SISTEMAS DE CONTROLE


Caráter: Obrigatória
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Análise de Sistemas Lineares.
Ementa: Introdução aos sistemas de controle. Modelagem e comportamento dinâmico de
sistemas. Princípios básicos de controle por realimentação. Método do lugar geométrico das
raízes. Métodos de resposta em freqüência. Revisão de sistemas discretos. Equivalentes
discretos de sistemas contínuos. Projeto de controladores digitais no domínio Z.
49

Bibliografia (as):
1. Franklin, G. F., Powell, J. D. Feedback control of dynamic systems. Addison-Wesley,
1986.
2. Franklin, G. F., Powell, J. D. Digital control of dynamics systems. Addison-Wesley,
1980.
3. Ogata, K. Engenharia de controle moderno.Prentice-Hall do Brasil, 1993.
4. Phillips, C. L. Nagle Jr., H. T. Digital control systems analysis and design. Prentice-Hall,
1984.
5. Phillips, C. L., Harbour, R. D. Feedback control systems. Prentice-Hall, 1988.

TE – 1543 LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE CONTROLE


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 30 (trinta). Créditos: 01 (um).
Pré – requisito (os): Cursar simultaneamente com a disciplina Sistemas de Controle.
Ementa: Desenvolvimento e avaliação de experiências relacionadas com os assuntos
abordados na disciplina Sistemas de Controle.
Bibliografia (as):
As mesmas da disciplina Sistemas de Controle.

CJ - 0306 LEGISLAÇÃO APLICADA


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Aberto.
Ementa:. Direito: noções gerais, normas jurídicas e divisão do direito. Direito de propriedade.
Direito de construir. Direito ambiental. Direito do trabalho e seguridade social. Direito
industrial. Regulamentação Profissional.
Bibliografia (as):
1. Código Civil Brasileiro.
2. Código Penal Brasileiro.
3. Consolidação das Leis do Trabalho.
4. Constituição Federal Brasileira, 1988.
5. Lei Ambiental do Estado do Pará.
6. Lei Orgânica da Seguridade Social.
7. Meireles, H. L. Direito de construir. São Paulo: Malheiros.
8. Normas e Segurança do Trabalho.
9. Reale, M. Lições preliminares de direito. São Paulo: Saraiva.
10. Silveira, N. A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade industrial. São Paulo:
Saraiva.

7o Semestre Letivo
TE-11017 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE SISTEMAS
Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Análise de Sistemas Lineares.
Processos Estocásticos
50

Ementa: Motivação à avaliação de desempenho de sistemas computacionais distribuídos:


finalidade, aplicabilidade, parâmetros considerados (dados de entrada e medidas de
desempenho). Taxonomia das técnicas de avaliação de desempenho: aferição e modelagem.
Técnicas de modelagem: redes de filas, redes de Petri e statcharts. Soluções analíticas: visão
geral dos processos estocásticos; processos markovianos (cadeias de Markov a tempo
discreto e a tempo contínuo); teoria de filas (definições, notações, distribuições de
probabilidades, casos particulares M/M/1, redes de Jackson, BCMP, decomposição
hierárquica e limites de desempenho). Solução por simulação: natureza discreta e contínua;
orientações a atividades, a eventos e a processos; etapas de uma simulação; linguagens e
ferramentas para simulação; simulação distribuída (protocolos otimistas e conservativos).
Estudos de casos.
Bibliografia (as):
1. Chiola, G., Marsan M. A., Conte, G. Generalized Stochastic Petri Nets: A Definition at the
Net Level and Its Implications. IEEE Transactions on Software Engineering, vol. 19, n. 2,
p. 89-106, 1993.
2. Clarke, A. B., Disney, R. L. Probability and Random Processes - A First Course with
Applications. 2a. Ed., s.l., JOHN WILEY Professional, 1985.
3. Harel, D., Politi, M. Modeling Reactive Systems with Statecharts. s.l., Mc-Graw Hill
Trade, 1998.
4. Jain, R. The Art of Computer Systems Performance Analysis – Tecnichniques for
Experimental Design, Measurement, Simulation e Modeling. s.l, John Wiley e Sons Inc,
1991.
5. Kleinrock, L. Queueing Systems – Volume II: Computer Applications. s.l., Wiley-
Interscience, 1976.
6. Lazowska, E.; Zahorjan, J.; Graham; G. Sevick, K. Quantitative System Performance –
Computer System Analysis Usisng Queueing Network Models. New Jersey, Prentice-Hall,
Inc, 1984.
7. Menasce, D., Mason, G., Almeida, V.A.F. Capacity Planning for Web Performance:
Metrics, Models, and Methods, Prentice-Hall, Inc, 1998.
8. Molloy, M.K. Performance Evaluation Using Stochastic Petri Nets. IEEE Trans. Comput.,
v. C-31, n. 9, p. 913-17, 1982.

