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Leila de Almeida Castillo Iabel

Esp. em Gestão e Supervisão Educacional


(FACOS/Osório/2006)
Esp. em Educação Especial – Síndrome de Autismo
(FACED/UFRGS/2001)
Licenciada em Educação Física (UFRGS/1991)
Especializanda em Gestão do Cuidado (cursando – UFSC)
Tenho um problema:

 Como resolver?
 O que preciso fazer?
 Como proceder?
 Com que instrumentos?
 Como dar continuidade?
 Como verificar as necessidades do
grupo?
 Como promover e desencadear o
interesse em buscar soluções coletivas?
FUI ATRÁS DE MEU
ARCABOUÇO PEDAGÓGICO
 Ou seja, tirei da cartola as minhas
ferramentas para dar conta da
situação ali colocada:

Uma escola nova, um grupo novo, uma


função nova, ...
Fui atrás de recursos
pedagógicos que dessem
conta dessa nova demanda
e/ou desafio:
 Conversei com colegas;
 Procurei alternativas na bibliografia que
eu tinha;
 Fui pra internet...
 Deu-se o mágico!
 Mas, infelizmente, o rasgo de luz, o
toque de mágica foi somente para mim...
 Me deparei com um universo de
resistência ao que hoje chamamos TIC (
Tecnologias da Informação e Comunicação
)
Tentando entender:
1) Fui ao dicionário...
2) Fui aos colegas...
3) Fui aos livros...
4) Fui aos alfarrábios...
5) Fui à internet...
6) Fui à observação...

A tarefa mais importante de uma pessoa que vem


ao mundo é criar algo. (Paulo Freire)
1) Dando significado à
prática:
(como quebrar/interromper/desconstruir/
Quebrar
descontinuar a resistência às TIC’S)
a)

reduzir(-se) a pedaços; fragmentar(-se),


despedaçar(-se);
diminuir a intensidade de; enfraquecer,
baixar;
pôr termo a ou chegar a termo; interromper,
desfazer(-se), dissipar(-se);
1) Dando significado à
prática:
(como quebrar/interromper/desconstruir/
descontinuar a resistência às TIC’S)
b) Interromper
 parar de fazer (algo) temporariamente;
 cortar a atividade ou a palavra (de alguém ou de si
próprio); quebrar a continuidade de (algo)
1) Dando significado à
prática:
(como quebrar/interromper/desconstruir/
descontinuar a resistência às TIC’S)
c) Desconstruir
 desfazer para reconstruir (o que está construído, estruturado),
freq. fugindo a alguns princípios estabelecidos pela tradição
1) Dando significado à
prática:
(como quebrar/interromper/desconstruir/
descontinuar a resistência às TIC’S)
d) Descontinuar
 Interromper ou ser interrompido; cessar, suspender;
 mudar seguida e variadamente; variar;
 interromper o desenvolvimento de; deixar de produzir;
2) Dando significado à
prática:
Dentro da dinâmica de proposta de mudança,
planejei uma aula no laboratório de informática onde
eles estariam trabalhando além da minha proposição
de conteúdo, mas ao mesmo tempo estariam
aprendendo outras formas de acessar a internet ou
de trabalhar no laboratório de informática, facilitando
o acesso dos educandos/aprendentes, no espaço
multimídia.
Lembrando que neste espaço, geralmente, as
relações aprendente/ensinante se invertem.
3) Como foi acontecendo?

