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de Remuneração
e Benefícios
Programas
de Remuneração
e Benefícios
ISBN 978-85-7697- 172-6
1ª Edição.
© 2009, ULBRA.
ISBN 978-85-7697-172-6
1. Administração de empresas.
2. Remuneração. 3. Recursos humanos : Administração salarial. I. Título.
CDU 658.3
Coordenação Editorial
Karla Viviane
Prezado(a) aluno(a),
Capítulo I
Planos de Cargos e Salários, 11
Capítulo II
A Política de Cargos e Salários nas Instituições, 17
Capítulo III
Remuneração Flexível, 29
Capítulo IV
Remuneração Estratégica, 37
Capítulo V
Benefícios no Contexto Atual, 43
Capítulo VI
Participação nos Lucros e Resultados – PLR, 51
Capítulo VII
Avaliação de Cargos e Salários, 59
Capítulo VIII
Avaliação – Desempenho, 67
Capítulo IX
Elaboração de Pesquisa Salarial, 71
Capítulo X
Estrutura Salarial – Conceito, 91
Programas de Remuneração
Cap. I
Planos de Cargos
e Salários
e Benefícios
1 Por que discutir Planos 11
de Cargos e Salários?
2 O que é um Plano de
Cargos e Salários?
12 É um conjunto de regras e normas que estabelece os me-
canismos de gestão de pessoal das empresas.
A administração de salários é o conjunto de normas e
procedimentos utilizados para estabelecer e/ou manter estru-
turas de salários equitativas e justas na organização. Como a
organização é um conjunto integrado de cargos em diferentes
níveis hierárquicos e em diferentes setores de atividades, a
administração salarial é um assunto que envolve a organiza-
ção como um todo e que repercute em todos os seus níveis
e setores. Estrutura salarial é um conjunto de faixas salariais
relacionado com os diferentes cargos existentes na organiza-
ção. Para estabelecer e manter estruturas salariais equitati-
vas e justas, torna-se necessário estabelecer duas formas de
equilíbrio:
Programas de Remuneração
O equilíbrio interno é alcançado por meio de informações
obtidas através da avaliação e classificação de cargos, que ge-
ralmente são baseadas em um programa prévio de descrições
de cargos. O equilíbrio externo é alcançado por meio de infor-
mações externas obtidas através de pesquisa de salários. Com
essas informações internas e externas, a organização pode
traçar sua política salarial – como parte de sua política de RH –
para normalizar os procedimentos a respeito da remuneração
e Benefícios
do pessoal. A política salarial constitui um aspecto particular e
específico das políticas de RH da organização (CHIAVENATO,
2004).
3 Principais O
bjetivos
de um Plano de 13
Cargos e Salários
5 O Plano de Cargos e
14 Salários na Empresa
Ao adotar um esquema regulador de administração de
cargos, carreiras e salários, a empresa busca:
Programas de Remuneração
Jornadas de trabalho;
Avaliação de desempenho;
e Benefícios
Analisar a composição da remuneração (salário
básico, gratificações, benefícios);
Estrutura da Carreira;
7 Objetivos da 15
Administração
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Editora Cam-
pus, 2004.
e Benefícios
Um plano bem elaborado consegue fornecer as diretrizes, 17
normas e procedimentos a serem adotados pela empresa para
nas Instituições
A Política de Cargos e S
sustentar a gestão salarial. A vantagem dessa implantação é
a definição clara da relação vertical existente entre os salários
e os cargos (o que o mercado chama de equilíbrio interno) e
o ajuste dessa relação à realidade de mercado (equilíbrio ex-
terno). Esse ajuste define possíveis “árvores de acesso” para
planos de carreira e direciona planos de sucessão. A falta de
um plano de cargos e salários pode gerar insatisfação nos co-
laboradores, pois não fica claro quais os critérios estabelecidos
para definir os salários.
alários
Programas de Remuneração
Motivação e comprometimento do pessoal;
e Benefícios
sas precisam ficar atentas às tendências do mercado externo e
rever, ou alterar, conforme necessidade da organização.
1 A Política de
Cargos e Salários
A Política de Administração de Cargos e Salários das or-
19
ganizações que adotam esta ferramenta terá sempre por ob-
nas Instituições
A Política de Cargos e S
jetivo reconhecer a capacitação profissional e o desempenho
dos funcionários. O desenvolvimento técnico-profissional do
funcionário e sua contribuição efetiva para os resultados da
empresa serão os indicadores utilizados para esse reconheci-
mento.
As organizações que adotam políticas de cargos e salá-
rios, costumam estabelecer critérios que sejam de conheci-
mento de todos os funcionários. Critérios justos e imparciais
alários
2 Salário de admissão
Todo funcionário deve ser admitido, preferencialmente,
com o salário que está estabelecido no início da faixa salarial
referente ao cargo ocupado. Excepcionalmente, o salário de
admissão pode ser estabelecido acima desse limite, em função
do grau de qualificação e experiência exigido do candidato, ou
por contingência de mercado, ou ser admitido 10% abaixo da
faixa inicial até o término do contrato de experiência.
