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FUNCIONÁRIO
A conta "Adiantamento a Empregados", de natureza
devedora, é debitada quando a empresa efetua as seguintes A forma mais simples de se fazer a contabilização do
operações: recibo de férias consiste em considerar o valor pago a esse
título como adiantamento.
1. paga adiantamento mensal ao empregado;
2. paga recibo de férias ao empregado; A apropriação do valor das férias nas respectiva conta de
3. paga despesas relativas a vale-farmácia, vale- custo ou de despesas operacionais é feita com base na
supermercado etc. folha de pagamento.
Por sua vez, referida conta é creditada quando as As férias incorridas no mês de setembro, por exemplo,
operações referidas são compensadas na folha de deverá ser apropriada na folha de pagamento do referido
pagamento mensal. mês. O restante das férias do mês de outubro deverá ser
apropriado na folha de pagamento desse mês,
PAGAMENTO DE ADIANTAMENTO MENSAL A permanecendo, portanto, em conta específica do ativo
EMPREGADOS circulante como adiantamento.
Determinada empresa efetuou adiantamento salarial no Registro contábil no pagamento das férias:
montante de R$ 15.000,00.
1. Valor do pagamento líquido efetuado:
Com base nos dados do exemplo, o registro contábil
poderá ser efetuado da seguinte maneira: D – Adiantamento de Férias (Ativo Circulante)
C – Banco Bradesco S.A (Ativo Circulante)
D – Adiantamento Salarial (Ativo Circulante) R$ 890,00
C – Banco Bradesco S.A (Ativo Circulante)
R$ 15.000,00 2. Valor da retenção do INSS:
O histórico poderá ser feito do seguinte modo: D – Adiantamento de Férias (Ativo Circulante)
C – INSS a Recolher (Passivo Circulante)
a) conta devedora - Valor adiantamento salarial n/mês R$ 110,00
conforme relação nominal;
b) conta credora - Valor aviso de débito referente O valor das férias, apropriado na folha de pagamento de
adiantamento salarial conforme relação nominal. setembro/2003, corresponde a:
1. Registro do valor das férias proporcionais, no mês: Por ocasião do desconto na folha de pagamento dos
respectivos valores:
D – Férias (Conta de Resultado)
C – Adiantamento de Férias (Ativo Circulante) D – Salários a Pagar (Passivo Circulante) R$ 9.000,00
R$ 500,00 C – Adiantamentos – Vale Supermercado (Ativo
Circulante) R$ 8.000,00
2. Registro dos valores dos encargos sociais no mês: C – Adiantamentos - Vale-Farmácia (Ativo Circulante) R$
1.000,00
D – INSS (Conta de Resultado)
C – INSS a Recolher (Passivo Circulante)
R$ 144,00 ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES
Quando do recebimento das matérias-primas: Nota: Para maiores detalhes sobre a contabilização do
ICMS sobre as compras de ativo imobilizado, leia o tópico
Valor das matérias-primas: R$ 100.000,00 “ICMS na Aquisição do Imobilizado”
ICMS recuperável: R$ 12.000,00
Valor do custo das matérias-primas adquiridas: R$ ICMS NA AQUISIÇÃO DO IMOBILIZADO
100.000,00 - R$ 12.000,00 = R$ 88.000,00
Com a Lei Complementar 102/2000, a partir de
D – Compras de Matérias-Primas (Conta de Resultado) R$ 01.01.2001 os créditos decorrentes de entrada de ativo
88.000,00 imobilizado poderão ser apropriados à razão de 1/48 por
D – ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 12.000,00 mês.
C – Adiantamentos a Fornecedores - Ind. XYZ (Ativo
Circulante) R$ 100.000,00 A contabilização do referido crédito a apropriar deve ser
feito em conta do ativo (impostos a recuperar) e a crédito
EXEMPLO 02: de imobilizado, já que o ICMS recuperável é considerado
como redutor do custo de aquisição.
Adiantamento para futura aquisição de 1 (um) veículo no
valor de R$ 20.000,00. Exemplo:
Valor recuperável a curto prazo (12 parcelas x R$ 5.400,00 Nota: no final do exercício, deve ser ajustado a conta do
: 48 meses) R$ 1.350,00 ICMS sobre Imobilizado a Recuperar (Realizável a Longo
Valor recuperável a longo prazo (36 parcelas x R$ Prazo), transferindo o valor correspondente ás parcelas
5.400,00 : 36 meses) R$ 4.050,00 que faltarem para realização no curto prazo, conforme
seguinte lançamento:
D – ICMS sobre Imobilizado a Recuperar (Ativo
D - ICMS sobre Imobilizado a Recuperar (Ativo específica do Passivo Circulante ou do Exigível a Longo
Circulante) Prazo, conforme o prazo previsto para a entrega do bem ou
C - ICMS sobre Imobilizado a Recuperar (Realizável a execução do serviço, quando então serão baixados por
Longo Prazo) ocasião do cumprimento da obrigação assumida.
No caso da alienação do ativo que gerou o crédito do A empresa “A” recebe da Empresa “B”, em 20.01.2008,
ICMS, o valor do crédito do ICMS anulado volta a compor um adiantamento no valor de R$ 1.000,00 por conta de um
o custo do ativo imobilizado, ou alternativamente, a pedido de mercadorias no valor total de R$ 2.500,00, a ser
empresa poderá lançar o valor do crédito não aproveitado entregue no prazo de 15 dias, e cujo saldo será pago 30
como uma despesa no resultado. dias após a entrega.
Também pode ocorrer que, por força o inciso II § 5 do art. Por ocasião do recebimento do adiantamento, em
20 da Lei Complementar 87/96 (incluído pela Lei 20.01.2008, teríamos o seguinte lançamento:
Complementar nº 102, de 11.7.2000), em cada período de
apuração do imposto, não se admite o creditamento de D - Banco Conta Movimento (Ativo Circulante)
parcela, em relação à proporção das operações de saídas ou C - Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante)
prestações isentas ou não tributadas sobre o total das R$ 1.000,00
operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo
período. Em 05.02.2008, por ocasião da entrega das mercadorias,
será efetuado o registro da operação de venda da seguinte
Nesta hipótese, a parcela não aproveitada no mês deverá forma:
ser contabilizada como despesa.
D - Clientes (Ativo Circulante)
Exemplo: C - Receita de Vendas (Resultado)
R$ 2.500,00
O crédito de 1/48 do ICMS imobilizado no mês foi de R$
1.000,00. Porém, 50% das operações de saídas do Em seguida, é reconhecida a baixa do adiantamento
estabelecimento decorrem de saídas isentas ou não recebido em 20.01.2008, de forma que a conta “Clientes”
tributadas. Portanto, o crédito do mês (R$ 1.000,00) terá reflita a realidade da negociação, restando somente o saldo
que ser proporcional (50%), sendo que o saldo não a receber na data contratada:
aproveitado constituirá despesa tributária:
D - Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante)
D – ICMS não recuperável (Conta de Resultado) R$ C - Clientes (Ativo Circulante)
500,00 R$ 1.000,00
D - ICMS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 500,00
C - ICMS sobre Imobilizado a Recuperar (Ativo
Circulante) R$ 1.000,00 Finalmente, em 05.03.2008, data do vencimento da
obrigação da empresa “B”, por ocasião do recebimento do
saldo remanescente, seria realizado o último lançamento:
Nota: Em virtude da edição da Lei nº 11.638/2007 que a) despesa lançada a menor do que a efetivamente paga ou
extinguiu a conta "Lucros Acumulados", a partir de incorrida;
01.01.2008, entendemos que a contrapartida dos ajustes b) receita lançada a maior ou manutenção na contabilidade
dependerão de um novo pronunciamento do órgão de valor de receita, cuja Nota Fiscal já foi objeto de
fiscalizador e poderão, provisoriamente, ser efetuados em cancelamento;
conta transitória integrante do subgrupo de Reserva de c) falta de registro referente a baixa de bens do ativo
Lucros ou, se for o caso, na conta “Prejuízos permanente.
Acumulados”.
Fora os casos exemplificados, existem outros que podem
Como exemplos de alterações de critérios contábeis: causar distorções na determinação do resultado.
Nota: considerou-se neste exemplo que a empresa é a) entre as disponibilidades, no caso de aplicações em
tributada pelo lucro real e que esteve sujeita ao adicional modalidades resgatáveis a qualquer momento, sem
do Imposto de Renda de 10% no exercício de 2006. vinculação a determinado prazo, como é o caso dos
Fundos de Investimentos Financeiros (FIF);
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL b) como investimentos temporários, se resgatáveis em
prazo vencível até 12 meses após a data de aplicação.
A Lei nº 11.638/2007 substitui a faculdade da reavaliação
de bens pela obrigação de se ajustar o valor dos ativos e No realizável a longo prazo:
passivos a preços de mercado. Um dos casos em que essa
regra se aplica é quando houver operação de incorporação, a) no caso de aplicações financeiras resgatáveis em prazo
fusão ou cisão vinculada a uma efetiva alienação de vencível após 12 meses da data de aplicação.
controle que tenha sido realizada entre partes
independentes, ou seja, sociedades que não façam parte de CONTABILIZAÇÃO DA APLICAÇÃO
um mesmo grupo econômico.
Por ocasião da aplicação efetuamos o lançamento de
Os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou transferência de numerário da conta banco conta
decorrente da fusão ou cisão devem ser ajustados aos movimento para a conta de aplicação correspondente ao
valores de mercado e a contrapartida desses ajustes será tipo de aplicação efetuada.
realizada em uma conta do patrimônio líquido,
denominada “Ajustes de Avaliação Patrimonial”, que pode Exemplo:
apresentar saldo devedor (negativo) ou credor (positivo),
dependendo do caso.
Aplicação de R$ 10.000,00 em FIF na Caixa Econômica
Federal:
Nos termos da nova legislação, serão classificadas como
ajustes de avaliação patrimonial, as contrapartidas de
D – Aplicações Financeiras – FIF CEF (Disponibilidades)
aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos
C – CEF Conta Movimento (Disponibilidades)
do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a
R$ 10.000,00
preço de mercado. Este procedimento ocorre enquanto tais
valores não são computados no resultado do exercício em
obediência ao regime de competência. No tocante à CPMF incidente na operação, esse valor será
lançado como uma despesa tributária no resultado:
Em nosso entendimento, a redação do dispositivo que deu
origem à norma que cuida do ajuste de avaliação D – CPMF (Despesas Tributárias – Conta de Resultado)
patrimonial deverá ser adequadamente normatizada pelos C – CEF Conta Movimento (Disponibilidades)
órgãos reguladores (BACEN, CVM, CFC, etc.), de forma R$ 38,00
a indicar a quais hipóteses os ajustes se aplicam e como
eles devem ser processados. APROPRIAÇÃO DO RENDIMENTO PELO REGIME
DE COMPETÊNCIA
Porém, apenas a título de exemplo, na hipótese de
avaliação de imóveis a preço de mercado, com laudo A apropriação do rendimento de aplicação financeira deve
devidamente fundamentado e nas circunstâncias ser feita observando-se o regime de competência.
determinadas pela Lei, teremos o seguinte lançamento
contábil na empresa que detém os ativos: Assim, na data do balanço ou balancete, se existir saldo de
aplicação financeira a ser resgatado nos períodos
D - Ajuste a Valores de Mercado - Imóveis (Imobilizado) seguintes, o rendimento proporcional auferido até essa data
C - Ajustes de Avaliação Patrimonial - Imóveis deverá ser registrado em conta de resultado do período, em
(Patrimônio Líquido) contrapartida à conta de aplicação.
