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Computadores II
Parte 1 - Dispositivos Externos
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ConteÄdo
PÅginas
EvoluÇÉo histÑrica 1
HistÑria da computaÇÉo 1
HistÑria do hardware 12
Anexo:Cronologia da evoluÇÉo dos computadores 20
Hierarquia de memÑria 28
Hierarquia de memÑria 28
Registrador (informÅtica) 28
Cache 29
MemÑria RAM 34
Armazenamento nÉo volÅtil 37
PersistÖncia de dados 37
Disco rÜgido 38
PartiÇÉo 44
RAID 50
Fita magnática 59
Disco Ñptico 62
CD-ROM 65
Disco blu-ray 67
MemÑria flash 75
SSD 79
Holographic Versatile Disc 82
CartÉo perfurado 86
RecuperaÇÉo de dados 87
Armazenamento DistribuÜdo 88
Protocolo (ciÖncia da computaÇÉo) 88
TCP/IP 89
Network-Attached Storage 94
Network File System 98
Server Message Block 99
Storage area network 100
Disco virtual 102
Dropbox 103
VirtualizaÇÉo 104
VirtualizaÇÉo x86 104
IBM System/370 110
MÅquina virtual 110
Emulador 113
VirtualBox 117
VMware 119
Xen 123
Microsoft Virtual PC 124
Kernel-based Virtual Machine 124
ReferÖncias
Fontes e Editores da PÅgina 127
Fontes, LicenÇas e Editores da Imagem 129
EvoluÅÉo histÄrica
HistÄria da computaÅÇo
O desenvolvimento da tecnologia da computaÅÉo foi a uniÉo de vÑrias Ñreas do conhecimento humano, dentre as
quais: a matemÑtica, a eletrÖnica digital, a lÄgica de programaÅÉo, entre outras.
ComputaÅÇo
A capacidade do ser humano em calcular quantidades nos mais variados modos foi um dos fatores que possibilitaram
o desenvolvimento da matemÑtica e da lÄgica. Nos primÄrdios da matemÑtica e da Ñlgebra, utilizavam-se os dedos
das mÉos para efetuar cÑlculos.
Na regiÉo do Mar MediterrÜneo, surgiram o alfabeto e o Ñbaco.
A primeira ferramenta conhecida para a computaÅÉo foi o Ñbaco, cuja invenÅÉo á atribuàda a habitantes da
MesopotÜmia, em torno de 2400 a.C. O uso original era desenhar linhas na areia com rochas. VersÇes mais modernas
do Ñbaco ainda sÉo usadas como instrumento de cÑlculo.
O Ñbaco dos romanos consistia de bolinhas de mÑrmore que deslizavam numa placa de bronze cheia de sulcos.
Tambám surgiram alguns termos matemÑticos: em latim "Calx" significa mÑrmore, assim "Calculos" era uma
bolinha do Ñbaco, e fazer cÑlculos aritmáticos era "Calculare".
No sáculo V a.C., na antiga ândia, o gramÑtico Pänini formulou a gramÑtica de SÜnscrito usando 3959 regras
conhecidas como Ashtadhyäyi, de forma bastante sistemÑtica e tácnica. Pänini usou meta-regras, transformaÅÇes e
recursividade com tamanha sofisticaÅÉo que sua gramÑtica possuàa o poder computacional teÄrico tal qual a MÑquina
de Turing.
Entre 200 a.C. e 400, os indianos tambám inventaram o logaritmo, e partir do sáculo XIII tabelas logaràtmicas eram
produzidas por matemÑticos islÜmicos. Quando John Napier descobriu os logaritmos para uso computacional no
sáculo XVI, seguiu-se um peràodo de considerÑvel progresso na construÅÉo de ferramentas de cÑlculo.
John Napier (1550-1617), escocãs inventor dos logaritmos, tambám inventou os ossos de Napier, que eram tabelas
de multiplicaÅÉo gravadas em bastÉo, o que evitava a memorizaÅÉo da tabuada.
A primeira mÑquina de verdade foi construàda por Wilhelm Schickard (1592-1635), sendo capaz de somar, subtrair,
multiplicar e dividir. Essa mÑquina foi perdida durante a guerra dos trinta anos, sendo que recentemente foi
encontrada alguma documentaÅÉo sobre ela. Durante muitos anos nada se soube sobre essa mÑquina, por isso,
atribuàa-se a Blaise Pascal (1623-1662) a construÅÉo da primeira mÑquina calculadora, que fazia apenas somas e
subtraÅÇes.
A primeira calculadora capaz de realizar as operaÅÇes bÑsicas de soma e subtraÅÉo foi inventada em 1642 pelo
filÄsofo, fàsico e matemÑtico francãs Blaise Pascal. Pascal, que aos 18 anos trabalhava com seu pai em um escritÄrio
de coleta de impostos na cidade de Rouen, desenvolveu a mÑquina para auxiliar o seu trabalho de contabilidade. A
calculadora usava engrenagens que a faziam funcionar de maneira similar a um odÖmetro. Pascal recebeu uma
patente do rei da FranÅa para que lanÅasse sua mÑquina no comárcio. A comercializaÅÉo de suas calculadoras nÉo foi
satisfatÄria devido a seu funcionamento pouco confiÑvel, apesar de Pascal ter construàdo cerca de 50 versÇes.
A mÑquina Pascal foi criada com objetivo de ajudar seu pai a computar os impostos em Rouen, FranÅa. O projeto de
Pascal foi bastante aprimorado pelo matemÑtico alemÉo Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1726), que tambám
inventou o cÑlculo, o qual sonhou que, um dia no futuro, todo o raciocànio pudesse ser substituàdo pelo girar de uma
simples alavanca.
HistÄria da computaÅÉo 2
Em 1671, o filÄsofo e matemÑtico alemÉo de Leipzig,Gottfried Wilhelm Leibniz introduziu o conceito de realizar
multiplicaÅÇes e divisÇes atravás de adiÅÇes e subtraÅÇes sucessivas. Em 1694, a mÑquina foi construàda, no entanto,
sua operaÅÉo apresentava muita dificuldade e sujeita a erros.
Em 1820, o francãs natural de Paris, Charles Xavier Thomas, conhecido como Thomas de Colmar,projetou e
construiu uma mÑquina capaz de efetuar as 4 operaÅÇes aritmáticas bÑsicas: a Arithmomet. Esta foi a primeira
calculadora realmente comercializada com sucesso. Ela fazia multiplicaÅÇes com o mesmo princàpio da calculadora
de Leibnitz e efetuava as divisÇes com a assistãncia do usuÑrio.
Todas essas mÑquinas, porám, estavam longe de ser um computador de uso geral, pois nÉo eram programÑveis. Isto
quer dizer que a entrada era feita apenas de nåmeros, mas nÉo de instruÅÇes a respeito do que fazer com os nåmeros.
Os Algoritmos
No sáculo VII, o matemÑtico indiano Brahmagupta explicou pela primeira vez o sistema de numeraÅÉo
hindu-arÑbico e o uso do 0. Aproximadamente em 825, o matemÑtico persa Al-Khwarizmi escreveu o livro
Calculando com numerais hindus, responsÑvel pela difusÉo do sistema de numeraÅÉo hindu-arÑbico no Oriente
Mádio, e posteriormente na Europa. Por volta do sáculo XII houve uma traduÅÉo do mesmo livro para o latim:
Algoritmi de nåmero Indorum. Tais livros apresentaram novos conceitos para definir sequãncias de passos para
completar tarefas, como aplicaÅÇes de aritmática e Ñlgebra. Por derivaÅÉo do nome, atualmente usa-se o termo
algoritmo.
A RevoluÅÇo Industrial
Em 1801, na FranÅa, durante a RevoluÅÉo Industrial, Joseph Marie Jacquard, mecÜnico francãs, (1752-1834)
inventou um tear mecÜnico controlado por grandes cartÇes perfurados. Sua mÑquina era capaz de produzir tecidos
com desenhos bonitos e intrincados. Foi tamanho o sucesso que Jacquard foi quase morto quando levou o tear para
Lyon, pois as pessoas tinham medo de perder o emprego. Em sete anos, jÑ havia 11 mil teares desse tipo operando na
FranÅa.
Babbage e Ada
{{Artigo principal|MÑquina analàtica
A origem da ideia de programar uma mÑquina vem da necessidade de que as mÑquinas de tecer produzissem padrÇes
de cores diferentes. Assim, no sáculo XVIII foi criada uma forma de representar os padrÇes em cartÇes de papel
perfurado, que eram tratados manualmente. Em 1801, Joseph Marie Jacquard (1752-1834) inventa um tear
mecÜnico, com uma leitora automÑtica de cartÇes.
A ideia de Jacquard atravessou o Canal da Mancha, onde inspirou Charles Babbage (1792-1871), um professor de
matemÑtica de Cambridge, a desenvolver uma mÑquina de "tecer nåmeros", uma mÑquina de calcular onde a forma
de calcular pudesse ser controlada por cartÇes.
Foi com Charles Babbage que o computador moderno comeÅou a ganhar forma, atravás de seu trabalho no engenho
analàtico. O equipamento, apesar de nunca ter sido construàdo com sucesso, possuàa todas as funcionalidades do
computador moderno. Foi descrito originalmente em 1837, mais de um sáculo antes que qualquer equipamento do
gãnero tivesse sido construàdo com sucesso. O grande diferencial do sistema de Babbage era o fato que seu
dispositivo foi projetado para ser programÑvel, item imprescindàvel para qualquer computador moderno.
Tudo comeÅou com a tentativa de desenvolver uma mÑquina capaz de calcular polinÖmios por meio de diferenÅas, o
calculador diferencial. Enquanto projetava seu calculador diferencial, a ideia de Jacquard fez com que Babbage
imaginasse uma nova e mais complexa mÑquina, o calculador analàtico, extremamente semelhante ao computador
atual.
HistÄria da computaÅÉo 3
O projeto, totalmente mecÜnico, era composto de uma memÄria, um engenho central, engrenagens e alavancas
usadas para a transferãncia de dados da memÄria para o engenho central e dispositivos para entrada e saàda de dados.
O calculador utilizaria cartÇes perfurados e seria automÑtico.
Sua parte principal seria um conjunto de rodas dentadas, o moinho, formando uma mÑquina de somar com precisÉo
de cinquenta dàgitos. As instruÅÇes seriam lidas de cartÇes perfurados. Os cartÇes seriam lidos em um dispositivo de
entrada e armazenados, para futuras referãncias, em um banco de mil registradores. Cada um dos registradores seria
capaz de armazenar um nåmero de cinquenta dàgitos, que poderiam ser colocados lÑ por meio de cartÇes a partir do
resultado de um dos cÑlculos do moinho.
Por algum tempo, o governo britÜnico financiou Babbage para construir a sua invenÅÉo.
Alám disso tudo, Babbage imaginou a primeira mÑquina de impressÉo, que imprimiria os resultados dos cÑlculos,
contidos nos registradores. Babbage conseguiu, durante algum tempo, fundos para sua pesquisa, porám nÉo
conseguiu completar sua mÑquina no tempo prometido e nÉo recebeu mais dinheiro. Hoje, partes de sua mÑquina
podem ser vistas no Museu BritÜnico, que tambám construiu uma versÉo completa, utilizando as tácnicas disponàveis
na ápoca.
Durante sua colaboraÅÉo, a matemÑtica Ada Lovelace publicou os primeiros programas de computador em uma sárie
de notas para o engenho analàtico. Por isso, Lovelace á popularmente considerada como a primeira programadora.
Em parceria com Charles Babbage, Ada Augusta (1815-1852) ou Lady Lovelace, filha do poeta Lord Byron, era
matemÑtica amadora entusiasta. Ela se tornou a pioneira da lÄgica de programaÅÉo, escrevendo sáries de instruÅÇes
para o calculador analàtico. Ada inventou os conceitos de subrotina, uma seqçãncia de instruÅÇes que pode ser usada
vÑrias vezes, loop, uma instruÅÉo que permite a repetiÅÉo de uma sequãncia de cartÇes, e do salto condicional, que
permite saltar algum cartÉo caso uma condiÅÉo seja satisfeita.
Babbage teve muitas dificuldades com a tecnologia da ápoca, que era inadequada para se construir componentes
mecÜnicos com a precisÉo necessÑria. Com a suspensÉo do financiamento por parte do governo britÜnico, Babbage e
Ada utilizaram a fortuna da famàlia Byron atá a falãncia, sem que pudessem concluir o projeto, e assim o calculador
analàtico nunca foi construàdo.
Ada Lovelace e Charles Babbage estavam avanÅados demais para o seu tempo, tanto que atá a dácada de 1940, nada
se inventou parecido com seu computador analàtico. Atá essa ápoca foram construàdas muitas mÑquinas mecÜnicas
de somar destinadas a controlar negÄcios (principalmente caixas registradoras) e algumas mÑquinas inspiradas na
calculadora diferencial de Babbage, para realizar cÑlculos de engenharia (que nÉo alcanÅaram grande sucesso).
A LÄgica BinÉria
Por volta do sáculo III a.C., o matemÑtico indiano Pingala inventou o sistema de numeraÅÉo binÑrio. Ainda usado
atualmente no processamento de todos computadores modernos, o sistema estabelece que sequãncias especàficas de
uns e zeros podem representar qualquer nåmero, letra ou imagem.
Em 1703 Gottfried Leibniz desenvolveu a lÄgica em um sentido formal e matemÑtico, utilizando o sistema binÑrio.
Em seu sistema, uns e zeros tambám representam conceitos como verdadeiro e falso, ligado e desligado, vÑlido e
invÑlido. Levou mais de um sáculo para que George Boole publicasse a Ñlgebra booleana (em 1854), com um
sistema completo que permitia a construÅÉo de modelos matemÑticos para o processamento computacional. Em 1801
apareceu o tear controlado por cartÉo perfurado, invenÅÉo de Joseph Marie Jacquard, no qual buracos indicavam os
uns, e Ñreas nÉo furadas indicavam os zeros. O sistema estÑ longe de ser um computador, mas ilustrou que as
mÑquinas poderiam ser controladas pelo sistema binÑrio.
As mÑquinas do inàcio do sáculo XIX utilizavam base decimal (0 a 9), mas foram encontradas dificuldades em
implementar um dàgito decimal em componentes eletrÖnicos, pois qualquer variaÅÉo provocada por um ruàdo
causaria erros de cÑlculo considerÑveis.
HistÄria da computaÅÉo 4
O matemÑtico inglãs George Boole (1815-1864) publicou em 1854 os princàpios da lÄgica booleana, onde as
variÑveis assumem apenas valores 0 e 1 (verdadeiro e falso), que passou a ser utilizada a partir do inàcio do sáculo
XX.
O primeiro computador
O primeiro computador eletro-mecÜnico foi construàdo por Konrad Zuse (1910-1995). Em 1936, esse engenheiro
alemÉo construiu, a partir de relás que executavam os cÑlculos e dados lidos em fitas perfuradas, o Z1. HÑ uma
grande polãmica em torno do primeiro computador. O Z-1 á considerado por muitos como o primeiro computador
eletro-mecÜnico. Zuse tentou vender o computador ao governo alemÉo, que desprezou a oferta, jÑ que nÉo poderia
auxiliar no esforÅo de guerra. Os projetos de Zuse ficariam parados durante a guerra, dando a chance aos americanos
de desenvolver seus computadores.
HistÄria da computaÅÉo 5
A guerra e os computadores
Foi na Segunda Guerra Mundial que realmente nasceram os computadores atuais. A Marinha americana, em
conjunto com a Universidade de Harvard, desenvolveu o computador Harvard Mark I, projetado pelo professor
Howard Aiken, com base no calculador analàtico de Babbage. O Mark I ocupava 120mé aproximadamente,
conseguindo multiplicar dois nåmeros de dez dàgitos em trãs segundos.
Em segredo, o exárcito norte-americano tambám desenvolvia seu computador. Esse usava apenas vÑlvulas e tinha
por objetivo calcular as trajetÄrias de màsseis com maior precisÉo.
Simultaneamente, e em segredo, o Exárcito Americano desenvolvia um projeto semelhante, chefiado pelos
engenheiros J. Presper Eckert e John Mauchy, cujo resultado foi o primeiro computador a vÑlvulas, o Eletronic
Numeric Integrator And Calculator (ENIAC)[2], capaz de fazer quinhentas multiplicaÅÇes por segundo. Tendo sido
projetado para calcular trajetÄrias balàsticas, o ENIAC foi mantido em segredo pelo governo americano atá o final da
guerra, quando foi anunciado ao mundo.
O engenheiro John Presper Eckert (1919-1995) e o fàsico John Mauchly (1907-1980) projetaram o ENIAC: Eletronic
Numeric Integrator And Calculator. Com 18è000 vÑlvulas, o ENIAC conseguia fazer 500 multiplicaÅÇes por
segundo, porám sÄ ficou pronto em 1946, vÑrios meses apÄs o final da guerra. Os custos para a manutenÅÉo e
conservaÅÉo do ENIAC eram proibitivos, pois dezenas a centenas de vÑlvulas queimavam a cada hora e o calor
gerado por elas necessitava ser controlado por um complexo sistema de refrigeraÅÉo, alám dos gastos elevadàssimos
de energia elátrica.
No ENIAC, o programa era feito rearranjando a fiaÅÉo em um painel. Nesse ponto John von Neumann propÖs a ideia
que transformou os calculadores eletrÖnicos em "cárebros eletrÖnicos": modelar a arquitetura do computador
segundo o sistema nervoso central. Para isso, eles teriam que ter trãs caracteràsticas:
1. Codificar as instruÅÇes de uma forma possàvel de ser armazenada na memÄria do computador. Von Neumann
sugeriu que fossem usados uns e zeros.
2. Armazenar as instruÅÇes na memÄria, bem como toda e qualquer informaÅÉo necessÑria a execuÅÉo da tarefa, e
3. Quando processar o programa, buscar as instruÅÇes diretamente na memÄria, ao invás de lerem um novo cartÉo
perfurado a cada passo.
Este á o conceito de programa armazenado, cujas principais vantagens sÉo: rapidez, versatilidade e automodificaÅÉo.
Assim, o computador programÑvel que conhecemos hoje, onde o programa e os dados estÉo armazenados na
memÄria ficou conhecido como Arquitetura de von Neumann.
Para divulgar essa ideia, von Neumann publicou sozinho um artigo. Eckert e Mauchy nÉo ficaram muito contentes
com isso, pois teriam discutido muitas vezes com ele. O projeto ENIAC acabou se dissolvendo em uma chuva de
processos, mas jÑ estava criado o computador moderno.
O Trabalho TeÄrico
Os fundamentos matemÑticos da ciãncia da computaÅÉo moderna comeÅaram a serem definidos por Kurt Gêdel com
seu teorema da incompletude (1931). Essa teoria mostra que existem limites no que pode ser provado ou
desaprovado em um sistema formal; isso levou a trabalhos posteriores por Gêdel e outros teÄricos para definir e
descrever tais sistemas formais, incluindo conceitos como recursividade e cÑlculo lambda.
Em 1936 Alan Turing e Alonzo Church independentemente, e tambám juntos, introduziram a formalizaÅÉo de um
algoritmo, definindo os limites do que pode ser computado, e um modelo puramente mecÜnico para a computaÅÉo.
Tais tÄpicos sÉo abordados no que atualmente chama-se Tese de Church-Turing, uma hipÄtese sobre a natureza de
dispositivos mecÜnicos de cÑlculo. Essa tese define que qualquer cÑlculo possàvel pode ser realizado por um
algoritmo sendo executado em um computador, desde que haja tempo e armazenamento suficiente para tal.
Turing tambám incluiu na tese uma descriÅÉo da MÑquina de Turing, que possui uma fita de tamanho infinito e um
cabeÅote para leitura e escrita que move-se pela fita. Devido ao seu carÑter infinito, tal mÑquina nÉo pode ser
construàda, mas tal modelo pode simular a computaÅÉo de qualquer algoritmo executado em um computador
moderno. Turing á bastante importante para a ciãncia da computaÅÉo, tanto que seu nome á usado para o Turing
Award e o teste de Turing. Ele contribuiu para as quebras de cÄdigo da GrÉ-Bretanha na Segunda Guerra Mundial, e
continuou a projetar computadores e programas de computador pela dácada de 1940; cometeu suicàdio em 1954.
Alan Turing
Alan Mathison Turing nasceu em 23 de junho de 1912 em Londres, filho de um oficial britÜnico, Julius Mathison e
Ethel Sara Turing. Seu interesse pela ciãncia comeÅou cedo, logo que aprendeu a ler e escrever, distraia-se fatorando
nåmeros de hinos religiosos e desenhando bicicletas anfàbias. A maior parte do seu trabalho foi desenvolvido no
serviÅo de espionagem, durante a II Grande Guerra, levando-o somente por volta de 1975 a ser reconhecido como
um dos grandes pioneiros no campo da computaÅÉo, Em 1928, Alan comeÅou a estudar a Teoria da Relatividade,
conhecendo Christopher Morcom, que o influenciou profundamente. Morcom morreu em 1930 e Alan se motivou a
fazer o que o amigo nÉo teve tempo, durante anos trocou correspondãncias com a mÉe de Morcom a respeito das
idáias do amigo e se maravilhou com a possibilidade de resolver problemas com a teoria mecÜnica quÜntica.Chegou
inclusive a escrever sobre a possibilidade do espàrito sobreviver apÄs a morte.
Depois de concluir o mestrado em King's College (1935) e receber o Smith's prize em 1936 com um trabalho sobre a
Teoria das Probabilidades, Turing se enveredou pela Ñrea da computaÅÉo. Sua preocupaÅÉo era saber o que
efetivamente a computaÅÉo poderia fazer. As respostas vieram sob a forma teÄrica, de uma mÑquina conhecida como
Turing Universal Machine, que possibilitava calcular qualquer nåmero e funÅÉo, de acordo com instruÅÇes
apropriadas.
Quando a II Guerra Mundial eclodiu, Turing foi trabalhar no Departamento de ComunicaÅÇes da Gran Bretanha
(Government Code and Cypher School) em Buckinghamshire, com o intuito de quebrar o cÄdigo das comunicaÅÇes
alemÉs, produzido por um tipo de computador chamado Enigma. Este cÄdigo era constantemente trocado, obrigando
os inimigos a tentar decodifica-lo correndo contra o relÄgio. Turing e seus colegas cientistas trabalharam num
sistema que foi chamado de Colossus, um enorme emaranhado de servo-motores e metal, considerado um precursor
dos computadores digitais.
Durante a guerra, Turing foi enviado aos EUA a fim de estabelecer cÄdigos seguros para comunicaÅÇes
transatlÜnticas entre os aliados. SupÇe-se que foi em Princeton, NJ, que conheceu Von Neumann e daà ter participado
no projeto do ENIAC na universidade da PensilvÜnia..
Terminada a guerra, Alan se juntou ao National Physical Laboratory para desenvolver um computador totalmente
inglãs que seria chamado de ACE (automatic computing engine).Decepcionado com a demora da construÅÉo, Turing
mudou-se para Manchester. Em 1952, foi preso por "indecãncia", sendo obrigado a se submeter ë pisicoanÑlise e a
tratamentos que visavam curar sua homossexualidade.Turing suicidou-se em Manchester, no dia 7 de junho de 1954,
HistÄria da computaÅÉo 7
durante uma crise de depressÉo, comendo uma maÅÉ envenenada com cianureto de potÑssio.
O Teste de Turing
O teste consistia em submeter um operador, fechado em uma sala, a descobrir se quem respondia suas perguntas,
introduzidas atravás do teclado, era um outro homem ou uma mÑquina. Sua intenÅÉo era de descobrir se podiamos
atribuir ë mÑquina a noÅÉo de inteligãncia.
Von Neumann
O matemÑtico hångaro John Von Neumann (1903-1957) formalizou o projeto lÄgico de um computador.
Em sua proposta, Von Neumann sugeriu que as instruÅÇes fossem armazenadas na memÄria do computador. Atá
entÉo elas eram lidas de cartÇes perfurados e executadas, uma a uma. ArmazenÑ-las na memÄria, para entÉo
executÑ-las, tornaria o computador mais rÑpido, jÑ que, no momento da execuÅÉo, as instruÅÇes seriam obtidas com
rapidez eletrÖnica.
A maioria dos computadores hoje em dia segue o modelo proposto por Von Neumann. Esse modelo define um
computador seqçencial digital em que o processamento das informaÅÇes á feito passo a passo, caracterizando um
comportamento determinàstico (ou seja, os mesmos dados de entrada produzem sempre a mesma resposta).
Nos anos seguintes, surgiram dezenas de novos computadores pessoais como o Radio Shack TRS-80 (O TRS-80 foi
comercializado com bastante sucesso no Brasil pela ProlÄgica com os nomes de CP-300 e CP-500), Commodore 64,
Atari 400 e outros com sucesso moderado.
HistÄria da computaÅÉo 8
A Apple e a popularizaÅÇo
Em 1976, outra dupla de jovens, Steve Jobs e Steve Wozniak, iniciou
outra empresa que mudaria o rumo da informÑtica: a Apple.
Jobs e Wozniak abandonaram a Universidade de Berkeley para
poderem se dedicar ao projeto de computador pessoal criado por
Wozniak, o Apple I. Como Wozniak trabalhava para a HP, o seu
projeto precisava ser apresentado para a empresa que recusou de
imediato a idáia. Isso abriu o caminho para a criaÅÉo da Apple,
empresa fundada pelos dois que comercializaria os computadores.
Montados na garagem de Jobs, os 200 primeiros computadores foram
vendidos nas lojas da vizinhanÅa a US$ 500 cada. Interessado no
projeto, Mike Makula (na ápoca vice-presidente de marketing da Intel),
resolveu investir US$ 250 mil na Apple.
Com o sucesso do Apple II, vieram o Visicalc (a primeira planilha eletrÖnica inventada), processadores de texto e
programas de banco de dados. Os micros jÑ podiam substituir os fluxos de caixa feitos com cadernos e calculadoras,
mÑquinas de escrever e os arquivos de metal usados para guardar milhares de documentos. Os computadores
domásticos deixaram entÉo de ser apenas um hobby de adolescentes para se tornarem ferramentas indispensÑveis
para muitas pessoas.
Entretanto, atá o comeÅo dos anos 1980, muitos executivos ainda encaravam os computadores pessoais como
brinquedos. Alám das mudanÅas de hÑbitos necessÑrias para aproveitar a nova tecnologia, os mais conservadores
tinham medo de comprar produtos de empresas dirigidas por um rapaz de 26 anos que hÑ menos de 5 trabalhava na
garagem dos pais.
Por isso, a empresa criou uma forÅa tarefa especial para desenvolver o novo produto. Assim, um grupo de 12
engenheiros liderados por William C. Lowe foi instalado em um laboratÄrio em Boca Raton, na FlÄrida, longe dos
principais centros de desenvolvimento da corporaÅÉo que, atá hoje, ficam na CalifÄrnia e em Nova Iorque. O
resultado desse trabalho foi o IBM-PC, que tinha um preÅo de tabela de US$ 2.820, bem mais caro que os
concorrentes, mas foi um sucesso imediato. Em 4 meses foram vendidas 35 mil unidades, 5 vezes mais do que o
esperado. Como observou o jornalista Robert X Cringley: "ninguám nunca tinha sido despedido por comprar
produtos IBM". Os micros deixaram definitivamente de ser um brinquedo.
desistiu do projeto.
Steve Jobs tambám desenvolvia nos laboratÄrios da Apple a interface grÑfica. Buscando saber detalhes de como ela
ficaria depois de pronta, trocou opÅÇes de compra de aÅÇes da Apple por uma visita detalhada de trãs dias ao PARC.
O primeiro produto lanÅado pela Apple usando os conceitos criados pela Xerox foi o Lisa. Apesar de moderno, nÉo
chegou a ser produzido em grande quantidade, pois o mercado nÉo estava preparado para pagar quase US$ 10 mil
apenas pela facilidade de uso.
Em 1979 Jef Raskin, um especialista em interfaces homem-mÑquina, imaginou um computador fÑcil de utilizar e
barato para o grande påblico. Ele entÉo lanÅou as bases do projeto Macintosh. O projeto inovador do Macintosh
atraiu a atenÅÉo de Steve Jobs, que saiu do projeto Lisa com sua equipe para se concentrar no projeto Macintosh. Em
janeiro de 1981, ele tomou a direÅÉo do projeto, forÅando Jef Raskin a deixar o mesmo.
Em 24 de janeiro de 1984 surgiu o Macintosh, o primeiro computador de sucesso com uma interface grÑfica
amigÑvel, usando àcones, janelas e mouse. Sua acolhida foi extremamente entusiÑstica, grande parte disso devido as
campanhas publicitÑrias em massa da Apple. O principal anåncio de seu lanÅamento foi durante o intervalo da Super
Bowl XVIII (evento comparÑvel com a importÜncia da Copa do Mundo para o Brasil). Essa propaganda á conhecida
como "1984", pois era baseada no livro "Nineteen Eighty-Four" (Mil Novecentos e Oitenta e Quatro) de George
Orwell, e retrata um mundo no qual todos eram submetidos ao regime totalitÑrio do "Big Brother" (Grande IrmÉo).
Uma heroàna representada por Anya Major destroà um telÉo no qual o Big Brother falava ao påblico. O intuito do
comercial era relacionar a IBM ao "Big Brother" e a heroàna ë Apple.
Os "IBM-PC CompatÜveis"
O mesmo grupo que criou o IBM-PC tambám definiu que o
componente bÑsico do computador, a BIOS, seria de fabricaÅÉo
exclusiva da IBM. Esse chip tem a finalidade de fornecer aos PCs uma
interface de entrada e saàda de dados. Como todos os outros
componentes do computador eram fabricados por outras empresas, a
IBM tinha nesses chips a sua maior fonte de renda e a ånica coisa que
vinculava qualquer PC ë IBM. A clonagem do BIOS quase tirou a IBM do
mercado de PCs.
Alguma empresas, dentre elas a Compaq, aplicaram a tácnica de
engenharia reversa no BIOS, clonaram-na e construàram computadores
similares ao da IBM. Em novembro de 1982, a Compaq anuncia o Compaq Portable, primeiro PC que nÉo usa a
BIOS da IBM e mantám 100% de compatibilidade com o IBM PC.
Esses computadores sÉo conhecidos como "IBM PC compatàveis" e sÉo os PCs que sÉo vendidos nas lojas atá hoje,
apenas bem mais evoluàdos do que os primeiros PCs. Isso levou a IBM a se tornar uma simples empresa que
fabricava computadores pessoais e concorria como qualquer outra nesse mercado. A IBM praticamente abandonou o
mercado de PCs e se dedicou ao mercado de servidores, na qual á imbatàvel atá hoje.
HistÄria da computaÅÉo 11
GeraÅÑes de computadores
A arquitetura de um computador depende do seu projeto lÄgico, enquanto que a sua implementaÅÉo depende da
tecnologia disponàvel.
As trãs primeiras geraÅÇes de computadores refletiam a evoluÅÉo dos componentes bÑsicos do computador
(hardware) e um aprimoramento dos programas (software) existentes.
Os computadores de primeira geraÅÉo (1945Ä1959) usavam vÑlvulas eletrÖnicas, quilÖmetros de fios, eram lentos,
enormes e esquentavam muito.
A segunda geraÅÉo (1959Ä1964) substituiu as vÑlvulas eletrÖnicas por transàstores e os fios de ligaÅÉo por circuitos
impressos, o que tornou os computadores mais rÑpidos, menores e de custo mais baixo.
A terceira geraÅÉo de computadores (1964Ä1970) foi construàda com circuitos integrados, proporcionando maior
compactaÅÉo, reduÅÉo dos custos e velocidade de processamento da ordem de microssegundos. Tem inàcio a
utilizaÅÉo de avanÅados sistemas operacionais.
A quarta geraÅÉo, de 1970 atá hoje, á caracterizada por um aperfeiÅoamento da tecnologia jÑ existente,
proporcionando uma otimizaÅÉo da mÑquina para os problemas do usuÑrio, maior grau de miniaturizaÅÉo,
confiabilidade e maior velocidade, jÑ da ordem de nanossegundos (bilionásima parte do segundo).
O termo quinta geraÅÉo foi criado pelos japoneses para descrever os potentes computadores "inteligentes" que
queriam construir em meados da dácada de 1990. Posteriormente, o termo passou a envolver elementos de diversas
Ñreas de pesquisa relacionadas ë inteligãncia computadorizada: inteligãncia artificial, sistemas especialistas e
linguagem natural. Mas o verdadeiro foco dessa ininterrupta quinta geraÅÉo á a conectividade, o maciÅo esforÅo da
indåstria para permitir aos usuÑrios conectarem seus computadores a outros computadores. O conceito de supervia
da informaÅÉo capturou a imaginaÅÉo tanto de profissionais da computaÅÉo como de usuÑrios comuns.
Bibliografia Recomendada
HistÄria da ComputaÅÉo - O caminho do pensamento e da tecnologia - Cláuzio Fonseca Filho - EDIPUCRS -
PUCRS (Domànio Påblico)
LigaÅÑes externas
í Download do livro autorizado legalmente pelo autor [1] (em portuguãs)
í A HistÄria dos Notebooks [2] (em portuguãs)
ReferÖncias
[1] http:/ / www. pucrs. br/ edipucrs/ online/ livro4. html
[2] http:/ / www. baixaki. com. br/ info/ 2231-a-historia-dos-notebooks. htm
HistÄria do hardware
O hardware do Computador á um componente essencial no processo de cÑlculo e armazenamento de dados pois
ele á necessÑrio para o processamento e compartilhamento de dados. O primeiro computador que se tem notàcia á
literalmente duro. Os Fenàcios armazenavam peÅas cerÜmicas representando coisas como estoque e grÉos em
vasilhames, que nÉo eram usados apenas pelo mercador mas pelos contadores e oficiais do governo.