3 Salário para um
Novo Cargo
Para se definir a faixa salarial de um novo cargo, este
Júlio César Ibarra Lemos
4 Alterações Salariais
O Sistema de Administração de Cargos e Salários prevê
as seguintes situações que poderão gerar alterações salariais:
Reclassificação do cargo;
Ajustes de mercado;
Programas de Remuneração
nível previamente acertado na contratação.
e Benefícios
no quadro de funcionários (Auxiliares, Assistentes, Analistas,
por exemplo), ou poderá ocorrer em função da necessidade de
preenchimento de uma vaga em aberto (Encarregados, Super-
visores, Gerentes, por exemplo).
Os candidatos a uma promoção vertical deverão passar
por um processo de avaliação conduzido pela área de Recursos
Humanos.
21
4.2.1 Promoção Vertical na Mesma Carreira
nas Instituições
A Política de Cargos e S
Específica
22 ganização).
Quando o cargo pertencer a uma carreira específica, como
auxiliares, assistentes e analistas, o funcionário só poderá ser
promovido verticalmente seis meses após receber uma pro-
moção horizontal, desde que preencha os requisitos necessá-
rios.
Os Gerentes e Coordenadores serão responsáveis pela
administração do orçamento para promoções horizontais. Por-
tanto, deverão definir o percentual de aumento individual a
ser concedido em cada caso.
O percentual, para os casos de promoção horizontal, varia
entre 10% e 15%. Em casos de desempenho destacado esse
percentual poderá chegar a 20%. Cada promoção horizontal
deverá ser analisada com cuidado, visando evitar a criação de
problemas de relacionamento interno posteriormente.
Programas de Remuneração
rior à classe do cargo atual, serão aplicadas as mesmas regras
definidas para os casos de promoção vertical.
Se a transferência for para um cargo da mesma classe e
for necessário um aumento de salário para um melhor posi-
cionamento do salário do funcionário na faixa salarial, serão
aplicadas as mesmas regras definidas paras os casos de pro-
moção horizontal.
e Benefícios
Ocorrerá um reajuste salarial por reclassificação quando
um cargo receber atribuições adicionais, de maior complexi-
dade e responsabilidade e que exijam maior conhecimento do
que as atribuições atuais, justificando uma reclassificação do
cargo para uma classe mais alta na estrutura de cargos.
nas Instituições
A Política de Cargos e S
Os salários serão alterados com o objetivo de alinhar o
salário do cargo com os padrões de mercado, constatados por
meio de pesquisa de remuneração.
Disciplina;
Assiduidade;
alários
Pontualidade;
Disponibilidade;
Apresentação pessoal;
Conhecimento da Função;
Desenvolvimento técnico-profissional;
Comunicação;
Organização;
Júlio César Ibarra Lemos
Avaliação do funcionário;
Aprovação da Diretoria;
Efetivação da promoção.
Decisão da Diretoria;
Efetivação da transferência.
Programas de Remuneração
5 Sistemas de
Remuneração Tradicional
Os sistemas de remuneração tradicional objetivam a com-
pensação do empregado pelos serviços prestados. Concepção
mecanicista baseada na visão taylorista do trabalho, em que,
quanto mais se produzia, mais se ganhava. Nessa concepção o
único incentivo era de ordem monetária. Essa forma de remu-
e Benefícios
neração, ainda, é muito encontrada nas organizações.
Trata-se de uma visão muito restrita. Importante, no en-
tanto, entender o que alicerça essa forma de conceber o siste-
ma de pagamento da mão de obra. O trabalho é um fator de
produção, perfeitamente quantificado, assim como as tarefas
e os esforços necessários para a sua execução. Logo, o ele-
mento humano é irrelevante e não se considera aspecto rela- 25
tivo aos comportamentos individuais e de equipe na execução
de tarefas.
nas Instituições
A Política de Cargos e S
Nos sistemas de remuneração tradicional os salários, por-
tanto, são definidos em função:
Do cargo;
Programas de Remuneração
3. A teoria de Maslow diz que salário é um fator de moti-
vação. Você concorda com essa afirmativa?
e Benefícios
5. Qual o seu entendimento sobre a política de cargos e
salários adotadas nas organizações?
Referência Comentada
Marras, Jean Pierre. Administração da Remuneração.
27
Alia teoria e prática e baseia-se em rigorosas pesquisas
de campo e analises situacionais. Uma obra de consulta para
nas Instituições
A Política de Cargos e S
assimilação ou reciclagem dos conceitos gerais sobre adminis-
tração da remuneração. Aborda desde os fundamentos esta-
tísticos aplicado a salários até as mais modernas técnicas de
remuneração.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Editora Cam-
alários
pus, 2004.