Quando a empresa adquire bens para o ativo As obrigações contraídas, cujo prazo de
imobilizado através de financiamentos (como vencimento final ocorra após o término do
o Finame), deverá considerar como custo a exercício social seguinte àquele em que
ser ativado o preço total constante da Nota houve a contratação, serão classificadas no
Fiscal do fornecedor, acrescido de outros Exigível a Longo Prazo, e, por ocasião do
dispêndios, como por exemplo, o frete e o levantamento do balanço, serão transferidas
seguro cobrados à parte. as parcelas que devem ser liquidadas no
exercício social seguinte, para o Passivo
As despesas financeiras decorrentes do Circulante.
empréstimo contraído para aquisição de bens
do Ativo Imobilizado não devem ser REGISTROS CONTÁBEIS
incluídas no custo de aquisição dos bens
adquiridos, e sim lançadas como despesas Exemplo:
financeiras pelo regime de competência.
Determinada empresa adquiriu equipamentos
Já os encargos financeiros de empréstimos e para unidade fabril, em 01/12/2003, no valor
financiamentos de terceiros para a construção de R$ 300.000,00, sendo que 80% deste valor
foi financiado pelo Finame, e será pago em 4) Registro do pagamento relativo à parte não
60 parcelas, sem carência, e o saldo será pago financiada:
com recursos próprios da empresa para o
fornecedor dos equipamentos. D - Fornecedores - Equipabrás S/A (Passivo
Circulante)
Na data em que o financiamento foi liberado, C - Banco Conta Movimento (Ativo
o bem foi entregue e foi pago R$ 2.800,00 a Circulante)
título de taxas e comissões bancárias. R$ 60.000,00
Nessa conta são registrados os equipamentos, Nessa conta também são registradas as peças
materiais e custos de implantação, relativos a de reposição em estoque destinadas à
instalações hidráulicas, sanitárias, de vapor, substituição ou manutenção das máquinas,
de ar comprimido, de comunicações, de equipamentos, veículos, etc., classificados no
climatização, etc., com a característica de Ativo Imobilizado. Essas peças, quando
serviços indiretos e auxiliares ao processo utilizadas, serão contabilizadas como adição
produtivo da empresa, que apesar de fazerem ao imobilizado em operação, e o valor das
parte dos edifícios, devem ser segregadas, peças substituídas deve ser baixado dessa
conta.
Nessa conta são classificados todos os gastos
Por outro lado, os estoques mantidos pela com materiais, mão-de-obra direta e indireta
empresa, representados por material de e outros gastos que a empresa incorrer na
consumo, ferramentas e peças que serão construção e instalação, até o momento em
utilizados no processo produtivo ou utilizados que os bens entram em operação, quando são
nas operações normais da empresa, devem ser reclassificados para as contas específicas do
classificados no grupo de Estoques - grupo Imobilizado em Operação.
Almoxarifado, e à medida que são utilizados
ou consumidos serão apropriados como custo O custo de um ativo de construção própria é
ou despesa. determinado usando os mesmos princípios
aplicáveis a um ativo adquirido.
Marcas e Patentes
Consórcios
Nessa conta são registrados os gastos com
registro de marca, nome, invenções próprias São classificados nessa conta os
ou contratos de uso de marcas e patentes de adiantamentos por conta de fornecimento de
terceiros, sendo que, a partir de 01.01.2008, bens, destinados ao Ativo Permanente, por
tais valores são contabilizados no Ativo meio de consórcios antes do recebimento dos
Intangível e não mais no Ativo Imobilizado. mesmos. Quando do recebimento do bem, o
valor constante dessa conta será transferido
Reflorestamentos e Jazidas para uma conta específica do grupo
Imobilizado em Operação.
Classificam se nessa conta custos relativos a
projetos de florestamento e reflorestamento Os reajustes do valor das prestações a pagar,
de propriedade da empresa, bem como os após o recebimento do bem, serão
custos incorridos na obtenção de direitos de reconhecidos contabilmente, tendo como
exploração de jazidas de minério e pedras contrapartida a conta de resultado intitulada
preciosas. Variações Monetárias Passivas.
São classificados nessa conta os valores Serão registrados nessa conta todos os gastos
relativos às construções em terrenos incorridos desde a assinatura do contrato de
arrendados e as instalações e benfeitorias em câmbio (tais como: fretes, comissões,
imóveis alugados, sejam de uso do setor seguros, impostos não recuperáveis, tarifas
administrativo ou produtivo da empresa, que aduaneiras, etc.), até o efetivo desembaraço
forem incorporados ao imóvel arrendado, e aduaneiro dos bens importados destinados ao
revertam ao proprietário do imóvel no Ativo Permanente.
término do contrato. As benfeitorias serão
amortizadas em função da vida útil estimada Quando os bens importados forem
ou no período de vigência do contrato de desembaraçados, será efetuada a transferência
locação ou arrendamento, dos dois o menor. dos valores registrados nessa conta para a
conta específica, do grupo Imobilizado em
Bens do Ativo Imobilizado de Pequeno Operação.
Valor
As variações cambiais passivas ocorridas até
A critério da empresa, poderá ser lançado a data do desembaraço aduaneiro serão
como custo ou despesa operacional o valor de registradas como custo na conta de
aquisição de bens do ativo permanente, cujo Importação em Andamento. A partir da
prazo de vida útil não ultrapasse um ano ou o entrada dos bens importados na empresa,
valor unitário não seja superior a R$ 326,61 devem ser registradas como despesa
(art. 301 do RIR/99 e art. 30 da Lei nº operacional, mediante obediência ao
9.249/95). princípio contábil da competência.
MÊS Coeficiente
dezembro-89 18,9472
janeiro-90 18,9472
fevereiro-90 12,1371
março-90 7,0246
abril-90 3,8111
maio-90 2,6320
junho-90 2,4400
julho-90 2,2273
agosto-90 1,9725
setembro-90 1,7607
outubro-90 1,5615
novembro-90 1,3673
dezembro-90 1,1830
Os valores adquiridos nesse período devem O valor da correção especial do bem objeto
ser baixados da seguinte maneira: da baixa poderá ser deduzido normalmente na
determinação do resultado do período de
a) converter o valor adquirido ou acrescido apuração em que ocorreu a baixa.
pela UFIR do trimestre da aquisição ou do
acréscimo; No entanto, cabe observar que a baixa de
b) multiplicar a quantidade de UFIR apurada bens do Ativo Permanente, que foram objeto
na letra “a” pelo valor de R$ 0,8287 (UFIR da correção especial do Art. 2º da Lei
vigente em 1-1-1996); 8.200/91, implica a realização da Reserva
c) baixar, na contabilidade e no controle do Especial constituída em 31-1-91, ainda que
ela já tenha sido incorporada ao Capital O valor da depreciação, amortização ou
Social. exaustão acumulada, a ser baixado no Razão
Auxiliar e na contabilidade, deve ser
BAIXA DOS ENCARGOS DE determinado do seguinte modo:
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E
EXAUSTÃO ACUMULADOS a) determinar a percentagem total do encargo
acumulado até o último balanço. Para tanto,
BENS OU DIREITOS ADQUIRIDOS ATÉ devem ser tomadas por base a taxa do
31-12-1995 encargo e a época da aquisição e dos
acréscimos ao custo, assim como as
reavaliações do bem a ser baixado;
Discriminação Valor R$
Caixa 15.000,00
Saldo c/c Banco do Brasil 4.700,00
Saldo c/c CEF 2.800,00
Aplicação FIF CEF 27.500,00
Duplicatas a Receber 79.500,00
Estoques 45.700,00
Veículos 15.500,00
Depreciação Veículos (6.450,00)
Máquinas e Equipamentos 9.400,00
Depreciação Máquinas e Equipamentos (3.150,00)
SOMA DO ATIVO 190.500,00
Fornecedores 37.990,00
Salários a Pagar 10.400,00
Tributos a Pagar 7.500,00
Capital Social 50.000,00
SOMA DO PASSIVO 105.890,00
Lucro ou Prejuízo (Ativo - Passivo) 84.610,00
Nota: o prejuízo eventualmente apurado em levantamento patrimonial realizado não poderá ser
compensado na apuração do lucro real, tendo em vista tratar-se de prejuízo meramente contábil.
Exemplo:
Demonstrativo Gráfico:
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Inexistindo reservas de lucros ou se o valor Se, após estes ajustes, o resultado final
dessas for insuficiente para absorver o apurado for negativo, será denominado
prejuízo, o valor remanescente poderá ser prejuízo fiscal, e será controlado na parte B
absorvido pelas reservas de capital (art. 200, do LALUR, para futura compensação com o
inciso I, da Lei 6.404/1976). Ressalte-se, lucro real.
porém, que a absorção de prejuízos por outras
reservas que não as de lucros não é Uma empresa, mesmo apurando resultado
obrigatória. contábil negativo, pode ficar sujeita ao
cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica
Não havendo saldo credor em nenhuma das e da Contribuição Social sobre o Lucro, uma
contas referidas, o valor negativo apurado no vez que, efetuando os ajustes de adições e
resultado do exercício permanece na conta exclusões a este resultado, o mesmo pode
"prejuízos acumulados", inexistindo prazo converter-se em resultado positivo para
para sua compensação. efeitos fiscais.
Isso significa que toda empresa que quiser D - Bens Recebidos em Arrendamento (Conta
fazer uso das contas de compensação, pode de Compensação Ativa)
fazê-lo, mas nunca misturando as contas C - Contratos de Arrendamento (Conta de
patrimoniais com as contas desse grupo. Compensação Passiva)
CONTROLE 2) Hipotecas:
A responsabilidade por hipoteca de imóveis D - Seguros Contratados (Conta de
pode ser registrada em conta de compensação Compensação Ativa)
da seguinte forma: C - Contratos de Seguros (Conta de
Compensação Passiva)
D - Imóveis Hipotecados (Conta de
Compensação Ativa) 9) Financiamentos/empréstimos não
C - Hipotecas (Conta de Compensação liberados:
Passiva)
D - Empréstimos/Financiamentos a Utilizar
3) Contratos de alienação fiduciária: (Conta de Compensação Ativa)
C - Contratos de
D - Contratos de Alienação Fiduciária (Conta Empréstimos/Financiamentos (Conta de
de Compensação Ativa) Compensação Passiva)
C - Responsabilidade Por Financiamentos
(Conta de Compensação Passiva) REVERSÃO DAS CONTAS DE
COMPENSAÇÃO
4) Contratos de consignação mercantil:
Para reverter o lançamento, quando o evento
4.1) No consignador - aquele que remete as que deu causa ao mesmo não mais existir,
mercadorias: basta inverter o lançamento original.
