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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA – CEEI


UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA – UAEE

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL – PET


TUTOR: EDMAR CANDEIA GURJÃO

MINI-CURSO:

ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS


ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB®
1ª Edição

AUTORES: Edson Porto da Silva (PET-Elétrica/UFCG)


Felipe Vigolvino Lopes (PET-Elétrica/UFCG)
Nustenil Segundo de M. L. Marinus (PET-Elétrica/UFCG)

Outubro de 2008
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AULA 1
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1. APRESENTAÇÃO
O MATLAB®, ao contrário do que muita gente pensa, é um software
destinado a realizar cálculos com matrizes (MATLAB® = MATrix LABoratory) e não
uma linguagem de programação. O seu uso é bastante abrangente, sendo utilizado em
vários meios industriais e acadêmicos, por permitir a realização de aplicações ao nível
da análise numérica, de análise de dados, cálculos matriciais, processamento de sinais,
construção de gráficos, otimização de funções, entre outras, abordando uma banda larga
de problemas científicos e de engenharia.
O uso do MATLAB® se torna bastante simples, pois os seus comandos são
bastante próximos da forma como escrevemos expressões algébricas, permitindo assim
a resolução de problemas numéricos em apenas uma fração do tempo que se gastaria
para escrever um programa semelhante numa linguagem de programação clássica.

1.1) AMBIENTE DO MATLAB®


O prompt do MATLAB® é o padrão “>>”. O prompt “>>” significa que o
MATLAB® está “esperando” um comando do utilizador, sendo comumente chamando
de “prompt de comando”. Todos os comandos devem ser finalizados teclando-se
<enter>.
O comando mais importante do MATLAB® é o help, onde exibe todos os
comandos e símbolos sintáticos disponíveis. O comando help nome fornece informações
sobre o comando nome. Como exemplo, faça:
>>help plot
Aperte <enter> e veja o que aparece.

2. INTRODUÇÃO
Como foi dito anteriormente, o MATLAB® trabalha com matrizes numéricas,
podendo conter elementos complexos. Quando usamos apenas um escalar, estamos na
verdade usando uma matriz 1x1.
2.1) SINTAXE
As duas principais terminações do MATLAB® são: a vírgula (,) e o ponto-e-
vírgula (;). Quando um comando é terminado com vírgula seu resultado é expresso na
tela e atribuído à variável do sistema ans (de answer, ou resposta), enquanto que, com a
terminação ponto-e-vírgula o resultado do comando não é expresso na tela. Quando a
terminação é uma vírgula, esta pode ser suprimida. Para continuar um comando na outra
linha, basta usar a terminação três pontos (...). Para fazer comentários, usa-se o sinal de
por cento (%) no início da linha.
EXEMPLO 1: Digite:
>>5 + 6,
>>5 + 6
>>5 + 6;
>>% 5 + 6
>>5+ ...
6

Para inicializar uma variável, basta fazer, por exemplo, a = 5


OBS: O MATLAB® faz distinção entra maiúscula e minúscula.

Algumas regras devem ser seguidas para nomear variáveis. Os nomes de


variáveis devem ser nomes iniciados por letras e não podem conter espaços nem
caracteres de pontuação. Assim, modificando o exemplo 1:
EXEMPLO 2:
Digite:
>>A = 5;
>>B = 6
>>A + B,
>>A + B
>>A + B;
>>% A + B
>>A+ ...
B
2.2) CONSTANTES
O MATLAB® também possui várias variáveis predefinidas, algumas listadas
abaixo:
• ans – variável usada para os resultados.
• pi – número π
• eps - menos número tal que, quando adicionado a 1, cria um núemro
maior que 1 no computador.
• inf – significa infinito
• NaN – não é um número, por exemplo, 0/0.
• i e j – unidade imaginária √(-1_)
• nargin – número de argumentos de entrada de uma função.
• nargout – número de argumentos de saída de uma função.
• realmin – menor número que o computador pode armazenar.
• realmax – maior número que o computador pode armazenar.

2.3) INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE TRABALHO


Para listar as variáveis existentes no espaço de trabalho, basta usar o comando
who ou whos. O comando clear limpa o espaço de trabalho, extinguindo todas as
variáveis.
EXEMPLO 3:
Digite:
>>A = 8;
>>a = 6;
>>A
>>a
>>who
>>clear
>>a
>>A

2.4) OPERAÇÕES BÁSICAS


Para realizar as quatro operações básicas da matemática, usamos os símbolos
+, -, * e / para soma, subtração, multiplicação e divisão, respectivamente.
Para se calcular um número elevado a outro, usa-se o símbolo ^. Assim para o
cálculo da raiz quadrada podemos usar (número)^(1/2) ou apenas usar o comando
sqrt(número).
OBS: As expressões são avaliadas, primeiramente, da esquerda pra direita,
com a potência tendo a mais alta prioridade, seguida pela multiplicação e divisão, que
tem igual precedência, e por último vem a adição e subtração, que possuem o mesmo
peso. Para alterar essa ordem, usamos parênteses, sendo os mais internos avaliados
antes dos mais externos.
Parênteses também são úteis para calcular expressões grandes e seu uso
incorreto pode gerar erros. Por exemplo,
>> 9^1/2 = 4.5
>> 9^(1/2) = 3

EXEMPLO 4:
Digite:
>> a = 5 + 7*(5+9) - (6+8)/(5-3)
>> b = 4 - (6 - (8/(9+7))*4) - sqrt(7+9) + (5+1)^(7+1) - 6^8
>> total = a+b

2.5) MATRIZES
Para criar uma variável que armazena uma matriz, basta escrever os
elementos da matriz entre colchetes [...], sendo que os elementos de uma mesma linha
são separados por vírgulas ou por espaços e as linhas são separadas com o uso de ponto-
e-vírgula ou por quebra de linha. Por exemplo, para escrever a matriz:

1 2 3 
A = 4 5 6
7 8 9

Fazemos :
>> A = [1 2 3; 4 5 6; 7 8 9]
Ou
>> A = [1, 2, 3; 4, 5, 6; 7, 8, 9]
Ou
>> A = [1 2 3
456
7 8 9]

Para acessar qualquer elemento de uma matriz, fazemos


NomedaMatriz(linha,coluna). Por exemplo:
>>A(2,3) = 6

Para se ter os elementos de uma coluna da matriz, fazemos NomedaMatriz(: ,


coluna). Por exemplo:

2
A(:,2) = 5 
8 

Para se ter os elementos de uma linha da matriz, fazemos NomedaMatriz(linha


, :) Por exemplo:

A(2,:) = [ 4 5 6 ].

As operações envolvendo matrizes são semelhantes às operações com


escalares.
• SOMA: A + B
• SUBTRAÇÃO: A – B
• PRODUTO: A*B (Deve obedecer a regra do produto de matrizes)
• TRANSPOSTA: A’
• MULTIPLICAÇÃO POR UM ESCALAR: n*A (n é escalar)
• POTÊNCIA: A^k (k é um escalar)

2.5.1) ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO


A adição e subtração de matrizes são indicadas, respectivamente, por "+" e "-".
As operações são definidas somente se as matrizes possuírem as mesmas dimensões.
EXEMPLO 5:
>> A = [ 1 2 3 ; 4 5 6 ; 7 8 9 ];
>> B = [ 9 8 7 ; 6 5 4 ; 3 2 1 ];
Como A e B tem as mesmas dimensões, a operação pode ser realizada.
>> Subtracao = A - B

Subtracao =

-8 -6 -4
-2 0 2
4 6 8
>> Soma = A + B

Soma =

10 10 10
10 10 10
10 10 10

As operações de adição e subtração também são definidas se um dos


operadores for um escalar, ou seja, uma matriz 1x1. Neste caso, o escalar é adicionado
ou subtraído de todos os elementos do outro operador. Por exemplo:

>>x = [ -1 0 2]’;
>> y = x – 1
y=
-2
-1
1

2.5.2) MULTIPLICAÇÃO
A multiplicação de matrizes é indicada por "*". A multiplicação x*y é definida
somente se a segunda dimensão de x for igual à primeira dimensão de y. A
multiplicação:
>> x'* y
ans =
4
Naturalmente, um escalar pode multiplicar ou ser multiplicado por qualquer
matriz.
>> pi*x
ans =
-3.1416
0
6.2832

2.5.3) DIVISÃO
A divisão de matrizes requer especial atenção, pois existem dois símbolos para
divisão de matrizes no MATLAB® "\" e "/". Se A é uma matriz inversível quadrada e b
é um vetor coluna (ou linha) compatível, então A\b e b\A correspondem
respectivamente à multiplicação à esquerda e à direita da matriz b pela inversa da matriz
A, ou inv(A)*b e b*inv(A), mas o resultado é obtido diretamente:
X = A\b é a solução de A*X = b
X = b/A é a solução de X*A = b

2.5.4) POTENCIAÇÃO
A expressão A^p eleva A à p-ésima potência e é definida se A é matriz
quadrada e p um escalar. Se p é um inteiro maior do que um, a potenciação é calculada
como múltiplas multiplicações. Por exemplo,
>> A^3
ans =
279 360 306
684 873 684
738 900 441

2.6) OPERAÇÕES “Elemento por elemento”


O termo operações com conjuntos é utilizado quando as operações aritméticas
são realizadas entre os elementos que ocupam as mesmas posições em cada matriz
(elemento por elemento). As operações com conjuntos são efetuadas como as operações
usuais, utilizando-se os mesmos caracteres ("*", "/", "\", "^" e " ‘ ") precedidos por um
ponto "." (".*", "./", ".\", ".^" e " .‘ ").
2.6.1) ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Para a adição e a subtração, as operações com conjuntos e as operações com
matrizes são iguais. Deste modo os caracteres "+" e "-" são empregues do mesmo modo
e considerando as mesmas restrições de utilização.