EN – 0575 ENGENHARIA DE SOFTWARE


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré – requisito (os): Análise e Projeto de Sistemas de Software.
Ementa: Fundamentos de Engenharia de Software. Metodologias para desenvolvimento do
software Paradigmas de Engenharia de Software: ciclo de vida clássico, prototipação,
modelo espiral, técnicas de 4a geração. Metodologias de projeto orientado por fluxo de dados,
por estrutura de dados e orientadas a objetos. Técnicas de teste de software. Ferramentas
CASE. Manutenção de Software. Aspectos gerenciais da Engenharia de Software.
51

Bibliografia (as):
1. Coad, P., Yourdon, E. Projeto baseado em objeto Rio de Janeiro: Campus, 1993.
2. Fairley, R. E., Software engineering concepts. New York: McGraw-Hill, 1985.
3. Gause, D. C., Weinberg, G. M. Explorando requerimentos de sistemas. São Paulo:
Makron Books, 1991.
4. Pressman, R. S., Software Engineering. São Paulo: Makron Books, 1995.
5. Rumbaugh, J. et al. Modelagem e projetos baseados em objetos. Rio de Janeiro: Campus,
1994.
6. Weinberg, G. M. Software com qualidade: pensando e idealizando sistemas. São Paulo:
Makron Books, 1993.

TE - XY018 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Sistemas de Controle.
Ementa: O computador e suas aplicações. Eletrônica, amplificadores operacionais. Sensores,
atuadores, transdutores, conversores, motores AC e DC. Softwares para tempo real. Sistemas
SCADA. Lógica seqüencial, lógica combinacional, Redes de Petri. Microcontroladores,
estrutura básica, Aplicações. Controladores lógicos programáveis, linguagem de
programação, Diagrama Ladder, aplicações. Comunicação de dados industriais. Sistemas
flexíveis. Redes de comunicações. Interface Homem-Máquina. Controle a dois níveis.
Controle em tempo real.
Bibliografia (as):
Kissel, T. E. Industrial Electronics, Prentice-Hall, 1997.
1. Aström, K. J., Wittenmark, G. Computer controlled systems : teory and design, Prentice-
Hall, 1997.
2. Miyagi, P. E. Controle programável, São Paulo: Blücher, 1996.
3. Silva Jr., V. P. Aplicações práticas do Microcontrolador 8051, São Paulo: Érica, 1994.
4. Silveira, P. R., Santos, W. E. Automação e controle discreto, São Paulo: Érica, 1998.

TE –XY019 LABORATÓRIO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 30 (trinta). Créditos: 01 (um).
Pré - requisito (os): Cursar simultaneamente com a disciplina Automação Industrial.
Ementa: Desenvolvimento e avaliação de experiências relacionadas com os assuntos
abordados na disciplina Automação Industrial.
Bibliografia (as):
As mesmas da disciplina Automação Industrial.

TE - 1572 REDES DE COMPUTADORES


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré - requisito (os): Transmissão Digital de Sinais.
Ementa: O modelo OSI da ISO. Protocolo e serviços. As camadas físicas e de enlace de
dados. Padrões de protocolos e serviços. Redes de longa distância. Redes locais de
computadores. Redes locais industriais. Redes digitais de serviços integrados. Sistemas
operacionais da rede. Redes de alta velocidade multimídia.
52

Bibliografia (as):
1. Batistella, L. F. B. , Lobo, M. P. L., RDSI: Rede digital de serviços integrados. São
Paulo: McGraw – Hill, 1990.
2. Moura, J. A. B. et al. Redes locais de computadores: tecnologia e aplicações. São Paulo:
McGraw – Hill, 1986.

TE– XY020 INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré - requisito (os): Técnicas de Otimização.
Processos Estocásticos.
Ementa: Da inteligência artificial à inteligência computacional. Inteligência computacional
simbólica. Inteligência computacional conexionista. Inteligência computacional
evolucionária. Inteligência computacional híbrida. Teoria de problemas. Máquina de Turing.
Complexidade. Busca heurística. Lógica: lógica de primeira ordem. Prova automática de
teoremas. Lógica de ordem superior. Lógica Fuzzy. Redes neurais artificiais. Modelo do
Neurônio, Topologias de redes neurais artificiais. Representação do conhecimento. Principais
paradigmas de redes neurais artificiais. Sistemas Fuzzy: conjuntos nebulosos. Conjunto de
regras Fuzzy. Mecanismos de raciocínio. Algoritmos genéticos. Programação evolutiva.
Estratégias evolutivas. Aplicações da inteligência computacional.
Bibliografia (as):
1. Barreto, J. M. Inteligência artificial no limiar do Século XXI – abordagem híbrida:
simbólica, conexionista e evolucionária. UFSC, Florianópolis-SC, 2. Ed., 1999.
2. Braga, A. P., Carvalho, A. P. L., Ludermir, T. B. Redes neurais artificiais - teoria e
aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
3. Fogel, D. B. Evolutionary computation - towards a new philosophy of machine
inteligence. IEEE Press, 1995.
4. Haykin, S. Neural networks - a comprehensive foundation. Macmillan, 1994.
5. Rich, E. , Knight, K. Inteligência artificial, São Paulo: Makron Books 2. ed. 1993.
6. Wang, Li-Xim. A course in fuzzy systems and control. Prentice Hall, 1997.

SE - 0550 ADMINISTRAÇÃO NA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO


Caráter: Obrigatória.
Carga Horária: 60 (sessenta). Créditos: 04 (quatro).
Pré - requisito (os): Aberto.
Ementa:.A adinistração da função de Engenheiro de Computação em sistema integrado:
funções e cargos; gerenciamento. Sistemas de informação. Planejamento, terceirização,
custos e preços. Seleção de equipamentos. Seleção e privacidade. A Política e a Indústria
Nacional de Informática. Qualidade total. Normas e proteção ao consumidor. Reengenharia.
53

Bibliografia (as):
1. Arima. C. H. Metodologia de auditoria de sistemas. São Paulo: Érica, 1994
2. Davenport, T. H. Reengenharia de processos. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
3. Gil, A. L. Qualidade total em Informática. São Paulo: Atlas, 1994.
4. ________. Segurança em Informática. São Paulo Atlas, 1994.
5. Hammer, M., Champy, J. Reengenharia: revolucionando a empresa em função dos
clientes, concorrência e de grandes mudanças da gerência. Rio de Janeiro: Campus,
1994.
6. Leite, J. C. Terceirização em Informática. São Paulo: Makron Books, 1994.
7. Torres, N. A. Manual de planejamento de Informática empresarial. São Paulo: Makron
Books, 1994.

