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CURSO DE GESTÃO EMPRESARIAL

Disciplina: FUNDAMENTO DE GESTÃO

Prof. Osmar Rocha

CURITIBA
2011
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SUCESSO EMPRESARIAL

O principal objetivo do governo brasileiro é o desenvolvimento econômico. Dentro


deste contexto estão inseridas as empresas que produzem e vendem
produtos/serviços e as pessoas que tem necessidades, para sua sobrevivência, de
vender o seu trabalho, como empregados, e em contrapartida receber um beneficio
financeiro, em troca, para suprir o consumo. Esta alternativa é estabelecida pela
equação CAPITAL VERSUS TRABALHO a qual ficou muito comprometida
mundialmente, dado o avanço rápido da tecnologia e principalmente a automação
que proporcionou a substituição do homem pela máquina, o que vem ocasionando
um alto índice de desemprego. Dado ao exposto, e como um sonho de vida
profissional, outra alternativa, em paralelo, esta sendo implementada que é o
chamado empreendedorismo onde as pessoas resolvem mover a máquina da
criatividade estimulados dentro da própria empresa (empreendedorismo
coorporativo) e/ou construir a sua própria empresa, com a visão também econômica,
a fim de contribuir com o desenvolvimento econômico, financeiro e social da
empresa e do país.
Os empresários, dirigentes, gestores... procuram conhecer o mercado, traçam
objetivos, metas, estabelecem planos, definem diretrizes que às vezes até conflitam
com as definidas pelo governo ou vice versa, especialmente no que diz respeito a
leis, decretos, impostos, decisões com respeito a preços, lançamento de novos
produtos/serviços, créditos, juros etc...
Com isso, o que se percebe através das pesquisas, no que envolve a empresas
publicas e em especial empresas privadas, micro, pequena e media empresas, é a
falta de maior conhecimento, o que provoca o fracasso do empreendimento.
Aproximadamente 80% das empresas que nascem, morrem nos cinco primeiros
anos de vida. Tal fracasso dá-se em função, principalmente, da dificuldade na
Gestão Empresarial em especial por questões financeiras. Por outro lado, as
pesquisas também mostram alguns fatores essenciais e necessários para o sucesso
empresarial.
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CAPACIDADES DE GESTÃO, TÉCNICA E FINANCEIRA


Este tripé, as vezes é circundado por uma cobertura chamada de “LOBBY’, mas
muitas vezes é manejado por pessoas dotadas de conhecimento, personalidade
forte e decidida".
A falta de um desses fatores, sem dúvida, poderá implicar no fracasso, com graves
conseqüências financeiras e sociais para todas as pessoas e entidades envolvidas
com a empresa ou resultar na existência de uma vida empresarial vegetativa, sem
maiores conseqüências.
O quadro geral que normalmente observa-se em nossas empresas pode ser assim
apresentado:
Capacidade técnica boa, recursos financeiros limitados, compatíveis as vezes
apenas com o inicio das atividades e capacidade de gestão insuficiente;
desconhecem orçamentos, previsões, análises, custos etc... ou não usam de forma
conveniente.
Há muitas empresas que, inicialmente lideradas por uma pessoa (proprietário ou
família), se encontram diante de um crescimento acelerado de seus negócios.
Àquela empresa, cujos serviços eram executados moderadamente, passa para um
estado ACELERADO, de todos os seus setores, causados, via de regra, pelo setor
de VENDAS. O setor produtivo (TÉCNICO) consegue acompanhar o ritmo, pela
aquisição de máquinas, equipamentos etc... todavia, GERENCIALMENTE a
empresa se vê completamente DESESTRUTURADA. O proprietário não consegue
mais, sozinho controlar toda a empresa como fazia antes. Embora dotado de forte
personalidade e as vezes até por isto, demora a perceber e aceitar o fato. Quando
resolve procurar assistentes que possam auxiliá-lo, encontra dois caminhos: ou
contrata alguém mediante baixa remuneração e resolve parcialmente suas
dificuldades ou encontra as pessoas certas para serem os seus segundos,
remunerado-as convenientemente.
A experiência tem demonstrado que são raros os que seguem o segundo caminho, e
que lhes dá maiores chances de grande sucesso. A preferência recai na primeira
hipótese por razões de economia etc... e a empresa continua se desestruturando.
Costumam ainda contratar certas empresas de organização chamadas de
consultoria. Aí o empresário paga fortunas por um plano salvador tipo “milagre” que
com raras exceções, pouco adianta, pois sua implantação é morosa ou
simplesmente não e feita.
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Pela falta de planejamento (Gestão) costuma ocorrer também o seguinte:


O empresário, vendo-se diante de uma possibilidade de grandes faturamentos com
vultosos lucros, sente a necessidade de ampliar suas instalações. Uma vez surgida
a necessidade, procura satisfazê-la e, sem planejar convenientemente, lança-se os
planos de imobilizações. Deixa o barracão alugado e constrói enormes pavilhões e
prédios. Adquire máquinas, móveis ultra luxuosos etc. Com o passar de alguns
meses sente-se asfixiado financeiramente. A grande imobilização comprometeu o
seu capital de giro. Recorre a empréstimos e financiamentos, adquire o habito, os
juros então se elevam e ele precisa continuar emprestando. Não sendo bem
organizado, não repassa, reduz ou dilui seus custos. A folga que obteve ao
conseguir o empréstimo dura pouco. Muito menos do que se esperava. Recorre a
novos empréstimos. Ninguém lhe diz que só as empresas bem organizadas são
capazes de conviver com dinheiro escasso e juros altos. Aí quase já não há mais
tempo para PLANEJAR. A luta se restringe na maior parte do tempo ao
LEVANTAMENTO E OBTENÇÃO DE FUNDOS. Não se pode paralisar o tempo e os
trabalhos para reorganizar tudo. Deve-se fazê-lo com firmeza, de forma gradual e
constantemente.
Para que as rédeas da empresa sejam retomadas, serão necessários muitos meses
e as vezes até anos.
Seria bem melhor às empresas que o aspecto de GESTÃO não ficasse relegado a
um segundo plano. Infelizmente é o que fazem à maioria das pequenas e medias
empresas.
Nelas a ordem é “PRODUZIR... VENDER... RECEBER (algumas até esquecem de
receber). Poucos ainda são os empresários que valorizam a CONTABILIDADE.
Desconhece a maneira de obter dados, de transformar dados em informações por
ela fornecidos. Há uma frase adaptada que diz que "se o malando soubesse as
vantagens que teria sendo organizado seria organizado, só por malandragem".
Lamentavelmente muitos empresários fazem centenas de cálculos e controle em
papéis separados, muitas vezes arquivados em seus bolsos, quando poderiam
dispor de todos os dados que necessitam, de forma ordenada e organizada através
da contabilidade. Ela lhe daria os instrumentos e informações adequadas para
utilizar melhor a capacidade inerente à sua personalidade e com isso conseguir
melhores resultados. Mas não. A contabilidade é feita apenas para atender o fisco,
obter financiamento... Quanto mais puder diminuir o lucro tanto melhor....paga -se
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menos imposto de renda e depois, eles não tem como fiscalizar todo
mundo....Quanto mais se puder vender sem nota, tanto melhor. Paga-se menos
ICM, IPI, etc... O caixa 2; 3... começa a funcionar. Não importa o fato de que a
contabilidade não represente a situação real da empresa. Nestes casos, com
raríssimas exceções, os empresários, estão cavando sua própria ruína, salvo se
tiverem inventado um processo de controle eficiente que substitua a contabilidade.
Portanto, no momento que precisam saber a SITUAÇÃO REAL da empresa não
dispõem de instrumentos adequado, salvo exceção sob o aspecto legal. Fica difícil
se competitivo e enfrentar uma situação de venda, fusão, incorporação, pedido de
retirada de sócios etc...
Então, não se podem ter grandes sucessos empresariais; não se pode desenvolver
uma região, estado ou país, ENQUANTO NÃO SE MUDAR A MENTALIDADE de
muitos de nossos empresários. Ou se conta com que os fracos desapareçam do
mercado, ou se procura ORIENTAR, para que existam EMPRESARIOS
COMPLETOS. Mesmo considerando as capacidades TECNICA E FINANCEIRA,
aliadas a uma grande e forte personalidade de gestão, quase nem sempre são
suficientes para assegurar o progresso sadio, sólido e duradouro de um
empreendimento.
Este curso através desta disciplina FUNDAMENTOS DE GESTÃO se propõe a
passar uma visão geral sobre gestão empresarial, em especial nas empresas
publicas e abrir a pontualização para outras disciplinas especifica que compõem o
curso e fornecer instrumentos úteis à tomada de decisão empresarial; temos certeza
absoluta de sua efetividade.
Apenas uma ressalva. Galileu já dizia: “Você não pode ensinar nada a ninguém, a
não ser ajudá-la a descobrir o que há dentro dela”.
O curso está aí. A visão geral da empresa, o regime participativo, visão moderna, as
regras, as orientações, serão explicadas de maneira rápida, porém de forma
simples, objetiva e clara. Numa linguagem acessível a todos. Dependerá da
“vontade e da necessidade”, daquilo que há dentro de cada um, a melhor ou maior
utilidade dele, pesquisando e aplicando depois, com a dedicação que lhe for
necessária.
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1. EMPRESA
È uma entidade econômica que depende e coordena recursos para atingir um
fim comum;

