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Uma educação de qualidade depende de um conjunto articulados de tais

como disponibilidades de recursos financeiros, infra-estrutura adequada, aparato


técnico e, sobretudo, profissionais qualificados. Dentre estes elementos gostaria de
refletir teoricamente a cerca da formação docentes e das políticas de valorização do
magistério tomando como base a autora Sofia Lerche Vieira e a lei nº 11. 738 de 16
de julho de 2008 (Lei do Piso Salarial dos Professores).

O contexto da atual sociedade capitalista gerou o fenômeno da globalização


que faz compõe um processo econômico e social que estabelece uma integração
entre os países e as pessoas do mundo todo. Essa realidade traz consigo novas
exigências para o mercado de trabalho, e conseqüentemente para os profissionais
que nele atuam, inclusive para os professores que precisam estar constantemente
se qualificando e se atualizando. Segundo a Organização para Cooperação de
Desenvolvimento Econômica (OCDE) citado por Vieria (2008):

“A qualidade da docencia é determinda não só pela ‘qualidade’ dos


professores – embora esta seja claramente fundamental -, mas também
pelo ambiente que esses profissionais atuam. Professores eficazes talvez
não atinjam seu potencial em contextos que não ofereçam apoio adequado
ou desafios, assim como recompensas suficientes.” (OCDE, 2006, p.10)

As exigências de qualificação e formação continuada entram em confronto


com as políticas de valorização do magistério, que por muitas vezes não
reconhecem o papel que o professor exerce no contexto social e quando
“reconhece” existem governantes que vetam o direito conquistado, como é o caso do
piso salarial nacional dos professores onde em seu artigo segundo e parágrafo
quarto dispõe, “na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite
máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de
interação com os educandos.” Esse parágrafo reconhece legalmente que 1/3 da
carga horária dos professores deve está destinada a atividades extra-sala, que
durante anos eram desconsideradas como um tipo de trabalho a ser remunerado.
Como havia dito anteriormente um direito tão elementar e conquistado com tanto
esforço foi declarado como ato de institucionalidade por um grupo de governantes.

De que forma os profissionais da educação irão atender as necessidades


formativas se não possuem um tempo dentro de sua carga horária para tanto, se
não possuem salários que incentivem uma prática educativa de qualidade, se por
muitas vezes não tem condições de trabalho adequado. Está também é a luta dos
professores da rede municipal de Fortaleza que se mobilizaram contra a Ação Direta
de Inconstitucionalidade (Adin) que vetou a Lei do Piso, desta vez os professores
lutam por 1/3 de sua carga horária para atividades extra-classe como previsto pela
lei que foi questionada dentre outras pessoas pelo Governador do Ceará Cid
Gomes.
Sabemos que ¼ do orçamento público é destinado a educação, existem
programas voltados para a melhoria da educação, no entanto isto não é suficiente
para que se alcance uma educação de qualidade, é preciso profissionais
qualificadas e com boas condições de qualificação e trabalho, além de um gestão
comprometida com o alcance dessa educação de qualidade.
Apesar das raras exceções existem instituições de educação que conseguem
fazer a diferença em nosso país e construir através de uma gestão participativa uma
educação de qualidade como os exemplos citados por Viera (2008): Projeto Raízes
e Asas, Escolas Inovadoras e Aprova Brasil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. LEI Nº 11.738, DE 16 DE JULHO DE 2008.


VIEIRA, Sofia Lerche. Educação básica: política e gestão da escola. Fortaleza: Liber Livro, 2008.

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