8o Semestre Letivo
Neste semestre letivo, o discente do Curso de Engenharia de Computação deverá matricular-
se em 04 disciplinas de caráter optativa, dentre as relacionadas mais adiante. A integralização
do currículo mínimo necessita da carga horária e dos créditos dessas disciplinas optativas,
escolhidas com a ajuda de um professor orientador acadêmico.

OPTATIVA I (a ser escolhida pelo discente).


Caráter: Complementar Optativa.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)

OPTATIVA II (a ser escolhida pelo discente).


Caráter: Complementar Optativa.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)

OPTATIVA III (a ser escolhida pelo discente).


Caráter: Complementar Optativa.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)

OPTATIVA IV (a ser escolhida pelo discente).


Caráter: Complementar Optativa.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)

9o Semestre Letivo
TE –XY021 ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Caráter: Complementar Obrigatória.
Carga Horária: 180 (cento e oitenta) Créditos: 04 (quatro).
Pré – requisito (os): Ter concluído as disciplinas obrigatórias.

TE –XY022 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


Caráter: Complementar Obrigatória.
Carga Horária: 120 (cento e vinte) Créditos: 03 (três)
Pré – requisito (os): Ter concluído as disciplinas obrigatórias.
54

Disciplinas Optativas
EN - 0590 COMPUTAÇÃO GRÁFICA
Caráter: Complementar Optativa.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Engenharia de Software.
Ementa: Introdução ao processamento gráfico: origem, histórico, aplicações. Estrutura de
sistemas gráficos. Elementos para computação gráfica bidimensional: modelos de objetos,
estruturas de dados, visualização, técnicas interativas. Elementos para computação gráfica
tridimensional: modelos de objetos, estruturas de dados, visualização, técnicas interativas.
Tópicos sobre projeto de diálogos gráficos.
Bibliografia(as):
1. Foley, J. D. Computer grafics: principles and practice. 2. ed. Massachusetts: Addison-
Wesley, 1991.
2. Plastock, R. A., Kalley, G. Computação gráfica. São Paulo: McGraw-Hill, 1992.
3. Rogers, D. F., Adams, J. A. Mathematical elements for computer graphics. 2. ed. New
York: McGraw-Hill, 1992.

TE – XY023 INTERFACES USUÁRIOS - COMPUTADOR


Caráter: Complementar Optativa
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Engenharia de software.
Ementa: Fundamentos psicológicos/fisiológicos. Ergonomia. Semiótica. Usabilidade.
Prototipação. Representação de interfaces usuário-computador. Ferramentas de
desenvolvimento. Aplicações.
Bibliografia(as):
1. Laurel, B. The art of human-computer interface design. Addison-Wesley, 1990.
2. Scheneiderman, B. Designing the user interface. 2. ed. Addison-Wesley, 1992.
3. Heckel, P. Software amigável: técnicas de projeto de software para uma melhor interface
com o usuário. Campus, 1993.
4. Mullet, K., Sano, K. D. Designing visual interfaces communications oriented techniques.
Sunsoft Press, 1995.

TE-11024 MODELAGEM DE SISTEMAS A EVENTOS DISCRETOS


Caráter: Complementar Optativa
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Avaliação de Desempenho de Sistemas

Ementa: Abstração de sistemas baseada em estados. Técnicas de especificação formal de


sistemas: Autômatos finitos, redes de Petri e Statecharts. Processo de Modelagem de
Sistemas. Solução por Simulação. Simulação Discreta. Abordagens para Simulação Discreta.
Simulação Discreta Orientada a Eventos. Linguagens e Ferramentas para Simulação. Noções
de Simulação Distribuída.
Bibliografia(as):
55

1. Banks, J., Carson, J.S. and Nelson, B.L. Discrete-Event System Simulation. Prentice-Hall,
1996
2. Jain, R. The Art of Computer Systems Performance Analysis – Tecnichniques for
Experimental Design, Measurement, Simulation and Modeling. S.L, John Wiley and Sons
Inc, 1991.
3. Freitas Filho, P.J. Introdução à Modelagem e Simulação de Sistemas – Com Aplicações
em Arena, Ed. Visual Books, 2001.
4. Prado, D. Teoria das Filas e da Simulação, Ed. Edg, 2000.
5. Peterson, J.L. Petri Nets: An Introduction, Prentice Hall, Inc., 1981.
6. Harel, D.; Politi, M. Modeling Reactive Systems with Statecharts: The Statemate
Approach. Mcgraw-Hill, New York, USA, 1998
7. Artigos Diversos de Revistas e Anais de Conferências

TE-11025 REDES DE COMUNICAÇÕES


Caráter: Complementar Optativa
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Redes de Computadores.

Ementa: Introdução à redes de comunicação. Introdução à redes de serviço e arquiteturas.


Redes de pacotes. Redes TCP/IP. Redes de circuito. ATM. Tópicos especiais: redes sem fio e
redes ópticas.