2.6.2) MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO


A multiplicação de conjuntos é indicada por “ .* ”. Se A e B são matrizes com
as mesmas dimensões, então A.*B indica um conjunto cujos elementos são
simplesmente o produto dos elementos individuais de A e B. Por exemplo, se:
>> x = [1 2 3]; y = [4 5 6];
>> z = x .* y
z=
4 10 18

As expressões A./B e A.\B formam um conjunto cujos elementos são


simplesmente os quocientes dos elementos individuais de A e B. Assim,
>> z = x.\ y
z=
4.0000 2.5000 2.0000

2.6.3) POTENCIAÇÃO
A potenciação de conjuntos é indicada por “.^”. A seguir são mostrados
alguns exemplos utilizando os vetores x e y. A expressão:
>> z = x .^ y
z=
1 32 729
A potenciação pode usar um escalar.
>> z = x.^2
z=
1 4 9
Ou, a base pode ser um escalar.
>> z = 2.^[x y]
z=
2 4 8 16 32 64
2.7) NÚMEROS COMPLEXOS
O MATLAB® trabalha de forma eficiente com números complexos. Como foi
citada anteriormente, a unidade imaginária é representada por i ou j. Dessa forma, para
escrever um número complexo basta fazer:
>> z= 3 + 4*i
ou
>> z= 3 +4*j

Este número complexo se encontra na forma retangular. Podemos também


representar na forma polar, da seguinte forma:

>> w= r * exp(i*theta)
>> w = 5*exp(i*pi)

Onde r é a magnitude e theta é o ângulo.

Para se obter matrizes complexas, usamos as duas formas mostradas abaixo:


>> A= [1 2; 3 4]+i*[5 6;7 8]
e
>> A= [1+5*i 2+6*i; 3+7*i 4+8*i]
Estas duas formas produzem o mesmo resultado.
Se i ou j forem usados como variáveis, de forma que tenham seus valores
originais modificados, uma nova unidade complexa deverá ser criada e utilizada de
maneira usual:
>>ii=sqrt(-1);
>> z = 3 + 4*ii
Para se obter o módulo e o ângulo de um número complexo, basta usar as
funções abs(x) e angle(x), respectivamente.
Assim, para z = 3 + 4j, temos
>> z = 3 + 4j
>>abs(z) = 5
>>angle(z) = 0.9273
OBS: É importante observar que o MATLAB® só trabalha com radianos.
Para transformar para graus basta multiplicar o ângulo por 180/pi.
3. MANIPULAÇÃO DE VETORES E MATRIZES
3.1) GERAÇÃO DE VETORES
3.1.1) Para gerar vetores, podemos usar o caractere “:”.
Podemos fazer:
>> x = 1:10
x=
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Percebemos que foi gerado um vetor com de 1 até 10, com incremento de uma unidade.

3.1.2) Podemos usar outros incrementos diferentes da unidade, fazendo:


>> x = 1 : 2 : 10
ans =
1 3 5 7 9
Muitas vezes é útil usar incrementos negativos.
>> z = 6: -1: 1
z=
6 5 4 3 2 1

3.1.3) Com a função linspace, podemos gerar vetores linearmente espaçados.


>> linspace(1, 10, 5)
ans =
1.0000 3.2500 5.5000 7.7500 10.0000

Cria um vetor linearmente espaçado de 1 a 10 com 5 elementos.

3.1.4) Outras funções úteis são dadas abaixo:


• logspace(x1, x2, k) – cria um vetor com espaçamento logaritmo de x1 até x2
com k elementos.
• eye(n,m) – gera uma matriz identidade nxm.
• ones(n,m) – gera uma matriz com elementos unitário nxm.
• zeros(n,m) – gera uma matriz nxm com elementos nulos.
• rand(n,m) – gera uma matriz nxm com elementos aleatório com distribuição
uniforme entre 0 e 1.

4. FUNÇÕES
O MATLAB® tem diversas funções pré-definidas, onde a maioria pode ser
usada da mesma que seria escrita matematicamente. Algumas dessas funções são
listadas abaixo:
abs(x) - valor absoluto de x.
cos(x) – cosseno de x.
acos(x) - arco cosseno de x.
sin(x) – seno de x.
asin(x) - arco seno de x.
tan(x) – tangente de x.
atan(x) - arco tangente de x.
exp(x) - exponencial de x.
gcd(x,y) – máximo divisor comum de x e y.
lcm(x,y) - mínimo múltiplo comum de x e y.
log(x) - logaritmo de x na base e.
log10(x) - logaritmo de x na base 10.
rem(x,y) - resto da divisão de x por y.
sqrt(x) - raiz quadrada de x.

5. GRÁFICOS
Uma das principais ferramentas que o MATLAB® proporciona é a sua grande
facilidade para gerar gráficos.
Abaixo, listamos algumas funções para manipulação de gráficos.
• plot(x, y) – gera um gráfico linear. X é o vetor que contêm os pontos do eixo das
abscissas e y são os pontos do eixo das ordenadas.
• semilogx (x,y) - gera um gráfico em escala semi-logaritmica(eixo x). x é o vetor
que contêm os pontos do eixo das abscissas e y são os pontos do eixo das
ordenadas.
• semilogy (x,y) - gera um gráfico em escala semi-logaritmica(eixo y). x é o vetor
que contêm os pontos do eixo das abscissas e y são os pontos do eixo das
ordenadas.
• title(‘texto’) – dar título ao gráfico gerado.
• xlabel(‘texto’) – nomeia o eixo x.
• ylabel(‘texto’) – nomeia o eixo y.
• grid – cria linhas imaginárias no gráfico gerado
• legend(‘texto’) – cria uma legenda para o gráfico.

Podemos também escolher a cor do gráfico gerado, colocando mais um


argumento na função que gerou o gráfico (plot, semilogx, semilogy, etc).
Por exemplo,
• plot (x, y, ‘r’) – cria um gráfico vermelho (o novo argumento é r, de red =
vermelho).

Para gerar vários gráficos, adicionamos novos valores na função que gerou o
gráfico e escolhemos a cor de cada gráfico.
Por exemplo,
• plot(x1, y1, ‘r’, x2, y2, ‘b’, x3, y3, ‘g’) – gera três gráficos (x1, y1), (x2, y2) e
(x3, y3) com cores vermelho, azul e verde, respectivamente.

Esses gráficos são gerados na mesma janela (mesmo eixo), mas se quisermos gerar
gráficos em janelas diferentes, é comum se usar a função figure (numero).
Por exemplo,
• figure(1), plot(x1, y1)
• figure(2), plot(x2, y2).

Assim, serão gerados dois gráficos em janelas diferentes, ou seja, figura 1 (x1,y1) e
figura 2 (x2, y2).
EXEMPLO 6:
>> t = 0 : pi/10 : 4*pi;
>> y = sin(t);
>> figure(1), plot(t,y,'r'), xlabel('Eixo x'), ylabel('Eixo Y'), grid, title('Função Seno')

Fig. 1 – Gráfico plotado no exemplo 6

EXEMPLO 7:
>> z = log(t)
>>figure(2),plot(t,z,'b'), xlabel('Eixo x'), ylabel('Eixo Y'), grid, title('Função Logaritmo')

Fig. 2 – Gráfico plotado no exemplo 7


EXEMPLO 8:
>> w = exp(t);
>>figure(3),plot(t,w,'g'),xlabel('Eixo x'),ylabel('Eixo Y'), grid, title('Função Exponecial')

Fig. 3 – Gráfico plotado no exemplo 8

EXEMPLO 9:
>> plot(t, y, 'r',t,z,'b'), xlabel('Eixo x'), ylabel('Eixo Y'), grid, title('Funções: Seno e
logaritmica'), legend('Seno', 'Logaritmo')

Fig. 4 – Gráfico plotado no exemplo 9


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AULA 2
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6. CARACTERÍSTICAS DOS CONSTITUINTES


BÁSICOS DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS
Os elementos básicos que constituem os circuitos elétricos são os resistores, os
indutores, os capacitores e as fontes de alimentação. Cada um desses elementos tem um
comportamento bem definido com relação a determinadas grandezas elétricas, ou à
variação destas. Em outras palavras, cada um desses elementos tem uma característica
própria que relaciona, por exemplo, a corrente e a tensão em seus terminais.
Para uniformizar, de forma prática, a análise dos sistemas que são constituídos
por circuitos elétricos, busca-se as relações lineares entre as grandezas de estudo e as
características dos componentes presentes.
Deve-se observar que a linearidade, por vezes, está restrita ao modelo análise
que se segue. Desse modo, o comportamento real dos componentes pode não seguir
estritamente o modelo linear, passando este a ser apenas uma aproximação do que
realmente acontece no componente, ou circuito.
Nos itens a seguir, temos uma breve descrição dos elementos citados que
auxiliará o entendimento de como dos métodos que podem ser usados na análise de
circuitos com o MATLAB®.

6.1) O RESISTOR
O resistor é o componente mais simples de um circuito elétrico. Sua última
finalidade é apenas a de dissipar potência. A propriedade que quantifica a capacidade de
dissipação de potência de um resistor é denominada resistência elétrica. A resistência
elétrica, para cada resistor, é uma constante que relaciona linearmente a tensão e a
corrente nos terminais do componente. Dessa forma, para um resistor, as grandezas
elétricas que se relacionam de forma linear são a tensão e corrente nos seus terminais.
Essa relação é mais conhecida como Lei de Ohm e é expressa como: V = R.i , onde V e
i são, respectivamente, a tensão e a corrente nos terminais do componente e R é o valor
da sua resistência, cuja unidade de medida é o Ohm. A mesma relação se mantém entre
os fasores de tensão V̂ e corrente Î para a análise do regime permanente senoidal, no
ˆ = R ⋅ Iˆ .
domínio da freqüência: V

Figura 5 - Símbolos elétricos para o resistor

Fig. 6 - Relação linear entre V e i para um resistor com R = 20 Ohms.