1.1 - Razões como entidade econômica


O aparelho produtivo é considerado também como aparelho econômico e este é
formado por 3 setores: primário que representa o setor agrícola; secundário que
representa o setor industrial; terciário que representa o setor de prestação de
serviços. Todas as empresas, em funcionamento, fazem parte da econômica formal
ou informal, portanto de forma oficial ou oficiosa pertencem a um destes 3 setores,
pois cada empresa é portadora e esta atrelada a um negócio.
Pela própria força de expressão “a palavra econômica” se traduz em uma das
grandes razões para as empresas serem entendidas desta forma. No entanto frise-
se, também, que a palavra econômica representa a visão de lucro. Desta forma,
também, a revolução industrial (século XVII e XVIII) e próprio capitalismo, cujo foco
principal era a produção em escala, a redução de custo e por o aumento de
produtividade, contribuíram com a visão econômica e de lucro.
No entanto será contemporaneamente a empresa é só lucro?
“Henry Fayol já dizia, a empresa e um grande organismo social. Katz e Khan já
diziam a empresa e um grande organismo planejado unidos por laços psicológicos.”
Esta questão merece atenção, pois termos as empresa de terceiro setor em especial
as ONGs que são Organizações não governamentais que tem um foco bastante
acentuado para propósito social, meio ambiente e recursos reciclagem e que vem
exercendo uma grande pressão principalmente em termos de comportamento
organizacional sobre as empresas que continuam tendo no seu negócio a visão
meramente do lucro.
Por outro lado tem-se que observar que o primeiro setor, formado pela empresas
publicas (representativas do governo nas esferas, Federal, Estadual e Municipal,
que previsilmente, tem o foco social e constrõem e ditam as normas para disciplinar
e controlar o funcionamento de mercado..
As empresas de segundo setor são formadas pelas empresas privadas, que
constrõem a base do desenvolvimento econômico, produzindo bens e serviços com
fins lucrativos e as empresas de terceiro setor, constituído por organizações de
direito privado sob a forma de Fundações, Associações, Cooperativa Social, Instituto
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ou ONGS, que não apresentam finalidade de lucro e produzem bens e serviços de


caráter público, enfim para atender a população de forma geral.
No Paraná o terceiro setor iniciou-se em 1835 com a fundação da Santa Casa de
Misericordia de Paranaguá e em 1852 com a Santa Casa de Curitiba..
O terceiro setor é regido pela lei 9790/99. cujo principal item é a qualificação de
Organizações de Sociedade Civil de Interesse Público, conhecido anteriormente
como entidade de utilidade pública. Uma das vantagens é a oportunidade de
captação de recurso de entidade publicas e privadas; tem imunidade fiscal no
pagamento de imposto de renda, patrimônio e serviços e de contribuição à
seguridade social. Ficam isentas de IPTU, IPVA, ISS, ICMS, INSS e Cofins.

1.2 - Depende e Coordena Recursos


Todas as empresas, independente do seu ramo de atividade dependem e usam
recursos tradicionais e modernos para viabilizar o empreendimento.
1.2.1 - Recursos tradicionais
a) Financeiro- Entendido como dinheiro que a empresa precisa para viabilizar,
manter e expandir o seu empreendimento. Esses recursos financeiros podem ser
próprios (do dono da empresa) e ou de terceiros (aquela que a empresa empresta
dos bancos). E obvio que para uma decisão empresarial de quanto recurso a
empresa precisa e se vai ser próprio e/ou de terceiros considerar-se alguns fatores
como, risco, custo, inflação etc...Há necessidade, também, da inteligência
empresarial, para definir de como usar os recurso financeiro na estrutura produtiva
da empresa (Ativo).
b) Materiais – Constituído por moveis, maquinas, equipamento, prédios, escritórios
etc...que são necessários à atividade da empresa.
c) Humanos – representado através do quadro de funcionários, que a princípios tem
que serem portadores de excelência em conhecimento, pois é este recurso humano
que vai coordenar e manipular todos os demais recursos da empresa.
d) Administrativos – são os métodos, critério e formas de trabalho e que contribuem
para que a empresa tenha racionalidade no funcionamento dos seus processos.
e) Legais – sistemática de normas e procedimentos institucionalizados pela
empresa para estabelecer a disciplina e bom funcionamento da empresa, entre
outros...
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1.2.2 - Recursos Modernos


a) Tempo – é, custo, dinheiro, irreversível e passa rápido.
Normalmente por força da legislação do trabalho o funcionário é contratado por 8
horas. O tempo gasto para atender as suas necessidades (fisiológicas, conversas,
cafezinho etc...) representa aproximadamente entre 15 a 20% do seu tempo de
trabalho, o que significa dizer, com este desconto, que o funcionário vai produzir
apenas 6 horas durante o dia e que o resultado proveniente do seu trabalho deve
pagar, a sua remuneração com encargos, e proporcionar uma margem para
capitalizar a empresa. Funcionário é custo e a folha de pagamento é um dos itens
que mais pesa em termos de valor na demonstração de resultados (despesas
operacionais). Caso a empresa não tenha mecanismo de controle adequados para
medir o desempenho do funcionário, terá problemas, pois este custo vai ser
embutido no preço de venda do produto ou serviço o que lhe poderá ocasionar
perda na margem de lucro de competitividade no mercado.
O que esta na acontecendo, face às transformações sociais e econômicas, é que o
mercado em função de sua dinâmica, concorrência é quem passou a estabelecer o
preço de venda e o cliente/usuário não quer mais pagar, além do preço percebível,
razão pela qual as empresas têm serem melhores gerenciadas, mais racionais em
seus processos internos, melhores processos de trabalhos, funcionário com mais
conhecimento e produtivos, com mais planejamento e controle, caso contrario,
deixaram de serem competitivas.
Têm-se ramos de atividades que já tiveram uma redução no seu preço de venda e
margem de aproximadamente 50%.

NÃO DEIXE PARA AMANHA O QUE VOCÊ PODE FAZER HOJE.

b) Informações e dados
A informação é considerada um dos recursos mais nobres às pessoas. É o grande
tesouro de qualquer empresa inteligente. O que acontece é a falta de clareza de
conceitos dentro da empresa, o que por sua vez gera uma grande confusão entre
dados e informações ou vice versa. Alias frise-se que clareza e falta de definição
dos conceitos é um dos grandes agravantes e problemas empresarias.
Por exemplo, cita-se a função contabilidade que todas as empresas, incluindo as
publicas, têm, por uma questão legal. A contabilidade, a principio, registra tudo que
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ocorre na empresa e só há registro se houver um fator gerador e só há um fato


gerador quando houver um documento. Desta forma diz-se que a contabilidade é o
maior banco de dados de qualquer empresa e por sua vez constrói o maior controle
empresarial, mas são apenas dados. Dentro deste raciocínio é que vem a questão o
que é um “dado” e o que é uma “informação”?

b.1) Informação
Veio do latim – informare que significa:
- Elemento de ação; dar forma, medida, tangibilidade; dado transformado com base
em referenciais; matéria prima para o processo administrativo...
- É dar vida aos dados
b.2) Custo da Informação
Faixa d e
maior ganho

Beneficio
obtido Valor do
custo
Valor do
Benefício
Custo da
informação
Ganho com a
informação

Grau de perfeição
com a informação

b.4) Dado – 428/348 AC – Platão definiu como sendo;


- Reflexão em uma parede de tudo que acontece no mundo; fatos brutos, genéricos,
abstratos; fluxo infinito de coisas; não conduz a compreensão....
Atualmente as empresas dispõem de um grande volume de dados dos ambientes
interno e externo e ambos estão, cada vez mais, a disposições comum de qualquer
empresa. Como as empresas estão ficando cada vez mais complexas, por
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conseqüência precisarão de um volume de dados maior, que após processados,


serão transformá-los em informações. Este processamento poderá ser feito de
forma, manual, mecânica ou eletrônica. È obvio que em função do volume, custo,
qualidade, rapidez as empresas estão se valendo, cada vez mais, de um
processamento eletrônico de dados.

É importante frisar que estes recursos estão ficando cada vez são mais escassos e
são caros, o que por sua vez exige das empresas.
No entanto o que se percebe, ainda, é um grande desperdício, isto significa custo e
por conseqüência passa a ser embutido no preço de venda. Acontece que com a
economia é aberta e universal, o mercado esta cada vem mais competitivo, a
sociedade e os clientes cada vez mais exigentes, portanto, não há mais espaço para
desperdiço e brincar de fazer empresa. Empresa é um organismo sério, sensível,
razão pela qual a empresa não deve mais empregar uma gestão amadora e sim
cada vez mais profissional à sobrevivência da empresa.
È importante observar que a palavra chamada “recurso” traduz uma sensação de
coisa, objeto, algo material o que leva a empresa a trabalhar muito com a razão e
pouco com a emoção. Dentro deste contexto, pelo imperativo da visão econômica
lucro, revolução industrial e capitalismo, estão os “recursos humanos”, o que
significa dizer, que salvo exceções, o funcionário, continua sendo tratado,
meramente como verdadeira maquina, robôs... em detrimento da sua capacidade,
potencialidade e inteligência, o que facultou muito no passado e ainda faculta no
presente o poder de dominação por parte da empresa no seguinte sentido, “ aqui
você tem que trabalhar, aqui você tem que fazer o que eu quero, eu estou pagando
por isso”. Portanto o funcionário ficou e continua engessado numa camisa de força e
suprimido de suas aspirações e diferenças, e não é isso que modernamente ele
deseja. Ele quer ter envolvimento e comprometimento, quer ser a empresa, quer ter
liberdade de expressão e trabalho, quer cooperar e participar, quer fazer uso da sua
inteligência para fazer cada vez uma empresa diferente e competitiva. enfim, não
quer mais ser tratado como maquina, ou peça de engrenagem e sim ser tratado com
ser importante, pensante, ser faz diferença, principalmente em termos gerenciais.
Portando é este agente (funcionário) com poder de dominação, na inteligência e no
conhecimento, é quem vai fazer a diferença na manipulação e uso dos recursos de
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forma racional e de forma que não venha em detrimento da qualidade dos produtos
e serviços produzidos pela empresa.
No passado tinha-se uma abundancia de recursos, a economia era mais fechada, a
concorrência pouco acirrada, fazendo com que, o que a empresa produzisse vendia.
A empresa não estava tão preocupada com o bom atendimento e qualidade dos
produtos e serviços, portanto fazer gestão na época através da palavra “CHEFE” era
mais fácil, pois não exigia grande habilidade e a empresa continuava focada no
resultado econômico. No entanto no presente e futuro, o cenário mudou de forma
que a econômica e global, os recursos são escassos, o mercado competitivo, a
sociedade e clientes cada vez mais exigente, exige-se, portanto um grande desafio e
preparo dos seus dirigentes e quadro funcional para que a empresa seja competitiva
e sobreviva em ambiente de turbulência.
O próprio ANDY GROVY já dizia, prepare-se que em cada esquina você encontrará
um concorrente.
Fim Comum – Obter resultados. No entanto é importante definir qual é o conceito
de resultado à empresa. É econômico ( lucro)? É social? È a maximização da
riqueza? São os três itens? O que encontra-se ainda com maior saliência é o
resultado vinculado a visão econômica que é o lucro, a qual e colocada sobre judice
face a necessidade de manutenção e sustentabilidade da empresa.
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2. GESTÃO DE RECURSOS
Antes de comentar-se sobre o item é interessante entender a diferença entre,
2.1. Administração e Gestão

Administração – No final dos anos de 1800 e inicio de 1900 surgir um estudioso


sobre o tema chamado de Frederik W. Taylor, americano, considerado um dos pais
do estudo da administração. Sua visão era olhar a empresa de baixo para cima, ou
seja, do chão de fabrica para o alto escalão. Sua visão era eminentemente
econômica (lucro), através do aumento de produtividade e redução de custo, tanto é
que fez diversos estudos e experiência para aproveitar a capacidade máxima e física
do funcionário. Desta forma o funcionário dentro do processo foi considerado uma
verdadeira maquina, robô, tanto é que esta administração cientifica foi considerada
com uma era mecanicista da administração, não considerava o sentimento,
interesses e aspirações dos funcionários. Nesta época foi empregado um regime de
ação e liderança muito pesado para o funcionamento das empresas começando com
o apropria palavra chamada de “CHEFE”.

