Vous êtes sur la page 1sur 7

Licenciatura em Geologia Aplicada e do Ambiente - 2005/2006

INTRODUÇÃO À MECÂNICA DAS ROCHAS


Fernando M. S. F. Marques *

Aula teórica 5

RESISTÊNCIA
- Resistência à compressão uniaxial
- Resistência à compressão triaxial
- Resistência à tracção
- Deformabilidade

* Departamento de Geologia, Faculdade de Ciências de Lisboa

RESISTÊNCIA Á COMPRESSÃO UNIAXIAL


kg/cm2 MPa Descriç
Descrição
Extremamente resistente
2500 250
1000 100
Muito resistente
σ1
Resistente
500 50
Medianamente resistente Rocha
250 25
Branda
50 5
Muito branda
10 1
Extremamente branda σ3 = 0
Rijo
4 0,4
Muito duro
2 0,2
Duro
1 0,1 Solo
Consistência mé
média
0,5 0,05
Mole
0,25 0,025
Muito mole

1
RESISTÊNCIA Á COMPRESSÃO UNIAXIAL

Depende de:

- Litologia e estado de alteraç


alteração

- Direcç
Direcção da carga em rochas anisotró
anisotrópicas

- Dimensão dos provetes de ensaio (efeito de escala) – provetes mais pequenos fornecem
valores mais elevados de resistência

-Velocidade de carga - Resistência reduz-


reduz-se com velocidades de aplicaç
aplicação de carga mais baixas
(ensaios com velocidade de aplicaç
aplicação de carga muito baixa – ensaios de fluência ou “creep tests”
tests”)

- Teor de água - A rocha seca tem resistência maior do que saturada (até
(até valores de 2x ou mais)

Influência do ângulo entre a direcç


direcção de compressão e a xistosidade de um filá
filádio
grafitoso na resistência à compressão uniaxial (Salcedo,
Salcedo, 1983 in Hoek,
Hoek, 2000).

2
Compressão uniaxial em rochas

Na Mecânica das Rochas os ensaios de compressão uniaxial são


realizados sobre provetes cilí
cilíndricos com as seguintes caracterí
características:
- Comprimento 2,5 x diâmetro (ISRM suggested methods) ou
- Comprimento de 2,0 x a 2,5 x diâmetro (ASTM) L
- Diâmetro igual ou superior a 47 mm (ASTM)
- É desejá
desejável que o diâmetro do provete seja mais de 10 x superior ao
maior grão mineral da rocha
- As faces do provete devem ser lisas e regulares, com irregularidades
irregularidades
inferiores a 0,5 mm
d
A
- Os topos do provete devem ser perpendiculares ao eixo, com
tolerância má
máxima de 0,25º
0,25º (1 em 230)
- A utilizaç
utilização de materiais de capeamento dos topos só
só é aceite quando
não é possí
possível produzir provetes com as especificaç
especificações
acima descritas, nomeadamente em rochas muito porosas. σ1 = F máx.

Fmáx . Fmáx .
UCS =
A
=
π .(d / 2)
2 σ3 = 0

Compressão uniaxial em rochas


Equipamentos para a realizaç
realização de ensaios de compressão uniaxial –
Prensas de controle hidrá
hidráulico (load
(load frames)
frames) com capacidades habituais
de 1500 kN ( ≈ 150 Ton.) até 5000 kN ( ≈ 500 Ton.).
Ton.) até Ton.).
São geralmente equipamentos concebidos para ensaios de compressão
compressão
de betão (cubos com 15 cm ou 20 cm de aresta ou cilindros de 15 cm ou
20 cm de diâmetro)
O prato inferior da prensa é normalmente rí rígido enquanto o superior é
apoiado numa junta esfé
esférica, para acomodar ligeiras deficiências de
paralelismo entre os topos dos provetes

3
Compressão uniaxial em rochas

- Importância da rigidez da prensa para investigar as relaç


relações tensão deformaç
deformação na região
pós-pico (apó
(após a rotura = apó
após atingir a má
máxima forç
força que o provete suporta)

Para uma mesma rocha os resultados dependem de:

- Direcç
Direcção da carga em rochas anisotró
anisotrópicas

- Dimensão dos provetes de ensaio (efeito de escala) – provetes mais pequenos fornecem
valores mais elevados de resistência

-Velocidade de carga - Resistência reduz-


reduz-se com velocidades de aplicaç
aplicação de carga mais baixas

- Teor de água - A rocha seca tem resistência maior do que saturada (até
(até valores de 2x ou mais)

Relaç
Relação empí
empírica para o efeito de escala
0.18
 50 
UCS (σ c ) = σ c 50  
d 

Influência da dimensão dos provetes na resistência do material rocha (efeito de escala)


(Hoek & Brown, 1980a).

4
Calcarenitos Lumachélicos - Miocénico, Algarve
Efeitos da variaç
variação 3.000
do teor de água em
ensaios de tracç
tracção
indirecta (ensaio

(ensaio brasileiro) (MPa)


2.000

Resistência em tracção
brasileiro)

1.000

0.000
0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0
T eor de água (%)
Calcarenitos Finos c/ Macrofósseis -Miocénico, Algarve
3.000
(ensaio brasileiro) (MPa)

2.000
Resistência em tracção

1.000

0.000
0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0
T eor de água (%)

Nos ensaios de compressão uniaxial com instrumentaç


instrumentação especí
específica – Extensó
Extensómetros para
mediç
medição das deformaç
deformações axiais e laterais concomitantes com a aplicaç
aplicação das cargas –
determina-
determina-se não só
só a resistência à rotura (má
(máxima pressão aplicá
aplicável ao provete)
provete) mas també
também
as relaç
relações entre as tensões aplicadas e as correspondentes deformaç
deformações.

σa
σ1 σc

Es
σc /2
σ3 = 0 Compressão
uniaxial
Et = Em

(-) εr εa (+)

Módulo de Young E=σ/ε

ν=−
(∆σ a / ∆ε a )
Coeficiente de Poisson
(∆σ a / ∆ε r )
Caracterizam as relaç
relações entre as tensões e as deformaç
deformações

5
σ1 D

Aumento da IV
V densidade da
microfracturação V
C Macrofracturação por
III coalescência de
B microfracturas
Início da
microfracturação
II
VI VI Escorregamento
A nas macrofracturas
I Fecho das fissuras

Deformação lateral Deformação axial


(-) εr (extensão) (contracção)
εa (+)

∆V/V
σ1 (dilatância)

Deformação axial
(contracção)
σ3 = 0 Compressão
uniaxial

σ1
σ1

σ3 = 0

σ3 Compressão uniaxial
σ3

Câmara para ensaios triaxiais de rochas (Hoek,


2000)
A câmara é normalmente colocada numa prensa
hidráulica, que aplica σ1, enquanto a tensão de
confinamento (σ3) é aplicada por equipamento
auxiliar (pode ser uma bomba hidráulica de
accionamento manual ou electromecânico, que
pode ser controlado por computador (controle da
Compressão triaxial velocidade de aplicação de carga)

6
Dispositivo para ensaios de compressão triaxial em rochas

Câmara para ensaios de


compressão triaxial em
rochas

Variaç
Variação do valor má
máximo de diferenç
diferença
de tensões principais (σ1 - σ3) com a
inclinaç
inclinação da tensão principal má
máxima
relativamente aos planos de fraqueza
(xistosidade, clivagem xistenta)
xistenta)
(in Brady & Brown,
Brown, 1993)

Vous aimerez peut-être aussi