6.2 ) O CAPACITOR
O capacitor é o componente dos circuitos que tem a propriedade de acumular
energia em um campo elétrico. A “capacidade” que um dado capacitor tem para
armazenar energia é quantificada por um atributo do mesmo denominado capacitância
elétrica. A capacitância é uma constante que relaciona a carga acumulada pelo capacitor
e a tensão sobre seus terminais. Sua unidade de medida é o faraday (F), onde 1 faraday
= 1 columb/1 volt.
Assim, para um capacitor de capacitância C, têm-se as duas mais importantes

relações: C = Q e i = C dV . Portanto, no capacitor as grandezas que se relacionam de


V dt
forma linear são: a carga acumulada e a tensão nos terminais e, por conseqüência, a
corrente e a derivada da tensão com relação ao tempo. Para a análise do regime
permanente senoidal, no domínio da freqüência, temos a seguinte relação entre os
1 ˆ
fasores tensão e corrente no capacitor: Vˆ = ⋅I .
j ωC

Fig. 7 - Símbolo elétrico do capacitor

Fig. 8 - Relação entre i e dV/dt para um capacitor com C = 10uF

6.3) O INDUTOR
De forma análoga ao capacitor, o indutor é um outro elemento do circuito
capaz de armazenar energia em um campo. A diferença é que o indutor armazena
energia em um campo magnético. O parâmetro que descreve numericamente a
capacidade de um indutor armazenar energia é denominado de indutância, que tem o
henry como unidade de medida.
Dado um indutor de indutância L, percorrido por uma corrente i, segue-se que

a tensão V entre os seus terminais será dada por: V = L . di . A proporcionalidade entre a


dt
tensão e a variação da corrente é a relação linear mais importante de um indutor, do
ponto de vista da análise de circuitos. Para circuitos em regime permanente senoidal, no
domínio da freqüência, temos a seguinte relação entre os fasores tensão e corrente no
ˆ = jωL ⋅ Iˆ .
indutor: V

Fig. 9 - Símbolo elétrico do indutor

Fig. 10 - Relação entre V e di/dt para um indutor com L = 50mH

6.4) FONTES DE ALIMENTAÇÃO


As fontes de alimentação são as entidades presentes no circuito com a
finalidade de fornecer energia aos componentes passivos, por esse motivo recebem a
denominação de componentes ativos. As fontes podem ser classificadas de várias
formas: fonte de corrente ou de tensão, DC ou AC, dependente ou independente.
O funcionamento de um circuito está diretamente relacionado com os tipos de
fonte nele presentes. Por conseguinte, a forma de análise escolhida para um determinado
sistema também depende de quais tipos de fonte nele estão presentes. Por exemplo,
quando se quer avaliar o comportamento de regime de um sistema alimentado por
fontes senoidais, a representação fasorial das grandezas é a mais adequada.
7 – FORMAS DE REPRESENTAÇÃO DOS
CIRCUITOS NA LINGUAGEM DO MATLAB®
A ferramenta que geralmente se usa para reproduzir os parâmetros e as
equações dos circuitos na linguagem do MATLAB® é o arquivo M-file. Um M-file é
um arquivo de texto, salvo no computador com a terminação ".m", que contém um uma
seqüência de comandos que pode ser executada pelo MATLAB®. Exemplificaremos a
seguir a melhor maneira de se passar os dados de circuito para um M-file.

7.1) UM CIRCUITO RESISTIVO COM ALIMENTAÇÃO DC


Observe o circuito resistivo simples mostrado na figura 7:

Fig. 11 - Exemplo de circuito resistivo

A partir desse circuito obtemos o seguinte sistema de equações lineares, cujas


incógnitas são as correntes no circuito:

 ( R 1 + R 4 ) ⋅ i1 + R 3 ⋅ i 2 = V 1 − V 2

 R 3 ⋅ i 2 − R 2 ⋅ i3 = V 3 − V 2
 i1 − i 2 − i 3 = 0

Observe que as equações foram escritas de forma literal. A vantagem de
escrever as equações dos circuitos na forma literal é que, mesmo que os valores dos
resistores e das fontes mudem, elas continuarão válidas. Dessa forma, poupa-se trabalho
se for necessário analisar o desempenho do circuito para diversos valores dos
componentes. Em seguida, temos o mesmo sistema na notação matricial:

R1+ R4 R3 0  i1 V1−V2


 0 R3 − R2 ⋅ i2 = V3−V2
    
 1 −1 −1  i3  0 

Uma vez que as operações no MATLAB® são de característica matricial, ao se


representar o sistema linear na forma de igualdade de matrizes A ⋅ I = B , foi dado o
passo final para a representação do problema na linguagem do mesmo. Temos a seguir
o texto do código presente no arquivo M-file gerado para análise desse circuito:

A saída gerada pelo MATLAB®® no prompt de comando, ao se executar o M-


file com o código mostrado anteriormente, é mostrada no retângulo interno ao retângulo
com o trecho de código.

7.2) UM CIRCUITO EM REGIME SENOIDAL


O conceito de fasor é de extrema importância na análise de circuitos no regime
senoidal, já que a maioria das grandezas terá forma g(t ) = A ⋅ cos(ωt + ϕ ) , onde A é a
amplitude, ω é a freqüência angular e ϕ é a fase de g(t). O fasor Ĝ da grandeza g(t) é
definido pela relação seguinte:

g (t ) = A ⋅ cos(ωt + ϕ ) = Re{ A ⋅ e jϕ ⋅ e jωt } ⇔ Gˆ = A ⋅ e jϕ ∴ Gˆ = A∠ϕ

Dessa forma, podemos entender um fasor como sendo um número complexo


que guarda informação sobre a amplitude e o ângulo de fase de uma grandeza senoidal.
Suponha agora que necessitamos encontrar o fasor da corrente que circula no
circuito a seguir, em regime senoidal.

Fig. 12 - Exemplo de circuito em regime senoidal

Novamente, seguimos passos semelhantes aos realizados no exemplo anterior.


Primeiramente determinamos as expressões literais, em termos de fasores, que o circuito
deve obedecer. São elas:

V̂ s = 10 ∠ 0 °
1
V̂ c = − j X c ⋅ Î = ⋅ Î
jω C
V̂ L = jX L ⋅ Î = j ω L ⋅ Î
V̂ R = R ⋅ Î

V̂ s = V̂ c + V̂ L + V̂ R ⇒ V̂ s = ( R + jX L − jX C ) ⋅ Î
V̂ s
⇒ Î =
( R + jX L − jX C )
Deste modo, como o problema consiste em apenas determinar o fasor da
corrente no circuito, no M-file devem constar apenas os parâmetros do circuito e a
última expressão para o fasor da corrente. Desse modo, temos a seguir o texto do código
presente no M-file gerado para a resolução desse problema:

Saída no prompt do MATLAB®:


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AULA 3
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8 - ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS


Com o avanço da tecnologia, sentiu-se a necessidade da realização da análise de
circuitos elétricos mais complexos. Em geral, são adotados métodos apropriados para
análise de circuitos os quais possibilitam, de forma simplificada, a obtenção das
correntes e tensões verificadas ao longo do circuito.
Dentre estes métodos, os mais conhecidos são o método das tensões de nó e o
método das correntes de malha. Neste mini-curso serão explanados estes métodos e, em
seguida, considerando as variações possíveis dos circuitos em questão, serão transcritos,
para o prompt do MATLAB®, os comandos necessários para que seja possível a
verificação das correntes e tensão de forma precisa através das potencialidades desta
ferramenta matemática.

8.1) MÉTODO DAS TENSÕES DE NÓ


O objetivo deste método é obter equações que descrevam o comportamento das
tensões no circuito as quais são conhecidas como Equações das tensões de nó. Estas
equações co-relacionam as tensões dos nós dos circuitos possibilitando uma análise
adequada no mesmo.
Para tanto, um procedimento simples deve ser seguido. Veja:

1. Desenhar o circuito de forma que os ramos não se cruzem facilitando assim a


assinalação dos nós essenciais as quais são os nós que possuem três ou mais
elementos ligados;
2. Escolher um dos três nós essenciais como nó de referência. Embora qualquer
um dos nós essenciais possa ser escolhido como referência, geralmente
existe um nó mais indicado para tal função;
3. Nomear as tensões nos nós essenciais assinalados;
4. Calcular as correntes que saem de cada um dos nós considerados em função
das tensões dos nós do circuito;
5. Considerando a lei de Kirchhoff, igualar a zero a soma das correntes que
saem de cada nó essencial;
6. A partir do passo 5, são obtidas as equações das tensões de nó. Sendo assim,
tem-se um sistema linear em que as variáveis são as tensões de nó do
circuito. Portanto, basta resolver este sistema linear da forma que lhe for
mais conveniente.

8.2) MÉTODO DAS TENSÕES DE NÓ + FONTES DEPENDENTES


Em vários casos, são encontradas fontes dependentes nos circuitos elétricos.
Estas fontes possuem um comportamento que depende de valores assumidos por
grandezas como correntes ou tensões em diferentes pontos do circuito.
Muitas vezes, a primeira impressão que se tem é a de que a existência de fontes
dependentes complica por demais a solução do circuito elétrico, porém, para tanto, basta
seguir o mesmo procedimento para o caso de circuito sem fontes dependentes e então
adicionar as equações impostas pela presença da fonte dependente às equações das
tensões de nó encontradas.
EXEMPLO 1 - Determinar as correntes Iˆa , Iˆb e Iˆc .

Fig 13 - Circuito Usado para ilustrar o método das tensões de nó.


