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Nos dias de hoje, quando várias soluções têm de ser tomadas rápida e eficazmente, num

ambiente cada vez mais competitivo, cada vez mais se valoriza o factor criatividade. As
empresas têm apostado em formação para os seus colaboradores, onde se pretende que
desenvolvam dinâmicas que favoreçam ideias e estimulem a inovação.

Quando as formas de gestão ou até mesmo a cultura da empresa se relacionam com o


potencial humano, há uma ligação directa com a valorização da criatividade. Nestas
organizações privilegia-se o trabalho em equipa, buscando-se soluções, cima de tudo,
inovadoras. Esta forma de gestão, ou simplesmente esta “característica organizacional”, não se
consegue implementar em empresas autocráticas ou ditatoriais, onde a criatividade não tem
lugar apenas pelo facto de não acreditarem na importância da equipa ser despertada.

Os colaboradores “criativos” buscam locais de trabalho onde haja a permissão para


desenvolver o seu “talento”. Porém, muitas das vezes, estes colaboradores não são tão bem-
vindos quanto desejariam, uma vez que podem inquietar com a possibilidade de se
destacarem demais.

Neste contexto, a organização deve ter em atenção o modo como lida com estes
colaboradores criativos, de forma a potenciar este tipo de colaboradores. Assim, devem ser
lançados pequenos desafios, para se irem alcançando várias metas; deve-se treinar a
criatividade que lhes é inata, com formação adequada e constante; deve-se colocar o
colaborador em actividades distintas, onde fuja à sua rotina diária e actue em contextos
variados, pois com isto continua a estimular o sem senso criativo.

Por outro lado, em equipa, os criativos tende a ser menos ousados, pelo que a criatividade é
inibida. Existem, porém, várias técnicas que despoletam ideias, como por exemplo o
Brainstorm, onde existem etapas que são realizadas individualmente já pela possibilidade de
inibição da criatividade, sendo assim livre de apreciações dos colegas.

Mesmo trabalhando em grupo, a criatividade pode ser estagnada, porque os grupos também
tende a cair em rotina, podendo reprimir qualquer elemento que surja com uma ideia
diferente. Todo e qualquer grupo tem um líder e este encaminha o grupo numa direcção,
podendo subestimar sugestões que seriam um êxito, apenas porque pensa ou tem um ponto
de vista diferente. Assim, é fundamental que o líder da equipa tenha a consciência de que deve
maximizar a todo o momento o potencial de toda a equipa.

Outro problema da criatividade em equipa são os afectos que tendem a influenciar as tomadas
de decisão. Deve haver lugar para todo e qualquer elemento que torne a equipa o mais
heterogénea possível, pois existe maior probabilidade de se conseguirem ideias diversificadas
e maior probabilidade dos elementos aprenderem uns com os outros, de se complementarem
entre si.

Deste modo, com uma equipa diversificada, todas as ideias devem ser anotadas, por mais
estranhas que pareçam, pois não só dá a sensação de contributo, como, efectivamente,
poderão vir a dar bons resultados.

Em suma, a criatividade é uma mais-valia para as empresas e para o seu contributo social,
podendo criar novos produtos/serviços, gerar postos de trabalho. Com a criatividade, as
empresas não só firmam a sua posição num mercado cada vez mais competitivo, como tem
maior hipótese de crescimento e desenvolvimento.

Elisabete Sá Couto Silva

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