Este texto apresenta os fatos mais significativos no desenvolvimento do hardware do computador.
ìbaco
Babbage do sáculo XIX e mesmo o ENIAC de 1945) foram baseados no sistema decimal, mais difàcil de
implementar.
John Napier notou que a multiplicaÄÇo e a divisÇo de nåmeros poderia ser feita pela adiÄÇo e subtraÄÇo,
respectivamente, de logaritmos destes nåmeros. Como nåmeros reais podem ser representados pelas distÉncias ou
intervalos em uma linha, uma simples operaÅÉo de translaÄÇo ou movimentaÄÇo de dois pedaÅos de madeira,
corretamente marcados com intervalos logaritmos ou lineares, foi utilizada como a rágua de cÑlculo por geraÅÇes de
engenheiros e outros profissionais de ciãncias exatas, ate a invenÅÉo da calculadora de bolso . Assim os engenheiros
do programa Apollo para enviar o homem ë lua fizeram seus cÑlculos em ráguas de cÑlculo.
Em 1937, Claude Shannon finalizou sua tese de mestrado no MIT que implementava ìlgebra booleana utilizando
relás e chaves pela primeira vez na histÄria. Intitulada Uma anÅlise simbálica de relÑs e circuitos de comutaÄÇo, A
tese de Shannon forneceu as bases para o desenho prÑtico de circuitos digitais.
A mÑquina seguinte de Zuse, o Z3, foi finalizado em 1941. Ela era baseada em relás telefÖnicos e funcionou
satisfatoriamente. O Z3 passou a ser o primeiro computador programÑvel. Em vÑrios aspectos ele era muito
semelhante ës mÑquinas modernas, sendo pioneiro em vÑrios avanÅos, como o uso de aritmática binÑria, e nåmeros
de ponto flutuante. A troca do sistema decimal, mais difàcil de implementar (utilizado no projeto de Charles
Babbage) pelo simples sistema binÑrio tornou a mÑquina de Zuse mais fÑcil de construir e potencialmente mais
confiÑvel, com a tecnologia disponàvel naquele tempo. Esta á algumas vezes vista como a principal razÉo do sucesso
de Zuse onde Babbage falhou, entretanto, muitas das mÑquinas de hoje continuam a ter instruÅÇes de ajuste decimal,
a aritmática decimal á ainda essencial para aplicaÅÇes comerciais e financeiras e hardware para cÑlculos de
ponto-flutuante decimais vem sendo adicionado em muitas novas mÑquinas (O sistema binÑrio continua sendo
utilizado em praticamente todas as mÑquinas).
Os Programas eram armazenados no Z3 em filmes perfurados. Desvios condicionais nÉo existiam, mas na dácada de
1990 teÄricos demonstraram que o Z3 ainda era um computador universal (ignorando sua limitaÅÉo no seu espaÅo de
armazenamento fàsico). Em duas patentes de 1937, Konrad Zuse antecipou que as instruÅÇes da mÑquina poderiam
ser armazenadas no mesmo espaÅo de armazenamento utilizado para os dados - A primeira idáia do que viria a ser
conhecida como a arquitetura de Von Neumann e que seria implementada no EDSAC britÜnico (1949). Zuse ainda
projetou a primeira linguagem de alto nàvel, o (Plankalkçl), em 1945, apesar desta nÉo ser formalmente publicada atá
1971, foi implementada pela primeira vez em 2000 pela universidade de BerlinÅcinco anos apÄs a morte de Zuse.
HistÄria do hardware 16
Zuse sofreu dramÑticas derrotas e perdeu muitos anos durante a Segunda Guerra Mundial quando os
bombardeamentos ingleses e americanos destruàram as suas primeiras mÑquinas. Aparentemente seu trabalho
permaneceu em grande parte desconhecida para os engenheiros americanos e britÜnicos por muito tempo, no entanto
pelo menos a IBM estava a par do seu trabalho e financiou sua companhia apÄs a guerra 1946 em troca de
permissÇes em suas patentes.
Em 1940, a calculadora de nåmero complexos, para aritmática de nåmeros complexos baseada em relás, foi
construàda. ela foi a primeira mÑquina a ser acessada remotamente via uma linha telefÖnica. Em 1938 John Vincent
Atanasoff e Clifford E. Berry da universidade do estado de Iowa desenvolveram o Atanasoff Berry Computer
(ABC), um computador com um propÄsito especial: resolver sistemas de equaÅÇes lineares, e que empregava
capacitores para sua memÄria. A mÑquina ABC nÉo era programÑvel, mas era um computador em outros aspectos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os ingleses fizeram esforÅos significativos em Bletchley Park para quebrar a
comunicaÅÉo militar alemÉ. O principal sistema de criptografia germÜnico era feito atravás de uma mÑquina
codificadora (o Enigma com vÑria variantes) foi atacado com bombas especialmente projetadas que ajudaram a
encontrar possàveis chaves para o Enigma, depois que outras tácnicas nÉo tiveram sucesso. Os alemÉes tambám
desenvolveram uma sárie de sistemas cifradores (chamados cifradores Fish pelos ingleses e cifradores de Lorenz
pelos alemÉes) que eram um pouco diferentes do Enigma. Como parte do ataque contra este cifradores, o professor
Max Newman e seus colegas (incluindo Alan Turing) ajudaram a projetar o Colossus. O Colossus Mk I foi feito em
um curto peràodo de tempo por Tommy Flowers no centro de pesquisa dos correios em Dollis Hill, Londres e entÉo
enviado para Bletchley Park.
O Colossus foi o primeiro dispositivo de computaÅÉo totalmente eletrànico. Ele utilizava apenas vÑlvulas e nÉo
possuàa relás. Ele tinha uma fita de papel como entrada e era capaz de fazer desvios condicionais. Nove Colossus Mk
II foram construàdos (O Mk I foi convertido para Mk II totalizando dez mÑquinas). Detalhes de sua existãncia,
projeto e uso foram mantidos em segredo atá a dácada de 1970. Dizem que Winston Churchill ordenou pessoalmente
a destruiÅÉo dos computadores em peÅas nÉo maiores que uma mÉo humana. Devido a este segredo estes
computadores nÉo foram incluàdos em muitas histÄrias da computaÅÉo. Uma cÄpia reconstruàda de uma das
mÑquinas Colossus existe hoje em exposiÅÉo em Bletchley Park.
O trabalho de Turing antes da Guerra teve uma grande influãncia na teoria da computaÅÉo, e apÄs a Guerra ele
projetou, construiu e programou alguns dos primeiros computadores no National Physical Laboratory na
Universidade de Manchester. Seu artigo de 1936 incluàa uma reformulaÅÉo dos resultados de 1931 de Kurt Gêdel
alám de uma descriÅÉo do que agora á chamado de mÑquina de Turing, um dispositivo puramente teÄrico inventado
para formalizar a noÅÉo da execuÅÉo de algoritmos, substituindo a complicada linguagem universal de Gêdel
baseada em aritmática. Computadores modernos tãm a capacidade de execuÅÉo equivalente a uma mÑquina de
Turing universal), exceto por sua memÄria finita. Esta limitaÅÉo na memÄria á algumas vezes vista como uma
fronteira que separa computadores de propÄsito geral dos computadores de propÄsito especial anteriores.
George Stibitz e colaboradores no LaboratÄrio Bell em Nova Iorque produziram vÑrios computadores baseados em
relás no final da dácada de 1930 e inàcio da dácada de 1940, mas foram concebidos principalmente para o controle
do sistema de telefonia. Seus esforÅos foram um antecedente de outra mÑquina eletromecÜnica americana.
O Harvard Mark I (oficialmente, o Calculador Controlado por Sequãncia) foi um computador de propÄsito geral
eletro-mecÜnico construàdo com o financiamento da IBM e com a assistãncia de alguns funcionÑrios da IBM sob a
direÅÉo de um matemÑtico de Harvard Howard Aiken. Seu projeto foi influenciado pela mÑquina analàtica. Ele era
uma mÑquina decimal que utilizava rodas de armazenamento em chaves rotativas juntamente com relás. Ele era
programado por cartÇes perfurados, e continha vÑrias calculadoras trabalhando em paralelo. Modelos posteriores
continham vÑrios leitores de fita de papel e a mÑquina podia trocar de leitor dependendo de uma condiÅÉo. O
Desenvolvimento comeÅou em 1939 no laboratÄrio Endicott da IBM; o Mark I foi transferido para a Universidade de
Harvard e comeÅou a operar em maio de 1944.
HistÄria do hardware 17
`Programar' o ENIAC, entretanto, significava modificar a sua fiaÅÉo interna - podemos dizer que isto nem se
qualifica como programaÅÉo, de outro modo qualquer tipo de reconstruÅÉo de algum computador limitado pode ser
visto como programaÅÉo. VÑrios anos depois, entretanto, ele se tornou capaz de executar programas armazenados em
uma tabela de funÅÇes na memÄria.
Todas as mÑquinas daquela data ainda deixavam de possuir o que passou a ser conhecido como a arquitetura de von
Neumann: seus programas nÉo eram armazenados no mesmo 'espaÅo' de memÄria que os dados e assim os
programas nÉo podiam ser manipulados como os dados.
A primeira mÑquina com a arquitetura von Neumann foi o Manchester "Baby" ou MÑquina Experimental em
pequena escala, construàda na Universidade de Manchester em 1948; ela foi seguida pelo Manchester Mark I em
1949 que funcionava como um sistema completo utilizando o tubo de Williams para a memÄria e introduziu o uso de
registradores de àndice. O outro candidato ao tàtulo de "primeiro computador com programas armazenados de forma
digital" foi o EDSAC, projetado e construàdo na Universidade de Cambridge. Operacional menos de um ano depois
do Manchester "Baby", ele era capaz de resolver problemas reais. O EDSAC foi inspirado nos planos do EDVAC, o
sucessor do ENIAC; estes planos existiam na ápoca que o ENIAC ficou operacional. Ao contrÑrio do ENIAC, que
utilizava processamento paralelo, O EDVAC utilizava uma ånica unidade de processamento. Seu desenho era
simples e foi o primeiro a ser implementado em cada nova onda de miniaturizaÅÉo, e aumento de confiabilidade.
Muitos consideram o Manchester Mark I / EDSAC / EDVAC os pais dos quais derivaram a arquitetura de todos os
computadores correntes.
O primeiro computador universal programÑvel na Europa foi criado por um time de cientistas sob a direÅÉo de
Segrey Alekseevich Lebedev do Instituto de Eletrotecnologia de Kiev, UniÉo Soviática (hoje UcrÜnia). O
computador MESM (âäãâ, Pequena mÅquina eletrànica de cÅlculo) tornou-se operacional em 1950. Ele tinha
cerca de 6.000 vÑlvulas e consumia 25èkW de potãncia. Ele podia fazer aproximadamente 3.000 operaÅÇes por
segundo.
A mÑquina da Universidade de Manchester tornou-se o protÄtipo do Ferranti Mark I. O primeiro Ferranti Mark I foi
entregue ë Universidade em fevereiro de 1951, e no mànimo nove outros foram vendidos entre 1951 e 1957.
Em junho de 1951, o UNIVAC I (Universal Automatic Computer) foi entregue para o departamento de censo dos
Estados Unidos da Amárica. Mesmo tendo sido fabricado por Remington Rand, a mÑquina á freqçentemente
chamada indevidamente de "IBM UNIVAC". Remington Rand vendeu 46 mÑquinas por mais de US$1 milhÉo cada.
O UNIVAC foi o primeiro computador 'produzido em massa'; todos os predecessores foram feitos em pequena
escala. Ele utilizava 5.200 vÑlvulas e consumia 125èkW de potãncia. Utilizava uma linha de retardo de mercårio
HistÄria do hardware 18
capaz de armazenar 1.000 palavras de 11 dàgitos decimais mais o sinal (palavras de 72 bits). Ao contrÑrio das
mÑquinas anteriores ele nÉo utilizava cartÇes perfurados para entrada e sim uma fita de metal.
Em Novembro de 1951, A empresa J. Lyons comeÅou uma operaÅÉo semanal de contabilidade de uma padaria com o
LEO (Lyons Electronic Office). Esta foi a primeira aplicaÅÉo comercial em um computador programÑvel.
Ainda em 1951 (Julho), Remington Rand demonstrou o primeiro protÄtipo do 409, uma calculadora programÑvel
com cartÇes perfurados e plugues. Ele foi instalado inicialmente, no serviÅo de receita interna de Baltimore, em
1952. Veja em Rowayton Historical Society's timeline [2] maiores detalhes. O 409 evoluiu para se tornar o Univac 60
e 120 em 1953.
Ainda em 1964, a DEC criou o PDP-8 uma mÑquina muito pequena, novamente destinada a tácnicos e laboratÄrios
de pesquisa.
LigaÅÑes externas
í Stephen White's excellent computer history site [3] *Yahoo Computers and History [4]
í Paul Pierce's computer collection [5]
í IEEE computer history timeline [6]
í Konrad Zuse, inventor of first working programmable digital computer [7]
í The story of the Manchester Mark I [8], 50th Anniversary web site at the University of Manchester
í The Moore School Lectures and the British Lead in Stored Program Computer Development (1946 -1953) [9],
article from Virtual Travelog
í Logarithmic timeline of greatest breakthroughs since start of computing era in 1623 [10]
í Rowayton Historical Society's Birthplace of the World's First Business Computer [11]
í OLD-COMPUTERS.COM, extensive collection of information and pictures about old computers [12]
ReferÖncias
[1] http:/ / www. oldcalculatormuseum. com/ fridenstw. html
[2] http:/ / www. rowayton. org/ rhs/ Computers/ hstbirthtl. htm
[3] http:/ / ox. compsoc. net/ ~swhite/ history. html
[4] http:/ / dir. yahoo. com/ Computers_and_Internet/ History/
[5] http:/ / www. piercefuller. com/ collect/
[6] http:/ / computer. org/ history/ development/ index. html
[7] http:/ / www. idsia. ch/ ~juergen/ zuse. html
[8] http:/ / www. computer50. org/
[9] http:/ / www. virtualtravelog. net/ entries/ 000047. html
[10] http:/ / www. idsia. ch/ ~juergen/ computerhistory. html
[11] http:/ / www. rowayton. org/ rhs/ Computers/ welcome. html
[12] http:/ / www. old-computers. com/
Anexo:Cronologia da evoluÅÉo dos computadores 20
D.C.
~200 Base binÑria para classificar medidas musicais.
~825 InvenÅÉo do conceito de algoritmo
~1500 Leonardo da Vinci
1600
1614 John Napier e os logaritmos
1623 InvenÅÉo das calculadoras
1644 A Pascalina
1679 Calculadora de Leibnitz
1689 Calculadora de Brito
1800
1830 Motor diferencial de Babbage
1834 Engenho analàtico
1834 A primeira programadora: Augusta Lovelace
1837 O suporte em papel e o telágrafo
1844 Telágrafo de Morse
1855 George Schuetz
1854 George Boole investiga as leis do pensamento
1856 Primeira ligaÅÉo transatlÜntica com cabo
1861 Francisco JoÉo de Azevedo inventa uma mÑquina de escrever (sendo considerado por alguns, como o real
criador da mÑquina de escrever)
1868 UtilizaÅÉo de teclados QWERTY
1869 O piano lÄgico de Jeavons
1873 Primeiro motor eláctrico
1874 Primeira mÑquina de escrever
1876 Graham Bell e o telefone
1881 AperfeiÅoamento de mÑquinas de lÄgica mais pequenas
1883 Thomas Edison inventa a lÜmpada
1888 Friedrich Reiniitzer descobre o cristal làquido
1892 mÑquinas de cÑlculo de Burroughs
1895 Primeira transmissÉo de Marconi
Anexo:Cronologia da evoluÅÉo dos computadores 21
1900
Dàcada de 1900
1900 Surgimento da memÄria magnática.
1902 As primeiras tele-impressoras.
1906 O tubo de vÑcuo.
Dàcada de 1910
1918 CodificaÅÉo Enigma da Alemanha
Dàcada de 1920
1920 John Logie Baird (na Inglaterra) e Clarence Hansell (dos Estados Unidos patenteiam a idáia de utilizar matrizes
de tubos reflectores ou transparent rods para transmitir imagens - fibra Äptica bÑsica
1926 Transàstores Pt1
Dàcada de 1930
1931 lÄgica eláctrica
1936 O primeiro computador eláctrico de Atanasoff e inàcio dos computadores ABC
1937 Alan Turing
Dàcada de 1940
1940 LÄgica Booleana de Claude Shannon
1940 George Stibitz interliga dois computadores via telefone, o que gerou idáias para o primeiro Modem
1941 Tom Flowers
1942 Plankalkçl (primeira linguagem de programaÅÉo)
1943 DescodificaÅÉo de mensagens secretas alemÉs com Colossus
1945 O ENIAC torna-se operacional, inaugurando a primeira geraÅÉo de computadores.
1948 MIT desenvolve Cibernática
1948 Transàstor Pt2
1949 Computador EDSAC utiliza fita magnática
1949 Joseph Lyons inventa LEO
Dàcada de 1950
1950 Primeiro transàstor de junÅÉo bipolar
1950 Primeiro Modem digital
1951 LEO torna-se operacional
1956 30 RAMAC á lanÅado
1958 î criado o Tennis for Two foi um jogo eletrÖnico desenvolvido por William Higinbotham em 1958 num
Computador analÄgico, para simular jogos de tãnis num osciloscÄpio.
1959 O Circuito Integrado estabelece a sua marca de inovaÅÉo tecnolÄgica
Anexo:Cronologia da evoluÅÉo dos computadores 22
Dàcada de 1960
1960 Theodore H. Nelson e o hipertexto
1960 Surgimento do sistema Unix baseado no Mutics.
1960 Software Open source
1961 A primeira folha de cÑlculo eletrÖnica
1962 O primeiro modem comercial com uma velocidade de 300 Baud
1963 Primeiro mouse
1964 Linguagem de programaÅÉo Basic
1965 Leis de Moore sobre a capacidade do microchip
1969 ARPANET dÑ inàcio ë Internet
Dàcada de 1970
1971 O primeiro microprocessador, o Intel 4004
1971 Redes LAN sem fios (Wireless)
1971 O primeiro e-mail á enviado
1972 Surgimento das consolas de jogos - Pong
1972 A Xerox inicia o desenvolvimento de uma interface grÑfica (GUI)
1972 A Bell Laboratories desenvolve a popular linguagem de programaÅÉo C
1972 Surge a Ethernet
1973 FormaÅÉo do clube Home Brew
1973 Gary Kildall inventa o CP/M
1973 Dennis Ritchie reescreveu o Unix na linguagem de alto nàvel C
1973 Primeira chamada de celular á realizada em NY
1974 A primeira rede ARPANET comercial
1975 MITS Altair
1975 Imsai 8080
1975 Bill Gates e Paul Allen escrevem a primeira implementaÅÉo BASIC para o MITS ALTAIR
1975 A Microsoft á fundada por Bill Gates e Paul Allen
1976 A Apple lanÅa o Apple 1
1976 Surgem as drives de 5.25"
1977 Xerox introduz o laser 9700
1977 LanÅamento da Computerland
1977 LanÅamento do Apple II
1977 LanÅamento do Z80-A
1977 LanÅamento do Commodore Pet
1977 MITS Altair vendida
1977 Terminal ADM-3
1977 A AT&T comeÅou a fornecer o Unix para instituiÅÇes comerciais da ápoca
1978 A VisiCalc dÑ inàcio ë explosÉo das folhas de cÑlculo
1978 A primeira mensagem de spam
Anexo:Cronologia da evoluÅÉo dos computadores 23
Dàcada de 1980
1980 A primeira drive de 3.5"
1980 SuperCalc, a folha de cÑlculo para o CPM
1980 Sinclair inventa o ZX80
1980 LanÅamento do Apple III
1981 LanÅamento do IBM PC
1981 DÑ-se inàcio ao desenvolvimento do MS-DOS
1981 Xerox 810 Star, o primeiro WIMP
1981 Nasce a noÅÉo do ctrl+alt+del
1982 Commodore 64, o computador caseiro
1982 Protocolo Internet TCP/IP
1982 Hercules Graphics
1982 Lotus 1-2-3
1983 Apple Lisa
1983 ARPANET actualiza-se para TCP/IP
1983 O primeiro ecrÉ LCD
1983 Famicom
1984 Modem 9600
1984 ImpressÉo Postscript pela Adobe
1984 Voyetra lanÅa o Sequencer Plus
1984 Psion lanÅa o primeiro organiser
1984 HP pioneira na tecnologia de jacto de tinta
1984 Computador IBM 286 AT com conectores PS/2
1984 Primeiro computador caseiro Amstrad (PCW)
1984 LanÅamento do Apple Macintosh
1984 Microsoft Excel
1984 Iniciado o projeto GNU.
1985 LanÅamento do Windows 1.0
1985 Surge o primeiro vàrus
1985 Monitor JC-1401P3A introduz CRT
1985 Aldus Pagemaker á a primeira aplicaÅÉo de Desktop Publishing de grande aceitaÅÉo
1985 Phillips inventa CD-ROM
1985 IntroduÅÉo do Tandy TRS-80
1986 Amiga lanÅa o modelo 1000
1986 AdopÅÉo do standard SCSI
1986 O Atari ST
1986 LanÅamento do Amstrad PC1512
Anexo:Cronologia da evoluÅÉo dos computadores 24
Dàcada de 1990
1990 LanÅamento do WordPerfect 5.1
1990 IDE (Integrated Drive Electronics)
1990 A Adobe lanÅa o Photoshop
1990 Windows 3.0, uma interface grÑfica funcional
1990 Inàcio da criaÅÉo do GNU HURD
1990 Super Famicom
1991 Modems com suporte da norma V32 Bis
1991 Nasceu o Linux
1991 Sound Blaster Pro aumenta a parada do Ñudio
1991 Tecnologia de firewall caseira da SonicWall
1991 MPEG faz o JPEG mexer-se
1991 Adobe Acrobat PDF
1991 IBM OS/2
1991 Windows NT, uma GUI multitarefa nativa
1991 Microsoft Visual Basic estreia-se
1991 Primeira versÉo do HTML
1991 Primeira versÉo da Plataforma Java
1992 LanÅamento do nåcleo do Linux v0.12 sob a GPL
1992 O jogo Wolfenstein deleita os olhos aos jogadores
1992 Palm comeÅa a melhorar os computadores de hand held
1992 Bus VESA
1993 Intel Pentium
1993 LanÅamento do jogo Doom
Anexo:Cronologia da evoluÅÉo dos computadores 25
2000
2000 Surge o Compaq iPAQ, um porte do MS Windows CE para a plataforma DEC Itsy
2000 MS Windows 2000
2000 MS Windows ME
2000 Mac OS X da Apple. Sistema operativo com interface grÑfico baseado em Unix
2000 Bill Gates resigna ao cargo de CEO da Microsoft
2000 Microsoft lanÅa a plataforma Xbox
2000 Polãmica do bug do milánio (Y2K Bug)
2001 LanÅamento do Linux 2.4
2001 LanÅamento do primeiro iPod da Apple
2001 Convergãncia dos telemÄveis e PDAs
2001 Assiste-se ë criaÅÉo de formas humanas realistas atravás da computaÅÉo grÑfica
2001 MS Windows XP
2001 USB2
2001 Nintendo GameCube
2002 MS Windows XP SP1
2002 LanÅamento do Lindows
2002 Lindows alia-se ë Microtel
2002 LanÅamento do Linux 2.6
2003 Microsoft Office 2003
2003 Surge o Worm Blaster
2003 Multithreading
2003 Motherboard Intel Canterwood
2003 Intel Prescott
2003 ComunicaÅÇes WiFi
2003 LanÅamento do Microsoft Windows 2003 Server
2005 Microsoft apresenta o Windows Vista
2005 Mandrake compra Conectiva e vira Mandriva
2005 Apple anuncia a migraÅÉo da plataforma Macintosh para processadores Intel
2005 Microsoft lanÅa o Xbox 360, primeiro videogame da sátima geraÅÉo, que promete se integrar com o PC
2006 Web 2.0
2006 Apple lanÅa o iPod Nano, o menor iPod com tela LCD e o iPod Video, com capacidade de armazenamento de
atá 200GB
2006 Nintendo lanÅa o Wii
2006 Microsoft lanÅa o Windows Vista para uso corporativo
2006 Sony lanÅa o Playstation 3
2007 Microsoft lanÅa o Windows Vista a uso domástico
2008 - 8 de Agosto um Windows responsÑvel pelas imagens na abertura dos Olimpàadas de Pequim simplesmente
apresenta uma BSOD
2008 Apple lanÅa o iPhone
Anexo:Cronologia da evoluÅÉo dos computadores 27
Hierarquia de memÄria
Hierarquia de memÄria
Em arquitetura de computadores, hierarquia de memÄria normalmente se refere a uma tabela ou pirÜmide que faz
relaÅÉo entre vÑrios tipos de memÄria.Tais memÄrias sÉo categorizadas entrei sà atravás da comparaÅÉo de suas
caracteràsticas.
As caracteràsticas usadas para classificar diferentes tipos de memÄria sÉo basicamente sua capacidade de
armazenamento, tempo de acesso, taxa de transferãncia, custo, etc. Outros fatores tambám podem ser analizados,
como por exemplo seu consumo de energia e sua durabilidade, e finalmente para se fazer uma comparaÅÉo entre
memÄrias, á preciso ter em mente que aplicaÅÉo a memÄria terÑ.
Usando como exemplo uma comparaÅÉo de tempo de acesso, poderàamos organizar a seguinte sequãncia:
Registrador Ç> Cache Ç> MemÄria RAM Ç> MemÄria secundÑria
Sendo:
í Registrador: MemÄria temporÑria usada pelo processador no processamento das instruÅÇes.
í Eprom/Rom: MemÄria onde se guardam as instruÅÇes de inicializaÅÉo dos computadores, nÉo de apaga.
í Cache: Armazena partes da memÄria principal que sÉo usados frequentemente pelos programas.
í MemÄria RAM: MemÄria principal do computador, sendo diretamente endereÅavel pelo processador.
í MemÄria secundÉria: MemÄria de armazenamento permanente.
Registrador (informÉtica)
O registrador (portuguãs brasileiro) ou registo (portuguãs europeu) de uma CPU (unidade central de processamento) sÉo
unidades de memÄria capazes de armazenar n bits. Os registradores estÉo no topo da hierarquia de memÄria, sendo
assim, sÉo o meio mais rÑpido e caro de se armazenar um dado.
SÉo utilizados na execuÅÉo de programas de computadores, disponibilizando um local para armazenar dados. Na
maioria dos computadores modernos, quando da execuÅÉo das instruÅÇes de um programa, os dados sÉo movidos da
memÄria principal para os registradores. EntÉo, as instruÅÇes que utilizam estes dados sÉo executadas pelo
processador e, finalmente, os dados sÉo movidos de volta para a memÄria principal.
Categorias de registradores
í Registradores de dados sÉo utilizados para armazenar valores, tais como inteiros e pontos flutuante. Em algumas
UCPs antigas e mais baratas, á um registrador de dados especial, conhecido como acumulador, e á utilizado
implicitamente em muitas operaÅÇes. O acumulador funciona como um recipiente onde sÉo colocados e somados
valores de cÑlculos e comparaÅÇes.
í Registradores de base sÉo registradores que recebem o endereÅo-base de um dado objeto. Este tipo de
registrador oferece aos programadores um subterfågio para a criaÅÉo de "ponteiros" (variÑveis, contendo o
caminho para um endereÅo no software). Imagine-se da seguinte forma:
í Um programa que, tendo dois nåmeros, recebe de um outro programa outros valores. EntÉo, o que se faz á
criar "atalhos" (path) que indicam qual valor serÑ usado. Assim, havendo somente uma imagem do valor,
podem ser usados os valores, sem alterÑ-los diretamente.
Registrador (informÑtica) 29
í Exemplos de registadores -
1. EAX: Registador acumulador expandido de arquiteturas 8086
2. EBX: Registador de base estendido de arquiteturas 8086
3. ECX: Registador de laÅos de repetiÅÉo em arquiteturas 8086
4. EDX: Registador estendido de "contas" com palavras de arquiteturas 8086
Cache
Na Ñrea da computaÅÉo, cache á um dispositivo de acesso rÑpido, interno a um sistema, que serve de intermediÑrio
entre um operador de um processo e o dispositivo de armazenamento ao qual esse operador acede. A vantagem
principal na utilizaÅÉo de uma cache consiste em evitar o acesso ao dispositivo de armazenamento - que pode ser
demorado -, armazenando os dados em meios de acesso mais rÑpidos.
Cache de disco
O cache de disco á uma pequena quantidade de memÄria incluàda na placa lÄgica do HD. Tem como principal funÅÉo
armazenar as åltimas trilhas lidas pelo HD. Esse tipo de cache evita que a cabeÅa de leitura e gravaÅÉo passe vÑrias
vezes pela mesma trilha, pois como os dados estÉo no cache, a placa lÄgica pode processar a verificaÅÉo de
integridade a partir dali, acelerando o desempenho do HD, jÑ que o mesmo sÄ requisita a leitura do prÄximo setor
assim que o åltimo setor lido seja verificado.
Cache 30
OperaÅÇo
Um cache á um bloco de memÄria para o armazenamento
temporÑrio de dados que possuem uma grande
probabilidade de serem utilizados novamente.
Uma definiÅÉo mais simples de cache poderia ser: uma Ñrea
de armazenamento temporÑria onde os dados
frequentemente acedidos sÉo armazenados para acesso
rÑpido.
Diagrama de uma memÄria de cache da CPU.
Uma cache á feita de uma fila de elementos. Cada elemento
tem um dado que á a cÄpia exacta do dado presente em algum outro local (original). Cada elemento tem uma etiqueta
que especifica a identidade do dado no local de armazenamento original, que foi copiado.
Quando o cliente da cache (CPU, navegador etc.) deseja aceder a um dado que acredita estar no local de
armazenamento, primeiramente ele verifica a cache. Se uma entrada for encontrada com uma etiqueta
correspondente ao dado desejado, o elemento da cache á entÉo utilizado ao invás do dado original. Essa situaÅÉo á
conhecida como cache hit (acerto do cache). Como exemplo, um navegador poderia verificar a sua cache local no
disco para ver se tem uma cÄpia local dos conteådos de uma pÑgina Web numa URL particular. Nesse exemplo, a
URL á a etiqueta e o conteådo da pÑgina á o dado desejado. A percentagem de acessos que resultam em cache hits á
conhecida como a taxa de acerto (hit rate ou hit ratio) da cache.
Uma situaÅÉo alternativa, que ocorre quando a cache á consultada e nÉo contám um dado com a etiqueta desejada, á
conhecida como cache miss (erro do cache). O dado entÉo á copiado do local original de armazenamento e inserido
na cache, ficando pronto para o prÄximo acesso.
Se a cache possuir capacidade de armazenamento limitada (algo comum de acontecer devido ao seu custo), e nÉo
houver mais espaÅo para armazenar o novo dado, algum outro elemento deve ser retirado dela para que liberte
espaÅo para o novo elemento. A forma (heuràstica) utilizada para seleccionar o elemento a ser retirado á conhecida
como polàtica de troca (replacement policy). Uma polàtica de troca muito popular á a LRU (least recently used), que
significa algo como Éelemento recentemente menos usadoÑ.
Quando um dado á escrito na cache, ele deve ser gravado no local de armazenamento em algum momento. O
momento da escrita á controlado pela polàtica de escrita (write policy). Existem diferentes polàticas. A polàtica de
write-through (algo como Éescrita atravásÑ) funciona da seguinte forma: a cada vez que um elemento á colocado no
cache, ele tambám á gravado no local de armazenamento original. Alternativamente, pode ser utilizada a polàtica de
write-back (escrever de volta), onde as escritas nÉo sÉo directamente espelhadas no armazenamento. Ao invás, o
mecanismo de cache identifica quais de seus elementos foram sobrepostos (marcados como sujos) e somente essas
posiÅÇes sÉo colocadas de volta nos locais de armazenamento quando o elemento for retirado do cache. Por essa
razÉo, quando ocorre um cache miss (erro de acesso ao cache pelo fato de um elemento nÉo existir nele) em um
cache com a polàtica write-back, sÉo necessÑrios dois acessos ë memÄria: um para recuperar o dado necessÑrio e
outro para gravar o dado que foi modificado no cache.
O mecanismo de write-back pode ser accionado por outras polàticas tambám. O cliente pode primeiro realizar
diversas mudanÅas nos dados do cache e depois solicitar ao cache para gravar os dados no dispositivo de uma ånica
vez.
Os dados disponàveis nos locais de armazenamento original podem ser modificados por outras entidades diferentes,
alám do prÄprio cache. Nesse caso, a cÄpia existente no cache pode se tornar invÑlida. Da mesma forma, quando um
cliente atualiza os dados no cache, as cÄpias do dado que estejam presentes em outros caches se tornarÉo invÑlidas.
Protocolos de comunicaÅÉo entre gerentes de cache sÉo responsÑveis por manter os dados consistentes e sÉo
conhecidos por protocolos de coerãncia.