Gestão
Por outro lado, por volta dos anos de 1930, surgir um outro estudioso sobre o tema
(administração) chamado de Henry Fayol, francês, mas com uma visão de estudar a
empresa de forma deferente, de cima para baixo. Definiu a empresa como um
grande organismo social, isto é, embora também visasse o lucro, redução de custo,
produtividade, entendia que poderia fazer administração de uma forma mais
democrática e participativa com o envolvimento dos funcionários, razão pela qual
personalizou esta forma chamada de Gestão, cujo agente básico deste processo é o
Gestor que faz a administração..
Para que se faça uma boa gestão de recursos cita-se o conceito de gestão sob duas
óticas:

2.2 - Gestão – Ótica Cientifica é uma:


a) Ciência – porque tem princípios, leis e teorias, próprias com tem a
medicina, a engenharia, a matemáticas etc... Como exemplo cita-se a teoria,
cientifica, teoria clássica, teoria de relações humanas, teoria sistêmica entre
outras. Como leis tem-se, por exemplo, a "Lei de Paretto" conhecida como
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20x80, a lei de Parkinson em que diz que o trabalho é elástico não tem fim,
você pode realizá-lo das mais diferentes formas;
b) Técnica – Porque toda empresa é um processo, um grande trabalho e todo
processo e/ou trabalho tem que ser realizado através de critérios, uso de
técnicas apropria, planejado, controlado etc...
c) Arte – porque somente é possível fazer gestão e produzir resultados
através de pessoas que atuam direta ou indiretamente sobre a empresa.
Por sua vez ai reside o maior desfio por parte do gestor que é lidar com
comportamento organizacional, ou seja, lidar com pessoas.

2.3 - Gestão – Ótica Pratica


a) Decisão – porque sem decisão não há progresso. Os funcionários decidem
constantemente de forma oficial (documentação - gestores) oficiosas
(verbalmente) qualquer outro funcionário. Se não houver decisão o processo,
a empresa para de funcionar. Agora a pergunta é se decidimos bem ou
decidimos mal? Sem duvida quando decidimos é para não errar, mas a
decisão sempre esta revestida de riscos, umas mais outras menos. Nos só
aprendermos errando, não erra quem não faz. Portanto tem-se que ter a
coragem, a ousadia para decidir, nos vivemos de decisões.
a.1) Predicados da Decisão
- Informação – A decisão deve ter por base a informação que é diferente de dados.
Segundo MILLER um Gestor para decidir bem tem que ter 3 mais ou menos 5
informações, isto é, com o mínimo de 2 o maximo de 8 informações. Sem duvida
existe também o principio da relatividade, ou seja, para um mesmo tema pode que
um gestor com uma informação decida com sucesso, enquanto, outro gestor para o
mesmo tema tenha 10 informações e decida mal. Apesar das informações que são
essenciais, o que impera também de forma fundamental e que faz grande diferença,
é a experiência do gestor. Entenda por experiência os conhecimentos, teóricos,
práticos, e o bom relacionamento (ativo intangível) que não tem preço que pague
que é o bom relacionamento, a habilidade de vender as suas idéias de forma escrita
ou verbal e a intuição.
A informação esta ligada como tempo, prontidão, aceitação, períodos
Conteúdo, precisão, relevância, desempenho, forma, clareza, detalhe e ordem.
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- A decisão deve ficar o mais próximo da ação – Pelo principio moderno de


gestão e considerando que a empresa é uma pirâmide, o cliente deve ser alocado
na base, e a pirâmide deve ser invertida. Já que tempo é custo, é dinheiro e que por
sua vez as pessoas tem menos tempo e tem que fazer mais, o cliente normalmente
quer ser atendido por um funcionário de vanguarda que seja rápido, educado, que
apresente bom relacionamento, que tenha flexibilidade de negociação, enfim que
atenda as necessidades do cliente. Não interessa ao cliente ser atendido pelo
gerente, diretor etc... desde que este funcionário supra as suas expectativas,
necessidades e desejos deste cliente. A adoção e crença neste principio permitirá
que a empresa funcione de forma mais descentralizada, mais rápida, menos custo e
com melhore4s resultados.
- Não ter medo de decidir – Já que todos decidem. A empresa deve preparar o
ambiente mais apropriado e estimular os funcionários a decidirem em todos os
níveis, dar-lhes mais liberdade de expressão d e trabalho, é lógico com
responsabilidade. A partir do momento que a empresa esteja agindo desta forma
esta construindo um ambiente de mudança, de diferencia voltada para a
competitividade.

b) - Delegação de autoridade e atribuição de responsabilidade


Para se tomar decisões, com sucesso, tem-se que ter a delegação de autoridade
vinculado ao conhecimento, mas por outro lado a responsabilidade pela prestação
de contas. Esta delegação, embora muitas vezes esteja oficializada dentro da
empresa, faz com que os gestores não deleguem autoridade, em função de
resistências como frisa WILLINA NEWMAN:
 Menosprezo/desconfiança da capacidade dos funcionários;
 A atenção ao particular condiciona o gestor;
 Supervalorização própria;
 Falta de habilidade para dirigir pessoas;
 Ausência de controles seletivos;
 Medo de perder o controle por falta de informação;
 Falta de treinar os funcionários do time;
 Falta de remanejamento de funcionários.
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Por outro lado, para a efetiva descentralização da empresa a delegação de


autoridade e atribuição de responsabilidade são fundamentais. Para que se faça de
forma positiva deve-se seguir os seguintes princípios da delegação:
 Procure acostumar-se á idéias de que outras pessoas poderiam fazer as
coisas tão bem quanto você; Muitas pessoas poderiam ter mais iniciativa,
mais responsabilidade e criatividade, do que normalmente lhes é
permitido ou exigido em sua função.
 Pelo simples fato de você delegar lhes sobrará tempo para pensar, planejar
e..... delegar mais;
 Permita e encoraje a participação de seus colaboradores. Não só nas
decisões rotineiras mais também nos assuntos importantes.
 Quanto mais uma decisão for importante, mais deverá contar com a
participação dos colaboradores da empresa.
 Confie mais em seus colaboradores. Combata a tendência de julgá-los muito
jovens ou muito velhos, inexperientes ou antiquados, agressivos em demasia
ou excessivamente acomodados.
 A qualidade das decisões e do desempenho melhorará à medida que você
utilizar o potencial de seus auxiliares;
 Não deixe que seus colaboradores pensem que você os abandonará em caso
de insucesso. Não critique demais. O excesso de critica gera medo de
responsabilidade. Procure usar “Reforço Positivo” para motivar o pessoal.
 Acompanhe as tarefas que você delegou. Desenvolver uma atividade é
sempre algo tão imprevisível como as condições atmosféricas. Mas lembre-se
que supervisionar não é interferir.
 Procure ver seus auxiliares como “pessoas” e leve em conta as diferenças
individuais.
 As pessoas não possuem apenas aptidões físicas, mas também criativa e
habilidades para agir de forma responsável, auto-dirigida e auto-controlada.
 Esforce-se para criar uma ambiente de trabalho onde seus auxiliares se
Sintam estimulados a aceitar sempre mais responsabilidades.
 A tarefa básica do Gestor é criar um ambiente onde cada pessoa possa
contribuir com seu talento para alcançar os objetivos da empresa.
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 Ninguém encontrará o homem certo para determinado cargo, se este homem


não tiver oportunidade de aparecer.
 Divulgue a idéia entre o pessoal de sua empresa, de que os objetivos da
empresa só podem ser alcançados com a participação de todos.

C. Grupo ou time de Trabalho ?


Na visão tradicional da administração, em que pese após a administração clássica
ter iniciado a consideração e importância do funcionário no sucesso dos processos
operacionais visou a realização do trabalho feito em grupos o que imperava mais a
afinidade das pessoas através do vinculo familiar, a confiança, a amizade etc....o
que categorizou muito o vinculo com a palavra grupo, que nem sempre contribuiu
para uma administração sadia, positiva, gerando, para não dizer que ainda existe, o
nepotismo, paternalismo, protecionismo etc... fatores estes que não produziram o
melhor ambiente empresarial e de resultados. Atualmente em termos de gestão,
esta visão esta sendo colocada sobre judice porque a empresa não quer mais
quantidade, ela quer qualidade através da equação - P = 1/2x2/3 o que significa
dizer, segundo.............que a produtividade é igual a metade da mão de obra que
deve ser paga com o dobro da remuneração e com a produção de três vezes mais.
Seguindo esta linha de raciocínio e o foco cada vez mais para resultados efetivos a
empresa estabelece uma necessidade de sinergia (Time) entre os seus
colaboradores através do conhecimento, competência, potencialidade, enfim, um
forma de mudança constante e de fazer diferente, na tratativa de que cada caso é
um caso. Como exemplo, cita-se um time de futebol cuja intenção é sempre vencer
o jogo. Para que isto seja possível o técnico do time tem que ter informações do
adversário, definir objetivos, estratégia, metas, táticas, recursos... de forma muito
claras e através de um regime democrático e participativo. Dado o entendimento
comum entre o técnico e jogadores, o foco é vencer o jogo e marcar o maior numero
de gols. Para atender este desafio são envidados o maximo de esforços de todos;
neste sentido, apesar de que cada jogador tenha uma posição definida, quando é
para atacar todos atacam, quando é para defender todos defendem. Frise-se que
alem disso dentro do time é eleito de comum acordo um líder (capitação)
responsável por fazer esta harmonia e integração de forma que todos sejam um, e
um represente todos, construindo assim um corpo uniforme.
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KASTEN disse “Criamos as oportunidades para que as pessoas mudem, mas


não podemos mudá-las”.
Quando os gansos selvagens voam em formação “v”, eles o fazem a velocidade
70% maior do que estivessem voando sozinhos. Eles partilham a liderança. Quando
o ganso que estiver no ápice do “v” se cansar, ele ou ela passa para trás da
formação e outro se adianta para assumir a liderança; os gansos acompanham os
fracos. Quando um deles, por doença ou fraqueza, sai da formação, outro, no mínimo, se
junta a ele, para ajudá- lo e protegê-lo. Sendo parte de uma equipe, nós também
podemos produzir muito mais, e mais rapidamente. Palavras de encorajamento e
apoio (quando os gansos grasnam lá detrás) inspiram e energizam aqueles que
estão na linha de frente, ajudando-os a se manter no comando, mesmo com as
pressões e o cansaço do dia-a-dia. E, finalmente, mostrar compaixão e carinho
afetivo por nossos semelhantes, membros da equipe mais importante: “ a
humildade ”. Da próxima vez, ao ver uma formação de ganso voando, lembre-se
que é uma recompensa, um desafio e um previlégio fazer parte de uma equipe.