8) Contratos de seguros:
a) acréscimo pelo lucro ou redução pelo A elaboração da Demonstração das Mutações
prejuízo líquido do exercício; do Patrimônio Líquido é relativamente
b) redução por dividendos; simples, pois basta representar, de forma
c) acréscimo por reavaliação de ativos sumária e coordenada, a movimentação
(quando o resultado for credor); ocorrida durante o exercício nas diversas
d) acréscimo por doações e subvenções para contas do Patrimônio Líquido, isto é, Capital,
investimentos recebidos; Reservas de Capital, Reservas de Lucros,
e) acréscimo por subscrição e integralização Reservas de Reavaliação, Ações em
de capital; Tesouraria e Lucros ou Prejuízos
f) acréscimo pelo recebimento de valor que Acumulados.
exceda o valor nominal das ações
integralizadas ou o preço de emissão das Utiliza-se uma coluna para cada uma das
ações sem valor nominal; contas do patrimônio da empresa, incluindo
g) acréscimo pelo valor da alienação de uma conta total, que representa a soma dos
partes beneficiárias e bônus de subscrição; saldos ou transações de todas as contas
h) acréscimo por prêmio recebido na emissão individuais. Essa movimentação deve ser
de debêntures; extraída das fichas de razão dessas contas.
i) redução por ações próprias adquiridas ou
acréscimo por sua venda; As transações e seus valores são transcritos
j) acréscimo ou redução por ajuste de nas colunas respectivas, mas de forma
exercícios anteriores. coordenada.
2 - Itens que não afetam o total do Por exemplo, se temos um aumento de capital
patrimônio: com lucros e reservas, na linha
correspondente a essa transação, transcreve-
a) aumento de capital com utilização de se o acréscimo na coluna de capital pelo valor
lucros e reservas; do aumento e, na mesma linha, as reduções
b) apropriações do lucro líquido do exercício nas contas de reservas e lucros utilizadas no
reduzindo a conta Lucros Acumulados para aumento de capital pelos valores
formação de reservas, como Reserva Legal, correspondentes.
Reserva de Lucros a Realizar, Reserva para
Contingência e outras; MODELO
c) reversões de reservas patrimoniais para a
conta de Lucros ou Prejuízos acumulados; Tecnicamente, a elaboração da DMPL é
d) compensação de Prejuízos com Reservas. bastante simples e seus componentes em
linha vertical são os mesmos da DLPA. Na
PROCEDIMENTOS A SEREM SEGUIDOS linha horizontal do quadro serão consignados
os elementos componentes do patrimônio
líquido.
a) das próprias operações, quando as receitas Ocorrendo a aquisição de bens para o Ativo
(que geram ingressos de capital circulante Imobilizado, investimentos permanentes ou
líquido) do exercício são maiores que as aplicação de recursos no Ativo Diferido, tais
despesas, ou seja, resultam do lucro líquido fatos representam aplicação de recursos e,
apurado exclusivamente das operações conseqüentemente, refletem numa variação
regulares da empresa. líquida negativa do Capital Circulante
Líquido.
Assim, se houver lucro, teremos uma origem
de recursos, se houver prejuízo, teremos uma 2) Redução do Passivo Exigível a Longo
aplicação de recursos; Prazo
c) de terceiros, por empréstimos obtidos pela Tendo em vista que o conceito de recursos é
empresa, pagáveis a longo prazo, bem como o de Capital Circulante Líquido, a mera
dos recursos oriundos da venda a terceiros de transferência de um saldo de empréstimo do
bens do Ativo Permanente, ou de Exigível a Longo Prazo para o Passivo
transformação de Realizável a Longo Prazo Circulante, por vencer no exercício seguinte,
em Ativo Circulante. representa uma aplicação de recursos, pois
reduziu o Capital Circulante Líquido.
Os empréstimos feitos e pagáveis a curto
prazo não são considerados como origem de c) Remuneração de dividendos:
recursos para fins dessa demonstração, pois
não alteram o Capital Circulante Líquido. A remuneração de acionistas, decorrente de
Nesse caso há um aumento de dividendos, representa uma aplicação de
disponibilidades e, ao mesmo tempo, do recursos, refletindo numa variação negativa
Passivo Circulante. do Capital Circulante Líquido.
A soma três colunas deve ser igual a zero, 3º passo: análise da composição das variações
como evidência de que se tomaram todas as ocorridas em cada uma das contas, como
contas e se apuraram corretamente as exemplificado a seguir.
variações.
a) Realizável a Longo Prazo:
O valor de R$ 21.000,00 é a variação no
Capital Circulante Líquido, valor esse que se Conforme o livro Razão da empresa é
pretende demonstrar como foi apurado. Por composto pelas contas abaixo e teve a
esse motivo, há que se apurar, para cada uma seguinte movimentação no período:
das contas não-circulantes, a movimentação
ocorrida.
Conclui-se que houve uma variação líquida O valor da depreciação do ano no valor de R$
de R$ 120.000,00 no Imobilizado. 63.000,00 deverá ser adicionado ao Lucro
Líquido para apurar a origem das operações,
O valor das adições ao custo no valor de R$ uma vez que não afetou o Capital Circulante
203.700,00 representam uma aplicação. Líquido, pois foi lançada em conta de
resultado.
d) Venda de Imobilizado Neste caso, o valor de venda de R$ 50.000,00
entra como origem e o lucro de R$ 29.300,00
Considerando-se que as vendas do como redução do lucro líquido para
imobilizado foram efetuadas pelo valor de R$ determinar o ingresso efetivo de recursos das
50.000,00, temos: operações.
RECURSOS: Valor - R$
1. Saldo inicial do exercício 39.000,00
2. Ajustes credores de exercícios anteriores
- Efeitos de mudança de critério contábil 3.000,00
3. Reversão de reservas
- De contingências 10.000,00
- De lucros a realizar 9.000,00
4. Lucro líquido do exercício 35.000,00
5. (-) Ajuste de exercícios anteriores
- Retificação de erro de exercício anterior 1.000,00
6. Total dos recursos 97.000,00
APLICAÇÕES:
7. Transferência para reservas
- Reserva legal 1.750,00
- Reserva estatutária 5.000,00
- Reserva para contingência 1.100,00
- Reserva para investimentos 6.000,00
- Reserva de lucros a realizar 1.500,00
8. Dividendos a distribuir (R$ 0,11 por ação) 10.500,00
9. Transferência para aumento de capital 20.000,00
10. Total das aplicações 45.850,00
11. Lucros Acumulados (Recursos - Aplicações) 51.150,00
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE • Compra à vista e pagamento
CAIXA (DFC) de fornecedores;
• Pagamentos de
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), despesas/custo, contas a pagar e
ao contrário da DOAR, passou a ser um outros.
relatório obrigatório pela contabilidade para
todas as sociedades de capital aberto ou com c) Transações que não Afetam o Caixa
patrimônio líquido superior a R$
2.000.000,00 (dois milhões de reais). Esta Dentre as transações realizadas pela empresa,
obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por algumas não afetam o caixa, isto é, não há
força da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de encaixe e nem desencaixe de dinheiro, como
2007, e desta forma torna-se mais um por exemplo: - Depreciação, amortização e
importante relatório para a tomada de exaustão; - Provisão para devedores
decisões gerenciais. duvidosos; - Correção monetária de balanço;
- Acréscimo ou diminuições de investimentos
De forma condensada, esta demonstração avaliados pelo método de equivalência
indica a origem de todo o dinheiro que entrou patrimonial, sem significar que houve vendas
no caixa em determinado período e, ainda, o ou novas aquisições.
Resultado do Fluxo Financeiro. Assim como
a Demonstração de Resultados de Exercícios, APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DE
a DFC é uma demonstração dinâmica e FLUXO DE CAIXA
também está contida no balanço patrimonial.