Cache 31
Cache em nÜveis
Com a evoluÅÉo na velocidade dos dispositivos, em particular nos processadores, o cache foi dividido em nàveis, jÑ
que a demanda de velocidade a memÄria á tÉo grande que sÉo necessÑrios caches grandes com velocidades altàssimas
de transferencia e baixas latãncias. Sendo muito difàcil e caro construir memÄrias caches com essas caracteràsticas,
elas sÉo construàdas em nàveis que se diferem na relaÅÉo tamanho X desempenho.
Cache L1
Uma pequena porÅÉo de memÄria estÑtica presente dentro do processador. Em alguns tipos de processador, como o
Pentium 2, o L1 á dividido em dois nàveis: dados e instruÅÇes (que "dizem" o que fazer com os dados). A partir do
Intel 486, comeÅou a se colocar a L1 no prÄprio chip [processador]. Geralmente tem entre 16KB e 128KB; hoje jÑ
encontramos processadores com atá 16MB de cache.
Cache L2
Possuindo o Cache L1 um tamanho reduzido e nÉo apresentando uma soluÅÉo ideal, foi desenvolvido o cache L2,
que contám muito mais memÄria que o cache L1. Ela á mais um caminho para que a informaÅÉo requisitada nÉo
tenha que ser procurada na lenta memÄria principal. Alguns processadores colocam essa cache fora do processador,
por questÇes econÖmicas, pois uma cache grande implica num custo grande, mas hÑ exceÅÇes, como no Pentium II,
por exemplo, cujas caches L1 e L2 estÉo no mesmo cartucho que estÑ o processador. A memÄria cache L2 á,
sobretudo, um dos elementos essenciais para um bom rendimento do processador mesmo que tenha um clock baixo.
Um exemplo prÑtico á o caso do Intel Itanium 9152M (para servidores) que tem apenas 1.6 GHz de clock interno e
ganha de longe do atual Intel Extreme, pelo fato de possuir uma memÄria cache de 24MB. Quanto mais alto á o
clock do processador, mais este aquece e mais instÑvel se torna. Os processadores Intel Celeron tem tÉo fraco
desempenho por possuir menor memÄria cache L2. Um Pentium M 730 de 1.6 GHz de clock interno, 533 MHz FSB
e 2 MB de cache L2, tem rendimento semelhante a um Intel Pentium 4 2.4 GHz, aquece muito menos e torna-se
muito mais estÑvel e bem mais rentÑvel do que o Intel Celeron M 440 de 1.86 GHz de clock interno, 533 MHz FSB e
1 MB de cache L2.
Cache 32
Cache L3
Terceiro nàvel de cache de memÄria. Inicialmente utilizado pelo AMD K6-III (por apresentar o cache L2 integrado
ao seu nåcleo) utilizava o cache externo presente na placa-mÉe como uma memÄria de cache adicional. Ainda á um
tipo de cache raro devido a complexidade dos processadores atuais, com suas Ñreas chegando a milhÇes de
transàstores por micrÄmetros ou picÄmetros de Ñrea. Ela serÑ muito åtil, á possàvel a necessidade futura de nàveis
ainda mais elevados de cache, como L4 e assim por diante.
Tamanho da cache
Quando á feita a implementaÅÉo da memÄria cache, alguns aspectos sÉo analisados em relaÅÉo a seu tamanho:
í A relaÅÉo acerto/falha
í Tempo de acesso a memÄria principal
í O custo mádio, por bit, da memÄria principal, da cache L1 e L2
í O tempo de acesso da cache L1 ou L2
í A natureza do programa a ser executado no momento
Write-Back Cache
Usando esta tácnica a CPU escreve dados diretamente na cache, cabendo ao sistema a escrita posterior da informaÅÉo
na memÄria principal. Como resultado o CPU fica livre mais rapidamente para executar outras operaÅÇes. Em
contrapartida, a latãncia do controlador pode induzir problemas de consistãncia de dados na memÄria principal, em
sistemas multiprocessados com memÄria compartilhada. Esses problemas sÉo tratados por protocolos de consistãncia
da cache.
Exemplo:
Cache 33
A escrita de um endereÅo á feita inicialmente numa linha da cache, e somente na cache. Quando mais tarde algum
novo endereÅo precisar desta linha da cache, estando esta jÑ ocupada, entÉo o endereÅo inicial á guardado na
memoria e o novo endereÅo ocupa-lhe o lugar na respectiva linha da cache.
Para reduzir a frequãncia de escrita de blocos de endereÅos na memÄria aquando da substituiÅÉo á usado um "dirty
bit", este á um bit de estado, ou seja, quando o endereÅo á instanciado inicialmente numa linha da cache, estando
essa linha vazia, o valor inicial á implicitamente '0', quando o bloco do endereÅo á modificado(quando ocorre uma
substituiÅÉo) o valor inicial passa a '1' e diz-se que o bloco do endereÅo esta "dirty".
Vantagens
í A escrita ocorre ë velocidade da cache;
í Escritas måltiplas de um endereÅo requerem apenas uma escrita na memoria;
í Consome menos largura de banda.
Desvantagens
í Difàcil de implementar;
í Nem sempre existe consistãncia entre os dados existentes na cache e na memoria;
í Leituras de blocos de endereÅos na cache podem resultar em escritas de blocos de endereÅos "dirty" na memoria.
Write-Through Cache
Quando o sistema escreve para uma zona de memÄria, que estÑ contida na cache, escreve a informaÅÉo, tanto na
linha especàfica da cache como na zona de memÄria ao mesmo tempo. Este tipo de caching providencia pior
desempenho do que Write-Back Cache, mas á mais simples de implementar e tem a vantagem da consistãncia
interna, porque a cache nunca estÑ dessàncrona com a memÄria como acontece com a tácnica Write-Back Cache.
Vantagens
í FÑcil de implementar;
í Um "cache-miss" nunca resulta em escritas na memoria;
í A memoria tem sempre a informaÅÉo mais recente.
Desvantagens
í A escrita á lenta;
í Cada escrita necessita de um acesso ë memoria;
í Consequentemente usa mais largura de banda da memoria.
Tecnicas de "Write Miss":
Write Allocate
O bloco de endereÅo e carregado na ocorrãncia de um "write miss", seguindo-se uma acÅÉo de "write hit". O "Write
Allocate" á usado com frequencia em caches de "Write-back". ..
No Write Allocate
O bloco de endereÅo á directamente modificado na memÄria, nÉo á carregado na cache. O "No Write Allocate" á
usado frequentemente em caches de "Write Through".
MemÄria RAM 34
MemÄria RAM
MemÄria de acesso aleatÄrio (do inglãs Random Access Memory,
frequentemente abreviado para RAM) á um tipo de memÄria que
permite a leitura e a escrita, utilizada como memÄria primÑria em
sistemas eletrÖnicos digitais. O termo acesso aleatÄrio identifica a
capacidade de acesso a qualquer posiÅÉo em qualquer momento, por
oposiÅÉo ao acesso sequencial, imposto por alguns dispositivos de
armazenamento, como fitas magnáticas. O nome nÉo á
verdadeiramente apropriado, jÑ que outros tipos de memÄria (como a
ROM) tambám permitem o acesso aleatÄrio a seu conteådo. O nome
mais apropriado seria MemÄria de Leitura e Escrita. Apesar do
conceito de memÄria de acesso aleatÄrio ser bastante amplo,
atualmente o termo á usado apenas para definir um dispositivo
eletrÖnico que o implementa, basicamente um tipo especàfico de chip.
Nesse caso, tambám fica implàcito que á uma memÄria volÑtil, isto á,
todo o seu conteådo á perdido quando a alimentaÅÉo da memÄria á
desligada. A memÄria principal de um computador baseado na
Arquitetura de Von-Neumann á constituàda por RAM. î nesta
memÄria que sÉo carregados os programas em execuÅÉo e os
Diferentes tipos de RAM. A partir do alto: DIP,
respectivos dados do utilizador. Uma vez que se trata de memÄria SIPP, SIMM 30 pin, SIMM 72 pin, DIMM
volÑtil, os seus dados sÉo perdidos quando o computador á desligado. (168-pin), DDR DIMM (184-pin)
Para evitar perdas de dados, á necessÑrio salvar a informaÅÉo para
suporte nÉo volÑtil (por ex. disco ràgido), ou memÄria secundÑria.
HÑ tambám quem diga que uma memÄria volÑtil pode ser "burlada" ou "congelada" com hidrogãnio liquido, ou seja,
mesmo a memÄria sendo desligada, ela nÉo perderia seus dados.
IntroduÅÇo
Depois do processador, temos a memÄria RAM, usada por ele para armazenar os arquivos e programas que estÉo
sendo processados. A quantidade de memÄria RAM disponàvel tem um grande efeito sobre o desempenho, jÑ que
sem memÄria RAM suficiente o sistema passa a usar memÄria swap, que á muito mais lenta. A principal
caracteràstica da memÄria RAM á que ela á volÑtil, ou seja, os dados se perdem ao reiniciar o micro. î por isso que
ao ligar á necessÑrio sempre refazer todo o processo de carregamento, em que o sistema operacional e aplicativos
usados sÉo transferidos do HD para a memÄria, onde podem ser executados pelo processador.[1]
Os chips de memÄria sÉo vendidos na forma de pentes de memÄria. Existem pentes de vÑrias capacidades, e
normalmente as placas possuem dois ou trãs encaixes disponàveis. Vocã pode instalar um pente de 512 MB junto
com o de 256 MB que veio no micro para ter um total de 768 MB, por exemplo.[1]
MemÄria RAM 35
Tipos
Existem basicamente dois tipos de memÄria em uso:
SDR e DDR. As SDR sÉo o tipo tradicional, onde o
controlador de memÄria realiza apenas uma leitura por
ciclo, enquanto as DDR sÉo mais rÑpidas, pois fazem
duas leituras por ciclo. O desempenho nÉo chega a
dobrar, pois o acesso inicial continua demorando o
mesmo tempo, mas melhora bastante. Os pentes de
memÄria SDR sÉo usados em micros antigos: Pentium
II e Pentium III e os primeiros Athlons e Durons
soquete A. Por nÉo serem mais fabricados, eles sÉo
atualmente muito mais raros e caros que os DDR, algo
semelhante ao que aconteceu com os antigos pentes de
72 vias, usados na ápoca do Pentium 1.[1] Exemplo de memÄria gravavál de acesso aleatÄrio volÑtil: MÄdulos
Synchronous Dynamic RAM, usada principalmente como memÄria
î fÑcil diferenciar os pentes SDR e DDR, pois os SDR principal em computadores pessoais, workstations e servidores.
Os pentes de memÄria DDR2 sÉo incompatàveis com as placas-mÉe antigas. Eles possuem um nåmero maior de
contatos (um total de 240, contra 184 dos pentes DDR), e o chanfro central á posicionado de forma diferente, de
forma que nÉo seja possàvel instalÑ-los nas placas antigas por engano. Muitos pentes sÉo vendidos com um
dissipador metÑlico, que ajuda na dissipaÅÉo do calor e permite que os mÄdulos operem a freqçãncias mais altas.[1]
Capacidade e Velocidade
A capacidade de uma memÄria á medida em Bytes, kilobytes (1 KB = 1024
ou 210 Bytes), megabytes (1 MB = 1024 KB ou 220 Bytes) ou gigabytes (1
GB = 1024 MB ou 230 Bytes).
A velocidade de funcionamento de uma memÄria á medida em Hz ou MHz.
Este valor estÑ relacionado com a quantidade de blocos de dados que podem
ser transferidos durante um segundo. Existem no entanto algumas memÄrias
RAM que podem efetuar duas transferãncias de dados no mesmo ciclo de
Chip de 1 Megabyte - Um dos åltimos
clock, duplicando a taxa de transferãncia de informaÅÉo para a mesma
modelos desenvolvidos pela VEB Carl
frequãncia de trabalho. Alám disso, a colocaÅÉo das memÄrias em paralelo Zeiss Jena em 1989.
(propriedade da arquitetura de certos sistemas) permite multiplicar a
velocidade aparente da memÄria.
MemÄria RAM 36
Cache
De qualquer forma, apesar de toda a evoluÅÉo a memÄria RAM
continua sendo muito mais lenta que o processador. Para atenuar a
diferenÅa, sÉo usados dois nàveis de cache, incluàdos no prÄprio
processador: o cache L1 e o cache L2. O cache L1 á extremamente
rÑpido, trabalhando prÄximo ë freqçãncia nativa do processador.
Na verdade, os dois trabalham na mesma freqçãncia, mas sÉo
necessÑrios alguns ciclos de clock para que a informaÅÉo
Top LR, DDR2 com dissipador de calor, DDR2 sem armazenada no L1 chegue atá as unidades de processamento. No
dissipador de calor, Laptop DDR2, DDR, DDR Laptop caso do Pentium 4, chega-se ao extremo de armazenar instruÅÇes
jÑ decodificadas no L1: elas ocupam mais espaÅo, mas eliminam
este tempo inicial. De uma forma geral, quanto mais rÑpido o cache, mais espaÅo ele ocupa e menos á possàvel
incluir no processador. î por isso que o Pentium 4 inclui apenas um total de 20 KB desse cache L1 ultra-rÑpido,
contra os 128 KB do cache um pouco mais lento usado no Sempron.[1]
Em seguida vem o cache L2, que á mais lento tanto em termos de tempo de acesso (o tempo necessÑrio para iniciar a
transferãncia) quanto em largura de banda, mas á bem mais econÖmico em termos de transistores, permitindo que
seja usado em maior quantidade. O volume de cache L2 usado varia muito de acordo com o processador. Enquanto a
maior parte dos modelos do Sempron utilizam apenas 256 KB, os modelos mais caros do Core 2 Duo possuem 4 MB
completos.[1]
InvenÅÇo
O EscritÄrio de Patentes americano forneceu a patente 3,387,286, "Field Effect Transistor Memory", [2] de 4 de julho
de 1968, para Robert H. Dennard, da IBM, por uma cálula DRAM de um transistor (1 bit).
LigaÅÑes externas
í As diferentes tecnologias de RAM [3]
í Guia da MemÄria RAM [4]
í Microsoft Windows Memory Diagnostic [5] (em inglãs)
ReferÖncias
[1] Guia do Hardware - Guia Definitivo, Memária (http:/ / www. gdhpress. com. br/ hardware/ leia/ index. php?p=intro-4).
[2] http:/ / patimg2. uspto. gov/ . piw?docid=US003387286& SectionNum=1& IDKey=0B3521ED501C& HomeUrl=http:/ / patft. uspto. gov/
netacgi/
nph-Parser?Sect1=PTO1%2526Sect2=HITOFF%2526d=PALL%2526p=1%2526u=%25252Fnetahtml%25252FPTO%25252Fsrchnum.
htm%2526r=1%2526f=G%2526l=50%2526s1=3,387,286. PN. %2526OS=PN/ 3,387,286%2526RS=PN/ 3,387,286|
[3] http:/ / www. guiadohardware. net/ tutoriais/ tecnologias-ram/
[4] http:/ / memorias. awardspace. com/
[5] http:/ / oca. microsoft. com/ en/ windiag. asp
Armazenamento nÉo volÑtil 37
PersistÖncia de dados
A persistÖncia de dados, na computaÅÉo, refere-se ao armazenamento nÉo-volÑtil de dados, por exemplo, o
armazenamento em um dispositivo fàsico como um disco ràgido. Quando se grava um arquivo no disco, por exemplo,
o dado estÑ sendo "eternizado", ou seja, deixa de ficar volÑtil na memÄria RAM e passa a ser escrito num dispositivo
que armazena a informaÅÉo de modo que ela nÉo desapareÅa facilmente.
Pode-se dizer que de maneira geral, o termo persiståncia á associado a uma aÅÉo que consiste em manter em meio
fàsico recuperÑvel, como banco de dados ou arquivo, de modo a garantir a permanãncia das informaÅÇes de um
determinado estado de um objeto lÄgico.
Na orientaÅÉo a objetos, chama-se de "objetos persistentes" aqueles que permanecem existindo mesmo apÄs o
tármino da execuÅÉo do programa. Associados ë persistãncia estÉo o gerenciamento dinÜmico da memÄria e o
armazenamento de objetos em bases de dados. Somente á possàvel "eternizar" um objeto quando este nÉo possui
"dados dinÜmicos" (runtime), ou seja, dados que sÄ fazem sentido no contexto do tempo em que estÉo executando,
como sockets, por exemplo. Os objetos que possuem dados de tempo de execuÅÉo, se congelados, apÄs sua
recuperaÅÉo os dados que nÉo fazem mais sentido no contexto do novo tempo sÉo ignorados ou perdidos.
Disco ràgido 38
Disco rÜgido
Disco rÜgido ou disco duro, popularmente chamado
tambám de HD (derivaÅÉo de HDD do inglãs hard disk
drive) ou winchester (termo em desuso), "memÄria de
massa" ou ainda de "memÄria secundÑria" á a parte do
computador onde sÉo armazenados os dados. O disco
ràgido á uma memÄria nÉo-volÑtil, ou seja, as
informaÅÇes nÉo sÉo perdidas quando o computador á
desligado, sendo considerado o principal meio de
armazenamento de dados em massa. Por ser uma
memÄria nÉo-volÑtil, á um sistema necessÑrio para se
ter um meio de executar novamente programas e
carregar arquivos contendo os dados inseridos
anteriormente quando ligamos o computador. Nos Disco ràgido moderno aberto.
Para gravar as sequãncias de bits 1 e 0 que formam os dados, a polaridade da cabeÅa magnática á mudada alguns
milhÇes de vezes por segundo, sempre seguindo ciclos bem determinados. Cada bit á formado no disco por uma
seqçãncia de vÑrias moláculas. Quanto maior for a densidade do disco, menos moláculas serÉo usadas para
armazenar cada bit, e teremos um sinal magnático mais fraco. Precisamos, entÉo, de uma cabeÅa magnática mais
precisa. Quando á preciso ler os dados gravados, a cabeÅa de leitura capta o campo magnático gerado pelas
moláculas alinhadas. A variaÅÉo entre os sinais magnáticos positivos e negativos gera uma pequena corrente elátrica
que caminha atravás dos fios da bobina. Quando o sinal chega ë placa lÄgica do HD, ele á interpretado como uma
seqçãncia de bits 1 e 0. Desse jeito, o processo de armazenamento de dados em discos magnáticos parece ser
simples, e realmente era nos primeiros discos ràgidos (como o 305 RAMAC da IBM), que eram construàdos de
maneira praticamente artesanal. Apesar de nos discos modernos terem sido incorporados vÑrios aperfeiÅoamentos, o
processo bÑsico continua sendo o mesmo.
Disco ràgido 40
FormataÅÇo do disco
A formataÅÉo de um disco magnático á realizada para
que o sistema operacional seja capaz de gravar e ler
dados no disco, criando assim estruturas que permitam
gravar os dados de maneira organizada e recuperÑ-los
mais tarde.
Existem dois tipos de formataÅÉo, chamados de
formataÅÉo fàsica e formataÅÉo lÄgica. A formataÅÉo
fàsica á feita na fÑbrica ao final do processo de
fabricaÅÉo, que consiste em dividir o disco virgem em
trilhas, setores, cilindros e isola os bad blocks (danos
no HD). Estas marcaÅÇes funcionam como as faixas de
uma estrada, permitindo ë cabeÅa de leitura saber em
Disco ràgido instalado em um computador padrÉo.
que parte do disco estÑ, e onde ela deve gravar dados. A
formataÅÉo fàsica á feita apenas uma vez, e nÉo pode
ser desfeita ou refeita atravás de software. Porám, para que este disco possa ser reconhecido e utilizado pelo sistema
operacional, á necessÑria uma nova formataÅÉo, chamada de formataÅÉo lÄgica. Ao contrÑrio da formataÅÉo fàsica, a
formataÅÉo lÄgica nÉo altera a estrutura fàsica do disco ràgido, e pode ser desfeita e refeita quantas vezes for preciso,
atravás do comando Format do DOS, por exemplo. O processo de formataÅÉo á quase automÑtico; basta executar o
programa formatador que á fornecido junto com o sistema operacional.
Setor de boot
Quando o computador á ligado, o POST (Power-on Self Test), um pequeno programa gravado em um chip de
memÄria ROM na placa-mÉe, que tem a funÅÉo de Édar a partidaÑ, tentarÑ inicializar o sistema operacional.
Independentemente de qual sistema de arquivos se esteja usando, o primeiro setor do disco ràgido serÑ reservado para
armazenar informaÅÇes sobre a localizaÅÉo do sistema operacional, que permitem ao BIOS "achÑ-lo" e iniciar seu
carregamento.
No setor de boot á registrado onde o sistema
operacional estÑ instalado, com qual sistema de
arquivos o disco foi formatado e quais arquivos devem
ser lidos para inicializar o computador. Um setor á a
menor divisÉo fàsica do disco, e possui na grande
maioria das vezes 512 Bytes (nos CD-ROMs e
derivados á de 2048 Bytes). Um cluster, tambám
chamado de agrupamento, á a menor parte reconhecida
Uma seÅÉo transversal da superfàcie magnática em aÅÉo. Neste caso, pelo sistema operacional, e pode ser formado por vÑrios
os dados binÑrios sÉo codificados utilizando modulaÅÉo de
setores. Um arquivo com um nåmero de bytes maior
freqçãncia.
que o tamanho do cluster, ao ser gravado no disco, á
distribuàdo em vÑrios clusters. Porám, um cluster nÉo
pode pertencer a mais de um arquivo. Um ånico setor de 512 Bytes pode parecer pouco, mas á suficiente para
armazenar o registro de boot devido ao seu pequeno tamanho. O setor de boot tambám á conhecido como "trilha
MBR", "trilha 0' etc. Como dito, no disco ràgido existe um setor chamado Trilha 0, e nele estÑ gravado o (MBR)
(Master Boot Record), que significa "Registro de InicializaÅÉo Mestre", um estilo de formataÅÉo, onde sÉo
encontradas informaÅÇes sobre como estÑ dividido o disco (no sentido lÄgico)e sobre a ID de cada tabela de partiÅÉo
do disco, que darÑ o boot. O MBR á lido pelo BIOS, que interpreta a informaÅÉo e em seguida ocorre o chamado
"bootstrap", "levantar-se pelo cadarÅo", lã as informaÅÇes de como funciona o sistema de arquivos e efetua o
carregamento do sistema operacional. O MBR e a ID da tabela de partiÅÉo ocupam apenas um setor de uma trilha, o
restante dos setores desta trilha nÉo sÉo ocupados, permanecendo vazios, servindo como Ñrea de proteÅÉo do MBR. î
nesta mesma Ñrea que alguns vàrus (Vàrus de Boot) se alojam.
Disquetes, Zip-disks e CD-ROMs nÉo possuem MBR; no entanto, possuem tabela de partiÅÉo, no caso do CD-ROMs
e seu descendentes (DVD-ROM, HDDVD-ROM, BD-ROM...) possuem tabela prÄpria, podendo ser CDFS
(Compact Disc File System) ou UDF (Universal Disc Format) ou, para maior compatibilidade, os dois; jÑ os cartÇes
de memÄria Flash e Pen-Drives possuem tabela de partiÅÉo e podem ter atá mesmo MBR, dependendo de como
formatados. O MBR situa-se no primeiro setor da primeira trilha do primeiro prato do HD (setor um, trilha zero, face
zero, prato zero). O MBR á constituàdo pelo bootstrap e pela tabela de partiÅÉo. O bootstrap á o responsÑvel por
analisar a tabela de partiÅÉo em busca da partiÅÉo ativa. Em seguida, ele carrega na memÄria o Setor de Boot da
partiÅÉo. Esta á a funÅÉo do bootstrap.
Disco ràgido 42
10 GB 9,31 GB
15 GB 13,97 GB
20 GB 18,63 GB
30 GB 27,94 GB
40 GB 37,25 GB
80 GB 74,53 GB
120 GB 111,76 GB
160 GB 149,01 GB
200 GB 186,26 GB
250 GB 232,83 GB
300 GB 279,40 GB
Disco ràgido 43
500 GB 465,66 GB
640 GB 596,17 GB
750 GB 698,49 GB
1 TB 931,32 GB
1.5 TB 1.396,98 GB
2 TB 1.862,64 GB
[3] 2.328,30 GB
2.5 TB (2010)
3 TB (2011) 2.783,96 GB
LigaÅÑes externas
í A evoluÅÉo do disco ràgido (http://www.recoverylab.com.br/evolucao.htm) (em portuguãs)
í Estrutura de um disco ràgido (http://palazzo.pro.br/disco.htm) (em portuguãs)
í MBR (http://www.bpiropo.com.br/tz20010205.htm) (em portuguãs)
í Carregando o sistema (http://www.bpiropo.com.br/tz20010212.htm) (em portuguãs)
PartiÅÉo 44
PartiÅÇo
Uma partiÅÇo á uma divisÉo de um disco ràgido (SCSI ou ATA). Cada partiÅÉo pode conter um sistema de arquivos
diferente. Consequentemente, vÑrios sistemas operacionais podem ser instalados na mesma unidade de disco.
Existem diferentes modelos de particionamento, sendo o tipo DOS o mais conhecido, usado nos computadores PC.
Um tipo que comeÅa a ser difundido á o GPT (GUID Partition Table), usado em conjunto com o UEFI (Unified
Extensible Firmware Interface -- padrÉo criado pela Intel para substituir o BIOS, atualmente mantido por Unified
EFI, Inc.).
Geometria de disco
Uma unidade de disco constitui-se de um ou mais pratos sobrepostos, cobertos por uma camada magnática. Existe
uma cabeÅa de leitura-gravaÅÉo para cada superfàcie. Cada superfàcie á dividida em anáis concãntricos (as trilhas) e
uma trilha á dividida em setores, onde um setor tem, normalmente, 512 bytes.
As trilhas sÉo numeradas de fora para dentro. Um conjunto de trilhas com o mesmo raio forma o cilindro. As cabeÅas
de leitura-gravaÅÉo sÉo movimentadas conjuntamente, posicionando-se no mesmo cilindro.
Essa geometria bÑsica fornece um modelo para localizaÅÉo do setor, chamado CHS (cylinder, head, sector). O
nåmero do cilindro, juntamente com o numero da cabeÅa, fornece a localizaÅÉo da trilha. Identificando-se a trilha,
pode-se localizar um determinado setor. Esse esquema á tridimensional, sendo necessÑrio conhecer sempre os trãs
parÜmetros para localizaÅÉo do setor.
O padrÉo LBA (logical block address) á mais simples. Os setores sÉo identificados seqçencialmente (linearmente),
comeÅando da trilha mais externa. Se houver mais de um prato, cada superfàcie á numerada (a partir de zero) -- o
setor zero á o primeiro setor na trilha zero, cabeÅa (superfàcie) zero. Essa á uma identificaÅÉo unidimensional. Cabe ë
controladora no disco transformar esse nåmero lÄgico de setor com a sua localizaÅÉo fàsica no disco (mapeando
cilindro, cabeÅa e setor correspondente).
NotaÅÇo
Os valores usados aqui sÉo hexadecimais, muito mais prÑticos que lidar diretamente com nåmeros binÑrios. Na
notaÅÉo hexadecimal, cada byte á representado por dois caracteres. Por exemplo, o nåmero decimal 63 á
representado pela seqçãncia 0x3f (onde "0x" indica hexadecimal); o valor 255 (maior valor armazenado em um byte
á representado por 0xff.
A arquitetura x86 (PC) usa um armazenamento little endian (CARRIER, 2005, p.è21). Isso significa que nåmeros
grandes sÉo lidos ou escritos a partir do dàgito menos significativo (da esquerda para a direita). Por exemplo, o valor
decimal 24.378, equivalente a 0x5f3a, seria armazenado em disco pela seqçãncia "3a 5f".
PartiÅÑes primÉrias
O MBR á o primeiro setor do disco e divide-se em duas Ñreas. î identificado por uma assinatura (0xaa55) localizada
nos dois åltimos bytes (510Ä511) Å por ser little endian, a seqçãncia 0x55 encontra-se no byte 510 e 0xaa no byte
511. A primeira parte do setor á reservada para conter o carregador de inicializaÅÉo do sistema operacional (boot
loader) e possui um tamanho de 446 bytes (0Ä445). A segunda Ñrea, com tamanho de 64 bytes, contida na faixa
446Ä509, contám a tabela de partiÅÇes. (CARRIER, 2005, p.è81Ä101).
0000000: faeb 2101 b501 4c49 4c4f 1606 3f79 f247 ..!...LILO..?y.G
0000010: 0000 0000 e6c7 bd47 ca59 9ecf 8100 8060 .......G.Y.....`
0000020: 6ac5 e500 b8c0 078e d0bc 0008 fb52 5306 j............RS.
0000030: 56fc 8ed8 31ed 60b8 0012 b336 cd10 61b0 V...1.`....6..a.
0000040: 0de8 6701 b00a e862 01b0 4ce8 5d01 601e ..g....b..L.].`.
0000050: 0780 fafe 7502 88f2 bb00 028a 761e 89d0 ....u.......v...
0000060: 80e4 8030 e078 0a3c 1073 06f6 461c 4075 ...0.x.<.s..F.@u
0000070: 2e88 f266 8b76 1866 09f6 7423 52b4 08b2 ...f.v.f..t#R...
0000080: 8053 cd13 5b72 550f b6ca ba7f 0042 6631 .S..[rU......Bf1
0000090: c040 e870 0066 3bb7 b801 7403 e2ef 5a53 .@.p.f;...t...ZS
00000a0: 8a76 1fbe 2000 e84a 00b4 9966 817f fc4c .v.. ..J...f...L
00000b0: 494c 4f75 275e 6880 0807 31db e834 0075 ILOu'^h...1..4.u
00000c0: fbbe 0600 89f7 b90a 00f3 a675 0db0 02ae ...........u....
00000d0: 7508 0655 b049 e8d2 00cb b49a b020 e8ca u..U.I....... ..
00000e0: 00e8 b700 fe4e 0074 07bc e807 61e9 5eff .....N.t....a.^.
00000f0: f4eb fd66 ad66 09c0 740a 6603 4610 e804 ...f.f..t.f.F...
0000100: 0080 c702 c360 5555 6650 0653 6a01 6a10 .....`UUfP.Sj.j.
0000110: 89e6 53f6 c660 7458 f6c6 2074 14bb aa55 ..S..`tX.. t...U
0000120: b441 cd13 720b 81fb 55aa 7505 f6c1 0175 .A..r...U.u....u
0000130: 4a52 06b4 08cd 1307 7259 51c0 e906 86e9 JR......rYQ.....
0000140: 89cf 59c1 ea08 9240 83e1 3ff7 e193 8b44 ..Y....@..?....D
0000150: 088b 540a 39da 7339 f7f3 39f8 7733 c0e4 ..T.9.s9..9.w3..
0000160: 0686 e092 f6f1 08e2 89d1 415a 88c6 eb06 ..........AZ....
0000170: 6650 5958 88e6 b801 02eb 02b4 425b bd05 fPYX........B[..
0000180: 0060 cd13 7310 4d74 0a31 c0cd 1361 4deb .`..s.Mt.1...aM.
0000190: f0b4 40e9 46ff 8d64 1061 c3c1 c004 e803 ..@.F..d.a......
00001a0: 00c1 c004 240f 2704 f014 4060 bb07 00b4 ....$.'...@`....
00001b0: 0ecd 1061 c300 4970 ca59 9ecf 0000 0001 ...a..Ip.Y......
00001c0: 0100 82fe 3ff9 3f00 0000 3b48 3d00 0000 ....?.?...;H=...
PartiÅÉo 46
00001d0: 01fa 83fe ffff 7a48 3d00 a565 f400 00fe ......zH=..e....
00001e0: ffff 07fe ffff 1fae 3101 a565 f400 00fe ........1..e....
00001f0: ffff 05fe ffff c413 2602 fdd0 2a07 55aa ........&...*.U.
0 1 Marca de inicializaÅÉo
4 1 Tipo de partiÅÉo
PartiÅÇo estendida
O limite de quatro partiÅÇes á inconveniente. Para ultrapassÑ-lo, usa-se a partiÅÉo estendida, que á uma partiÅÉo
primÑria que serve de repositÄrio para outras partiÅÇes. A partiÅÉo cujo tipo á 0x05 ou 0x0f nÉo contám um sistema
de arquivos. Em vez disso, contám outra partiÅÉo (dita secundÑria), que por sua vez contám uma partiÅÉo (ou
unidade) lÄgica. (CARRIER, 2005, p.è83Ä84).
A figura 1 mostra uma estrutura com mais de quatro partiÅÇes. A figura 6 mostra o mesmo particionamento usando
outra ferramenta, onde percebe-se o inàcio e fim de cada partiÅÉo. Observe-se que existe uma outra tabela de
partiÅÇes no inàcio da partiÅÉo estendida.
# mmls /dev/sdb
0000000: 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 ................
0000010: 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 ................
*** dados retirados Å contÄm apenas zeros ***
00001b0: 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 00fe ................
PartiÅÉo 48
00001c0: ffff 83fe ffff 3f00 0000 bed0 2a07 0000 ......?.....*...
00001d0: 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 ................
00001e0: 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 ................
00001f0: 0000 0000 0000 0000 0000 0000 0000 55aa ..............U.
Fig. 7: setor contendo a tabela de partiÄÖes secundÅria Ä observe a assinatura (0x55aa) no final
Gpt (efi)
As duas principais limitaÅÇes do MBR sÉo: o nåmero de partiÅÇes (embora seja possàvel usar partiÅÇes estendidas e
lÄgicas, o processamento do encadeamento á ineficiente); e o tamanho mÑximo da partiÅÉo (e do disco) -- 2 TiB.