D. Definição de Objetivos
Em gestão tudo deve ter limites e medidas para que haja controle e analise, isto vale
dizer também para os objetivos. A empresa pode ter um objetivo geral e outros
objetivos específicos.
Quanto se trabalha com algo sem medida, genérico, abstrato é caracterizado como
intenções, desejos e toda a empresa e pessoas tem.
Então vejamos:
Intenções - São grandes desejos que as empresas e funcionários tem, situações
genéricas, abstratas, sem referencial para medida por ex: Aumentar as receitas,
crescimento, valorização profissional, saneamento financeiro etc...

Objetivo
É o ponto que a empresa quer atingir devidamente quantificado, qualificado, factível
(condições internas da empresa) e a longo prazo. Embora a freqüência de tempo
quem defina é a empresa, entenda longo prazo com sendo aproximadamente 5
anos. Com as economias mais estabilizadas a tendência deste prazo é aumentar
para 10, 20 anos.
18

Metas
Como a probabilidade da empresa atingir o objetivo tende à zero em função da
dinâmica de mercado e a empresa envida esforços para atingir o objetivo a mesma
não pode deixar para controlar o seu desempenho no final do quinto ano. Portanto a
mesma quebra este objetivo em metas que são também pontos que a empresas
quer atingir, quantificados, qualificados, factíveis em prazos menores conforme a
sua conveniência. È importante porque isto define preventivamente pontos para que
a empresa estabeleça controles parciais do processo visando se aproximar o
maximo possível do objetivo definido.
Aproveitando a oportunidade veja outros itens e conceitos que interferem neste
processo sob uma ótica de visão mais abrangente e complementar:
19

3. GESTÃO DE RESULTADOS
Em termos de resultado/desempenho é comum utilizar-se de palavras, em que
bibliografia define como:

EFICIÊNCIA – Fazer certo a coisa;

EFICÁCIA – Fazer a coisa certa;

Percebe-se que tais conceitos não são tão claros assim e que em termos de gestão
moderna a empresa deve estar voltada para o cliente e mercado. Por esta razão a
Ballestero, além de colocar uma situação mais clara, vai mais além em seu enfoque
dizendo:

EFICIENCIA – Consiste em a empresa trabalhar conforme foi planejado, mas cujo


resultado é inferior a um referencial estabelecido (concorrente similar);

EFICÁCIA – Consiste em a empresa melhorar o seu planejamento mas, mas cujo


resultado é igual ao referencial estabelecido (concorrente similar);
Frisa que a empresa que tem a preocupação em atingir apenas ate a Eficácia esta
operando com uma visão ainda muito operacional, ou seja, de dentro para fora.

EFETIVIDADE – Consiste em a empresa melhorar sensivelmente o seu


planejamento para conseguir um resultado sempre superior ao referencial
(concorrente similar) . A empresa que busca a efetividade procurar sair da visão
operacional e passar para uma visão estratégica, olhar a empresa de fora para
dentro, enfim, sempre preocupada em ter diferenciais competitivos, ser a primeira e
líder de mercado.

ECONOMICIDADE – Consiste na empresa, que para ser competitiva esta


preocupada com a racionalização de sua infra-estrutura, processos e maximizar o
uso de seus recursos sem prejudicar a qualidade de produtos e serviços.
20

4. OUTRAS TERMINOLOGIAS TÉCNICAS


Controle
É a comparação (quantitativa e/ou qualitativa) entre uma previsão (referencial) com
um realizado, tendo por conseqüência a produção de um resultado que pode ser
igual, maior ou menor.
Intenção = Aumentar o numero de alunos;
Objetivo = Aumentar o numero de alunos em 12 mil em 5 anos;
1ª Meta = Aumentar em 2 mil alunos no primeiro ano;
Realizado = Aumento de 1500 no primeiro ano;
Resultado (Controle) = diferença de menos 500 alunos.

Avaliação
É o exame/analise do resultado obtido através do controle. Consiste em obter
informações do porque, no caso, o resultado da meta foi negativo? porque ocorreu o
erro? a meta foi muito otimista, faltaram mais vendedores, houve novos entrantes no
mercado etc....
Após feita a avaliação a empresa vai proceder as correções, ajustes com mais
propriedade.

Missão
É a identidade da empresa que deve considerar: a historia, interesse do empresário,
inteligência de mkt, recursos e competências.
- É um propósito fundamental e único que a empresa procura seguir e
identificar seus produtos, serviços e clientes.
- identifica a razão de ser da empresa, o que ela representa;
- é papel da empresa na sociedade
Normalmente a empresa tem que definir a sua missão de forma simples, com
poucas palavras e que diga muito para facilitar o entendimento por parte de todos os
seus funcionários.

Exemplo de missão
21

Disney – vender sonhos


Coca Cola – saciar a sede do mundo
GVT – Proporcionar aos segmentos de mercado de valor alto, serviços de
telecomunicação de qualidade superior, fortalecendo continuamente o
relacionamento com nossos clientes, garantindo assim a criação de valor para
nossos acionistas e satisfação de nossos colaboradores.

Visão - Vem do latin “vider” arte de ver;


- è mirar o futuro que se deseja alcançar;
- è a imagem que a empresa define a respeito do seu futuro;
- è o que a empresa quer ser;

Exemplo de visão
Banco do Brasil – Ser o melhor grupo financeiro do Brasil em geração de valor para
os clientes, acionistas e funcionários;
GVT – Ser reconhecida como uma empresa bem sucedida, inovadora e de alta
qualidade.
Obs. As demais terminologia técnicas serão comentadas no item sobre
planejamento.
22

4 - DIVISÃO DA EMPRESA
A empresa divide-se em 2 grandes partes:
4.1 - ORGANIZAÇÃO
É a parte que da forma a empresa, são os desenhos, modelos empresarias, é uma
parte estática como se fosse um relógio, só que o mesmo esta parado. Cada
empresa constrói, através da sua inteligência empresarial a sua razão de ser, a sua
cara empresarial.

A organização divide-se em:


4.1.1 – ORGANIZAÇÃO FORMAL – Consiste em toda a documentação necessária
para o funcionamento da empresa. Entre os principais documentos citamos, o
organograma/funcionograma, os manuais em especial o de organização, a
descrição de cargos e os formulários e impressos.
4.1.2 – ORGANIZAÇÃO INFORMAL – Consiste em todo funcionamento verbal,
espontâneo e que acontecem dentro da empresa e que não é documentado. Toda
empresa, possui estas duas parte que são interdependentes. Em função que
empresa é risco, que não existe decisão 100% certeza, e como a mesma funciona
através de pessoas é aconselhável que a maior parte de funcionamento da empresa
seja documentada através de papéis e/ou eletronicamente. O nível de
documentação e variável de empresa para empresa, mas os instrumentos mínimos
de organização oficializados a empresa deve possui.

4.2 – GESTÃO – É a parte dinâmica, é a parte que faz funcionar a empresa ou seja
e quem vai dar corda naquele relógio (organização) para que ele passe a funcionar.
Portanto, Gestão se faz através de pessoas e para pessoas.
Entenda a empresa como sistema aberto composta por dois ambientes. No
ambiente interno temos as pessoas representadas pelos funcionários e por seus
donos e ambiente externo as pessoas representadas, por cliente, fornecedores,
bancos, governo, sindicatos, ONGs e sociedades. Estes ambientes e pessoas são
chamadas de STAKEHOLDERS, que afetam direta e indiretamente a empresa e
constroem as redes sociais, construindo a empresa num grande organismo social
cada vez mais complexo.
23

4.3 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO


Na empresa não deve se fazer organização sem gestão e vice-versa, pois é através
de sua integração que se tem uma empresa sólida, uma luta constante contra o
desperdício, se faz mais com menos, enfim constrói o pensamento constante á
racionalização e melhor da qualidade.

5 - DIVISÃO DA GESTÃO
Os conhecimentos em geral e as aplicações da gestão progrediram
extraordinariamente, através dos últimos tempos: uns e outros a exigir, por
conseguinte, um adequado esquema de classificação, para efeito de estudo e
mesmo para fins práticos.
A Gestão serve necessariamente a todas as associações humanas com desideratos
definidos e os mais variados, e o desenvolvimento do respectivo campo de ação
está representado pelas aplicações e especializações que podem ser consideradas
e estabelecidas.
As associações humanas apresentam, como resultado da evolução dos grupos
organizados (entidades constituídas), amplitudes variáveis, diferenciações e
estratificação peculiares, finalidades e jurisdições distintas. Daí provêm às
classificações apoiadas nas várias formas que o campo da gestão costuma
apresentar. Para o fim de estudo, das duas categorias gerais podem ser
estabelecidas, de acordo com as áreas de aplicação e os setores funcionais da
empresa:

a) Gestão Aplicada
Denominada de categoria geral que pode ser desdobrada, segundo a jurisdição, a
natureza dos órgãos e os objetivos das instituições em:
a.1. Empresas Públicas;
a.2. Empresas privadas
a.3. ONGs, Fundações, Associações, etc...
A presente classificação vem se tornando cada vez mais insignificante e frágil em
função de que o uso dos principios de gestão são comuns, independentemente de
24

se tratar de gestão de serviços públicos ou de gestão de entidades com fins


lucrativos.
A gestão aplicada procura determinar a forma, meios e processos a serem
empregados para realizar as finalidades múltiplas do estado, das organizações
econômicas e de outras, de modo a ser obtido o ótimo desempenho, no trabalho,
nos gastos e no uso dos recursos e do tempo.