Seguindo as tendências internacionais, o
A Demonstração do Fluxo de Caixa irá fluxo de caixa pode ser incorporado às
indicar quais foram às saídas e entradas de demonstrações contábeis tradicionalmente
dinheiro no caixa durante o período e o publicadas pelas empresas. Basicamente, o
resultado desse fluxo. relatório de fluxo de caixa deve ser
segmentado em três grandes áreas:
AS PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE
AFETAM O CAIXA I - Atividades Operacionais;
DE MATÉRIAS TÊXTEIS
Capítulo 63 OUTROS ARTEFATOS TÊXTEIS CONFECCIONADOS
6303 CORTINADOS, CORTINAS E ESTORES; SANEFAS E 5 20 %
ARTIGOS SEMELHANTES PARA CAMAS PARA USO
EM HOTÉIS E HOSPITAIS
6305 SACOS DE QUAISQUER DIMENSÕES, PARA 5 20 %
EMBALAGEM
6306 ENCERADOS E TOLDOS; TENDAS; VELAS PARA 4 25 %
EMBARCAÇÕES, PARA PRANCHAS À VELA OU PARA
CARROS À VELA; ARTIGOS PARA ACAMPAMENTO
Capítulo 69 PRODUTOS CERÂMICOS
6909 APARELHOS E ARTEFATOS PARA USOS QUÍMICOS 5 20 %
OU PARA OUTROS USOS TÉCNICOS, DE CERÂMICA;
ALGUIDARES, GAMELAS E OUTROS RECIPIENTES
SEMELHANTES PARA USOS RURAIS, DE CERÂMICA;
BILHAS E OUTRAS VASILHAS PRÓPRIAS PARA
TRANSPORTE OU EMBALAGEM, DE CERÂMICA
Capítulo 70 OBRAS DE VIDRO
7010 GARRAFÕES, GARRAFAS, FRASCOS, BOIÕES, VASOS, 5 20 %
EMBALAGENS TUBULARES, AMPOLAS E OUTROS
RECIPIENTES, DE VIDRO, PRÓPRIOS PARA
TRANSPORTE OU EMBALAGEM; BOIÕES DE VIDRO
PARA CONSERVA
Capítulo 73 OBRAS DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
7308 CONSTRUÇÕES, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO,
EXCETO AS CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS DA
POSIÇÃO 9406
7308.10 -Pontes e elementos de pontes 25 4%
7308.20 -Torres e pórticos 25 4%
7309 RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES 10 10 %
SEMELHANTES PARA QUAISQUER MATÉRIAS
(EXCETO GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS),
DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO, DE
CAPACIDADE SUPERIOR A 300 LITROS, SEM
DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU TÉRMICOS, MESMO
COM REVESTIMENTO INTERIOR OU CALORÍFUGO
RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU 5 20 %
LIQUEFEITOS, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
7311
7321 AQUECEDORES DE AMBIENTES (FOGÕES DE SALA), 10 10 %
CALDEIRAS DE FORNALHA, FOGÕES DE COZINHA
(INCLUÍDOS OS QUE POSSAM SER UTILIZADOS
ACESSORIAMENTE NO AQUECIMENTO CENTRAL),
CHURRASQUEIRAS (GRELHADORES), BRASEIRAS,
FOGAREIROS A GÁS, AQUECEDORES DE PRATOS, E
APARELHOS NÃO ELÉTRICOS SEMELHANTES, DE
USO DOMÉSTICO, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU
AÇO
7322 RADIADORES PARA AQUECIMENTO CENTRAL, NÃO 10 10 %
ELÉTRICOS, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO;
GERADORES E DISTRIBUIDORES DE AR QUENTE
(INCLUÍDOS OS DISTRIBUIDORES QUE POSSAM
TAMBÉM FUNCIONAR COMO DISTRIBUIDORES DE
AR FRIO OU CONDICIONADO), NÃO ELÉTRICOS,
MUNIDOS DE VENTILADOR OU FOLE COM MOTOR,
DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
Capítulo 76 obras DE Alumínio
7610 CONSTRUÇÕES DE ALUMÍNIO 25 4%
7611 RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES 10 10 %
SEMELHANTES PARA QUAISQUER MATÉRIAS
(EXCETO GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS),
DE ALUMÍNIO, DE CAPACIDADE SUPERIOR A 300
LITROS, SEM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU
TÉRMICOS, MESMO COM REVESTIMENTO INTERIOR
OU CALORÍFUGO
7613 RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU 5 20 %
LIQUEFEITOS, DE ALUMÍNIO
Capítulo 82 FERRAMENTAS
8201 PÁS, ALVIÕES, PICARETAS, ENXADAS, SACHOS, 5 20 %
FORCADOS E FORQUILHAS, ANCINHOS E
RASPADEIRAS; MACHADOS, PODÕES E
FERRAMENTAS SEMELHANTES COM GUME;
TESOURAS DE PODAR DE TODOS OS TIPOS; FOICES E
FOICINHAS, FACAS PARA FENO OU PARA PALHA,
TESOURAS PARA SEBES, CUNHAS E OUTRAS
FERRAMENTAS MANUAIS PARA AGRICULTURA,
HORTICULTURA OU SILVICULTURA
8202 SERRAS MANUAIS; FOLHAS DE SERRAS DE TODOS 5 20 %
OS TIPOS (INCLUÍDAS AS FRESAS-SERRAS E AS
FOLHAS NÃO DENTADAS PARA SERRAR)
8203 LIMAS, GROSAS, ALICATES (MESMO CORTANTES),
TENAZES, PINÇAS, CISALHAS PARA METAIS, CORTA-
TUBOS, CORTA-PINOS, SACA-BOCADOS E
FERRAMENTAS SEMELHANTES, MANUAIS
8203.20 -Alicates (mesmo cortantes), tenazes, pinças e ferramentas 5 20 %
semelhantes
8203.30 -Cisalhas para metais e ferramentas semelhantes 5 20 %
8203.40 -Corta-tubos, corta-pinos, saca-bocados e ferramentas 5 20 %
semelhantes
8204 CHAVES DE PORCAS, MANUAIS (INCLUÍDAS AS 5 20 %
CHAVES DINAMOMÉTRICAS); CHAVES DE CAIXA
INTERCAMBIÁVEIS, MESMO COM CABOS
8205 FERRAMENTAS MANUAIS (INCLUÍDOS OS CORTA- 5 20 %
VIDROS) NÃO ESPECIFICADAS NEM
COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES,
LAMPARINAS OU LÂMPADAS DE SOLDAR
(MAÇARICOS) E SEMELHANTES; TORNOS DE
APERTAR, SARGENTOS E SEMELHANTES, EXCETO OS
ACESSÓRIOS OU PARTES DE MÁQUINAS-
FERRAMENTAS; BIGORNAS; FORJAS-PORTÁTEIS;
MÓS COM ARMAÇÃO, MANUAIS OU DE PEDAL
8206 FERRAMENTAS DE PELO MENOS DUAS DAS 5 20 %
POSIÇÕES 8202 A 8205
8210 APARELHOS MECÂNICOS DE ACIONAMENTO 10 10 %
MANUAL, PESANDO ATÉ 10kg, UTILIZADOS PARA
PREPARAR, ACONDICIONAR OU SERVIR ALIMENTOS
OU BEBIDAS
8214 MÁQUINAS DE TOSQUIAR 5 20 %
Capítulo 83 OBRAS DIVERSAS DE METAIS COMUNS
8303 COFRES-FORTES, PORTAS BLINDADAS E 10 10 %
COMPARTIMENTOS PARA CASAS-FORTES, COFRES E
CAIXAS DE SEGURANÇA E ARTEFATOS
SEMELHANTES, DE METAIS COMUNS
8304 CLASSIFICADORES, FICHÁRIOS (FICHEIROS*), 10 10 %
CAIXAS DE CLASSIFICAÇÃO, PORTA-CÓPIAS, PORTA-
CANETAS, PORTA-CARIMBOS E ARTEFATOS
SEMELHANTES, DE ESCRITÓRIO, DE METAIS
COMUNS, EXCLUÍDOS OS MÓVEIS DE ESCRITÓRIO
DA POSIÇÃO 9403
Capítulo 84 REATORES NUCLEARES, CALDEIRAS, MÁQUINAS,
APARELHOS E INSTRUMENTOS MECÂNICOS
8401 REATORES NUCLEARES; ELEMENTOS 10 10 %
COMBUSTÍVEIS (CARTUCHOS) NÃO IRRADIADOS,
PARA REATORES NUCLEARES; MÁQUINAS E
APARELHOS PARA A SEPARAÇÃO DE ISÓTOPOS
8402 CALDEIRAS DE VAPOR (GERADORES DE VAPOR), 10 10 %
EXCLUÍDAS AS CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO
CENTRAL CONCEBIDAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA
QUENTE E VAPOR DE BAIXA PRESSÃO; CALDEIRAS
DENOMINADAS "DE ÁGUA SUPERAQUECIDA"
8403 CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO CENTRAL, 10 10 %
EXCETO AS DA POSIÇÃO 8402
8404 APARELHOS AUXILIARES PARA CALDEIRAS DAS 10 10 %
POSIÇÕES 8402 OU 8403 (POR EXEMPLO:
ECONOMIZADORES, SUPERAQUECEDORES,
APARELHOS DE LIMPEZA DE TUBOS OU DE
RECUPERACAO DE GÁS); CONDENSADORES PARA
MÁQUINAS A VAPOR
8405 GERADORES DE GÁS DE AR (GÁS POBRE) OU DE GÁS 10 10 %
DE ÁGUA, COM OU SEM DEPURADORES; GERADORES
DE ACETILENO E GERADORES SEMELHANTES DE
GÁS, OPERADOS A ÁGUA, COM OU SEM
DEPURADORES
8406 TURBINAS A VAPOR 10 10 %
8407 MOTORES DE PISTÃO, ALTERNATIVO OU ROTATIVO, 10 10 %
DE IGNIÇÃO POR CENTELHA (FAÍSCA) (MOTORES DE
EXPLOSÃO)
8408 MOTORES DE PISTÃO, DE IGNIÇÃO POR 10 10 %
COMPRESSÃO (MOTORES DIESEL OU SEMI-DIESEL)
8410 TURBINAS HIDRÁULICAS, RODAS HIDRÁULICAS, E 10 10 %
SEUS REGULADORES
8411 TURBORREATORES, TURBOPROPULSORES E OUTRAS 10 10 %
TURBINAS A GÁS
8412 OUTROS MOTORES E MÁQUINAS MOTRIZES 10 10 %
8413 BOMBAS PARA LÍQUIDOS, MESMO COM DISPOSITIVO 10 10 %
MEDIDOR; ELEVADORES DE LÍQUIDOS
8414 BOMBAS DE AR OU DE VÁCUO, COMPRESSORES DE 10 10 %
AR OU DE OUTROS GASES E VENTILADORES; COIFAS
ASPIRANTES (EXAUSTORES*) PARA EXTRAÇÃO OU
RECICLAGEM, COM VENTILADOR INCORPORADO,
MESMO FILTRANTES
8415 MÁQUINAS E APARELHOS DE AR-CONDICIONADO 10 10 %
CONTENDO UM VENTILADOR MOTORIZADO E
DISPOSITIVOS PRÓPRIOS PARA MODIFICAR A
TEMPERATURA E A UMIDADE, INCLUÍDOS AS
MÁQUINAS E APARELHOS EM QUE A UMIDADE NÃO
SEJA REGULÁVEL SEPARADAMENTE
8416 QUEIMADORES PARA ALIMENTAÇÃO DE 10 10 %
FORNALHAS DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS,
COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS PULVERIZADOS OU DE
GÁS; FORNALHAS AUTOMÁTICAS, INCLUÍDAS AS
ANTEFORNALHAS, GRELHAS MECÂNICAS,
DESCARREGADORES MECÂNICOS DE CINZAS E
DISPOSITIVOS SEMELHANTES
8417 FORNOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO, 10 10 %
INCLUÍDOS OS INCINERADORES, NÃO ELÉTRICOS
VEÍCULOS TERRESTRES
8701 TRATORES (EXCETO OS CARROS-TRATORES DA 4 25 %
POSIÇÃO 8709)
8702 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 10 4 25 %
PESSOAS OU MAIS, INCLUINDO O MOTORISTA
8703 AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS E OUTROS 5 20 %
VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PRINCIPALMENTE
CONCEBIDOS PARA TRANSPORTE DE PESSOAS