Para resolver esse e outros problemas, a Intel criou a interface EFI, que atualmente á mantida por um consÄrcio de
empresasÅa UEFI (http:/ / www. uefi. org, que inclui a Intel, IBM, Apple, Microsoft e outras importantes
empresas), cujo objetivo principal á substituir o BIOS.
Uma das novas especificaÅÇes á o particionamento GPT (GUID Partition Table). A GPT, dentre outros recursos,
possibilita a redundÜncia, a verificaÅÉo de integridade, um grande nåmero de partiÅÇes (a Microsoft limita em 128,
mas a especificaÅÉo nÉo) e os campos de endereÅamento e tamanho da partiÅÉo aumentaram de quatro bytes (32 bits)
para oito (64 bits) -- que permitem partiÅÇes de 8.589.934.592 TiB (8 x 270 bytes ou 8 ZiB).
ReferÖncias gerais
í [1] BROUWER, Andries. Large disk howto. v. 2.5. 2004. Disponàvel em http://www.ibiblio.org/pub/Linux/
docs/HOWTO/.Acessado em 16 de setembro de 2008.
í [2] CARRIER, Brian. File system forensic analysis. Upper Saddle River: Addison-Wesley. 2005.
í [3] Intel Corporation. Extensible Firmware Interface specification. v. 1.10. 2002. Disponàvel em http://www.
intel.com/technology/efi/.Acessado em 14 de setembro de 2008.
í [4] Unified EFI, Inc. Unified Extensible Firmware Interface specification. v. 2.2. Sep. 2008. Disponàvel em
http://www.uefi.org/specs/.Acessado em 23 de dezembro de 2008.
Particionadores GrÉficos
Uma soluÅÉo rÑpida para particionar á usar um Live CD's que traga o excelente particionador Qtparted, capaz de
redimensionar partiÅÇes de modo bastante eficaz.
Outro particionador muito bom á o Gparted, disponàvel em Portuguãs. Atualmente jÑ estÑ bem amadurecido, tanto
que jÑ se tornou o particionador grÑfico do Kurumin e Ubuntu.
Uma vantagem de se usar um particionador de um Live CD á que vocã jÑ inicia o particionamento direto, nÉo sendo
necessÑrio sequer entrar no sistema instalado na mÑquina.
Para distribuiÅÇes GNU/Linux baseadas no Debian hÑ uma excelente dica de utilizaÅÉo no Guia do Hardware [1]
PartiÅÉo 49
Unix
Para baseados em UNIX e sistemas operacionais Unix-like, como Linux e MacOS X a criaÅÉo de partiÅÇes separadas
para /boot, /home, /tmp, /usr, /var, /opt, arquivo de troca e todo remanescente sob o "/" (DiretÄrio raiz) á possàvel,
exceto as suas partiÅÇes chamados slices. Esse esquema tem uma sárie de vantagens potenciais: se um sistema de
arquivos fica danificado, o restante dos dados (os outros sistemas de arquivos) permanecem intactos, minimizando
perda de dados; partiÅÇes podem ser acessadas somente para leitura e para a execuÅÉo de setuid arquivos
desativados, assim, aumentar a seguranÅa e o desempenho pode ser mais reforÅado. Este mátodo tem a desvantagem
de subdividir a unidade em partiÅÇes de tamanho fixo, portanto, um usuÑrio poderia ficar sem espaÅo no disco ràgido
do seu /home, apesar de outras partiÅÇes ainda terem todo o espaÅo utilizÑvel. Uma boa implementaÅÉo exige que o
usuÑrio calcule com previsÉo de quanto espaÅo cada partiÅÉo irÑ precisar, o que pode ser uma tarefa difàcil,
especialmente para novos usuÑrios. Logical Volume Management, muitas vezes utilizado em servidores, aumenta a
flexibilidade, permitindo a expansÉo nos volumes de dados em discos fàsicos separados (que podem ser adicionados
quando necessÑrio), á outra opÅÉo para redimensionar as partiÅÇes, quando necessÑrio. Tàpicos sistemas desktop sÉo
muitas vezes constituàdos por uma ånica "/" (diretÄrio raiz), contendo o conjunto de arquivos muito menores,
acrescidos de uma partiÅÉo swap. Por padrÉo, sistemas MacOS X utilizam um ånico "/" (diretÄrio raiz), contendo o
conjunto de arquivos (inclusive o arquivo de troca) como um ponto de simplicidade (mas existem outras opÅÇes de
configuraÅÉo).
ReferÖncias
[1] http:/ / www. guiadohardware. net/ kurumin/ dicas/ 011/
RAID 50
RAID
Redundant Array of Independent Drives, tambám denominado Redundant Array of Inexpensive Drives ou mais
conhecido como simplesmente RAID ou ainda em portuguãs: Conjunto Redundante de Discos Independentes ou
tambám Conjunto Redundante de Discos Econãmicos, á um meio de se criar um sub-sistema de armazenamento
composto por vÑrios discos individuais, com a finalidade de ganhar seguranÅa e desempenho.
Popularmente, RAID seriam dois ou mais discos (por exemplo, HD ou disco ràgido) trabalhando simultaneamente
para um mesmo fim, por exemplo, citando o exemplo de RAID-1 logo abaixo, serviria como um espelhamento
simples, rÑpido e confiÑvel entre dois discos, para fazer o backup de um disco em outro. Apesar do RAID oferecer
seguranÅa e confiabilidade na adiÅÉo de redundÜncia e evitar falhas dos discos, o RAID nÉo protege contra falhas de
energia ou erros de operaÅÉo. Falhas de energia, cÄdigo errado de nåcleo ou erros operacionais podem danificar os
dados de forma irrecuperÑvel.
HistÄria
O RAID foi proposto em 1988 por David A. Patterson, Garth A. Gibson e Randy H. Katz na publicaÅÉo "Um Caso
para Conjuntos de Discos Redundantes EconÖmicos (RAID)". Publicado na Conferãncia SIGMOD de 1988:
pp.è109Ä16.
Vantagens
1. Ganho de desempenho no acesso.
2. RedundÜncia em caso de falha em um dos discos.
3. Uso måltiplo de vÑrias unidades de discos.
4. Facilidade em recuperaÅÉo de conteådo "perdido".
Arquiteturas
Fake RAID
A implementaÅÉo via software geralmente nÉo possui uma facil configuraÅÉo. JÑ na implementaÅÉo via hardware as
controladoras tem um preÅo muito elevado. EntÉo foi criada uma "controladora barata" que em vez de um chip
controlador RAID voce utiliza uma combinaÅÉo de funÅÇes especiais na BIOS da placa e drivers instalados no
sistema operacional .
NÜveis de RAID
Nàveis de RAID sÉo as vÑrias maneiras de combinar discos para um fim.
RAID
O sistema RAID consiste em um conjunto de dois
ou mais discos ràgidos com dois objetivos
bÑsicos:
1 - Tornar o sistema de disco mais rÑpido (isto á,
acelerar o carregamento de dados do disco),
atravás de uma tácnica chamada divisÉo de dados
(data striping ou RAID 0);
2 - Tornar o sistema de disco mais seguro, atravás
de uma tácnica chamada espelhamento (mirroring
ou RAID 1).
Essas duas tácnicas podem ser usadas
isoladamente ou em conjunto.
RAID 0 Striping
Vantagens:
- Acesso rÑpido as informaÅÇes (atá 50% mais rÑpido).
RAID-0
- Custo baixo para expansÉo de memÄria.
Desvantagens:
RAID 53
- Caso algum dos setores de algum dos HDÖs venha a apresentar perda de informaÅÇes, o mesmo arquivo que
estÑ dividido entre os mesmos setores dos demais HDÖs nÉo terÉo mais sentido existir, pois uma parte do
arquivo foi corrompida, ou seja, caso algum disco falhe, nÉo tem como recuperar.
- NÉo á usado paridade.
RAID 1
RAID 1 á o nàvel de RAID que implementa o
espelhamento de disco, tambám conhecido como
mirror. Para esta implementaÅÉo sÉo necessÑrios
no mànimo dois discos. O funcionamento deste
nàvel á simples: todos os dados sÉo gravados em
dois discos diferentes; se um disco falhar ou for
removido, os dados preservados no outro disco
permitem a nÉo descontinuidade da operaÅÉo do
sistema.
Vantagens:
- Caso algum setor de um dos discos venha
a falhar, basta recuperar o setor defeituoso
copiando os arquivos contidos do segundo
disco.
- SeguranÅa nos dados (com relaÅÉo a
RAID-1
possàveis defeitos que possam ocorrer no
HD).
Desvantagens:
- Custo relativamente alto se comparado ao
RAID 0.
- Ocorre aumento no tempo de escrita.
- NÉo á usado paridade.
RAID 2/1
RAID 2 á similar ao RAID 4, mas armazena
informaÅÉo ECC (Error Correcting Code), que á
a informaÅÉo de controle de erros, no lugar da
paridade. Este fato possibilita uma pequena
protecÅÉo adicional, porám o RAID 2 ficou
obsoleto pelas novas tecnologias de disco jÑ
possuàrem este tipo de correcÅÉo internamente. O
RAID 2 origina uma maior consistãncia dos
dados se houver queda de energia durante a
escrita. Baterias de seguranÅa e um encerramento
correto podem oferecer os mesmos benefàcios
Vantagem: RAID-1
- Usa ECC;
Desvantagem:
RAID 54
RAID 3
O RAID 3 á uma versÉo simplificada do RAID
nàvel 2. Nesse arranjo, um ånico bit de paridade á
computado para cada palavra de dados e escrito
em um drive de paridade. ñ primeira vista, pode
parecer que um ånico bit de paridade dÑ somente
detecÅÉo de erro, e nÉo correÅÉo de erro. Para o
caso de erros aleatÄrios nÉo detectados, essa
observaÅÉo á verdadeira. Todavia, para o caso de
uma falha de drive, ela provã correÅÉo total de
erros de um bit, uma vez que a posiÅÉo do bit
defeituoso á conhecida. Se um drive falhar, o
controlador apenas finge que todos os seus bits
sÉo "zeros". Se uma palavra apresentar erro de
paridade, o bit que vem do drive extinto deve ter
sido um "um", portanto, á corrigido.
RAID-3
A fim de evitar o atraso em razÉo da latãncia
rotacional, o RAID 3 exige que todos os eixos das unidades de disco estejam sincronizados. A maioria das unidades
de disco mais recentes nÉo possuem a opÅÉo de sincronizaÅÉo do eixo, ou se sÉo capazes disto, faltam os conectores
necessÑrios, cabos e documentaÅÉo do fabricante.
Vantagens:
- Leitura rÑpida
- Escrita rÑpida
- Possui controle de erros
Desvantagem:
- Montagem difàcil via software
RAID 4
Funciona com trãs ou mais discos iguais. Um dos discos guarda a paridade (uma forma de soma de seguranÅa) da
informaÅÉo contida nos discos. Se algum dos discos avariar, a paridade pode ser imediatamente utilizada para
reconstituir o seu conteådo. Os discos restantes, usados para armazenar dados, sÉo configurados para usarem
segmentos suficientemente grandes (tamanho medido em blocos) para acomodar um registro inteiro. Isto permite
leituras independentes da informaÅÉo armazenada, fazendo do RAID 4èum array perfeitamente ajustado para
ambientes transacionais que requerem muitas leituras pequenas e simultÜneas.
O RAID 4 assim como outros RAID's, cuja caracteràstica á utilizarem paridade, usam um processo de recuperaÅÉo
de dados mais envolvente que arrays espelhados, como RAID 1. Este nàvel tambám á åtil para criar discos virtuais
de grande dimensÉo, pois consegue somar o espaÅo total oferecido por todos os discos, exceto o disco de paridade. O
desempenho oferecido á razoÑvel nas operaÅÇes de leitura, pois podem ser utilizados todos os discos em simultÜneo.
Sempre que os dados sÉo escritos no array, as informaÅÇes sÉo lidas do disco de paridade e um novo dado sobre
paridade deve ser escrito para o respectivo disco antes da prÄxima requisiÅÉo de escrita ser realizada. Por causa
dessas duas operaÅÇes de I/O, o disco de paridade á o factor limitante do desempenho total do array. Devido ao facto
do disco requerer somente um disco adicional para protecÅÉo de dados, este RAID á mais acessàvel em termos
monetÑrios que a implementaÅÉo do RAID 1.
RAID 55
Vantagens:
- Taxa de leitura rÑpida;
- Possibilidade do aumento de Ñrea de discos fàsicos.
Desvantagens:
- Taxa de gravaÅÉo lenta.
- Em comparaÅÉo com o RAID 1, em caso de falha do disco, a reconstruÅÉo á difàcil, pois o RAID 1 jÑ tem o
dado pronto no disco espelhado.
- Tecnologia nÉo mais usada por haver melhores para o mesmo fim.
RAID 5
O RAID 5 á frequentemente usado e funciona
similarmente ao RAID 4, mas supera alguns dos
problemas mais comuns sofridos por esse tipo. As
informaÅÇes sobre paridade para os dados do
array sÉo distribuàdas ao longo de todos os discos
do array , ao invás de serem armazenadas num
disco dedicado, oferecendo assim mais
desempenho que o RAID 4, e, simultaneamente,
tolerÜncia a falhas.
Vantagens:
- Maior rapidez com tratamento de ECC.
- Leitura rÑpida (porám escrita nÉo tÉo
rÑpida).
Desvantagem:
RAID-5
- Sistema complexo de controle dos HDs.
RAID 6
RAID 56
î um padrÉo relativamente novo, suportado por apenas algumas controladoras. î semelhante ao RAID 5, porám usa
o dobro de bits de paridade, garantindo a integridade dos dados caso atá 2 dos HDs falhem ao mesmo tempo. Ao usar
8 HDs de 20 GB cada um em RAID 6, teremos 120 GB de dados e 40 GB de paridade.
Vantagem:
- Possibilidade falhar 2 HDs ao mesmo tempo sem perdas.
Desvantagens:
- Precisa de N+2 HDs para implementar por causa dos discos de paridade.
- Escrita lenta.
- Sistema complexo de controle dos HDs.
RAID 0 (zero) + 1
O RAID 0 + 1 á uma combinaÅÉo dos nàveis 0 (Striping) e 1
(Mirroring), onde os dados sÉo divididos entre os discos para
melhorar o rendimento, mas tambám utilizam outros discos para
duplicar as informaÅÇes. Assim, á possàvel utilizar o bom
rendimento do nàvel 0 com a redundÜncia do nàvel 1. No entanto, á
necessÑrio pelo menos 4 discos para montar um RAID desse tipo.
Tais caracteràsticas fazem do RAID 0 + 1 o mais rÑpido e seguro,
porám o mais caro de ser implantado. No RAID 0+1, se um dos
discos vier a falhar, o sistema vira um RAID 0.
RAID 1+0
O RAID 1+0, ou 10, exige ao menos 4 discos ràgidos. Cada par
serÑ espelhado, garantindo redundÜncia, e os pares serÉo
distribuàdos, melhorando desempenho. Atá metade dos discos
pode falhar simultaneamente, sem colocar o conjunto a perder,
desde que nÉo falhem os dois discos de um espelho qualquer Å
razÉo pela qual usam-se discos de lotes diferentes de cada ÜladoÖ do
espelho. î o nàvel recomendado para bases de dados, por ser o
mais seguro e dos mais velozes, assim como qualquer outro uso
onde a necessidade de economia nÉo se sobreponha ë seguranÅa e
desempenho.
Vantagens:
- SeguranÅa contra perda de dados.
- Pode falhar um ou dois dos HDs ao mesmo tempo,
RAID-10
dependendo de qual avaria.
Desvantagens:
- Alto custo de expansÉo de hardware (custo mànimo = 2N HDs).
- Os drivers devem ficar em sincronismo de velocidade para obter a mÑxima performance.
RAID 50
î um arranjo hàbrido que usa as
tácnicas de RAID com paridade em
conjunÅÉo com a segmentaÅÉo de
dados. Um arranjo RAID-50 á
essencialmente um arranjo com as
informaÅÇes segmentadas atravás de
dois ou mais arranjos. Veja o esquema
representativo abaixo: RAID-50
Vantagens:
- Alta taxa de transferãncia.
- ótimo para uso em servidores.
Desvantagens:
- Alto custo de implementaÅÉo e expansÉo de memÄria.
RAID 58
RAID 100
O RAID 100 basicamente á composto
do RAID 10+0. Normalmente ele á
implementado utilizando uma
combinaÅÉo de software e hardware,
ou seja, implementa-se o RAID 0 via
software sobre o RAID 10 via
Hardware.
LigaÅÑes externas
RAID 100
í (em inglãs) AC&NC - RAID.edu [1]
í (em inglãs) Como usar RAID em Linux [2]
í (em portuguãs) Como usar RAID em Linux (2) [3]
í (em alemÉo) Raid Systems [4]
í (em inglãs) Exemplos de RAID [5]
í (em portuguãs) RAID no FreeBSD [6]
ReferÖncias
[1] http:/ / www. acnc. com/ 04_00. html
[2] http:/ / www. tldp. org/ HOWTO/ Software-RAID-HOWTO. html
[3] http:/ / www. vivaolinux. com. br/ artigos/ verArtigo. php?codigo=6210
[4] http:/ / www. raid-controller. info
[5] http:/ / www. raids. co. uk/ index. htm
[6] http:/ / www. fug. com. br/ content/ view/ 440/ 9/
Fita magnática 59
Fita magnàtica
Fita magnàtica (ou banda magnàtica) á uma màdia de
armazenamento nÉo-volÑtil que consiste em uma fita
plÑstica coberta de material magnetizÑvel. A fita pode
ser utilizada para registro de informaÅÇes analÄgicas ou
digitais, incluindo Ñudio, vàdeo e dados de computador.
Estrutura
As fitas magnáticas sÉo formadas por uma base coberta
por uma superfàcie de gravaÅÉo Å um polàmero no Uma fita magnàtica para computador
qual estÑ disperso o pigmento magnático (como Äxidos
de ferro ou de cromo). Normalmente adiciona-se a esta superfàcie um componente lubrificante. A fita pode ter uma
cobertura traseira, para proteÅÉo e reduÅÉo de atrito.
Em alguns casos, a superfàcie de gravaÅÉo nÉo á composta de pigmentos dispersos em polàmero, mas de uma
finàssima camada metÑlica depositada diretamente sobre a base.
Formas de apresentaÅÇo
As fitas estÉo disponàveis em rolos, cassetes ou cartuchos. Fitas em rolos, a forma mais antiga, requerem cuidadosos
procedimentos de montagem, mas sÉo baratas e permitem bastante controle do operador. Fitas em cassete embutem
um rolo doador e um rolo receptor em um ånico invÄlucro e sÉo hoje em dia as mais difundidas. Cartuchos possuem
um ånico rolo: a fita se apresenta ou como um laÅo sem fim (de forma que um ånico rolo possa atuar como doador e
receptor) ou com uma guia inicial que á adaptada a um segundo rolo embutido no dispositivo de leitura e gravaÅÉo.
Cassetes e cartuchos sÉo muito mais simples de montar.
Tecnologias de gravaÅÇo
Existem basicamente duas tecnologias de gravaÅÉo em fitas magnáticas: a longitudinal e a helicoidal. A primeira
utiliza uma cabeÅa estÑtica, que grava trilhas de dados paralelas ao sentido de deslocamento da fita. A segunda
utiliza cabeÅas rotativas, acopladas a um tambor que gira em alta velocidade, gravando trilhas de dados diagonais ao
sentido da fita. A tecnologia helicoidal permite uma densidade de gravaÅÉo muito maior que a longitudinal, mas
impÇe um severo desgaste tanto sobre a màdia quanto sobre o equipamento, por causa do atrito do tambor giratÄrio,
que chega a alcanÅar velocidades de 2.000 RPM.
Um exemplo da tecnologia helicoidal á a DDS , uma fita de 4mm em cassete, introduzida pela Sony e pela
Hewlett-Packard, que utiliza a mesma tecnologia da fita DAT . Em sua versÉo mais recente, o DDS-4, essas fitas tãm
capacidades nativas de 20 GB, chegando a 40 GB em modo comprimido. Por causa do desgaste mecÜnico, os
fabricantes destas fitas garantem sua confiabilidade por apenas 2.000 passagens pela cabeÅa de leitura/gravaÅÉo, em
condiÅÇes ideais. Como em uma ånica operaÅÉo da fita normalmente provoca mais de uma passagem pelo mesmo
local, os fabricantes recomendam que a mesma fita seja usada em apenas cerca de 100-150 operaÅÇes de cÄpia Å em
condiÅÇes ideais. A cabeÅa de leitura do dispositivo sofre tambám desgastes, e tem uma expectativa de vida de 2.000
horas de uso.
A fita DLT, uma fita de meia polegada em cartucho, patenteada pela Quantum Corporation, exemplifica a tecnologia
longitudinal. Na versÉo DLT-IV, estas fitas tãm capacidades nativas de 40 GB (80 GB em modo comprimido). Um
mecanismo especial reduz tanto o desgaste das fitas quanto das cabeÅas de leitura do dispositivo. Em condiÅÇes
ideais, as fitas resistem a 1.000.000 de passagens, ou cerca de 10.000 operaÅÇes de cÄpia, enquanto a expectativa de
Fita magnática 60
ConservaÅÇo
A durabilidade e confiabilidade da fita magnática estÉo condicionadas ë saåde de todos os seus componentes. Nas
fitas modernas, a base á de poliáster muito resistente e quimicamente estÑvel e os pigmentos magnáticos sÉo Äxidos
metÑlicos estÑveis. O primeiro elemento a se degradar quase sempre á o polàmero de dispersÉo, responsÑvel Å
dentre outras coisas Å pela adesÉo da superfàcie de gravaÅÉo ë base. A umidade atmosfárica provoca no polàmero
uma reaÅÉo conhecida como hidrÄlise, deteriorando suas propriedades. A fita atacada por hidrÄlise pode apresentar
separaÅÉo entre as camadas de gravaÅÉo e de base, ou ainda a sÜndrome da fita grudenta em que a superfàcie
magnática se torna pegajosa e adere ë cabeÅa de leitura/gravaÅÉo, por vezes impedindo completamente a recuperaÅÉo
dos dados.
As fitas nÉo baseadas em polàmero nÉo estÉo sujeitas ë hidrÄlise, mas sÉo extremamente sensàveis ë poluiÅÉo e
umidade atmosfáricas, que atacam o metal depositado em sua superfàcie.
Procedimentos corretos para manipulaÅÉo e armazenamento de fitas magnáticas sÉo essenciais para garantir sua
longevidade. Basicamente, as fitas devem ser armazenadas em condiÅÇes de baixa temperatura e umidade relativa do
ar, longe de poluiÅÉo, poeira, tabaco e gases corrosivos. Elas devem ser protegidas da exposiÅÉo acidental a campos
magnáticos fortes, como detectores de metais, autofalantes, motores elátricos, etc. As fitas devem ser sempre
armazenadas em posiÅÉo horizontal, de forma que com o tempo, o rolo nÉo se apÄie sobre um dos lados do carretel,
danificando a borda da fita quando esta for desenrolada. Algumas fitas precisam ter seus rolos retensionados
periodicamente, apÄs longos peràodos sem uso, o que á feito rebobinando-os em velocidades controladas. As fitas
nÉo devem sofrer quedas ou choques violentos, nem grandes variaÅÇes de temperatura, e somente devem ser
manipuladas por usuÑrios treinados, em ambientes limpos. Para que as màdias nÉo sejam danificadas durante a
operaÅÉo, os dispositivos de leitura/gravaÅÉo devem estar sempre cuidadosamente limpos e regulados, especialmente
os rolos tensores, os guias da fita e a cabeÅa de leitura/gravaÅÉo.
Ao contrÑrio dos discos ràgidos, as fitas magnáticas nÉo toleram uso contànuo: o desgaste das màdias provocado cada
passagem pelo mecanismo limita o nåmero de operaÅÇes. Algumas tecnologias de fitas (e.g. DLT) provãem
redundÜncia e uma capacidade de corrigir pequenos erros nos dados (chamados soft errors Å erros leves). Ao final
de cada operaÅÉo, o usuÑrio á informado de quantos erros leves foram encontrados e corrigidos. Um aumento nesse
nåmero á sinal de que a fita deve ser substituàda antes que ocorram erros irrecuperÑveis (chamados hard errors Å
erros graves).
Com os cuidados devidos, a expectativa de vida de uma fita pode alcanÅar trãs dácadas, freqçentemente
ultrapassando a prÄpria obsolescãncia de sua tecnologia.
ReferÖncias
í ANDERSON, Dave. Storage: Tape. In: PCTechGuide, 2002. [1]
í BOSTON, George and SCHòLLER, Dietrich. Optical Carriers. In: Safeguarding our documentary heritage.
UNESCO Ä "Memory of the World" Programme, 2000. [2].
í Quantum Corporation. Super DLT tape. [3]
í ROSS, Seamus and GOW, Ann. Digital Archaelogy: rescuing neglected and damaged data resources. London,
Library Information Technology Centre, 1999. [4]
í VALLE, Eduardo. Sistemas de informaÅÇes multimàdia na preservaÅÉo de acervos permanentes. DissertaÅÉo de
mestrado. Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Ciãncia da ComputaÅÉo,
2003. [5]
í VAN BOGART, John W. Magnetic tape storage and handling: a guide for libraries and archives. Washington
D.C., Commission on Preservation and Access, 1995. [6]
Fita magnática 62
ReferÖncias
[1] http:/ / www. pctechguide. com/ 15tape. htm
[2] http:/ / webworld. unesco. org/ safeguarding/ en/ all_opti. htm
[3] http:/ / www. dlttape. com/
[4] http:/ / www. ukoln. ac. uk/ services/ elib/ papers/ supporting/ pdf/ p2con. pdf
[5] http:/ / www. eduardovalle. com/ permalink. htm?doc=doc00001
[6] http:/ / www. clir. org/ pubs/ reports/ pub54/ index. html
Disco Äptico
Para computadores, reproduÅÉo de sons, e vàdeo, o disco Äptico á chato, circular, usualmente feito de camadas de
policarbonato, acràlico e alumànio. Em termos de funcionamento os discos Äpticos diferem dos discos magnáticos por
utilizarem as propriedades da luz ao invás das propriedades eletromagnáticas.
Os discos Äpticos tem como principal vantagem o armazenamento de grandes quantidades de informaÅÉo a um baixo
custo e por serem imunes ës radiaÅÇes eletromagnáticas.
Funcionamento
Os discos Äpticos para somente leitura sÉo compostos de quatro camadas:
í a primeira camada que contám o rÄtulo, podendo ser de papel ou impresso;
í a segunda camada á feita de plÑstico e tem funÅÉo protetora;
í a terceira á uma camada refletiva com superfàcie contendo a informaÅÉo em altos e baixos relevos;
í a quarta camada á de policarbonato.
Nos discos gravÉveis ou regravÉveis sÉo seis camadas:
í o rÄtulo;
í camada plÑstica protetora;
í camada refletiva com relevo plano;
í camada dielátrica para dissipar o calor do laser durante a gravaÅÉo;
í a camada gravÑvel-regravÑvel, transparente (contám pontos que ficam opacos com o laser, e/ou tornam a serem
transparentes Å nos discos regravÑveis);
í a camada final de policarbonato.
Na leitura um raio á disparado perpendicularmente ao disco, á refletido de volta para o leitor e as variaÅÇes em alto e
baixo relevo ou pontos transparentes ou opacos provocam variaÅÇes na leitura, criando uma sequãncia de 0 e 1 que
representa o sinal digital.
O tamanho padrÉo dos discos á de 12cm de diÜmetro, 1,2 mm de espessura e um orifàcio central de 15mm de
diÜmetro.
Disco Äptico 63
GeraÅÑes de discos
Primeira geraÅÇo
Os discos Äpticos foram criado originalmente para conter registros codificados opticamente para armazenamento de
dados. O formato Laserdisc foi o primeiro formato de armazenamento Ätico disponàvel para o påblico, embora fosse
majoritariamente analÄgico adquiriu algumas funÅÇes digitais com o passar do tempo. î o predecessor do CD.
Segunda geraÅÇo
Os discos Äpticos da segunda geraÅÉo foram criados para suportar maior quantidade de dados e aumentar a qualidade
digital de vàdeos
í Hi-MD
í DVD e derivados
í DVD-Audio
í DualDisc
í Digital Video Express (DIVX)
í Super Audio CD
í Enhanced Versatile Disc
í GD-ROM
í Digital Multilayer Disk
í DataPlay
í Fluorescent Multilayer Disc
í Phase-change Dual
í Universal Media Disc
Terceira geraÅÇo
A maioria dos discos da terceira geraÅÉo estÉo em processo de desenvolvimento. Eles sÉo designados para trazer
qualidade de vàdeo superior ao DVD, para trazer a mÑxima qualidade da HDTV. Os codecs usados para a
compressÉo do vàdeo sÉo o H.264 e VC-1.
í Atualmente no mercado
í Blu-ray Disc
í Em desenvolvimento
í Forward Versatile Disc
í Versatile Multilayer Disc
í Ultra Density Optical
í LS-R
í Fora de linha
í HD DVD
í Professional Disc for DATA
í Total HD disc
Disco Äptico 64
PrÄxima geraÅÇo
Os formatos da prÄxima geraÅÉo ainda estÉo em processo de criaÅÉo. Todos eles tem potencial para armazenar mais
de 1 TB de espaÅo.
í Tapestry Media
í Holographic Versatile Disc
í Protein-coated disc
í TeraDisc
CD-ROM
CD-ROM (Sigla para: Compact Disc
Read-Only Memory. Pt: Disco Compacto -
MemÄria Somente de Leitura), foi
desenvolvido em 1985.
O termo compacto deve-se ao seu pequeno
tamanho para os padrÇes vigentes, quando do
seu lanÅamento, e memária apenas para leitura
deve-se ao fato do seu conteådo poder apenas ser
lido e nunca alterado, o termo foi herdado da
memÄria ROM, que contrasta com tipos de
memÄria RW como memÄria flash. A gravaÅÉo á
feita pelo seu fabricante. Existem outros tipos
desses discos, como o CD-R e o CD-RW, que
permitem ao utilizador normal fazer a suas
prÄprias gravaÅÇes uma, ou vÑrias vezes,
respectivamente, caso possua o hardware e
software necessÑrios.
Diagrama das camadas de um CD: [A] - camada de policarbonato onde os
Os CD-ROM, podem armazenar qualquer tipo dados sÉo codificados - [B] - camada refletora que reflete o laser - [C] -
de conteådo, desde dados genáricos, vàdeo e camada selada para evitar oxidaÅÉo - [D] - as ilustraÅÇes sÉo impressas nessa
Ñudio, ou mesmo conteådo misto. Os leitores de camada - [E] - o raio laser lã o disco de policarbonato, á refletido de volta e
lido pela unidade de disco.
Ñudio normais, sÄ podem interpretar um
CD-ROM, caso este contenha Ñudio.
A norma que regula os CD-ROM, foi estabelecida em 1985, pela Sony e Philips.
Estrutura
Basicamente, um CD-ROM á constituàdo um disco de plÑstico transparente com duas faces, e um orifàcio no centro.
A uma das faces deste disco, á aplicada uma liga metÑlica de alumànio, onde serÉo efetivamente armazenados os
dados, e que cobre a maioria da superfàcie. Por cima da outra face sÉo geralmente impressas imagens ou caracteres.
Ambas as faces devem ser tratadas com cuidado, mas esta especialmente, pois o menor dano pode inutilizar todo o
disco. A face oposta, á deixada limpa e livre para que o disco possa ser lido.
CD-ROM 66
Funcionamento
Na liga metÑlica que cobre uma das faces do disco, degraus
microscÄpicos, intercaladas com espaÅos (sem acÅÉo do laser), sÉo
impressos de forma contànua e em espiral, desde o centro atá o
limite exterior. Estas depressÇes e espaÅos, correspondem a 0s e 1s
- bits ou dàgitos binÑrios - que sÉo posteriormente codificados em
informaÅÉo pelos leitores de CD-ROM.
FabricaÅÇo do CD
1. O cliente manda para fabrica o material da
gravaÅÉo de Ñudio ou dados em um CD-R, e
envia mais um outro CD onde tem os
arquivos das artes do material grÑfico e do
rÄtulo do CD.
2. O CD-R que serÑ copiado e enviado ao setor
de prá-masterizaÅÉo e o outro serÑ
encaminhado para o setor de prá-impressÉo,
onde eles serÉo analisados.
3. No setor de prá-masterizaÅÉo sÉo verificadas
fisicamente as condiÅÇes do material enviado
pelo cliente. Quando constatado que a
informaÅÉo pode ser "lida", o CD á enviado Torre de CD
para a masterizaÅÉo.
4. No setor de prá-impressÉo, os critários das artes de material grÑfico e rÄtulo sÉo analisados. SÉo verificados os
dados como dimensÇes, localizaÅÉo das dobras, dados obrigatÄrios do solicitante e fabricante, etc. Quando
aprovadas, as artes seguem para a produÅÉo.
5. Seguindo da informaÅÉo original e produzida a matriz (glass master) feita de vidro, com tamanho maior que o
CD comum. No CD de vidro colocada uma camada de fotossensàvel. Essa substÜncia e aplicada a raio do laser e
revelada como uma foto. ApÄs termino do processo serÑ formadas microcavidades, chamadas "pits". Na prÄxima
etapa vai ser aplicada uma camada de nàquel sobre o CD, terminando a masterizaÅÉo.
