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QUESTÕES DE AFO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA

ADMINISTRATIVA – STM/2011 – I PARTE


Prezado estudante!

Para aqueles que desejam se preparar para o próximo concurso da


CGU estou iniciando um curso de contabilidade pública com base no
edital do último concurso.

Aproveitem a oportunidade para sair na frente dos seus concorrentes!


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tópicos da contabilidade pública, possui mais de 550 questões novas,
resolvidas e comentadas.

No nosso encontro de hoje e nos próximos irei resolver todas as


questões de AFO e Contabilidade Pública do último concurso do
STM/2011.

Reflexão!
“As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as
circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.”
(George Bernard Shaw)

Bons estudos!

A respeito da Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens a seguir.

61(CESPE/STM/2011 – ANAL. JUD. ÁREA ADMINISTRATIVA) Se


determinado município criar uma taxa de fiscalização sanitária,
poderá vincular o produto de sua arrecadação para a constituição de
um fundo especial com o objetivo de construir uma usina de
reciclagem de lixo.

Resolução
O comando da questão refere-se ao princípio da não afetação ou não
vinculação de receitas.
Tal princípio constitucional veda a vinculação da receita orçamentária
de impostos a órgãos, fundos ou determinada despesa específica,
ressalvados os casos permitidos pela própria Constituição Federal.
Observe a regra legal - previsão do princípio na CF/88:
Art. 67. São vedados:
----------------
“a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,

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ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se
referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e
serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino
e para realização de atividades da administração tributária, como
determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a
prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita,
previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo” (art.
167, inciso IV).
Observe que a CF/88 é clara ao vedar a receita proveniente de
impostos, devendo-se observar as ressalvas. Portanto, interpretando
a literalidade da do regramento constitucional, em princípio pode-se
vincular outras receitas não provenientes de impostos. Assim,
permite-se a vinculação da receita de taxas, contribuição de
melhoria, contribuições sociais, etc.

Exemplo de ressalvas a este princípio, vinculação de receitas


de impostos previstas na própria CF:
Fundo de participação dos municípios – FPM – art. 159, inciso I, b)
Fundo de participação dos estados - FPE - art. 159, inciso I, a)
Recursos destinados para as ações e serviços públicos de saúde – art. 198,
§ 2º, incisos I, II e III
Recursos destinados para a manutenção e desenvolvimento do ensino
fundamental – FUNDEF – art. 212, parágrafos 1º, 2º e 3º
Recursos destinados às atividades da administração tributária, (art. 37,
XXII, da CF – EC 42/03)
Recursos destinados à prestação de garantia às operações de crédito por
antecipação da receita – ARO, previsto no parágrafo 8º do art. 165, da CF –
art. 167, IV
Recursos destinados à prestação de contragarantia à União e para
pagamento de débitos para com esta - art. 167, § 4º, CF

Exemplo de vinculação da receita de taxas:


Recursos destinados a programa de apoio à inclusão e promoção social,
extensivos somente a Estados e ao Distrito Federal – até cinco décimos por
cento de sua receita tributária líquida (art. 204, parágrafo único – EC
42/03).
Recursos destinados ao fundo estadual de fomento à cultura, para o
financiamento de programas e projetos culturais, extensivos somente a
Estados e o Distrito Federal – até cinco décimos por cento de sua receita
tributária líquida (art. 216, § 6º, CF – EC 42/03).
Recursos destinados à seguridade social – contribuições sociais. Art.195, I,
a e II da CF
Conclusão: determinado município pode criar uma taxa de
fiscalização sanitária e vincular o produto de sua arrecadação para a
constituição de um fundo especial.
CERTO.

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62 (CESPE/STM/2011 – ANAL. JUD. ÁREA ADMINISTRATIVA) Caso a
União destine recursos para atender aos gastos com manutenção de
uma fundação estadual que tenha como objetivo principal o controle
de epidemias, essa dotação deverá ser classificada no orçamento
federal como despesa de custeio.

Resolução
Os gastos destinados a manutenção de uma fundação estadual tanto
pode ser classificadas como despesas correntes (custeio) quanto de
capital (investimentos).
Os gastos com a manutenção de uma fundação podem ser:
Investimentos: Aquisição de equipamentos, veículos, reformas de
expansão, etc.;
Despesas correntes: Manutenção predial, terceirizados, estagiários,
material de expediente, etc.
É importante observar que o termo MANUTENÇÃO é abrangente e
significa realizar todo e qualquer tipo de despesas com a entidade
(Fundação).
ERRADO.

63 (CESPE/STM/2011 – ANAL. JUD. ÁREA ADMINISTRATIVA) Todos


os entes da Federação estão proibidos de compensar o direito líquido
e certo de receber seus recursos com obrigações perante terceiros,
ressalvados os créditos de natureza tributária.

Resolução
O art. 54 da Lei nº 4.320/64 estabelece que não será admitida a
compensação da observação de recolher rendas ou receitas com
direito creditório contra a Fazenda Pública.