28
Programas de Remuneração
Cap. III
Remuneração Flexível
e Benefícios
Os benefícios, chamados tradicionais, praticados pelas
organizações compõem: seguro de vida, plano de pensões,
farmácia, PLR, assistência médica, assistência odontológica, 29
alimentação e transporte para todos os funcionários. O fun-
Remuneração Flexível
cionário geralmente é informado sobre o pacote e/ou gama de
remuneração, não tendo possibilidade de escolha. Entretanto,
será esta a forma mais eficaz de retribuir?
As empresas fazem um esforço financeiro grande e pre-
tendem que o programa remunerativo vá ao encontro das ex-
pectativas dos seus funcionários. Muitas vezes os benefícios
não são devidamente comunicados e o esforço financeiro da
empresa não é reconhecido pelos funcionários. Para além des-
se aspecto, muito dificilmente um pacote ou gama de benefí-
cios remunerativo único irá satisfazer de igual modo as neces-
sidades de todos, o que significa que a empresa terá custos
desnecessários, não obtendo o retorno pretendido.
1 Flexibilidade
A relação entre funcionário e empresa mudou muito nos
últimos tempos. Os funcionários são mais exigentes, autossu-
ficientes, informados, assumem a responsabilidade das suas
escolhas e sentem-se mais confortáveis com as novas tecno-
logias.
As empresas pretendem reduzir/controlar custos, renta-
bilizar investimentos que são feitos com os funcionários, ofe-
recer benefícios que sejam valorizados e que vão ao encontro
das necessidades, partilhar responsabilidades. Será uma em-
presa de eleição e atribuir níveis de retribuição competitivos.
Nesse contexto, a introdução de flexibilidade na forma de re-
tribuir é a solução que as empresas procuram para que o es-
Júlio César Ibarra Lemos
2 Formas de
Remuneração
Funcional;
Salário indireto;
Alternativas criativas;
Por competências;
Por habilidades;
Programas de Remuneração
2.1 Salário indireto
e Benefícios
nanceiro, assistência médica, previdência privada,
estacionamento, auxílio-doença, auxílio-farmácia,
assistência odontológica, auxílio-funeral, aluguel
de casa, clube recreativo, transporte, alimenta-
ção, creche, cursos em geral e outros.
Remuneração Flexível
Homenagens em público;
Presentes simbólicos;
Títulos honorários.
Programas de Remuneração
2.5.1 Participação acionária
e Benefícios
Uma das principais vantagens para a empresa é
que esses benefícios são alcançados sem desem-
bolso de caixa;
Remuneração Flexível
A participação dos lucros deve ser negociada entre
a empresa e os empregados, tendo a participação
dos sindicatos na negociação. O acordo deve es-
pecificar regras claras de participação, com perio-
dicidade mínima de seis meses;
34 PICARELLI (1996).
4 Pontos a serem
Analisados para
Implantação da
Remuneração Flexível
Disposição para correr riscos – vale a pena ser
flexível e ágil na definição das remunerações para
obter melhores resultados?
Programas de Remuneração
até mesmo aceitam mudanças sem discutir;
– Empresas em crescimento aceitam correr ris-
cos;
– Empresas em pleno potencial discutem benefí-
cios antes de arriscar;
– Empresas estáveis são mais resistentes às mu-
danças;
e Benefícios
– Burocráticas demoram muito tempo para acei-
tar mudanças;
– Em empresas a beira de um colapso, muitas
vezes somente a mudança de presidência resol-
verá os problemas.
Atividades 35
1. O que é remuneração variável?
Remuneração Flexível
2. Conceitue remuneração por habilidades e competências?
Referência Comentada
Marras, Jean Pierre. Administração da Remuneração.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Editora Cam-
pus, 2004.
36
Programas de Remuneração
Cap. IV
Remuneração
Estratégica
e Benefícios
Como pode ser entendida:
Remuneração Estratégica
empresário está ligada aos custos de produção;
1 Objetivos na
Gestão de Pessoas
Segundo Albuquerque (1992):
2 Formas de
Remuneração
Funcional;
Júlio César Ibarra Lemos
Salário indireto;
Alternativas criativas;
Por competências;
Por habilidades;
4 Vantagens de
Programas de Remuneração
Implantar a PL
Aumento entre os funcionários sobre a compreen-
são do negócio;
e Benefícios
Leva a uma visão mais abrangente do negócio e
dos sistemas;
PICARELLI (1996).
39
Remuneração Estratégica
5 Desvantagens de
Implantar a PL
Participação nos lucros decepcionaria os trabalha-
dores das grandes empresas pelo fato das cotas
nos lucros por funcionário serem pequenas;
Atividades
1. Qual o objetivo da gestão estratégica?
Referência Comentada
Marras, Jean Pierre. Administração da Remuneração.
