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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………… 3
1. INTRODUÇÃO
Em cada caso haverá que decidir produzir e em que datas – Isto é ORGANIZAR A
PRODUÇÃO.
O arranjo físico do estaleiro de obra consiste na “Disposição das áreas de operação de homens e
máquinas interessados na produção da obra em todas as fases do seu desenvolvimento”
ou seja,
escolha do tipo de instalações fixas e meios de apoio a deslocar para cada obra e respectivas
áreas, respectiva localização física.
- fases da obra;
- tipo de obra;
- no caso de construção de edifícios tipo de edifício;
- área disponível para estaleiro e sua relação com o edifício;
- tipo de organização de produção.
A metodologia que vamos estudar aplica-se a qualquer tipo de estaleiro. Vamos no entanto
incidir especialmente sobre o caso de edifícios em geral com muito terreno disponível para
estaleiro.
1 – Definir serviços e meios a instalar (ver pontos 4.1 e 4.2 para listas serviços e meios)
2 – Atribuir áreas, tipo de construção (barraco, coberto, coberto com estrado, armazém,
máquina, armazém ao ar livre) e forma geométrica quando esta for condicionante.
3 – Implantação física à escala das áreas definidas em 2) sobre planta de implantação da obra a
edificar.
A metodologia deverá repetir-se para cada fase da obra. Obviamente que a fase 2 partirá do
estaleiro concebido para a fase 1, a fase 3 partirá da fase 2 e assim sucessivamente. Será o
planeamento da obra a definir as datas de ligação entre as fases.
Ex.: 1 edifício
fase 1 – estrutura
fase 2 – acabamentos
fase 3 – arranjos exteriores
Estas tarefas são explicadas e desenvolvidas em capítulo próprio (ver capítulo 2).
a) Direcção de obra
· Secretária
· Arquivo
a) e b) instalados em:
d) fiscalização
D) Vias de Comunicação
Normalmente agrupamos as instalações e meios de estaleiro nos seis grupos atrás referidos (A,
B, C, D, E e F).
- arranjo geral; escalas 1/100; 1/200; 1/500 só com indicação das manchas;
- concepção interna de unidades de produção (1:20; 1:50). Estudo da carpintaria, da
oficina de armaduras, ...;
- definição do equipamento e ferramentas a afectar a cada instalação fixa do estaleiro
(cadeiras, ferramentas, mesas, máquinas, ...)
A lista apresentada no ponto 4.2 poderá servir de base de raciocínio – Notar que é ainda
necessário definir que tipo de instalação construir (barraco, coberto, ...).
As dimensões dos elementos reutilizáveis são as dos elementos disponíveis na empresa. São
naturalmente muito variáveis. Os barracos não reutilizáveis terão a forma e dimensões que se
adaptarem melhor às necessidades e à obra em questão.
Materiais não degradáveis – Áreas ao ar livre eventualmente protegidas das águas das chuvas
que correm no terreno de modo a evitar lamas.
Materiais sujeitos a degradação devido à chuva – armazém e/ou cobertos com estrado.
Assim:
Naturalmente que:
Informação do consumo/programação
prazo de entrega
margem de segurança
recepção em obra
cimento em silos : silos com Ø ≅ 3/4 metros; cerca de 10/15 metros de altura total
aço em varão: altura aconselhada 0.5 m devido ao peso, não deixar o ferro tocar no terreno;
0.5 m2/ton mas muito variável com os diâmetros utilizados
Altura (h)
b
areias e britas em estrela
de inertes
a
a xb x h
V = (m 3 )
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Figura 2 – Volume de inertes em estrela de inertes
5.1 Introdução
O método das correlações / análise por grupos consiste num processo heurístico de
implantação.
Não se garante o óptimo mas em cada interacção a solução deverá melhorar em relação à
anterior.
1) Definir grandes zonas para cada um dos grupos a partir de critérios lógicos de bom senso,
custo mínimo de exploração do estaleiro ou outros (ver lista à frente)
Grupos A – Produção
B – Meios carga, descarga e transporte interno
C – Depósitos
D – Vias de comunicação
E – Instalações apoio – controlo
F – Instalações apoio - Social
2) Implantar as áreas de cada um dos grupos de uma forma ordenada (por ordem sucessiva
de importância e tendo em consideração o tipo de construção)
Ordem aconselhada:
- matriz de correlações
- critérios de optimização do estaleiro
A – Absolutamente necessária
MI – Muito importante
I – Importante
C – A considerar
U – Sem importância
X – proximidade desaconselhável
grua – obra: A
grua – armaduras: MI
grua – cofragens: MI
grua – depósitos: I
grua – local descarga: A
grua – outras unidades produtivas: I
Estac. de Automóveis
Meios de Transporte
Prep. de Armaduras
Prep. de Cofragens
Aloj. p/ Operarios
Correlações
Pequena Oficina
Cam. de Serviço
Ferramentaria
Direcção Obra
Dep. Mat. Div.
Entrada Obra
Montacargas
Sant. Colect.
Dep. p/ perf.
Fiscalização
Enfermaria
Arm. Geral
com
Prep. de Betão
Obra
Grua
Sectores
Obra A I I I C I I MI A I C I C C C
Grua MI I I MI I C C C
Prep. de Betão C C C C C A I C
Prep. de Cofragens C C C A I C C C
Prep. de Armaduras MI I C C C
Arm. Geral C C I I C C C C I
Dep. p/ pref. C I MI I
Montacargas I C
Cam. de serviço MI I MI I C I I I C
Meios de transporte I I
Direcção Obra C I C I C C C C
Entrada Obra I C
Estacion. de Autom. I C C
Aloj. p/ Operários C C
Fiscalização C
Sanit. Colectivo C C
Enfermaria C
Pequena Oficina I
Ferramentaria
LEGENDA:
- oficinas de produção em zonas recatadas mas com saídas debaixo da acção da grua ou
no limite muito próximo do seu raio de acção.
E ainda:
- dar apoio ao pessoal operário de todos os materiais necessários da forma mais eficaz
possível;
6. CONCLUSÕES
- o estaleiro evolui no tempo. Para cada fase é necessário estudar nova implantação;