Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
GRADUAÇÃO EM PSICOLGIA
ROLIM DE MOURA – RO
2010
2
ROLIM DE MOURA – RO
2010
3
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 04
1.1. Problematização.............................................................................................................. 05
1.1.1 Objetivos........................................................................................................................ 05
1.1.2 Hipóteses........................................................................................................................ 05
1.1.3 Justificativas.................................................................................................................. 06
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................... 07
2.1. As origens e causas do TDAH........................................................................................ 07
2.1.1. O Diagnóstico do TDAH.............................................................................................. 07
2.1.2. Fatores agravantes da sintomatologia do TDAH...................................................... 08
2.1.3. Transtornos, defasagens ou entidades nosológicas associadas ao TDAH............... 08
2.1.4. Como apoiar crianças com TDAH? .......................................................................... 09
2.1.5. Dicas que podem ser dadas aos alunos TDAH.......................................................... 10
2.1.6. Explorando o potencial dos hiperativos..................................................................... 11
3. MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................................. 12
4. CRONOGRAMA............................................................................................................... 13
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................ 14
6. ANEXO............................................................................................................................... 16
4
1. INTRODUÇÃO
1
Para simplificação, o Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade será designado apenas pela sigla
TDAH.
5
1.1. Problematização
1.1.1 Objetivos
1.1.2 Hipóteses
a) Os educadores das séries iniciais (1ª à 4ª séries do ensino fundamental) nas escolas da
rede pública de ensino no município de Rolim de Moura possuem um nível de
conhecimento superficial a respeito da hiperatividade;
b) Os educadores das séries iniciais (1ª à 4ª séries do ensino fundamental) nas escolas da
rede pública de ensino no município de Rolim de Moura possuem um nível de
conhecimento médio a respeito da hiperatividade;
c) Os educadores das séries iniciais (1ª à 4ª séries do ensino fundamental) nas escolas da
rede pública de ensino no município de Rolim de Moura possuem um alto nível de
conhecimento a respeito da hiperatividade;
1.1.3 Justificativas
]
7
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Estudos sobre o TDAH ainda não tem uma conclusão definitiva sobre suas origens e
causas, mas apontam importantes fatores:
a) herança genética (histórico familiar);
b) fatores neuroquímicos (desequilíbrio de substâncias químicas influenciando o
funcionamento do cérebro);
c) fatores biológicos e físicos (problemas na gestação, traumatismos e infecções).
São necessários pelo menos seis dos sintomas de desatenção e/ou seis sintomas de
hiperatividade/impulsividade, com freqüência de pelo menos seis meses, em grau mal-
adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento para que se possa pensar no
diagnóstico de TDAH (ASSUMPÇÃO & CURÁTOLO, 2004).
2
Doença individualizada, com características e propriedades inerentes a patologia.
9
“O transtorno (ou desordem) de conduta pode ser suspeitado quando, além de serem
perturbadoras, a impulsividade e a hiperatividade violam as normas sociais. A
existência de sintomas depressivos de leve intensidade e isolados não representa
necessariamente comorbidade com depressão. Quando a distratibilidade e a baixa
tolerância à frustração caracterizam-se por tristeza e perda de interesse, além de
irritabilidade, um transtorno depressivo pode ser diagnosticado em conjunto com o
TDAHI.”
Além da criança com TDAH, é fundamental estabelecer uma rede social que conte
com o envolvimento dos pais e professores da criança TDAH. Assim sendo, a família e a
escola precisam compreender adequadamente as dificuldades da criança que vem
apresentando dificuldades. Os educadores, em especial, precisam ter conhecimento sobre o
TDAH, promover ações que estimulem e valorizem a criança, além de estar dispostos a
conversar com ela dispondo-lhe mais tempo em relação as demais crianças (SOUZA &
INGBERMAN, 1999).
3
Nesta fonte o TDAH recebe a designação TDAHI: Transtorno do Déficit de Atenção, Hiperatividade e
Impulsividade.