Exemplo: Se alguém se enquadra, ao mesmo tempo, devedor e


credor da Fazenda Pública, não pode deixar de realizar o pagamento
do seu débito fiscal sob a alegação de que o Fisco também lhe deve.

O art. 170 do Código Tributário Nacional – CTN estabelece: "A lei


pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja
estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa,
autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos
e certos, vencidos e vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda
Pública."
Portanto, conforme dissertado acima, os entes da Federação não
podem compensar o direito líquido e certo de receber seus recursos
com obrigações perante terceiros, ressalvados os créditos de
natureza tributária.
CERTO.

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Julgue os itens que se seguem, relativos a conceitos básicos de
orçamento.

64 (CESPE/STM/2011 – ANAL. JUD. ÁREA ADMINISTRATIVA) O


orçamento-programa apresenta uma classificação funcional-
programática em que as despesas são divididas do maior para o
menor grau de agregação em função, programa, subprograma,
projeto e atividade.

Resolução
O que é orçamento programa? O orçamento programa é definido
como um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a
realizar e pela identificação dos recursos necessários à sua execução.
O orçamento-programa pode ser considerado uma concepção
gerencial de orçamento público.

Breves conceitos:
O orçamento programa é entendido como um elo entre o
planejamento (PPA) e as ações executivas da Administração Pública,
cuja ênfase é a consecução de objetivos e metas e, para tanto, são
considerados os custos dos programas de ação e classificados a partir
do ponto de vista funcional-programático.
O termo “funcional-programático” significa dizer que a despesa se
encontra dentro de uma função de governo (judiciária, legislativa,
saúde etc.) e que para cada despesa existe um programa de
trabalho, ou seja, toda despesa pública encontra-se dentro de um
programa de trabalho.
O orçamento programa foi difundido pela Organização das Nações
Unidas - ONU a partir do final da década de 50, inspirado na
experiência do orçamento de desempenho nos Estados Unidos da
América.
O tipo de orçamento utilizado atualmente no Brasil, obrigatório para
todas as unidades da federação é o orçamento-programa.
Na classificação funcional-programática da despesa é estruturada da
seguinte forma:

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Obsserve a seeqüência no quadro acima:
Assiim, as de espesas são divid didas do maior pa ara o me enor grau u de
agreegação em
e esfera
a orçame entária, órgão, unidade o orçamentá ária,
funç
ção, subfuunção, prrograma, ação, loc calizador de gasto etc.
Porttanto, não
o existe a classificação subprograma a, projeto
o e ativida
ade.
ERRRADO.

65 (CESPE/STM/2011 – ANA AL. JUD.. ÁREA ADMINIS STRATIVA


A) O
prin
ncípio do
o orçame ento bru uto se aplica in ndistintam
mente à lei
orça
amentária
a anual e a todos os
o tipos de
d crédito
o adicionaal.

solução
Res
O princípio
p d orçam
do mento bru
uto indica
a que ass receitass e despesas
deva
am ser demonstr
d radas na LOA peloos seus valores
v ttotais, istto é,
sem
m deduçõe es ou com
mpensações.

Exe
emplo: a proposta a orçameentária daa União deve
d ser apresentada
sem
m as dedu uções dos recursoos a sereem transfferidos ao
os fundos
s de
partticipação dos estad
dos e municípios.

Este
e princípio está previsto
p na partee final do art. 6 6º da Lei nº
4.32
20/64. Es sse artigoo consagra dois princípios
p , a primeeira parte
e se
refe
ere ao princípio da a univers salidade, e a seguunda, o ddo orçamento
brutto.
O arrt. 6º esttabelece que
q todass as receitas e des
spesa connstarão daa Lei
de Orçament
O to pelos seus
s totais, vedada
as quaisquer deduções.

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ww.pontod
dosconcu
ursos.com
m.br
Atenção! Não confundir o princípio do orçamento bruto com o
princípio da universalidade.

O princípio da universalidade é legal e consta diretamente no art. 2º


da Lei nº. 4.320/64 da seguinte forma:
“A Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de forma
a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e
anualidade”.
(grifei)
Portanto, o art. 6º da Lei 4.320/64 versa acerca de dois princípios
orçamentários (universalidade e do orçamento bruto).

No início afirma que na LOA devem constar todas as receitas e


despesas – princípio da universalidade;

Na parte final afirma que todas as receitas e despesas constantes na


devem ser informadas pelos seus valores totais, vedando-se
quaisquer deduções – princípio do orçamento bruto.

O comando da questão afirma que: “O princípio do orçamento bruto


se aplica indistintamente à lei orçamentária anual e a todos os tipos
de crédito adicional.”
Perfeito! O princípio em questão se aplica tanto na LOA aprovada
quanto na aprovação de créditos adicionais.
É importante esclarecer que os créditos adicionais podem alterar a
LOA para mais ou para menos (novas fontes de receitas), bem como
através de atos meramente permutativos, a exemplo de anulação e
remanejamento de crédito de igual valor. Exemplo: utilização da
reserva de contingência.
CERTO.

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