Ideias surgiram;
Colegas partilharam;
Colegas ignoraram;
Colegas resistiram;
Colegas foram aderindo;
Me fortaleci quando soube que na escola anterior
o trabalho seguia;
É uma questão de tempo, prudência, paciência e
perseverança.
ESPERANÇAR!
4) Surge o PFC
(PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA )
Texto enviado por e-mail e postado no 4shared:
Colegas, nesse segundo encontro vamos nos
apropriar de alguns conceitos e compartilhar
experiências. A ideia é que identifiquemos o
referencial teórico que dá sustentação à prática
pedagógica que utilizamos. Neste material
aproveitamos para retomar o que já foi no anterior
acerca de “Planos”. Boa leitura, bom trabalho e
boa partilha. Ainda faltará falarmos em
Habilidades e Competências, mas vocês já terão
acesso ao material para leitura.
4.1) COMO ATINGIR O OBJETIVO NO
PLANEJAMENTO? OU SEJA, COMO SER
(parece papo de qualidade total em palestra de
EFICAZ E EFICIENTE?
empresa multinacional)
Em primeiro lugar precisamos nos conhecer.
Conhecer a equipe de trabalho, quais suas
habilidades e competências, para que em
conjunto, se inicie o trabalho preparativo de
planejamento. É necessário conhecer as turmas,
os educandos e educandas que lá estão, e que já
eram da escola).
Pode ser assim:

No encontro de educadores se faz essa pequena troca de


informações (aqui evitamos questões
pessoais/comportamentais) e nos fixamos nas questões
de aprendizagem. Se fala sobre, principalmente,
habilidades, possibilidades, inteligências múltiplas.
Pontuam-se as dificuldades em cada área do
conhecimento e se elabora uma primeira estratégia de
trabalho, ainda no coletivo de educadores, como um
instrumento básico para os primeiros dias de aula.
Pode ser assim:

A partir daí, então após os contatos inicias com a turma,


vai sendo re-desenhado, re-escrito, re-estruturado o
instrumento básico. Estabelecem-se as tratativas do
CONTRATO PEDAGÓGICO e posteriormente se re-
toma o encontro de educadores e educadoras para re-ver
o que foi preparado com os registros dos primeiros dias
de aula. O tempo para essa segunda fase deve ser
estabelecido pelo grupo, não pode ser com menos de 10
dias e não deve ultrapassar 20 dias.
... Mas, atenção:

Até aqui estamos tratando de uma proposta


pedagógica para um grupo determinado,
desempenhado por um grupo determinado. O
que quero salientar aqui é que para cada escola,
cada série e cada turma, deverá ser elaborada
uma proposta pedagógica, para desempenhar a
metodologia no processo de ensinância e
aprendência.
Me aproveito de Freinet, que diz que o
planejamento é individual, mas elaborado pelo
coletivo.
... E tem mais:

Ainda, conforme Freinet, cada criança tem seu


próprio tempo; umas conseguem mais
rapidamente apoderar-se de uma experiência e
automatizá-la e outras demoram mais, precisam
de vários estímulos. O importante é o educador
saber que todos chegam lá, que tudo é questão
de tempo; que é necessário que o trabalho da
criança esteja fundamentado na pesquisa e ação
próprias (fundamento da investigação científica).
Não deve apressar, mas estimular o processo.
Lembrando que:

Para se colocar em prática um planejamento, há


outras variáveis a considerar:
Desenvolvimento cognitivo;
Desenvolvimento afetivo;
Desenvolvimento psicomotor.

Estes três tópicos são conhecidos por todos que


passaram pelas aulas de didática, porém, facilmente
esquecidos e desconsiderados no dia-a-dia da rotina e
do planejamento.
Como aprender algo,
que não se tem
condições de
aprender?

Como assim?
Pois bem, existem etapas no
desenvolvimento cognitivo que precisam ser
respeitadas e não necessariamente andam
juntas com as etapas do desenvolvimento
afetivo ou psicomotor, os três acontecem
concomitantemente, porém, cada um no seu
ritmo.
Há que se compor uma escala da mais
simples e primitiva exigência cognitiva até a
mais complexa:
Contar, Ordenar, Ler, Escrever, Classificar,
Organizar, Criticizar, Criar, Construir, ...
Deve-se conhecer as fases do
desenvolvimento cognitivo, a fim de
possibilitar desafios de acordo com as
potencialidades dos “desafiados”;
E para finalizar, mas sabendo que tudo que
foi visto é pouco, quando se fala de seres
humanos, precisamos considerar sua
cultura, suas vivências, experiências,
valores, e ...
COMO SE ORGANIZA O
PENSAMENTO E A
COGNIÇÃO SEGUNDO
PIAGET:
Esquemas:
AMBIENTE