Programas de Remuneração
PICARELLI, Vicente Filho. Remuneração Estratégica. Edito-
ra Rei dos Livros, 1996.
e Benefícios
41
Remuneração Estratégica
Programas de Remuneração
Cap. V
Benefícios no Contexto
Atual
e Benefícios
Origens dos benefícios: 43
Origens:
Exigência de sindicatos;
Legislação Trabalhista;
Deduções de Impostos;
2 Quanto à Natureza
Benefícios Monetários: concedido em dinheiro,
através de folha de pagamento: férias, 13º Salá-
rio, gratificações, complementação do salário pro-
longado por doença;
44 Benefícios Não Monetários: não financeiros
oferecidos na forma de serviços: refeitório, assis-
tência médica hospitalar, assistência odontológica,
serviço social, clube, transporte para casa, horário
móvel ou flexível.
Programas de Remuneração
Estabelecer objetivos e estratégias;
Estratégia comparativa;
Comunicar benefícios;
e Benefícios
Monitorar custos;
Banco de horas;
Gratificações, prêmios;
Adicionais legais.
45
5 Fundamentos Básicos
dos Benefícios Sociais
Um dos custos de maior relevância e importância para as Benefícios no Contexto Atual
organizações são representados pela remuneração direta ou
indireta dos seus empregados, em todos os níveis hierárqui-
cos.
A remuneração direta, isto é, o salário dentro dessa abor-
dagem, é proporcional ao cargo ocupado, enquanto a remu-
neração indireta, isto é, os serviços e benefícios sociais são
geralmente comum para todos os empregados, independente-
mente do cargo ocupado.
O salário pago em relação ao cargo ocupado constitui so-
mente uma parcela do pacote de compensações que as orga-
nizações costumam oferecer aos seus empregados.
A remuneração geralmente é feita de muitas outras formas
além do pagamento em salário: uma considerável parte da
remuneração total é constituída de benefícios sociais e de
serviços sociais.
6 Vantagens de um
Plano de Benefícios
Sociais e seus Objetivos
Os planos de benefícios sociais estão geralmente aponta-
dos para certos objetivos. Os objetivos referem-se às expec-
tativas de curto e longo prazo da organização em relação aos
resultados dos planos. Quase sempre, os objetivos básicos dos
planos de benefícios sociais são:
Melhoria da qualidade de vida dos empregados;
Programas de Remuneração
Facilidade na atração e na manutenção de recur-
sos humanos;
7 Fundamentos Básicos
dos Benefícios Sociais
e Benefícios
7.1 Vida e Pensões
Seguro de saúde;
Seguros de poupança.
7.2 Saúde
Gestão de sinistros;
Pagamentos/reembolsos;
Controle;
aos colaboradores.
8 Considerações finais
Apesar dos benefícios e regalias, ainda há muito que fazer
para enfrentar e melhorar as condições de trabalho.
As exigências laborais são crescentes, que aumentam a
um ritmo mais acelerado em relação aos benefícios atribuídos.
No âmbito da saúde, o stress e a ergonomia tomam posi-
ções de destaque, uma vez que implicam diretamente com o
bem-estar do indivíduo e consequentemente com seu rendi-
mento no trabalho.
Referência Comentada
Marras, Jean Pierre. Administração da Remuneração.
Programas de Remuneração
de campo e analises situacionais. Uma obra de consulta para
assimilação ou reciclagem dos conceitos gerais sobre adminis-
tração da remuneração. Aborda desde os fundamentos esta-
tísticos aplicado a salários até as mais modernas técnicas de
remuneração.
Referências
e Benefícios
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Editora Cam-
pus, 2004.
49
e Benefícios
Lei nº 10.101/2000 51
1 Objetivo Primário
Um plano de remuneração variável com base na Participa-
ção nos lucros ou resultados sempre é o mais viável, sustentá-
vel e de fácil entendimento por parte dos funcionários.
Tem como objetivo principal atender as necessidades
Júlio César Ibarra Lemos
2 Lei nº 10.101/2000
Regula a participação dos trabalhadores nos lucros e re-
sultados da empresa como instrumento de integração entre
capital e o trabalho e como incentivo à produtividade, nos ter-
mos do artigo 7º, inciso XI, da Constituição.
Determina que a PLR seja negociada entre a empresa e
seus empregados, através de:
Programas de Remuneração
São elas:
De participação;
e Benefícios
Periodicidade da distribuição;
4 As Partes Podem 53
optar por Dois C
ritérios
O salário é fixo;
Júlio César Ibarra Lemos
A participação é variável.
6 PLR – Regras
Para não descaracterizar a PLR, é preciso atentar para as
seguintes regras: (Art. 3º)
Programas de Remuneração
pessoa jurídica a responsabilidade pela retenção e
pelo recolhimento do imposto.
7 Vantagens e
Desvantagens da PLR
A PLR deve ser uma relação de equilíbrio e parceria que
resulte em acréscimo de renda para o empregado, com efetivo
e Benefícios
acréscimo de lucratividade para a empresa.
O maior objetivo das PLR’S é motivar e gerar melhores
resultados. Para tanto o capital humano da empresa deverá
se comprometer cada vez mais com os objetivos sociais da
sociedade.
