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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE FÍSICO-QUÍMICA

RELATÓRIO:

PRESSÃO DE VAPOR

JUNHO 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE FÍSICO-QUÍMICA
DISCIPLINA: QUI A15 – FÍSICO-QUÍMICA A
PROFESSORA: MARIA CECÍLIA ESPERIDIÃO
ALUNOS: LUANA OLIVEIRA RAMOS MACHADO
RAONI COSTA
WELLINGTON PHILLIP

RELATÓRIO:

PRESSÃO DE VAPOR

JUNHO 2010

1. OBJETIVOS
• Determinar a pressão de vapor do líquido utilizando um
processo dinâmico;

• Estabelecer a dependência da pressão de vapor de um líquido


com a temperatura;

• Determinar o calor de vaporização do líquido.

2. RESULTADOS E DISCUSSÃO

2.1. Correção da leitura barométrica

A pressão lida no barômetro foi de 760 mmHg, com um fator de


correção de 3,85 mmHg. Considerando o fato de que a densidade
do mercúrio varia com a temperatura assim como a coluna de vidro
que contém este líquido, aplica-se este fator de correção à pressão
atmosférica local:

Patmosférica local = P barométrica – fator de correção

Patmosférica local = 760 mmHg – 3,85 mmHg

Patmosférica local = 756,15 mmHg

2.2. Cálculo da Pressão de Vapor do Líquido

Mediu-se as alturas H(altura maior) e h(altura menor) da coluna


de mercúrio e as respectivas temperaturas T (°C) lidas no
termômetro para cada Δh (Δh = H – h). Temos:

Pvapor do líquido = Patmosférica – Δh

Segue tabela:

Altura H Altura h Δh T (°C) Pvapor do líquido


(mmHg) (mmHg) (mmHg) (mmHg)

650,0 300,0 350,0 79,0 406,15


598,0 350,0 248,0 88,0 500,15
575,0 375,0 200,0 91,0 556,15
553,0 393,0 154,0 93,0 602,15
528,0 422,0 106,0 95,0 650,15
515,0 435,0 70,0 96,0 686,15
499,0 451,0 48,0 97,0 708,15
475,0 475,0 0,0 99,5 756,15
2.3. Correção da temperatura observada

A medida de temperatura observada está sujeita a erros


devidos ao fato de que parte do corpo do termômetro encontra-se
a uma temperatura diferente da do bulbo. Aplicando-se a seguinte
equação tem-se a temperatura corrigida:
t = temperatura corrigida (°C);
c

tc = to + 1,6.10-4 x tE (to – tM), onde to = temperatura observada (°C);


tE = 0°C;
tM = temperatura ambiente (°C);
1,6.10-4 = coeficiente aparente de
expansão do mercúrio e vidro.

Considerando tE = 0 °C, o termo tE (to – tM) = 0. Como tM = 30,0


°C, temos que os valores das temperaturas corrigidas são
equivalentes aos valores de temperatura lidos, já que o acréscimo
seria de um fator relativamente pequeno (1,6.10-4).

2.4. Quadro com valores de temperatura, pressão de vapor e


logaritmo neperiano da pressão

Quadro 1

Temperatura Temperatura Pvapor do líquido ln Pvapor do líquido*


(°C) (K)
79,0 352 406,15 6,0067

88,0 361 500,15 6,2149

91,0 364 556,15 6,3210

93,0 366 602,15 6,4005

95,0 368 650,15 6,4772

96,0 369 686,15 6,5311

97,0 370 708,15 6,5626

99,5 372,5 756,15 6,6282


* Valores aproximados

2.5. Determinação da entalpia de vaporização


Abaixo está traçada uma curva PH2O versus T com os valores
obtidos experimentalmente com uma comparação entre os valores
obtidos na literatura. A grosso modo, podemos dizer que os valores
encontrados experimentalmente condizem com os dados presentes
na literatura.