a.1. Gestão Pública


Corresponde à gestão das atividades próprias do estado para realizar o bem estar
social, vale dizer, a execução das políticas públicas (previdência social, transportes,
saúde, educação, segurança), e comporta uma divisão de acordo com o campo de
ação e a natureza político legal, a saber:
- Gestão Internacional – Gestão dos organismos de que participam dois ou mais
países;
- Gestão Federal – corresponde ao governo de um país com organização política
unitária, ou constituído de união política entre estados membros.
- Gestão Estadual – é pertinente ao âmbito das unidades políticas (estado de uma
federação).
- Gestão Municipal – é a própria de circunscrição políticas em que se divide o
município integrado com os distritos vinculados.
A gestão pública está caracterizada pela ação de realizar o mais eficientemente
possível, os fins do Estado, fixados pela política, em obediência as normas
estabelecidas pelo direito público. Essa gestão se ocupa principalmente do poder
executivo, ainda que haja, evidentemente, por problemas e atividades de gestão no
âmbito dos poderes legislativo e judiciário.
A objetividade, aqui visada, justifica a tentativa de resumir algumas finalidades
econômicas e sociais que a gestão publica permite realizar a saber:
- o incremento da produtividade da economia global e setorial visando à melhoria do
padrão de vida da comunidade;
- o incremento às novas iniciativas produtivas, em decorrência do planejamento
governamental;
- o aumento da eficiência do trabalho dos servidores públicos;
- a organização aperfeiçoada dos serviços públicos, para a realização vantajosa dos
interesses coletivos;
25

- o aproveitamento dos recursos energéticos e o desenvolvimento dos transportes,


como partes do plano de infraestrutura econômica;
- a garantia de condições que promovam a estabilidade econômica e política e o
bem estar social.
a.2. Gestão Privada
Correspondem à gestão das empresas de produção de bens e/ou serviços, podendo
comportar divisões que resultam da natureza do negócio e dos fins específicos da
respectiva organização. As divisões decorrem, pois, de variação das atividades
empresariais e das finalidades para quais as empresas foram construídas tais como
gestões: industrial, bancária, agrícola, cooperativas, transportes,
propaganda/publicidade, seguros, hotéis. Esta gestão tem o mesmo campo de ação
repartido pelos problemas econômicos, financeiros, humanos e sociais, com que
concorrentemente se defrontam as empresas.
A principal finalidade pratica, da gestão privada permite concretizar, podem ser
assim resumidas:
- a maior poupança de recursos materiais;
- o maior rendimento e melhor utilização da maquinaria e instalações produtivas;
- o aproveitamento racional do esforço humano, com o fim de reduzir ou eliminar a
fadiga, por meio de seleção, do treinamento, da analise de trabalho, do posto
adequado ao trabalho, da higiene e da segurança do trabalho;
- conjugação efetiva de todos os recursos disponíveis para assegurar a
concretização dos programas desejados, graças à diminuição das probabilidades de
erro e de imprevistos;
- a minimização de preço de custo;
- a maximização da rentabilidade do investimento;
- a padronização e o aprimoramento de produtos/serviços;
- o conhecimento permanente a situação dos negócios, com o mínimo dispêndios
inclusive tempo;
- o amento da produtividade do trabalho e da produtividade global da empresa.

Considerando que Gestão é decisão, conforme comentado no item.........e que a


empresa é movida por gestão e decisão é a razão pela qual se infere a gestão
aplicada; agora se se aplica bem ou mal é uma outra questão. O ideal é que aplique-
se bem. Portanto, significa dizer que a aplicação se da em qualquer tipo de empresa
26

independentemente do seu ramo de atividade, seja ela: indústria, comercio,


serviços, fundação, associação, hotel, hospital etc...
b) Gestão Especializada
É a parte da gestão que vai contribuir para que a gestão aplicação seja coroada de
sucesso.
Toda empresa é um grande trabalho ou processo e que, portanto, é dividido em
funções/Atividades empresariais, e quanto maior a divisão, mais especializado
passa a ser, inclusive em benefício à boa gestão dos recursos usados pela empresa.
Todas as funções/atividade são interdependentes, complementares e convergentes,
para atingir os objetivos e resultam da especialização da funções dentro da
empresa. A empresa é composta por funções/atividades fins (que são aquelas que
finalizam algo para a empresa) e que estão diretamente vinculadas ao negocio
principal da empresa, tais como:

- Produção – trata da direção da atividade própria da empresa de transformação,


que envolve a complexa atividade industrial, onde há transformações de matéria
prima e montagem de peças ou partes para assim formarem os bens. Em geral,
produção costuma ser atividade desenvolvida de acordo com a técnica característica
da empresa. Tal significado da função técnica destacada por Fayol, função que
representa a caracteristica ou finalidade da empresa: industria, comercio, crédito,
transporte, agricultura etc... Ao afirmar que atividade gestão é repartida por todas as
funções e consiste no centro de comando da empresa, Fayol conclui pela existência
da gestão técnica e assim sucessivamente para as demais funções. No caso de
empresa de seguro, a produção corresponde ao montante do capital segurado ou do
numero de apólices colocadas ou vendidas aos segurados.
Compete à gestão da produção sustentar a demanda projetada, de acordo com as
exigências do consumidor, mediante o aproveitamento de toda a capacidade de
desempenho que envolve a sincronização de tosos os recursos produtivos
disponíveis.
Está sob sua responsabilidade a execução de todos os projetos e planos
relacionados ao setor, com a maximo de eficiência, como:
 Planejamento da produção;
 Plano de aproveitamento da capacidade ociosa;
27

 Análise de operações;
 Controle e qualidade;
 controle e acompanhamento de seu desenvolvimento;
- Vendas – Diz respeito a atividade especifica da empresa que trata da distribuição
dos bens e serviços, desde a produção ate o consumidor. A clássica função
comercial foi substituída por vendas e materiais e atualmente com Marketing, por
imperativo do desenvolvimento dos negócios e da técnica correspondente. Essa
atividade comporta o desmembramento:
 Estudo e pesquisa de mercado – preferenciais e possibilidades do
consumidor;
 Quantidade e qualidade – política estatal de preços;
 Projetos para reciclarem e desenvolvimento de novos produtos/serviços
conforme os desejos e necessidades dos consumidores; a melhoria do
produto/serviço; a simplificação da linha de produto/serviço
 Planos de vendas conforme a flutuação da demanda; orçamento de vendas;
 Promoção e vendas de acordo como o produto e clientela;
 publicidade e propaganda – uso de veículos de comunicação para venda dos
produtos;
 Plano de estoques e distribuição de produtos e serviços;
 Controle das vendas, sistema de prêmios; reuniões de coordenação de vários
setores;
 Assistência aos produtos/serviços, para desempenho e reparações;
 Cadastro de compradores, controle de crédito e cobrança.

e por funções/atividades meio, que são aquelas que prestam apoio para que às
atividades fins (finanças, materiais, pessoal, segurança, administrativas, legais
sejam realizadas como sucesso). Entre elas cita-se:
- Finanças – Compete à gestão financeira controlar os recursos financeiros
necessários à manutenção da empresa em funcionamento, que consiste na sua
obtenção, utilização e controle.
É considerada a mais importante, por ser a centralizadora de todas as atividades,
penetrando em todos os setores e determinando o grau de sucesso do resultado de
28

cada exercício. Sob sua responsabilidade estão a execução de todos os planos


relacionados a finanças. Como:
 Planejamento financeiro de ingresso e desembolso financeiro; orçamento e
inventario;
 Obtenção, aplicação de recursos, retorno e rentabilidade;
 Atuação no mercado financeiro; política estatal de credito e fiscal;
 Analise de custo de financiamentos;
 Controle da utilização e consumo dos recursos financeiros;
 Analise financeira e de custo da mão de obra, materiais;
 Plano de investimento, controle e acompanhamento de seu desenvolvimento
etc..
Dentro da empresa, os resultados principais são medidos em termos de pregresso
financeiro. Os dados financeiros são variáveis de valia que estão no primeiro plano
para orientar a tomada de decisão que repercutem em toda a empresa.
Na gestão financeira são empregados modernos processos, tais como; plano
contábil e cálculos de custo adequado à empresa a aos tipos de produtos/serviços;
controle orçamentário – previsão de gastos e de recebimentos e controle dos
desvios entre previsão e execução; aplicação de métodos estatísticos de tipo
pesquisa operacional.
A contabilidade é a técnica indispensável á função financeira;

- Materiais – Compete a gestão de materiais as decisões e controle sobre a compra


de implementos de qualquer material ou equipamento indispensável à produção ou
ao funcionamento da entidade organizada. São suas atribuições:
 Plano de investimento em estoques – orçamento de materiais;
 Programa de compras de itens para consumo, de implemento para
transformação e de equipamentos;
 Política de controle de estoques; pesquisa de compras, preço e adequação, a
quantidade econômica, qualidade, prazo de entrega, custo do estoque;
 Manutenção do patrimônio material; conservação do estoque;
 Organização e funcionamento do órgão de compras: estrutura de registro,
processos, centralizações e descentralizações;
 Padronização, normas, especificações e catalogação de materiais;
29

 Organização do almoxarifado, inspeção, conservação, arrumação, suprimento


interno, financiamento e contabilização;
 Movimentação e manuseio de materiais: equipamentos e operações, analises
econômica e operacional.

- Pessoal – corresponde a gestão das questões do pessoal colaborador, as quais


assumem modernamente grande importância econômica e social. As questões que
afetam esta função, sob os aspectos legal, econômico, financeiro e psico-social
dependem de conhecimentos particulares. São atribuições desta função:
 Emprego do pessoal;
 Mercado de trabalho – recrutamento, seleção, colocação, rotação e dossiê
dos funcionários;
 Treinamento, formação e aperfeiçoamento de pessoal em diferentes níveis
hierárquicos e de conhecimento;
 Remuneração, analise e avaliação de atividades, tipos de salários de
incentivo e de participação, plano de promoções, avaliação de méritos;
 Relações no trabalho – comunicação, processos de informação, motivações,
meios de cooperação de pessoal e de elevação de moral;
 Relações com a associação do pessoal;
 Regulamentos, legislação trabalhista, planos de transferência e de
promoções;
 Assistências – seguros, cooperativas, centro de recreação e cultura;

- Segurança – refere-se às atividades especificas de prevenção quanto ao


patrimônio da empresa contra - danos, ações judiciais, incêndios, roubos; proteção
do pessoal no trabalho – contra riscos humanos e os decorrente do trabalho;
assistência ao pessoal nas necessidades de – médico, hospital, empréstimos,
financiamentos. A segurança, geralmente é acumulada pela gestão da produção ou
a de pessoal, pode assumir determinada autonomia conforme a conveniência da
empresa. A função segurança compreende as atividades de:
 Higiene – medidas contra acidentes, estudo da fadiga humana, meios
preventivos contra enfermidade;
30

 Engenharia de segurança – manutenção, inspeção, proteção e medidas de


prevenção d risco, transporte interno.
 Seguros sociais – acidentes de fidelidade e de desemprego.

