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A Importância Dos Jogos Nas Series


Iniciais
Editar Artigo | Publicado em: 13/04/2008 |Comentário: 57 | Acessos: 84,686 |
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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NAS SERIES INICIAIS

INTRODUÇÃO

A elaboração deste trabalho consiste em adquirir novos conhecimentos em como


trabalhar os jogos didáticos nas series iniciais.
O objetivo principal é apresentar aos professores, e a quem possa se interessar os
principais conceitos, teorias e práticas do desenvolvimento humano através dos jogos.
No primeiro capitulo buscamos a história dos jogos olímpicos, suas mudanças, objetivos
e competições onde “Pierre Coubertin” insiste que o esporte e o exercício físico tem
papel essencial na formação do caráter do ser humano.
No segundo capitulo falaremos sobre quanto os jogos didáticos poderão contribuir para
uma atividade inerente ao ser humano e abordamos o jogo como uma fonte de
melhoramento nas participações dos alunos nas salas de aula.
Mostraremos ainda a importância do conviver em grupo onde o aluno estará partilhando
seus conhecimentos prévios e os adquiridos com os demais colegas de classe.
O terceiro capítulo mostrará o quanto o brincar é importante para a criança e o quanto é
mais rentável para nos educadores o ensinar brincando, pois é essencial para nós o
trabalho de resgatar as brincadeiras e os jogos tradicionais; também poderemos observar
as reações do aluno ao experimentar uma brincadeira nova ou representar seu papel de
construtor ao construir um brinquedo ou uma brincadeira nova.
Ainda neste capítulo falaremos sobre o papel do professor em relação ao
desenvolvimento do aluno.
No quarto capítulo comentaremos sobre a influência dos jogos e a importância de se ter
incluído a disciplina, “jogos e recreações” nos currículos escolares.
Também comentaremos sobre o quanto o jogo é importante para a aquisição das
habilidades motoras e na socialização do indivíduo ao grupo social em que ele vive.
Também apresentaremos alguns modelos de jogos que trabalhados em sala de aula
renderão ótimos resultados no ensino-aprendizagem de nossos alunos. Vide anexo.
Esperamos assim estar contribuindo para uma prática em que o entendimento, e o
respeito sobreponham aos padrões convencionais e que a graduação do conhecimento
seja um processo contínuo e ativo na vida do ser humano.

1. A ORIGEM DOS JOGOS.

Os jogos olímpicos celebrados de 04 em 04 anos, em Olímpia, na Elida, foram


inaugurados na primavera de 1896, eram disputados em honra a Júpiter e era
incontestável o grau de adiantamento e esplendor que a Educação Física atingia na Grécia
Antiga, isto fazia com que cada grego procurasse ser um atleta e, portanto, um herói, um
semideus, visando o seu aperfeiçoamento físico. Estes jogos surgiram em grande parte
pelos esforços do esportista e educador francês, barão Pierre de Coubertin pedagogo e
historiador deu inicio também aos jogos da modernidade.
Os planos para a realização dos jogos modernos começaram em 1894 com a fundação do
Comitê Olímpico Internacional (COI), com sede central na cidade Suíça de Lauseane, e
recebeu ajuda de organizações desportivas e de indivíduos de vários paises europeus.
Atualmente tem reconhecido 186 comitês olímpicos nacionais.
O comitê registrou os princípios competitivos e escolheu Atenas (Grécia) como sede dos
primeiros jogos olímpicos da era moderna, sede esta que é escolhida pela COI
normalmente com seis anos de antecedência.

1.1 MUDANÇAS NAS COMPETIÇÕES.

Desde a primeira olimpíada do ciclo moderno, o número de mulheres participantes e o


número de esportes e provas abertas à competição incrementaram-se excluindo os
esportes de competição dos jogos olímpicos, os números de esportes incluídos nas
últimas olimpíadas foi de 25, além disso, foram acrescentados outros esportes de
exibição, como o hóquei sobre o gelo, o taekwondo, a pelota basca, o vôlei de praia e o
softball feminino.
Dos jogos olímpicos na antiguidade os mais famosos eram os celebrados no verão a cada
quatro anos. (Período denominado olimpíada) em Olímpia é em honra a Zeus.
Nessa época apenas podiam competir homens honrados de descendência grega.
Convertiam-se em uma celebração com diferentes provas: corridas a pé, luta, pugilismo,
pancratiun corridas de cavalos e pentatlo.
O ganhador recebia guirlandas de oliva e outorgavam fama a suas cidades de origens.
Alcançaram sua popularidade máxima nos séculos V e IV a. c. em 394 d.c., Teodósio I, o
grande suspendeu-os.

1.2 OS JOGOS NA GRÉCIA E ROMA.

As competições e outros espetáculos públicos eram uma característica da vida religiosa e


social.
Na Grécia os quatro ciclos principais foram os jogos olímpicos, os petecos e os nemeus.
Nos jogos gregos, o povo participava com freqüência e o espetáculo principal era a
competição entre os atletas.
Nos jogos romanos, por outro lado o povo era mero espectador, normalmente só
participavam atletas profissionais, escravos e prisioneiros, havia lutas de morte entre
gladiadores e utilizavam-se feras.

1.3 A ANTIGUIDADE CLÁSSICA.

Olímpia, santuário religioso da Grécia pré-helênica, situada na zona oeste do pelopneso,


onde eram realizados os jogos olímpicos.
Era constituído de um bosque sagrado, o Altil, onde se encontravam os principais
monumentos religiosos, como os templos de Zeus e de Heros.
Fora do Altil ficavam o estádio, o hipódromo, a palestra e o ginásio.
Coubertin Pierre, pedagogo francês, reformador do sistema educativo, deve sua fama ao
fato de ter reorganizado os jogos olímpicos.
Segundo as idéias de Tocquville defendeu uma educação seletiva como único meio de
criar lideres para a democracia liberal.
Insistiu que os esportes e o exercício físico tinham papel essencial na formação do
caráter.
Em 1894, convocou a Sorbone representantes de 14 países, com o objetivo de ressuscitar
os jogos olímpicos, dois anos depois Atenas era escolhida como sede dos primeiros jogos
olímpicos da era moderna.

2. A ORIGEM DA EDUCAÇÃO LÚDICA.

“O jogo é para a criança um fim em si mesmo,ele deve ser para nós um meio de educar,
de onde seu nome jogo educativo que toma cada vez mais lugar na linguagem da
pedagogia maternal”
(Girard, 1908, p 199).