6. No processo de eletroformaÅÉo, o glass master á banhado atravás do processo eletroquàmico, que torna a camada
de nàquel mais grossa, assim formando uma matriz metÑlica chamada de stamper.
7. O stamper á separado do vidro, que serve para reaproveitamento. A matriz metÑlica passa por um processo de
lixa mento e corte e vai para o setor de replicaÅÉo.
8. O stamper á posto em um molde na mÑquina que injeta policarbonato. Esse material se molda ao stamper, que
forma um CD, e ainda recebe uma camada de alumànio e uma de verniz para proteger.
9. Depois de replicado, o CD á transportado para o setor de silk screen, onde á impresso a arte do produto conforme
as fotos enviadas pelo cliente.
10. Depois de tudo isso o CD esta pronto.
CD-ROM 67
Capacidade
Alguns anos antes de 2005, os CD-ROM com capacidade para 650 megabytes, foram substituàdos pelos de 700
megabytes, passando entÉo estes a ser os mais comuns, existindo no entanto, outros formatos superiores.
Tipo Tempo Setores Max tam Dados, bytes Max tam dados, MB
Disco blu-ray
Disco Blu-Ray
Tipo de mÜdia
Disco Äptico de alta densidade
DimensÑes 12 cm de diÜmetro
Blu-ray, tambám conhecido como BD (de Blu-ray Disc) á um formato de disco Äptico da nova geraÅÉo de 12ècm de
diÜmetro (igual ao CD e ao DVD) para vàdeo de alta definiÅÉo e armazenamento de dados de alta densidade. î um
sucessor do DVD e capaz de armazenar filmes atá 1080p Full HD de atá 4 horas sem perdas. Requer uma TV full
HD de LCD, plasma ou LED para explorar todo seu potencial.
Sua capacidade varia de 25 (camada simples) a 50 (camada dupla) Gigabytes. O disco Blu-Ray faz uso de um laser
de cor azul-violeta, cujo comprimento de onda á 405 nanometros, permitindo gravar mais informaÅÉo num disco do
Disco blu-ray 68
mesmo tamanho usado por tecnologias anteriores (o DVD usa um laser de cor vermelha de 650 nanometros).
Blu-ray obteve o seu nome a partir da cor azul do raio laser ("blue ray" em inglãs significa "raio azul"). A letra "e"
da palavra original "blue" foi eliminada porque, em alguns paàses, nÉo se pode registrar, para um nome comercial,
uma palavra comum. Este raio azul mostra um comprimento de onda curta de 405ènm e conjuntamente com outras
tácnicas, permite armazenar substancialmente mais dados que um DVD ou um CD. A Blu-ray Disc Association
(BDA) á responsÑvel pelos padrÇes e o desenvolvimento do disco Blu-ray e foi criada pela Sony e Panasonic.
Disputou uma guerra de formatos com o HD DVD e em 2008 venceu com o apoio exclusivo da Warner Bros.,
MGM, Fox e Columbia Pictures.
HistÄria
Em 1998, comerciais da HDTV comeÅaram a aparecer no mercado consumidor; no entanto, nÉo havia entÉo uma
maneira barata para gravar ou reproduzir conteådo em alta definiÅÉo (high definition - HD). Na verdade, nÉo havia
qualquer meio de armazenagem de HD Codecs, com exceÅÉo da JVC Digital VHS e da Sony HDCAM. NÉo
obstante, era bem conhecido que utilizando lasers com comprimento de onda mais curto permitiria um
armazenamento Ätico com maior densidade. Quando Shuji Nakamura inventou um diodo laser azul prÑtico, foi uma
sensaÅÉo, apesar de que uma longa aÅÉo atrasou a introduÅÉo comercial do produto.
Tecnologia
O tamanho do "ponto" mànimo no qual um laser pode gravar estÑ limitado pela difraÅÉo, e depende do comprimento
de onda de luz do laser e da largura da lente utilizada para gravar. No caso do laser azul-violeta utilizado nos discos
Blu-ray, o comprimento de onda á menor (405ènm) que nas tecnologias anteriores (650ènm), aumentando portanto o
aproveitamento do espaÅo fàsico no Blu-ray. Com ele, e graÅas a um sistema de lentes duplas e a uma camada
protetora mais larga, o raio laser pode direcionar-se de forma muito mais precisa na superfàcie do disco. Os pontos de
informaÅÉo legàveis no disco sÉo muito menores e, portanto, o mesmo espaÅo pode conter muito mais informaÅÉo.
Por åltimo, mesmo com as melhorias na tecnologia, os discos Blu-ray incorporam um sistema melhorado de
codificaÅÉo de dados que permite guardar ainda mais informaÅÉo.
Outra caracteràstica importante dos discos Blu-ray á que pensou-se em criÑ-los como cartuchos, semelhantes a
disquetes de computador, mas a TDK descobriu um substrato que permite evitar os arranhÇes e facilitar a leitura
(mesmo que agora eles sejam bem menos comuns) quando sujos de gordura. Os discos tãm uma capa de substrato,
cujo nome comercial á Durabis, que á composta por uma camada de substrato de 1,1èmm para um lado e 1èmm para
o outro para permitir a criaÅÉo de mais ficheiros de dados e o uso de um sÄ lado. Esta nova caracteràstica serÑ muito
apreciada pelos utilizadores, porque dificulta o surgimento de defeitos como nos CD e DVD arranhados sendo, por
isso, uma qualidade adicional quando comparado com o formato concorrente, HD DVD.rheytrfuyriyg
HÑ atualmente um debate se o Blu-ray irÑ conter a distribuiÅÉo digital como futuro do formato de entretenimento. O
grande diferencial do disco á nÉo precisar de banda larga e discos ràgidos de alta capacidade de armazenamento,
alám dos consumidores estarem habituados a discos CD e DVD. E tambám jÑ hÑ estudos para um formato sucessor
como o HVD que permitirÑ ainda mais armazenamento possibilitando mais de 100 horas de alta definiÅÉo ou 3
Terabytes de capacidade por disco.
A China propÖs um formato, CH-DVD em marÅo de 2008 para nÉo pagar royalties ë Sony, mas jÑ á ignorada pela
indåstria de entretenimento por ser o paàs um grande pÄlo mundial de pirataria.
Recentemente a TDK anunciou ter criado um disco Blu-ray experimental capaz de armazenar atá 200 GB de
informaÅÉo em um ånico lado (6 camadas de 33 GB). Para isso, foi necessÑrio aumentar a capacidade de cada
camada de 25 GB para 33 GB. Isso foi possàvel graÅas ao PerÄxido de bismuto como meio de gravaÅÉo [3] .
Velocidade de GravaÅÇo
Velocidade do drive Taxa de transferÖncia de dados Tempo de gravaÅÇo para disco blu-ray (minutos)
Mbit/s MB/s Uma Camada Duas Camadas
1ô 36 4.5 90 180
2ô 72 9 45 90
4ô 144 18 23 45
6ô 216 27 15 30
8ô 288 36 12 23
12ô 432 54 8 15
Formatos Suportados MPEG-2, MPEG-4 AVC, MPEG-2, VC-1 (Baseado no WMV), H.264/MPEG-4 MPEG-2
VC-1 AVC
Disco blu-ray 71
A ou 1 Amárica do Norte, Amárica do Sul (Exceto a Guiana Francesa), Leste da ìsia exceto China e MongÄlia
HD DVD. Em 2 de outubro de 2005, a Paramount anunciou que iria apoiar o Blu-ray, mas ainda ofereceria produtos
no formato HD DVD para dar uma escolha aos seus clientes. Em 20 de outubro de 2005, a Warner Bros. anunciou
que iria lanÅar tàtulos no formato Blu-ray, alám do HD DVD, deixando apenas a Universal Studios apoiando
exclusivamente o HD DVD; os outros apÄiam tanto ambos ou somente Blu-ray Disc. Em 9 de novembro de 2005, a
Metro-Goldwyn-Mayer anunciou que apoiarÑ o Blu-ray Disc e que planeja ter tàtulos a disposiÅÉo quando o formato
for lanÅado. Em 19 de novembro de 2005, a Sony Pictures Home Entertainment anunciou que tinha terminado o
processo de produÅÉo de um longa-metragem, Charlie's Angels: Full Throttle (As Panteras: Detonando), em um
disco Blu-ray. O disco usa compressÉo MPEG-2 a uma resoluÅÉo de 1920 ô 1080 (1080i ou 1080p; nÉo foi
informado qual foi usado) e diz ter usado uma interface de menus que iria suceder as interfaces atuais do
DVD-Video. Em 12 de janeiro de 2006, a Digital Playground, grande estådio de filmes pornogrÑficos, anunciou que
iria lanÅar seu conteådo no formato Blu-ray. Em 3 de abril de 2006, a Blueray, uma empresa italiana de produÅÉo de
vàdeo, anunciou que lanÅaria seus produtos no formato. Em 10 de abril de 2006, a TDK anunciou que comeÅou a
expedir màdia BD-R e BD-RE de 25 GB (a US$ 19,99 e US$ 24,99, respectivamente) e que iria lanÅar, mais tarde no
ano, màdia BD-R e BD-RE de 50 GB (a US$ 47,99 e US$ 59,99, respectivamente). Em 20 de agosto de 2007, a
Paramount e a Dreamworks anunciaram o apoio em exclusivo ao Blu-Ray, em detrimento ao HD DVD. Em 4 de
janeiro de 2008, a Warner Bros. anunciou o apoio em exclusivo ao Blu-Ray comeÅando em 1 de junho de 2008. Em
19 de fevereiro de 2008, a Toshiba anunciou a parada na produÅÉo de aparelhos de HD-DVD, sendo esse um
importante passo para o Blu-Ray.
Jogos em Blu-ray
Todos os jogos do PlayStation 3 sÉo em
formato Blu-ray. Alguns chegam a mais de
30 GB de tamanho, como por exemplo,Gran
Turismo 5 Prologue, Metal Gear Solid 4,
Ratchet & Clank e Grand Theft Auto IV.
Blu-ray no Brasil
Pelo Blu-ray ser uma tecnologia nova pouco divulgada no Brasil,
existe dificuldade em encontrar tàtulos no mercado, jÑ que a
variedade de tàtulos distribuàdos oficialmente ainda á pequena.
Para ter uma variedade maior costuma-se importar. Os discos de
Blu-ray, assim como tradicionalmente fazem os DVD, permitem
que se escolha legendas (e ocasionalmente dublagem) para
diversas lànguas. Mas sÉo poucos os tàtulos comercializados no
exterior que possuem legendas ou dublagem em portuguãs
brasileiro. Os paàses da regiÉo A onde se comercializam a maioria
dos tàtulos que incluem suporte ao portuguãs brasileiro sÉo os
EUA e JapÉo.
Curiosidades
í A letra "e" foi removida do nome de forma propositada para
permitir o registo da marca, jÑ que a terminaÅÉo "blue ray" á usada
frequentemente e nÉo pode ser registada.
í O disco Blu-ray baseado em um substracto de papel á menos
prejudicial ao meio ambiente e mais seguro na hora de destruà-lo
que os discos tradicionais. Esta camada superfàcial, a que aderem os
materiais normalmente, á feita de policarbonato plÑstico, que á o
que o Blu-ray substitui por papel. O resultado á um disco em que o
papel representa 52% de seu peso total, segundo afirma Sony.
í O novo console da Sony, PlayStation 3, tem um leitor de Blu-Ray
incluàdo.
í No JapÉo, os jogos custam cerca de 5.000 ienes, equivalente a 35 Um Blu-ray regravÑvel da Sony.
euros ou 94 reais..[11]
í No EUA, os jogos custam, em mádia, 60 dÄlares.
í No Brasil, devido a altas taxas alfandegÑrias, os jogos custam em mádia 120 reais. Jogos de grande nome como
GTA IV, God of War III em seu lanÅamento pode ser encontrado por preÅos entre 250 a 300 reais em mádia.
í Existe um projeto[12] que visa diminuir a carga tributÑria nos jogos importados vendidos aqui no Brasil onde
estima-se uma diminuiÅÉo de R$ 250,00 para R$ 99,00.
LigaÅÑes externas
í History of Blu-ray Disc [13] (em inglãs)
í Blu-ray group adds security features [14] (em inglãs)
í HD DVD offensive starting to crack, Blu-ray gets ammo [15] (em inglãs)
í Blu-ray movies [16] (em inglãs)
í LanÅamentos de Blu-ray e HD-DVD programados para o mercado japonãs [17] (em japonãs)
ReferÖncias
[1] " LG 6x Blu-Ray Burner Available in Korea (http:/ / www. cdrinfo. com/ Sections/ News/ Details. aspx?NewsId=21958)", CDRinfo.com.
[2] Sony vence Toshiba na "guerra dos formatos" de DVD (http:/ / g1. globo. com/ Noticias/ Economia_Negocios/ 0,,MUL304402-9356,00.
html).
[3] TDK Creates 200GB Blu-Ray Disc Prototype. Disponàvel em < http:/ / www. xbitlabs. com/ news/ storage/ display/ 20060831225504. html >
(em inglãs). Acesso a 17 de Janeiro de 2011
[4] http:/ / jcvasc. wordpress. com/ 2008/ 12/ 08/ e-chegam-os-blu-rays-da-paramount/
[5] http:/ / www. paramountbrasil. com. br/ blu-ray_disc. asp
[6] http:/ / idgnow. uol. com. br/ computacao_pessoal/ 2007/ 11/ 27/ idgnoticia. 2007-11-27. 3134255321/
[7] http:/ / www. sonypictures. com. br/ Sony/ Entertainment/ MovieStatus.
SonyPictures;jsessionid=541C0293B1F9DB34A568DC5E52D71F1A?Status=bluRay
[8] http:/ / guiadavideolocadora. wordpress. com/ 2008/ 10/ 18/ blue-ray-da-imagem-filmes/
[9] http:/ / www. blogdojotace. com. br/ blu-rays-brasileiros-sero-produzidos-no-segundo-semestre-de-2009/
[10] http:/ / www. multilaser. com. br/ listar_produtos. php?linha=13& categoria=180& subcategoria=& acao=detalhes& id_prod=4110
[11] http:/ / www. meristation. com/ v3/ des_noticia. php?id=cw44f4c4dae170c& pic=GEN
[12] http:/ / www. jogojusto. com. br/ category/ sobre/
[13] http:/ / www. blu-raydisc. com/ en/ about/ WhatisBlu-rayDisc/ HistoryofBlu-rayDisc. html
[14] http:/ / www. smh. com. au/ news/ breaking/ bluray-group-adds-security-features/ 2005/ 08/ 10/ 1123353347896. html
[15] http:/ / arstechnica. com/ news. ars/ post/ 20050810-5194. html
[16] http:/ / www. blu-ray. com/ movies/ info. php
[17] http:/ / www. watch. impress. co. jp/ av/ docs/ bdhdship/
MemÄria flash 75
MemÄria flash
MemÄrias volÉteis
í ROM
í PROM
í EPROM
í EEPROM
í MemÄria flash
í PrÄximas
í FRAM
í MRAM
í CBRAM
í PRAM
í SONOS
í RRAM
í Racetrack memory
í NRAM
í Millipede
í HistÄricas
í Memoria de tambor
í MemÄria de ferrite
í Plated wire memory
í MemÄria bolha
í Twistor memory
MemÄria flash á uma memÄria de computador do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only
Memory), desenvolvida na dácada de 1980 pela Toshiba, cujos chips sÉo semelhantes ao da MemÄria RAM,
MemÄria flash 76
permitindo que måltiplos endereÅos sejam apagados ou escritos numa sÄ operaÅÉo. Em termos leigos, trata-se de um
chip re-escrevàvel que, ao contrÑrio de uma memÄria RAM convencional, preserva o seu conteådo sem a necessidade
de fonte de alimentaÅÉo.[1] [2] Esta memÄria á comumente usada em cartÇes de memÄria, flash drives USB (pen
drives), MP3 Players, dispositivos como os iPods com suporte a vàdeo, PDAs, armazenamento interno de cÜmeras
digitais e celulares.
MemÄria flash á do tipo nÉo volÑtil o que significa que nÉo precisa de energia para manter as informaÅÇes
armazenadas no chip. Alám disso, a memÄria flash oferece um tempo de acesso rÑpido,embora nÉo tÉo rÑpido como
a memÄria volÑtil (DRAM utilizadas para a memÄria principal em PCs) e melhor resistãncia do que discos ràgidos.
Estas caracteràsticas explicam a popularidade de memÄria flash em dispositivos portÑteis. Outra caracteràstica da
memÄria flash á que quando embalado em um "cartÉo de memÄria" sÉo extremamente durÑveis, sendo capaz de
resistir a uma pressÉo intensa, variaÅÇes extremas de temperatura, e atá mesmo imersÉo em Ñgua.[3]
Uma limitaÅÉo á que a memÄria flash tem um nåmero finito de modificaÅÇes (escrita/exclusÉo). Porám este efeito á
parcialmente compensado por alguns chip firmware ou drivers de arquivos de sistema de forma dinÜmica e escreve
contando o remapeamento dos blocos, a fim de difundir as operaÅÇes escritas entre os setores.[3]
HistÄria
A memÄria flash (ambos os tipos, NOR e NAND), foi inventada pelo Dr.Fujio Masuoka enquanto trabalhava para a
Toshiba em 1980. De acordo com a Toshiba, o nome "flash" foi sugerido por um colega do Dr. Masuoka, Sr. Shoji
Ariizumi, pois o processo de apagamento do conteådo da memÄria se assemelhava ao flash de uma cÜmera
fotogrÑfica. O Dr. Masuoka apresentou a invenÅÉo ao IEEE 1984 International Electron Devices Meeting (IEDM)
realizada em San Francisco, CalifÄrnia. A Intel viu o enorme potencial da invenÅÉo e introduziu o primeiro chip
flash comercial do tipo NOR em 1988. O flash baseado em NOR leva muito tempo para gravar e apagar, porám
fornece completamente o endereÅo e o barramento de dados, permitindo o acesso aleatÄrio a qualquer posiÅÉo da
memÄria. Isso o torna um substituto adequado para o antigos chips ROM(Ready-only memory), que sÉo utilizados
para armazenar o cÄdigo do programa que raramente precisa ser atualizado, como a BIOS ou a firmware do set-top
boxes de um computador. Sua resistãncia á de 10.000 a 1.000.000 de ciclos de limpeza. O NOR baseado em flash foi
a base do inàcio da màdia removàvel baseada em flash, o compactflash veio a ser baseado nele, embora mais tarde os
cartÇes tenham deixado de custar caro igual aos flash baseado em NAND.
Vantagens
As maiores vantagens desse tipo de memÄria á sua ocupaÅÉo mànima
de espaÅo, seu baixo consumo de energia, sua alta resistãncia, sua
durabilidade e seguranÅa, contando com recursos como ECC (Error
Correcting Code), que permite detectar erros na transmissÉo de dados.
A tecnologia faz uso de semicondutores (solid state), sendo assim, nÉo
tem peÅas mÄveis, evitando problemas de causa mecÜnica.[1] [2]
Flash NOR
A memÄria flash NOR (Not OR) permite acessar os dados da memÄria
de maneira aleatÄria, mas com baixa velocidade. Foi a primeira a se
popularizar, chegando ao mercado em 1988, seus chips possuem uma
interface de endereÅos semelhante ë da RAM, sendo utilizado para
armazenar o BIOS das placas-mÉe e tambám firmwares de vÑrios
dispositivos, que antes eram armazenados em memÄria ROM ou
EPROM. Alguns dos problemas nesse tipo de memÄria devem-se ao
seu alto custo, e ao seu alto tempo de gravaÅÉo nas cálulas. Mas
embora esses problemas existam, ela á largamente utilizada atá hoje
em celulares, palmtops e firmware. Chegaram a ser empregadas na
fabricaÅÉo das memÄrias PCMCIA e CompactFlash, mas com a
introduÅÉo do tipo NAND, desapareceram deste ramo.[2] [4]
PadronizaÅÇo
Um grupo chamado Open Nand Flash Interface Working Group(ONFI) desenvolveu uma interface padronizada para
os chips NAND flash, tornando possàvel a interoperabilidade entre dispositivos NAND de diferentes fornecedores. A
versÉo 1.0 da especificaÅÉo ONFI foi liberada em Dezembro de 2006, com as seguintes especificaÅÇes:
í interface fàsica normalizada(pinout) para NAND flash em TSOP-48, LGA-52 e BGA-63.
í um comando padrÉo estabelecido para ler, escrever e apagar dados nos chips NAND.
í mecanismo de auto-identificaÅÉo, comparÑvel ao Serial Presence detection(caracterÜsticas dos SDRAM)
O grupo tem apoio dos principais fabricantes de memÄria NAND - tais como a Intel, Micron Technology e Sony - e
dos principais fabricantes de dispositivos que integram chips NAND. Alguns fornecedores, incluindo Intel, Dell e
Microsoft, formaram um grupo para proporcionar um padrÉo de software e hardware programando interfaces para
subsistemas de memÄria nÉo-volÑtil, incluindo a flash cache, dispositivo ligado ao PCI Express.[3]
Taxas de TransferÖncia
Geralmente á anunciada somente a velocidade mÑxima de leitura, pois os cartÇes de memÄria NAND sÉo mais
rÑpidos lendo do que escrevendo dados. O tempo de acesso influencia no desempenho, mas nÉo tem tanta
importÜncia comparando com o disco ràgido. ñs vezes denotado em MB/s(megabytes por segundo), ou em nåmero
de ÉXÑ como 60x, 100x ou 150x. O ÉXÑ se refere ë velocidade com que uma ånica unidade de CD entregaria os
dados, 1x á o mesmo que 150 kilobytes por segundo. Por exemplo, um cartÉo de memÄria 100x vai a 150 KiB x 100
= 15000 KiB por segundo = 14,65 MiB por segundo (A velocidade exata depende da definiÅÉo de Megabyte que o
comerciante opta por utilizar).[3]
cache de alta velocidade para arquivos do disco que sÉo muito referenciados mas pouco modificados, tais como
aplicativos e arquivos executÑveis do sistema operacional.[3]
A Apple, em 20 de outubro de 2010, apresentou sua nova geraÅÉo do MacBook Air, que utilizam memÄria flash em
vez de discos ràgidos, sendo um dos primeiros laptops a utilizar memÄria flash em vez de discos ràgidos ou SSDs
tornando o computador mais veloz e confiÑvel.[5]
ReferÖncias
[1] Especiais - ATA, SATA, barramentos e afins (http:/ / wnews. uol. com. br/ site/ noticias/ materia_especial. php?id_secao=17&
id_conteudo=483) Visitado em 6 de marÅo de 2008.
[2] Emerson Alecrim - CartÇes de memÄria Flash (12 de junho de 2005) (http:/ / www. infowester. com/ cartoesflash. php) Visitado em 8 de
marÅo de 2008
[3] Wikipedia english - Flash memory (http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ Flash_memory) Visitado em 17 de junho de 2008.
[4] Carlos E. Morimoto. MemÄria flash (16 de marÅo 2007) (http:/ / www. guiadohardware. net/ tutoriais/ memoria-flash/ ) Visitado em 6 de
marÅo de 2008.
[5] PÑgina do Macbook Air da Apple (http:/ / www. apple. com/ br/ macbookair/ ) Visitado em 20 de outubro de 2010.
SSD
SSD (sigla do inglãs solid-state drive) ou unidade de estado sÄlido á
um tipo de dispositivo sem partes mÄveis para armazenamento nÉo
volÑtil de dados digitais. Tipicamente, sÉo construàdos em torno de um
circuito integrado semicondutor[1] , o qual á responsÑvel pelo
armazenamento, diferentemente, portanto, dos sistemas magnáticos
(como os HDs e fitas LTO) ou Äticos (discos como CDs e DVDs).
Alguns dos dispositivos mais importantes usam memÄria RAM, e hÑ
ainda os que usam memÄria flash (estilo cartÉo de memÄria SD de
cÜmeras digitais). Uma unidade SSD de 2,5 polegadas (64 mm).
CaracterÜsticas
Os dispositivos SSD tãm caracteràsticas que constituem vantagens e desvantagens sobre dispositivos de
armazenamento convencionais. Entre elas:
Vantagens
í Tempo de acesso reduzido, uma vez que o tempo de acesso ë memÄria RAM á muito menor do que o tempo de
acesso a meios magnáticos ou Äpticos. Outros meios de armazenamento sÄlidos podem ter caracteràsticas
diferentes;
í EliminaÅÉo de partes mÄveis eletro-mecÜnicas, o que reduz vibraÅÇes e os torna completamente silenciosos;
í Por nÉo possuàrem partes mÄveis, sÉo muito mais resistentes que os HDs comuns, contra choques mecÜnicos, o
que á extremamente importante quando se fala em computadores portÑteis;
í Menor peso em relaÅÉo aos discos ràgidos, mesmo os mais portÑteis;
í Consumo reduzido de energia;
í Possibilidade de trabalhar em temperaturas maiores que os HDs comuns - cerca de 70õ C;
í Banda muito superior aos demais dispositivos, com dispositivos apresentando 250MB/s na gravaÅÉo [2] e atá
700MB/s nas operaÅÇes de leitura [3] .
Desvantagens
SSD 80
Flash Drives
A maioria dos fabricantes utilizam SSD de memÄria flash nÉo-volÑtil para criar dispositivos mais robustos e
compactos para o mercado consumidor. Estes SSDs baseados em memÄria flash, tambám conhecida como flash
drives, nÉo necessitam de baterias. Eles sÉo frequentemente embalados na unidade de disco padrÉo(1,8 polegadas,
2,5 polegadas e 3,5 polegadas). SSDs sÉo mais lentas do que as DRAM e alguns modelos sÉo mais lentos do que o
mesmo tradicional HDDs em arquivos grandes, mas flash SSDs nÉo tãm partes mÄveis e, portanto, procuras e outros
atrasos inerentes de discos eletro-mecÜnicos convencionais sÉo insignificantes.
Caracteràsticas:
1. Cache: Um SSD utiliza uma pequena quantidade de memÄria DRAM como um cache, semelhante ao cache em
unidades de disco ràgido;
2. Armazenamento de energia: Outro componente de alto desempenho SSDs á um capacitor em forma de pilhas.
Estes sÉo necessÑrios para manter a integridade dos dados de tal ordem que os dados no cache pode ser levada
para a unidade quando a energia á suprimida; algumas conseguem armazenar os dados na cachã atá a energia ser
retomada.
Tecnologias Utilizadas
LigaÅÑes externas
í Solid-state storage device [5] Artigo no sàtio FOLDOC
í Por que os SSDs tãm esse nome [6]
í InfogrÑfico [7]
í wikipedia [8]
í cnet [9]
ReferÖncias
[1] solid state (http:/ / foldoc. org/ foldoc. cgi?query=solid-state& action=Search)
[2] Flash SSD with 250 GB/s writing speed (http:/ / www. micron. com/ products/ real_ssd/ ssd/ partlist. aspx?write=250 MB/ s)
[3] Fusion-io anuncia SSD com velocidade de 700MB/s (http:/ / www. adrenaline. com. br/ noticias/ tecnologia/
fusion-io_anuncia_ssd_com_velocidade_de_700mb s!/ )
[4] IBM anuncia SSD com 4TB (http:/ / www. tuga-zone. com/ forum/ index. php?topic=5522. 0)
[5] http:/ / foldoc. org/ foldoc. cgi?query=solid-state& action=Search
[6] http:/ / www. notebooks-site. com/ blog/ por-que-hd-de-estado-solido/
[7] http:/ / tecnologia. uol. com. br/ infografico/ ssd/
[8] http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ Solid-state_drive/
[9] http:/ / news. cnet. com/ 8300-13924_3-64-6. html?keyword=SSD/
Holographic Versatile Disc 82
Acredita-se que as màdias do futuro serÉo investidas somente na tecnologia hologrÑfica, com hologramas menores,
mais pontos e camadas, e "espaÅamento" entre os pontos. Isso poderÑ ser aplicado nÉo sÄ em màdias portateis, mas
em Discos ràgidos, por exemplo.
feixes se interceptam, criam um padrÉo de interferãncia luminosa. Se vocã registrar este padrÉo de interferãncia
luminosa (por exemplo, em uma camada de polàmero fotossensàvel de um disco), estarÑ registrando essencialmente o
padrÉo luminoso da imagem.
Para recuperar a informaÅÉo armazenada em um holograma, vocã faz o feixe de referãncia brilhar diretamente sobre
o holograma. Quando ele á refletido pelo holograma, conserva o padrÉo luminoso da imagem ali armazenada. Vocã
entÉo envia este feixe de reconstruÅÉo para um sensor CMOS para recriar a imagem original.
A maioria das pessoas pensa que os hologramas armazenam a imagem de um objeto, como a Estrela da Morte da
foto acima. Os sistemas de memÄria hologrÑfica que estamos discutindo aqui usa os hologramas para armazenar
informaÅÇes digitais em vez de analÄgicas, mas o conceito á o mesmo. Em vez do feixe de informaÅÉo encontrar um
padrÉo luminoso que representa a Estrela da Morte, encontra um padrÉo de Ñreas claras e escuras que representa
"uns" e "zeros".
O HVD oferece muitas vantagens sobre a tecnologia de armazenamento tradicional. Os HVDs definitivamente
podem armazenar mais de 1 terabyte (TB) de informaÅÉo: isso á 200 vezes mais que um DVD de face ånica e 20
vezes mais que o atual Blu-ray de face dupla. Isto se deve em parte ao fato de os HVDs armazenarem os hologramas
em padrÇes sobrepostos, enquanto um DVD basicamente armazena bits de informaÅÉo lado a lado. Os HVDs
tambám usam uma camada de gravaÅÉo mais espessa que os DVDs: um HVD armazena informaÅÇes em quase todo
o volume do disco, em vez de uma ånica camada fina.
O outro grande reforÅo sobre os sistemas de memÄria convencional á a taxa de transferãncia do HVD de atá 1
gigabyte (GB) por segundo: isso á mais de 40 vezes mais rÑpido que o DVD. Um HVD armazena e recupera toda
uma pÑgina de dados, aproximadamente 60 mil bits de informaÅÉo, em um pulso de luz, enquanto o DVD armazena
e recupera um bit de dado para cada pulso luminoso.
Como Funciona
Disco HologrÉfico
A memÄria hologrÑfica existe hÑ mais de 40 anos, mas diversas caracteràsticas dificultaram sua implementaÅÉo no
mercado para consumidores. Primeiro, a maioria destes sistemas envia o feixe de referãncia e o feixe de informaÅÉo
no meio de gravaÅÉo em eixos diferentes. Isto requer sistemas Äpticos altamente complexos para alinhÑ-los no ponto
exato em que precisam se interceptar. Outro inconveniente á a incompatibilidade com a màdia de armazenamento
atual: tradicionalmente, os sistemas de armazenamento hologrÑfico nÉo continham dados de mecanismo servo,
porque o feixe que os carrega poderia interferir com o processo da holografia. Alám disso, os discos de memÄria
hologrÑfica anteriores eram notavelmente mais espessos que os CDs e DVDs.
A Optware implementou algumas mudanÅas em seu HVD que poderÉo tornÑ-lo melhor adaptado ao mercado
consumidor. No sistema HVD, os feixes laser viajam no mesmo eixo e atingem a màdia de gravaÅÉo no mesmo
Üngulo, o que a Optware chama de mátodos colinear. De acordo com a Optware, este mátodo requer um sistema
Äptico menos complexo, o que possibilita um captador Äptico menor e mais adequado ao uso pelo consumidor.
O HVD tambám inclui dados de servo. O feixe de servo no sistema HVD estÑ em um comprimento de onda que nÉo
fotossensibiliza a màdia de gravaÅÉo de polàmero. No sistema de teste do HVD, os dados de servo sÉo carregados em
um laser vermelho (comprimento de onda de 650ènm). O tamanho e a espessura de um HVD tambám á compatàvel
com os CDs e DVDs.
A estrutura do disco coloca uma camada de gravaÅÉo espessa entre dois substratos e incorpora um espelho dicrÄico
que reflete a luz verde-azulada que carrega os dados da holografia, mas permite a passagem da luz vermelha para
coletar as informaÅÇes de servo.
Holographic Versatile Disc 84
GravaÅÇo
Um sistema HVD simplificado consiste dos seguintes componentes principais:
í laser azul ou verde (comprimento de onda de 532ènm no sistema em teste);
í divisor/fusor do feixe;
í espelhos;
í modulador espacial de luz (SLM);
í sensor CMOS;
í màdia de gravaÅÉo de fotopolàmero.
O processo de escrita de informaÅÇes em um HVD se inicia com a codificaÅÉo da informaÅÉo em dados binÑrios a
serem armazenados no SLM. Estes dados sÉo transformados em uns e zeros representados como Ñreas opacas ou
translåcidas em uma "pÑgina": esta pÑgina á a imagem que o feixe de informaÅÉo irÑ atravessar.
Depois que a pÑgina de dados á criada, a prÄxima etapa consiste em disparar um raio laser em um divisor de feixe
para produzir dois feixes idãnticos. Um dos feixes á direcionado para fora do SLM: este feixe se torna o feixe de
referãncia. O outro feixe á dirigido rumo ao SLM e se torna o feixe de informaÅÉo. Quando o feixe de informaÅÉo
passa atravás do SLM, partes da luz sÉo bloqueadas pelas Ñreas opacas da pÑgina e outras partes passam atravás das
Ñreas translåcidas. Deste modo, o feixe de informaÅÉo carrega a imagem assim que passa atravás do SLM.