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Figura 9.34 pág 298

Nó → 1
Nó → 2
Vˆ Vˆ − Vˆ
− 10,6 + 1 + 1 2 = 0 Vˆ2 − Vˆ1 Vˆ2 Vˆ − 20 Iˆx
10 1 + j 2 + + 2 =0
1 + j 2 − j5 5
Vˆ1 (1,1 + j 0,2 ) − Vˆ2 = 10,6 + j 21,2
mas :
Vˆ − Vˆ2
Iˆx = 1
1+ j2
Substituindo(nó 2) :
− 5Vˆ1 + (4,8 + j 0,6 )Vˆ2 = 0
Assim :
(1,1 + j 0,2 ) −1  Vˆ1  10,6 + j 21,2
(4,8 + j 0,6) Vˆ2  
 ⋅ = 
 −5 0 
SOLUÇÃO:
Vˆ1 = 68,40 − j16,80 V

Vˆ2 = 68 − j 26 V
Logo :
Iˆa = 6,84 − j1,68 A

Iˆb = −1,44 − j11,92 A

Iˆc = 5,2 + j13,6 A


No MATLAB®:

8.3) MÉTODO DAS CORRENTES DE MALHA


Um outro método bastante utilizado na análise de circuitos elétricos é o Método
das correntes de malha. A corrente de malha pode ser definida como sendo uma
corrente que existe apenas no perímetro de uma única malha. Sendo assim, percebe-se
que este método se aplica apenas a circuitos em que as malhas não possuem outras
malhas em seu interior. Desta forma, ao longo da análise por este método, a lei de
Kirchhoff é automaticamente satisfeita uma vez que em qualquer um dos nós do
circuito, a corrente de malha que entra no nó é a mesma que sai.
Portanto, para solucionar circuitos através deste método das correntes de malha,
deve-se seguir o seguinte procedimento:

1. Utilizar setas as quais indicarão o sentido das correntes de malha do circuito.


É preferível que se utilize o mesmo sentido para todas as malhas;
2. Calcular as tensões sobre os componentes da malha em análise considerando
a corrente resultante nos ramos comuns a duas malhas e dando um sentido
preferencial para a corrente da malha em análise;
3. Considerando a lei de Kirchhoff, igualar a zero a soma das tensões da malha
fechada em questão;
4. A partir do passo 3, são obtidas as equações necessárias para análise das
correntes de malha. Sendo assim, tem-se um sistema linear em que as
variáveis são as correntes de malha do circuito. Portanto, basta resolver este
sistema linear da forma que lhe for mais conveniente.

8.4) MÉTODO DAS CORRENTES DE MALHA + FONTES


DEPENDENTES
Quando existem fontes dependentes no circuito em análise, basta seguir o
mesmo procedimento para o caso de circuito sem fontes dependentes e então adicionar
as equações impostas pela presença da fonte dependente às equações das correntes de
malha obtidas.

EXEMPLO 2 - Determinar as correntes de malha indicadas no circuito a seguir.

Fig 14 - Circuito Usado para ilustrar o método das correntes de malha.


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Fig. 9.36 pág. 299
Malha → 1
Malha → 2
( )
(1 + j 2)Iˆ1 + (12 − j16) Iˆ1 − Iˆ2 = 150
( )
(12 − j16) Iˆ2 − Iˆ1 + (1 + j3)Iˆ2 + 39 Iˆx = 0
(13 − j14)Iˆ − (12 − j16)Iˆ = 150
1 2

Assim :
mas : Substituindo(malha 2) :
 (13 − j14) − (12 − j16)  Iˆ1  150
Iˆx = Iˆ1 − Iˆ2 (27 + j16)Iˆ1 − (26 + j13)Iˆ2 = 0 (27 + j16) − (26 + j13) ⋅  ˆ  =  0 
  I 2   

SOLUÇÃO:
Iˆ1 = −26 − j 52 A

Iˆ2 = −24 − j 58 A
No MATLAB®:

8.5) CIRCUITOS EQUIVALENTES DE THÉVENIN E NORTON


Em diversos casos, durante a análise dos circuitos elétricos, o objetivo é obter o
comportamento em pontos específicos do circuito. Ao ligar um forno em casa, não
estamos preocupados com os efeitos sobre a tensão nas outras tomadas, ou seja, o nosso
interesse limita-se a um par de terminais.
A teoria sobre análise de circuitos elétricos no domínio da freqüência apresenta
métodos que facilitam bastante os procedimentos de solução dos mesmos uma vez que
permitem uma fácil simplificação dos circuitos. Os circuitos equivalentes de Thévenin e
Norton são circuitos simplificados que têm mesmo funcionamento do ponto de vista do
par de terminais de interesse. Desta forma, pode-se afirmar que qualquer circuito
elétrico composto por elementos lineares pode ser representados pelos seus respectivos
circuitos equivalentes de Thévenin e Norton.

Para determinar o circuito equivalente de Thévenin, deve-se seguir o seguinte


procedimento:
1. Calcular a tensão de circuito aberto VˆTh entre os terminais “a” e “b” de
interesse;
2. Colocar uma fonte de corrente de 1A entre os terminais “a” e “b” e em
seguida calcular a tensão sobre esta mesma fonte Vˆcc , curto-circuitando as
fontes de tensão e abrindo os circuito nas fontes de corrente;

Vˆcc ˆ
3. Calcular a resistência de Thévenin através da expressão Z Th = = Vcc ;
1
Assim, obtém-se o seguinte circuito equivalente de Thévenin:

Fig 15 – Circuito equivalente de Thévenin


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Fig. 9.25 pág. 295

O circuito equivalente de Norton é formado por uma fonte independente de


corrente I N em paralelo com uma resistência R N . Considerando que este circuito
equivalente pode ser obtido a partir do circuito equivalente de Thévenin, deve-se seguir
o seguinte procedimento para obtenção do circuito de Norton:
1. Calcular o circuito equivalente de Thévenin segundo o procedimento
especificado anteriormente;
2. Realizar transformação da fonte de tensão para fonte de corrente. Veja que
neste caso, a resistência de Thévenin é igual à resistência de Norton.

Assim, obtém-se o circuito equivalente de Norton mostrado a seguir:


Fig 16 – Circuito equivalente de Norton
Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Fig. 9.25 pág. 295

EXEMPLO 3 - Determinar o circuito equivalente de Thévenin e em seguida, calcular


a corrente por um resistor de 1 Ω inserido entre os terminais “a” e “b”.

Fig 17 – Circuito para análise de circuitos equivalentes


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Fig 9.27 pág. 295 Exemplo 9.9

1a transformação(tensão - corrente): Iˆ = 4 − j12 A, Z = 1 + j 3Ω( Paralelo)

Paralelo das impedâncias: Z = (1 + j 3) // (9 − j 3)Ω = 1,8 + j 2,4Ω

2a transformação de fonte(corrente-tensão): Vˆ = 36 − j12V , Z = 1,8 + j 2,4Ω( Série)

Série das impedâncias: Z = (1,8 + j 2,4) + (0,2 + j 0,6)Ω = 2 + j 3Ω

Assim:
36 − j12
Iˆ0 = = 1,56 + j1,08 A
[(2 + j 3) + (10 − j19)]
Calculando o circuito equivalente de Thévenin teríamos:
VˆTh = (10 − j19) ⋅ Iˆ0 = (10 − j19) ⋅ (1,56 + j1,08) = 36,12 − 18,84V
Z Th = (10 − j19) // (2 + j 3) = 2,63 + j 2,84Ω

Então, adicionando o resistor de 1Ω , teríamos uma corrente de Iˆ1Ω = 3,65 − j8,05 A .


No MATLAB®:

8.6) O PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO


Ao longo deste material, foram vistos diversos tipos de circuitos. Dentre os
circuitos apresentados, é possível perceber que o número de fontes de tensão e/ou
corrente que alimentam os circuitos varia bastante. Num sistema elétrico de potência,
por exemplo, existem vários geradores atuando na alimentação das cargas, fato este que
evidencia a necessidade do engenheiro de conhecer os melhores caminhos para análise
de um circuito com mais de uma fonte de alimentação.
Geralmente, a solução de circuitos com múltipla alimentação torna-se bastante
complexa, fato este que evidencia a necessidade de métodos que possam simplificar o
procedimento de análise do circuito.
De acordo com James W. Nilson e Susan A. Riedel, 2003, segundo o princípio
da superposição, nos casos em que um sistema linear é excitado ou alimentado por
mais de uma fonte de energia, a resposta total é a soma das respostas a cada uma das
fontes agindo separadamente. Entretanto, em alguns casos o uso do princípio da
superposição pode dificultar a solução do problema, de forma que é mais indicado para
circuitos que possuem fontes independentes de tipos distintos (CA e CC).

EXEMPLO 4 - Determinar as correntes indicadas no circuito a seguir através do


princípio da superposição.

Fig 18 – Princípio da superposição


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Fig. 4.62 pág. 106

Substituindo inicialmente a fonte de corrente por um circuito aberto, temos:


Logo :
′ 120 − 30
i1 = = 15 A
V1 − 120 V1 V 6
+ + 1 =0
6 3 2+4  ′ 30
i2 = = 10 A
V1 = 30V 3
′ ′ 30
i3 = i4 = = 5A
6
Substituindo agora a fonte de tensão por um curto-circuito, temos:

V3 V3 V3 − V4 
+ + = 0
3 6 2
 V3 = −12V
Também :  Logo :
 V4 = −24V
V4 − V3 V4
+ + 12 = 0 
2 2 
Então :
″ − V3 12 ′ ″
i1 = = = 2A i1 = i1 + i1 = 15 + 2 = 17 A
6 6
′ ″
″ V − 12 i2 = i2 + i2 = 10 − 4 = 6 A
i2 = 3 = = −4 A ⇔
3 3 ′ ′
i3 = i3 + i3 = 5 + 6 = 11A
″ V − V4 − 12 + 24
i3 = 3 = = 6A ′ ″
i4 = i4 + i4 = 5 − 6 = −1A
2 2
″ V − 24
i4 = 4 = = −6 A
4 4
No MATLAB®:

---------------------------------------------------------------
AULA 4
---------------------------------------------------------------
9 - RESPOSTAS DOS CIRCUITOS RL E RC A UM
DEGRAU
Didaticamente, circuitos RL e RC alimentados por fontes contínuas são bastante
utilizados em disciplinas que envolvem o estudo de circuitos elétricos. Sendo assim,
neste tópico, explicitaremos a análise destes circuitos evidenciando seu comportamente
sempre visando uma implementação do modelo através do MATLAB®.
Cada circuito elétrico tem um comportamento distinto quando submetido à
aplicação brusca de uma tensão ou corrente. Este comportamento é conhecido como
resposta a um degrau.
Neste caso, no exame da resposta dos circuitos RL e RC a um degrau, é possível
verificar o comportamento destes circuitos durante a fase em que a energia está sendo
armazenada no indutor ou capacitor.