Sabemos que jogos e competições sempre despertaram interesse ao ser humano seja por
esporte ou diversão.Um exemplo é que entre os primitivos as atividades como: dança,
caça , pesca e as lutas eram tidas como motivo de sobrevivência e muitas vezes era
restrito ao divertimento e ao prazer.
As crianças nos jogos participavam de empreendimentos técnicos e mágicos. O corpo e o
meio, a infância e a cultura adulta faziam parte de um só mundo. Os jogos caracterizam a
própria cultura, a cultura era a educação e a educação representava a sobrevivência.
Platão (427-348) um dos maiores pensadores afirma que os primeiros anos da criança
deveriam ser ocupados com jogos educativos praticados em comum pelos dois sexos, sob
vigilância e em jardins de crianças e que a educação propriamente dita deveria iniciar-se
aos sete anos.
Platão dava ao esporte tão difundido na época, valor educativo, moral, colocando em pé
de igualdade com a cultura intelectual e em estreita colaboração com ela na formação do
caráter e da personalidade.
Por isso se investia contra o espírito competitivo dos jogos que muitas vezes, usados de
forma institucional pelo estado, causavam danos à formação das crianças e dos jovens.
Platão também introduziu de modo bastante diferente uma prática matemática lúdica,
enfatizada hoje em dia. Ele aplicava exercícios de cálculos ligados a problemas
concretos, extraídos da vida e dos negócios e afirmava: “todas as crianças devem estudar
a matemática, pelo menos o grau elementar, introduzindo desde o início, atrativos em
forma de jogo.”
“Platão, não queria que problemas elementares de cálculos tivessem apenas aplicações
práticas; queria que atingissem um nível superior de abstração”.
Mesmo entre os egípcios, romanos e maias, os jogos serviam de meio para a geração
mais jovem aprender com os mais velhos os valores e conhecimentos bem como normas
dos padrões de vida social. Com a ascensão do cristianismo, os jogos foram perdendo seu
valor, pois eram considerados profanos e imorais sem nenhuma significação.
A partir do século XVI, os humanistas começaram a perceber os valores educativos dos
jogos, e os colégios jesuítas foram os primeiros a recolocá-los em prática. Aos poucos, as
pessoas de bem e os amantes da ordem formaram uma opinião menos radical com relação
aos jogos.
Philippe Áries, pesquisador da vida social da criança e da família, afirma em relação aos
jogos: “os padres compreenderam desde o início que não era possível nem desejável
suprimi-los ou mesmo fazê-los depender de permissões precárias e vergonhosas, ao
contrario, propuseram-se assimilá-los e a introduzi-los oficialmente em seus programas e
regulamentados e controlá-los, assim disciplinados os jogos, reconhecidos como bons,
foram admitidos, recomendados e considerados a partir de então como meio de educação
tão estimáveis quanto os estudos. Um sentimento novo surgiu à educação adotou os jogos
que então havia proscrito e tolerado como um mal menor. Os jesuítas editaram em latim
tratado de ginástica que forneciam regras dos jogos de ginástica que forneciam regras dos
jogos recomendados e passaram a aplicar nos colégios a dança, a comédia, os jogos de
azar, transformados em práticas educativas para aprendizagem da ortografia e da
gramática”.
Outras teorias, percussores dos novos métodos ativos da educação deram a importância
ao lúdico na educação da criança proclama Rabelais, ainda no século XVI, “Ensina-lhes a
afeição à leitura e aos desenhos, e até os jogos de cartas e fichas servem para o ensino da
geometria e da aritmética”.
Montaigne (1533-1592) já partia para o campo da observação, que a criança adquire
curiosidade por todas as coisas como: um edifício, uma ponte, um homem, um lugar ou
uma paisagem de Carlo Magno ou César.
Comênio (1592-1671) resumia seu método em três idéias fundamentais que foram bases
da nova didática naturalidade, instituição e ato atividade, esse método natural, que
obedeceu às leis desenvolvimento da criança, traz consigo rapidez, facilidade e
consciência no aprendizado.
Pestalozzi (1746-1827) graças ao espírito da observação sobre o progresso do
desenvolvimento psicológico dos alunos e sobre o exílio ou fracasso das técnicas
pedagógicas empregadas, abriu um novo rumo para a educação moderna. Segundo ele, a
escola é uma verdadeira sociedade, o jogo é um fator decisivo que enriquece o senso de
responsabilidade e fortifica as normas de cooperação.
Froebel (1782-1852) discípulo de Pestalozzi, estabelece que a pedagogia deve considerar
a criança como atividade criadora, o despertar, mediante estímulos, suas faculdades
próprias para a criação produtiva, na verdade como Frobel se fortalecem os métodos
lúdicos na educação o grande educador faz o jogo uma arte, um admirável instrumento
para promover a educação para as crianças.
A melhor forma de conduzir a criança à atividade, auto-expressão e à socialização seria
por meio dos jogos. Essa teoria realmente determinou os jogos como fatores decisivos na
educação para as crianças.
Froebel considerava a Educação infantil indispensável para a formação da criança e essa
idéia foi aceita por grande parte dos teóricos da educação que vieram depois dele, o
objetivo das atividades nos jardins de infância era possibilitar brincadeira criativa as
atividades e o materiais escolares eram determinados de antemão para oferecer o máximo
e tirar proveito educativo da atividade lúdica Froebel desenhou o círculo, esferas, cubos e
outros objetos que tinham por objetivo estimular o aprendizado. Eles eram feitos de
material macio e manipulável geralmente com parte desmontável. As brincadeiras eram
acompanhadas de músicas ,versos e danças; os objetos criados por froelbel eram
chamados de dons, ou presentes e havia regras para usá-los que precisariam ser
dominadas para garantir ao ar livre para que a turma interagisse com o ambiente todo o
jogo que envolvia os dons começavam com as pessoas formando círculos movendo-se
cantando pois assim conseguiam atingir a perfeita unidade .
Para froebel, era importante acostumar as crianças aos trabalhos manuais, a atividade dos
sentidos e do corpo despertariam o germe do trabalho que segundo o educador alemão
seriam uma imitação da criação do universo por Deus

Para Piaget, os jogos tornaram-se mais significativos à medida que a criança desenvolve,
pois a partir da livre manipulação de matérias variadas, ela passa a reconstruir objetos,
reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação, que
lhe deve ser realizada pela infância, consiste numa síntese progressiva da assimilação
com acomodação. É por isso que, pela própria evolução interna, os jogos das crianças se
transformam pouco a pouco em construções adaptadas, exigindo sempre mais do trabalho
afetivo, a ponto de nas classes elementares de uma escola ativa, todas as transições
espontâneas ocorrem entre o jogo e o trabalho. Conclui: “que em educação das crianças
exigem que se forneça a criança um material conveniente, a fim de que, jogando cheguem
a assimilar as realidades intelectuais que sem isso permanecem exteriores a inteligência
infantil”.
Para ele, sendo o homem o sujeito de sua própria história, toda ação educativa deverá
promover o indivíduo sua relação com o mundo por meio da consciência crítica, da
libertação e de sua ação concreta com o objetivo de transformá-lo. Assim ninguém se
atirara a uma atividade eminentemente séria, penosa, transformadora (visão de uma
realidade futura feliz) se não tiver, no presente, a alegria real, ou seja, o mínimo de
prazer, satisfação e predisposição para isso.
A ação de buscar e de apropriar-se dos conhecimentos para transformar exige dos
estudantes esforço, participação, indagação, criação, reflexão, socialização com prazer,
relações essas que constituem a essência psicológica da educação lúdica, que se opõe a
concepção política ingênua, a passividade, ao espontaneísmo, à jocosidade, à alienação, a
submissão, condicionantes da pedagogia dominadora e neutralizantes.
A educação lúdica esteve presente em todas as épocas, povos, contextos de inúmeros
pesquisadores, formando hoje, uma vasta rede de conhecimentos não só no campo da
educação, da psicologia, fisiologia, como nas demais áreas do conhecimento.
A educação lúdica integra uma teoria profunda e uma prática atuante. Seus objetivos,
além de explicar as relações múltiplas do ser humano em seu contexto histórico, social,
cultural, psicológico, enfatizam a libertação das relações pessoais, passivas técnicas para
as relações reflexivas criadoras, inteligentes, socializadoras, fazendo do ato de educar um
compromisso consciente intencional, de esforço sem perder o caráter de prazer e de
satisfação individual e modificador da sociedade.
Segundo Makarenko, “o jogo é tão importante na vida da criança como é o trabalho para
o adulto” daí o fato de a educação do futuro cidadão se desenvolver antes de tudo no
jogo, não se pode fazer uma obra educativa sem se propor um fim,um fim claro ,bem
definido, um conhecimento do tipo de homem que se deseja formar.E neste sentido que o
modelo pedagógico mantém uma relação direta com o presente vivido. A coletividade
infantil recusa absolutamente viver uma vida preparatória.
Ela quer um fenômeno da vida real, hoje para a criança é uma alegria real presente e não
o prometido para mais tarde, recompensa a curto prazo sem contrariedade próximo.
È preciso afirmar a alegria das satisfações pessoais, partindo da alegria individual,até
atingir a alegria de toda coletividade num prazo bem mais longo o futuro da nação como
um objeto sério e feliz. A ação de buscar, de apropriar-se dos conhecimentos, de
transformar exigem dos estudantes esforços, participação, indagação, criação e reflexão,
socialização com prazer relações que constituem a essência psicológica da educação
lúdica, seu objetivo, além de explicar as relações múltiplas do ser humano em seu
contexto histórico, social, cultural e psicológico.
Enfatizam a libertação das relações pessoais passivas, técnicas para as relações
reflexivas, criadoras, inteligentes, socializadoras fazendo do ato de educar um
compromisso consciente intencional de esforço, sem perder o caráter do prazer, de
satisfação individual e modificadora da sociedade.

2.1 O LÚDICO NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR .

Os jogos e brinquedos, embora sendo um elemento sempre presente na humanidade .

‘Os jogos e brinquedos,embora sendo um elemento sempre


presente na humanidade desde seu início,também não tinham a conotação que tem hoje
eram vistos como fúteis e tinham como objeto a distração,o recreio’
Santa Marli Pires dos org.p.19.2004