Bibliografia(as):
WALRAND, J., VARAIYA, P. High-Performance Communication Networks, 2nd Ed.,
Morgan Kaufmann, 2000.

TE–11026 SEGURANÇA DE SISTEMAS


Caráter: Complementar Optativa
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Sistemas Operacionais.
Banco de Dados.
Redes de Computadores.

Ementa: Análise da ação de programas nocivos em sistemas isolados e em rede. Análise das
medidas de proteção e eliminação que podem ser utilizadas. Auditoria e segurança de
sistemas de informação. Segurança em sistemas na Internet. Aspectos de tolerância a falhas.
Bibliografia(as):
1. Garfinkel, S. Web Security, Privacy & Commerce. 2nd Ed, O´Reilly & Associates, Inc,
2002.
3. Stallings, W. Network Security Essentials: Applications And Standards. Prentice-Hall,
2000.
3. Pradhan, D. K. Fault-Tolerant System Design. Prentice Hall, New Jersey, 1996.
4. Bernstein, T. Et Al. Segurança Na Internet. Rio De Janeiro: Campus, 1997.
5. Weber, R. Information Systems: Control And Audit. New Jersey: Prentice Hall, 1999.
6. Artigos Diversos De Revistas E Anais De Conferências

TE – XY027 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS


56

Caráter: Complementar Optativa.


Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Computação Gráfica.
Ementa: Elementos básicos de Computação Gráfica. Dispositivos gráficos. Primitivas
gráficas: pontos, linhas, textos, representação e preenchimento de polígonos. Transformações
2D. Janelamento e recorte. Segmentação. Técnicas de Interação. Introdução a gráficos
tridimensionais: geometria 3D, transformações, projeções, recortes em 3D. Tópicos especiais
em Computação Gráfica.
Bibliografia(as):
1. Foley, J. D. et al. Computer graphics principles and practice, 2. ed., Addison-Wesley,
1990.
2. Harrington, S. Computer graphics - a programming approach. 2. ed., New York:
McGraw-Hill, 1987.
3. Newmann, W.M., Sproull, R.F. Principles of interactive computer graphics. 10. ed.,
Auckland: McGraw-Hill, 1984.

EN - 0587 SISTEMAS DISTRIBUÍDOS


Caráter: Complementar Optativa
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Redes de Computadores.
Sistemas Operacionais.
Súmula: Introdução a sistemas distribuídos. Comunicação em sistemas distribuídos.
Sincronização em sistemas distribuídos. Sistemas de arquivamento distribuídos. Programação
de sistemas distribuídos. Tolerância a falhas em sistemas distribuídos. Tendências em
sistemas distribuídos
Bibliografia(s):
1. Couloris, G. F. Distributed systems: concepts and design. 3. ed. London: Addison-
Wesley, 2001.
2. Peterson, J. L. Operations systems concepts. Washington: Addison-Wesley, 1986.
3. Tanenbaum, A.Sistemas operacionais modernos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1996.

TE-11028 SISTEMAS MULTIMÍDIA


Caráter: Complementar Optativa
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Processamento Digital de Sinais.
Rede de Computadores.
Ementa: Comunicação Humano-Computador. Ergonomia de interfaces multimídia. Sistemas
Multimídia e Hipermídia. Ferramentas de Autoria para Multimídia. Hardware e Software para
Multimídia. Estudo de Mídias Contínuas. Áudio: propriedades físicas, representação digital,
processamento e síntese. Imagens: representação digital, dispositivos gráficos,
processamento. Animação. Vídeo: interfaces, processamento. Técnicas de Compressão de
Mídias Contínuas. Multimídia para a Internet.
Bibliografia(as):
1. Gibson, J. D. et al. Digital Compression for Multimedia: Principles and Standards,
Morgan Koufman, 1998;
57

4. Rahman, S. M. Interactive Multimedia Systems. Ed. : Idea Group Pub., 2002.


Steinmetz, R. Multimedia Fundamentals, Media Coding and Content Processing, Vol. 01,
Ed. Prentice-Hall, 2002.
3. Morris, T. Multimedia Systems, Ed. IE-Springer-Verlag, 2000
4. Artigos diversos de revistas e anais de conferências

TE - 11029 SISTEMAS PARALELOS


Caráter: Complementar Optativa
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Sistemas e Programação Concorrentes.
Redes de Computadores
Ementa: Introdução: necessidade de sistemas paralelos, vantagens e desvantagens de sistemas
paralelos e exemplos ilustrativos. Arquiteturas paralelas. Programação paralelas: conceitos,
comandos e algoritmos. Estudo de uma linguagem para programação paralela. Aplicações de
programação paralela em Engenharia.

Bibliografia (as):
1. ANDREWS, G.R. Foundations of Multithreaded, Parallel, and Distributed
Programming, Addison Wesley, 2000.
2. ALMASI,G.S. and Gottlieb, A.. Highly Parallel Computing, The Benjamin/Cummings
Publishing Company, 1994.
3. Culler, D. E. et al. Parallel computer architecture: a hardware/software approach.
Morgan Kaufmann, 1998.
4. Kumar, V. et al. Introduction to parallel computing: design and analysis of parallel
algorithms. Addison-Wesley, 1994.
5. FOSTER, I. Designing and Building Parallel Programs, Addison Wesley, 1995.