Ao optar pela PLR a companhia terá, de contrapartida, be-
nefícios fiscais, uma vez que o montante total poderá vir a ser
deduzido do IRPJ (Imposto de renda pessoa jurídica) e não so-
55
frerá a incidência de encargos trabalhistas e previdenciários,
8 Conclusão
Antes de formalizar a PLR, as partes devem definir:
Data do pagamento;
acordo.
Programas de Remuneração
de campo e analises situacionais. Uma obra de consulta para
assimilação ou reciclagem dos conceitos gerais sobre adminis-
tração da remuneração. Aborda desde os fundamentos esta-
tísticos aplicado a salários até as mais modernas técnicas de
remuneração.
Referências
e Benefícios
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Editora Cam-
pus, 2004.
57
58
Programas de Remuneração
Cap. VII
Avaliação de Cargos e
Salários
e Benefícios
Utilizamos ferramentas na administração salarial para po- 59
dermos estabelecer o julgamento relativo de cada cargo, com
1 Avaliação
Definição;
Métodos de avaliação;
Ordenamento de cargos;
Conclusão.
Conceito: São métodos utilizados que tem por objetivo
tornar mais eficaz a administração dos cargos e salários na
organização.
2 Métodos de Avaliação
A forma de avaliação dos cargos e salários nas organiza-
ções pode consistir em diferentes métodos: uns mais simples
e menos precisos, mas adequados para pequenas organiza-
ções e outros mais complexos e mais precisos para aquelas de
médio ou grande porte.
60
2.1 Os Métodos de Avaliação se Dividem em
GLOBAIS
ANALITÍCOS
SISTÊMICOS
Programas de Remuneração
lonamento por comparação;
2.3.1 Pontos
e Benefícios
Esse método é o mais empregado pelas organizações mé-
dias e grandes, devido á sua grande precisão. Considera fato-
res como:
Escolaridade;
Experiência;
61
Método HAY;
Método HOYLER.
3 Desenvolvimento
da Avaliação pelo
Método de Pontos
Júlio César Ibarra Lemos
Pontuação do manual.
Escolaridade;
Experiência;
Responsabilidade; Amostra de cargos;
Complexidade; Inventário de fatores;
Relacionamento;
Leituras especializadas;
Chefias;
Descrições de cargos.
3.3 Teste dos Fatores
Programas de Remuneração
3.4 Grau dos Fatores:
e Benefícios
3.5 Pontuação Manual
Números de classes;
Aux.
4 213 227 244 235 4
Contabilidade
Aux.
5 245 261 280 250 5
Contabilidade
Analista de
11 561 600 643 600 11
Sistemas
64 4 Conclusão
O objetivo da Administração de Cargos e Salários é tor-
nar mais eficaz a relação entre “Cargos” e “Salários”. Avaliar
os cargos apenas por meio de pesquisas não é o suficiente,
porque as organizações precisam dispor de um ordenamento
de salários para que possa associar e esquematizar toda a
remuneração.
Programas de Remuneração
3. O método de pontos é o mais empregado pelas
organizações. Quais os fatores que são considerados?
e Benefícios
Referência Comentada
Marras, Jean Pierre. Administração da Remuneração.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Editora
Campus, 2004.
e Benefícios
Objetivo Geral: proporcionar para a empresa a possi-
bilidade de verificar, como os seus colaboradores estão em
relação as suas atividades, metas, comportamentos e desen- 67
volvimento dentro dos seus processos de trabalho.
Avaliação – Desempenho
1 Objetivos Específicos
Acompanhar o desenvolvimento cognitivo dos em-
pregados, especificamente para medir os níveis de
conhecimentos, habilidades e atitudes;
2 Conceito
A avaliação de desempenho é a observação e o acompa-
nhamento contínuo de cada funcionário dentro da organiza-
ção. Serve para julgar ou estimar o valor, a excelência, as qua-
Júlio César Ibarra Lemos
Resultados;
Desempenho;
3 Quem deve A
valiar
o Desempenho
Autoavaliação do desempenho:
O gerente/supervisor;
O indivíduo e o gerente;
A equipe de trabalho;
Programas de Remuneração
A comissão de avaliação do desempenho;
O órgão de RH.
4 Quando Avaliar
o Desempenho
O funcionário (colaborador) deve ser avaliado em todos
e Benefícios
os momentos, diariamente, para se ter uma ideia das suas
potencialidades, mantendo o alto desempenho, eficiência e
eficácia.
Entretanto, as organizações que adotam a política de vin-
cular a avaliação de desempenho aos cargos e salários pos-
suem uma prática de avaliação de seis meses a um ano, pois
é esse período que acontecem as promoções e os aumentos
por mérito. 69
Avaliação – Desempenho
5 Como C omunicar
a Avaliação do
Desempenho
Existem várias maneiras de avaliar o desempenho, e o
método de comunicar, depende da forma de avaliação:
Diretamente ao funcionário;
Através de relatórios;
Através de reuniões.