DESEQUILÍBRIO

ADAPTAÇÃO  Equilibração  
Assimilação Acomodação
OS ESTÁGIOS DO
DESENVOLVIMENTO
HUMANO SEGUNDO
Piaget considera 4 períodos no processo
PIAGET:
evolutivo da espécie humana que são
caracterizados "por aquilo que o indivíduo
consegue fazer melhor" no decorrer das
diversas faixas etárias ao longo do seu
processo de desenvolvimento (Furtado,
op.cit.).
São eles:
1º período: Sensório-motor  (0 a 2 anos)
2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos)
3º período: Operações concretas  (7 a 11 ou
12 anos)
4º período: Operações formais (11 ou 12 anos
em diante)
Cada uma dessas fases é caracterizada por formas
diferentes de organização mental que possibilitam as
diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a
realidade que o rodeia (Coll e Gillièron, 1987). De uma
forma geral, todos os indivíduos vivenciam essas 4
fases na mesma sequência, porém o início e o
término de cada uma delas podem sofrer variações
em função das características da estrutura biológica
de cada indivíduo e da riqueza (ou não) dos estímulos
proporcionados pelo meio ambiente em que ele
estiver inserido. Por isso mesmo é que "a divisão
nessas faixas etárias é uma referência, e não uma
norma rígida", conforme lembra Furtado (op.cit.).
Para tentar colocar
em prática essa linha
pedagógica,
apresento a sugestão
de uma das tantas
possibilidades...
O QUE É CONTRATO
PEDAGÓGICO?
Um instrumento limitado e pontual de
trabalho do educador.
Uma possibilidade do educando gerenciar
sua aprendizagem de forma responsável e
co-participativa.
Flexível, modificável em função da evolução
do educando.
Instrumento de estruturação de saberes e ratificação dos
conhecimentos construídos.
É um novo modo de ensinar que tem como primeiro
objetivo a igualdade de informações dos envolvidos.
É uma convenção concordada entre as partes
(educador/educando).
Formaliza relações de reciprocidade no que diz respeito a
direitos e responsabilidades.
Segundo Freinet, é um conselho cooperativo, um espaço
de avaliação e organização do grupo com quem se
trabalha.
O QUE NÃO É CONTRATO
PEDAGÓGICO?
Um compromisso individual dirigido a uma
tarefa a ser executada.
Uma assinatura que sustenta um regulamento.
Uma obrigação.
A única possibilidade na relação educador /
educando.
PARA QUE SERVE O
CONTRATO PEDAGÓGICO?
Para estabelecer relação de reciprocidade e
co-responsabilidade entre ensinante e
aprendente;
Para reduzir a distância entre o saber
instituído e o saber construído;
Para constituir um amplo processo de
construção do conhecimento, levando em
consideração todos os envolvidos.
COMO SE ESTABELECE UM
CONTRATO PEDAGÓGICO?
 
A realização, a concretização de um contrato
pedagógico passa por “combinar” as “regras
do jogo” antes de iniciar a “partida”.
Estabelecer na relação
aprendente/ensinante, quais as etapas do
processo de ensinância e aprendência.
...

É necessário que os educandos conheçam


as habilidades/objetivos a serem atingidos
no decorrer do mês/trimestre. Essas
habilidades/objetivos devem ser
apresentadas no início de cada etapa. A
cada avaliação os objetivos devem fazer
parte do cabeçalho do instrumento utilizado,
a fim de que os educandos confrontem seus
conhecimentos com a proposta do
instrumento sugerido.
...

Assim, a cada correção, essas relações


cognitivas voltam a ser refeitas e facilmente,
educandos e educadores/aprendentes e
ensinantes, percebem se houve a
construção do conhecimento e a apreensão
do saber. Se não houve, também se
estabelecerá, através do contrato
pedagógico, como retomar e resgatar o que
não ficou compreendido.
Ao final de um período maior ano/semestre deverá
ser confrontado os resultados obtidos (saber
construído) com o plano de curso. E assim, perceber
as competências/objetivos gerais propostos para a
série e/ou componente curricular.