Quando o feixe de referãncia e o feixe de informaÅÉo se unem novamente no mesmo eixo, criam um padrÉo de
interferãncia luminosa: os dados da holografia. Este feixe de uniÉo carrega o padrÉo de interferãncia para o disco de
fotopolàmero e o armazena ali como um holograma.
Leitura
No sistema de leitura HVD, o laser projeta um feixe luminoso sobre o holograma: um raio de luz que á idãntico ao
feixe de referãncia (leia o Sistema 1 na imagem acima). O holograma refrata este feixe de acordo com o padrÉo
especàfico de interferãncia luminosa que ele armazena. A luz resultante recria a imagem dos dados da pÑgina que
estabeleceu o padrÉo de interferãncia luminosa em primeiro lugar. Quando este raio de luz, o feixe de reconstruÅÉo,
se reflete no disco (leia o Sistema 2), ele viaja para o sensor CMOS. O sensor CMOS entÉo reproduz os dados da
pÑgina.
ComercializaÅÇo
Atá o momento, nÉo existe previsÉo para comercializaÅÉo do disco, que exigirÑ seus prÄprios leitores, diferentes dos
equipamentos de leitura de Blu-ray ou de DVD atuais. O disco foi anunciado no dia 27 de abril de 2009, pela
empresa multi-nacional General Eletric (GE), surgindo como um "rival" ë tecnologia blu-ray..[1] A General Eletric
vem trabalhando hÑ mais de 06 anos nesta tecnologia.[2]
Vantagens
Enquanto o HVD tenta revolucionar o armazenamento de dados, os outros discos tentam melhorar em relaÅÉo aos
sistemas atuais. Dois desses discos sÉo o Blu-ray e o HD-DVD, aparentemente a prÄxima geraÅÉo de armazenamento
digital. Ambos se apÄiam na tecnologia DVD para aumentar a capacidade de armazenamento. Essas trãs tecnologias
almejam o mercado de vàdeo de alta definiÅÉo, onde a velocidade e a capacidade sÉo importantes. EntÉo como o
HVD se sobressai?
Holographic Versatile Disc 85
Custo inicial por disco gravÉvel US$ 10 US$ 18 Aprox. US$ 120
Custo inicial por gravador/reprodutor Aprox. US$ 2 mil Aprox. US$ 2 mil Aprox. US$ 3 mil
Porque o HVD ainda se encontra nos estÑgios finais de desenvolvimento, nada á definitivo, mas provavelmente vocã
jÑ notou que o preÅo introdutÄrio projetado para o HVD á um barato . Um preÅo inicial de cerca de US$ 0,85 por
disco provavelmente serÑ um dos grandes prÄs para os consumidores. No entanto, este preÅo poderÑ nÉo ser tÉo
intransponàvel para as empresas, que sÉo o påblico inicial almejado pelos desenvolvedores. A Optware e seus
concorrentes irÉo divulgar a capacidade de armazenamento e a capacidade de transferãncia do HVD como ideais
para aplicativos de arquivamento, com sistemas comerciais disponàveis jÑ no final de 2006. Os dispositivos para
consumidores poderÉo chegar ao mercado por volta de 2010. Fonte: http:/ / electronics. howstuffworks. com/ hvd5.
htm
Empresas envolvidas
í Disney
í Sony
í Alps Electric Corporation, Ltd.
í Philips
í CMC Magnetics Corporation
í Panasonic
í Toshiba
í Samsung
í Sharp
í TDK
í JVC
í Apple
í LG
í Hitachi
í Mitsubishi
í Dainippon Ink and Chemicals, Inc. (DIC)
í EMTEC International (subsidiary of the MPO Group)
í Fuji Photo Film Company, Ltd.
í Konica Minolta Holdings, Inc.
í LiteOn Technology Corporation
í Moser Baer, (India)
í Mitsubishi Kagaku Media Company, Ltd. (MKM)
í Nippon Kayaku Co., Ltd.
í Nippon Paint Company, Ltd.
í Optware Corporation
í Pulstec Industrial Company, Ltd.
í Shibaura Mechatronics Corporation
í Software Architects, Inc. (?)
í Suruga Seiki Company, Ltd.
í Targray Technology International, Inc.
Holographic Versatile Disc 86
ReferÖncias
[1] GE anuncia disco capaz de armazenar 100 DVD's PORTAL UAI/TECNOLOGIA - PÅgina acessada em 03 de maio de 2009 (http:/ / www.
uai. com. br/ UAI/ html/ sessao_8/ 2009/ 04/ 27/ em_noticia_interna,id_sessao=8& id_noticia=108085/ em_noticia_interna. shtml).
[2] GE apresenta tecnologia que torna possÜvel disco de 500-gigabytes InovaÄao Tecnolágica - PÅgina acessada em 03 de maio de 2009 (http:/ /
www. inovacaotecnologica. com. br/ noticias/ noticia. php?artigo=ge-tecnologia-disco-de-500-gigabytes-micro-holografico&
id=010150090428).
CartÇo perfurado
O CartÇo perfurado foi aproveitado inicialmente por Herman
Hollerith, fundador da Tabulating Machine Company precursora da
IBM, para sistemas de informaÅÉo nÉo tãxteis. Esses cartÇes foram os
grandes precursores da memÄria usada em computadores.
Uma informaÅÉo nÉo confirmada á que "os cartÇes perfurados originais
tinham o tamanho das notas de 1 dolar", este tamanho foi escolhido CartÉo perfurado
para que os cartÇes pudessem ser levados nas carteiras dos
recenseadores.
Nos primeiros computadores, que eram mÑquinas enormes e muito complicadas de serem utilizadas, os cartÇes
perfurados eram o meio de incluir dados e comandos nas mÑquinas. Atá bem recentemente, alguns sistemas
utilizavam este tipo de equipamento.
RecuperaÅÉo de dados 87
RecuperaÅÇo de dados
RecuperaÅÇo de dados á uma atividade que visa a recuperaÅÉo de dados informÑticos inacessàveis por meios
convencionais (software), e por meios laboratoriais especializados quando existem avarias graves no interior dos
suportes de dados:
Os meios de armazenamento podem ser disco ràgido, zip drive, disquete, pen drive, micro drive, CD, DVD, Memory
cards, etc.
A recuperaÅÉo de dados se baseia inicialmente em softwares que varrem o HD procurando por arquivos deletados, ja
que ao apagar um arquivo no seu hd ele nao á realmente apagado, o sistema apenas á informado que aquele espaÅo
onde estava o arquivo esta agora disponivel
A recuperaÅÉo de dados vai alám de simplesmente baixar um programa da internet. Suas informaÅÇes sÉo
importantes? EntÉo procure um profissional qualificado e bem preparado. Existem milhares de centenas de Empresas
que "recuperam" dados, porám poucas sÉo profissionais.
Os danos em um HD podem ir alám de dados deletados, o problema pode ser muito mais complicado, como:
í Hds com dano fisico, seja no disco magnetico ou na placa controladora
í Hds onde foi utilizada deleÅÉo de arquivos utilizando metodos como o 5220.22-M que á um padrao do
departamento de defesa para deleÅÉo de arquivos, neste metodo o disco rigido á sobreescrito e o espaÅo livre onde
estava o arquivo tambám á sobreescrito para garantir que os dados nÉo possam ser recuperados.
Danos Fisicos
Nestes casos empresas especializadas, realizam substituiÅÉo de componentes do Hd para tentar reativa-lo,
componentos como placa de circuitos ou motores, cabeÅa de leitura podem ser substituitos. NÉo existe troca ou
reposicionamento de discos, pura lenda.
Existem diversas empresas que atuam na area, cada qual com sua especialidade.
88
Armazenamento Distribuàdo
Propriedades tÜpicas
î difàcil generalizar sobre protocolos pois eles variam muito em propÄsito e sofisticaÅÉo. A maioria dos protocolos
especifica uma ou mais das seguintes propriedades:
í detecÅÉo da conexÉo fàsica subjacente ou a existãncia de um nÄ;
í handshaking (estabelecimento de ligaÅÉo);
í negociaÅÉo de vÑrias caracteràsticas de uma conexÉo;
í como iniciar e finalizar uma mensagem;
í como formatar uma mensagem;
í o que fazer com mensagens corrompidas ou mal formatadas;
í como detectar perda inesperada de conexÉo e o que fazer em seguida;
í tármino de sessÉo ou conexÉo
Importáncia
O uso difundido e a expansÉo dos protocolos de comunicaÅÉo á ao mesmo tempo um prá-requisito e uma
contribuiÅÉo para o poder e sucesso da Internet. O par formado por IP e TCP á uma referãncia a uma coleÅÉo dos
protocolos mais utilizados. A maioria dos protocolos para comunicaÅÉo via Internet á descrita nos documentos RFC
do IETF.
Geralmente apenas os protocolos mais simples sÉo utilizados sozinhos. A maioria dos protocolos, especialmente no
contexto da comunicaÅÉo em rede de computadores, sÉo agrupados em pilhas de protocolo onde as diferentes tarefas
que perfazem uma comunicaÅÉo sÉo executadas por nàveis especializados da pilha.
Enquanto uma pilha de protocolos denota uma combinaÅÉo especàfica de protocolos que trabalham conjuntamente,
um modelo de referãncia á uma arquitetura de software que lista cada um dos nàveis e os serviÅos que cada um deve
oferecer. O modelo clÑssico OSI, em sete nàveis, á utilizado para conceitualizar pilhas de protocolo.
Protocolo (ciãncia da computaÅÉo) 89
TCP/IP
|+ Protocolos Internet (TCP/IP)
O TCP/IP á um conjunto de protocolos de comunicaÅÉo entre computadores em rede (tambám chamado de pilha de
protocolos TCP/IP). Seu nome vem de dois protocolos: o TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo de
Controle de TransmissÉo) e o IP (Internet Protocol - Protocolo de InterconexÉo). O conjunto de protocolos pode ser
visto como um modelo de camadas, onde cada camada á responsÑvel por um grupo de tarefas, fornecendo um
conjunto de serviÅos bem definidos para o protocolo da camada superior. As camadas mais altas estÉo logicamente
mais perto do usuÑrio (chamada camada de aplicaÅÉo) e lidam com dados mais abstratos, confiando em protocolos
de camadas mais baixas para tarefas de menor nàvel de abstraÅÉo.
Camada Exemplo
As camadas mais prÄximas do topo estÉo logicamente mais perto do usuÑrio, enquanto aquelas mais abaixo estÉo
logicamente mais perto da transmissÉo fàsica do dado. Cada camada tem um protocolo de camada acima e um
protocolo de camada abaixo (exceto as camadas da ponta, obviamente) que podem usar serviÅos de camadas
anteriores ou fornecer um serviÅo, respectivamente.
Enxergar as camadas como fornecedores ou consumidores de serviÅo á um mátodo de abstraÅÉo para isolar
protocolos de camadas acima dos pequenos detalhes de transmitir bits atravás, digamos, de ethernet, e a detecÅÉo de
colisÉo enquanto as camadas abaixo evitam ter de conhecer os detalhes de todas as aplicaÅÇes e seus protocolos.
Essa abstraÅÉo tambám permite que camadas de cima forneÅam serviÅos que as camadas de baixo nÉo podem
fornecer. Por exemplo, o IP á projetado para nÉo ser confiÑvel e á um protocolo best effort delivery. Isso significa
que toda a camada de transporte deve indicar se irÑ ou nÉo fornecer confiabilidade e em qual nàvel.
O TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de TransmissÉo), á um protocolo orientado a
conexÇes confiÑvel que permite a entrega sem erros de um fluxo de bytes.
O UDP fornece integridade de dados (via um checksum) mas nÉo fornece entrega garantida; jÑ o TCP fornece tanto
integridade dos dados quanto garantia de entrega (retransmitindo atá que o destinatÑrio receba o pacote).
Geralmente, as trãs camadas mais acima do modelo OSI (aplicaÅÉo, apresentaÅÉo e sessÉo) sÉo consideradas como
uma ånica camada (aplicaÅÉo) no modelo TCP/IP. Isso porque o TCP/IP tem uma camada de sessÉo relativamente
leve, consistindo de abrir e fechar conexÇes sobre TCP e RTP e fornecer diferentes nåmeros de portas para diferentes
aplicaÅÇes sobre TCP e UDP. Se necessÑrio, essas funÅÇes podem ser aumentadas por aplicaÅÇes individuais (ou
bibliotecas usadas por essas aplicaÅÇes). Similarmente, IP á projetado em volta da idáia de tratar a rede abaixo dele
como uma caixa preta de forma que ela possa ser considerada como uma ånica camada para os propÄsitos de
discussÉo sobre TCP/IP.
As camadas
O que segue á uma descriÅÉo de cada camada na pilha da suàte IP.
A camada de aplicaÅÇo
A camada de aplicaÅÉo á a camada que a maioria dos programas de rede usa de forma a se comunicar atravás de uma
rede com outros programas. Processos que rodam nessa camada sÉo especàficos da aplicaÅÉo; o dado á passado do
programa de rede, no formato usado internamente por essa aplicaÅÉo, e á codificado dentro do padrÉo de um
protocolo.
Alguns programas especàficos sÉo levados em conta nessa camada. Eles provãem serviÅos que suportam diretamente
aplicaÅÇes do usuÑrio. Esses programas e seus correspondentes protocolos incluem o HTTP (navegaÅÉo na World
Wide Web), FTP (transporte de arquivos), SMTP (envio de email), SSH (login remoto seguro), DNS (pesquisas
nome <-> IP) e muitos outros.
Uma vez que o dado de uma aplicaÅÉo foi codificado dentro de um padrÉo de um protocolo da camada de aplicaÅÉo
ele serÑ passado para a prÄxima camada da pilha IP.
Na camada de transporte, aplicaÅÇes irÉo em sua maioria fazer uso de TCP ou UDP, e aplicaÅÇes servidoras sÉo
frequentemente associadas com um nâmero de porta. Portas para aplicaÅÇes servidores sÉo oficialmente alocadas
pela IANA (Internet Assigned Numbers Authority) mas desenvolvedores de novos protocolos hoje em dia
freqçentemente escolhem os nåmeros de portas por eles mesmos. Uma vez que á raro ter mais que alguns poucos
programas servidores no mesmo sistema, problemas com conflito de portas sÉo raros. AplicaÅÇes tambám
geralmente permitem que o usuÑrio especifique nåmeros de portas arbitrÑrios atravás de parÜmetros em tempo de
execuÅÉo.
AplicaÅÇes cliente conectando para fora geralmente usam um nåmero de porta aleatÄrio determinado pelo sistema
operacional.
O pacote relacionado ë camada de aplicaÅÉo á chamado Mensagem.
A camada de transporte
Os protocolos na camada de transporte podem resolver problemas como confiabilidade (o dado alcanÅou seu
destino?) e integridade (os dados chegaram na ordem correta?). Na suàte de protocolos TCP/IP os protocolos de
transporte tambám determinam para qual aplicaÅÉo um dado qualquer á destinado.
Os protocolos dinÜmicos de routing, que tecnicamente cabem nessa camada do TCP/IP, sÉo geralmente considerados
parte da camada de rede. Como exemplo tem-se o OSPF (protocolo IP nåmero 89).
O TCP, nåmero 6 do protocolo IP, á um mecanismo de transporte "confiÑvel", orientado ë conexÉo e que fornece um
stream de bytes confiÑvel, garantindo assim que os dados cheguem àntegros (nÉo danificados e em ordem). O TCP
tenta continuamente medir o quÉo carregada a rede estÑ e desacelera sua taxa de envio para evitar sobrecarga. Alám
disso, o TCP irÑ tentar entregar todos os dados corretamente na seqçãncia especificada. Essas sÉo as principais
diferenÅas dele para com o UDP, e pode se tornar desvantajoso em streaming, em tempo real ou aplicaÅÇes de
routing com altas taxas de perda na camada internet.
TCP/IP 92
Recentemente criou-se SCTP (Stream Control Transmission Protocol, Protocolo de TransmissÉo de Controle de
Stream), que tambám consiste em um mecanismo de transporte "confiÑvel". Ele provã suporte a multihoming, onde o
final de uma conexÉo pode ser representada por måltiplos endereÅos IP (representando måltiplas interfaces fàsicas),
de maneira que, se algum falhar, a conexÉo nÉo á interrompida. Ele foi desenvolvido inicialmente para transportar
SS7 sobre IP em redes telefÄnicas, mas tambám pode ser usado para outras aplicaÅÇes.
O UDP (User Datagram Protocol), nåmero 17 do protocolo IP, á um protocolo de datagrama sem conexÉo. Ele á um
protocolo de "melhor esforÅo" ou "nÉo confiÑvel". NÉo porque ele á particularmente nÉo confiÑvel, mas porque ele
nÉo verifica se os pacotes alcanÅaram seu destino, e nÉo dÑ qualquer garantia que eles irÉo chegar na ordem. Se uma
aplicaÅÉo requer estas caracteràsticas, entÉo ela mesma terÑ que provã-las ou usar o protocolo TCP.
O UDP á tipicamente usado por aplicaÅÇes como as de màdia de streaming (Ñudio, vàdeo etc), onde a chegada na
hora á mais importante do que confiabilidade, ou para aplicaÅÇes de simples requisiÅÉo/resposta como pesquisas de
DNS, onde o overhead de configurar uma conexÉo confiÑvel á desproporcionalmente largo.
O DCCP estÑ atualmente em desenvolvimento pelo IETF. Ele provã controle de fluxo das semÜnticas do TCP,
enquanto mantám o modelo de serviÅo de datagramas do UDP visàvel para o usuÑrio. O DHCP á incrementado
automaticamente sem intervenÅÉo do usuÑrio.
Tanto o TCP quanto o UDP sÉo usados para transmitir um nåmero de aplicaÅÇes de alto nàvel. As aplicaÅÇes em
qualquer endereÅo de rede sÉo distinguidas por seus endereÅos de porta TCP ou UDP. Por convenÅÉo, certas portas
"bem conhecidas" estÉo associadas com aplicaÅÇes especàficas.
O pacote da camada de transporte á chamado Segmento.
A camada do servidor
Como definido anteriormente, a camada de rede resolve o problema de obter pacotes atravás de uma rede simples.
Exemplos de protocolos sÉo o X.25 e o Host/IMP da ARPANET.
Com o advento da internet novas funcionalidades foram adicionadas nesta camada, especialmente para a obtenÅÉo de
dados da rede de origem e da rede de destino. Isso geralmente envolve rotear o pacote atravás de redes distintas que
se relacionam atravás da internet.
Na suàte de protocolos para a internet, o IP executa a tarefa bÑsica de levar pacotes de dados da origem para o
destino. O protocolo IP pode transmitir dados para diferentes protocolos de nàveis mais altos, esses protocolos sÉo
identificados por um ånico nâmero de protocolo IP.
Alguns dos protocolos transmitidos por IP, como o ICMP (usado para transmitir informaÅÉo de diagnÄstico sobre a
transmissÉo IP) e o IGMP (usado para gerenciar dados multicast) sÉo colocados acima do IP mas executam funÅÇes
da camada internet. Isso ilustra uma incompatibilidade entre os modelos da internet e OSI. Todos os protocolos de
routing, como o BGP, o OSPF e o RIP sÉo tambám parte da camada de internet, muito embora eles possam ser vistos
como pertencentes a camadas mais altas na pilha.
O datagrama (PDU) da camada de rede á geralmente conhecido como "pacote". Lembrando que todas as camadas
tem seu PDU que variam o nome em : Dados (AplicaÅÉo), Segmento (Transporte), Pacote (Rede), Quadros (Enlace)
e Bits (Fàsica e LLC que á sub-camada de enlace)
A camada de enlace
A camada da pele enlace nÉo á realmente parte do modelo TCP/IP, mas á o mátodo usado para passar quadros da
camada de rede de um dispositivo para a camada de internet de outro. Esse processo pode ser controlado tanto em
software (device driver) para a placa de rede quanto em firmware ou chipsets especializados. Esses irÉo executar as
funÅÇes da camada de enlace de dados como adicionar um header de pacote para preparÑ-lo para transmissÉo, entÉo
de fato transmitir o quadro atravás da camada fàsica. Do outro lado, a camada de enlace irÑ receber quadros de dados,
retirar os headers adicionados e encaminhar os pacotes recebidos para a camada de internet. Essa camada á a
TCP/IP 93
primeira normatizada do modelo, á responsÑvel pelo endereÅamento, roteamento e controle de envio e recepÅÉo.Ela
nÉo á orientada ë conexÉo, se comunica pelos datagramas (pacotes de dados).
Entretanto, a camada de enlace nÉo á sempre tÉo simples. Ela pode tambám ser um VPN (Virtual Private Network,
Rede Privada Virtual) ou tånel, onde pacotes da camada de internet, ao invás de serem enviados atravás de uma
interface fàsica, sÉo enviados usando um protocolo de tunneling e outra (ou a mesma) suàte de protocolos. O VPN ou
tånel á usualmente estabelecido alám do tempo, e tem caracteràsticas especiais que a transmissÉo direta por interface
fàsica nÉo possui (por exemplo, ele pode criptografar os dados que passam atravás dele). Esse uso recursivo de suàte
de protocolos pode ser confuso uma vez que a "camada" de enlace á agora uma rede inteira. Mas á um mátodo
elegante para implementar funÅÇes freqçentemente complexas. Embora seja necessÑrio muito cuidado para prevenir
que um pacote jÑ empacotado e enviado atravás de um tånel seja mais uma vez empacotado e reenviado pelo mesmo.
O pacote da camada de enlace á conhecido como Quadro.
A camada fÜsica
A camada fàsica do Protocolo TCP/IP trata das caracteràsticas elátricas e mecÜnicas do meio, como tipos de
conectores e cabos utilizado para estabelecer uma comunicaÅÉo.
ImplementaÅÑes
Hoje, a maioria dos sistemas operacionais comerciais incluem e instalam a pilha TCP/IP por padrÉo. Para a maioria
dos usuÑrios, nÉo hÑ nenhuma necessidade de procurar por implementaÅÇes. O TCP/IP á incluàdo em todas as
versÇes do Unix e Linux, assim como no Mac OS e no Microsoft Windows.
LigaÅÑes externas
í RFC 1180 A TCP/IP Tutorial - from the Internet Engineering Task Force (January 1991)
í TCP/IP FAQ [1]
í A Study of the ARPANET TCP/IP Digest [2]
í TCP/IP Sequence Diagrams [3]
í The Internet in Practice [4]
í Ateneo Network Research Group [5]: a TCP/IP research at the Ateneo de Manila University.
ReferÖncias
[1] http:/ / www. itprc. com/ tcpipfaq/
[2] http:/ / www. columbia. edu/ ~rh120/ other/ tcpdigest_paper. txt
[3] http:/ / www. eventhelix. com/ RealtimeMantra/ Networking/
[4] http:/ / www. searchandgo. com/ articles/ internet/ internet-practice-4. php
[5] http:/ / cng. ateneo. edu/ cng/ wyu/ classes/ cs197/
Network-Attached Storage
Network-Attached Storage ou NAS, em informÑtica, á um dispositivo dedicado ao armazenamento de arquivos
dentro de uma rede, provendo acesso heterogãneo aos dados para os clientes desta rede.
DescriÅÇo
Uma unidade NAS á essencialmente um servidor conectado a rede, com a funcionalidade ånica de promover
serviÅos de armazenamento de dados para outros dispositivos da rede. Estas unidades nÉo sÉo desenvolvidas para
tarefas computacionais em geral, apesar de tecnicamente ser possivel executar outros softwares nelas. Geralmente, as
unidades nÉo possuem teclado ou monitor, e sÉo configuradas pela rede, normalmente atravás de um browser.
Sistemas NAS podem conter mais de um HD, podendo tambám contar com a tecnologia RAID (Redundant Arrays
of Independent Disks), centralizando a responsabilidade de servir os arquivos em uma rede e deste modo liberando
recursos de outros servidores desta rede. Os protocolos utilizados pelo NAS sÉo o NFS, popular em sistemas UNIX,
ou CIFS/SMB (Common Internet File System/Server Message Block) em ambientes Windows, assim como o
tradicional FTP.
O NAS disponibiliza armazenamento e sistema de arquivos, contrastando com o SAN (Storage Area Network), que
sÄ realiza armazenamento e deixa ao cliente a tarefa de lidar com o sistema de arquivos. A principal distinÅÉo entre
os dois sistemas de armazenamento á que o NAS fornece protocolos de arquivo, e o SAN protocolos de camada.
Raramente vã-se o sistema SAN sendo utilizado fora de grandes redes de computadores.
Equipamentos NAS estÉo a ser usados pelo mundo corporativo hÑ algum tempo, porám com a reduÅÉo dos custos
destes dispositivos e com a popularizaÅÉo de redes domásticas, diversos produtos NAS surgiram para o mercado
pessoal. Estes dispositivos NAS de uso domástico sÉo baseados em processadores baratos rodando uma versÉo
embarcada de Linux. Alám do baixo custo, estes aparelhos tãm baixo consumo de energia e tãm uma instalaÅÉo
relativamente simples. Existem alternativas open source para implementaÅÇes caseiras de NAS, como o FreeNAS, o
Openfiler e o NASLite.
HistÄria
O termo Network-Attached Storage foi introduzido com os primeiros sistemas operacionais para servidores de
compartilhamento de arquivos NetWare da Novell e com o protocolo NCP em 1983. No mundo UNIX, o lanÅamento
do NFS da Sun Microsystems permitiu que os servidores de rede compartilhassem espaÅo de armazenamento de
dados com os clientes de sua rede. O 3Server [1] e o 3+Share [2] da 3Com foram os primeiros servidores feitos
especificamente para esta funÅÉo (incluindo hardware proprietÑrio, software, e discos multiplos), e a empresa liderou
o segmento de mercado de 1985 atá o inàcio dos anos 90. A 3Com e a Microsoft desenvolveriam o software LAN
Manager e o protocolo para entrar neste novo mercado. Inspirados pelo sucesso dos servidores de arquivos da
Novell, IBM e Sun, vÑrias empresas desenvolveram servidores dedicados para armazenamento de dados. Enquanto a
3Com estava entre as primeiras empresas a fabricar NAS dedicados para sistemas operacionais de desktop, a Auspex
Systems foi a primeira a desenvolver um servidor NFS dedicado para uso com UNIX. Um grupo de engenheiros da
Auspex se separou da empresa no inàcio dos anos 90 para criar o filtro integrado NetApp, o qual suportava tanto o
Network-Attached Storage 95
CIFS (Windows) quanto o NFS (UNIX), e tinha escalabilidade superior e maior facilidade de instalaÅÉo. Aqui inicia
o mercado para dispositivos NAS proprietÑrios.
BenefÜcios
í A disponibilidade de dados pode aumentar consideravelmente com NAS se o dispositivo utilizar RAID e
clustering.
í A performance dos outros servidores pode ser melhorada usando NAS, visto que o compartilhamento de arquivos
á feito pelo NAS e nÉo por um servidor tambám responsÑvel por alguma outra tarefa. A performance das unidades
NAS porám, dependem da velocidade e do trÑfego de rede, e da quantidade de memÄria cache (RAM) dos
dispositivos NAS.
í Deve-se notar que NAS á um servidor por si prÄprio, com a maioria dos componentes de um PC comum - CPU,
placa mÉe, RAM, etc.. - e sua confiabilidade á o quÉo bem ele foi projetado internamente. Um dispositivo NAS
sem redundÜncia no acesso de dados, controles redundantes, fontes redundantes de energia, á provavelmente
menos confiÑvel do que um DAS [3] (Direct Attached Storage) conectado a um servidor que possui redundÜncia
para a maioria de seus componentes.
Pontos negativos
í Devido ao seu suporte a vÑrios protocolos, e ë reduzida camada de CPU e SO, o NAS possui mais limitaÅÇes do
que um sistema DAS/FC. Se um NAS estÑ carregado com muitos usuÑrios, muitas operaÅÇes de E/S, ou a tarefa
sendo executada exige muita CPU, o NAS alcanÅa suas limitaÅÇes. Um sistema de servidores comum á facilmente
melhorado adicionando um ou mais servidores no cluster, enquanto o NAS á limitado ao seu prÄprio hardware, o
qual geralmente nÉo á possàvel fazer upgrades.
í NAS tambám falha ao expor serviÅos conhecidos que sÉo tàpicos de um servidor de arquivos, ou habilita-os de um
jeito nÉo muito eficiente. Como exemplos temos: a habilidade de computar usagem de disco em diretÄrios
separados, a habilidade de indexar arquivos rapidamente (encontrÑ-los), e a habilidade de trabalhar eficientemente
com o rsync. î possàvel trabalhar com o rsync, mas atravás de um cliente NFS; esse mátodo falha em enumerar
hierarquias na velocidade de um disco local e aumenta consideravelmente o trÑfego de rede.
í A principal diferenÅa entre DAS e NAS á que um DAS á simplesmente uma extensÉo de um servidor existente, e
nÉo á incluido na rede, enquanto o NAS entra nada rede como sua prÄpria entidade. î mais facil compartilhar
arquivos com NAS, porám geralmente estes dispositivos possuem menos poder de CPU e de I/O comparado ao
DAS.
í CLAXAN
í Comgears Technology www.comgears.com
í D-Link http://www.dlink.com [6]
í Dell http://www.dell.com [7]
í DotHill
í EMC
í EqualLogic
í Exanet
í Fantom Drives
í Flepo
í FortuNAS
í Freecom
í HP http://www.hp.com [8]
í Hitachi
í IBM http://www.ibm.com [9]
í IOGEAR
í Infrant
í Intellinet
í Intel http://www.intel.com [10]
í Intradisk
í Iomega
í Isilon
í ixsystems
í LaCie
í Linksys
í Longshine
í MOSCHIP
í Buffalo/Melco
í MicroNet
í MPC Computers
í Netgear
í Network Appliance
í ONStor
í Open-E
í Ovislink
í Panasas
í Pillar Data Systems
í Planex Communication Inc.
í Plextor
í PowerFile
í QNAP
í RELDATA
í Sans Digital
í Seagate/Maxtor
í SERCOMM
í SGI
í SMC
Network-Attached Storage 97
í Sun Microsystems
í Synology
í TEAC
í T-Com
í Thecus
í Tritton
í Tyrone Systems www.tyronesystems.com
í U.S. Robotics
í V-Gear
í Western Digital
í Vantec Thermal Technologies
í Ximeta
í ZyXEL
ReferÖncias
[1] http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ 3Server
[2] http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ 3+ Share
[3] http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ Direct_Attached_Storage
[4] http:/ / www. asus. com
[5] http:/ / www. cisco. com. br
[6] http:/ / www. dlink. com
[7] http:/ / www. dell. com
[8] http:/ / www. hp. com
[9] http:/ / www. ibm. com
[10] http:/ / www. intel. com
Network File System 98
Finalidade
O cliente NFS tem por finalidade tornar o acesso remoto transparente
para o usuÑrio do computador, e esta interface cliente e servidor,
executada pelo NFS atravás dos protocolos Cliente-Servidor, fica bem
definida quando o usuÑrio ao chamar um arquivo/diretÄrio no servidor,
lhe parece estar acessando localmente, sendo que estÑ trabalhando com arquivos remotos.
Para que os clientes tenham acesso aos arquivos, á feita uma requisiÅÉo ao servidor que, dependendo das permissÇes
do cliente, responde confirmando a requisiÅÉo. A partir desse ponto a hierarquia de diretÄrios e arquivos remotos
passa a fazer parte do sistema de arquivos local da mÑquina.
Existe neste ponto uma relaÅÉo com o Sistema de NomeaÅÉo de Arquivos, pois hÑ a necessidade de se criar o
endereÅo daqueles arquivos ou diretÄrios. Este sistema cuida de identificar a localizaÅÉo de um determinado arquivo
ou diretÄrio, quando se á fornecido seu nome ou caminho. Para isso o sistema deve oferecer uma resoluÅÉo por
nomes (mapeamento de nomes de arquivos legàveis por humanos Ä strings, para nomes de arquivos legàveis por
mÑquinas Ä nåmeros manipulÑveis por mÑquinas) ou resoluÅÉo por localizaÅÉo (mapeamento de nomes globais para
uma determinada localizaÅÉo), ou ainda, ambas.
UtilizaÅÇo
Um exemplo da utilizaÅÉo do NFS á a disponibilizaÅÉo das Ñreas de trabalho dos usuÑrios em toda a rede e, quando o
este efetua o login, seu diretÄrio de trabalho pode ser acessado via NFS. Supondo que o usuÑrio mude de estaÅÉo de
trabalho, o seu diretÄrio pode ser disponibilizado novamente nesta estaÅÉo e sem que nenhuma configuraÅÉo
adicional seja realizada.
Sua interface á påblica e muito utilizada para o compartilhamento de leituras e organizaÅÇes acadãmicas, pelas
vantagens de, entre outras: transparãncia; unificaÅÉo de comandos; reduÅÉo de espaÅo local; independãncia de
sistemas operacionais e hardware.
Para um sistema cliente-Servidor, o cliente pode sempre que logar na mÑquina "importar" automaticamente os
diretÄrios e arquivos que o mesmo criou na sua Ñrea pessoal, por exemplo (para implementar esse sistema de
importacÉo de arquivo associado a um usuÑrio em especàfico á necessÑrio ter configurado um Sistema com LDAP ou
NIS, alám do NFS).
Network File System 99
ImplementaÅÇo
Para que os clientes possam acessar o servidor NFS á necessÑrio que os seguintes daemons estejam executando[1] :
mountd - daemon de montagem NFS, que executa as solicitaÅÇes que o nfsd lhe passa.
portmap - daemon portmapper, permite que clientes NFS descubram qual porta o servidor NFS estÑ utilizando.