Atividades
1. Para que serve a avaliação de desempenho?
Referência Comentada
Marras, Jean Pierre. Administração da Remuneração.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Editora Cam-
pus, 2004.
e Benefícios
Para que os responsáveis por uma empresa possam se 71
definir com relação à sua Política de Remuneração, é funda-
Convite às empresas;
Eliminação de dúvidas;
Programas de Remuneração
ser muito alto, a fim de facilitar a adesão das empresas con-
vidadas e garantir a qualidade das informações. Um número
razoável seria de 30 a 40 cargos.
Os cargos devem ser selecionados de forma a abranger
o maior número de empregados possíveis da empresa e que
preferencialmente tenham no mínimo dois cargos represen-
tando cada nível da estrutura de cargos e salários.
Devem-se preferir os cargos que serão facilmente com-
paráveis com os existentes nas demais empresas e evitar os
e Benefícios
específicos de cada uma. Deve-se, igualmente, evitar os que
estejam com uma demanda exagerada no mercado, ou que
estejam na “moda”, visto que deverão apresentar tendências
salariais que não serão muito estáveis, tendendo a distorcer a
curva política escolhida pela empresa.
Os cargos de famílias ocupacionais, do tipo Analista Fi-
nanceiro Jr., Analista Financeiro Pl. e Analista Financeiro Sr., 73
normalmente deve-se pesquisar o nível Pleno, visto que cos-
tuma ter a maior frequência. Também, porque, a faixa salarial
Programas de Remuneração
Em alguns seguimentos industriais é recomendável, mes-
mo para cargos profissionais, uma pesquisa a nível regional
mais amplo, algumas vezes até nacional.
O rol de empresas participantes deve ser mantido em to-
das as pesquisas. Contudo, após a pesquisa salarial, deve ser
analisado se é conveniente substituir uma empresa, devido às
dificuldades de comparação de cargos ou distorções havidas
com as informações fornecidas, ou por problemas já citados
anteriormente.
e Benefícios
3 Preparação da C
oleta
de Informações
Atualmente temos duas formas básicas de coleta de da-
dos: a coleta via caderno e a coleta via disquete. 75
Inicialmente devem ser fornecidos os nomes, cargos e
telefones para contato dos profissionais responsáveis pela
4 Convite às Empresas
76
O convite às empresas escolhidas, para a participação na
pesquisa de implantação, poderá ser feito através de uma co-
municação telefônica. Deverá ser informado: a forma de coleta
(caderno/CD); o número de cargos; o número de empresas;
as datas prováveis de coletas e de entregas da tabulação final.
No caso da empresa pesquisadora já ter um relaciona-
mento com as empresas pesquisadas, cultivado em pesqui-
sas anteriores, tal convite costuma ser facilmente aceito. Caso
contrário, poderá ser necessário um diálogo mais extenso, in-
formando os critérios técnicos que serão empregados, a forma
de tabulação que será feita e outras informações que permi-
tam a empresa convidada avaliar a conveniência ou não de
aceitar o convite.
Aceito o convite, deve-se confirmar a visita por escrito,
agradecendo antecipadamente a participação e colocando-se
à disposição para participar em pesquisas que a empresa con-
vidada vier a patrocinar.
5 Planejamento das
Visitas às Empresas
Inicialmente, tendo em mãos todos os endereços dos lo-
Programas de Remuneração
cais a serem visitados, subdivide-se a região em sub-regiões,
atribuindo a responsabilidade das visitas de conformidade com
a familiaridade dos analistas com as sub-regiões e/ou empre-
sas envolvidas. Dependendo da experiência dos analistas com
tal atividade, pode ser recomendável um pequeno período de
treinamento, com o objetivo de padronizar os procedimentos
e maximizar os resultados. O treinamento pode ser feito na
empresa, explicando-se os detalhes dos itens a serem pes-
quisados, postura adequada, forma de esclarecimento de dú-
e Benefícios
vidas, etc. Em alguns casos a primeira visita deve ser feita,
se possível – é recomendável – com todos os analistas e com
o responsável pela pesquisa, que conduziria os contatos com
o representante da empresa visitada. Em seguida, de volta à
empresa pesquisadora, se faz uma reunião para discutir dúvi-
das e estabelecer as orientações finais.
77
6 Comparação dos Cargos
9 Eliminação de Dúvidas
Dificilmente um caderno é preenchido sem que ocorram
dúvidas no trabalho de transferência das informações. As dú-
vidas costumam ocorrer devido a dificuldade de entender a
grafia das palavras ou números informados, como também
por omissão total ou parcial de itens importantes da pesquisa.
Recomenda-se que um caderno seja integralmente veri-
ficado antes de entrar em contato com o informante para os
Programas de Remuneração
devidos esclarecimentos.
10 Ajustes das
Informações
Se as informações estiverem digitadas, conferidas e as
dúvidas esclarecidas, iniciam-se os ajustes, a fim de homo-
geneizar os dados e permitir que possam ser devidamente
e Benefícios
comparados.