- Administrativa/Gestão – corresponde a função burocrática, que inclui os meios de


comunicação – elaboração, distribuição, expedição, recebimento, registro, guarda e
informações aos interessados. Esta função esta presente em todas as funções e
permeia por toda e qualquer empresa. Torna-se o centro regulador das informações
da empresa; estabelece relações com diferentes níveis da empresa; faz registros,
utiliza papeis, ou meios eletrônicos, como veículos de dados e informações. Entre as
principais atividades cita-se;
 Coordenação das informações;
 Serviços de digitação, correspondência, arquivo e comunicação;
 Processos e rotinas pertinente a informações e comunicação – relatórios,
simplificação, padronização de processos, fluxo de trabalho e estudos de
tempos;
 Mobiliário e fichário – moveis, maquinas e equipamento.

- Legal – é pertinente a atividade de natureza jurídica tais como:


 Assistência jurídica para apoio as decisões;
 Assessoramento de contencioso, ações judiciais e patentes;
 Colaboração na política de assuntos trabalhistas e de relações como o
pessoal;
 Orientação sobre assuntos de legislação fiscal.
Impera nesta divisão, a necessidade da empresa, custo/beneficio e para que a
empresa cresça de forma organizada.

O processo de divisão do trabalho mais comum, da-se em: função, atribuições,


atividades, tarefas e passos, sendo as 3 primeiras de caráter eminentemente
institucional, e as 2 ultimas considerando as características comportamentais e
técnicas dos funcionários. Aqui reside uma grande questão “Adaptamos o
funcionário ao trabalho ou o trabalho ao funcionário”?
31

Eis a resposta – quando se cria o cargo que é proveniente de uma área/processo


faze-se de forma institucional (voltado às necessidades da empresa), portanto,
adapta-se o funcionário ao trabalho, o que implicará em mudança de comportamento
para o ocupante do cargo.
A partir de tarefas e passos que já envolve as rotinas de trabalho, para divisão do
trabalho é conveniente que considere o comportamento e o preparo técnico de quem
vai executar, portanto ajusta-se o trabalho ao funcionário. Em que pese tais
situações, a pratica tem demonstrado, para divisão do trabalho, que quanto mais
envolver os funcionários ou seus representantes, menor a resistência à mudança e
haverá maior facilidade de implementação.
Esta divisão é variável de empresa para empresa e depende de seu porte.
A divisão excessiva do trabalho, em busca da especialização, inchou os processos e
o funcionário ficou como especialista na sua atividade a ponto de lhe provocar um
isolamento, de tal forma a não saber quais as conseqüências de um erro ou acerto
da sua atividade dentro do processo operacional. Face ao senso de custo, rapidez,
qualidade, integração, pressão do mercado, concorrência etc...as empresas estão
repensando a: cultura, estrutura, processos e seus agentes especialistas em busca
de melhorias para trabalhar mais com a qualidade e menos com a quantidade de
funcionário, em face de dificuldade que é lidar com pessoas.
Este enfoque provoca mudanças no ambiente empresarial e passa a exigir dos
funcionários a multiespecialidade ou multifuncionalidade, ou seja, o funcionário
passara a executar e se responsabilizará diretamente e por mais de uma atividade
que compõem o processo. Além disso, a empresa esta exigindo do funcionário a
cooresponsabilidade, pela execução corretas, das demais atividades que compõem
o processo. Isto posto fará com que o funcionário se senta importante e saiba das
implicações positivas e negativas das atividades que executa dentro do processo.
Enfim a empresa esta exigindo que o funcionário tenha a visão do processo como
também uma visão da empresa com relação a sua visão, missão, objetivos, políticas
etc....Esta medida esta provocando uma redução de custo, mais agilidade,
qualidade, melhoria do relacionamento e sobra quantitativa de funcionários.
Além disso, segundo URWICK, as empresas estão passando por um choque
horizontal, ou seja, examinado todos os processos e atividades de forma fazer com
que aquelas atividades que não agregam valor sejam extintas o que ocasionará
redução do tamanho e custo dos processos. Tal medida, ainda, segundo o próprio
32

autor as empresa estão concomitantemente praticando o choque vertical


(dowsizing), ou seja, examinando as suas estruturas e reduzindo os níveis
hierárquicos para que a empresa fique mais leve, ágil e competitiva no mercado.
As atividades de apoio exige que a empresa possuísse uma infra-estrutura, muitas
vezes onerosa e que nem sempre realizam estas atividades com sucesso, razão
pela qual atualmente a empresa esta mais preocupação com o seu negócio
(produção e vendas) e as atividades de apoio, após a devida análise, em função da
necessidade de racionalização, redução de custo, estão sendo, a maior parte,
terceirizadas.
Tem determinados ramos de negócio que a terceirização já atingiu 60%.
Como há tendência natural do volume de trabalho aumentar, por mais tecnologia
que a empresa use, a empresa acaba à melhor gestão dos recursos criando
áreas/processo, através de técnicas de organização, sendo que as primeiras
áreas/processo criadas estão ligadas ao negocio (produção e vendas).
Para dar o suporte ao negocio, a função empresarial ADMINISTRAÇÃO/GESTÃO é
que centralizava, a maior parte das funções/atividades meio, que em face do
volume, e a primeira área/processo meio a ser criada, chamada de área
administrativa/gestão cuja função empresarial á a administração/gestão. Por
conseqüência esta função empresarial “administração/ gestão é quem da origem as
funções de Administração/gestão, segundo HENRY FAYOL.
As funções de administração definidas por ele são conhecidas como POCCC –
Planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. Por volta de 1960 em função
da dinâmica empresarial, foi introduzidos alguns ajustes ficando Prever, Planejar,
liderar, coordenar e controlar.

COMPETÊNCIA DAS FUNÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - Faiol


A) PREVER – função inicial que visa estabelecer intenções e definir alguns itens que
serviram como referenciais para futuro controle, entre os quais citamos, os objetivos,
as metas, atividades e tarefas, os recursos, risco, segurança e resultados. Embora
toda previsão seja uma estimativa que infere no futuro, mas mesmo assim tem que
apresentar determinada consistência e credibilidade através do uso de ferramentas
apropriadas e uso adequado de informações.

B) PLANEJAR – PLANEJAMENTO
33

b.1. CONCEITO
RESTRITO – Planejar é decidir antecipadamente o que fazer.

GERAL – é a função administrativa que consiste num processo intelectual


fundamental, de determinação consciente de cursos de ação e de tomada de
decisão baseados em fatos e estimativas, submetidas á analise.
- é o caminho que leva a atingir o objetivo

DEPENDENCIA – o processo de planejamento depende de alternativa de curso de


ação. Toda vez que houver um curso de ação diverso, haverá uma oportunidade
para se planejar.

PRIMADO DO PLANEJAMENTO – o planejamento é a função administrativa que


tem a primazia de ser o fundamento de todas as outras funções

b.2. VANTAGENS DO PLANEJAMENTO


- Assegura uma utilização econômica dos recursos. Os trabalhos improdutivos são
minimizados e os produtivos são maximizados; os esforços são canalizados de
forma coordenada e harmoniosamente para se atingir os objetivos.
- Pode determinar a necessidade de futuras mudanças, como, o processo de novas
direções dos negócios, novos produtos ou novos serviços. Ele poderá visualizar,
portanto, futuros cursos alternativos de ações.
- Assegura a orientação para objetivos, possibilitando assim autocontrole. Não pode
haver controle sem um plano prévio. Diz-se que planejamento e controle são irmãos
siameses da ADMINISTRAÇÃO.

b. . LIMITAÇÕES DO PLANEJAMENTO

- Imprecisão das informações: nem sempre os gestores poderão contas com boas
informações a fim de se fundamentarem para planejar. Por outro lado, como o
planejamento focaliza principalmente o futuro, certos pressupostos poderão ou não
ocorrer.
34

- Custo do planejamento: os planos demandam em gastos, os quais sós serão


aceitáveis, quando os benefícios por ele causados sejam, na pior das hipóteses,
iguais ao seu gasto.
Pode-se inferir, portanto, que só se deve planejar quanto à relação
CUSTO/BENEFÍCIO for positiva. Existe uma normalidade entre esta relação e as
atividades rotineiras. Para as atividades são rotineiras, sugerir-se-á criar diretrizes,
pois assim os gestores terão um apoio à tomada de decisão nessas atividades, sem
o perigo de ser desviarem dos objetivos.
- Relutância a Mudança: após um plano estar definido é difícil às pessoas, mudar os
cursos de ação. Essa relutância é acentuada quando os planos são muito
pormenorizados, tornando assim a gestão inflexível. Pode-se dizer que essa
relutância é psicológica, pois toda mudança gera incerteza e toda incerteza gera
insegurança e toda insegurança gera intranqüilidade.
- Rapidez e Precisão: muitas vezes a rapidez da ação apresenta-se mais necessária
do que as vantagens da precisão dos planos.
- Efeitos sobre a iniciativa do indivíduo: desde que as atividades estejam todas
previstas, planejadas e programadas os indivíduos tem sua iniciativa frustrada,
porém essa limitação poderá ser evitada, desde que todos os envolvidos participem
do processo de planejamento.

b.4. OS TIPOS DE PLANEJAMENTO

b.4.1. Objetivos – São os fins para onde se dirigem as atividades. É para onde
deverão estar orientados os pensamentos e as ações. Embora, ponto final do
planejamento, sua determinação envolve o mesmo processo de um outro tipo de
plano qualquer, portem é o mais importante, pois os demais planos deverão
orientados para eles. Todo planejamento é expresso através de PLANOS DE
AÇÃO.
È essencial que o objetivo não seja genérico ou sob a forma de desejos ou
intenções e sim, quantificado, qualificados, factíveis e normalmente a longo prazo.

b.4.2 Metas ou sub-objetivos – Como o objetivo é a longo prazo,


(aproximadamente 5 anos), por mais bem definido que seja, face aos obstáculos que
terá que enfrentar, a tendência de atingi-lo fica bastante comprometida. Em razão
35

disto a empresa institui as metas que são sub-objetivos ou pedaços dentro do


objetivo, mas que devem ser quantificadas, qualificadas, factíveis só que são de
curto prazo. As metas constroem os referencias (previsões) ou pontos de controle
para que a empresa monitore gradativamente os resultados projetados no decorrer
do tempo, avalie e proceda aos ajustes e correções para ter o seu objetivo atingido.

