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O SISTEMA LÍMBICO

O sistema límbico consiste num conjunto de partes do cérebro e do diencéfalo que se


agrupam e formam um anel a volta do tronco cerebral. Os principais constituintes do sistema
límbico são o hipocampo, a amígdala, o hipotálamo, o tálamo e a hipófise.
O advento dos animais com sistema límbico marcou o começo de uma cooperação
social por intermédio da capacidade de recordar e de sentir emoções. Anteriormente os animais
não tinham qualquer sentimento uns pelos outros - sabemos de algumas espécies que comem
os próprios filhos ou companheiros exactamente por serem desprovidas do chamado “cérebro
emocional” (Khalsa, 1997).
Este sistema influencia as respostas viscerais às emoções, à motivação, ao humor e
sensações de dor e de prazer. Associa-se aos instintos de sobrevivência básica, tais como a
aquisição de alimentos e reprodução. É através do sistema límbico que o indivíduo sabe como
deve agir perante uma nova situação de perigo. Este sistema tem como funções:
• Comportamento Emocional
• Memória
• Aprendizagem
• Emoções
• Vida vegetativa
As lesões no sistema límbico podem provocar:
• Um apetite voraz
• Aumento da actividade sexual;
• Perda das respostas normais de medo e de zanga.
.
HIPOCAMPO
É o centro de memória do cérebro, armazena algumas memórias recentes e pouco
remotas, enviando estas últimas para o neocórtex para que possam ser relembradas por longo
tempo (memória de longa duração). Está especialmente relacionado com a armazenamento de
factos não emocionais, processa a maior parte da memória semântica. Só se desenvolve
completamente um ano e meio ou dois após o nascimento. Nos pacientes com a doença de
Alzheimer, o hipocampo está entre as primeiras áreas do cérebro a serem danificadas, o que
explica a razão pela qual estes pacientes perdem primeiro as suas memórias mais recentes
(Khalsa, 1997).

AMÍGDALA
Auxilia o hipocampo a classificar e armazenar memórias retendo - ao contrário deste - a
emoção que acompanha os factos. Concentra-se mais nas informações que tenham impacto
emocional. Desta forma, quanto mais emoção tiver um pensamento maior probabilidade tem de
ser enviado pela amígdala para um armazenamento permanente (Khalsa, 1997). Citando Ledoux
(cit. por Goleman, 1996, p.42) “ O hipocampo é crucial no reconhecimento de uma cara como
sendo a do nosso primo. Mas é a amígdala que acrescenta que não gostamos nada dele”.
Quando a amígdala é seccionada do resto do cérebro, a pessoa perde a capacidade de avaliar o
significado emocional dos acontecimentos acabando por perder o interesse pelas outras pessoas
(Goleman, 1996).
LeDoux, através das suas investigações, demonstrou que a amígdala era capaz de
assumir o controlo do cérebro. Os sinais sensoriais chegam ao cérebro passando primeiro pelo
tálamo e depois - via directa, através de uma única sinapse - pela amígdala, só, posteriormente,
numa segunda fase é que a informação chega ao néocortex. O que significa que a amígdala
pode ser chamada a responder a um estímulo antes que o cérebro compreenda totalmente a
informação (Goleman, 1996).
Um dos problemas que se põe é que muitas das mensagens que a amígdala envia são
antiquadas, já que esta analisa a experiência actual partindo da experiência passada. Quando na
situação actual existe um ou mais elementos semelhantes aos do passado, a amígdala
desencadea a mesma resposta que por vezes se mostra desadequada.
HIPOTÁLAMO
É a estrutura mais inferior do diencéfalo1, está intimamente ligado à amígdala e ajuda a
mostrar ao corpo como reagir às várias situações. No entanto, antes de ser chamado a agir, o
hipocampo, a amígdala e o neocórtex decidem qual a gravidade da situação (Khalsa, 1997). Este
faz a ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, actuando na activação de diversas
glândulas endócrinas através do complexo hipotalâmico-hipofisário; este envia as suas
mensagens à glândula hipófise que as retransmite libertando hormonas. O hipotálamo é
responsável pelo controlo da temperatura do corpo, sede, fome e função sexual.
Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a
parte mais mediana parece ligada à aversão, ao desprazer e à tendência ao riso incontrolável.
É a área do cérebro mais envolvida na regulação do meio interno, sendo um dos
principais responsáveis pela homeostase corporal.

TÁLAMO
Constitui a maior parte do diencéfalo e é o principal responsável por “dar sentido aos
constantes bombardeios sensoriais” do nosso corpo (Khalsa, 1997, p.123). As informações
fornecidas pelos sentidos – com excepção das provenientes dos receptores do olfacto - afluem
ao tálamo que filtra as informações relevantes para o cérebro; este, por sua vez, envia
informações motoras novamente para o tálamo onde serão distribuídas pelo corpo. Podemos,
então, chamá-lo de estação de retransmissão. Está também relacionado com alterações no
comportamento emocional, assim como na nossa capacidade de direccionar a nossa atenção
para um estímulo importante e de interesse.

HIPÓFISE
É do tamanho de uma ervilha e é a principal glândula do sistema endócrino,
determinando o que as outras glândulas devem fazer. Recebe as mensagens do hipotálamo e
ajuda o organismo a produzir as hormonas de que precisa para reagir às diversas situações.

1
“Situado na parte média do encéfalo, para lá do bolbo e dos pedúnculos, sob os hemisférios cerebrais.
Contém, de cima para baixo, a epífise, o tálamo e o hipotálamo” (Robert, 1996, p.132).
BIBLIOGRAFIA

• Goleman, D. (1996). Inteligência emocional. Lisboa: Círculo de Leitores;


• Khalsa, Dharma Singh (1997). Longevidade do Cérebro. São Paulo: Editora Objectiva
Ldta;
• Robert, Jacques-Michel (1996). O cérebro. Lisboa: Instituto Piaget.
• http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp
• http://www.guia.heu.nom.br/sistema_limbico.htm

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