Sabemos que a palavra lúdica vem do latim ludus e significa brincar e é neste brincar que
estão incluídos os jogos,brinquedos e brincadeiras e divertimentos que se usados de
maneira correta e indutiva pelo educador poderá exercer a função de educar e oportunizar
a aprendizagem do educando, seu saber,seu conhecimento desenvolve a sua compreensão
de mundo,independente de época, cultura e classe social.
O educador que esta sempre buscando aperfeiçoar seus conhecimentos sabe que os jogos
e brincados fazem parte da vida da criança pois elas vivem num mundo de fantasia,de
encantamento,de alegria e de sonhos onde a realidade e o faz de conta se confundem que
o jogo está no gênese do pensamento,da descoberta de si mesmo,da possibilidade de
experimentar,de criar e de transformar o mundo pois existem hoje vastos e amplos meios
e fontes de informações que podem atualizar e orientar o educando,para que a mesma
possa estar entrando com a criança neste mundo do real imaginário.
Não podemos deixar de lembrar que a criança está sempre perguntando:
‘’Professor, vamos brincar?
E nós nos perguntamos: ‘‘Por que não ensinar brincando?’’
Questões como essas se faz presente no dia-a-dia do educador e por inúmeras vezes nos
preocupa e faz com que nos lancemos nesta aventura de experimentar o que para nós
ainda é novo. Mesmo que para tanto temos o mínimo de espaço possível no currículo
pedagógico, por esse motivo cabe então a todos os educadores lançarem mãos de um
tema importantíssimo interdisciplinaridade onde podemos estar trabalhando temas
Como: sexualidade, meio ambiente, cidadania etc.
Pois nos referimos à educação descobrimos que são inúmeros os desafios a serem
enfrentados para que essa área possa mostrar resultados mesmo que a longo prazo, porém
positivos .
Queremos deixar claro que é de fundamental importância que todos nós educadores
entendamos que educar não se limita apenas a repassar informações, que jogos não são só
para serem jogados, brincadeiras para serem brincados, porem sim descobrir,acreditar e
aceitar que cada jogo, brinquedo ou brincadeira tem valores e objetivos que deverão ser
discutidos, analisados e colocados em prática oferecendo variadas ferramentas para que o
educando possa escolher entre muitos caminhos,aquele que for compatível com seu
potencial de anseio,e visão de mundo,pois o lúdico é uma necessidade do ser humano em
qualquer idade e não pode ser vista de maneira nenhuma como apenas diversão, mas sim
como desenvolvimento pessoal, social e cultural,onde colabora em parte fundamental
para uma melhor preparação da saúde mental e social,facilitando os processos de
comunicação,expressão e construção do conhecimento.
A questão conhecimento é sempre recolocada e, apesar das reflexões teóricas a respeito
do processo educacional há muito a se rever e se fizermos um paralelo entre a educação
tradicional e aquela que faz uso do lúdico tanto na formação do educador como a do
aluno sempre faltará na tradicional a última peça do quebra-cabeça, pois a formação do
educador envolvendo o lúdico se assenta em pressuposto que valorizem a
criatividade,cultivo da sensibilidade,busca da afetividade,a nutrição da
alma,proporcionando aos futuros educandos vivências lúdicas,experiências corporais que
se utilizam da ação,do pensamento e da linguagem,tanto no jogo sua fonte dinamizadora.
Se vir por esse sentido,a formação do educador,a nosso ver passaria em qualidade se em
sua sustentação estivessem presentes os três pilares da educação:a formação teórica.
A formação pedagógica e como inovação a formação lúdica esta que virá lhe possibilitar
em futuro muito próximo,conhecer-se como pessoa,saber de suas possibilidades e
limitações, desbloquear suas resistências e ter uma visão clara sobre a importância do
jogo,brinquedo ou brincadeira para suas vidas, as vidas das crianças,dos jogos, dos jovens
e dos adultos .
Este subtítulo propõe uma alternativa para os cursos de formação de educadores que se
preocupa com um ensino aprendizado mais participativo e com uma expectativa futura de
um trabalho pedagógico mais envolvente junto com a criança e para criança.
Os jogos que apresentaremos neste trabalho não são de todos diferente dos jogos
esportivos, pois eles também trazem regras que por si se fazem serem respeitados quando
postos em prática.
E ao resgatarmos as funções do lúdico na formação do educador e do educando estamos
retomando a história e a evolução do homem na sociedade, pois cada época e cada cultura
tem uma visão diferente de mundo, pois a criança não tinha a existência de hoje ela era
considerada miniatura do adulto ou quase adulto,os jogos e brinquedos,embora sendo um
elemento sempre presente na humanidade desde seu início também não tinha a conotação
que tem hoje,eram vistos como fúteis e tinha como objetivo a distração e o recreio sendo
assim dentre as contribuições mais importantes deste estudo podemos destacar que:
• As atividades lúdicas possibilitam exercitar as resistências ’’pois permitem a formação
do auto conceito positivo;
• As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança já que através
destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera
mentalmente.
• O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da
criança na sociedade;
• O brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição,a saúde,a habitação e a
educação ;
• O jogo é essencial para a saúde física e mental.
• O jogo simbólico permite à criança vivências do mundo adulto e isto possibilita a
meditação entre o real e o imaginário.
Em prol desta sugestão será preciso, portanto, que currículos sejam repensados,dando aos
jogos ,brinquedos e brincadeiras um novo desenvolvimento de ensino aprendizado
desenvolvendo a alegria de entender a escola como um espaço,acima de tudo prazerosa.
Pois o jogo é para a criança o exercício,e a preparação para a vida adulta,assim a criança
aprende brincando o que a faz desenvolver suas potencialidades, porém é importante que
o educador ao utilizar um jogo, tenha definidos,objetivos a alcançar e saiba escolher o
jogo adequado ao momento educativo. Enquanto a criança está simplesmente brincado
incorpora valores, conceitos e conteúdos que o educador poderá estar anotando para
serem analisados e colocados em prática num futuro bem próximo. Para formar
professores com pleno conhecimento lúdico é uma tarefa árdua e difícil, pois o educador
tem que ter um conhecimento profundo e acreditar que ele é capaz de conscientizar o
ensino lúdico como uma forma de aprendizagem, mas no entanto no mundo em que vive
a criança hoje, com a modernização, (jogos eletrônicos, a tv, se não houver um
conhecimento profundo e das condições para utilizá-los não adianta criticar os pais por
não brincarem mais com os filhos; se não oferecemos conscientização para fazê-los
melhorar; da mesma forma, não adianta falar, criticar, os problemas das escolas como
evasão, repetência, desinteresses e falta de relacionamento, denominação se não
apresentamos propostas reais e convincentes.

2.2 O LÚDICO E AS ATIVIDADES FÍSICAS COMO MEDIADORES NO PROCESSO


DE LETRAMENTO.

O lúdico é uma atividade física mediadora na aquisição da linguagem oral escrita. Leva a
oportunizar a reflexão sobre a prática pedagógica que é utilizada pelo educador na escola.
Pode levar a constituírem uma concepção de linguagem que resulte em uma prática
dinâmica, onde o lúdico, a imagem e a atividade física tornaram - se mediadores do
processo de letramento das séries iniciais, na habilidade de ouvir, falar, ler e escrever.
Buscou – se identificar a importância de caracterização do lúdico e de atividades físicas
como meio facilitador da aprendizagem na escola, como forma de proporcionar a
educação física, como componente curricular, podendo se integrar às demais disciplinas.
A educação física torna – se tão importante para o trabalho interdisciplinar, favorecendo
o desenvolvimento geral da criança facilitando a interação e socialização na escola.
O lúdico, a imagem, os jogos e as brincadeiras dentro do universo escolar não possuem
apenas o objetivo de proporcionar aos educandos nas aulas de educação física, alguns
momentos de recreação, mas sim uma prática pedagógica interdisciplinar considerando o
aluno como sujeito de suas ações, criando e vivenciando momentos.

“O mestre não pode simplesmente depositar um certo número de conhecimentos já


adquiridos mas deve transmitir o já adquirido a partir da situação existencial do discípulo
e de maneira tal que sua revelação criadora chegue a confundir com a própria invenção
problematizadora do educando”
(Grifos meus) (Dussel, 1977 à 133)

Quando o educando vê um professor que suas aulas sejam trabalho e jogo sabem manter
um relacionamento mais profundo e sincero e aproveita cada, momento cada situação
para debater, discutir e proporcionar a aprendizagem, sabemos que quando o aluno gosta
do professor gosta daquilo que ele ensina e se esforça cada vez mais para aprender e não
decepcionar. Quando uma criança sente que é amada e respeitada pelo professor e pela
escola, sua permanência na escola se fortalece, é só uma causa muito forte o faz
abandoná-la.
Temos consciência de que quando um professor despertar no educando amor, pelos
estudos ela mesma se compromete de se aprofundar, buscar novos conhecimentos, ir atrás
do difícil, gostar do desafio, de buscar solução, isso não acontece só nos níveis do pré-
escolar, primeiro e segundo graus, mas também no nível superior. Quando ele descobre
que a melhor escola está dentro de si mesmo, isso porque ele está conscientizada,
confiante e sentiu-se um despertar que a escola por meio de seus educadores possa ser o
ponto de partida, mas a escola de hoje, ainda não aprendeu a confiar em seus alunos. Daí
o conhecimento impõe o saber e o cobra em provas e vestibulares, com medo de que os
alunos não o dominem.
De um modo geral é preciso resgatar o verdadeiro sentido da palavra “escola”; lugar de
alegria, prazer intelectual, satisfação; é preciso pensar também na formação do professor,
para só refletir cada vez mais sobre sua função.
Para Makarenko o professor não deve opor-se a liberdade do aluno deve sim reforçar a
confiança, incentivo a autonomia do aluno, abrir, alargar e universalizar com disciplina,
no âmbito da consciência do grupo. “o professor deve ajudar o movimento de vai-vem
entre o indivíduo e a coletividade, isto é promover a autogestão da coletividade pelo
próprio aluno”.