Resposta de um Circuito RL a um degrau


Para este caso, a energia inicial do circuito é expressa como um valor inicial da
corrente circulante pelo indutor, ou seja, i (0) . Portanto, o objetivo desta análise é obter
expressões para a corrente no circuito e para as tensões entre os terminais do indutor
durante seu carregamento.
Então temos:

Fig 19 –Resposta a um degrau de um circuito RL


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Fig. 7.16 pág. 204

Logo:
Assim :
di di −R
VS = Ri + L = dt
i −  S 
dt V L
di − Ri + VS − R  VS   R
= = i −  i (t ) t
dt L L  R di ′ −R
⇔ ∫I VS  = ∫0 L dt ′
di − R  VS  0 i′ −  
dt =  i − dt  R
dt L  R
i (t ) −  S 
V
− R  VS 
di =  i − dt ln  R = − R t
L  R
I 0 −  S 
V L
 R 

Logo :

i (t ) −  S 
V VS  V  −(R )t
−R
 R = e L t ⇔ i (t ) = +  I 0 − S e L
R  R
I 0 −  S 
V
 R
Considerando então que a tensão nos terminais do indutor é dada por
di  V  −(R )t
v=L
dt
⇔ ( )
v = − R  I 0 − S e L
L R
As equações acima demonstradas dão suporte para as análises do circuito
proposto. A seguir, exemplos de circuito RL alimentado por fonte CC resolvido
analiticamente e através do MATLAB®.

Resposta de um Circuito RC a um degrau


Para o caso de um circuito RC, a energia inicial do circuito é expressa como um
valor inicial da tensão sobre o capacitor, ou seja, V (0) . Sendo assim, o objetivo desta
análise é obter expressões para a corrente no circuito e para as tensões entre os terminais
do capacitor durante seu carregamento.
Então tomemos como exemplo:

Fig 20 – Resposta a um degrau de um circuito RC


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Fig. 7.21 pág. 207

Logo:
dvC vC
C + = IS
dt R
Assim :
dvC vC I
+ = S v (t ) ′ t
dt RC C dvC 1
dvC I S vC 1
⇔ ∫V  ′ 
= ∫ −
RC
dt ′
0  v C − R.I S 
= − =− (vC − R.I S )  
0
dt C RC RC
1 v (t ) − (R.I S ) 1
dvC = − (vC − R.I S )dt ln C =− t
RC V0 − (R.I S ) RC

Então : 1
− t
vC (t ) − (R.I S ) −
1
t ⇔ vC (t ) = R.I S + (V0 − R.I S )e RC
=e RC
V0 − (R.I S )
Considerando então que a corrente circulante pelo capacitor é dada por
1 1
dv 1 − t  V  − t
i = C C ⇒ i (t ) = − C (V0 − R.I S )e RC ⇒ i (t ) =  I S − 0 e RC
dt RC  R

As equações acima demonstradas dão suporte para as análises do circuito


proposto. A seguir, exemplos de circuito RC alimentado por fonte CC resolvido
analiticamente e através do MATLAB®.

10 - RESPOSTA A NATURAL E A UM DEGRAU DE


UM CIRCUITO RLC SÉRIE E PARALELO
A compreensão do funcionamento de circuitos RLC série ou paralelo é de
grande relevância uma vez que, seu comportamento apresenta características semlhantes
a inúmeros fenômenos abordados na engenharia elétrica. A resposta de circuitos deste
tipo apresentam oscilações até entrarem em regime, oscilações estas semelhantes aos
verificados em fenômenos de desligamento de transformadores, transitórios em sistemas
de potência, controle de motores, entre outros.
As oscilações verificadas nas respostas destes circuitos a um degrau podem ser
classificadas como:
1. Super-amortecidas
2. Sub-amortecidas
3. Criticamente amortecidas
A forma assumida pela resposta do circuito RLC, seja ele paralelo ou série,
depende dos valores da freqüência de Neper ( α ), a qual reflete o efeito da resistência
no circuito, e da freqüência angular de ressonância ( ω 0 ). Assim, dependendo dos
valores destas freqüências, as soluções destes circuitos variam, apresentando diferentes
comportamentos de amortecimento. Portanto, a seguir, é apresentado um procedimento
simplificado para a obtenção da solução destes circuitos. Veja:
1. Verificar os valores de α e de ω 0
2. Verificar as condições a seguir:
2
a. Se α 2 > ω 0  Superamortecido - A tensão ou corrente chega ao
valor final sem oscilações;
2
b. Se α 2 < ω 0  Subamortercido - A tensão ou corrente oscila antes
de chegar ao valor final;
2
c. Se α 2 = ω 0  Criticamente amortecido - A tensão ou corrente
oscila antes de chegar ao valor final;
3. Dependendo da classificação do amortecimento a partir do tópico anterior,
utilizar as equações apresentadas na Tabela 1 como resposta do sistema.
Equações dos coeficientes -
Amortecimento Equação da Resposta Natural
Resposta Natural

Superamortecido x(t ) = A1e s1t + A2 e s2t x(0) = A1 + A2


x(0 ) = B1
dx
(0) = −αB1 + ω d B2
Subamortecido x(t ) = (B1 cos ω d t + B2 sin ω d t )e −αt dt
onde :
ωd = ω0 2 − α 2
x(0 ) = D2
Criticamente
x(t ) = (D1t + D2 )e − αt
dx
amortecido (0) = D1 − αD2
dt
Equações dos coeficientes –
Amortecimento Equação da Resposta a um Degrau
Resposta a um degrau

Superamortecido x(t ) = X f + A1e s1t + A2 e s2t x(0 ) = X f + A1 + A2

x(0 ) = X f + B1
dx
(0) = −αB1 + ω d B2
Subamortecido x(t ) = X f + (B1 cos ω d t + B2 sin ω d t )e −αt
dt
onde :
ωd = ω0 2 − α 2
x(0 ) = X f + D2
Criticamente
x(t ) = X f + (D1t + D2 )e −αt
dx
amortecido (0) = D1 − αD2
dt
Equação característica: 2
RLC série e paralelo
s 2 + 2αs + ω0 = 0
2
Raízes s1 , s2 = −α ± α 2 − ω0
Tabela 1 – Equações das respostas de um circuito RLC em paralelo ou em série

Sendo assim, utilizando o procedimento descrito, é possível solucionar os


circuitos a seguir. No MATLAB®, as curvas podem ser evidenciadas.
EXEMPLO 5 - Determinar a expressão de iL (t ) para R=400Ω, sabendo que a energia
inicial do circuito é zero e que em t=0s, uma fonte de corrente de I=24mA é ligada ao
circuito.

Fig 21 – Resposta a um degrau de um circuito RLC paralelo


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exemplos 8.6, 8.7 e 8.8 pág. 256 e 257

Valor inicial de iL :

• Energia inicial zero, então iL 0 + = 0 A. ( )


diL
Valor inicial de :
dt
diL +
• Energia inicial zero, então
dt
( )
0 = 0.

Verificando o tipo de amortecimento:


1 1012
ω0 = = = 16 ⋅ 108 rad / s
LC 25 ⋅ 25

1 10 9
α= = = 5 ⋅ 10 4 rad / s ⇒ α 2 = 25 ⋅ 108
2 RC 2 ⋅ 400 ⋅ 25
2
Então, temos uma resposta do sistema superamortecida, pois α 2 > ω 0 .
Raízes:
s1 = −5 ⋅ 10 4 + 3 ⋅ 10 4 = −20000rad / s

s2 = −5 ⋅ 10 4 − 3 ⋅ 10 4 = −80000rad / s
Expressão:
• iL (t ) = I f + A1e s1t + A2 e s2t

Mas:
iL (0 ) = I f + A1 + A2 = 0
 A1 = −32mA
• diL (0 ) ⇒
= s1 A1 + s2 A2 = 0  A2 = 8mA
dt
Logo:
• ( )
iL (t ) = 24 − 32e −20000t + 8e −80000 t mA, t ≥ 0 s
Gráfico do tempo versus corrente no indutor
0.025

0.02
Corrente no indutor(A)

0.015

0.01

0.005

0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Tempo(s) -3
x 10
11 - POTÊNCIA COMPLEXA
Existem inúmeros conceitos envolvidos no estudo de potências em circuitos
senoidais, porém, no intuito de facilitar o entendimento desta análise trataremos apenas
da potencia complexa a qual traz informações suficientes sobre a potência dos circuitos
elétricos em análise.
A potência complexa, expressa em volt-ampère(VA), é dada pela soma entra a
potência ativa (unidade W) com a potência reativa (unidade var) multiplicada por j.
S = P + jQ
Uma das vantagens de se utilizar a potência complexa nas análises, é que esta
permite uma análise geométrica, na qual é originado o triângulo de potência. Veja:

Fig 22 - Triângulo de potência


Fonte: Wikipédia

A relação entre a potência útil do circuito (potência ativa) e a potência total do


circuito(potência aparente) é denominada fator de potência. Sendo assim, o cosseno do
ângulo ϕ é equivalente ao valor do fator de potência do circuito em questão.
Então, considerando que tratam-se de potencias em circuitos senoidais, então as
potências serão dadas por:
P = S cos ϕ
Q = S sin ϕ
onde :
S = P2 + Q2