O principal ajuste refere-se as datas-base, que leva em
consideração a inflação e a política de aumentos diversifica-
dos pelas empresas, tornando-se necessário “zerar” os dados
salariais informados numa determinada data, a fim de que
tais salários possam ser considerados como sendo de uma só
data-base e como se todas as empresas tivessem praticado a 79
mesma política de antecipação e o mesmo índice de inflação
Outros ajustes podem ser necessários devido ao número
11 Triagem das
Informações
Algumas informações fornecidas podem gerar dúvidas
quanto à sua comparação, por mais cuidadosa que tenha sido
a comparação de cargos. Nesse caso convém utilizar um nível
de corte de 2.0 desvios padrões. Contudo, os cargos situa-
dos na zona de corte devem ser analisados, a fim de verifi-
car se efetivamente deveriam ser expurgados ou se deveriam
ser comparados com outros cargos pesquisados. Entretanto,
a tendência é expurgar as informações que caírem na zona de
corte, liberando para a tabulação final.
12 Tabulação das
Informações
A tabulação dos dados geralmente é feita em duas moda-
lidades: “aberta” e “fechada”. A “aberta” contém a identifica-
ção das empresas, sendo para uso dos profissionais da equipe
de implantação do sistema de avaliação. A “fechada” identifica
Júlio César Ibarra Lemos
Programas de Remuneração
Assim, no caso de uma pesquisa de implantação, dificil-
mente será possível a análise da pesquisa conforme segunda
forma citada acima. Contudo, podem-se agrupar os cargos em
famílias ocupacionais, a fim de se fazer uma comparação que
permita a concessão de ajustes de emergências aos cargos
mais defasados. A análise individual dos cargos é possível, po-
rém, salvo razões excepcionais, não deve gerar ajustes ime-
diatos, visto que, o processo em implantação irá permitir uma
análise mais precisa dos ajustes necessários, evitando aumen-
e Benefícios
tos incorretos ou indevidos.
Em outras palavras, a análise da pesquisa de “implan-
tação” não deve sugerir reajustes, a não ser nos casos das
distorções mais gritantes, visto que o sistema de avaliação irá
criar um sistema específico para as características da empresa
que poderá ser um pouco diferente da tendência de mercado
geral.
Este é um dos grandes problemas de uma empresa após
81
a implantação de um sistema de avaliação de cargos. Os exe-
1º Quartil:
Q1 = l + {[(Eq1 - Fant) : f] × c}
82 Onde:
Mediana:
MD = 1 + {[(Em - Fant) : f] × c}
Onde:
Programas de Remuneração
l – limite inferior da classe que contém a mediana;
Em – elemento mediano = N : 2;
Fant – frequência acumulada até a classe anterior à clas-
se da mediana;
c – amplitude da classe.
3º Quartil:
e Benefícios
O 3º Quartil divide a série em duas partes, tais que 3/4
dos elementos fiquem abaixo dele e o 1/4 restante acima.
Fórmula:
Q3 = l + {[(Eq3 - Fant) : f] × c}
Onde:
83
Programas de Remuneração
2 2 - 4,0 384,78 422,83 668,95
2 3 - 5,0 389,95 407,11 424,28
3 3 - 6,0 417,71 489,06 876,94
3 4 - 7,0 523,44 644,06 820,56
4 4 - 8,0 618,97 862,38 1213,95
4 5 - 9,0 - - -
5 4 1 10,0 - - -
5 4 2 11,0 674,18 2079,15 2186,71
5 4 3 12,0 - - -
e Benefícios
5 4 4 13,0 - - -
5 5 3 14,0 - - -
5 5 4 15,0 1157,02 1262,22 1504,04
5 5 5 16,0 - - -
5 6 4 17,0 - - -
5 6 5 18,0 - - -
6
6
5
6
5
5
19,0
20,0
1587,28
1545,09
1704,73
2913,14
4523,60
3439,32
85
7 6 5 21,0 - - -
Fórmula:
r = [N å XY - (å X) (å Y)] : Ö [N å X2 - (å X)2] [N å Y2 -
(å Y)2]
Onde:
Y = log y
A = log a
B = b log e
86 X = x
Programas de Remuneração
2 2 - 4,0 389,53 464,89 584,08
2 3 - 5,0 426,42 518,07 660,23
3 3 - 6,0 466,79 577,34 746,31
3 4 - 7,0 511,00 643,38 843,61
4 4 - 8,0 559,38 716,99 953,60
4 5 - 9,0 612,35 799,01 1077,92
5 4 1 10,0 670,34 890,42 1218,46
5 4 2 11,0 733,81 992,28 1377,32
5 4 3 12,0 803,90 1105,80 1556,89
e Benefícios
5 4 4 13,0 879,37 1232,30 1759,87
5 5 3 14,0 962,63 1373,28 1989,31
5 5 4 15,0 1053,79 1530,38 2248,67
5 5 5 16,0 1153,57 1705,46 2541,85
5 6 4 17,0 1262,81 1900,57 2873,24
5 6 5 18,0 1382,39 2114,99 3247,84
6
6
5
6
5
5
19,0
20,0
1513,29
1656,58
2360,29
2630,31
3671,28
4149,93
87
7 6 5 21,0 1813,43 2931,22 4690,98
15 Relatórios sobre
Práticas e Políticas de
88 Recursos Humanos
A tabulação das práticas e políticas, também chamada de
tabulação “extrassalarial” devido à natureza geralmente não
quantitativa das informações envolvidas, exige uma aborda-
gem distinta da aplicada para os dados salariais.