Há que se colocar de forma muito pontual as


exigências de planejamento individual e coletivo para
que o “andamento” da escola aconteça sem grandes
dificuldades. As reuniões pedagógicas devem ocorrer
a fim de “linkar” os pequenos, ou melhor, individuais
planejamentos ao grande planejamento da Escola
que é o Projeto Político Pedagógico.
Relembrando...

Plano Global: É o plano que sistematiza, que


coloca em prática a ideia do PPP, que vai regrar
toda a dinâmica de funcionamento da Escola.

Plano de Curso: Nele estão estabelecidas todas


as aspirações pretendidas à série e para cada
componente curricular. Não podem estar
desvinculadas dos PCN’s, Referenciais
Curriculares, do que preconiza a legislação e a
proposta do governo vigente.
Relembrando...
Plano de Unidade: É o planejamento feito pelo
trimestre, mês ou até semana. A unidade é um
tempo a ser estabelecido pelo plano de curso
e/ou através das reuniões pedagógicas.

Plano de Trabalho do Professor: Por vezes pode


ser substituído pelo plano de unidade, mas não é
uma regra. O importante é que seja sempre em
consonância com o grupo de educandos que se
vai atender. Pode haver um plano de unidade
para diversas turmas da mesma série, mas
haverá um plano de trabalho para cada turma.
Relembrando...

Plano de Aula: É o “diário de bordo”. O livro


da vida como preconiza Freinet. Além de
conter o planejamento para aquela aula
específica, após ou em tempo real, deverá
ser registrado o que ocorreu, dificuldades,
facilidades, coisas não previstas que
aconteceram, manifestações diversas,
enfim...tudo!
Concluindo...

A partir dessa pequena contextualização, e


da bagagem teórica de cada um e cada
uma, educadores e educadoras têm a
possibilidade de estabelecer critérios de
avaliação para a percepção, identificação e
intervenção em relação à aprendência de
seus educandos e educandas.
Aqui se estabelece a ligação entre a
aprendizagem e a avaliação!!!!

E pasmem! Não se separam nunca!!!

 Desde o momento que entramos na sala de


aula, no nosso precioso espaço pedagógico,
estamos avaliando, percebendo e formulando
nossas hipóteses a serem colocadas à prova no
desafio diário da ensinância.
Compartilhando Conceitos:

ENSINANTE: nome dado ao profissional que, em


situação de rotina escolar, estabelece uma relação de
aprendência com os envolvidos. É o facilitador,
mediador e por vezes, provocador da construção do
conhecimento. Constrói coletivamente as normas de
bem viver para que essa construção de novos
saberes, realmente se dê de forma significativa.
(Iabel, in Espaço Inovação - Revista Pedagógica - Ano
3 - no 5, dezembro, 2006/disponível em:
http://www.assers.org.br)
Compartilhando Conceitos:

APRENDENTE: nome dado a quem, em


situação de rotina escolar, busca coletiva e
individualmente, a construção do
conhecimento. Estabelece novas situações de
aprendizagens, mesmo que essas tenham que
ser provocadas, mediadas ou facilitadas.
(Iabel, in Espaço Inovação - Revista
Pedagógica - Ano 3 - no 5, dezembro,
2006/disponível em: http://www.assers.org.br)
Ferramentas que busquei:
http://www.4shared.com
http://www.4shared.com/dir/6OKyXq8l/ASSERS.html
http://www.google.com (google docs)
http://www.mec.gov.br
http://www.escolaqueprotege.ufsc.br
Youtube; picasa; orkut; msn; ...
Através do google, diversos link’s foram se abrindo e inúmeras
possibilidades;
Dicionários: Aurélio e Houaiss
Autores consultados:
Freinet; Hoffmann; Furtado, Iabel; Wadsworth.
Obrigada pela
oportunidade de poder
partilhar meus conflitos
cognitivos, minhas
ansiedades pedagógicas,
minhas práticas
leila.iabel@yahoo.com.br
aprendentes.
http://leilaiabel.blogspot.com
msn, orkut, facebook:
leila.iabel@yahoo.com.br
leila.iabel2@yahoo.com.br

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