LigaÅÑes externas
í RFC 3530 - NFS Version 4 Protocol Specification (em inglãs)
í RFC 1813 - NFS Version 3 Protocol Specification (em inglãs)
í RFC 1094 - NFS Version 2 Protocol Specification (em inglãs)
í Sistemas de InformaÅÉo Distribuàdos/Infraestrutura [2] (em portuguãs)
ReferÖncias
[1] FreeBSD Handbook - NFS (http:/ / www. openit. com. br/ freebsd-hb/ network-nfs. html) (em portuguãs)
[2] http:/ / pt. wikibooks. org/ wiki/ Sistemas_de_Informa%C3%A7%C3%A3o_Distribu%C3%ADdos/
Infraestrutura#Servidores_de_arquivos_distribu. C3. ADdos
DefiniÅÇo
Os storage networks, ou redes de armazenamento, diferenciam-se de outras formas de armazenamento em rede pelo
mátodo de acesso em baixo nàvel que eles apresentam. O trÑfego de dados nessas redes á bastante similar ëqueles
usados internamente em discos, como ATA e SCSI.
Em uma rede de armazenamento, o servidor envia pedidos por blocos especàficos ou segmentos de dados de discos
especàficos. Esse mátodo á conhecido como block storage (armazenamento de blocos). O dispositivo age
similarmente a um drive interno, acessando o bloco especàfico e enviando a resposta atravás da rede.
Em alguns mátodos de acessos de arquivos mais tradicionais, como SMB/CIFS ou NFS, o servidor envia pedidos
para um arquivo abstrato como o componente de um grande sistema de arquivos, gerenciados por um computador
intermediÑrio. O intermediÑrio, entÉo, determina o local fàsico do tal arquivo abstrato, obtám acesso a um dos drives
internos e, por fim, envia o arquivo completo pela rede.
A maioria dos SANs usam o protocolo SCSI para a comunicaÅÉo entre servidores e dispositivos, embora nÉo usem o
baixo nàvel da interface SCSI.444.
BenefÜcios
Compartilhar o armazenamento normalmente simplifica a administraÅÉo e proporciona flexibilidade, uma vez que
cabos e dispositivos de armazenamento nÉo precisam ser movidos fisicamente para mudar armazenamento de um
servidor para outro, por exemplo. Note que, no entanto, com a exceÅÉo do sistema de arquivos SAN e clusters, o
SAN ainda á de relaÅÉo um-a-um. Ou seja, cada dispositivo no SAN á de propriedade de um ånico computador.
Oposto a isso, o NAS (Network-Attached Storage) permite que vÑrios computadores acessem ao mesmo conjunto de
arquivos em uma rede.
Os SANs tendem a aumentar a capacidade de armazenamento, uma vez que måltiplos servidores podem
compartilhar a mesma reserva de crescimento.
Outros benefàcios incluem a habilidade de permitir que servidores efetuem boot pelo prÄprio SAN. Isto permite uma
rÑpida e fÑcil reposiÅÉo de servidores defeituosos, uma vez que o SAN pode ser reconfigurado para que o servidor de
reposiÅÉo use o LUN (Logical Unit Number, ou nåmero lÄgico de unidade) do servidor defeituoso. Esse processo
pode levar pouco mais de 30 minutos e á uma idáia relativamente nova que estÑ sendo implantada em novos data
centers.
Os SANs tambám tendem a ser mais efetivos em processos de recuperaÅÉo de dados. Um SAN pode replicar dados
de vÑrios servidores para uma Ñrea de armazenamento secundÑria, que pode ser remota ou local.
Storage area network 101
Tipos
Os SANs normalmente sÉo construàdos em uma infra-estrutura especialmente projetada para comportar grande
trÑfego de dados originados de armazenamento. Assim, eles proporcionam um acesso mais rÑpido e estÑvel do que
protocolos de alto-nàvel como os NAS.
A tecnologia mais comum para SAN á a rede de fibra Äptica com o conjunto de comandos SCSI. Um canal de fibra
Äptica SAN padrÉo á feita de alguns switches que estÉo interligados, formando uma rede.
Uma alternativa, e mais recente (2003), de protocolo SAN á o iSCSI, que usa o mesmo conjunto de comandos SCSI
sobre TCP/IP (e, tipicamente, Ethernet). Nesse caso, os switches, cabos e hubs seriam de protocolo TCP/IP.
Conectado ao SAN estarÉo um ou mais servidores (hosts) e uma ou mais coleÅÇes de discos, arquivos de fita ou
outros dispositivos de armazenamento.
Existem dois tipos de SANs - SAN centralizado ou SAN distribuàdo.
NÜveis de Raid
As implementaÅÇes mais comuns sÉo as que dispÇem de Raid padrÉo, como os nàveis 1, 5, 6 e 1/0. Algumas famàlias
apresentam modelos especiais como o vRaid da HP, na linha EVA e o Raid DP, nos equipamentos da NetApp.
LigaÅÑes externas
í FreeNAS [1], SoluÅÉo Open Source para armazenamento em rede.
í SoluÅÉo de Storage Global Crossing [2], em Global Crossing
í Site Oficial do Storage EMC [3], em EMC
í Site Oficial do Storage NetApp [4], em NetApp
í Site Oficial do Storage Hitachi [5], em Hitachi
í Fibre Channel e Storage Area Network [6], em GTA/UFRJ
í Site Oficial do Storage Supermicro [7], em Supermicro
ReferÖncias
[1] http:/ / freenas. org/
[2] http:/ / www. globalcrossing. com/ LATAM/ pr/ enterprise/ data_storage/ data_storage. html
[3] http:/ / www. emc. com
[4] http:/ / www. netapp. com
[5] http:/ / www. hitachi. com
[6] http:/ / www. gta. ufrj. br/ grad/ 08_1/ san/
[7] http:/ / www. supermicro. com
Disco virtual 102
Disco virtual
Disco virtual á um espaÅo oferecido por empresas a seus clientes. Estes podem enviar e baixar arquivos como se
estivessem usando um disco local, como por exemplo o prÄprio disco ràgido (HD) instalado no computador. Alguns
e-mails podem servir como disco virtual pessoal ou compartilhado.
Estes discos sÉo espaÅos para armazenagem que ficam em algum HD de algum servidor na Internet. Discos Virtuais
seguros podem ser utilizados para compartilhar arquivos, fazer back up, acessar arquivos quando nÉo se estÑ no local
do seu computador como por exemplo do escritÄrio ou viagens.
Saiba Mais
í Fonte: http://bloginfogeeks.blogspot.com/2010/12/voce-sabe-o-que-e-um-disco-virtual.html
í Fonte: http://www.yupee.com.br/yupeebox
ReferÖncias
[1] http:/ / www. yupee. com. br
[2] http:/ / www. dropbox. com/
[3] http:/ / www. zumodrive. com/
[4] http:/ / www. cloudme. com/ pt
Dropbox 103
Dropbox
Dropbox á um serviÅo para armazenamento de arquivos. î baseado no conceito de "computaÅÉo em nuvem" ("cloud
computing").
A empresa desenvolvedora do programa disponibiliza enormes e poderosas centrais de computadores que
conseguem armazenar os arquivos de seus clientes ao redor do mundo. Uma vez que os arquivos sejam devidamente
copiados para os servidores da empresa, passarÉo a ficar acessàveis a partir de qualquer lugar que tenha acesso ë
internet. O princàpio á o de manter arquivos sincronizados entre dois computadores que tenham o Dropbox instalado.
LigaÅÑes externas
í Site Oficial [1]
í Tenha seus arquivos sempre ë mÉo com Dropbox [2] (em portuguãs)
ReferÖncias
[1] https:/ / www. dropbox. com/
[2] http:/ / www. tecnotrix. com. br/ backup/ tenha-seus-arquivos-sempre-a-mao-com-dropbox/
104
VirtualizaÅÉo
VirtualizaÅÇo x86
Na computaÅÉo, o software de virtualizaÅÇo de x86 com emulaÅÉo de processador e hardware x86. Um "convidado"
ou "virtual" OS pode funcionar como um processo em um "hospedeiro" ou "fàsica" do sistema com pouca ou
nenhuma modificaÅÉo para o sistema operacional convidado. Uma mÑquina virtual (VM) á um ambiente criado por
um virtualizador (como o VirtualBox). Clientes executam sistemas operacionais em mÑquinas virtuais.
O cenÑrio a seguir ilustra o tàpica virtualizaÅÉo x86 desktop:
í Um PC desktop padrÉo (a mÑquina fàsica hospedeira) á executado a 32-bit sistema operacional Linux Ubuntu.
í A "VMware Player para Linux" [1] á executado no sistema.
í A compilaÅÉo padrÉo do Microsoft Windows XP (o sistema convidado) á instalado e executado no "VMware
Player para Linux" como uma mÑquina virtual x86.
í Os usuÑrios vãem um desktop normal do Windows XP dentro da janela do aplicativo VMware Player com
nenhuma instalaÅÉo ou hardware dedicado para a mÑquina virtual.
í Os usuÑrios podem iniciar e parar a mÑquina virtual na vontade de usÑ-lo como um computador fàsico executando
um OS com acesso a hardware, rede local e ë Internet.
í A mÑquina virtual aparece para a mÑquina hospedeira do sistema operacional como um aplicativo nativo que criar
e gerenciar uma coleÅÉo de arquivos no disco ràgido do hospedeiro e usa a memÄria RAM da mÑquina hospedeira
quando estÑ em execuÅÉo. Esse aplicativo nativo, um programa Linux, neste cenÑrio, aÅÇes de entrada e saàda sÉo
exibidas na Ñrea de trabalho virtual.
Tàcnicas de Software
VMware introduziu o primeiro produto de virtualizaÅÉo de x86 em 8 de Fevereiro de 1999. O "VMware Virtual
Platform", foi baseado em pesquisas anteriores de fundadores da VMware na Universidade de Stanford. VMware
arquivou para uma patente sobre suas tácnicas em Outubro de 1998, e recebeu Patente 6.397.242 [2] em 28 de Maio
de 2002. Software de virtualizaÅÉo VMware e similares para a famàlia de processador x86 deve empregar tácnicas de
traduÅÉo binÑria para interceptar e virtualizar a execuÅÉo de determinadas instruÅÇes. Estas tácnicas incorrer em
alguma sobrecarga de desempenho em comparaÅÉo com uma VM em execuÅÉo em uma arquitetura nativa
virtualizadora (como o IBM System/370 ou Motorola MC68020).
Microsoft oferece trãs opÅÇes de produtos baseado virtualizaÅÉo x86 no Windows: Microsoft Virtual PC e Microsoft
Virtual Server, baseado na tecnologia adquirida da Connectix e Hyper-V,mais soluÅÉo empresarial avanÅada.
SoluÅÇes em cÄdigo aberto incluir QEMU, Kernel-based Virtual Machine (em inglãs: KVM) e VirtualBox.
Os sistemas de investigaÅÉo Denali, L4 e Xen fornecem alto desempenho de virtualizaÅÉo de x86 atravás da
implementaÅÉo de uma mÑquina virtual que difere do hardware primario. Esta abordagem, conhecida como
paravirtualizaÅÉo, envolve portar sistemas operacionais para rodar em mÑquina virtual resultante, que nÉo
implementar as partes do conjunto de instruÅÇes x86 reais que sÉo difàceis de virtualizar. A partir da versÉo 3.0 Xen
suporta a virtualizaÅÉo completa com um sistema operacional convidado nÉo modificado. Isso pressupÇe que o
sistema hospedeiro suporta virtualizaÅÉo assistida por hardware (tais como Intel VT ou AMD-V).
VirtualizaÅÉo x86 105
Suporte de Hardware
A arquitetura do processador x86, inicialmente, nÉo cumprir o "Formal Requirements for Virtualizable Third
Generation Architectures", uma especificaÅÉo para a virtualizaÅÉo criado em 1974 por Gerald J. Popek e Robert P.
Goldberg. Assim, os desenvolvedores acharam difàcil implementar uma plataforma de mÑquina virtual na arquitetura
x86, sem sobrecarga significativa na mÑquina hospedeira. Em 2005 e 2006, Intel e AMD (trabalho independente)
resolveu este problema criando novas extensÇes "Processadoras" para a arquitetura x86. Embora a aplicaÅÉo efectiva
das extensÇes do processador diferem entre AMD e Intel, tanto alcanÅar o mesmo objetivo. Ambos permitem um
hypervisor da mÑquina virtual para executar um sistema operacional modificado, sem incorrer em penalidades de
desempenho significativo de emulaÅÉo.
IOMMU
Uma entrada/saàda da unidade de gerenciamento de memÄria (IOMMU) permite que as mÑquinas virtuais
hospedeiras usem diretamente os dispositivos perifáricos, tais como Ethernet, placas aceleradors grÑficas e
controladores de disco ràgido, atravás da DMA e remapeamento de interrupÅÇes. Tanto a AMD e a Intel lanÅaram
especificaÅÇes:
í A especificaÅÉo da AMD, "AMD-Vi" (anteriormente apenas IOMMU)
í "Intel Virtualization Technology for Directed I/O" (VT-d)
VirtualizaÅÉo x86 107
í acontis technologies [32] baseadas em x86 RTOSVisor que estÑ disponàvel como Type1 e Real-Time Type2
Hypervisor, como Type2 nÉo exigir o Intel VT ou AMD-V e tambám suporta os processadores single core.[33]
í Wind River Hypervisor [34] fornece virtualizaÅÉo em tempo real para sistemas embarcados utilizando Intel VT.
Convidados de 64 bits
Em algumas plataformas, á possàvel executar um cliente de 64 bits em um 32-bit OS hospedeiro se o processador
subjacente á executado no modo de 64 bits e suporta as extensÇes de virtualizaÅÉo necessÑria.[35]
Veja tambàm
í VirtualizaÅÉo de Desenvolvimento
í MÑquina virtual
í A comparaÅÉo da plataforma de mÑquinas virtuais
í ComparaÅÉo da aplicaÅÉo de mÑquinas virtuais
í Emulador
í VirtualizaÅÉo assistida por hardware
í VirtualizaÅÉo de rede
í ParavirtualizaÅÉo
í VirtualizaÅÉo de nàvel de sistema operacional
VirtualizaÅÉo x86 109
Referencias
[1] http:/ / www. vmware. com/ products/ player
[2] http:/ / www. google. com/ patents?vid=6397242|US
[3] http:/ / www. amd. com/ us-en/ Processors/ ProductInformation/ 0,,30_118_8796_8806~111165,00. html#111166 What are the main
differences between Second-Generation AMD Opteron processors and first-generation AMD Opteron processors?
[4] http:/ / www. amd. com/ us-en/ Processors/ ProductInformation/ 0,,30_118_8796_8806~119722,00. html#119726 What virtualization
enhancements do Third-Generation AMD Opteron processors feature?
[5] Neiger, Gil; A. Santoni, F. Leung, D. Rodgers, R. Uhlig. " Intel Virtualization Technology: Hardware Support for Efficient Processor
Virtualization (http:/ / download. intel. com/ technology/ itj/ 2006/ v10i3/ v10-i3-art01. pdf)". Intel Technology Journal 10 (3): 167Ä178. Intel.
DOI: 10.1535/itj.1003.01 (http:/ / dx. doi. org/ 10. 1535/ itj. 1003. 01).
[6] Gillespie, Matt (2007-11-12). Best Practices for Paravirtualization Enhancements from Intel Virtualization Technology: EPT and VT-d (http:/
/ software. intel. com/ en-us/ articles/ best-practices-for-paravirtualization-enhancements-from-intel-virtualization-technology-ept-and-vt-d).
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[7] First the Tick, Now the Tock: Next Generation Intel Microarchitecture (Nehalem) (http:/ / www. intel. com/ pressroom/ archive/ reference/
whitepaper_Nehalem. pdf) (application/pdf). Intel. PÑgina visitada em 2008-07-06.
[8] Technology Brief: Intel Microarchitecture Nehalem Virtualization Technology (http:/ / download. intel. com/ business/ resources/ briefs/
xeon5500/ xeon_5500_virtualization. pdf) (application/pdf). Intel (2009-03-25). PÑgina visitada em 2009-11-03.
[9] http:/ / arstechnica. com/ microsoft/ news/ 2009/ 05/ r2e-microsoft-intel-goof-up-windows-7s-xp-mode. ars
[10] http:/ / ark. intel. com/ VTList. aspx
[11] Intel Processor Number Details (http:/ / www. intel. com/ products/ processor_number/ chart/ index. htm). Intel. Intel (2007-12-03). PÑgina
visitada em 2008-10-03.
[12] http:/ / ark. intel. com/ VTList. aspx
[13] http:/ / processorfinder. intel. com/
[14] http:/ / ark. intel. com/ Product. aspx?id=27253
[15] http:/ / processorfinder. intel. com/ List. aspx?ParentRadio=All& ProcFam=0& SearchKey=t5500
[16] http:/ / processorfinder. intel. com/ details. aspx?sSpec=SL9U8
[17] VirtualBox architecture (http:/ / www. virtualbox. org/ wiki/ VirtualBox_architecture). InnoTek.
[18] http:/ / www. vmware. com/ products/ vsphere/
[19] http:/ / www. microsoft. com/ windowsserver2008/ en/ us/ hyperv-faq. aspx#SetupandRequirements and http:/ / videos. techielife. com/
windows-server-2008-presentation-virtualization/ video-online/ 2008/ 11/ 28
[20] http:/ / www. lynuxworks. com/ virtualization/ hypervisor. php
[21] Virtual Server 2005 R2 SP1 Beta 1 download link and availability details (http:/ / blogs. technet. com/ jhoward/ archive/ 2006/ 04/ 28/
426703. aspx). technet.com (2006-04-28).
[22] Virtual Server 2005 R2 SP1 - beta 2 feature listing (http:/ / www. microsoft. com/ windowsserversystem/ virtualserver/ downloads/
servicepack. mspx). Microsoft.
[23] Oracle VM Technical Information (http:/ / www. oracle. com/ technologies/ virtualization/ technical. html)
[24] Site Oficial do Bochs (http:/ / bochs. sourceforge. net/ )
[25] http:/ / www. ghs. com/ products/ rtos/ integrity_pc. html
[26] http:/ / www. real-time-systems. com/ real-time_hypervisor/ index. php
[27] http:/ / www. virtuallogix. com/
[28] Hardware and firmware requirements for 64bit guest operating systems (http:/ / kb. vmware. com/ selfservice/ microsites/ search.
do?language=en_US& cmd=displayKC& externalId=1003945). VMware, Inc. (2009-12-17). PÑgina visitada em 2009-12-30.
[29] http:/ / www. tenasys. com/ evm/
[30] http:/ / www. microsoft. com/ windows/ virtual-pc/
[31] http:/ / www. microsoft. com/ windows/ virtual-pc/ get-started. aspx
[32] http:/ / www. acontis. de/ eng
[33] AT-RTOSVisor: Real-time Hypervisor Plattform (http:/ / www. acontis. com/ produkte/ at-rtosvisor/ index. php), acontis technologies
GmbH, retrieved on 2009-11-21
[34] http:/ / www. windriver. com/ products/ hypervisor/
[35] VMware Server FAQs: What does 64-bit operating system support mean? (http:/ / www. vmware. com/ products/ server/ faqs. html),
VMware Inc. retrieved on 2010-04-07
IBM System/370 110
IBM System/370
O IBM System/370 (ou simplesmente, S/370) foi uma famàlia de mainframes da IBM lanÅada em 30 de junho de
1970 como sucessora da sárie IBM System/360. A sárie mantinha compatibilidade reversa com o S/360, permitindo
uma migraÅÉo fÑcil para os utilizadores; isto, alám de uma performance aprimorada, eram os temas dominantes no
lanÅamento do produto. As novas caracteràsticas que o distinguiam do S/360 incluàam: capacidade padrÉo para
processor dual; suporte total para memÄria virtual e aritmática de 128 bits em ponto flutuante. Nem todas estas
caracteràsticas, contudo, faziam parte do S/370 inicial quando do seu lanÅamento.
A sárie 370 de computadores possuàa arquitetura big endian de 32 bits (diferentemente dos microprocessadores de
32 bits, tal como a sárie x86, que utilizaram arquiteturas little endian).
LigaÅÑes externas
í IBM 370 no Museu Virtual de InformÑtica [1]
í Museu do Computador - Processando Dados e mais Dados [2]
ReferÖncias
[1] http:/ / piano. dsi. uminho. pt/ museuv/ 1970ibm370. html
[2] http:/ / www. museudocomputador. com. br/ hist_histbrasil2. php
MÉquina virtual
Na ciãncia da computaÅÉo, mÉquina virtual
á o nome dado a uma mÑquina,
implementada atravás de software, que
executa programas como um computador
real.
Uma mÑquina virtual (Virtual Machine Ä
VM) pode ser definida como Éuma duplicata
eficiente e isolada de uma mÑquina realÑ. A
IBM define uma mÑquina virtual como uma
cÄpia isolada de um sistema fàsico, e esta
cÄpia estÑ totalmente protegida.
DefiniÅÇo
O termo mÑquina virtual foi descrito na dácada de 1960 utilizando um termo de sistema operacional: uma abstraÅÉo
de software que enxerga um sistema fàsico (mÑquina real). Com o passar dos anos, o termo englobou um grande
nåmero de abstraÅÇes Ä por exemplo, Java Virtual Machine Ä JVM que nÉo virtualiza um sistema real.
MÑquina virtual 111
Ao invás de ser uma real, isto á, um computador real feito de hardware e executando um sistema operacional
especàfico, uma mÑquina virtual á um computador fictàcio criado por um programa de simulaÅÉo. Sua memÄria,
processador e outros recursos sÉo virtualizados. A virtualizaÅÉo á a interposiÅÉo do software (mÑquina virtual) em
vÑrias camadas do sistema. î uma forma de dividir os recursos de um computador em måltiplos ambientes de
execuÅÉo.
Os emuladores sÉo mÑquinas virtuais que simulam computadores reais. SÉo bastante conhecidos os emuladores
devàdeogames antigos e os emuladores de microcomputadores, como o VMware, o Bochs e o VM VirtualBox,
software livre da Oracle.
Tipos
As mÑquinas virtuais podem ser divididas em dois tipos:
í Tipo 1: Sistema em que o monitor á implementado entre o hardware e os sistemas convidados (guest system).
í Tipo 2: Nele o monitor á implementado como um processo de um sistema operacional real, denominado sistema
anfitriÉo (host system).
í Tipos Hàbridos: Os monitores de tipo 1 e 2 raramente sÉo usados em sua forma conceitual em implementaÅÇes
reais. Na prÑtica, vÑrias otimizaÅÇes sÉo inseridas nas arquiteturas apresentadas, com o objetivo principal de
melhorar o desempenho das aplicaÅÇes nos sistemas convidados. Como os pontos cruciais do desempenho dos
sistemas de mÑquinas virtuais sÉo as operaÅÇes de I/O, as principais otimizaÅÇes utilizadas em sistemas de
produÅÉo dizem respeito a essas operaÅÇes.
Outra importante categoria de mÑquinas virtuais sÉo as mÑquinas virtuais para computadores fictàcios projetados
para uma finalidade especàfica. Atualmente a mais importante mÑquina virtual desta famàlia á a JVM (mÑquina
virtual Java). Existem simuladores para ela em quase todos os computadores atuais, desde computadores de grande
porte atá telefones celulares, o que torna as aplicaÅÇes Java extremamente portÑveis.
Uma importante vantagem sem duvida de se escrever cÄdigo para uma mÑquina virtual á a de se poder compilar o
cÄdigo sem que seja perdida a portabilidade, melhorando-se a velocidade em relaÅÉo ë programaÅÉo interpretada,
que tambám á portÑtil, porám mais lenta, jÑ que neste caso cada linha serÑ traduzida e executada em tempo de
execuÅÉo, e no caso da mÑquina virtual cada mnemÖnico da mÑquina virtual á convertido no equivalente em
linguagem de mÑquina (ou assembly) da mÑquina real.
Vantagens
á Facilita o aperfeiÅoamento e testes de novos sistemas operacionais.
á Possibilita a comparaÅÉo de vÑrios sistemas operacionais utilizando o mesmo equipamento.
á Executa diferentes sistemas operacionais sobre o mesmo hardware, simultaneamente.
á Simula alteraÅÇes e falhas no hardware para testes ou reconfiguraÅÉo de um sistema operacional, provendo
confiabilidade e escalabilidade para as aplicaÅÇes.
á DiminuiÅÉo de custos com hardware.
á Facilidades no gerenciamento, migraÅÉo e replicaÅÉo de computadores, aplicaÅÇes ou sistemas operacionais.
á ConfianÅa e disponibilidade: A falha de um software nÉo prejudica os demais serviÅos.
MÑquina virtual 112
Desvantagens
á Gerenciamento: Os ambientes virtuais necessitam ser, monitorados, configurados e salvos . Existem produtos que
fornecem essas soluÅÇes, mas esse á o campo no qual estÉo os maiores investimentos na Ñrea de virtualizaÅÉo,
justamente por se tratar de um dos maiores contratempos na implementaÅÉo da virtualizaÅÉo.
á Desempenho: Atualmente, nÉo existem mátodos consolidados para medir o desempenho de ambientes
virtualizados. No entanto, a introduÅÉo de uma camada extra de software entre o sistema operacional e o hardware, o
VMM ou hypervisor, gera um custo de processamento superior ao que se teria sem a virtualizaÅÉo. Outro ponto
importante de ressaltar á que nÉo se sabe exatamente quantas mÑquinas virtuais podem ser executadas por
processador, sem que haja o prejuàzo da qualidade de serviÅo.
SeguranÅa
Embora a mÑquina necessite do sistema real para sua inicializaÅÉo, trabalha de maneira independente como se fosse
outro computador, isto requer tambám um sistema de seguranÅa independente, ou seja, a ocorrãncia de infecÅÉo por
vàrus na mÑquina virtual nÉo afeta a mÑquina real.
ReferÖncias
í Marcos Laureano, MÅquinas Virtuais e Emuladores - Conceitos, TÑcnicas e AplicaÄÖes [1]. Novatec Editora.
ISBN 85-7522-098-5.
í Marcos Laureano, DetecÄÇo de IntrusÇo em MÅquinas Virtuais [2]. DissertaÅÉo de mestrado apresentada na
Pontàficia Universidade CatÄlica do ParanÑ.
í Marcos Laureano, Carlos Maziero, VirtualizaÄÇo: Conceitos e AplicaÄÖes em SeguranÄa [3]. Mini-curso do VIII
SimpÄsio Brasileiro em SeguranÅa da InformaÅÉo e de Sistemas Computacionais, 2008.
í Diogo Menezes Ferrazani Mattos, Vantagens e Desvantagens [4].
ReferÖncias
[1] http:/ / www. novateceditora. com. br/ livros/ maquinasvirtuais/
[2] http:/ / www. laureano. eti. br/ projetos/ deteccao-de-intrusao-em-maquinas-virtuais/
[3] http:/ / www. ppgia. pucpr. br/ ~maziero/ lib/ exe/ fetch. php/ research:2008-sbseg-mc. pdf
[4] http:/ / www. gta. ufrj. br/ grad/ 08_1/ virtual/ VantagenseDesvantagens. html
Emulador 113
Emulador
Na computaÅÉo, um emulador á um software que reproduz as funÅÇes de um determinado ambiente, a fim de
permitir a execuÅÉo de outros softwares sobre ele. Pode ser pela transcriÅÉo de instruÅÇes de um processador alvo
para o processador no qual ele estÑ rodando, ou pela interpretaÅÉo de chamadas para simular o comportamento de um
hardware especàfico. O emulador tambám á responsÑvel pela simulaÅÉo dos circuitos integrados ou chips do sistema
de hardware em um software. Basicamente, um emulador expÇe as funÅÇes de um sistema para reproduzir seu
comportamento, permitindo que um software criado para uma plataforma funcione em outra.
VisÇo geral
Os ambientes computacionais geralmente sÉo formados por camadas. A quantidade e o papel de cada camada pode
variar de acordo com o ambiente, e seu grau de dependãncia. Alguns ambientes sÉo puramente fàsicos como os
terminais de mainframe, e portanto, sua emulaÅÉo cabe apenas o tratamento dos dados enviados do terminal ou para
ele, e reproduzir a interaÅÉo com o usuÑrio. Outros ambientes podem nÉo possuir um firmware (algumas vezes
chamado de bios), sendo que os programas que serÉo executados conhecem todo o hardware, e sua emulaÅÉo seria
basicamente a interpretaÅÉo das chamadas ao hardware para reproduzir seu comportamento. Alguns ambientes
possuem firmware mas nÉo possuem sistema operacional. Nestes casos serÑ necessÑrio emular tambám o firmware
ou obter um com o fabricante.
HistÄria
O primeiro emulador foi criado em 1964 por Larry Moss, na ápoca funcionÑrio da IBM, consistindo em um Software
que fazia com que os programas criados para o 7070 mainframe rodassem na mais nova linha de computadores da
IBM, os System/360.
O emulador foi um sucesso e ajudou bastante o System/360 a se tornar um best-seller na dácada de 1970.
PopularizaÅÇo
A popularizaÅÉo dos emuladores veio junto com a Internet e os emuladores de vàdeo games. As imagens extraàdas de
cartuchos de vàdeo games sÉo chamadas de ROMs e aliadas ë programaÅÉo em baixo nàvel de jogos para sistemas
antigos tornou fÑcil a possibilidade de criaÅÉo de emuladores de sistemas como o Chip-8 e depois de vàdeo games
mais populares como o Atari 2600 e NES.
Apesar de um emulador nem sempre ser a coisa mais fÑcil de configurar, com pouco conhecimento hoje jÑ á possàvel
rodar um jogo de Playstation em um PC atravás de um emulador sem muitos problemas, muitas vezes atá com
qualidade superior ao prÄprio vàdeo game, jÑ que podem-se aplicar efeitos como anti-aliasing que o vàdeo game nÉo
possui e rodar os jogos em resoluÅÇes muito mais altas que o original.
Emulador 114
AplicaÅÑes/Vantagens
í Rodar jogos de vàdeo games.
í Testar cÄdigos cross-compilado com maior facilidade.
í Reaproveitamento de softwares escritos para sistemas antigos.
í Rodar jogos de diferentes plataformas.
Desvantagens
í Para obtermos uma execuÅÉo satisfatÄria do sistema que estÑ sendo emulado, ou seu uso em ambiente de
produÅÉo, o emulador e o ambiente que o executa precisam possuir um desepenho superior ao do sistema original.
í Quanto maior a complexidade, ou a incompatibilidade entre o ambiente emulado e o que estÑ executando o
emulador, maior a complexidade da implementaÅÉo do emulador, e maior exigãncia de hardware.
í Alguns perifáricos e caracteràsticas do sistema original, por serem fàsicos, serÉo emulados apenas em nàvel de
software, podendo nÉo oferecer transparãncia ao usuÑrio final.
Emuladores no geral
O processo de emular nÉo constitui crime. VÑrios processos jÑ foram movidos com este assunto e nenhum obteve
ãxito. Um exemplo de um processo perdido foi o da Creative Labs fabricante da placa de som Sound Blaster, que na
ápoca era hardware bÑsico para algumas aplicaÅÇes que utilizavam sons. Outras placas de som emularam o hardware
da Sound Blaster para ficarem compativeis com tais aplicativos.
Quando emular esta associado a um hardware, com exemplo vàdeo games, o emulador faz o trabalho do console, que
por sua vez necessita de Roms que á o Jogo copiado de um cartucho ou CD.
As roms ou jogos para emuladores sÉo softwares como qualquer outro. Portanto á crime obter uma rom ou jogo e
executÑ-lo em um emulador ou hardware sem que vocã tenha o jogo original.
Computadores em computadores
Dentre os emuladores comerciais que emulam computadores estÉo o Softmac que emula Macintosh no PC. Sistemas
mais antigos como Atari ST tambám possuem emuladores oficiais entre eles o Gemulator.
Computadores em computadores
Algumas arquiteturas de computadores podem ser emuladas em outro computador. Entre eles o x86 (PC comum)
(Bochs), o MSX (BRSMS), DOS (DOSBox), AmigaOS (WinUAE), Mac OS (PearPC). î importante esclarecer que
um emulador á diferente de uma mÑquina virtual usadas em sistemas como VMWare, VirtualPC e QEMU. Num
emulador, todos os recursos do sistema sÉo processados nele ao contrÑrio da virtualizaÅÉo que á uma ponte entre o
hardware nativo e as chamadas do sistema operacional. Outro erro comum á dizer que o WINE á um emulador de
Windows - ele á um conjunto de APIs que cria uma camada de compatibilidade ao contrÑrio de emulador que
processa todo sistema num ånico conjunto de software.
certamente serÉo no futuro. JÑ o Wii jÑ possui emulaÅÉo primÑria a partir da versÉo open-source do Dolphin
(originalmente um emulador de GameCube).