Contudo, é também uma tabulação, sem enfatizar em de-
masia os aspectos estatísticos, restringindo-se mais em des-
crever do que calcular parâmetros descritivos de posições ou
afastamentos matemáticos.
Algumas empresas costumam transformar os benefícios
concedidos em valores que possam ser adicionados ao salário,
gerando um valor mais aproximado da remuneração total do
cargo. Entretanto, devido à dificuldade de entendimento desse
tipo de cálculo, tal procedimento ainda não é muito utilizado.
Outra forma intermediária de analisar os benefícios con-
cedidos ocorre quando se tabula os resultados por cargo e não
mais globalmente. Tal método é aplicável somente quando os
benefícios variam significativamente conforme o nível hierár-
quico dos cargos, tornando útil esse tipo de tabulação.
Atividades
1. De que forma é calculada a curva salarial?
Programas de Remuneração
quisa salarial?
e Benefícios
Referência Comentada
Marras, Jean Pierre. Administração da Remuneração.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Editora Cam-
pus, 2004.
e Benefícios
Os níveis salariais só podem ser definidos quando os car- 91
gos estiverem descritos, avaliados e ordenados em classes.
1 Estrutura Salarial
Resultados Definida Definição
da pesquisa a política da estrutura
Júlio César Ibarra Lemos
92 Classes A B
Níveis
C D E
valores da curva
do mercado
1 244,87
2 288,45
3 339,80
4 400,28
5 471,53
6 555,47
7 654,34
8 770,82
9 908,02
10 1.069,62
Programas de Remuneração
(neste exemplo foi considerado o fator 5,6125%).
Níveis
Classes A B C D E
valores da curva
do mercado
1 219,54 231,86 244,87 258,61 273,13
2 258,61 273,12 288,45 304,64 321,74
3 304,64 321,74 339,80 358,87 379,01
e Benefícios
4 358,87 379,01 400,28 422,75 446,47
5 422,75 446,47 471,53 497,99 525,94
6 496,00 525,95 555,47 586,65 619,57
7 586,64 619,57 654,34 691,06 729,85
8 691,07 729,86 770,82 814,08 859,77
9 814,08 859,77 908,02 958,98 1.012,81
10 955,96 1.009,62 1.069,62 1.129,68 1.193,09 93
3 Tipos de P
olítica
Salarial
Valores intermediários funcionam apenas como limites,
deixando os valores salariais livres dentro desses limites.
94
3.1 Faixa Salarial
Salário de contratação;
Programas de Remuneração
Ponto da faixa (step) que deve coincidir com a
curva de mercado;
e Benefícios
Avaliação e reavaliação de cargos;
96 4 Pontos Polêmicos
Progressão Horizontal
Inconvenientes:
Programas de Remuneração
sa área, determinando a formação de sua estrutura salarial.
Quando o salário de admissão é igual ao mínimo da faixa,
e este igual à curva da média de mercado, o salário de contra-
tação será igual à média do mercado.
Ao divulgar a política internamente, convém ter cautela
ao tratar da questão de posição no mercado. Quando se espe-
cifica essa posição, os funcionários não hesitam em cobrar da
organização a sua comprovação.
e Benefícios
A organização não pode firmar um compromisso nesse
sentido, pois tem todo interesse em se resguardar, dentro de
suas possibilidades econômicas, de perder os bons profissio-
nais para o mercado.
6 Política Salarial ×
Convenção Coletiva 97
7 Executivos
As práticas de converter parte da remuneração em “paco-
tes” de benefícios como seguro saúde, carro, etc, para aliviar
a tributação nos salários mais altos, têm seus riscos. Pois as
partes convertidas não incidem tributação e no eventual desli-
gamento dos empregados, estes podem exigir compensações.
8 Prêmio de P rodução
e outros tipos de
Salário Variável
Nos cargos remunerados como fixo e prêmio de produ-
ção, por exemplo, para a organização não perder o controle, a
parte fixa deverá ser igual ao salário de tabela menos o valor
do prêmio a uma produtividade considerada normal (nem alta
nem baixa).
Júlio César Ibarra Lemos
Atividades
1. O que é uma estrutura salarial?
Referência Comentada
MARRAS, Jean Pierre. Administração da Remuneração.
Programas de Remuneração
O’DONNEL, Ken. Valores Humanos no Trabalho. Editora
Gente, 2006.
e Benefícios
PONTES, Benedito Roberto; BERGAMINI, Cecília Whitaker.
Avaliação de Desempenho Humano na Empresa. Editora
Atlas, 1983.