Fasorialmente, teríamos que a potência aparente é dada por:


S = S ∠ϕ

Analiticamente, a potência pode ser demonstrada a partir das expressões da


corrente e da tensão a seguir:
v = Vm cos(ωt + θ v )
i = I m cos(ωt + θ i )

Então, desenvolvendo a expressão p = v ⋅ i , obtém-se que a potencia total é dada por:


p = P + P cos 2ωt − Q sin 2ωt

Portanto, no intuito de realizar o estudo da potência complexa em circuitos


elétricos, consideremos o seguinte exemplo:

EXEMPLO 6 - Uma carga elétrica é alimentada com 240 Vrms. A carga consome uma
potência média de 8kW com um fator de potência atrasado de 0,8.
a) Calcule a potência complexa da carga.
b) Calcule a impedância da carga.
Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, pág 336

SOLUÇÃO:
a)
Logo :
P = S cos θ  mas : P 8k
 ⇔ S = = 10kVA
Q = S sin θ  cos θ = 0,8 ⇒ sin θ = 0,6 cos θ 0,8
Q = 10 sin θ = 6k var
Logo:
S = (8 + j 6)kVA

b)
P = Veff I eff cos(θ v − θ i ) = Veff I eff cos(θ ) Assim :
P = 240 ⋅ I eff ⋅ 0,8 = 8000W Veff
⇔ Z= ∠ cos −1 0,8
Logo : I eff
I eff = 41,67 A Z = 5,76∠36,87 o

EXEMPLO 7 - Determinar as potências fornecidas pelas fontes de tensão do circuito


do EXEMPLO 2 (Aula 3) para um circuito que opera com freqüência de 60Hz.
Já temos conhecimento dos valores das correntes de malha do circuito. Perceba que as
correntes que passam pelas fontes de tensão são Iˆ1 e Iˆ2 respectivamente.

Iˆ1 = −26 − j 52 A

Iˆ2 = −24 − j 58 A
Assim, temos que:

S fonte _ dep = Vˆ fonte _ dep ⋅ − Iˆ2


*

S fonte _ indep = Vˆ fonte _ indep ⋅ Iˆ1


*

( )
S fonte _ dep = 39 ⋅ Iˆx ⋅ −(− 24 − j 58)
*

( )
S fonte _ indep = 150∠0 ⋅ (− 26 − j 52 )
o *

Mas : Iˆx = Iˆ1 − Iˆ2 = −2 − j 6


S fonte _ indep = (150∠0 ) ⋅ (− 26 + j 52 )
o
S fonte _ dep = 39(− 2 − j 6 ) ⋅ (24 − j 58)
S fonte _ indep = −3900 + j 7800
S fonte _ dep = 11700 + j10140
Ou
Ou
S fonte _ indep = 8720,7∠116,56 o VA
S fonte _ dep = 15482,56∠40,91o VA

Plotando os diagramas fasoriais no MATLAB®, temos:


---------------------------------------------------------------
AULA 5
---------------------------------------------------------------
10 - RESOLUÇÃO DE CIRCUITOS NO AMBIENTE MATLAB®
EXERCÍCIO 1 - Determinar as potências associadas às três fontes do circuito.

Fig 23 - Método das tensões de nó


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exercício 4.7 pág. 83

RESPOSTAS: P50V = 150W , P3i1 = 144W , P5 A = 80W

EXERCÍCIO 2 - Determinar v(t ) para fontes de v s = 100 sin ωt V e I s = 10 cos ωt A,

sendo ω = 50krad / s .

Fig 24 – Método das tensões de nó


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exercício 9.17 pág 299

(
RESPOSTA: v(t ) = 31,62 cos 50000t − 71,57 o V )
EXERCÍCIO 3 – Determinar as potência fornecidas pelas fontes de tensão.

Fig 25 - Método das Correntes de Malha com fonte dependente


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Fig. 4.12 pág. 89

RESPOSTA: Iˆ = 29 + j 2 = 29,07∠3,95o A
EXERCÍCIO 4 - Determinar Iˆ através do método das malhas.

Fig 26 - Método das correntes de malha


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exercício 9.18 pág. 300

RESPOSTA: Iˆ = 29 + j 2 = 29,07∠3,95 o A

EXERCÍCIO 5 - Determinar v0 através do método da superposição.

Fig 27 – Princípio da superposição


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exemplo 4.13 pág. 107

RESPOSTA: v0 = 24 V

EXERCÍCIO 6 - Em t=0s, a chave passa da posição “a” para a posição “b”.


Determinar plotar i (t ) e v(t ) em função de t.

Fig 28 – Respostado circuito RL


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exemplo 7.5 pág.205 fig. 7.19
EXERCÍCIO 7 - Em t=0s, a chave passa da posição “a” para a posição “b”.
Determinar plotar i (t ) e vC (t ) em função de t.

Fig 29 – Resposta a um degrau de um circuito RC


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exemplo 7.7 pág.209 fig. 7.25

EXERCÍCIO 8 - Em t=0s, a fonte I=24mA é ligada. Determinar a expressão de i L (t ) ,


para R=400Ω, 500Ω e 625Ω. Em seguida plotá-la no MATLAB®.

Fig 30 – Resposta a um degrau de um circuito RLC paralelo


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exemplos 8.6, 8.7 e 8.8 pág. 256 e 257

( )
RESPOSTAS: iL (t ) = 24 − 32e −20000t + 8e −80000t mA, p / t ≥ 0 s

( )
iL (t ) = 24 − 960000te −40000t 24e −40000t mA, p / t ≥ 0 s

[ ]
iL (t ) = 24 − 24e −32000t cos(24000t ) − 32e −32000t sin (24000t ) mA, p / t ≥ 0 s
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA – CEEI
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA – UAEE

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL – PET


TUTOR: EDMAR CANDEIA GURJÃO

MINI-CURSO:

ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS


ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB®
1ª Edição

RESOLUÇÃO – EXERCÍCIOS

AUTORES: Felipe Vigolvino Lopes (PET-Elétrica/UFCG)

Outubro de 2008
EXERCÍCIO 1 - Determinar as potências associadas às três fontes do circuito.

Fig 23 - Método das tensões de nó


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exercício 4.7 pág. 83

clear
clc
%----------------------------------------------------------------
%MINI-CURSO DE SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB
%----------------------------------------------------------------

fprintf('\nEXERCÍCIO 1\n')
Vf=50;
If=5;
R1=6;
R2=8;
R3=2;
R4=4;
%Sistema Linear - A.x = B:
A = [((4/R1)+(1/R2)+(1/R3)) -(1/R3);-((3/R1)+(1/R3)) ((1/R3)+(1/R4))];
B = [(4*Vf/R1);(If-(3*Vf/R1))];
V=A\B;
%Tensões:
V1=V(1);
V2=V(2);
%Potências:
i1=((Vf-V1)/6);
P50v=Vf*i1;
P3i1=(V1-V2)*3*i1;
P5A=V2*If;
%Escrevendo as respostas:
fprintf('Tensões:\n')
fprintf('V1 = %.2fV\n',V1)
fprintf('V2 = %.2fV\n',V2)
fprintf('Potências:\n')
fprintf('P50V = %.2fW\n',P50v)
fprintf('P3i1 = %.2fW\n',P3i1)
fprintf('P5A = %.2fW\n',P5A)

RESPOSTAS: P50V = 150W , P3i1 = 144W , P5 A = 80W


EXERCÍCIO 2 - Determinar v(t ) para fontes de v s = 100 sin ωt V e I s = 10 cos ωt A,

sendo ω = 50krad / s .

Fig 24 – Método das tensões de nó


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel,
Exercício 9.17 pág 299

clear
clc
%----------------------------------------------------------------
%MINI-CURSO DE SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB
%----------------------------------------------------------------

fprintf('\nEXERCÍCIO 2\n')
%Conversores de fase:
rad=pi/180;
graus=180/pi;
%Fontes:
tetaV=-90*rad;%(cos(a-90)=sin(a))
tetaI=0*rad;
Vf=100*(cos(tetaV)+sin(tetaV)*i);
If=10*(cos(tetaI)+sin(tetaI)*i);
%Componentes:
R1=5;
R2=20;
L=100e-6;
C=9e-6;
%Freqüência Angular:
w=50e3;
%Operador s:
s=w*i;
%Expressão fasorial para V:
V=((Vf/R2)+If)/((1/R1)+(1/R2)+(s*C)+(1/(s*L)));
%Tensões:
Vmod=abs(V);
VfaseRad=angle(V);
VfaseGraus=VfaseRad*graus;
%Escrevendo as respostas:
fprintf('Tensão V(t):\n')
fprintf('v(t) = %.2fcos(%.3fwt %+.2f)V\n',Vmod,w,VfaseGraus)

dt=10e-7;
tmax=1e-3;
t=[0:dt:tmax];
v=Vmod*cos((w.*t+VfaseRad));
Vs=abs(Vf)*sin(w.*t);
Is=abs(If)*cos(w.*t);
plot(t,v,t,Vs,t,Is),grid
title('gráfico - Exercício 2')
xlabel('Tempo(s)'),ylabel('Amplitudes')
legend('Tensão v(t)','Fonte de tensão','Fonte de corrente')

(
RESPOSTA: v(t ) = 31,62 cos 50000t − 71,57 o V )
EXERCÍCIO 3 – Determinar as potência fornecidas pelas fontes de tensão.

