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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Instituto de Ciências Humanas e Sociais


Instituto de Educação
Disciplina: Didática de Ensino de História
Docente: Regina Ribeiro
Aluna: Vanessa Coelho
Matrícula: 200626501-4

Resumo de “La selección de contenidos históricos para La educación secundaria:


coherencia y auonomia respecto a los avances Ciência Histórica” de Joaquim Prats

O autor do texto que aqui será resumido é Joaquim Prats, pesquisador da Universidade
de Barcelona, no seu texto sobre seleção de conteúdos de História para serem dados na
escola faz duras criticas a seleção de conteúdos em História feita hoje nos livros
didáticos e nos currículos escolares de uma forma geral.
A justificativa pela presença da História é justificada de diversas formas, mas segundo
Prats, nenhuma delas corresponde a função mister da História. Por exemplo, o
argumento de que a História é ótima para a formação cívica e cidadã fica perdido
quando analisadas outras ciências sociais que poderiam cumprir tal papel com melhor
desempenho, talvez.
A seleção de conteúdos que vemos nos livros didáticos é vazia e muito volumosa. Não
trata da formação de uma “inteligência histórica” e sim da acumulação ineficaz e sem
sentido de várias histórias. Prats diz que esse tipo de seleção pode ser chamada de
historiográfica.
Pensar que diversos alunos têm “terror” quando chega perto de suas avaliações de
História por conta do grande volume de informações que precisam ser gravadas
desbanca a idéia de um pensamento histórico.
O panorama apresentado acima indica que a História acadêmica está em crise. Ao
fazer a simples transposição das prerrogativas vistas na academia para as salas de aula
de escolas de ensino básico, vemos que há uma perda de sentido de conceitos e exagero
de conteúdos, mostrando uma falta de preocupação da academia e dos professores dela
provenientes com tal processo de transposição.
No Brasil, esbarramos num grande obstáculo quando discutimos tal questão: o
vestibular. O nosso processo seletivo de entrada no ensino superior utiliza da idéia de
que os alunos devem ser um “arquivo” de diversas informações acerca da História,
poucas vezes vemos um conceito sendo explorado nesse tipo de prova. As escolas e os
livros didáticos se alinham a tal modelo, tendo em vista que as escolas consideradas de
boa qualidade devem preparar os seus alunos para o exame vestibular.
Prats é favorável a uma disciplina histórica que forme uma “inteligência histórica”.
Esse modelo parece mais coerente quanto ao atendimento das justificativas da
disciplina histórica nos currículos de educação básica. Além de trazer benefícios aos
alunos do ponto de vista do desenvolvimento da critica, argumentação e etc.

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