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Licenciatura em Geologia Aplicada e do Ambiente - 2004/2005

INTRODUÇÃO À MECÂNICA DAS ROCHAS


Fernando M. S. F. Marques *

Aula teórica 8

* Departamento de Geologia, Faculdade de Ciências de Lisboa

ESTADO DE TENSÃO IN SITU

IMPORTÂNCIA DA SUA DETERMINAÇÃO:

1 - Obter conhecimento básico do estado de tensão


- Direcção e magnitude das tensões principais
- Determinar os efeitos da tensão que condicionam o projecto
- Direcção preferencial de rotura da rocha
- Avaliar constrangimentos para o fluxo de água subterrânea

2 - Obter conhecimento específico para a realização de análises de tensão


(p. ex. análises de tensão-deformação) para avaliar os efeitos da obra
na estabilidade do maciço

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ESTADO DE TENSÃO IN SITU

Métodos para a determinação do estado de tensão in situ (ISRM, Kim e Franlin, 1987):

- Ensaios com macacos planos (flat jacks)


- Ensaio de fracturação hidráulica
- Ensaios com o dispositivo do USBM (United States Bureau of Mines)
- Ensaios com dispositivos do tipo LNEC ou CSIRO (“overcoring”)

Métodos para a avaliação do estado de tensão in situ:

- Análise de mecanismos focais de sismos


- Rotura de furos de sondagem
- Análise das tensões causadoras de falhas
- Emissões acústicas
- Deformação por relaxação não elástica de testemunhos de sondagem
- Análise diferencial de deformação de amostras de rocha
- Fracturação em discos (“core disking”) de amostras de sondagem

TENSÃO IN SITU

σh = k σ v = k γ z

σv = γ z

Medições de tensão vertical em projectos mineiros e de engenharia civil em vários


locais do mundo (Segundo Hoek & Brown 1978).

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Informaç
Informação utilizada para o World Stress Map:
Map:
- earthquake focal mechanisms
- well bore breakouts and drilling induced fractures
- in-
in-situ stress measurements (overcoring,
overcoring, hydraulic fracturing,
fracturing, borehole slotter)
slotter)
- young geologic data (from
(from fault slip analysis and volcanic vent alignments)
alignments)

Regimes tectó
tectónicos:

NF – Falha normal

SS – (strike slip)
slip) Desligamento

TF – (thrust)
thrust) Falha inversa

Regime de desligamento σhmax > σv > σhmin

Regime de falha inversa σhmax > σhmin > σv Regime de falha normal σv > σhmax > σhmin
Direcções médias das tensões in situ (Segundo Zoback, 1992).

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O NF – Falha normal O SS – (strike slip)
slip) Desligamento O TF – (thrust)
thrust) Falha inversa O U - Desconhecido
Reinecker,
Reinecker, J., O. Heidbach,
Heidbach, M. Tingay,
Tingay, P. Connolly,
Connolly, and B. Müller (2004): The 2004 release of the World Stress Map
(available online at www.world-
www.world-stress-
stress-map.org)
map.org)

O NF – Falha normal O SS – (strike slip)


slip) Desligamento O TF – (thrust)
thrust) Falha inversa O U - Desconhecido

Reinecker,
Reinecker, J., O. Heidbach,
Heidbach, M. Tingay,
Tingay, P. Connolly,
Connolly, and B. Müller (2004): The 2004 release of the World Stress Map
(available online at www.world-
www.world-stress-
stress-map.org)
map.org)

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ESTADO DE TENSÃO IN SITU

TENSÃO IN SITU

σh = k σ v = k γ z

 1
k = 0,25 + 7Eh  0,001 + 
 z

Variação da razão entre as tensões horizontal e vertical para diferentes módulos de


deformabilidade das rochas, de acordo com a equação empírica (Hoek, 2000), derivada do modelo de
Sheorey (1994). O modelo inclui os efeitos da curvatura da terra, da variação das constantes
elásticas, da densidade e do coeficiente de dilatação térmica na crusta e manto.

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Métodos para a determinação do estado de tensão in situ (ISRM, Kim e
Franlin, 1987):
- Ensaios com macacos planos (flat jacks)
- Ensaio de fracturação hidráulica
- Ensaios com o dispositivo do USBM (United States Bureau of Mines)
- Ensaios com dispositivos do tipo LNEC ou CSIRO (“overcoring”)

Métodos para a avaliação do estado de tensão in situ:


- Análise de mecanismos focais de sismos
- Rotura de furos de sondagem
- Análise das tensões causadoras de movimento em falhas
- Emissões acústicas
- Deformação por relaxação não elástica de testemunhos de sondagem
- Análise diferencial de deformação de amostras de rocha
- Fracturação em discos (“core disking”) de amostras de sondagem

- Num dado projecto deve estimar-


estimar-se em fases iniciais as condiç
condições de tensão “in situ”
situ” atravé
através de
informaç
informação publicada e modelos gené
genéricos (p. ex. Sheorey,
Sheorey, 1994). A mais frequente corresponde
a mecanismos focais de sismos e resultante de anáanálise geoló
geológica (tensões associadas à
movimentaç
movimentação de falhas activas).
- Nos casos em que sejam de prever problemas (roturas possí
possíveis) as previsões devem ser
melhoradas por ensaios de fracturaç
fracturação hidrá
hidráulica em furos de sondagem, exequí
exequíveis a partir da
superfí
superfície, e só
só em fases subsequentes recorrer a mémétodos mais precisos como “overcoring”
overcoring” ou
o uso de macacos planos.

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Aná
Análise do mecanismo focal de sismos

O campo de tensões que gerou a movimentaç


movimentação
nas falhas é calculado a partir dos registos das
ondas atravé
através de modelos numé
numéricos apropriados:
- Domí
Domínio especí
específico da Geofí
Geofísica

σ1

σ3

σ3

σ1

Four representations of a P wave recorded at


station RSNY are shown. From top to bottom: the
long-
long-period record, short-
short-period record,
broadband ground displacement and broadband
ground velocity. In the broadband records the
identification of the depth phases is unequivocal
and the measurement of differential travel times
with respect to the direct P wave is accurate.

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Rotura de furos de sondagem

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