2.3 O JOGO INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO OU ALINEAÇÃO?

“A liberdade de ação do jogador a separação do jogo em limites de espaço e tempo, a


incerteza que predomina, o caráter improdutivo de não criar nem bens nem riquezas em
suas regras”
(4 Uizinga Caillois 1967, pp 42 – 43 Apt. Pg. 4 T.P.R. e jogos)
Sabe – se que existe hoje uma certa confusão com relação à natureza do jogo, seja ele
fruto de uma prática social, fenômeno psicológico ou cultural.
Às vezes o jogo surge na vida cotidiana como um fato positivo ou mesmo de caráter
formador ou mesmo como expressão máxima de lazer determinante, da folga, da
alienação e do próprio consumismo.
Nos dias de hoje é difícil uma criança de qualquer classe social, encontrar no convívio
familiar uma vivência de alegria, de participação e de comunicação de afetividade.
Muitas vezes os pais sobrecarregados pelos encargos do dia a dia e pelas preocupações,
não têm forças ou coragem de estar ao redor de seus filhos para brincar com eles ou
proporcionar-lhes divertimento sadio. Um muro de indiferença quando não um clima de
hostilidade, parece levantar-se entre eles, e os filhos acabam perdendo a confiança
afetuosa e as incompreensões são constantes.
Konrad Lorenz, em oito pecados mortais da civilização, afirma que a excessiva
competição ou a corrida da humanidade cegaram o homem e todos os valores reais,
tirando-lhe o tempo e a possibilidade de refletir sobre si e sobre sua verdadeira condição,
afrouxando os sentimentos e os afetos mais profundos.
Como fruto dessa corrida desenfreada surge uma massa cansada descomprometida, sem
nenhuma iniciativa para relacionar-se, recebendo passivamente tudo que lhe é imposto e
comportando-se como se as razões exteriores fossem seus motivos internos da ação.
De modo geral, na estratificação, especialização exploração do homem pelo sistema de
produção, torna-se quase impossível ao ser humano incluir na síntese de seu ego alguns
segmentos da sociedade em que vive.
O sistema de produção, em vez de permanecer como utensílio à extensão de funções
fisiológicas do homem, leva-o ser a extensão de si mesmo. Torna-o um segmento de vida,
separado de sua própria vida.
Dessa forma a criança, o jovem e mesmo o adulto, neutralizados e sua consciência de ser
no mundo, são bombardeados por uns falsos jogos que lhes prometem alegrias, poder,
riquezas e prazer, descasos, associados à idéia de consumo, cujo conceito chave se define
no esbanjamento, redundância e alienação.
Muitas vezes esse falso jogo, travestido de brinquedos, modismo pedagógico, programas
de TV e rádio, computadores, pornografia, esporte de massa, carnaval impostos de cima
para baixo e usados para desviar o ser humano dos problemas que ocupam e o subjugam.
O falso jogo não visa à formação, à educação, mas à doutrina consumista, cuja média é a
imposição do produto a qualquer preço e a neutralização das pessoas nos aspectos mais
essenciais.
Quem mais se ressente e torna-se vitima desse processo é a criança, que sem saber o
porquê das coisas, ainda é capaz de sorrir, brincar e acreditar num mundo diferente e
verdadeiro. Mal sabe do destino que lhe foi designado e daquilo que será cobrado mais
tarde. De modo geral, a situação que se encontra é a seguinte:
 Na família, os pais passam a vender para os filhos uma idéia falsa de mundo, onde o
prazer não se efetiva no brincar, no participar, no crescer sadiamente, no aprender, no
pensar, no socializar, mas no comprar, no gostar, no individualizar-se.
Na escola, os professores devoram as crianças pelo rigor, pela boa base, pelo preparo
para o vestibular, pela exigência absurda de nota, prova, recuperação, lição de casa
excessiva, palavras de ventríloquo, e é com esse tipo de programa que as escolas vendem
o “produto” aos pais e cobram mais caro.
Por sua vez a criança de classe de baixa renda na escola pública é devorada pela
desorganização, pelos descritérios, pelo desgaste dos professores, pelas exigências
burocráticas, pela evasão e pela reprovação em massa. “Na realidade, torturam-na, agora,
em benefício daquilo que ela poderá ser um dia, se cair na armadilha que os grandes
armam para ela”.
A revista Escola publica uma reportagem assustadora, afirma que mais de 7 milhões de
crianças trabalham em carvoarias, lavouras de café, cana, muitas como escravos sem
direito à escola, brinquedos, descansos e alimentação adequada. A CONTAG
(Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura no Brasil) tem denunciado
esses abusos, segundo a Instituição, os “bóias-frias” mirins constituem um grupo
vulnerável submetido a uma forma de exploração brutal que lhe causa danos físicos
psicológicos e morais.
A UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) adverte as autoridades quanto ao
abuso cometido, contra a infância. Demonstra que 7,5 milhões de crianças de 10 a 17
anos precisam trabalhar para sobreviver; 53,5% das crianças de 10 a 17 anos passam
fome, pois suas famílias recebem menos de um salário mínimo por mês, milhares de
crianças morrem antes de um ano (97 por mil) e milhões de crianças se evadem das
escolas são expulsas ou reprovadas.
Como se não bastassem os desgastes na família e o desrespeito na escola é vitima da
televisão. A criança representa uma grande indústria de venda associada ao capital
monopolista. Por meio de filmes, comerciais, novelas, programas infantis, incutem-lhe,
desde cedo, valores de consumo, submissão, sonhos, ilusões, preparando-a para ser
“cidadã” do amanhã.
Freinet, em seus estudos, enfatizou a supremacia do trabalho – jogo, recusando setores
inteiros da vida e dos passatempos característicos das crianças de sua época, o cinema e
outras ocupações semelhantes na época eram classificados como “haxixe”. Denunciou os
perigos de uma vida vã e evasão imaginária por meio das imagens. Esse tipo de
passatempo não deve fazer parte do mundo da criança.
Se Freinet vivesse nesta época observando o contexto sociocultural, moral dos dias de
hoje a que são tão submetidas às crianças, os jovens, ficaria escandalizado, sobretudo
com a televisão, que oferece um fascínio domesticador consumismo, falso jogo, além de
passar o lixo cultural, o ócio, a alienação muito própria do sistema de reprodução e
dominação de classes.
Ao analisar os meios de comunicação social, principalmente a televisão, não se questiona
a televisão em si, mas o modo como é constituído, o conteúdo de sua programação, os
domínios de suas concessões, a falsa alegria que passa para a criança, para os
adolescentes, para jovens e adultos e a interiorização de valores, culturalmente aceitos.
E é muito importante acrescentar a relação entre a criança, a educação e o brinquedo que
influência ele exerce sobre ela.

2.4 A CRIANÇA A EDUCAÇÃO E O BRINQUEDO.

Considerando o brinquedo e a realidade da criança relativa a intenção dos adultos,


devemos lembrar que o brinquedo tornou-se, hoje um objeto de consumo, numa
sociedade que propõe qualquer objeto para ser consumido como brinquedo.
Esse objeto se transforma em “falso jogo” e traz a superfície à oposição entre o jogo e o
trabalho, o objetivo lúdico (brinquedo) comprado tem como destino satisfazer a
necessidade imediata (tão logo preenchidas essas necessidades, vai-se em busca de outra
nova necessidade).
Por isso, supervaloriza a produção e acrescenta – se a publicidade, a qual tirando proveito
da confusão entre o real e o imaginário, exibe sedutoramente o absoluto da satisfação,
futura, para que aí se introduza o germe da decepção.
Satisfeita com o brinquedo, a criança não joga mais, não explora, não cria nem representa
concretamente seu pensamento.
E de fato compreender que o conteúdo do brinquedo não determina a brincadeira da
criança, ao contrário o ato de brincar (jogar, participar) é que revela o conteúdo do
brinquedo.
A criança ao puxar qualquer coisa torna-se cavalo; ao brincar com areia torna se pedreiro;
ao se esconder torna-se guarda, nada é mais interessante para a criança que associar os
materiais heterogênicos: pedras, bolinhas, papéis, madeiras, todos eles têm significado
para ela. Um simples pedacinho de madeira, uma pilha ou uma pedrinha um papelzinho
em sua solidez, no monolitismo de sua matéria, reúnem uma exuberância das mais
diversas figuras.
O brinquedo faz parte da criança, simboliza a relação, pensamento ação, e, sob esse ponto
constitui provavelmente, a matriz de toda a atividade lingüística, a tornar possível o uso
da fala, do pensamento e a imaginação.
O primeiro brinquedo utilizado pela criança é seu próprio corpo, que começa a ser
explorado nos primeiros meses de vida; em seguida ela passa objetos do meio que
produzem estimulações auditivas ou cinestésicas. A partir daí o brinquedo estará sempre
na vida da criança, do adolescente e mesmo do adulto.
O mundo do brinquedo é um mundo composto, que representa o apego, à imitação, a
representação e não aparece simplesmente como uma exigência indevida, mas faz parte
da vontade de crescer e se desenvolver, ao brincar com bonecas ou utensílios domésticos
em miniatura, uma criança exercita a manipulação dos objetos, compondo-os e
recompondo-os, designando-lhes um espaço e uma função, dramatizando suas próprias
relações o eventualmente seus conflitos, gritos com as bonecas, usando as mesmas
palavras da mãe, para descarregar sentimentos de culpa; acaricia e afaga-as para exprimir
suas necessidades de afeto, pode escolher uma delas para amar ou odiar de modo
especial, caso a boneca lembre o irmãozinho amado, ou do qual tem ciúme.
Os brinquedos terão sentido profundo se vierem representados pelo brincar. Por isso a
criança não cansa de pedir aos adultos que brinquem com elas, estes, quando brincam
com as crianças, tem a vantagem de dispor de uma experiência mais vasta mais rica,
podendo ir mais longe com a imaginação, aumentando com isso seu coeficiente, não só
de informações intelectuais, mais de nível lingüístico, por exemplo, quando brinca de
construção o adulto sabe calcular melhor as proporções e equilíbrio.
Possui um repertório mais rico do ponto de vista lingüístico, e por isso ganha em
organização, direção e abre novos horizontes.