TE - 11030 TÓPICOS ESPECIAIS EM CONTROLE DIGITAL


Caráter: Complementar Optativa.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Variável.
Ementa: Disciplina com conteúdo variável envolvendo avanços recentes em Controle Digital,
e não incluído nas demais disciplinas do Curso.
Bibliografia (as): Variável.

TE - 11031 TÓPICOS ESPECIAIS EM AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS


Caráter: Complementar Optativa.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Variável.
Ementa: Disciplina com conteúdo variável envolvendo avanços recentes em Controle de
Processos, e não incluído nas demais disciplinas do Curso.
Bibliografia (as): Variável.

TE - 11032 TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO


Caráter: Complementar Optativa.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Variável.
58

Ementa: Disciplina com conteúdo variável envolvendo avanços recentes na Engenharia de


Computação, e não incluído nas demais disciplinas do Curso.
Bibliografia (as): Variável.

TE - 11033 TÓPICOS ESPECIAIS EM SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES


Caráter: Complementar Optativa.
Carga Horária: 60 (sessenta) Créditos: 04 (quatro)
Pré-requisito (os): Variável.
Ementa: Disciplina com conteúdo variável envolvendo avanços recentes em Sistemas de
Telecomunicações, e não incluído nas demais disciplinas do Curso.
Bibliografia (as): Variável.
59

8. PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

O desenvolvimento das diversas atividades necessárias para que o Curso de


Engenharia de Computação possa ser relacionado no conjunto de cursos que a UFPA oferece
à comunidade, é iniciado com a aprovação desta proposta no Conselho Superior de Ensino e
Pesquisa, após tramitações intermediárias. Propõe-se a redação que segue para a Resolução
correspondente, a qual se encontra em disquete anexo a esta proposta.
60

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA

RESOLUÇÃO No , de de 2002.

EMENTA: Define o Currículo do Curso de Engenharia de


Computação.

O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, no uso das atribuições que


lhe conferem o Estatuto e o Regimento Geral e considerando o que define o inciso II, do Art.
53 da Lei n.o 9.394/96, cumprindo a decisão da colenda Câmara de Ensino de Graduação
(Parecer n.o 011/2000) em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia
de Computação, aprovado através da Resolução n.o 2746 de 19 de outubro de 2000 pelo
CONSEP, promulga a seguinte

R E S O L U Ç Ã O:

Art. 1o O Curso de Engenharia de Computação tem por objetivo formar o profissional


denominado de Engenheiro de Computação, capacitando-o para atuar tanto no
mercado de aplicações, como prosseguir em estudos mais avançados envolvendo
atividades de pesquisa, e de desenvolvimento, mais especificamente, em Sistemas de
Informação e Telecomunicações e em Sistemas de Automação de Processos.

Art. 2o O egresso do Curso deve ter condições de assumir um papel de agente transformador
do mercado, sendo capaz de provocar mudanças através da agregação de novas
tecnologias na solução dos problemas e propiciando novos tipos de atividades,
agregando: domínio de novas ferramentas e implementação de sistemas, visando
melhores condições de trabalho e de vida; conhecimento e emprego de modelos
associados ao uso de ferramentas atualizadas; construção de novos conhecimentos e
produtos; uma visão humanística consistente e crítica do impacto de sua atuação
profissional na sociedade.

Art. 3o O currículo do Curso de Engenharia de Computação prevê atividades curriculares


objetivando o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades: prover
uma formação que capacite o profissional para a solução de problemas do mundo
real, por meio da construção de modelos computacionais e de sua implementação;
conhecimento e domínio do processo de projeto, para construir a solução de
problemas com base científica; capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma
independente e inovadora, acompanhando a evolução do setor, e contribuir na busca
de soluções nas diferentes áreas aplicadas; ter uma formação humanística que
permita a compreensão do mundo e da sociedade, uma formação de negócios, que
forneça uma visão da dinâmica organizacional e estimule o trabalho em grupo,
desenvolvendo suas habilidades de comunicação e de expressão.

Art. 4o O Curso de Graduação em Engenharia de Computação da UFPA, está organizado em


atividades de caráter obrigatório, constituindo o núcleo de formação básica,
61

formação tecnológica e formação humanística, e atividades de caráter optativo


constituindo o núcleo de formação suplementar, que juntas integralizam 3.270 (três
mil duzentos e setenta) horas, e um total de 195 (cento e noventa e cinco) créditos
conforme apresentadas nos anexos 01, 02 e 03, partes integrantes e inseparáveis da
presente resolução.

Parágrafo único: O núcleo de formação suplementar é constituído de disciplinas


optativas que podem ser escolhidas pelo aluno, em um mínimo de 240 horas dentro
do universo de disciplinas ofertadas. Novas disciplinas optativas podem ser criadas
visando acompanhar a evolução tecnológica.

Art. 5o O aluno será obrigado a realizar Estágio Supervisionado com carga horária mínima
de 180 (cento e oitenta) horas. O Estágio Supervisionado tem como requisitos para a
sua realização a conclusão das atividades de caráter obrigatório e o atendimento das
diretrizes estabelecidas pelo Colegiado do Curso.

Art. 6o O aluno será obrigado a realizar Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com carga
horária mínima de 120 (cento e vinte) horas. O TCC tem como requisitos para a sua
realização a conclusão das atividades de caráter obrigatório e o atendimento das
diretrizes estabelecidas pelo Colegiado do Curso.

Art. 7o O Curso de Engenharia de Computação terá a duração de quatro anos e meio.

Parágrafo único: A continuidade do aluno no curso, não deverá exceder um período


adicional de 50% do tempo previsto no caput deste artigo.