10
As dicas que se seguem tem um papel instrumental de grande valor para implementar
o apoio às crianças TDAH no ambiente escolar:
a) Criar a agenda “escola-casa-escola”, fortalecendo a comunicação entre pais e
professores.
b) Sentar o aluno à frente da sala de aulas, afastado da janela e próximo ao professor.
c) Agendar as disciplinas mais difíceis para as primeiras aulas da manhã, quando os
alunos estão menos cansados e mais atentos.
d) Pequenas pausas regulares a cada 40 minutos de aula.
e) Instruções objetivas e breves para facilitar a compreensão do aluno.
f) Oferecer tempo extra nas atividades para que o aluno possa resolver os problemas e
responder com atenção às perguntas.
g) Estimular e reforçar positivamente atitudes assertivas do aluno.
h) Questionar o aluno sobre suas dúvidas na sala de aula.
i) Convidar o aluno para apagar o quadro negro, para reduzir sua ansiedade e
inquietação.
j) Elogiar atitudes e comportamentos positivos.
As orientações que se seguem são simples e práticas, devendo ser dirigidas aos
alunos TDAH:
a) Faça pergunte aos professores sempre que tiver dúvidas.
b) Divida os trabalhos grandes em várias etapas/partes.
c) Organize uma agenda de compromissos.
d) Crie uma lista de suas atividades diárias e seus respectivos horários.
e) Mantenha uma rotina diária de estudos, com horários pré-estabelecidos.
f) Leia sobre o TDAH para conhecer e entender melhor esse transtorno.
11
Em atenção aos casos de hiperatividade duas questões devem ser objeto de reflexão:
Quais aptidões podem ser exploradas positivamente e quais oportunidades demandam um
perfil “hiperativo”?
3. MATERIAL E MÉTODOS
4. CRONOGRAMA
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARNEIRO, Maria Izabel Pereira. Apostilas de psicopatologia utilizadas por ocasião das
aulas ministradas no IV período do curso de graduação em Psicologia da FAROL –
Faculdade de Rolim de Moura/RO. Não publicadas, 2010.
GOLEMAN, Daniel... [et al.]. O espírito criativo. São Paulo: Editora Cultrix, 1999.
JUNIOR, Plínio Marinho de Carvalho; CARNEIRO, Maria Izabel Pereira. Guia para
elaboração de projetos de pesquisa padrão farol de normalização – psicologia. Rolim de
Moura: Não publicado, 2010.
LEITE, Érida Maria Diniz (org). Dicionário digital de termos médicos 2007. Conteúdo
extraído da página eletrônica
http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_18538.php, consulta realizada em
25/09/2010.
SILVA, Ana Beatriz B. Mentes inquietas: entendendo melhor o mundo das pessoas
distraídas, impulsivas e hiperativas. São Paulo: Editora Gente, 2003. ISBN 85-7312-406-7
6. ANEXO
Questionário:
1. De acordo com as alternativas abaixo, assinale qual seu nível conhecimento a respeito do
tema “hiperatividade”?
( ) Superficial – Tenho apenas uma idéia do que seja hiperatividade, com base em
minha experiência.
( ) Médio – Fiz cursos e pesquisas sobre hiperatividade e estou apto a executar
atividades relacionadas ao tema, desde que sob supervisão.
( ) Alto – Domino o assunto e estou formalmente apto a diagnosticar casos de
hiperatividade, além de supervisionar atividades relacionadas ao tema.
2. Na escola onde trabalho são realizadas palestras e treinamentos de capacitação sobre vários
temas, inclusive hiperatividade...
( ) Regularmente, várias vezes durante o ano.
( ) Sem muita freqüência, poucas vezes ao ano.
( ) Não é comum ocorrer palestras ou treinamentos de capacitação, cabendo a cada
profissional fazer suas próprias leituras e pesquisas.