2.5 A FUNÇÃO PEDAGÓGICA DO JOGO.

É muito comum ouvirmos dizer que “os jogos não servem para nada e não têm
significação alguma dentro das escolas, a não ser na cadeira de educação física”. Tal
opinião está muito ligada a pressupostos da pedagogia tradicional, que exclui o lúdico de
qualquer atividade séria ou formal.
Sabemos que a criança fica reconhecida pelo fato de ter se esforçado e não apenas ter
repetido: mais tarde compreenderemos que tudo o que fizemos com ela e por ela não trará
retorno no exato momento porém a longo prazo, compreenderemos que valeu muito a
pena ter lutado sem medir esforços e que o esforço difícil e a tensão, vai culminar na
alegria de compreender, pois a criança não é apenas um ser de capricho e dispersão, mas
quer entrar vivamente no jogo, mesmo se não puder lá chegar se não com o auxilio
externo. Ela gosta do difícil, das vitórias penosas, ainda quando se deixa arrastar pelo
fácil, pelo divertido, pelo engraçado. Podemos acreditar na seriedade da criança que
aspira a grandeza, num anseio que o adulto tem a certeza de poder manter ainda.
O estado de homem é belo para aquele que o atinge com todas as forças da infância.
Ao referir-se a intervenção do professor na prática da pedagogia tradicional, não
queremos dizer que deve haver rigidez absoluta, insistência no pavor, no medo, no
sacrifício, muito menos no livresco, no gratuito desprovido de qualquer significação, mas
no equilíbrio entre o esforço, a busca, a disciplina como prazer e a satisfação.
Conduzir a criança à busca, ao domínio de um conhecimento mais abstrato misturando
habilmente uma parcela de esforço com uma leve dose de brincadeiras transformaria o
trabalho, o aprendizado num jogo, bem sucedido momento em que a criança mergulha
profundamente sem se dar conta disso.
É preciso não esquecer que o objetivo da escola é transmitir o conhecimento
historicamente acumulado e é por isso que fazemos constantemente uso da reflexão
,inteligência , adaptações e a capacidade de solucionar problemas, não medindo para
tanto o esforço ,prazer, instrução e diversão para uma educação que será sinônimo de
vida, educação para a vida.
É comum observarmos entre o trabalho, um jogo que numa sociedade marcada pela
reprodução e pelo domínio de classes enquanto para uma classe privilegiada o
conhecimento fornecido pela escola se caracteriza muito mais pelo jogo (condições
normais e naturais de aprender) a classe menos favorecida o trabalho jogo torna-se tão
distante a realidade do aluno, que leva-o ao desprazer, ao penoso, conseqüentemente ao
fracasso, ao abandono e à reprovação em massa. Ainda podemos observar que o sistema
de educação, a escola e os métodos estão afastados do cotidiano do educando,
principalmente dos mais pobres que no desespero buscam a escola como um ponto de
lazer, alegria e prazer para se viver bons momentos de suas vidas e, no entanto são
massacradas, discriminadas e muitas vezes assassinadas.
Tudo isso em nome de um sistema de poder e dominação. É preciso tentar buscar novos
horizontes, buscar a coragem destes educandos para dentro da sala de aula e que ela possa
se sentir querida e privilegiada e o lúdico pode ser uma alternativa.

2.6 TÉCNICAS E JOGOS PEDAGÓGICOS.

Professor é importante que além destes jogos você crie outros, desde de que investigue e
analise os resultados de sua aplicação e esteja muito bem preparado para aplicá-los.
O professor, antes de colocar em prática qualquer atividade, deverá organizar-se traçar
plano como: conhecer os alunos e o ambiente; adequação dos objetivos: preparo dos
alunos; condução das atividades ver se os alunos entenderam as regras e as metas do
jogo.
Na aplicação dos jogos o professor deve:
1. Ser um guia.
2. Ser um desafiador, estimulador da inteligência.
3. Ser um problematizador.
4. Analisar e discutir o porquê , para quê , para quem e os efeitos do jogo.
5. Colocar-se como irmão mais velho, junto ao qual os menores buscam segurança e
novos conhecimentos.
6. Ter consciência do que faz e saber porque faz.
7. Ser um libertador (estar seguro).
8. Motivar sempre os alunos.
9. Ter variedades de jogos e técnicas.
10. Adaptar-se a realidade e ter flexibilidade.
11. Preparar e conscientizar os alunos para os jogos em grupos.
12. Relatar e publicar experiências para que outros possam conhecê-las.

3. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR.

Toda criança tem o direito de brincar, pois brincar é fundamental para o seu próprio
desenvolvimento físico, psíquico e social.
Muitas crianças em tenra idade são solicitadas ao trabalho e perdem, por isso, a
oportunidade de se relacionarem com outras crianças e de se socializarem em grupos.
Os pais, por estarem sempre concentrados em suas ocupações e tarefas que às vezes se
deixam levar por seus atributos e esquecem da importância da brincadeira com que um
dia também foram crianças.
Cabe então a nós professores desempenhar este papel, procurando recursos com
criatividade para então dar início ao processo de socialização e convivência da criança
com outros colegas ou grupos, o professor então deverá saber orientá-los e integrá-los
através da comunicação e brincadeiras e sobretudo desenvolver e aplicar a integração e o
respeito com os colegas, trazendo melhor qualidade de vida, saúde e bem estar.

3.1 OS JOGOS E BRINCADEIRAS TRADICIONAIS.

Os jogos tradicionais são aqueles que por suas características de fácil assimilação,
desenvolvimento de forma prazerosa, aspectos lúdicos e função em seu contexto, foram
aceitos coletivamente e preservados através dos tempos, transmitidos oralmente de uma
geração a outra. Pois foi vendo, ouvindo e participando que crianças de várias gerações
aprenderam e ensinaram, usufruíram e nos legaram estas atividades que nós, educadores
chamamos de jogos tradicionais.
Os jogos tradicionais geralmente são criados pela criança e para a criança que no mundo
lúdico encontrará equilíbrio entre o real e o imaginário, alimenta sua vida interior,
descobre o mundo, torna-se operativa, pois quando brinca, a criança está tomando uma
certa distância da vida cotidiana, e entrando no mundo do imaginário.
As brincadeiras de faz de conta, os jogos de construção e aqueles que possuem regras,
jogos tradicionais, didáticos e corporais proporcionam a ampliação dos conhecimentos
infantis por meio da atividade lúdica, por meio de jogos e brincadeiras os professores
podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças
em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das
linguagens assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais
que as crianças dispõem, pois brincar leva a criança a tornar-se mais flexível e buscar
alternativas de ação.
“O jogo é para a criança um fim em si mesmo ele deve ser para nós um meio de educar,
de onde seu nome jogo educativo que toma cada vez mais lugar na linguagem da
pedagogia maternal (Girard, 1908, pg.199)”
Assim sendo o jogo propicia a diversão, o prazer e o equilíbrio emocional quando o jogo
é adotado de natureza livre parece incompatibilizar-se com a busca de resultados, típicos
de processo educativos, basta, no entanto o professor encontrar em cada jogo um objetivo
para se trabalhar em sala de aula.

3.2 ENSINAR BRINCANDO.

Entre as várias idéias a respeito desse assunto, sobressaem inicialmente os de Kar Groos,
que em 1896, explicou o brinquedo como sendo um exercício preparatório para as
atividades adultas, pois o brinquedo corresponde a uma necessidade natural e podemos
observar claramente este comportamento ao observar a emoção de uma criança quando
ela ganha o brinquedo desejado.
O brincar então tem a função de descarregar as tendências anti - sociais que mostram
incompatíveis com estágio atual de nossa civilização. O brinquedo tem, portanto uma
função purificadora e como função catártica, o brinquedo tende a canalizar no sentido útil
as tendências consideradas nocivas à vida coletiva, os impulsos agressivos e sexuais, que
se manifestam tão precocemente na criança, adquirem, por meio do brinquedo, as mais
variadas formas de expressão, como os combates simulados, os ataques de mentira, o
brinquedo de boneca, os brinquedos de família etc. Para os psicólogos o jogo nada mais é
do que a livre expansão de tendências adultas mais ou menos represadas.