(EXCETO OS DA POSIÇÃO 8702), INCLUÍDOS OS
VEÍCULOS DE USO MISTO ("STATION WAGONS") E OS
AUTOMÓVEIS DE CORRIDA
8704 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 4 25 %
MERCADORIAS
8705 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA USOS ESPECIAIS (POR 4 25 %
EXEMPLO: AUTO-SOCORROS, CAMINHÕES-
GUINDASTES, VEÍCULOS DE COMBATE A INCÊNDIOS,
CAMINHÕES-BETONEIRAS, VEÍCULOS PARA
VARRER, VEÍCULOS PARA ESPALHAR, VEÍCULOS-
OFICINAS, VEÍCULOS RADIOLÓGICOS), EXCETO OS
CONCEBIDOS PRINCIPALMENTE PARA TRANSPORTE
DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS
8709 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SEM DISPOSITIVO DE 10 10 %
ELEVAÇÃO, DOS TIPOS UTILIZADOS EM FÁBRICAS,
ARMAZÉNS, PORTOS OU AEROPORTOS, PARA
TRANSPORTE DE MERCADORIAS A CURTAS
DISTÂNCIAS; CARROS-TRATORES DOS TIPOS
UTILIZADOS NAS ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS
8711 MOTOCICLETAS (INCLUÍDOS OS CICLOMOTORES) E 4 25 %
OUTROS CICLOS EQUIPADOS COM MOTOR
AUXILIAR, MESMO COM CARRO LATERAL; CARROS
LATERAIS
8716 REBOQUES E SEMI-REBOQUES, PARA QUAISQUER 5 20 %
VEÍCULOS; OUTROS VEÍCULOS NÃO
AUTOPROPULSORES
Capítulo 88 AERONAVES E APARELHOS ESPACIAIS
8801 BALÕES E DIRIGÍVEIS; PLANADORES, ASAS 10 10 %
VOADORAS E OUTROS VEÍCULOS AÉREOS, NÃO
CONCEBIDOS PARA PROPULSÃO COM MOTOR
8802 OUTROS VEÍCULOS AÉREOS (POR EXEMPLO: 10 10 %
HELICÓPTEROS, AVIÕES); VEÍCULOS ESPACIAIS
(INCLUÍDOS OS SATÉLITES) E SEUS VEÍCULOS DE
LANÇAMENTO, E VEÍCULOS SUBORBITAIS
8804 PÁRA-QUEDAS (INCLUÍDOS OS PÁRA-QUEDAS 10 10 %
DIRIGÍVEIS E OS PARAPENTES) E OS PÁRA-QUEDAS
GIRATÓRIOS
8805 APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA LANÇAMENTO 10 10 %
DE VEÍCULOS AÉREOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS
PARA ATERRISSAGEM DE VEÍCULOS AÉREOS EM
PORTA-AVIÕES E APARELHOS E DISPOSITIVOS
SEMELHANTES; APARELHOS SIMULADORES DE VÔO
EM TERRA
Capítulo 89 EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES
8901 TRANSATLÂNTICOS, BARCOS DE CRUZEIRO, 20 5%
"FERRY-BOATS", CARGUEIROS, CHATAS E
EMBARCAÇÕES SEMELHANTES, PARA O
TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS
8902 BARCOS DE PESCA; NAVIOS-FÁBRICAS E OUTRAS 20 5%
EMBARCAÇÕES PARA O TRATAMENTO OU
CONSERVAÇÃO DE PRODUTOS DA PESCA
8903 IATES E OUTROS BARCOS E EMBARCAÇÕES DE
RECREIO OU DE ESPORTE; BARCOS A REMOS E
CANOAS
8903.10 -Barcos infláveis 5 20 %
8903.9 -Outros 10 10 %
8904 REBOCADORES E BARCOS CONCEBIDOS PARA 20 5%
EMPURRAR OUTRAS EMBARCAÇÕES
8905 BARCOS-FARÓIS, BARCOS-BOMBAS, DRAGAS, 20 %
GUINDASTES FLUTUANTES E OUTRAS
EMBARCAÇÕES EM QUE A NAVEGAÇÃO É
ACESSÓRIA DA FUNÇÃO PRINCIPAL; DOCAS OU
DIQUES FLUTUANTES; PLATAFORMAS DE
PERFURAÇÃO OU DE EXPLORAÇÃO, FLUTUANTES
OU SUBMERSÍVEIS
8906 OUTRAS EMBARCAÇÕES, INCLUÍDOS OS NAVIOS DE 20 5%
GUERRA E OS BARCOS SALVA-VIDAS, EXCETO OS
BARCOS A REMO
8907 OUTRAS ESTRUTURAS FLUTUANTES (POR EXEMPLO:
BALSAS, RESERVATÓRIOS, CAIXÕES, BÓIAS DE
AMARRAÇÃO, BÓIAS DE SINALIZAÇÃO E
SEMELHANTES)
8907.10 -Balsas infláveis 5 20 %
8907.90 -Outras 20 5%
Capítulo 90 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA,
FOTOGRAFIA OU CINEMATOGRAFIA, MEDIDA,
CONTROLE OU DE PRECISÃO; INSTRUMENTOS E
APARELHOS MÉDICO-CIRÚRGICOS
9005 BINÓCULOS, LUNETAS, INCLUÍDAS AS 10 10 %
ASTRONÔMICAS, TELESCÓPIOS ÓPTICOS, E SUAS
ARMAÇÕES; OUTROS INSTRUMENTOS DE
ASTRONOMIA E SUAS ARMAÇÕES, EXCETO OS
APARELHOS DE RADIOASTRONOMIA
9006 APARELHOS FOTOGRÁFICOS; APARELHOS E 10 10 %
DISPOSITIVOS, EXCLUÍDAS AS LÂMPADAS E TUBOS,
DE LUZ-RELÂMPAGO ("FLASH"), PARA FOTOGRAFIA
9007 CÂMERAS E PROJETORES, CINEMATOGRÁFICOS, 10 10 %
MESMO COM APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO DE SOM INCORPORADOS
9008 APARELHOS DE PROJEÇÃO FIXA; APARELHOS 10 10 %
FOTOGRÁFICOS, DE AMPLIAÇÃO OU DE REDUÇÃO
9009 APARELHOS DE FOTOCÓPIA, POR SISTEMA ÓPTICO 10 10 %
OU POR CONTATO, E APARELHOS DE TERMOCÓPIA
9010 APARELHOS DOS TIPOS USADOS NOS 10 10 %
LABORATÓRIOS FOTOGRÁFICOS OU
CINEMATOGRÁFICOS (INCLUÍDOS OS APARELHOS
PARA PROJEÇÃO OU EXECUÇÃO DE TRAÇADOS DE
CIRCUITOS SOBRE SUPERFÍCIES SENSIBILIZADAS DE
MATERIAIS SEMICONDUTORES); NEGATOSCÓPIOS;
TELAS PARA PROJEÇÃO
9011 MICROSCÓPIOS ÓPTICOS, INCLUÍDOS OS 10 10 %
MICROSCÓPIOS PARA FOTOMICROGRAFIA,
CINEFOTOMICROGRAFIA OU MICROPROJEÇÃO
9012 MICROSCÓPIOS (EXCETO ÓPTICOS) E 10 10 %
DIFRATÓGRAFOS
9015 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE GEODÉSIA, 10 10 %
TOPOGRAFIA, AGRIMENSURA, NIVELAMENTO,
FOTOGRAMETRIA, HIDROGRAFIA, OCEANOGRAFIA,
HIDROLOGIA, METEOROLOGIA OU DE GEOFÍSICA,
EXCETO BÚSSOLAS; TELÊMETROS
9016 BALANÇAS SENSÍVEIS A PESOS IGUAIS OU 10 10 %
INFERIORES A 5cg, COM OU SEM PESOS
9017 INSTRUMENTOS DE DESENHO, DE TRAÇADO OU DE 10 10 %
CÁLCULO (POR EXEMPLO: MÁQUINAS DE
DESENHAR, PANTÓGRAFOS, TRANSFERIDORES,
ESTOJOS DE DESENHO, RÉGUAS DE CÁLCULO E
DISCOS DE CÁLCULO); INSTRUMENTOS DE MEDIDA
DE DISTÂNCIAS DE USO MANUAL (POR EXEMPLO:
METROS, MICRÔMETROS, PAQUÍMETROS E
CALIBRES), NÃO ESPECIFICADOS NEM
COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO
PRESENTE CAPÍTULO
9018 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDICINA,
CIRURGIA, ODONTOLOGIA E VETERINÁRIA,
INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA CINTILOGRAFIA E
OUTROS APARELHOS ELETROMÉDICOS, BEM COMO
OS APARELHOS PARA TESTES VISUAIS
9018.1 -Aparelhos de eletrodiagnóstico (incluídos os aparelhos de 10 10 %
exploração funcional e os de verificação de parâmetros
fisiológicos)
9018.20 -Aparelhos de raios ultravioleta ou infravermelhos 10 10 %
9018.4 -Outros instrumentos e aparelhos para odontologia
9018.41 --Aparelhos dentários de brocar, mesmo combinados numa 10 10 %
base comum com outros equipamentos dentários
9018.49 --Outros instrumentos e aparelhos para odontologia 10 10 %
9018.50 -Outros instrumentos e aparelhos para oftalmologia 10 10 %
9018.90 -Outros instrumentos e aparelhos 10 10 %
9019 APARELHOS DE MECANOTERAPIA; APARELHOS DE 10 10 %
MASSAGEM; APARELHOS DE PSICOTÉCNICA;
APARELHOS DE OZONOTERAPIA, DE
OXIGENOTERAPIA, DE AEROSSOLTERAPIA,
APARELHOS RESPIRATÓRIOS DE REANIMAÇÃO E
OUTROS APARELHOS DE TERAPIA RESPIRATÓRIA
9020 OUTROS APARELHOS REPIRATÓRIOS E MÁSCARAS 10 10 %
CONTRA GASES, EXCETO AS MÁSCARAS DE
PROTEÇÃO DESPROVIDAS DE MECANISMO E DE
ELEMENTO FILTRANTE AMOVÍVEL
9022 APARELHOS DE RAIOS X E APARELHOS QUE 10 10 %
UTILIZEM RADIAÇÕES ALFA, BETA OU GAMA,
MESMO PARA USOS MÉDICOS, CIRÚRGICOS,
ODONTOLÓGICOS OU VETERINÁRIOS, INCLUÍDOS OS
APARELHOS DE RADIOFOTOGRAFIA OU DE
RADIOTERAPIA, OS TUBOS DE RAIOS X E OUTROS
DISPOSITIVOS GERADORES DE RAIOS X, OS
GERADORES DE TENSÃO, AS MESAS DE COMANDO,
AS TELAS DE VISUALIZAÇÃO, AS MESAS,
POLTRONAS E SUPORTES SEMELHANTES PARA
EXAME OU TRATAMENTO
9024 MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE 10 10 %
DUREZA, TRAÇÃO, COMPRESSÃO, ELASTICIDADE OU
DE OUTRAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE
MATERIAIS (POR EXEMPLO: METAIS, MADEIRA,
TÊXTEIS, PAPEL, PLÁSTICOS)
9025 DENSÍMETROS, AREÔMETROS, PESA-LÍQUIDOS E 10 10 %
INSTRUMENTOS FLUTUANTES SEMELHANTES,
TERMÔMETROS, PIRÔMETROS, BARÔMETROS,
HIGRÔMETROS E PSICRÔMETROS, REGISTRADORES
OU NÃO, MESMO COMBINADOS ENTRE SI
9026 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU 10 10 %
CONTROLE DA VAZÃO (CAUDAL), DO NÍVEL, DA
PRESSÃO OU DE OUTRAS CARACTERÍSTICAS
VARIÁVEIS DOS LÍQUIDOS OU GASES [POR
EXEMPLO: MEDIDORES DE VAZÃO (CAUDAL),
INDICADORES DE NÍVEL, MANÔMETROS,
CONTADORES DE CALOR], EXCETO OS
INSTRUMENTOS E APARELHOS DAS POSIÇÕES 9014,
9015, 9028 OU 9032
9027 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ANÁLISES 10 10 %
FÍSICAS OU QUÍMICAS [POR EXEMPLO:
POLARÍMETROS, REFRATÔMETROS,
ESPECTRÔMETROS, ANALISADORES DE GASES OU
DE FUMAÇA]; INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA
ENSAIOS DE VISCOSIDADE, POROSIDADE,
DILATAÇÃO, TENSÃO SUPERFICIAL OU
SEMELHANTES OU PARA MEDIDAS
CALORIMÉTRICAS, ACÚSTICAS OU FOTOMÉTRICAS
(INCLUÍDOS OS INDICADORES DE TEMPO DE
EXPOSIÇÃO); MICRÓTOMOS
9028 CONTADORES DE GASES, LÍQUIDOS OU DE 10 10 %
ELETRICIDADE, INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA
SUA AFERIÇÃO
9029 OUTROS CONTADORES (POR EXEMPLO: 10 10 %
CONTADORES DE VOLTAS, CONTADORES DE
PRODUÇÃO, TAXÍMETROS, TOTALIZADORES DE
CAMINHO PERCORRIDO, PODÔMETROS);
INDICADORES DE VELOCIDADE E TACÔMETROS,
EXCETO OS DAS POSIÇÕES 9014 OU 9015;
ESTROBOSCÓPIOS
9030 OSCILOSCÓPIOS, ANALISADORES DE ESPECTRO E 10 10 %
OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA
MEDIDA OU CONTROLE DE GRANDEZAS ELÉTRICAS;
INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU
DETECÇÃO DE RADIAÇÕES ALFA, BETA, GAMA, X,
CÓSMICAS OU OUTRAS RADIAÇÕES IONIZANTES
9031 INSTRUMENTOS, APARELHOS E MÁQUINAS DE 10 10 %
MEDIDA OU CONTROLE, NÃO ESPECIFICADOS NEM
COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO
PRESENTE CAPÍTULO; PROJETORES DE PERFIS
9032 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA REGULAÇÃO 10 10 %
OU CONTROLE, AUTOMÁTICOS
Capítulo 94 MÓVEIS; MOBILIÁRIO MÉDICO-CIRÚRGICO;
CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS
9402 MOBILIÁRIO PARA MEDICINA, CIRURGIA, 10 10 %
ODONTOLOGIA OU VETERINÁRIA (POR EXEMPLO:
MESAS DE OPERAÇÃO, MESAS DE EXAMES, CAMAS
DOTADAS DE MECANISMOS PARA USOS CLÍNICOS,
CADEIRAS DE DENTISTA); CADEIRAS PARA SALÕES
DE CABELEIREIRO E CADEIRAS SEMELHANTES, COM
DISPOSITIVOS DE ORIENTAÇÃO E DE ELEVAÇÃO
9403 OUTROS MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO 10 10 %
9406 CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS 25 4%
Capítulo 95 ARTIGOS PARA DIVERTIMENTO OU PARA ESPORTE
9506 ARTIGOS E EQUIPAMENTOS PARA CULTURA FÍSICA 10 10 %
E GINÁSTICA; PISCINAS
9508 CARROSSÉIS, BALANÇOS, INSTALAÇÕES DE TIRO- 10 10 %
AO-ALVO E OUTRAS DIVERSÕES DE PARQUES E
FEIRAS; CIRCOS, COLEÇÕES DE ANIMAIS E TEATROS
AMBULANTES
Com a publicação da Lei 11.638/2007, o Bases: Art. 305, 307, 310, 324, 325 e 327 do
artigo 179, teve a inclusão do inciso VI que Regulamento do IR/99, artigo 179 da Lei
criou, a figura do ativo intangível onde serão 6.404/76 e os citados no texto.
classificados os direitos que tenham por DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS OU
objeto bens incorpóreos destinados à DIVIDENDOS
manutenção da companhia ou exercidos com
essa finalidade, inclusive o fundo de SOCIEDADE ANÔNIMA
comércio adquirido.
Tratando-se de sociedade anônima, a Lei nº social poderá prever a retenção total ou
6.404/76 determina que a administração parcial dos lucros para reforço no capital de
deverá propor, na data do balanço, a giro, futura incorporação ao capital, etc.
destinação do resultado, inclusive dividendos.
Exemplo:
Portanto, a destinação do resultado deverá ser
contabilizada na data do balanço, no Empresa Ltda em que o lucro apurado no
pressuposto de sua aprovação pela encerramento do exercício social tenha sido
assembléia. de R$ 50.000,00 e que o contrato social
preveja distribuição de lucros de 60% (R$
Exemplo: 30.000,00):
Para maiores detalhes, acesse o tópico Para maiores detalhamentos sobre Inventário
“Compra de Mercadorias”. Físico de Estoques e respectiva
contabilização, leia o tópico “Inventário de
COMPRA DE MERCADORIAS Estoques”.
D – Estoques de Mercadorias (Ativo Deve ser observado que os efeitos desta lei
Circulante) têm vigência a partir de 1º de dezembro de
C – Fornecedores – Transportes Paulista 2002. Já nesta data, deve ser provisionado o
Ltda. (Passivo Circulante) crédito decorrente do estoque existente, à
R$ 300,00 razão de 0,65%, como credito presumido.
Para a contabilização das parcelas de crédito Este crédito calculado será utilizado em 12
do PIS e COFINS Não Cumulativos, acesse o (doze) parcelas mensais iguais e sucessivas,
tópico respectivo. a partir de 1º/12/2002 (art. 11, parágrafos 1º
e 2º).
PIS E COFINS NÃO CUMULATIVOS
Brasília-DF, 24 de janeiro de 2003.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Contador Alcedino Gomes Barbosa
através do Comunicado Técnico 1/2003 Presidente
(adiante reproduzido), estabeleceu que “em
conta específica (Recuperação de PIS) deve Desta forma, conclui-se que é obrigatória a
ser contabilizado o crédito valendo como contabilização do crédito do PIS, não
redutor do custo da mercadoria ou da despesa bastando contabilizar o encargo
na prestação de serviços”: correspondente pelo valor líquido (débito
menos crédito), devendo sê-lo
O Conselho Federal de Contabilidade, por destacadamente. O mesmo procedimento
permissão Regimental – art. 13º , inciso XXI, deve ser adotado para a COFINS não
c/c o art. 4º da Resolução CFC n.º 751/93 – cumulativa, vigente a partir de 01.02.2004. A
emite o seguinte Comunicado Técnico: Lei seguir, apresentamos exemplos de
n.º 10.637/2002 – PIS/PASEP NÃO contabilização:
CUMULATIVO – FORMA DE
CONTABILIZAÇÃO. CRÉDITO DE ESTOQUES DE 01.12.2002
Poderá ser registrado diretamente como custo a) Pelo registro da devolução da mercadoria
de produção a aquisição de bens de consumo industrializada:
eventual, cujo valor não exceda a 5% (cinco
D - Estoques a Industrializar (Passivo Para constituição da provisão é necessário
Circulante) que se especifique, item por item, os bens
C - Estoques de Terceiros (Ativo Circulante) que, comprovadamente, estejam com preço
R$ 1.000,00 de mercado inferior ao seu custo.
b) Valor dos serviços de industrialização Segundo o artigo 183 da Lei das Sociedades
cobrados: por Ações (Lei nº 6.404/76), considera-se
valor de mercado:
D - Clientes (Ativo Circulante)
C - Receita de Serviços de Industrialização a) das matérias-primas e dos bens em
(Conta de Resultado) almoxarifado, o preço pelo qual possam ser
R$ 500,00 repostos, mediante compra no mercado; e
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o
AMOSTRAS preço líquido de realização mediante venda
no mercado, deduzidos os impostos e demais
Quando a empresa efetuar a distribuição de despesas necessárias para a venda, e a
amostras ou outros itens similares, os valores margem de lucro.
dispendidos na aquisição ou produção de tais
itens devem ser registrados em conta de Para fins fiscais, esta provisão passou a ser
estoque de amostras grátis. A apropriação dos indedutível para efeito de apuração do lucro
custos ao resultado deve ser feita, com real a partir de 01.01.1996 (Lei nº 9.249/95,
observância do regime de competência, no art. 13, I).
período da distribuição das amostras grátis,
debitando-se a conta de despesas com vendas PROVISÃO PARA PERDAS EM
no resultado e creditando-se a conta estoque ESTOQUES
de amostra grátis.
As quebras e perdas conhecidas em estoques
BONIFICAÇÕES ou calculadas por estimativa, relativas a
estoques obsoletos ou que se perdem ou
Quando a empresa vende mercadorias e dá evaporam no processo produtivo, são
uma quantidade extra a título de bonificação, ajustadas mediante a constituição da provisão
deve o registro contábil dessa quantidade para perdas em estoques, classificada como
extra ser feito como acréscimo ao custo das redutora do subgrupo estoques, tendo como
mercadorias vendidas e não como despesas contrapartida uma conta de despesa no
de vendas. No comprador as mercadorias resultado, não dedutível para efeitos fiscais.
recebidas em bonificação devem provocar a
redução do custo unitário comprado. Exemplo:
CONTABILIZAÇÃO
O Parecer Normativo nº 18/79 definiu que o 2) com base no prazo de concessão para
custo de formação de florestas ou de exploração da jazida.
plantações de certas espécies vegetais que
não se extinguem no primeiro corte, voltando O critério a ser observado será aquele que
depois deste a produzir novos troncos ou proporcionar maior percentual de exaustão
ramos, permitindo um segundo, ou até no período.
terceiro corte, deve ser objeto de quotas de
exaustão, ao longo do período de vida útil do Exemplo:
empreendimento, efetuando-se os cálculos
em função do volume extraído em cada Possança conhecida da mina - 10.000
período, em confronto com a produção total toneladas
esperada, englobando os diversos cortes. Extração efetuada no ano - 2.000 toneladas
Prazo para término da concessão - 6 anos
EXAUSTÃO DE RECURSOS MINERAIS
No exemplo acima, a produção corresponde a
Exaustão é a redução do valor de 20% (vinte por cento) da possança conhecida
investimentos necessários à exploração de e isso significa que a jazida estará exaurida
recursos minerais ou florestais. no prazo de 5 (cinco) anos, inferior, portanto,
ao prazo para término da concessão, que
A diminuição de recursos minerais resultante corresponde a 6 (seis) anos.
da sua exploração deverá ser computada
como custo ou encargo. Neste caso, a quota de exaustão será
calculada em função da possança conhecida
A sistemática para a determinação da quota da jazida.
anual de exaustão é semelhante àquela
aplicada no cálculo do encargo anual de CÁLCULO DA EXAUSTÃO REAL
depreciação.