LigaÅÑes externas
Em PortuguÖs
í Roxdownload - Desde 2004 o melhor site de emulaÅÉo do Brasil [1]
í Emuladores.com.br - Diversos Emuladores para Download. [2]
í EmuPortugal.info - VÑrios Emuladores para diversas consolas de videojogos. [3]
í SuperNES - Muitas ROMS para vocã [4]
í ArcadeBR - Site Brasileiro sobre Arcades [5]
í Emulabite - Portal de emulaÅÉo com download de emuladores e roms [6]
í Emuladores e Roms de diversos sistemas [7]
í RoxRoms [8]
í EmuladorTotal - Emuladores para quase todos consoles, computadores e arcades [9]
í MoreROMs - Acervo de emuladores e ROMs [10]
í SNK-Neofighters - Portal do qual faz parte o site do emulador NeoRageX [11]
í ZuQuEtO.CoM - Emuladores e Roms para diversos consoles dentre eles Atari, SNES, Mega Drive e etc. [12]
Em InglÖs
í Emulation64 [13]
í Emulexgames [14]
í Ngemu [15]
í Vintage Gaming Emulators [16]
í Zophar - Diversos Emuladores. [17]
ReferÖncias
[1] http:/ / www. roxdownload. net/ emuladores
[2] http:/ / www. emuladores. com. br
[3] http:/ / www. emuportugal. info/
[4] http:/ / supernes. us/
[5] http:/ / www. arcadebr. com. br/
[6] http:/ / www. emulabite. com
[7] http:/ / emuladoreseroms. buscasulfluminense. com
[8] http:/ / www. roxroms. net/
[9] http:/ / www. emuladortotal. blogspot. com
[10] http:/ / www. moreroms. info
[11] http:/ / www. snk-neofighters. com
[12] http:/ / www. zuqueto. com
[13] http:/ / emulation64. com
[14] http:/ / www. emulexgames. com
[15] http:/ / ngemu. com
Emulador 117
VirtualBox
VirtualBox
LicenÅa ProprietÑria/GPL
VirtualBox á um software de virtualizaÅÉo desenvolvido pela Sun Microsystems que posteriormente foi comprada
pela Oracle que, como o VMware Workstation, visa criar ambientes para instalaÅÉo de sistemas distintos. Ele
permite a instalaÅÉo e utilizaÅÉo de um sistema operativo dentro de outro, assim como seus respectivos softwares,
como dois ou mais computadores independentes, mas compartilhando fisicamente o mesmo hardware.
HistÄria
Criado pela empresa Innotek, inicialmente oferecia uma licenÅa proprietÑria, existia uma versÉo do produto para uso
pessoal ou de avaliaÅÉo sem custo. Em Janeiro de 2007 á lanÅado a versÉo VirtualBox OSE (Open Source Edition)
com a licenÅa GPL (GNU General Public License), versÉo 2. Em Fevereiro de 2008 a empresa Innoteck á adquirida
pela Sun Microsystems. No dia 20 de Abril de 2009 a Oracle compra a Sun Microsystems e todos o seu produtos,
incluindo o VirtualBox.
CaracterÜsticas
O VirtualBox tem um desenho extremamente modular com interfaces de programaÅÉo interna bem definidas e um
desenho cliente/servidor. Isso torna fÑcil o controle de vÑrias interfaces de uma sÄ vez. Por exemplo: vocã pode
iniciar uma mÑquina virtual em uma mÑquina tàpica virtual de interface grÑfica e, em seguida, controlar essa mÑquina
a partir da uma linha de comando, ou possivelmente remotamente. O VirtualBox tambám vem com um kit completo
desenvolvimento de software: embora seja de cÄdigo aberto, vocã nÉo tem que cortar a fonte de escrever uma nova
interface para VirtualBox.
As definiÅÇes de configuraÅÉo de mÑquinas virtuais sÉo armazenados em XML e sÉo totalmente independentes das
mÑquinas locais. Por isso, as definiÅÇes podem ser facilmente transferidos para outros computadores.
VirtualBox 118
O VirtualBox tem um software especial que pode ser instalado dentro das mÑquinas virtuais Windows e Linux para
melhorar o desempenho e fazer integraÅÉo muito mais perfeita. Entre os recursos fornecidos por essas adiÅÇes
clientes sÉo integraÅÉo do ponteiro do mouse o e soluÅÇes arbitrÑrias de tela (por exemplo, o redimensionamento da
janela do cliente).
Tal como muitos outras soluÅÇes de virtualizaÅÉo, para facilitar a troca de dados entre os hospedeiros e convidados,
o VirtualBox permite a declaraÅÉo dos diretÄrios de certos hospedeiros como "pastas compartilhadas", que pode ser
acessadas de dentro de mÑquinas virtuais.
Recursos restritos
O VirtualBox possui uma sárie de recursos disponàveis somente na versÉo completa.
Por exemplo, ele implementa um controlador virtual USB e permite-lhe arbitrariamente ligar dispositivos USB em
suas mÑquinas virtuais sem ter que instalar um drivers de dispositivo especàfico ao host.
Diferente de qualquer outro software de virtualizaÅÉo, o VirtualBox apÄia inteiramente o padrÉo Remote Desktop
Protocol (RDP). Uma mÑquina virtual pode atuar como um servidor RDP, o que lhe permite "executar" a mÑquina
virtual remotamente em alguns serviÅos que exibem os dados RDP.
JÑ com o recurso de USB durante RDP, uma mÑquina virtual que atua como um servidor RDP pode acessar
dispositivos USB que estÉo conectados ë RDP cliente. Dessa forma, uma poderosa mÑquina servidor pode virtualizar
um lote de serviÅos que necessitam dados RDP e dispositivos USB conectados.
LigaÅÑes externas
í Sàtio oficial [2] (em inglãs)
ReferÖncias
[1] http:/ / www. virtualbox. org/
[2] http:/ / www. virtualbox. org
VMware 119
VMware
VMware
LicenÅa ProprietÑria
VMware á um software/mÑquina virtual que permite a instalaÅÉo e utilizaÅÉo de um sistema operacional dentro de
outro dando suporte real a software de outros sistemas operativos.
Usando software de virtualizaÅÉo como o VMware á possàvel executar um ou mais sistemas operacionais
simultÜneamente num ambiente isolado, criando computadores completos (virtuais) a executar dentro de um
computador fàsico que pode rodar um sistema operacional totalmente distinto. Do ponto de vista do utilizador e do
software nem sequer se nota a diferenÅa entre a mÑquina real e a virtual. î muito usado em centros de dados, pois
permite criar redundÜncia e seguranÅa adicional sem recorrer a tantas mÑquinas fàsicas e distribuindo e aproveitando
melhor os recursos das mÑquinas hospedeiras.
A empresa desenvolvedora
A empresa desenvolvedora do VMware, a VMware Inc., localiza-se em Palo Alto, CalifÄrnia, Estados Unidos e á
uma subsidiÑria da EMC Corporation. O nome á um jogo de palavras com Virtual Machine (mÑquina virtual), que á
o nome tácnico dado a um sistema operacional rodando sob o VMware.
VersÑes do produto
VMware Workstation
î voltado ao uso no desktop, em ambientes de desenvolvimento. Atualmente estÑ na versÉo 7.1.0, e roda em CPU's
Intel e AMD de 32 e 64 bits. Permite rodar vÑrios "computadores virtuais" dentro de um sistema operacional
(windows, versÇes GNU/LINUX, MAC OS, etc), cada um destes computadores pode rodar seu prÄprio sistema
operacional.
O computador simulado pode ter uma quantidade de RAM definida (atá 3600 MB no VMware 5.5.3; atá 8GB,
desconsiderando limitaÅÇes do hardware, no VMware 6.0) e um disco virtual delimitado (atá 950GB)
VMware 120
Ele pode "simular" um drive de CD-ROM,drive de disquete, placas de rede (atá 3 no VMware 5.5.3; atá 10 no
VMware 6.0 beta), discos ràgidos e portas USB (USB 1.1 na versÉo 5.5.3; USB 2.0 na versÉo 6.0).
Recursos importantes:
í Possibilidade de "unir" vÑrias mÑquinas virtuais, permitindo que todas elas sejam iniciadas ou desligadas com um
mesmo comando. Tambám á possàvel definir redes internas.
í Suporte a 3 modos de rede: Bridged (a mÑquina virtual á vista como um outro computador na rede, com IP obtido
via DHCP); NAT (a mÑquina virtual se conecta ao computador host, que por sua vez se conecta ë rede); e
Host-Only (a mÑquina virtual apenas se conecta ao host).
í Possibilidade de criar registros instantÜneos ("snapshots") de uma mÑquina virtual num dado momento. Assim, á
possàvel testar configuraÅÇes, e se elas derem errado pode-se reverter.
VMware Player
Executa mÑquinas virtuais prontas; Oficialmente (VersÇes anteriores ë versÉo 3.0), nÉo á possàvel criar mÑquinas
virtuais novas, mas á possàvel pular esta limitaÅÉo de 3 formas:
í Instalando uma versÉo de avaliaÅÉo do VMware Workstation e criando mÑquinas virtuais novas.
í Usando appliances (mÑquinas virtuais fornecidas pela comunidade, que operam como soluÅÇes prontas, onde
basta apenas rodar).
í Usando sites nÉo oficiais, como o EasyVMX [3].
í Usando a versÉo 3.0 ou superior.
VMware Fusion
Uma versÉo para o Mac OS X rodando em Macintosh com CPU Intel. O produto se encontra em sua terceira versÉo,
com suporte inclusive a acereraÅÉo 3d por hardware. Pode-se obter uma versÉo de teste [4].
Outros produtos
í VMware ThinApp, um programa que permite a criaÅÉo de "aplicaÅÇes portÑteis" ("portable apps")
í VMware P2V, uma ferramenta para migrar servidores fàsicos para mÑquinas virtuais.
í VMware VirtualCenter, uma ferramenta para centralizar o gerenciamento de instalaÅÇes do VMware.
í VMotion, uma ferramenta para transferir mÑquinas virtuais entre servidores, de forma tÉo transparente quanto
possàvel, resultando no mànimo de downtime (tempo com o servidor fora do ar)
VMware 121
Funcionamento
Ao contrÑrio de muitos mitos divulgados pela Internet, o VMware nÇo á um emulador. Vai a um nàvel mais baixo,
onde o processador chega por vezes a executar diretamente o cÄdigo da mÑquina virtual. Quando isto nÉo á possàvel,
o cÄdigo á convertido de forma a que o processador nÉo precise trocar para o modo real, o que seria uma perda de
tempo.
Utilidade
O VMware á åtil para:
í Ambientes de desenvolvimento, onde á necessÑrio testar uma aplicaÅÉo em vÑrias plataformas: Muitas empresas
tãm produtos multiplataforma, que precisam ser testados em Windows e em diversas distribuiÅÇes do Linux.
í Ambientes de suporte, onde á necessÑrio dar suporte a diversas aplicaÅÇes e sistemas operacionais. Um tácnico de
suporte pode rapidamente usar uma mÑquina virtual para abrir um ambiente Linux ou Windows.
í MigraÅÉo e consolidaÅÉo de servidores antigos: á muito comum vermos redes com diversos servidores antigos,
que resultam em um custo de manutenÅÉo maior. Com o VMware podemos concentrÑ-los em uma mÑquina sÄ.
í ManutenÅÉo de aplicaÅÇes antigas e teste de sistemas novos: o uso do VMware para testar sistemas operacionais á
um dos usos mais comuns do produto. Por exemplo, á possàvel usÑ-lo para executar o Windows dentro do Linux
ou o oposto.
í Manter a compatibilidade de hardware. Alguns hardwares nÉo tãm drivers para o Linux ou para versÇes mais
recentes do Windows. Neste caso, á possàvel usar hardwares (ligados pela porta paralela ou USB) com uma
mÑquina virtual.
í SimulaÅÉo de instalaÅÇes complexas de rede.
í ApresentaÅÉo de demonstraÅÇes de sistemas completos prontos a usar, tipicamente referidas como VMware
appliances.
í Num ambiente protegido á tàpico usar balanceador de carga, vÑrias firewall e 4 servidores fàsicos para alojar com
seguranÅa um ånico site que use servidor web e base de dados. Com mÑquinas virtuais á possàvel criar
redundÜncia contra falhas e seguranÅa adicional contra intrusÉo sem recorrer a tantas mÑquinas fàsicas e
distribuindo e aproveitando melhor os recursos das mÑquinas hospedeiras.
í Desde a versÉo ESX 3.0, virtualizaÅÉo com VMware pode ser utilizado para produÅÉo com total seguranÅa.
LimitaÅÑes
Algumas limitaÅÇes do VMware:
í HÑ apenas suporte experimental ë aceleraÅÉo 3D, tornando o VMware inviÑvel para o uso de jogos.
í Existem alguns problemas com o uso de placas de rede sem fio (Wireless), sendo necessÑrio usar o modo NAT.
í NÉo hÑ suporte para placas PCI.
Funcionalidades
Descrevendo as funcionalidades:
í Hypervisor: á o nucleo da soluÅÉo de virtualizaÅÉo, responsÑvel por particionar, encapsular e isolar os recursos
da maquina para a utilizacao em ambientes virtualizados.
í VMFS: VMware file system á a base para se criar o datacenter virtual e permite que sejam montados pools de
recursos distribuidos.
í Virtual SMP Ä permite que maquinas virtuais tenham mais de um processador virtual.
í Update Manager Ä Automatiza e facilita o update no ESX server e em maquinas virtuais.
í Virtual Center Agent Ä agente que troca informacoes com o Virtual Center Management Server, para
gerenciamento do pool de recursos
VMware 122
LigaÅÑes externas
í Sàtio oficial [1], onde o usuÑrio pode fazer o download de uma versÉo de avaliaÅÉo do VMWare Workstation, ou
dos produtos freeware (Server e Player).
í Virtual Machine Marketplace, onde á possàvel obter mÑquinas virtuais prontas [5]
ReferÖncias
[1] http:/ / www. vmware. com
[2] http:/ / simos. stanford. edu/
[3] http:/ / www. easyvmx. com
[4] http:/ / www. vmware. com/ products/ beta/ fusion/
[5] http:/ / www. vmware. com/ vmtn/ appliances/ directory/
Xen 123
Xen
Para outros significados de Xen, ver Xen (desambiguaÄÇo)
Xen á um software livre de virtualizaÅÉo para as arquiteturas x86, x86-64, IA-32, IA-64 e PowerPC. Xen permite a
execuÅÉo de vÑrios sistemas operacionais, simultaneamente, sobre um mesmo hardware. VersÇes modificadas de
Linux e NetBSD podem ser usadas como base. Diversos sistemas Unix modificados podem ser executados. Desde a
versÉo 3.0, o Microsoft Windows e outros sistemas operacionais podem ser executados sobre o Xen.
Xen foi originalmente desenvolvido como um projeto de pesquisa na Universidade de Cambridge, liderado por Ian
Pratt, fundador da XenSource, Inc. Em 15 de agosto de 2007, a XenSource foi adquirida pela Citrix System Inc. [1]
pelo valor de 500 milhÇes de dÄlares. A Citrix agora suporta o desenvolvimento do projeto open source e vende
tambám uma versÉo "empresarial" do software. O primeiro lanÅamento påblico do Xen foi disponibilizado em 2003.
LigaÅÑes externas
í Site oficial do projeto [2]. Hospedado pela Universidade de Cambridge.
í The Xen Wiki [3]
í University of Cambridge, Technical Report Number 553, January 2003 [4]. Early report outlining the architecture
of Xen.
í Tutorial de InstalaÅÉo [5] Tutorial de InstalaÅÉo do Xen no Debian
ReferÖncias
[1] http:/ / www. xensource. com/ about/ Pages/ CitrixPJLLetter. aspx
[2] http:/ / www. cl. cam. ac. uk/ Research/ SRG/ netos/ xen/
[3] http:/ / wiki. xensource. com/ xenwiki/
[4] http:/ / www. cl. cam. ac. uk/ TechReports/ UCAM-CL-TR-553. pdf
[5] http:/ / wiki. forumdebian. com. br/ index. php/ Xen
Microsoft Virtual PC 124
Microsoft Virtual PC
O Microsoft Virtual PC 2007, da Microsoft, á um programa que emula um computador dentro do seu Windows.
Assim sendo, em uma janela serÑ possàvel abrir outro sistema operacional, como Windows, Linux, MS-DOS, e atá
criar um HD virtual, que serÑ um arquivo salvo dentro da partiÅÉo de seu Windows mesmo, podendo ser formatado
com qualquer sistema de arquivos, sem interferir no sistema real. Resumindo, á possàvel usar um sistema FAT32,
ReiserFS etc., dentro de um HD formatado em NTFS, por exemplo. O Virtual PC á muito åtil para empresas, testes
de vàrus, aprendizado e para rodar sistemas antigos.
Assim sendo o usuÑrio pode rodar Sistemas operacionais distintos e conectÑ-los atravás de um dispositivo de rede
virtual que o instalador disponibiliza dentro de Painel de Controle -> ConexÇes de Rede (no caso de Sistemas
Microsoft). O Virtual PC permite ainda capturar ISO's de Instaladores de Sistemas Operacionais, rodÑ-las na forma
de uma unidade de CD-ROM tambám virtual, instalar o S.O. a partir da ISO e, depois de instalado, ainda
personalizar o S.O. realizando mais instalaÅÇes de softwares de terceiros, o que facilita por exemplo verificar a
migraÅÉo de aplicaÅÇes entre plataformas sem precisar de um segundo computador fàsico.
Escrito em C
MÉquina Virtual baseada em Nâcleo (em inglãs: Kernel-based Virtual Machine (KVM)), á uma infraestrutura de
virtualizaÅÉo, integrada ao Linux. Atualmente a KVM suporta virtualizaÅÉo nativa usando Intel VT ou AMD-V.
Suporte limitado a paravirtualizaÅÉo tambám estÑ disponàvel para hÄspedes linux e Microsoft Windows na forma de
um driver de rede paravirtual,[2] um driver de dispositivo de entrada/saàda (disco),[3] um driver recipiente para afetar
a operaÅÉo do gerenciador de memÄria virtual do hÄspede,[4] e otimizaÅÇes de processamento para hÄspedes linux.
Atualmente transportes para as arquiteturas s390,[5] PowerPC,[6] and IA64 estÉo sendo desenvolvidos. A primeira
versÉo da KVM foi incluàda no Linux 2.6.20 (Fevereiro de 2007).[7] Tambám foi transportada para o FreeBSD como
um mÄdulo de nåcleo carregÑvel.[8]
Kernel-based Virtual Machine 125
Uma gama de sistemas operativos hÄspedes funcionam na KDM, incluindo vÑrios sabores de GNU/Linux, BSD,
Solaris, Microsoft Windows, Haiku, ReactOS, AROS[9] , e uma versÉo remendada da kvm que á capaz de Mac OS
X.[10]
Projeto e licenciamento
Por si sÄ, KVM nÉo realiza nenhuma emulaÅÉo. Ao invás disso, um programa de espaÅo de usuÑrio usa a interface
/dev/kvm para instalar o espaÅo de endereÅamento da mÑquina virtual hÄspede, alimenta-a com E/S simulada e
mapeia o seu visor de vàdeo para o do hospedeiro. Pelo menos dois programas aproveitam este recurso: uma versÉo
modificada do Qemu e o prÄprio Qemu, desde a versÉo 0.10.0.
Partes da KVM sÉo licenciadas sob vÑrias licenÅas GNU:[11]
í MÄdulo de nåcleo do KVM: GPL v2
í MÄdulo de usuÑrio do KVM: LGPL v2
í Biblioteca principal de CPU virtual do QEMU (libqemu.a) e emulador de sistema PC do QEMU: LGPL
í Emulador do QEMU de modo usuÑrio linux: GPL
í Arquivos de BIOS (bios.bin, vgabios.bin and vgabios-cirrus.bin): LGPL v2 ou posterior
A KVM á mantida por Avi Kivity e á financiada primariamente pela Qumranet, uma iniciativa de tecnologia,[12] now
owned by Red Hat.[13]
Hardware emulado
Classe Dispositivo
Placa de rede Ethernet AMD Am79C970A (e Am7990?)[16] , E1000 (Intel 82540EM, 82573L, 82544GC) [17] , NE2000[18] , Realtek 8139[19]
Kernel-based Virtual Machine 126
ReferÖncias
[1] http:/ / www. linux-kvm. org/
[2] Gmane - Mail To News And Back Again (http:/ / article. gmane. org/ gmane. comp. emulators. kvm. devel/ 2276)
[3] libvirt: Wiki: Virtio (http:/ / wiki. libvirt. org/ page/ Virtio)
[4] 3.2 Ballooning (https:/ / db. usenix. org/ events/ osdi02/ tech/ waldspurger/ waldspurger_html/ node6. html)
[5] Gmane - Mail To News And Back Again (http:/ / article. gmane. org/ gmane. comp. emulators. kvm. devel/ 2570)
[6] Gmane Loom (http:/ / news. gmane. org/ gmane. comp. emulators. kvm. devel/ 2595)
[7] Linux: 2.6.20 Kernel Released (http:/ / kerneltrap. org/ node/ 7670). KernelTrap.
[8] FreeBSD Quarterly Status Report: Porting Linux KVM to FreeBSD (http:/ / www. freebsd. org/ news/ status/ report-2007-07-2007-10.
html#Porting-Linux-KVM-to-FreeBSD).
[9] KVM wiki: Guest support status (http:/ / www. linux-kvm. org/ page/ Guest_Support_Status).
[10] Virtualizing an x86 Mac OS X (http:/ / alex. csgraf. de/ self/ ?part/ projects& folder/ Qemu OSX& type/ & project/ projects& parameters/
id=Qemu OSX).
[11] InformaÅÉo de licenÅas do Ubuntu 7.04 /usr/share/doc/kvm/copyright
[12] Interview: Avi Kivity (http:/ / kerneltrap. org/ node/ 8088) on KernelTrap
[13] Red Hat press release on Qumranet purchase (http:/ / www. redhat. com/ about/ news/ prarchive/ 2008/ qumranet. html)
[14] kvm-85/qemu/hw/vga.c
[15] kvm-85/qemu/hw/sb16.c
[16] kvm-85/qemu/hw/pcnet.c
[17] kvm-85/qemu/hw/e1000.c
[18] kvm-85/qemu/hw/ne2000.c
[19] kvm-85/qemu/hw/rtl8139.c
LigaÅÑes externas
í PÑgina oficial (http://www.linux-kvm.org/page/Main_Page)
í Wikibook QEMU & KVM (http://qemu-buch.de/e/Content)
í Primeiras mediÅÇes da KVM (http://www.linuxinsight.com/finally-user-friendly-virtualization-for-linux.html)
í Notàcias, Blogues e Recursos sobre MÑquina de VirtualizaÅÉo baseada em Nåcleo Linux (KVM) (http://www.
linux-kvm.com/)
Fontes e Editores da PÑgina 127
HistÄria do hardware èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=25233372 èContribuidores: 333, 555, Agil, Alchimista, Angeloleithold, AntoniusJ, Attom, Ciro, Càcero, Davemustaine,
Epinheiro, Fabricio, Fernando S. Aldado, Gunnex, Herr Kriss, Herrsobreira, Jcmo, Jorge, Josá Eugãnio, JotaCartas, Juntas, Lechatjaune, LeonardoG, LeonardoRob0t, Leslie, Luiza Teles, Malves,
Michelmfb, Mosca, Mschlindwein, Nuno Tavares, PatràciaR, Raphael Figueira, Rhe, Rima961, SEP, Thevirus, Whooligan, 41 ediÅÇes anÄnimas
Anexo:Cronologia da evoluÅÇo dos computadores èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=24622963 èContribuidores: Adailton, Agil, Al Lemos, Alchimista, Alexanderps, Arges,
Belanidia, Bjverde, Braswiki, Cesarious, ChristianH, Ciro, Daemorris, Devilr0ck123, Doomed-br, FML, Fernando S. Aldado, Fesaopilger, Francisco Leandro, GOE2, Gunnex, Hersonsantos,
Hyju, JotaCartas, Jpsousadias, Kaktus Kid, Lameiro, Leandrod, Leandromartinez, Lusitana, Manuel AnastÑcio, Mosca, Nuno Tavares, OS2Warp, Orium, PatràciaR, Pilha, Projeto nerd, Rhe,
Rrubio, ThiagoRuiz, Tschulz, Tumnus, Utilizador 12, ValJor2, Yusuke.HO, 130 ediÅÇes anÄnimas
Hierarquia de memÄria èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=24772221 èContribuidores: Bisbis, Carlos28, HermÄgenes Teixeira Pinto Filho, The fabio, V3n0w, 17 ediÅÇes
anÄnimas
Registrador (informÉtica) èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=24395333 èContribuidores: Darwinius, Fabiano Tatsch, Gean, JoÉofcf, Leonardo.stabile, Luàs Felipe Braga,
Maisonneuve, Marilene Morelli Serna, Mca.leite, Mosca, OS2Warp, Pikolas, Rnbastos, Tiago de Jesus Neves, V3n0w, 24 ediÅÇes anÄnimas
Cache èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=24759606 èContribuidores: !Silent, Aicitelks, Arges, Belanidia, CEUCERTO - DELEGACIA DO CONSUMIDOR, Darwinius, Der
kenner, Dpc01, Epinheiro, FML, Fernaodias, Grandmorpheus, Hgfernan, Hold792, Inox, Josá Alberto Silveira Ribeiro, LGF, Laobc, Leon Unger, Leonardo.stabile, Lijealso, Lwives, Lápton,
Marcoasilva, Marcos Elias de Oliveira Jånior, Marote001, Mauràcio I, Nn15, Nrafael, Nuno Tavares, PeBrasil, Portuh69, Priscila Siqueira, Raafael, Rafael BrandÉo, Renatomail, Rnbastos,
Salamat, Serna, Sr X, Sturm, Teles, The fabio, Vanthorn, Vitorcf, Wilson ruy mozzato krukoski, X spager, Yanguas, 151 ediÅÇes anÄnimas
MemÄria RAM èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=25287629 èContribuidores: !Silent, 333, 62.48.175.xxx, Al Lemos, Angrense, Augusto Reynaldo Caetano Shereiber, Balder de
odin, Bevis, Camponez, CapitÉo Pirata Bruxo, Crashtestdummy, DCandido, Daimore, Dantadd, Epinheiro, Fernando S. Aldado, Fmagrao, GRS73, Get It, Guilhermemourao, Gunnex,
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Marcos Elias de Oliveira Jånior, Matheusbonela, Maxtremus, MelM, Nerun, Nuno Tavares, OS2Warp, Orium, Osias, Primo Dang, RR's, Reporter, Rodrigogneves, The fabio, Tiagopassos,
Tschulz, Tzrpmarques, Xexeo, Xinelo, 203 ediÅÇes anÄnimas
Armazenamento nÇo volÉtil èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=25270916 èContribuidores: Al Lemos, Eduardoferreira, FSogumo, Leonardo.stabile, Opraco, Orelhas, 7 ediÅÇes
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Disco rÜgido èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=25336493 èContribuidores: !Silent, 62.48.175.xxx, Ajanini, Al Lemos, Alexandrepastre, Augusto Reynaldo Caetano Shereiber,
Bisbis, Bomba Z, Camponez, Censor, Chedoba, Chrisnovac, Christian Carlos, CovardeAnonimo, CtgPi, Daimore, DauriSouza, Denis Moura dos Santos, Diego Queiroz, Dorivalac, Dpc01, Dádi's,
E2mb0t, Eamaral, Epinheiro, Exutilizador, FML, GOE, GOE2, Gean, Get It, Gianmariot, Giro720, Gunnex, HJS, Honux, Ilicio, Inferno, JMGM, Jorge, JorgePeixoto, Jpalazzo, Juntas,
Leandromartinez, Lenildo7, Leonardo GuimarÉes Diniz, Leonardo.stabile, LeonardoG, Lepreshaun, Leslie, Luckas Blade, Luiz Jr, Luàs Felipe Braga, Marcoapc, Marcos Elias de Oliveira Jånior,
Mauràcio I, MisterSanderson, Mschlindwein, Ncarvalho, Njsg, Nuno Tavares, OS2Warp, OptimusPraimus, Osias, Palica, PedroPVZ, Petrus Yuri, Pilha, Pointerman, Porantim, Prof Luiz Angelo,
Rafathrash, Reynaldo, Rodrigogneves, Rui Malheiro, Scytheh, Tcmr, Teles, The fabio, Tiagopassos, Tm, Tumnus, Vini 175, Vitor Mazuco, Viviaiko, Yusuke.HO, Zapruder-08, 274 ediÅÇes
anÄnimas
PartiÅÇo èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=24548078 èContribuidores: Angeloshimabuko, Capmo, Fquadros, Ismar Schein, Jack Bauer00, Lijealso, Luàs Felipe Braga, Mauràcio
I, Nuno Tavares, OS2Warp, Orelhas, Reynaldo, SF007, 28 ediÅÇes anÄnimas
RAID èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=25289096 èContribuidores: 555, Adailton, Adriano Schmidt, Alissonsm, Andrealmeidac, Angrense, Arges, Armagedon, Bomba Z,
Caroline Rossini, Clara C., Daemorris, Davemustaine, Diego UFCG, Ebalter, Ederkbula, EuTuga, Francisco Leandro, GRS73, JMGM, JSSX, Joaopchagas2, JoÉo Carvalho, Juntas, Leandrod,
Leandromartinez, Leonardo.stabile, LeonardoG, LeonardoRob0t, Luiza Teles, Mdantasjr, Mestre Yoda, Mschlindwein, Nightrider, Nrafael, Nuno Tavares, OS2Warp, Ramiroluz, Rei-artur, Rhe,
RonaldoTiago UPF, SEP, Santana-freitas, Shadow Brujah, Sr X, The fabio, Tiagodvaz, TioToim, Tumnus, Vicentesloboda, Viniciusmc, Wendel, YuriSanCa, 335 ediÅÇes anÄnimas
Fita magnàtica èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=25283939 èContribuidores: Alchimista, Alexanderps, Andrá Koehne, Edusilva, Frajolex, GilliamJF, JoÉo Carvalho,
Leonardo.stabile, Metalllinux, Nikitta, Nuno Tavares, SaintCahier, ThiagoRuiz, Tumnus, 16 ediÅÇes anÄnimas
Disco Äptico èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=24819345 èContribuidores: Alexg, CommonsDelinker, Crazy Louco, Davemustaine, Fernandgoncalves, Makendo k,
Mschlindwein, Prof Luiz Angelo, Rei-artur, Rhe, Spra, 16 ediÅÇes anÄnimas
CD-ROM èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23909961 èContribuidores: !Silent, 555, Al Lemos, Anderson castro, Andrá Koehne, Brunofog, Crazy Louco, Der kenner, FML,
Fasouzafreitas, Felipe.sanches, Fsousa, GRS73, Gabriel GPS, Get It, Hashar, Leonardo.stabile, Leslie, Lijealso, Marote001, Missionary, Mosca, Mrcl, Naty Ivi, NelsonCM, OS2Warp, Osias,
Patrick, PatràciaR, Rei-artur, SEP, Samuelpeixoto, Villarinho, 55 ediÅÇes anÄnimas
Disco blu-ray èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=25192329 èContribuidores: Adailton, Agil, Alcey, Alef990, Alenonimo, Belegurth, Biuick, Bomba Z, Brandit, Bruno.pedrozo,
Cdmafra, Celeborn, Christiann Ferreira, CommonsDelinker, Crazyaboutlost, Cyberpunk, Dantadd, Darwinius, Davemustaine, Deutrixcorp, Diogo pinto, Dmaumau, Dádi's, Eamaral, Ebalter, Efeo,
Epinheiro, Erickcoser, Faustino.F, Felipearaldi, Felipemauricioupf, Fernando Bilinski, Flaviohmg, Francisco Leandro, Garavello, Gessinguer, Gibborym, Giro720, Gjpab, Glum, GoEThe,
IamPortuguese, Ikaro C., JSSX, Jcvasc, JoÉo Vàtor Vieira, JoÉo Xavier, Kim richard, LP Sárgio LP, Leandromartinez, Lechatjaune, Leonardo.stabile, Luispauloml, Manoel.guedes, Manuel
AnastÑcio, MasT3R, Mateus Kern, Merovàngio, MisterSanderson, NelsonCM, OS2Warp, Opraco, Orium, Orlando, Pediboi, Phillipe Israel, Popsongs, Porantim, Purodha, Quiumen, RafaAzevedo,
Rayfurtado, Rei-artur, Renan de Souza, Reynaldo, Rhe, Rjclaudio, Rodolfo Branco Stanic, Rresende69, Ruy Pugliesi, Salamat, Scytheh, Sharpshooter, Spoladore, Stuckkey, Thiago Ferrari Turra,
Tiberti, Vanthorn, Vitor F S, Vitorvicentevalente, Yanguas, 331 ediÅÇes anÄnimas
MemÄria flash èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=24672965 èContribuidores: !Silent, Bisbis, Burmeister, Carlos Luis M C da Cruz, Carlos-PC, CommonsDelinker, Crazy Louco,
Daniellui0123, Ebalter, Eduxavier, Fasouzafreitas, Gucarpa, Guilhermemourao, Ikopaskasopkasopkasop, Lameiro, Leonardo.stabile, Lijealso, Luigi piazao, Maxtremus, Menflash, Michelmfb,
Michelsl, OS2Warp, Rg, Rhe, Ricardo Ferreira de Oliveira, SF007, Scott MacLean, Sturm, Tumnus, Villarinho, Vivillara, 55 ediÅÇes anÄnimas
SSD èFonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=25004170 èContribuidores: CorreiaPM, Crazy Louco, Crisdemarco21, Damasus, Eamaral, Eduardoferreira, EuTuga, Fabricioaguirre,
Fausto.st, G4-hid, Gerbilo, Hgfernan, Matheuso, Ribeiro Alvo, Scott MacLean, Shadow Brujah, Spoladore, The fabio, Wikicorretor, 26 ediÅÇes anÄnimas
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