3.3 BRINQUEDO FUNCIONAL OU EXPERIMENTAL.

No primeiro ano de vida a criança brinca no início, com seus próprios membros; Piaget
atribui muitos desses “jogos de exercício” a auto imitação: o bebê imita a si mesmo,
muitas vezes repetindo um movimento casual ou um reflexo que acaba de efetuar, como:
olhar a luz e as cores, escutar os sons e as canções de ninar, apalpar os objetos, sentir a
textura das roupas parecem constituir brinquedos sensoriais para a criança que passa
horas envolvendo em brincar consigo mesma.
Brinquedo de ficção, de ilusão, ou simbólicas, é comum vermos crianças conversando
com seus brinquedos como se eles lhes respondessem, isso acontece na metade do
segundo ano de vida e continuam até os anos pré-escolares entre as diversas modalidades
de brinquedo de ficção, é comum a criança fazer de conta que está dirigindo um carro ou
uma motocicleta, ou atribuir vidas a objetos inanimados. Essa característica do
pensamento infantil é chamada animismo (do latim anima=alma).
Para uma criança de um ano e meio até a idade pré-escolar sua boneca, seu ursinho e
outros brinquedos sentem e pensam como as pessoas.
3.4 BRINQUEDO DE REPRESENTAÇÃO DE PAPÉIS E DE CONSTRUÇÃO.

Após o terceiro ano de vida, a criança brinca imitando atividades que vivencia ou das
quais toma conhecimento através de livros, cinema ou televisão. Assim ela brinca de
motorista de ônibus, de carteiro, médico, professor ou cozinheiro. E neste período que há
um particular interesse pelo brinquedo de construção: a caixa de bloquinhos de madeira,
pedras, areia, plantas e terra, são elementos imprescindíveis para esse tipo de brinquedo,
pois muitas vezes, as mesmas matérias servem aos dois tipos de brinquedo: o menino,
misturando água a areia para levantar um castelo, está empenhado em um brinquedo de
construção. A menina fazendo bolinho de areia e oferecendo-os a seus amigos para
“provarem” está representando o papel de mãe; os brinquedos de construção são muitas
vezes de entusiasmada competição: o meu é “mais alto” “mais bonito” “maior” etc.
Quando a criança chega a idade escolar de primeiro grau, ela já é capaz de brincar em
grupo, com outros, pois já está apta a obedecer às regras e a esperar sua vez pois antes
dessa idade, ela já brincou paralelamente com outras crianças ou em grupo de no máximo
três, só que ela ainda não participou de jogos sujeitos à regras, pois, embora possa
percebê-las, mostra-se incapaz de submeter-se a elas. De fato nessa idade a criança está
ainda no estágio egocêntrico, em que ela joga livremente, a seu modo.
Já na fase escolar, formam-se grupos de idade aproximado que se selecionam por sexo,
pois meninos e meninas já não se interessam mais pelos mesmos brinquedos: os meninos
agrupam –se para jogos movimentados; as meninas para brinquedos mais sedentários por
exemplo: de escolinha ou de casinha. Tal escolha é resultado da influência de nossos
padrões culturais.
É nesse ponto que entra a importância das escolas trabalhar o jogo didático pedagógicos
com regras.
Certos brinquedos, como os de rodas acompanhados de canto, assemelham-se a rituais
onde a criança aprenderá a sua vez de entrar e sair, aprendendo assim a respeitar seus
limites.
Permitir que as próprias crianças criem suas regras também dão ótimos resultados.
A outros brinquedos em que a criança deve ser capaz de inibir-se: não pode falar, rir,
mover-se (como nos jogos de estátuas)
Para a criança pequena, as regras são sagradas, não podem ser mudadas foram impostas
por uma autoridade a qual todas têm de obedecer, mesmo assim, elas não conseguem,
jogar com as crianças menores, só quando atingir a idade escolar ela estará apta a
consegui-la, porém no decorrer de brincar com outros colegas, a criança vai atingir um
estágio mais elevado, compreenderá então que as regras existem porque todas concordam
a respeito delas e que elas poderão ser mudadas se todos concordarem com as mudanças.
Assim antes de iniciar um jogo, mesmo que seja muito conhecido as crianças sentem
necessidade de fixarem regras, pois crianças que eventualmente o aprenderam em outros
lugares podem praticá-lo de modo diferente. Além disso, o ato de formular regras parece
ter uma significação altamente positiva para a criança. A escola vem tentando organizar,
cada vez mais, meios ambientes que permitam as crianças ser agentes ativos de sua
aprendizagem.
Tudo isto está provocando lenta revolução nas escolas, à medida que os professores
percebem a finalidade das mudanças. Mas o fato de que as salas de aula deveriam ter os
aspectos de salas de brincar atrai a atenção para a natureza dos folguedos infantis.
O problema que consiste em determinar se as crianças estão apenas desperdiçando o
tempo e sendo infantis em seu brinquedo espontâneo ou estão sendo agentes ativos de sua
aprendizagem, a fim de solucionar a questão é necessário ver com algum detalhe a
natureza do brincar espontâneo das crianças.

3.5 A SERIEDADE DO BRINQUEDO.

Ao observar os aspectos de brincar em uma criança o que nos chama mais a atenção é a
vitalidade. Ficamos maravilhados frente a tanta energia.
Ninguém pode duvidar que a criança entregue a si própria, constitui organismos
dinâmicos, curiosos para investigar tudo e qualquer coisa.
No entanto, quando tentamos recordar o que foi nossa própria infância, só uns poucos
detalhes vêm em nossa mente: um brinquedo favorito, uma ocupação particularmente
encantadora ou um incidente especial referente a alguma pessoa. O assunto de nosso
pensamento e conversa, dia após dia, ano após ano, parece ter-se desvanecido.
Pode haver talvez umas poucas recordações, culposas, que não mais cuidamos de discutir
com nossos amigos adultos. Estas recordações não são, porém, comumente numerosas e,
não sendo disponíveis para a discussão pouco podem ajudar. Tudo o que podemos
recordar é que fomos jogados no mundo encantador do brinquedo como se este
representasse poderoso magneto.
No entanto, isso não impede de que nós educadores, busquemos avançar dinamicamente,
através da aprendizagem, para fornecer a nossos alunos atividades que envolvam as
brincadeiras tão apreciadas na infância.
A primeira vista, parece impossível generalizar a respeito das brincadeiras infantis, cada
criança é tão individualizada e as oportunidades de brincar são tão infinitamente
variáveis, algumas possuem mais imaginação que outras; alguns anseiam por dominação,
ao passo que outros são prontamente subordinados às influências nas brincadeiras de
qualquer criança que podem ser bastante variáveis.
No entanto, existem determinadas características comuns ao brincar das crianças, em
qualquer que seja suas idades ou fases. Existem nas crianças umas dinâmicas e
irresistíveis atrações pelo jogo, que lhes traz apaixonante interesse e prazer.
No dia a dia de uma criança podemos observar como ela fica absorvida na solução de
problemas, quando pode manusear, materiais concretos como blocos, barras contas,
sementes, cubos etc.
Outra impressionante característica de seu brinquedo é a maneira incansável pela qual ela
repetirá a mesma coisa muitas vezes.
E importante lembrarmos, que em muitas famílias brasileiras o brincar termina ao 08
oitos anos, em outras ela, nunca existiu, pois o que se espera da criança é que ela trabalhe
para ajudar na manutenção da casa, mas apesar de tudo descobrimos, mediante cuidadosa
observação do brincar espontâneo da criança, que a despeito de suas variadas
personalidades, circunstanciais e idades, é possível fazer determinadas generalizações.
Em seus jogos, qualquer que seja sua idade, as crianças revelam irresistível atração para o
brinquedo, para o prosseguimento de suas atividades com sustentada atenção, sendo
incansáveis na repetição. Estas são todas as características que as escolas formais se
esforçam tenazmente para impor às crianças, achando que se ensina a aprender. É nós
educadores sabemos muito bem que a única coisa que não se ensina a uma criança é
como se faz para aprender. O aprender nasce nas crianças, talvez possivelmente atuando
antes mesmo do nascimento, então a única coisa, que podemos fazer, é organizar para
elas a realização de sua aprendizagem. O papel do professor consiste, simultaneamente
em zelar para que o dia de aula contenha suficientes períodos de atividades e de quietudes
destinados a aprendizagem, de modo que as crianças sejam ativas e se firmem, e em zelar
também para que os indivíduos ou grupos disponham de recursos para passar a ulterior
investigação à medida que a maturação se torna evidente.
Infelizmente, são poucas as escolas primárias que já compreenderam que, embora já
sejam capazes de raciocinar, as crianças carecem de situações concretas para que ao
pensamento seja proveitoso, tampouco que as crianças trabalharão melhor em pequenos
grupos com um interesse em comum não se podem aceitar turmas de quarenta ou mais,
com horários estabelecidos para jogos formais, os jogos devem acontecer sempre de
coerência com a aula, e o assunto do dia fazendo assim parte do dia a dia . A criança
participará da aula com gosto e prazer, pois já sabe que haverá um jogo sobre o assunto.
Quando um professor, na escola primária trabalha com os interesses espontâneos das
crianças, a sala de aula tem tanta vida e atividade como um jardim de infância.
Os livros de gramática, os cálculos e os livros textos, serão usados com prazer, à medida
que surge a oportunidade em uma escola que trabalha efetivamente com os jogos
educativos, não existem os chamados testos de compreensão, uma vez que o professor
conhece aluno por aluno ele poderá usar, o próprio jogo como uma forma de avaliação,
pois quando as crianças estão interessadas, trabalho e brinquedo formam uma coisa só
sejam competitivos pela objetividade estimulam a rapidez de raciocínio e reforçam
conceitos aprendidos nas aulas.