Figura 1

A seguir representaremos uma curva ln P versus T dos valores


obtidos experimentalmente, a fim de obter uma linearização da
curva, pois é conhecida a expressão abaixo só assim obteremos a
entalpia molar de vaporização para a água, já que ∆H está
relacionado com o coeficiente angular da reta.

ln P = - ∆ Hvap . 1 + C < Eq. I >

R T
Vimos que a linha de tendência linear definida não é tão
diferente da obtida experimentalmente, o que podemos pré ultimar
que nossos valores não são tão discrepantes dos valores ditos como
reais. Observando o gráfico, temos que as coordenadas definidas
para as temperaturas iguais a 369 K e 370 K, são as que melhor
incidem na linha de tendência, o que nos leva a uma maior
confiabilidade em seus valores obtidos experimentalmente e esses
serão tomados como base para a determinação do coeficiente
angular da equação e consequente resolução da entalpia molar de
vaporização. E de acordo com a equação I, temos que:

-∆Hvap_ = _6,5221 – 6,5681_ = - 4600 K-1, assim, sendo R = 8,3143


J∙mol-1∙K-1, temos:

R 0,00271 – 0,00270

∆Hvap = 38245,78 J∙ mol-1

De acordo com a literatura temos que ∆Hvap = 45720 J∙mol-1,


temos que a discrepância entre os dois valores é:

∆ = |∆Hvap exp. - ∆H |∙ 100% = |38245,78 – 45720| ∙100% =


vap tab.

16,35%

∆Hvap tab. 45720


Com esse valor de discrepância podemos afirmar que nosso
valor obtido experimentalmente é consideravelmente discrepante, o
que veio de encontro ao que outrora pensamos ao analisar
empiricamente a curva no gráfico. Podemos levar que optamos em
não corrigir a temperatura e a pressão, o que poderia amenizar tal
discrepância. Acredita-se pode ser que resultado de no momento do
experimento haver várias pessoas com a mesma aparelhagem na
determinação dos valores, podendo porventura levar a uma aferição
de um dado errôneo ou falta de destreza para tal aferição.

Como temos o valor de ∆Hvap, podemos calcular a energia de


vaporização, através da expressão:

∆Uvap ≈ ∆Hvap – RT, desse modo a 369 K, por exemplo:

∆Uvap ≈ 38245,78 – 8,3143 ∙ 369

∆Uvap ≈ 35177,80 J mol-1

Vemos, segundo os dados da literatura, que ∆Uvap = 42652,02,


assim temos uma discrepância de 17,52% em relação ao valor obtido
experimentalmente.

Segundo a literatura a água tem como temperatura crítica, Tc =


647 K e pressão crítica, Pc = 165832 mmHg. Sabendo desses valores
podemos determinar o fator de compressibilidade para a água e
validar a hipótese do comportamento ideal do vapor d’água.
Tomando como parâmetros as temperaturas e pressões mais altas e
mais baixas do experimento, temos que:

TR = Texp PR = Pexp

Tc Pc

Para temperatura e pressão mais baixa do experimento:


TR = 352 = 0,54 P R = _410_ =
0,0024

647 165832

No gráfico de fator de compressibilidade, interseccionamos PR e


TR e encontramos Z ≈ 0,98.

Para temperatura e pressão mais alta do experimento:

TR = 372,5 = 0,57 PR = _
760___ = 0,0046

647
165832

No gráfico de fator de compressibilidade, interseccionamos PR e


TR e encontramos Z ≈ 0,96.

Temos, portanto Z, tanto pra mais alta como para a mais baixa
pressão e temperatura no experimento, próximo de 1, o que nos
confere dizer q o vapor d’água um comportamento próximo do ideal.

Assim podemos ultimar que o experimento apesar de ter nos


mostrado uma discrepância acentuada em relação à literatura,
atingimos aos objetivos explicitados no início desse relatório.
Percebemos que a experimentação científica é algo intrínseco da
teoria e conhecê-la é de total fundamentação para obter resultados
almejados. Bem como o conhecimento de áreas a fim como
computação gráfica, estatística e matemática são fundamentais para
a formação de um bom profissional.

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