Art. 8o Para a integralização do currículo do curso o aluno deverá ter concluído 3.270 horas,
assim distribuídas:

2. 730 (duas mil setecentos e trinta) horas em atividades de caráter obrigatório


180 (cento e oitenta) horas em Estágio Supervisionado
120 (cento e vinte) horas para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso
240 (duzentos e quarenta) horas em atividades de caráter optativo.

Art. 9o Esta Resolução passa a viger a partir da data de sua aprovação pelo Conselho Superior
de Ensino e Pesquisa da UFPA.

Belém, de 2002.

Prof. Dr. Alex Bolonha Fiúza de Mello


Reitor
Presidente do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa
CONSEP
62

RESOLUÇÃO/CONSEP N.o DE DE DE 2002: ANEXOS

Anexo 01 - Estrutura Curricular do Curso

Núcleo Dimensão Atividade Curricular C.H.T. C.H.P.


I. Formação Matemática - Álgebra Linear 90 -
Básica - Cálculo I 90 -
- Cálculo II 90 -
- Cálculo III 60 -
- Matemática Discreta 60 -
- Cálculo Numérico 60 -
- Lógica Matemática 60 -
Computação Básica Programação:
- Algoritmos e Programação de
Computadores I 60 -
- Algoritmos e Programação de
Computadores II 60 -
- Estrutura de Dados I 60 -
- Estrutura de Dados II 60 -
- Introdução à Computação 60 -
- Laboratório de Computação I - 30
- Laboratório de Computação II - 30

Computação e Algoritmos: -

- Autômatos e Linguagens 60
Formais

Arquitetura de Computadores:
- Arquitetura e Organização de 60 -
Computadores
- Laboratório de Arquitetura de - 30
Computadores 60 -
- Sistemas Operacionais
Compiladores: 60 -
- Compiladores
Física - Eletricidade 60 -
- Laboratório de Eletricidade - 30
Eletricidade - Circuitos Elétricos 60 -
- Eletrônica Analógica 60 -
- Eletrônica Digital 60 -
- Laboratório de Circuitos
Elétricos - 30
- Laboratório de Eletrônica
Analógica - 30
- Laboratório de Eletrônica - -
Digital - 30
63

SUBTOTAL DO NÚCLEO 1.290 210


II. Formação Sistemas de - Automação Industrial 60 -
Tecnológica Comunicações e - Laboratório de Automação
Controle Industrial 30
- Laboratório de Sistemas de
Controle - 30
- Processamento Digital de
Sinais 60 -
- Sistemas de Controle 60 -
-Transmissão Digital de Sinais 60 -
- Análise de Desempenho de
Sistemas 60 -
Computação - Análise e Projeto de Sistemas
Aplicada de Hardware 60 -
- Análise e Projeto de Sistemas
de Software 60 -
- Banco de Dados 60 -
- Engenharia de Software 60 -
- Inteligência Computacional 60 -
- Laboratório de Microprocessa-
dores e Microcontroladores - 30
- Microprocessadores e
Microcontroladores 60 -
- Redes de Computadores 60 -
- Sistemas e Programação
Concorrentes 60 -
Matemática Aplicada - Análise de Sistemas Lineares 60 -
e Computacional - Probabilidade e Processos
Estocásticos 60 -
- Técnicas de Otimização 60 -
- Estágio Supervisionado - 180
- Trabalho de Conclusão de
Curso - 120
SUBTOTAL DO NÚCLEO 960 390
III. Formação - Administração na Engenharia
Humanística de Computação 60 -
- Informática e Sociedade 60 -
- Legislação Aplicada 60 -
SUBTOTAL DO NÚCLEO 180 -

IV. Formação Sistemas de - Computação Gráfica. 60 -


Suplementar Informação e - Redes de Comunicações. 60 -
64

Telecomunicações - Segurança de Sistemas. 60 -


Disciplinas - Sistemas de Informações
optativas (o Geográficas. 60 -
aluno deve - Sistemas Distribuídos. 60 -
escolher um - Sistemas Multimídia. 60 -
mínimo de - Sistemas Paralelos. 60 -
quatro - Tópicos Especiais em
disciplinas o Sistemas de Telecomunicações 60 -
que eqüivale a - Tópicos Especiais em
240 horas): Engenharia de Computação. 60 -
Sistemas de - Interfaces Usuários -
Automação de Computador. 60 -
Processos - Modelagem de Sistemas a
Eventos Discretos. 60 -
- Tópicos em Controle Digital. 60 -
- Tópicos Especiais em
Automação de Processos. 60 -
SUBTOTAL DO NÚCLEO (* mínimo de quatro 240* -
optativas escolhida pelo aluno)

SUB-TOTAL

TOTAL GERAL 3. 270

C.H.T. = carga horária teórica


C.H.P. = carga horária prática
65

RESOLUÇÃO/CONSEP N.o DE DE DE 2002:

Anexo 02 - Contabilidade Acadêmica

Atividade Curricular Carga Horária Créditos


Semestral Semanal
Teo. Prat. Total Teo. Prat. Total
1 Administração na Engenharia
de Computação 60 4 4 4 4
2 Álgebra Linear 90 6 4 4 4
3 Algoritmos e Programação de
Computadores I 60 4 4 4 4
4 Algoritmos e Programação de
Computadores II 60 4 4 4 4
5 Análise de Sistemas Lineares 60 4 4 4 4
6 Análise e Projeto de Sistemas de
Hardware 60 4 4 4 4
7 Análise e Projeto de Sistemas de
Software 60 4 4 4 4
8 Arquitetura e Organização de
Computadores 60 4 4 4 4
9 Automação Industrial 60 4 4 4 4
10 Avaliação de Desempenho de 60 4 4 4 4
Sistemas
11 Autômatos e Linguagens 60 4 4 4 4
Formais
12 Banco de Dados 60 4 4 4 4
13 Cálculo I 90 6 6 6 6
14 Cálculo II 90 6 6 6 6
15 Cálculo III 60 4 4 4 4
16 Cálculo Numérico 60 4 4 4 4
17 Circuitos Elétricos 60 4 4 4 4
18 Compiladores 60 4 4 4 4
19 Computação Gráfica 60 4 4 4 4
20 Eletricidade 60 4 4 4 4
21 Eletrônica Analógica 60 4 4 4 4
22 Eletrônica Digital 60 4 4 4 4
23 Engenharia de Software 60 4 4 4 4
24 Estágio Supervisionado 180 12 12 4 4
25 Estrutura de Dados I 60 4 4 4 4
26 Estrutura de Dados II 60 4 4 4 4
27 Informática e Sociedade 60 4 4 4 4
28 Inteligência Computacional 60 4 4 4 4
29 Interfaces Usuários-Computador 60 4 4 4 4
30 Introdução à Computação 60 4 4 4 4
31 Laboratório de Arquitetura de
Computadores 30 2 2 1 1
66

32 Laboratório de Automação
Industrial 30 2 2 1 1
33 Laboratório de Circuitos 30 2 2 1 1
Elétricos
34 Laboratório de Computação I 30 2 2 1 1
35 Laboratório de Computação II 30 2 2 1 1
36 Laboratório de Eletricidade 30 2 2 1 1
37 Laboratório de Eletrônica
Analógica 30 2 2 1 1
38 Laboratório de Eletrônica 30 2 2 1 1
Digital
39 Laboratório de Micropro-
cessadores e Microcontroladores 30 2 2 1 1
40 Laboratório de Sistemas de
Controle 30 2 2 1 1
41 Legislação Aplicada 60 4 4 4 4
42 Lógica Matemática 60 4 4 4 4
43 Matemática Discreta 60 4 4 4 4
44 Microprocessadores e
Microcontroladores 60 4 4 4 4
45 Modelagem de Sistemas a
Eventos Discretos 60 4 4 4 4
46 Probabilidade e Processos
Estocásticos 60 4 4 4 4
47 Processamento Digital de Sinais 60 4 4 4 4
48 Redes de Computadores 60 4 4 4 4
49 Redes de Comunicações 60 4 4 4 4
50 Sistemas de Informações 60 4 4 4 4
Geográficas
51 Segurança de Sistemas 60 4 4 4 4
52 Sistemas de Controle 60 4 4 4 4
53 Sistemas Distribuídos 60 4 4 4 4
54 Sistemas Multimídia 60 4 4 4 4
55 Sistemas Operacionais 60 4 4 4 4
56 Sistemas Paralelos 60 4 4 4 4
57 Sistemas e Programação 60 4 4 4 4
Concorrentes
58 Técnicas de Otimização 60 4 4 4 4
59 Transmissão Digital de Sinais 60 4 4 4 4
60 Tópicos Especiais em Controle 60 4 4 4 4
Digital
61 Tópicos Especiais em Sistemas
de Telecomunicações 60 4 4 4 4
62 Tópicos Especiais em
Engenharia de Computação 60 4 4 4 4
63 Tópicos Especiais em
Automação de Processos. 60 4 4 4 4
64 Trabalho de Conclusão de Curso 120 8 8 3 3
67

RESOLUÇÃO/CONSEP N.o DE DE DE 2002:

Anexo 03 - Ordenação das Atividades Curriculares por Semestre

1O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
EN - 01083 Álgebra Linear 90 6
EN - 01068 Cálculo I 90 6
EN - 01119 Lógica Matemática 60 4
EN - 05007 Introdução à Computação 60 4
TE - 11001 Algoritmos e Programação de Computadores I 60 4
TE - 11003 Laboratório de Computação I 30 1
Total 390 25
Carga horária média semanal 26

2O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
EN - 01069 Cálculo II 90 6
TE - 11002 Eletricidade 60 4
TE - 11004 Laboratório de Eletricidade 30 1
TE - 11005 Autômatos e Linguagens Formais 60 4
TE - 11006 Algoritmos e Programação de Computadores II 60 4
TE - 11007 Laboratório de Computação II 30 1
TE - 05125 Eletrônica Digital 60 4
TE - 05126 Laboratório de Eletrônica Digital 30 1
Total 420 25
Carga horária média semanal 28

3O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
EN - 01070 Cálculo III 60 4
EN– 01066 Matemática Discreta 60 4
EN – 0135 Cálculo Numérico 60 4
EN – 1512 Compiladores 60 4
EN – 1506 Estrutura de Dados I 60 4
TE – XXX Arquitetura e Organização de Computadores 60 4
TE – XXX Laboratório de Arquitetura de Computadores 30 1
Total 390 25
Carga horária média semanal 26
68

4O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
TE – XXX Sistemas e Programação Concorrentes 60 4
TE – 1517 Circuitos Elétricos 60 4
TE – 1519 Laboratório de Circuitos Elétricos 30 1
EN – 1507 Estrutura de Dados II 60 4
TE – 1573 Sistemas Operacionais 60 4
TE – XXX Microporecessadores e Microcontroladores 60 4
TE – XXX Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores 30 1
Total 360 22
Carga horária média semanal 24

