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Direito das coisas – Cláudio Salomé

Conceito: Ramo do direito que disciplina ou regulamenta as relações entre pessoas


(naturais ou jurídicas) e os bens corpóroes.

Objeto da regulamentação : A- posse; B- direitos reais; ambos incidentes sobre


bens móveis e imóveis.

Coisa: Tudo que está no mundo (sentido amplo. Tudo que tem valor econômico
(sentido estrito).

Posse: (Disposição física da coisa) Art 1196: “ Exteriorização dos poderes/


atributos inerentes a propriedade.” Exceção: utilização de um bem pelo empregado,
caseiro, militar etc. Art 1198. Nesse caso o detentor não exerce poderes sobre o
bem, mas os atos que pratica os faz em nome de outrem, que é o possuidor. A
posse não é um direito real pois não se encontra no art1225.

Atos de Permissão ou tolerância: Art 1028. “Não induzem posse os atos


de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os
atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a
clandestinidade.” – Qualificação jurídica de detentor. Permissão é a
concordância de um pedido, enquanto na tolerância não houve pedido, mas
houve permissão.

Ações Processuais :
-Reintegração de posse: esbulho para perda de posse.
-Manutenção de posse: Proteção em juízo.
-Intérditos possesssórios: Quando alguem ameaça minha posse.

Direitos Reais: Propriedades, servidões, hipotecas, penhora, superfície, etc...


situação que vincula pessoa + coisa. Art 1225. Penhora não é direito real e só
se opera em bem móvel. Os direitos reais são taxativos.

Ações decorrentes da propriedade:


- Reinvindicatória – É o poder que o proprietário tem de mover ação, para obter
o bem de quem injustamente o detenha através do direito de sequela.
- Imissão de posse – Meio processual para das posse a quem ainda não tem.

Formas de Aquisição de propriedade:


-Bem imóveis: Registro público de imóveis.
-Bens móveis: Tradição.

Conceito: Vínculo jurídico entre a pessoa do titular (proprietário) e uma coisa


(bem) exercida de forma direta imediata, com exclusividade e oponível contra
todos. O principal direito real é a propriedade.

Direito de Sequela: Direito de reaver a coisa.

Propriedade: proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o


direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou
detenha.

Direito Real ou obrigacional pode tornar-se depois da tradição ou registro.


Diferença entre relação de D. Real e de D. Obrigacional:
Direito Real Direito Pessoal

-Perpétuo ou Permanente. Salvo direitos -Transitório ou temporário.


reais sobre coisa alheia, que também Extingue-se após cumprida a
tem caráter de temporariedade. obrigação.
-Subjetividade: Pessoa e coisa. -Pessoa e pessoa: sempre
nominados.
-Objeto da relação: a própria coisa “res”. -Objeto: é a obtenção de uma
prestação (fazer, pagar, etc).
-Modo de exercício: Titular tem ação -Modo de exercício: Para exercício
direta e imediata sobre a coisa.reaver o credor depende da colaboração
do devedor. Ex: locação.
-Eficácia: É absoluto, oponível a todos. -Eficácia: Só obriga a pessoa
identificada como devedora.
-Previsão jurídica: Vem de norma -Fica no árbitro das partes

-Solução de conflitos: titular obtem a -Solução de Conflitos: Resolve-se


propria coisa. em perdas e danos.
Gozo/uso do direito: Permanente. Gozo/uso do direito: Apenas
enquanto contratada ou não
cumprida a obrigação.
Taxatividade: Somente são D.R. os Infinitas relações podem ser
taxados no art 1225. estabelecidas ou aparecerem.
Pólos da relação: Credor – efeito erga Pólo ativo- titular ou credor
omnes; todas as pessoas; pólo passivo. Pólo passivo- devedor.

Pólo Ativo: sempre identificado.

Direito Obrigacional: Vínculo de pessoas pelo qual 1 delas é dado o direito de


exigir o cumprimento de uma prestação.

Princípios dos Direitos Reais:

1) Princípio da Aderência, especialização ou da inerência: O D.R. cria


vínculo entre o título e a coisa de forma permanente, permitindo o exercício do
direito de sequela (direito de reaver o bem de quem injustamente o detém).
Absoluto, imediato e direto.

2) Princípio do Absolutismo: O exercício dos poderes que decorrem dos


Direitos reais são exercidos independente de qualquer subordinação,
colaboração ou efeito, ou seja, influem por si só. Ex: Direito de propriedade.

3) Princípio da Publicidade: É ou dá condição de fazer operar o efeito do


D.R. . Para o efeito “erga omnes” é necessário que os D.R. serão conhecidos
exteriorizados atendendo dia dos artigos 1226 e 1227.
Bens móveis – Tradição.
Bens Imóveis- Registro no C.R.J, art 1245.
- Ainda quando for uma obrigação negativa, ou seja, obrigação de não fazer é
necessária a publicidade.

4) Princípio da Taxatividade: “numerus clausus”, somente são direitos


reais aqueles criados pela norma cogente, não existem outros.
05) Princípio da Especificidade ou da Tipologia: O D.R. segue um padrão
tipificado nos artigos próprios se as características não se ajustarem a tipologia
da lei, não se trata do instituto declinado no art 1225.
Exemplo: Penhor e Penhora, ambos garantia.

6) Princípio da Perpetuidade: “Propriedade”.


-Propriedade: Concentração de poderes inerentes, perpétuos. Exceção:
Desapropriação, usucapião, venda judicial. O não uso da coisa se faz perder a
propriedade.

-Direitos reais sobre coisas alheias: Quando o titular, tem permissão do


proprietário de usar, gozar da coisa como se sua fosse, é um desmembramento
da propriedade. É como se fosse um contrato de direito real por força de lei.
São eles : Superfície, servidão, usufruto, uso e Habitação:

-Direitos reais de Garantia: Penhor, hipoteca, anticrese.

7) Princípio da Exclusividade: Só há um direito real de cada modalidade,


um só titular, ou seja, não existem modalidades diversas de D.R. com titulares
reais de garantia.
- Penhor (garantia sobre bem móvel).
-Hipoteca (Garantia sobre bem imóvel).
-Anticrese (Garantia constituída sobre renda que a pessoa produz).

Exceção: Em bens imóveis, podem aparecer titulares diferente do mesmo


direito real, credor 1º, 2º e 3º grau.

8) Princípio do Deesmembramento: De um único bem pode haver relações


de Direito Real diferentes. Exemplo: Paulo é o proprietário e tem uma relação
de Direito real com o Banco do Brasil, credor hipotecário e com André, o D.R.
de superfície.

09) Consolidação: Situação contrária ao desmembramento, quando extingue-


se das demais sanções permanecendo apenas a de propriedade.

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