O critério adotado na determinação da quota
A base de cálculo da quota anual de exaustão anual de exaustão é o mesmo aplicado no
é o custo de aquisição dos recursos minerais cálculo da quota de depreciação.
explorados.
Desta forma, a medida que os recursos
LIMITE minerais vão se exaurindo, registra-se na
contabilidade, simetricamente à possança
A depreciação, amortização e exaustão conhecida da jazida, a quota de exaustão.
devem ser reconhecidas até que o valor
residual do ativo seja igual ao seu valor Exemplo:
contábil (NBC 19.5.4.4).
Cálculo da quota anual de exaustão
DETERMINAÇÃO DA QUOTA ANUAL considerando-se os seguintes dados:
DESCRIÇÃO VALOR - R$
Salários 15.000,00
Aviso Prévio indenizado 800,00
Férias indenizadas 700,00
Salário maternidade 1.800,00
Salário família 30,00
13º salário – quitação 500,00
Total das verbas 18.830,00
DESCONTOS VALOR - R$
Adiantamento de salário 6.000,00
INSS sobre salários 1.425,00
INSS sobre 13º salário 40,00
Vale-transporte 740,00
Plano de Alimentação do Trabalhador 980,00
Assistência Médica 630,00
Faltas e atrasos 90,00
IRRF sobre salários 710,00
Contribuição Sindical 30,00
Total dos descontos 10.645,00
Valor líquido da folha de pagamento R$ 8.185,00
A empresa provisiona mensalmente o valor 3) Pela provisão dos valores relativos aos
das férias, o 13º salário e os encargos sociais. salários e ao aviso prévio indenizado:
15) Pelo pagamento das verbas rescisórias 1. Pela baixa do bem em decorrência do
(aviso prévio, 13º salário e férias): acidente:
Devem ser avaliadas pelo custo de aquisição Empresa que não mantém controle de
mais recente. estoques, levanta o seguinte inventário em 31
de dezembro:
2. PRODUTOS ACABADOS E EM
ELABORAÇÃO:
Temos então a seguinte valoração unitária Agora, pode-se completar o inventário, com a
dos estoques de produtos, conforme os respectiva valorização dos estoques, que
ficarão como segue:
Estoque Valor
Item (unidades) Unitário R$ Total
Produto Acabado X 50 35,00 1.750,00
Produto em Elaboração Y 20 28,00 560,00
Matéria Prima AB 100 20,00 2.000,00
Material de Embalagem C 20 10,00 200,00
Total R$ 4.510,00
Admitindo-se que a empresa tinha um saldo SERVIÇOS EM ANDAMENTO
contábil do exercício anterior de estoques
seguinte: Caso a empresa seja de serviços, e na data do
balanço esteja com serviços em execução,
Produtos Acabados - R$ 1.000,00 deverá apurar os respectivos custos de
Produtos em Elaboração - R$ 500,00 serviços e contabilizá-los como “serviços em
Matérias Primas - R$ 1.500,00 andamento” (conta de estoque).
Materiais de Embalagem - R$ 250,00
Para obtenção dos custos de serviços, para
Deve-se proceder, inicialmente, á “baixa” empresa que não mantém controle de
destes saldos, antes da contabilização dos apuração contábil dos respectivos custos,
estoques finais: efetua-se a avaliação dos mesmos, com base
em planilha específica, englobando o
D – Estoques Iniciais (Conta de Resultado) levantamento de todos os custos relacionados
C – Estoques de Produtos Acabados (Ativo ao serviço que está em execução, como: mão
Circulante) de obra (incluindo os respectivos encargos
R$ 1.000,00 sociais e trabalhistas), materiais e outros
custos aplicados diretamente (como locação
D – Estoques Iniciais (Conta de Resultado) de máquinas e equipamentos aplicados) e
C – Estoques de Produtos em Elaboração gastos indiretos dos serviços.
(Ativo Circulante)
R$ 500,00 Exemplo:
Exemplo:
Venda de mercadoria, sendo uma parte à vista Nossa compra de um veículo nesta data
e outra a prazo.
O histórico deveria ser como segue:
Data do lançamento - 26/10/2006
D - Caixa (Ativo Circulante) Valor relativo n/aquisição de um veículo,
Histórico: Vlr. Recebido parte da NF 00676, marca XXX, mod. XXX, chassis
de J.Silva S/A. - R$ 10.000,00 xxxxxxxxxxx, conforme nota fiscal nº
D - Duplicatas a Receber (Ativo Circulante) xxxxxx, de xx/xx/xx, de José Silva Veículos
Histórico: Vlr. parte da NF 00676, de J.Silva Ltda.
S/A. - R$ 50.000,00
C - Vendas de Mercadorias (Resultado) ABREVIATURAS DO HISTÓRICO
Histórico: Vlr. NF 00676, de J.Silva S/A. - CONTÁBIL
R$ 60.000,00
Admite-se a utilização de abreviaturas no
LANÇAMENTO DE QUARTA FÓRMULA histórico contábil. Algumas mais comuns são:
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Permanente Passivo a Descoberto
Capital Social
Reservas
Prejuízos Acumulados
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO
Não se trata aqui de tornar simplória a O rol de notas explicativas vigentes, que,
redação dos documentos divulgados pelas diga-se de passagem, não deve esgotar a
companhias e sim de utilizar o português necessidade de divulgação de outras
corrente, privilegiando a clareza da informações relevantes aqui não
exposição, de modo a comunicar de forma contempladas (divulgação espontânea),
simples a informação que muitas vezes é de compreende:
natureza complexa.
01) Ações em Tesouraria
Outro aspecto que merece ser destacado é 02) Acordo Geral do Setor Elétrico
que, para atingir os objetivos aos quais se 03) Ágio/Deságio
destina, o conjunto de demonstrações 04) Ajustes de Exercícios Anteriores
financeiras disponibilizadas ao mercado deve 05) Alteração de Método ou Critério Contábil
evidenciar toda a informação que for 06) Arrendamento Mercantil (Leasing)
relevante para a avaliação da situação 07) Ativo Contingente
patrimonial presente e futura; deve 08) Ativo Diferido
evidenciar, especialmente, os compromissos e 09) Benefícios a Empregados
obrigações futuras que possam vir a ter 10) Bug do Milênio
impacto da situação patrimonial e financeira 11) Capacidade Ociosa
da companhia, mesmo que ainda não se 12) Capital Social
caracterizem como exigibilidades e, portanto, 13) Capital Social Autorizado
ainda não estejam reconhecidos nas 14) Contingências Passivas
demonstrações financeiras. 15) Continuidade Normal dos Negócios
16) Créditos Eletrobrás
Da mesma forma, ativos contingentes, que, 17) Critérios de Avaliação
por atendimentos aos princípios contábeis, 18) Debêntures
não devam ser reconhecidos contabilmente, 19) Demonstrações em Moeda de Capacidade
devem ser divulgados em nota com a Aquisitiva Constante
20) Demonstrações Condensadas As Notas Explicativas visam fornecer as
21) Demonstrações Contábeis Consolidadas informações necessárias para esclarecimento
22) Destinação de Lucros Constantes em da situação patrimonial, ou seja, de
Acordo de Acionistas determinada conta, saldo ou transação, ou de
23) Dividendo por Ação valores relativos aos resultados do exercício,
24) Dividendos Propostos ou para menção de fatos que podem alterar
25) Empreendimentos em Fase de futuramente tal situação patrimonial, ou
Implantação ainda, poderá estar relacionada a qualquer
26) Equivalência Patrimonial outra das Demonstrações Financeiras, seja a
27) Estoques Demonstração das Origens e Aplicações de
28) Eventos Subseqüentes Recursos, seja a Demonstração dos Lucros ou
29) Fundo Imobiliário Prejuízos Acumulados.
30) Imposto de Renda e Contribuição Social
31) Incentivos Fiscais NOTAS PREVISTAS PELA LEI
32) Incorporação, Fusão e Cisão
33) Instrumentos Financeiros O § 5º do mesmo artigo da Lei das S/A
34) Investimentos Societários no Exterior menciona, sem esgotar o assunto, as bases
35) Juros Sobre o Capital Próprio gerais e as normas a serem inclusas nas
36) Lucro ou Prejuízo por Ação demonstrações financeiras, as quais deverão
37) Obrigações de Longo Prazo indicar:
38) Ônus, Garantias e Responsabilidades
Eventuais e Contingentes a) os principais critérios de avaliação dos
39) Opções de Compra de Ações elementos patrimoniais, especialmente
40) Programa de Desestatização estoques, dos cálculos de depreciação,
41) Provisão para Crédito de Liquidação amortização e exaustão, de constituição de
Duvidosa provisões para encargos ou riscos, e dos
42) Reavaliação de Ativos ajustes para atender a perdas prováveis na
43) Refis realização dos elementos do ativo;
44) Remuneração dos Administradores b) os investimentos, em outra sociedade,
45) Reservas – Detalhamento quando relevantes;
46) Reserva de Lucros A Realizar c) o aumento de valor de elementos do ativo
47) Retenção de Lucros resultante de novas avaliações;
48) Informação por Segmento de Negócio d) os ônus reais constituídos sobre elementos
49) Seguros do ativo, as garantias prestadas a terceiros e
50) Transações com Partes Relacionadas outras responsabilidades eventuais ou
51) Variação Cambial contingentes;
52) Vendas ou Serviços a Realizar e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as
53) Voto Múltiplo garantias das obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do
O detalhamento maior pode ser obtido através capital social;
do site da Comissão de Valores Mobiliários g) as opções de compra de ações outorgadas e
em consulta a legislação específica. exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores;
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS i) os eventos subseqüentes à data de
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS encerramento do exercício que tenham, ou
possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a
A publicação de Notas Explicativas às situação financeira e os resultados futuros da
Demonstrações Financeiras está prevista no § companhia.
4º do artigo 176 da Lei 6.404/1976 (Lei das
S/A), adiante transcrito: A Lei das S/A estabeleceu os casos que
deverão ser mencionados em Notas
"as demonstrações serão complementadas Explicativas; no entanto, essa menção
por Notas Explicativas e outros quadros representa o conceito básico a ser seguido
analíticos ou demonstrações contábeis pelas empresas, podendo haver situações em
necessários para esclarecimento da situação que sejam necessárias Notas Explicativas
patrimonial e dos resultados do exercício". adicionais, além das já previstas pela Lei das
S/A.