5O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
TE – 1540 Análise de Sistemas Lineares 60 4
TE – XXX Análise e Projetos de Sistemas de Software 60 4
EN – 0576 Banco de Dados 60 4
TE – 1547 Probabilidade e Processos Estocásticos 60 4
TE – 1526 Eletrônica Analógica 60 4
TE – 1528 Laboratório de Eletrônica Analógica 30 1
EN – 0559 Informática e Sociedade 60 4
Total 390 25
Carga horária média semanal 26

6O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
TE – XXX Análise e Projeto de Sistemas de Hardware 60 4
TE –XXX Transmissão Digital de Sinais 60 4
TE – 1571 Processamento Digital de Sinais 60 4
TE – XXX Técnicas de Otimização 60 4
TE – 1541 Sistemas de Controle 60 4
TE – 1543 Laboratório de Sistemas de Controle 30 1
CJ – 0306 Legislação Aplicada 60 4
Total 390 25
Carga horária média semanal 26

7O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
TE – XXX Avaliação de Desempenho de Sistemas 60 4
EN – 0575 Engenharia de Software 60 4
TE – XXX Automação Industrial 60 4
TE – XXX Laboratório de Automação Industrial 30 1
TE – 1572 Redes de Computadores 60 4
TE – XXX Inteligência Computacional 60 4
SE – 0550 Administração na Engenharia de Computação 60 4
69

Total 390 25
Carga horária média semanal 26

8O SEMESTRE (Semestre de disciplinas optativas)


Código Disciplina CH Créd.
TE –XXX Optativa I 60 4
TE –XXX Optativa II 60 4
TE –XXX Optativa III 60 4
TE –XXX Optativa IV 60 4
Total 240 16
Carga horária média semanal 16

9O SEMESTRE
Código Disciplina CH Créd.
TE – XXX Estágio Supervisionado 180 4
TE – XXX Trabalho de Conclusão de Curso 120 3
Total 300 7
Carga horária média semanal 20

Disciplinas optativas (o aluno deve cursar, dentre as disciplinas abaixo, um mínimo de


quatro o que eqüivale a 240 horas):

Código Disciplina CH Créd.


EN – 0590 Computação Gráfica 60 4
TE –XXX Interfaces Usuários – Computador 60 4
TE –XXX Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos 60 4
TE –XXX Redes de Comunicações 66 4
TE –XXX Segurança de Sistemas 60 4
TE –XXX Sistemas de Informações Geográficas 60 4
EN –0587 Sistemas Distribuídos 60 4
TE –XXX Sistemas Multimídias 60 4
TE –XXX Sistemas Paralelos 60 4
TE –XXX Tópicos em Controle Digital 60 4
TE –XXX Tópicos Especiais em Automação de Processos 60 4
TE –XXX Tópicos Especiais em Engenharia de Computação 60 4
TE –XXX Tópicos Especiais em Sistemas de Telecomunicações 60 4

Resumo:
Obrigatórias (Incluindo Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso):
3.030 (três mil e trinta) horas.
Optativas: 240 (duzentos e quarenta) horas.
Total: 3.270 (três mil duzentas e setenta) horas.
Créditos: 195 (cento e noventa e cinco).
Média Semanal: 24,2 (vinte e quatro vírgula duas) horas.
70
71

9. BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS

A modular curriculum in computer science, Publicação UNESCO-IFIP, 1984, 104 p.


Almeida, Virgílio e Costa, Eduardo, Informática: pesquisa e inovação, artigo publicado no
Jornal do Brasil, edição de 06. 05. 1998
Bezerra, Ubiratan Holanda e Ribeiro Filho, Manoel, Contribuições para a Elaboração do
Projeto de Criação da Ênfase em Engenharia da Computação do Curso de Engenharia
Elétrica da Universidade Federal do Pará. 1997.
Furtado, Alfredo Braga e Abelém, Alfredo José Gomes, Curso de Bacharelado em Ciência da
Computação - Catálogo 1997, Pub. Departamento de Informática da UFPA, 193 p.
Electrical and computer engineering at Carnegie Mellon – a new curriculum, CMU, EDU,
1995, 124 p.
URL: http://cmu.edu / gripe@cmu.edu: Electrical and Computer Engineering –
Carnegie_Mellon, 1996.
URL: http://www.engcomp.ufrn.br/ Curso Engenharia da Computação da UFRN.
URL: http://www.ita.cta.br/cursosde.htm/ : Curso Engenharia da Computação do ITA.
URL: http://www.puccamp.br/ : Curso Engenharia da Computação da PUCCAMP.
URL: http://www.ufg.br/cursos/exatas.html/ : Curso Engenharia da Computação da UFG.
URL: http://www.ufgrs.br/engcomp/grade_ec.html/ : Curso Engenharia da Computação da
UFGRS.
URL: http://www.unicamp.br/unicamp/cursos/cursos.html/ : Curso Engenharia da
Computação da UNICAMP.
URL: http://www.sbc.br: Currículo de Referência da SBC para Cursos de Graduação em
Computação. Versão 1996.
URL: http://www.mec.gov.br/sesu/diretriz.shtm.
Diretrizes curriculares de cursos da área de computação e informática, MEC – Secretaria de
Educação Superior, 1998, 23 p.

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