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Exame macroscópico
Os trofozoítas são usualmente encontrados nas fezes líquidas, nas pastosas ou nas
mucosanguinolentas, enquanto que os cistos são diagnosticados nas fezes
formadas ou semiformadas. Ovos e larvas de helmintos podem estar presentes em
todos os tipos de amostras fecais; entretanto, eles podem ser mais dificilmente
encontrados em espécimes líquidos e, se presentes, em pequeno número. As
formas móveis de protozoários se degeneram mais rapidamente do que as formas
císticas; por esta razão, é de extrema importância que o estudo de espécimes
fecais seja realizado o mais rápido possível. A consistência das fezes não interfere
na distribuição dos ovos e das larvas de helmintos, apesar de nas amostras líquidas
haver uma distribuição relativa do número de ovos, devido ao fator de diluição. As
fezes devem ser distribuídas no laboratório quanto a sua consistência. O material
fecal líquido ou pastoso deve ser examinado primeiro, sendo seguido pelos
espécimes semiformados e formados. Registrar a presença de sangue e muco nas
amostras fecais, os quais podem indicar manifestações patológicas do trato
gastrointestinal. O sangue oculto nas fezes pode estar relacionado com uma
infecção parasitária, ou ser um resultado de outras condições anormais (FIG. 1).
Simples Observação
Examinar e revolver todo o material fecal com bastão de vidro. Anotar todas as
características observadas e coletar os vermes adultos ou proglótides de tênias
dejetadas.
FiG 1. Distribuição de cistos e trofozoitas em relação à consistência do material
fecal.
Tamisação
Emulsionar as fezes com água. Coar a emulsão através de peneira metálica. Este
procedimento deve ser realizado em uma pia, servindo-se de um jato de água
corrente. Vermes adultos como o Ascaris lumbricoides e Enterobius vermicularis são
encontrados frequentemente misturados ou na superfície das fezes, como também
as proglótides de tenias. Outros helmintos como o Trichiuris trichiura,
ancilostomídeos e Hyminolepis nana são depositados no bolo fecal após o início do
tratamento. Frequentemente poderão ser encontrados helmintos adultos nas
amostras fecais e ausência dos ovos. Esses processos macroscópicos são
vantajosos para a demonstração e coleta de pequenos helmintos, de proglotes e de
escólices.
Exame Microscópico
Método:
TÉCNICA DE FLUTUAÇÃO
FLUTUAÇÃO SIMPLES
CENTRÍFUGO-FLUTUAÇÃO
TÉCNICAS DE SEDIMENTAÇÃ0
SEDIMENTAÇÃO SIMPLES:
5. Com uma longa pipeta capilar, fixada a um bulbo de borracha, colher uma
pequena porção do sedimento na camada inferior, depositando sobre uma
lâmina. Se a preparação estiver muito espessa, diluir com uma gota de
solução salina a 0,85% ou água corrente. Colher amostra adicionais do
centro e do fundo do sedimento.
Observação: MELVIN & BROOKE, (1982) e ASH & ORIHEL (1987) apresentaram a
seguinte conduta depois de concluída a etapa 4 (1) decantar com cuidado 2/3 do
líquido sobrenadante sem perder nenhuma porção do seguimento; (2)
ressuspender o sedimento em água corrente, e deixar a suspensão em repouso por
mais 1 h; (3) esse procedimento de lavagem pode ser repetido até o líquido
sobrenadante fique relativamente claro. Após seguir as etapas 5 e 6 na técnica
acima descrita.
CENTRÍFUGO-SEDIMENTAÇÃO
10. Uma pequena quantidade de líquido que permanece nas paredes do tubo
escorre para o fundo junto ao sedimento. Misturar o líquido e o sedimento,
preparando as lâminas para a pesquisa de ovos, lavas e cistos.
MÉTODOS QUANTITATIVOS
Nota: Esse método é baseado no hidro e termotropismo das larvas que saem do
material, migrando para a água quente; por densidade, se depositam no fundo do
funil. Para maior comunidade, costuma-se construir um pequeno suporte de tábua,
com vários furos circulares para receberem os funis, facilitando o trabalho. Algumas
vezes, para examinar larvas de helmintos há necessidade de matá-las, e para isso
coloca-se gotas de lugol (estando imóveis, permitem a visualização dos detalhes no
diagnóstico específico).
EXAME DIRETO
Coloração da Amostra
A técnica de Ritchie, modificada por Allen & Ridley, é a que apresenta os melhores
resultados. A concentração pode ser realizada a partir de fezes frescas ou
formolizadas. Sendo a amostra mucosa, ela deverá ser fluidificada, sob agitação,
com algumas gotas de hidróxido de potássio a 10%.
Técnica
Técnica:
Espalhar pequena quantidade de fezes sobre o papel de filtro limpo e colocar duas
gotas de água oxigenada sobre o esfregaço. Adicionar duas gotas de solução de
benzidina.
Leitura:
Coloração da Amostra