b.4.3. Políticas ou Diretrizes: são entendimentos generalizados que servem para


orientar o raciocínio do gestor à tomada de decisão. São efetivamente úteis e
necessárias para as atividades não rotineiras ou que não possam ser programadas.
A diferença que existe entre uma e outra e só uma questão de prazos. Diretrizes
normalmente são de longo prazo e política de curto prazo.
b.4.4. As diretrizes deverão ser formuladas com base nos objetivos da empresa.
A seguir alguns princípios que devem nortear a criação de diretrizes:
a) Deverão fundamentar-se em princípios conhecidos na área operativa a que ser
refere;
b) A diretrizes superiores deverão nortear as inferiores e estas deverão suplementar
as superiores;
c) Deverão ser complementares a fim de coordenar outras diretrizes;
d) Deverão ser definidas de forma compreensível e preferencialmente escritas;
e) Deverão ser flexíveis e estáveis;
f) Deverão ser compreendidas em sua finalidade;

A formulação das diretrizes deverá obedecer a seguinte seqüência:


1. Formulação;
2. Disseminação;
3. Educação;
4. Aceitação;
5. Aplicação;
6. Interpretação;
7. Controle

b.4.5. Normas: são guias de ação (é a lei, o que fazer) exigindo, porém uma ação
específica, independentemente de seqüência no tempo. Na escrita da norma é
aconselhável que a primeira palavra sempre seja um verbo.
36

As normas dividem-se em dois grupos:


a) Normas de padrão de resultados tais como:
- Quantidade do trabalho;
- Qualidade do trabalho;
- Tempo do trabalho;
- Custo do trabalho;
b) Normas de Operação tais como:
- De pessoal, como especificação das funções;
- Funcionais, discriminação de funções;
- De fatores físicos – iluminação, equipamentos, etc....
b.4.6. Procedimentos: são guias de ação (como fazer) que obedecem a uma
seqüência lógica e cronológica; especificam a maneira exata de se desenvolver e
executar um processo ou rotina de trabalho e servem ainda, para coordenar as
atividades dos elementos dentro do plano de ação ou da empresa. Na escrita do
procedimento é aconselhável que a primeira palavra sempre seja um substantivo.
b.4.7. Orçamento – são tipos de planos expressos em termos numéricos, valorados
ou não.
b.4.8. Programa de trabalho – São planos (expressão física do planejamento) mais
o cronograma (medida do tempo) mais o orçamento (medida financeira) elaborado
para atingir determinado objetivo. Na linguagem corrente e prática é considerado
como um plano especial, tanto é que o programa se traduz como um conjunto de
vários tipos de planos.

b.4.9. Estratégia – Vem do grego “estrategie” (arte de ver antes de acontecer).


IGOR ANSOFF - É uma atitude geral na gestão da empresa.
- São planos interpretativos e elaborados, como base em
pressupostos dos planos dos competidores. Portanto são planos de longo prazo que
envolve recursos e deve sempre ser considerado para sua elaboração o ambiente
externo (setor, subsetor e concorrentes) que se constituem de bases e referencias
de medida à empresa.
Obs. A estratégia pode ser concebida também sob uma ótica de Visão Estratégica
que significa dizer o que a empresa quer ser no futuro. È mirar o futuro.

b.5. O PROCESSO DE PLANEJAMENTO


37

b.5.1. Coleta de informações: a primeira etapa do processo de planejamento envolve


as atividades de coletar informações, as quais chamam de históricas, os gestores
devem projetá-los no futuro e determinar a probabilidade de factibilidade. Pede-se
notar, que as informações históricas e projetadas devem ser pesquisadas no
ambiente empresarial, na própria empresa e no mercado.
b.5.2. Determinação do Objetivo: por mais paradoxal que pareça, a segunda etapa
do processo é a determinação do ponto final (quantificação, qualificado, factível e de
longo prazo), ou seja, do objetivo.
O objetivo(s) é que irá nortear todo(s) o(s) plano(s) da empresa e servirá também
para a verificação do sucesso desse(s) plano(s) quando for(em) atingido(s).
b.5.3. Estabelecimento de premissas: como conceito, são pressupostos do futuro. A
incerteza é uma característica do futuro, nenhum gestor pode adivinhar o que está
para ocorrer. Portanto, a fim de diminuir as incertezas do futuro e suprimir os seus
planos com uma base menos incerta os gestores fazem uso de premissas. O uso de
premissas consiste na previsão.
As premissas classificam-se em dois grandes grupos:
a) As premissas que interferem nos planos;
b) As premissas que não interferem nos planos.
As premissas que interferem nos planos, por sua vez classificam-se em;
a) controláveis
b) semi-controlaveis
c) incontroláveis
O aspecto controlável, semi-controlável e incontrolável significa que a empresa tem
ou não ação sobre a ocorrência delas.
b.5.4. Determinação do curso de ação: Nesta etapa o gestor irá determinar todos os
possíveis cursos de ação, enfatizando os não tão evidentes e os intangíveis.
b.5.5. Avaliação dos cursos de ação: Estando todos os cursos de ação enumerados,
o gestor irá nesta etapa, estabelecer as vantagens e desvantagens de cada curso de
ação, sejam estes, tangíveis, subjetivos, e inquantificáveis, e ordena-los segundo
suas vantagens.
b.5.6 Tomada de decisão: Nesta etapa o gestor ira escolher o curso de ação que
julgar mais vantajoso para a empresa de acordo com a etapa anterior;

b.6. PRINCIPIOS BÁSICOS DO PLANEJAMENTO


38

b.6.1. Introdução: não existe um período pré-determinado para os vários tipos de


planos. Apenas aconselha-se considerar três princípios básicos, na formulação dos
planos, a fim de assegurar sua efetividade e economicidade.
a) principio do compromisso: o diz que os planos de uma determinada empresa
deverão abranger pelo menos o tempo necessário a saldar todos os compromissos
dessa empresa;
b) principio da flexibilidade: diz que os planos devem ser flexíveis à medida que se
avança no tempo.
A flexibilidade de um plano é conseguida pela sua generalização. Quanto mais
pormenorizado e especificado, mais se torna os planos inflexíveis.
c) principio da alteração de curso de ação: quando nota-se que determinado
objetivo, não poderá ser mais atingido pelo caminho inicial, deve-se alterar o curso a
fim de atingir-se o objetivo.
d) principio de coordenação dos planos: os planos devem ser coordenados no
sentido de que devem ser complementares, para atingir o objetivo final da empresa.

b.7. CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE PLANEJAMENTO


Por mais informações, tangibilidade, conhecimento e esforços envidados para se
idealizar e fazer o planejamento (diagnostico, definição de objetivos, definição de
metas, planos de ação, controle e avaliação), jamais se poderá dizer que o
planejamento está perfeito, em face de dinâmica que se reveste o processo,
principalmente com relação à interferência e inter-relação dos ambientes (interno e
externo) que afetam a empresa. HORACE WALPOLE 1754 diz da importância de
estar alerta a situações que poderão ocorrer além do planejado portando institui a
palavra SERENDIPITIDADE de origem Ceilandesa dos três príncipes de
SERENDIP conduzida na forma de descobrir coisas por acaso ou em lugares
inesperados. Dado a isto é sempre bom considerar, tal principio da
serendipitidade (teoria do acaso), que evidencía que por mais bem pensado que
seja, sempre alguma coisa imprevista vai acontecer, portanto, a gestão tem que ter a
consciência que vai ter que trabalhar sempre com uma margem de manobra e a
certeza que terá que proceder, com determinada constância, o monitoramento e
ajustes que se fizerem necessários. O tempo gasto no planejamento e tempo ganho
na execução.
39

C) ORGANIZAR
É a função primordial, pois envolve a empresa como um todo. Tem uma grande
abrangência por envolver toda a estrutura organizacional que é composta pela
estrutura orgânica – formada pelas áreas e respectivas competência demonstrado
graficamente através do organograma e funcionograma;
estrutura operacional – formada por todos os processos e rotinas de trabalho
formalizada graficamente pelo fluxograma e manuais operacionais;
estrutura de informações – formada pelo fluxo de informações (vinculo de
dependencia e integração entre os funcionários para realização de suas atividades e
composição do processo operacional). É formalizada graficamente através do
fluxocalgrama e manuais. Funciona de forma interdependente e com a estrutura
operacional.
estrutura física – formada através do leiaute – distribuição física dos recursos
matérias, maquinas, moveis equipamentos sobre uma planta baixa.
Estas quatro partes são interdependentes e interatuantes de forma que a partir do
momento que se mexa em uma delas, afeta as demais e vice-versa. Por esta razão
é importante sempre enxergar a empresa inteira, evitando a se fazer remendos, e
sim resolver bem os problemas da primeira vez.

D) GERENCIAR/ LIDERAR
É uma das funções mais nobres e de maior carência dentro do contexto empresarial
Frisa-se que a empresa pode ter as melhores técnicas, critérios, recursos, controles
etc., mas ainda o melhor termômetro é ter um bom gerente. É preferível ter uma
gerente de 1ª linha numa empresa de segunda do que uma gerente de 2ª linha
numa empresa de primeira linha. O gestor serve de princípios e dar bom exemplo
para os seus funcionários. E quem vai identificar as potencialidade e estabelecer a
coesão da equipe de trabalho; distribuir os trabalhos em relação aos funcionários;
estabelecer a comunicação verbal para trabalhos simples, escrita para trabalhos
complexos. Esta liderança se faz verdadeira no gerente, não no dia a dia, mas
quando o gerente esta ausente e os funcionários sentem a sua falta. O gerente líder
é aquele que é ousado e movido por desafios constrói o melhor ambiente de
trabalho para a empresa e funcionários. Trabalha em equipe time e fortalece o bom
relacionamento que atualmente e considerado o maior ativo intangível, mas
essencial para o sucesso da empresa. Alem disso
40

E) COORDENAR
Compete a esta função estabelecer a harmonia no uso dos recursos, tempos e
movimentos dentro da empresa. E viabilizada dentro da empresa através do
relacionamento entre funcionários, em especial através dos gerentes que se
relacionam horizontalmente por estarem em mesmo nível de coordenação. A
coordenação visão estabelecer a integração das partes com vista a evitar a
superposição e construir a perfeição no funcionamento da empresa.