Fig 25 - Método das Correntes de Malha com fonte dependente


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Fig. 4.12 pág. 89

clear
clc
%----------------------------------------------------------------
%MINI-CURSO DE SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB
%----------------------------------------------------------------

fprintf('\nEXERCÍCIO 3\n')
%Fontes
Vf1=25;
Vf2=10;
%Componentes:
R1=2;
R2=5;
R3=3;
R4=1;
R5=14;
%Sistema Linear: (A.x = B)
A=[(R1+R2) (-R2) (-R1);(-R2) (R2+R3+R4) (-R3);(-R1) (2*R3) ((-
2*R3)+R1+R5)];
B=[(Vf1-Vf2);(Vf2);(0)];
I=A\B;
I1=I(1);
I2=I(2);
I3=I(3);
%Potências:
Vphi=R3*(I2-I3);
Vdep=(-3*Vphi);
P25V=Vf1*I1;
P10V=Vf2*(I2-I1);
Pdep=Vdep*I3;
%Escrevendo as respostas:
fprintf('Potências:\n')
fprintf('P25V = %.2f W\n',P25V)
fprintf('P10V = %.2f W\n',P10V)
fprintf('Pdep = %.2f W\n',Pdep)

RESPOSTA: Iˆ = 29 + j 2 = 29,07∠3,95o A
EXERCÍCIO 4 - Determinar Iˆ através do método das malhas.

Fig 26 - Método das correntes de malha


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exercício 9.18 pág. 300

clear
clc
%----------------------------------------------------------------
%MINI-CURSO DE SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB
%----------------------------------------------------------------

fprintf('\nEXERCÍCIO 4\n')
%Conversores:
rad=pi/180;
%Fontes
Vfmod=33.8;
VfFasegraus=0;
VfFaseRad=VfFasegraus*rad;
Vf=Vfmod*(cos(VfFaseRad)+sin(VfFaseRad)*i);
%Componentes:
R1=1;
R2=3;
R3=2;
XL=2*i;
XC=-5*i;
%Sistema Linear: (A.x = B)
A=[(R1+R2+XL+XC) -(R2+XC);((0.75*R3*XC)-(R2+XC)) (R2+R3+XC-
(0.75*R3*XC))];
B=[(Vf);(0)];
I=A\B;
I1=I(1);
I2=I(2);
%Escrevendo as respostas:
fprintf('Corrente(Retangular):\n')
fprintf('I = %.2f %+.2fA\n',real(I1),imag(I1))
fprintf('Corrente(Polar):\n')
fprintf('I = %.2f/_%+.2fA\n',abs(I1),angle(I1)*inv(rad))

RESPOSTA: Iˆ = 29 + j 2 = 29,07∠3,95 o A
EXERCÍCIO 5 - Determinar v0 através do método da superposição.

Fig 27 – Princípio da superposição


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exemplo 4.13 pág. 107
clear
clc
%----------------------------------------------------------------
%MINI-CURSO DE SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB
%----------------------------------------------------------------

fprintf('\nEXERCÍCIO 5\n')
%Fontes
Vf=10;
If=5;
%Componentes:
R1=5;
R2=20;
R3=10;
%Sistema Linear: (A.x = B)
for caso=1:2
if caso==1
A=[(inv(R1)+inv(R2)) (-0.4);(0) (inv(R3)+0.4)];
B=[(0);(If)];
V=A\B;
v0(1)=V(1);
vA(1)=V(2);
end
if caso==2
A=[(inv(R1)+inv(R2)) (-0.4);(0) (1+(0.4*R3))];
B=[(Vf/R1);(0)];
V=A\B;
v0(2)=V(1);
vA(2)=V(2);
end
end
%Tensão:
V0=sum(v0);
VA=sum(vA);
%Escrevendo as respostas:
fprintf('Corrente:\n')
fprintf('IA = %.2f A\n',(Vf-V0)/R1)
fprintf('Tensões:\n')
fprintf('V0 = %.2f V\n',V0)
fprintf('VA = %.2f V\n',VA)

RESPOSTA: v0 = 24 V
EXERCÍCIO 6 - Em t=0s, a chave passa da posição “a” para a posição “b”.
Determinar plotar i (t ) e v(t ) em função de t.

Fig 28 – Respostado circuito RL


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel,
Exemplo 7.5 pág.205 fig. 7.19

clear
clc
%----------------------------------------------------------------
%MINI-CURSO DE SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB
%----------------------------------------------------------------
fprintf('\nEXERCÍCIO 6\n')
%Tempo:
tmax=1;
dt=10e-7;
t=[0:dt:tmax];
%Fontes
Vs=24;
R=2;
L=200e-3;
%Condições iniciais:
I0=-8;
%Corrente iL pelo indutor:
iL=(Vs/R)+(I0-(Vs/R))*exp((-R/L).*t);
%Tensão vL sobre o indutor(vL=L*diL/dt):
vL=L*((-R/L)*(I0-(Vs/R))*exp((-R/L).*t));
%Plotando:
plot(t,iL,t,vL),grid
legend('Corrente iL(A)','Tensão vL(V)')
xlabel('Tempo(s)'),ylabel('Amplitude')
title('Gráfico da corrente e tensão - no indutor')

RESPOSTA: 40
Gráfico da corrente e tensão - no indutor

Corrente iL(A)
35 Tensão vL(V)

30

25

20
Amplitude

15

10

-5

-10
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Tempo(s)
EXERCÍCIO 7 - Em t=0s, a chave passa da posição “a” para a posição “b”.
Determinar plotar i (t ) e vC (t ) em função de t.

Fig 29 – Resposta a um degrau de um circuito RC


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel,
Exemplo 7.7 pág.209 fig. 7.25

clear
clc
%----------------------------------------------------------------
%MINI-CURSO DE SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB
%----------------------------------------------------------------
fprintf('\nEXERCÍCIO 7\n')
%Tempo:
tmax=1;
dt=10e-7;
t=[0:dt:tmax];
%Fontes
Vs=90;
Vf=40;
R=400e3;
R1=60;
R2=20;
C=0.5e-6;
%Condições iniciais:
V0=(R1/(R1+R2))*-Vf;%Divisor de tensão
%Transformação de fonte(Tensão-Corrente):
Is=Vs/R;
%Corrente iL pelo indutor:
vC=(Is*R)+(V0-(Is*R))*exp((-1/(R*C)).*t);
%Tensão vL sobre o indutor(iC=C*dvC/dt):
iC=C*((-1/(R*C))*(V0-(Is*R))*exp((-1/(R*C)).*t));
%Plotando:
figure(1),plot(t,iC),grid
legend('Corrente iC(A)',0)
xlabel('Tempo(s)'),ylabel('Amplitude(A)')
title('Gráfico da corrente - no Capacitor')
figure(2),plot(t,vC),grid
legend('Tensão vC(V)',0)
xlabel('Tempo(s)'),ylabel('Amplitude(V)')
title('Gráfico da tensão - no Capacitor')

RESPOSTAS:
EXERCÍCIO 8 - Em t=0s, a fonte I=24mA é ligada. Determinar a expressão de i L (t ) ,
para R=400Ω, 500Ω e 625Ω. Em seguida plotá-la no MATLAB®.

Fig 30 – Resposta a um degrau de um circuito RLC paralelo


Fonte: Circuitos Elétricos, Nilsson e Riedel, Exemplos 8.6, 8.7 e 8.8 pág. 256 e 257
clear
clc
%--------------------------------------
%MINI-CURSO DE SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS
% ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB
%--------------------------------------
fprintf('\nEXERCÍCIO 8\n')
%Valores dos componentes e fontes:
If=24e-3; %Fonte de corrente
R=[400 625 500]; %Resistência
C=25e-9; %Capacitância
L=25e-3; %Indutância

%Tempo máximo de simulação:


tmax=0.4e-3;
dt=10e-8;
%Vetor tempo:
t=[0:dt:tmax];
%Número de pontos:
TAM=length(t);

%Criando vetores:
iL=zeros(1,TAM);
didt=zeros(1,TAM);

%Condições iniciais:
iL(1)=0;
didt(1)=0;

%Varificando tipo de resposta:


w0=sqrt(1/(L*C));
for k=1:3
alfa(k)=1/(2*R(k)*C);
%Eq. Característica:
poly=[1 (2*alfa(k)) (w0^2)];
S=roots(poly);
s2(k)=S(1);%Usando -b-sqrt(delta)/2a
s1(k)=S(2);%Usando -b+sqrt(delta)/2a

%Identificação do tipo de amortecimento:


alfaAux = (alfa(k)^2);
w0Aux = (w0^2);
if alfaAux > w0Aux
caso(k)=1;%Superamortecido
end
if alfaAux < w0Aux
caso(k)=2;%Subamortecido
end
if alfaAux == w0Aux
caso(k)=3;%Criticamente amortecido
end
end

for k=1:3
if caso(k)==1
%Obtendo coeficientes:
a=[1 1;s1(k) s2(k)];
b=[(iL(1)-If);didt(1)];
A=a\b;
A1=A(1);
A2=A(2);

%Simulação dos pontos:


for tempo=1:TAM
iL(tempo)=(If+A1*exp(s1(k)*t(tempo))+A2*exp(s2(k)*t(tempo)));
end
iL1=iL;
end
if caso(k)==2
%Obtendo coeficientes:
wd=sqrt((w0^2)-(alfa(k)^2));
a=[1 0;(-alfa(k)) wd];
b=[(iL(1)-If);didt(1)];
B=a\b;
B1=B(1);
B2=B(2);

%Simulação dos pontos:


for tempo=1:TAM
iL(tempo)=If+(B1*cos(wd*t(tempo))+B2*sin(wd*t(tempo)))*exp((-
alfa(k))*t(tempo));
end
iL2=iL;
end
if caso(k)==3
%Obtendo coeficientes:
a=[0 1;1 (-alfa(k))];
b=[(iL(1)-If);didt(1)];
D=a\b;
D1=D(1);
D2=D(2);

%Simulação dos pontos:


for tempo=1:TAM
iL(tempo)=(If+(D1*t(tempo)*exp((-
alfa(k))*t(tempo)))+(D2*exp((-alfa(k))*t(tempo))));
end
iL3=iL;
end
end