4. A AQUISIÇÃO DE HABILIDADES MOTORAS.

A aquisição de habilidades motoras com influência do esporte e dos valores a ele


associados houve a necessidade de incluir outros conhecimentos no currículo, como
muitas modalidades esportivas requerem uma iniciação precoce, seu alvo passou a ser a
criança.
Nas áreas do conhecimento especialmente as que estudam o comportamento motor e o
desenvolvimento humano. A introdução dessas novas áreas de educação física deu-se nos
anos 80. Disciplinas como o crescimento, maturação, aprendizagem motora e
desenvolvimento humano. (classificado em cognitivo, afetivo e motor) e prevalecia ainda
o modelo tecnicista (controle de informação).
Centrado no modo como a criança aprende (processo eminentemente cognitivo) dava-se
pouca importância a outros aspectos do mundo da criança (por exemplo, os fatores sócio-
culturais).
Esse enfoque sobre as atividades físicas desportivas revela mais uma vez o elitismo
presente na concepção de crianças lesionadas ou com deficiência motora que acontecem à
margem do sistema escolar.

4.1 O ENFOQUE NEURO COMPORTAMENTAL.

Visa à aquisição de habilidades motoras com ênfase na especialização esportiva, essa


abordagem preocupa-se com as mudanças ocorridas no comportamento humano durante
o ciclo de vida de uma pessoa.
Segundo Pellegrini (1991), essa abordagem pode ser dividida historicamente em quatro
períodos assim sintetizados:
Período precursor (de 1781 a 1928) estudo das influências do meio ambiente no
desenvolvimento humano, com base nas teorias de Larwin.
Período maturacional (de 1928 a 1946) estudo das influências dos processos genéticos e
seqüenciais de maturação biológica sobre o desenvolvimento (estudos de Gesell, 1929).
Período normativo desertivo (de 1946 a 1970) focaliza o ato motor, privilegia - se a
forma de execução do movimento, percebido como produto estudo de Conolly, 1970.
Período orientado ao processo (a partir de 1970) processos cognitivos necessários à
execução do ato motor (estudos de Clark e Whitall, 1989)

4.2 EDUCAÇÃO PELO MOVIMENTO.

No início dos anos 70, trazido para o Brasil uma corrente denominada psicomotrocidade
surge como crítica ao dualismo corpo mente predominante na educação física escolar,
fundamentadas suas ações nos jogos de movimento e de exercitação.
O trabalho profissional passa a organizar-se em torno do desenvolvimento psicomotor de
base: coordenação motora, equilíbrio, lateralidade, organização espaço e temporal e
esquema corporal, buscando integrar homem e espaço, corpo e alma. O desenvolvimento
psicomotor torna-se pré – requisito para aquisição de conteúdos cognitivos, e a educação
do movimento dá lugar a educação pelo movimento.

4.3 PERSPECTIVAS PARA O PRÓXIMO MILÊNIO.

No final da década de 1980, uma nova concepção de educação física começou a se


estruturar, baseada no estudo das influências que o meio físico e social tem sobre o
desenvolvimento humano. Tais estudos utilizam informações da antropologia, psicologia,
filosofia, sociologia e história, que por fornecerem uma visão crítica da realidade em que
vivemos.
Essa concepção considera o homem como ser integrante no meio social sendo
constantemente modificado por ele e, ao mesmo tempo, transformando-o com essa nova
perspectiva caracteriza-se por estudar os estímulos a sua influência numa população de
indivíduos.
A antropologia e a psicologia estudam o passado evolutivo do homem, com o intuito de
conhecer as influências que o meio físico e a forma de organização social tiveram no
processo de humanização.
Educação física sinaliza uma preocupação com o processo e a forma de produção cultural
nas diferentes regiões e culturas, enfatizam-se aspectos que tenham relação com a cultura
motora e com o comportamento lúdico historicamente situado, a saber:
Processo de organização social (criação de leis, regras e normas de convivência social)
Forma de exploração dos recursos alimentares (agricultura, pecuária, pesca etc)
Manifestações religiosas (crenças, credos e mitologias que aparecem nos rituais e em
outras expressões mágica religiosas)
Forma de expressar tais manifestações (dança, música, jogo) brincadeiras etc
4.4 A CRIANÇA EM SUA TOTALIDADE.

A educação física escolar destaca o aluno como um todo integrado a criança e vista como
um ser historicamente situado, que é importante para sua vida em sociedade, ao mesmo
tempo tem a capacidade critica para situar-se no mundo para ser por ele modificada e
para transformá-lo.
À educação física nas quatro primeiras serie servem como indicadores iniciais e não
como pontos de chegada. A riqueza do aprendizado propiciado pelas atividades motoras
das culturas corporais não se esgota em sua realização pura e simples. E de fundamental
importância que as crianças aprendam.

4.5 O JOGO CRIA ORDEM E É ORDEM.

A adoção de características lúdicas no relacionamento em sala de aula também encontra


resistência. Talvez a principal delas seja a crença equivocada de que o brinquedo e o jogo
trazem em si “elementos perturbadores da ordem” levando a atitude de indisciplina.
Muito ao contrário dessa crença generalizada, é citando (Huizinga), o verdadeiro jogo em
si “cria ordem e é ordem”. Uma ordem muito mais eficaz porque é aceita pelo grupo e
elaborada conjuntamente.
Ao jogar o seu próprio jogo, o professor está exercitando o lado do poder, é preciso que
se entenda a sala de aula como sendo, como todo espaço, um espaço político, onde
também pode ser jogado e “jogo
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João do Rozario Lima - Perfil do Autor:


João do Rozario Lima. Filho de Athaydes Martins de Lima e Zita do Rozario Lima.
Nasceu e São Gabriel da Palha no Estado do Espirito Santo. Graduado em Pedagogia e
Pós Graduado em Psicopedagogia Clinica e Institucional. Atua como Professor das Séries
Iniciais no Municipio de Seringueiras no Estado de Rondonia. telefone 069 3623 3196.
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να χο π α δο µυ ν δ ο ε νασ
ολ ι µ π ι α δ α σ ?
Χοµ ο ποσ σ ο φα ζ ε ρ µιν η α
µον ο γ ρ α φ ι α : ∀ Α ιµπ ο ρ τ α ν χ ι α
δο Λδ ι χ ο να Εδ υ χ α   ο
Ινφα τ ι λ δο µυ ν ι χ  π ι ο δε
Ι π υ β ι − ΠΕ
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interpretados com discernimento, servindo de parâmetros para as modificações
necessárias, visando corrigir as deficiências detectadas.

•Por: Jaguaracy Conceiçãol Educaçãol 16/05/2011 lAcessos: 11


•Π ο ρ υµα χυ λ τ υ ρ α δε παζ ε
εσπ ι ρ ι τ υ α λ ι δ α δ ε νασ εσχ ο λ α σ
πβ λ ι χ α σ δε φορ τ α λ ε ζ α ε ρε γ ι ο
µε τ ρ ο π ο λ ι τ α ν α
•O objetivo deste artigo é somar esforços na construção e implementação de políticas
públicas baseadas no diálogo e na troca permanente de saberes entre as comunidades de
baixa renda, escolas, e universidades, voltadas, principalmente, para a democratização do
acesso e da permanência, com sucesso, nos diferentes níveis do sistema de ensino
público.

•Por: JAIRO CARDOSOl Educaçãol 15/05/2011

•∆ ε σ ε σ χ ρ α ϖ ι ζ α   ο : υµα ηισ τ ⌠ ρ ι α
χον τ α δ α πελα µε τ α δ ε
•"... a abolição libertou os brancos do fardo da escravidão e abandonou os negros à sua
própria sorte." (Florestan Fernandes)

•Por: Prof. Hermes Edgar Machado Jr.l Educaçãol 13/05/2011 lAcessos: 15

•Χ ο µ ο φα λ α ρ Ιν γ λ  σ να ΩΕΒ
Μ τ ο δ ο Απ ρ ο ϖ α δ ο
•Hoje falaremos sobre curso de inglês online. O InglesAgora.com é um website de
educação à distância focado no ensino da língua inglesa pela internet.

•Por: ramonblue10l Educaçãol 12/05/2011

•Φ ι σ ι ο λ ο γ ι α Ρεπ ρ ο δ υ τ ι ϖ α δασ
αϖ ε σ
•Breve Revisão de Literatura sobre os sistemas reprodutores de machos e fêmeas que são
distintos e particularmente importante conhecermos.