F) CONTROLAR - CONTROLE
F.1) DEFINIÇÃO - É uma função administrativa ou fase de um processo
administrativo, que proporciona um resultado que pode ser igual, superior ou inferior,
através da comparação do desempenho das ações em relação às metas e objetivos
estabelecidos pela empresa.
F.2) TIPOS DE CONTROLE
- Financeiro, material, vendas, pessoal, qualidade etc...
F.3) PORQUE DO CONTROLE
O controle bem ajustado proporciona segurança para direção da empresa, facilita
adaptações e evolução;
DEVE - Ser usado como orientação e cooperação dentro da empresa e nunca como
hostilidade
F.4) DEFINIÇÃO DE PADRÕES EM PONTOS ESTRATÉGICOS
- Serve de base comparativa para se estabelecer um controle simples e efetivo de
resultados;
- Estes padrões ou referenciais são previsões antecipadas, definidos com base em
informações, a fim de permitir o princípio de comparação. Devem apresentar
consistência e medidas quantitativas, qualitativas e factíveis.
- As metas, objetivos....são indicadores, referenciais que estabelecem pontos de
controle para facilitar o monitoramento a viabilização dos planos e por conseqüência
o acompanhamento do planejamento.
F.5) PADRÕES USUAIS
Tempo, custo, qualidade....
41

F.5.1. Indicação para selecionar pontos estratégicos.


- Oportunidades para perceber desvios;
- Mínimo dispêndio de forma que: Todo sistema de controle deve valer o seu custo.
Caso o custo total seja menor ou igual deve haver erros de processo;

F.5.2. Acompanhamento da Execução


É mais prudente corrigir as falhas na fase de produção do produto/serviço do que
depois do produto/serviços estar elaborado.. Portando vale dizer que o controle
consiste na:
a) Comparação o previsto com o realizado em dado momento para obtenção de
resultado;
b) Observação pessoal a fim de que permita a verificação de falhas que relatórios
não mostram;
c) Produção de relatórios imediatos e claros a fim de oferecerem resultados das
operações (trabalho) mais recentes e que ajudam a diagnosticar aos problemas;

F.5.3. Adoção de Medidas Corretivas –Revisão – Correção de Desvios


O papel das correções resulta em:
a) revisão dos processos de direção treinamento, motivação etc...
b) Seleção do pessoal – os funcionários estão devidamente orientados para as
tarefas;
c) Modificação dos programas – aprimoramento do ambiente para a motivação. Os
funcionários estão cooperando?

F.6) REQUESITOS DO CONTROLE


a) Ser flexível em face das modificações dos programas de trabalho.
b) Mostrar os desvios e apontar as falhas e medidas corretivas;
c) Refletir os padrões da empresa sabendo que a mesma é o principal veiculo
de coordenação;
d) Ser econômico- qualquer meio de controle deve valer seu custo
e) Ser ativo – ter responsabilidade e não apenas ser decorativo.
42

F.7) AVALIAÇÃO ECONÔMICA DO CONTROLE

Receitas

$ C.V
Receita
P.E
Despesa

C.F

Produção

Custo do
Controle

Custo do pessoal
que faz o controle

Total mínimo
Indica o grau
ótimo de
controle

Custo dos
erros
43

Grau Grau de
ótimo controle

6. CICLO DA GESTÃO E SUAS FASES


A empresa como um grande trabalho, merece atenção especial ao realizá-lo por
parte dos funcionários em especial dos seus dirigentes. Em função deste enfoque
antes de realizar qualquer trabalho, desde o mais simples ao mais complexos, tem-
se que parar para pensar, ou seja, PREPARAR ( 1ª fase) uma situação através do
uso das funções de administração, prever, planejar e organizar. È nesta primeira
fase que tem-se consciência, entendimento e clareza do que vamos fazer. Após isto
feito, com propriedade, vamos a ação pratica, fazer acontece o que chama-se de
EXECUÇÃO (2ª fase) através das funções liderar, coordenar e controlar ; e para
fechar o ciclo faz-se a AVALIAÇÃO (3ª fase). A maior parte do tempo deve ser
investido na preparação e a menor na execução. Tempo gasto em planejamento é
tempo ganho na execução.
Frize-se que na gestão moderna as funções de administração/gestão estão
consolidadas em: 1.PLANEJER, 2.ORGANIZAR, 3. LIDERAR E 4. CONTROLAR,
sendo que gestão faz-se de recursos usando as funções técnicas envolvendo a 1, 2
e 4; como toda a empresa envolve pessoas, para lidar com estes talentos se faz
através da função 3. Portanto não basta ter-se apenas um gerente ou ou líder , o
ideal é ter-se um gerente líder.
44

CICLO

7. A EMPRESA COMO SISTEMA


É na necessidade humana de cooperação das pessoas entre si, que está a origem
da organização empresarial. P
Como parte integrante do organismo social, a empresa como qualquer organização,
independentemente da sua natureza, é vista como um “sistema aberto” quando se
considera o seu relacionamento com o ambiente em que se encontra. Neste
sentido, interage com o ambiente circundante, sobre ele influindo e dele sofrendo
intensa influêncía, inclusive dos padrões sócio-culturais nele geralmente aceitos.

Ç
U
EC
EX
45

A concepção de sistema aberto baseia-se não só nessa integração da organização


como o seus ambientes (interno e externo) circundante do qual recebe insumos,
transformando-os e exportando-os sob a forma de produtos/serviços, mas também
na abertura que há em relação a si mesma, de forma que as interações entre os
elementos que a compõem afetam o todo.
Se considerarmos os elementos que a compõem, a organização, ao mesmo tempo
em que é vista como um “sistema aberto”, é também um “sistema sócio-técnico”.
Uma organização é vista como sistema sócio-tecnico, quanto se considera que,
nela, se opera um processo de interdependência entre os elementos que a
compõem:
a) O técnico, formado pela montagem composta de prédios, maquinas,
equipamentos, instalações, dinheiro, métodos, processos e
precedimentos em geral.
b) Social, constituído por pessoas e pela contextura de relações
interpessoais de interação e interdependência que ocorre no ambiente
de trabalho.

De fato, uma organização começa com fluxos de insumos, pessoas, materiais,


energia, informações, a partir de fontes situadas no ambiente externo. Esses
insumos são convertidos por meio de um sistema sócio-tecnico, em produtos ou
46

serviços para fornecimento aos usuários, sendo que, para o controle do


funcionamento da organização

7. NANUTENÇÃO/SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA

7.1 - N ECESSIDADES HUMANAS


São necessidades insatisfeitas que motivam o comportamento humano na busca de
sua satisfação através de incentivos
47

H .
F.

EM
PR
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HUMANAS
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PROVOCAM TRABALHO PRODUZIR

QUE SATISFAÇAM

TIPOS DE NECESSIDADES HUMANAS

• ESSENCIAIS - produtos e serviços básicos


• SUPLEMENTARES - agregadas ex; educação

TRABALHO - IMPULSIONA A EMPRESA

• Atividade é exercida em grupo e exige,


 Cooperação
 Recursos disponíveis e adequados
 Saber de organização e gestão

BENS E SERVIÇOS

Atender aos objetivos, sociais, financeiros, políticos, culturais.

“A GESTÃO NÃO CONSIDERA O TRABALHO PENAS COMO FATOR


ECONÔMICO E SIM COMO AGENTE, INCLUINDO FATORES DE NATUREZA
PSICOSFISIOLÓGICA E PSICOSSOCIAL”.

7.2 - MOTIVAÇÃO
são estímulos psicológicos que fortalecem o estado de espírito para realização de um
fim comum.

7.2.1 - FATORES DO COMPORTAMENTO HUMANO


• Conhecer as pessoas - dar ordens;
• Envolvimento das pessoas - decisão;
• Aquisição de conhecimentos – modificação;

6.2.2 - FATORES QUE CONDIC. REAÇOES INDIVIDUAIS


- Necessidades e caracteristicas;
• Ambição fonte de motivção;
48

• Costumes e atitudes sociais;


• Circulo social a que pertence;
• Pessoa pode acatar opinião do time.

6.2.3 – INCENTIVOS MOTIVACIONAIS
A) REMUNERAÇÃO;
B) PRESTÍGIO SOCIAL;
C) SEGURANÇA;
D) TRABALHO UTIL E INTERESSANTE;
E) OPORTUNIDADE DE PROGREDIR;
F) AUTORIDADE E INFLUÊNCIA;
G) PARTICIP. EM ASSUNTO DE SEU INTERESSE;
H) TRATAMENTO HUMANO;
I) SUPERVISÃO JUSTA E IMPARCIAL

A) - REMUNERAÇÃO
• Incentivo financeiro versus esforços;
• Gratificação pela produtividade;
• Aumentos progressivos;
• Ameaça de redução de salários;
• Avaliação de desempenho.

B) - PRESTÍGIO SOCIAL
• Esforço - prestígio dentro do time;
• Remuneração - nível social;
• Conceito entre os funci0nários;
• Empresa onde trabalha;
• Relacionamento com superior imediato.

C) - SEGURANÇA
• Seguro de vida;
• Assistência médica e odontológica;
• Confiança em relação ao emprego;
• Incerteza gera insegurança;
• Boatos geram intranquilidade.

D) - TRABALHO UTIL E INTERESSANTE


• Acreditar nos objetivos da empresa;
• Colaborar e desempenhar atividade útil;
• Funcionário certo no lugar certo;
• Capacidade criadora e estímulo;
• Sentimento de aventura – competição;
• Ambiente físico;
• Horários de trabalho;
• Gerente deve criar fonte de motivação.

E) - OPORTUNIDADE DE PROGREDIR
• Mais experientes ascensão mais rápida;
• Cargos de liderança funcionários internos;
• Progresso corrente e marcante;
49

• Gerente deve ajudar funcionário a progredir.

F) - AUTORIDADE E INFLUÊNCIA
• Prazer em aprovar algo à empresa;
• Tomar decisões;
• Aumento ou diminuição de autoridade.

G) - PARTICIPAÇÃO EM ASSUNTO DE SEU INTERESSE


• Compreende apoiar e ajudar a planejar;
• Desejo mais acentuado entre pessoas competentes;
• Obter sugestões dos funcionários;
• Perdurar o sentimento de time de trabalho

H) - TRATAMENTO HUMANO
• Perigo - funcionário virar máquina;
• Relações de família;
• Aspirações e obrigações;
• Atender interesses externos dos funcionários;
• Atritos, não cumprimento de ordens;
• Funcionário possui competencia, lealdade e confiança.

I) - SUPERVISÃO JUSTA E IMPARCIAL


• Ouvir as queixas dos funcionários;
• Informar funcionários sobre medidas tomadas;
• Representa - los perante escalões superiores;
• Elogiar os funcionários pelos serviços prestados;
• Manter a serenidade - fatores relevantes;
• Considerar conduta e personalidade;
• regras do jogo devem ser de conhecimento de todos.

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