%Escrevendo as respostas:
fprintf('\nRaízes - R=400ohm:\n')
fprintf('s1 = %.3f\n',s1(1))
fprintf('s2 = %.3f\n',s2(1))
fprintf('Coeficientes:\n')
fprintf('A1 = %.3f\n',A1)
fprintf('A2 = %.3f\n',A2)
fprintf('\nRaízes - R=625ohm:\n')
fprintf('s1 = %.3f\n',s1(2))
fprintf('s2 = %.3f\n',s2(2))
fprintf('Coeficientes:\n')
fprintf('B1 = %.3f\n',B1)
fprintf('B2 = %.3f\n',B2)
fprintf('wd = %.3f rad/s\n',wd)
fprintf('alfa = %.3f rad/s\n',alfa(2))
fprintf('\nRaízes - R=500ohm:\n')
fprintf('s1 = %.3f\n',s1(3))
fprintf('s2 = %.3f\n',s2(3))
fprintf('Coeficientes:\n')
fprintf('D1 = %.3f\n',D1)
fprintf('D2 = %.3f\n',D2)

%Plotar graficos:
plot(t,iL1,t,iL2,t,iL3),grid
legend('Caso - R=400ohm','Caso - R=625ohm','Caso - R=500ohm',0)
title('Gráfico da corrente no indutor versus tempo')
xlabel('Tempo(s)'),ylabel('Corrente no indutor(A)')

FORMA ALTERNATIVA:
Trata-se de uma resolução mais objetiva. Porém, para os usuários de menor
experiência, torna-se uma resolução de compreensão mais difícil.

clear
clc
%--------------------------------------
%MINI-CURSO DE SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS
% ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB
%--------------------------------------
fprintf('\nEXERCÍCIO 8\n')
%Valores dos componentes e fontes:
If=24e-3; R=[400 625 500]; C=25e-9; L=25e-3;
%Tempo máximo de simulação:
tmax=0.4e-3; dt=10e-8; t=[0:dt:tmax];
%Condições iniciais:
iL(1)=0; didt(1)=0;
%Varificando tipo de resposta:
w0=sqrt(1/(L*C));
for k=1:3
alfa(k)=1/(2*R(k)*C);
%Eq. Característica:
poly=[1 (2*alfa(k)) (w0^2)];
S=roots(poly);
s2(k)=S(1);%Usando -b-sqrt(delta)/2a
s1(k)=S(2);%Usando -b+sqrt(delta)/2a

%Identificação do tipo de amortecimento:


alfaAux = (alfa(k)^2);
w0Aux = (w0^2);
if alfaAux > w0Aux
%Superamortecido
a=[1 1;s1(k) s2(k)];
b=[(iL(1)-If);didt(1)];
A=a\b;
A1=A(1);
A2=A(2);
%Simulação dos pontos:
iL1=(If+A1*exp(s1(k).*t)+A2*exp(s2(k).*t));
end
if alfaAux < w0Aux
%Subamortecido
%Obtendo coeficientes:
wd=sqrt((w0^2)-(alfa(k)^2));
a=[1 0;(-alfa(k)) wd];
b=[(iL(1)-If);didt(1)];
B=a\b;
B1=B(1);
B2=B(2);
%Simulação dos pontos:
iL2=If+(B1.*cos(wd.*t)+B2.*sin(wd.*t)).*exp((-alfa(k)).*t);
end
if alfaAux == w0Aux
%Criticamente amortecido
%Obtendo coeficientes:
a=[0 1;1 (-alfa(k))];
b=[(iL(1)-If);didt(1)];
D=a\b;
D1=D(1);
D2=D(2);
%Simulação dos pontos:
iL3=(If+(D1.*t.*exp((-alfa(k)).*t))+(D2*exp((-alfa(k)).*t)));
end
end
%Escrevendo as respostas:
fprintf('\nRaízes\n')
fprintf('R=400.00ohm: R=625.00ohm: R=500.00ohm:\n')
fprintf('s1=%.2f s1=%.2f s1=%.3f\n',s1(1),s1(2),s1(3))
fprintf('s2=%.2f s2=%.2f s2=%.3f\n',s2(1),s2(2),s2(3))
fprintf('Coeficientes:\n')
fprintf('A1 = %.2f B1 = %.2f D1 = %.2f\n',A1,B1,D1)
fprintf('A2 = %.2f B2 = %.2f D2 = %.2f\n',A2,B2,D2)
fprintf('Freqüências auxiliares:\n')
fprintf(' wd = %.2f rad/s\n',wd)
fprintf('alf= %.2f rad/s alf= %.2f rad/s alf= %.2frad/s\n',alfa(1),alfa(2),alfa(3))
%Plotar graficos:
plot(t,iL1,t,iL2,t,iL3),grid
legend('Caso - R=400ohm','Caso - R=625ohm','Caso - R=500ohm',0)
title('Gráfico da corrente no indutor versus tempo')
xlabel('Tempo(s)'),ylabel('Corrente no indutor(A)')

3o MÉTODO – COM ENTRADA DE DADOS


Neste caso, é possível entrar, através do prompt, com o valor da resistência.
clear
clc
%--------------------------------------
%MINI-CURSO DE SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS
% ELÉTRICOS NO AMBIENTE MATLAB
%--------------------------------------
fprintf('\nEXERCÍCIO 8\n')
%Valores dos componentes e fontes:
R = input('Valor da resistência do circuito:\nR = ');
If=24e-3; C=25e-9; L=25e-3;
%Tempo máximo de simulação:
tmax=0.4e-3; dt=10e-8; t=[0:dt:tmax];
%Condições iniciais:
iL(1)=0; didt(1)=0;
%Varificando tipo de resposta:
w0=sqrt(1/(L*C));

alfa=1/(2*R*C);
%Eq. Característica:
poly=[1 (2*alfa) (w0^2)];
S=roots(poly);
s2=S(1);%Usando -b-sqrt(delta)/2a
s1=S(2);%Usando -b+sqrt(delta)/2a

%Identificação do tipo de amortecimento:


alfaAux = (alfa^2);
w0Aux = (w0^2);
if alfaAux > w0Aux
%Superamortecido
fprintf('\nCaso: Superamortecido\n')
fprintf('\nRaízes - R=400ohm:\n')
fprintf('s1 = %.3f\n',s1)
fprintf('s2 = %.3f\n',s2)
a=[1 1;s1 s2];
b=[(iL(1)-If);didt(1)];
A=a\b;
A1=A(1);
A2=A(2);
%Simulação dos pontos:
iL=(If+A1*exp(s1.*t)+A2*exp(s2.*t));
end
if alfaAux < w0Aux
%Subamortecido
fprintf('\nCaso: Subamortecido\n')
fprintf('s1 = %.3f\n',s1)
fprintf('s2 = %.3f\n',s2)
%Obtendo coeficientes:
wd=sqrt((w0^2)-(alfa^2));
a=[1 0;(-alfa) wd];
b=[(iL(1)-If);didt(1)];
B=a\b;
B1=B(1);
B2=B(2);
%Simulação dos pontos:
iL=If+(B1.*cos(wd.*t)+B2.*sin(wd.*t)).*exp((-alfa).*t);
end
if alfaAux == w0Aux
%Criticamente amortecido
fprintf('\nCaso: Criticamente amortecido\n')
fprintf('s1 = %.3f\n',s1)
fprintf('s2 = %.3f\n',s2)
%Obtendo coeficientes:
a=[0 1;1 (-alfa)];
b=[(iL(1)-If);didt(1)];
D=a\b;
D1=D(1);
D2=D(2);
%Simulação dos pontos:
iL=(If+(D1.*t.*exp((-alfa).*t))+(D2*exp((-alfa).*t)));
end
%Plotar graficos:
plot(t,iL),grid
title('Gráfico da corrente no indutor versus tempo')
xlabel('Tempo(s)'),ylabel('Corrente no indutor(A)')

RESPOSTAS:
( )
iL (t ) = 24 − 32e −20000t + 8e −80000t mA, p / t ≥ 0 s

( )
iL (t ) = 24 − 960000te −40000t 24e −40000t mA, p / t ≥ 0 s

[ ]
iL (t ) = 24 − 24e −32000t cos(24000t ) − 32e −32000t sin (24000t ) mA, p / t ≥ 0 s

Gráfico da corrente no indutor versus tempo


0.025

0.02

Caso - R=400ohm
Corrente no indutor(A)

Caso - R=625ohm
0.015
Caso - R=500ohm

0.01

0.005

0
0 1 2 3 4
Tempo(s) -4
x 10
---------------------------------------------------------------
REFERÊNCIAS
---------------------------------------------------------------

[1] Nilsson & Riedel, "Circuitos Elétricos", 6a edição, Ed. LTC –


Livros técnicos e científicos, 2003;
[2] Duane Hanselman & Bruce Littlefiled, “MATLAB® 6 - Curso
Completo”, Ed. Prentice Hall, 2003;
[3] Mathworks Inc. Student Edition of MATLAB Version 5 for
Windows. Prentice Hall,Upper Saddle River,New Jersey, 1997;
[4] Hunt, B. R.; Lipsman, R. L.; Rosenberg, J. M.;A Guide To MATLAB
for Beginners and Experience Users. Cambridge, 1995.
[5] Gaspar, P. D.; Santo, A. E.; APONTAMENTOS DE MATLAB -
Introdução ao MATLAB. Universidade da Beira Interior, Editora
Abril 2002.
[6] Santos, R. J.. Introdução ao MATLAB.Universidade Federal de Minas
Gerais. 2005
[7] http://www.mathworks.com/
[8] http://pt.wikipedia.org/wiki/MATLAB

Esta apostila foi desenvolvida por alunos do PET – Elétrica/UFCG:

Aula 1:
Autor: Nustenil Segundo de M. L. Marinus

Aula 2:
Autor: Edson Porto da Silva

Aulas 3, 4 e 5 + Resoluções dos exercícios da Aula 5:


Autor: Felipe Vigolvino Lopes

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