•Por: wyaral Educaçãol 09/05/2011 lAcessos: 14

•Ε σ χ ο λ α δε Ενσ ι ν ο ∀Μ  δ ι ο ∀
•Esta literatura, conta a história de uma educação de má qualidade, que ocorre no interior
da Bahia em uma cidade chamada Campo Formoso, especialmente no povoado de Brejão
da Caatinga.
•Por: Eduardol Educaçãol 09/05/2011

JJ

•ϑ ο  ο ζ ι ν η ο ε ο δρα γο (π ε  α δε
τεα τ ρ ο ινφα ν τ ι λ )
•Estes escritos tem objetivo de despertar o desejo pela leitura e a interpretação de texto.

•Por: João do Rozario Limal Arte& Entretenimento> Artel 06/04/2011 lAcessos: 38

•Α χα ρ α δο βρα σ ι λ (π ε  α δε
τεα τ ρ ο)
•Alguns comentários que retrata algo sobre a educação, a fome e a injustiças do nosso
pais e dos demais paises menos favorecidos.

•Por: João do Rozario Limal Arte& Entretenimento> Artel 04/04/2011 lAcessos: 77

•Α ΑΡΧΑ ∆Ε ΝΟ⊃
•Estes poucos escritos religiosos em forma de teatro tem o objetivo de resgatar algo sobre
o diluvio e a arca de No´pe.

•Por: João do Rozario Limal Arte& Entretenimento> Artel 13/06/2010 lAcessos: 370
lComentário: 1

•Η Ο Μ Ε Ν Α Γ Ε Μ ΑΣ Μ℘ Ε Σ
•Este simples poema retrata como os filhos devem cultivar o amor a suas mães.
•Por: João do Rozario Limal Literatural 04/05/2010 lAcessos: 422

JJ

•Ο Να σ χ ι µ ε ν τ ο ∆ε ϑεσ υ σ
•Estes escritos retratam o nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

•Por: João do Rozario Limal Literatural 20/12/2009 lAcessos: 410 lComentário: 1

•Χ η α π ε υ ζ ι ν η ο ςερ µ ε λ η ο Ε Ο Λο β ο
•Este pequeno conto tem o objetivo de alertar a juventude sobre a realidade em que
vivem.

•Por: João do Rozario Limal Educação> Educação Infantill 10/10/2009 lAcessos: 1,810
lComentário: 1

•Ο Τεσ ο υ ρ ο ∆εσ χ ο ν η ε χ ι δ ο
•Pequena peça de teatro que retrata contos de fadas e a raridade da união da familia.

•Por: João do Rozario Limal Educaçãol 02/09/2009 lAcessos: 339 lComentário: 1

•Ο Τεσ ο υ ρ ο ∆ο Πι ρ α τ α (Π ε  α ∆ε
Τεα τ ρ ο Ινφ α ν τ ι λ )
•Pequena peça de teatro voltado para a emotivação e resgate dos sonhos de cada ser neste
planeta.

•Por: João do Rozario Limal Educaçãol 30/08/2009 lAcessos: 12,361 lComentário: 7


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•0

•JOÃO DO ROZARIO LIMA 15/05/2011

•Estou feliz por saberque posso ajudar alguem com meus artigos obrigado de coração e
se quizerem entrar em contato uzem o e-mail: joanzinhorosario31@hotmail.com ou meu
celular 69 8481 3844

•0

•viviane jéssica 14/05/2011

•Achei seu artigo completíssimo e gostaria de incluir partes dele na minha monografia,
mas para isso, preciso das referências bibliografias.
Espero poder recebê-las pelo meu e-mail. Agradeço antecipadamente e parabéns pelos
artigos. .

•0

•SILDETE 05/05/2011

•ola, João do Rozario Lima, vc nao mim conhece mas eu tenho muito q lhe agradecer
pois através de vc que eu mim inspirei para fazer minha monografoia. muito obrigado
pela suas palavras.


•0

•elisane 17/04/2011

•seu texto a respeito da importância dos jogos me ajudou bastante,obrigada


parabéns,queria te pedir uma orientação sobre a disciplina de OSEB as quetões da LDB

•0

•léia 12/04/2011

•gostaria de receber sugestóes de alguns jogos didáticos para ajudar os cálculos de


divisão da 4° série da eja. obrigado!

•0

•RUBENS RANGEL 06/04/2011


•Gostaria de receber sugestões de algumas brincadeiras e jogos e musicas, e textos,que
pudesse trabalhar produçao de texto (estrutura textual, ortografia, gramatica,acentuaçao,
pontuaçao)com foco no respeito as diferenças /5° ano, ciencia a importancia da agua 4°
ano, problemas matematicos 4 operações basicas, envolvendo situação reais do cotidiano
4° e 5° ano.

•0

•lusinete B. Oliveira 03/03/2011

•Olá! parabéns pelo artigo! estou escrevendo o meu TCC e precisava muito das refencias.
Por gentileza, dá para mandar para mim?

•0

•wendel 08/02/2011

•como era o esporte do voleibol no seculo xv? e se teve alguma mudança no esporte

•0

•isaura venes 27/01/2011

•jostaria de receber email de como fazer jogos pedagogicos e saber para que servem
obrigado

•0

•JACKELINE 27/01/2011

•ESSE TEXTO ME AJUDOU MUITO SOBRE A QUESTAO DOS JOGOS !!!


•0

•Maria Odete 14/01/2011

•Parabéns seus artigo são maravilhoso, gostaria q vc me enviar material para um artigo
lúdico para as séries iniciais do Ensino Fundamental, ñ estou conseguido fazer, eu te
agradeço muito se vc me enviar, um forte abraço.

•0

•Gisele Trindade 04/12/2010

•Sem dúvida, o melhor artigo que já li até hoje...!!!

•1

•Josefa 21/11/2010
•Oi, João obrigada recebi seu material achei ótimo!!!!!!!!!

•0

•jackeline 18/11/2010

•acho legal a educação fisica nas series iniciais por que o metabolismo das crianças
aumentam a pedagogia.

•-1

•rosineide ferreira 14/11/2010

•parabéns pelo seu artigo , foi muito fundamental para minha pesquisa.


•2

•danyelle 28/10/2010

•os jogos nas series iniciais ajuda a criança em muitos aspectos seja ele fisicos ou moral

•-1

•cida marques 24/10/2010

•Olá, estou fazendo meu tcc sobre atividade lúdica no processo de desnvolveimnto da
criança, achei ele muito bom, porém, fiz uma série de estudos nesta area, tem partes do
seu artigo que são identicas ao livro de Paulo nunes Almeida

•1

•NEYDE NEVES 21/10/2010


•EU ESTOU INICIANDO METADE DO TCC ESTOU NO QUINTO SEMESTRE DE
PEDAGOGIA FACULDADEDE DE GUAIANAS SE TIVER ALGUMA SUGETÃO
COERENTE COM JOGOS LÚDICOS NA MATEMÁTICA ! FICAREI GRATA!

•0

•Juan Mergulhão 16/10/2010

•Olá João, parabéns pelo artigo.

Estou escrevendo meu Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Licenciatura em


Matemática, na UEPA (Universidade do Estado do Pará), e gostaria de receber algumas
dicas (ou alguns materias) sobre o jogo da educação, o jogo no ensino de matemática,
inteligências múltiplas, cognição, jogos para pesquisa de campo, etc.. como ainda estou
começando o meu TCC, qualquer dica será bem vinda, se puder me dar uma força,
agradeço desde já. abraços [juanmergulhao@hotmail.com]
[juanmergulhao@yahoo.com.br]

•1

•Altanira 12/10/2010
•João, parabéns gostei muito do comentário sobre o lúdico, e gostaria que me enviasse a
referência bibliografica por email, tá certo aguardo.

•1

•eliana 05/10/2010

•alô joão, parabéns adorei o comentário sobre o lúdico mas e a bibliografia envia para o
meu email tá certo aguardo.

•1

•anonimo 26/09/2010

•Sabes a quantas anda educação no Brasil? Outro dia perguntei para docente de
universidade que estava ensinando novas tecnologias para docente, inclusive fazer blog, o
porquê desse não falar nada para que esses abrissem e deixassem e-mail tanto no blog,
assim como em todo os trabalhos que fizesse na net. O que deixou claro foi que isso
deixaria esses enxergando mais longe e poderia até perceber algumas impropriedades que
estão coladas nas suas costas, coisa que todo aluno percebe quando esse se vira para
escrever algo no quadro, mas nenhum diz nada que ninguém é besta para ser reprovado à
toa.

•1

•luana 21/09/2010

•Um bom começo é trabalhar bem a parte da geometria concentual e classificatória.Quais


os tipos de ângulos?E como calculá-los?Como entendê-los?

•3

•adriane 07/09/2010

•Olá, parabéns pelo artigo! Estou escrevendo meu TCC. Vc pode enviar as referências?
Gostaria de citar seu artigo. Obrigada!


•2

•ELIZANGELA 07/09/2010

•Muito bom, foi bem proveitoso para mim, agradeço.

BJS ELIZ!!!

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