NOTAS RECOMENDADAS PELA CVM NOTAS EXPLICATIVAS – NORMAS DA
CVM
Como complemento às Notas Explicativas
previstas na Lei das S/A, a Comissão de Para detalhamentos sobre notas explicativas
Valores Mobiliários vem apresentando exigidas pela CMV para
recomendações sobre a divulgação de
diversos assuntos relevantes para efeito de companhias abertas, abra o arquivo “Notas
melhor entendimento das demonstrações Explicativas – Orientações CVM”.
financeiras. Os itens, que de acordo com as
sugestões da CVM devem constar das Notas EXEMPLO DE NOTAS EXPLICATIVAS
Explicativas, são os seguintes:
Nota 1 - Práticas contábeis adotadas
- ações em tesouraria;
- arrendamento mercantil; a) Títulos e valores mobiliários - são
- capital realizado atualizado; demonstrados ao custo acrescido dos
- demonstrações em moeda de capacidade rendimentos proporcionais até a data do
constante; balanço, não ultrapassando o valor de
- demonstrações financeiras consolidadas; mercado.
- lucro/prejuízo por ação; b) Estoques - são avaliados ao custo médio de
- ativo diferido; aquisição ou produção, estando reduzidos,
- investimentos societários no Exterior; mediante a provisão evidenciada, ao valor de
- mudança de critério contábil; mercado ou de realização, quando inferiores
- remuneração dos administradores; ao custo.
- reservas - detalhamento; c) Investimentos - as participações relevantes
- retenção de lucros; em coligadas e controladas são avaliadas pelo
- transações entre partes relacionadas; método de equivalência patrimonial. As
- dividendos - cálculo; demais participações em outras sociedades
- ágio/deságio; são registradas ao custo diminuído da
- equivalência patrimonial; provisão para perdas permanentes.
- destinação do resultado do exercício;
- empreendimentos em fase de implantação; Nota 2 - Reavaliação de bens do imobilizado
- debêntures;
- ajustes de exercícios anteriores;
A sociedade procedeu durante o exercício à
- reavaliação de bens;
reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado, a
- planos de aposentadoria e pensões;
qual se encontra baseada por laudo de peritos,
- provisões para créditos de liquidação
aprovado em assembléia de 20.10.2003. O
duvidosa;
resultado dessa reavaliação está a seguir
- ônus, garantias e contingentes;
demonstrado (em R$):
- obrigações de longo prazo;
- programa de desestatização;
- opção de compra de ações.
Nota: Nos lançamentos referentes ao FGTS, A provisão de férias dos empregados deve ser
não foi considerado a contribuição de 0,5% contabilizada em obediência ao princípio de
sobre o valor do 13º Salário, que pode ser competência.
acrescido à alíquota de 8%. A referida
contribuição (0,5%) não é mais exigida O montante da provisão para pagamento de
desde 01.01.2007. remuneração de férias e dos encargos sociais
incidentes sobre referida remuneração será
10) Quitação do INSS sobre o 13º Salário: debitado em conta de custos ou despesas
operacionais.
D – INSS a Recolher (Passivo Circulante)
C – Caixa/Bancos (Ativo Circulante) Se a provisão se referir a empregados
R$ 4.158,00 vinculados á produção de mercadorias ou
serviços, a provisão será debitada a conta de
Memória de Cálculo: R$ 3.168,00 (parte da custos. Caso se referir a empregados da área
empresa) + R$ 990,00 (descontado do administrativa, será debitado a conta de
empregado) = 4.158,00. despesa operacional.
11) Quitação do FGTS sobre o 13º Salário No período seguinte, a conta de provisão,
classificada no passivo circulante, será
D – FGTS a Recolher (Passivo Circulante) debitada, até o limite provisionado, pelos
C – Caixa/Bancos (Ativo Circulante) valores pagos a qualquer beneficiário cujas
R$ 880,00 férias ali tenham sido incluídas.
1) Pelo valor da provisão para pagamento das 5) Pela reversão do saldo do valor
férias (férias vencidas, proporcionais e 1/3): provisionado em 30.06.2006:
2) Pela provisão dos encargos sociais (INSS e 6) Pela provisão de férias em 31.12.2006:
FGTS) incidentes sobre as férias:
D – Férias e Encargos Sociais (Conta de
D – Férias e Encargos Sociais (Conta de Resultado)
Resultado) C – Provisão de Férias (Passivo Circulante)
C – Provisão de Férias (Passivo Circulante) R$ 21.872,00
R$ 4.404,00
Nota: pode-se também simplesmente
3) Pelo pagamento de férias a funcionários: complementar o valor da provisão de férias,
sem reverter o saldo. Neste caso, o
D – Provisão de Férias (Passivo Circulante) lançamento seria:
C – Caixa (Ativo Circulante)
D – Férias e Encargos Sociais (Conta de I – a constituição da provisão será efetuada a
Resultado) débito da conta de resultado e a crédito da
C – Provisão de Férias (Passivo Circulante) conta redutora do estoque;
R$ 19.872,00 II – a reversão da provisão será efetuada a
débito da conta redutora do estoque, a que se
PROVISÃO PARA PERDA DE refere o item I, e a crédito da conta de
ESTOQUES DE LIVROS resultado;
III – a perda efetiva será efetuada a débito da
A Lei 10.753/2003, em seu artigo 8 (alterado conta redutora do estoque, até o seu valor, e o
pela Lei 10.833/2003), permite às pessoas excesso, a débito da conta de resultado –
jurídicas e as que lhes são equiparadas pela custos ou despesas - e a crédito da conta de
legislação do imposto sobre a renda que estoque;
exerçam as atividades de editor, distribuidor e IV – a recuperação das perdas que tenham
de livreiro, a constituição de provisão para impactado o resultado tributável, a débito da
perda de estoques. conta patrimonial e a crédito da conta de
resultado.
Esta provisão será calculada no último dia de
cada período de apuração do imposto sobre a LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
renda e da contribuição social sobre o lucro
líquido (CSLL), correspondente a 1/3 (um 1) Pela constituição da provisão:
terço) do valor do estoque existente naquela
data. D - Provisão para Perdas - Estoques (Conta
de Resultado)
Referida provisão foi normatizada pela IN C - Provisão para Perdas - Livros (Conta
SRF 412/2004. Redutora de Estoques - Ativo Circulante)
I - editor: a pessoa jurídica que adquire o 4) Pela perda efetivada (acima do valor da
direito de reprodução de livros, dando a eles provisão constituída):
tratamento adequado à leitura;
II - distribuidor: a pessoa jurídica que opera D - Perdas de Livros (Conta de Resultado)
no ramo de compra e venda de livros por C - Estoques de Livros (Ativo Circulante)
atacado;
III - livreiro: a pessoa jurídica que se dedica à 5) Pela recuperação das perdas já lançadas
venda de livros. anteriormente no resultado:
2. Registro da redução proporcional dos tributos: A reserva de reavaliação não pode ser
utilizada para aumento de capital ou
Cálculo da redução: amortização de prejuízo, enquanto não
realizada.
Saldo da Reserva de Reavaliação antes da
contabilização da redução: R$ 132.000,00 DIVULGAÇÃO
Redução da Reserva de Reavaliação conforme novo
Laudo: R$ 100.000,00 As informações sobre a reavaliação efetuada
% de redução da Reserva de Reavaliação: R$ pela entidade devem ser divulgadas em notas
100.000,00 dividido por R$ 132.000,00 = explicativas, destacando, no mínimo:
75,757576%.
Redução do IRPJ e CSLL Diferidos: R$ 68.000,00 x a) as bases da reavaliação e os avaliadores, no
75,757576% = R$ 51.515,15. ano da reavaliação;
b) o histórico e a data da reavaliação;
D – IRPJ e CSLL Diferidos (Exigível a Longo c) o sumário das contas objeto da reavaliação
Prazo) e respectivos valores;
C – Reavaliação de Imóveis (Reservas de d) o efeito no resultado do exercício, oriundo
das depreciações, amortizações ou exaustões sobre a D – Caixa (Ativo Circulante)
reavaliação, e baixas posteriores; C – Valores a Receber - Empresa X (Ativo
e) o tratamento quanto a dividendos e participações; Circulante)
f) o tratamento e os valores envolvidos quanto aos
tributos diferidos. O documento contábil para suporte de tal
contabilização (além do próprio contrato) é o
REEMBOLSOS DE DESPESAS relatório de despesas de viagem.
Por ocasião do registro das vendas ocorridas no mês: Alguns aspectos da legislação fiscal
permitem a utilização do regime de caixa,
para fins tributários. Porém, de modo algum o
D. Cartões de Crédito a Receber – Administradora
regime de competência pode ser substituído
“X” (ativo circulante)
pelo regime de caixa numa entidade
C. Vendas por Cartões de crédito (conta de
empresarial, pois se estaria violando um
resultado)
princípio contábil.
R$ 100.000,00
Se a legislação fiscal permite que
Contabilização, pelo regime de competência, das
determinadas operações sejam tributadas pelo
taxas devidas à Administradora:
regime de caixa, isto não significa que a
contabilidade deva, obrigatoriamente, seguir
D. Taxas com Vendas por Cartões de Crédito (conta seus ditames. Existem livros fiscais (como o
de resultado) Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR),
C. Cartões de Crédito a Receber – Administradora que permitem os ajustes necessários e
controles de tal tributação, á margem da 1) Gastos com materiais ou serviços cuja
contabilidade. utilização se estende por períodos maiores do
que um mês.
O que não se pode nem se deve é submeter a
contabilidade a uma distorção, apenas para cumprir Existem gastos que a empresa realiza para
a necessidade de informação de um único serem consumidos ou utilizados ao longo de
um determinado período. Esses gastos,
REGISTROS CONTÁBEIS mesmo sendo pagos, não podem ser
debitados diretamente em contas de custo ou
A Entidade deve manter um sistema de escrituração despesa.
uniforme dos seus atos e fatos administrativos que
atendam às seguintes normas contábeis: Os mais comuns desses gastos são: a compra
de grandes quantidades de materiais de
NBC T 1 - Das Características da Informação consumo, os prêmios de seguro, as
Contábil assinaturas de jornais e revistas, as despesas
NBC T 2.1 - Formalidades da Escrituração Contábil financeiras sobre contratos de financiamento,
NBC T 2.2 - Documentação Contábil as comissões pagas antecipadamente e outras
NBC T 2.4 - Retificação de Lançamentos despesas antecipadas.
NBC T 2.5 - Contas de Compensação
NBC T 2.6 - Escrituração Contábil das Filiais Na contabilização devem ser debitadas as
NBC T 2.7 - Balancete contas de Estoques ou Despesas do Exercício
NBC T 2.8 - Das Formalidades da Escrituração Seguinte.
Contábil em Forma Eletrônica
2) Compra de bens de pequeno valor.
DOCUMENTAÇÃO
Na compra de bens com custo unitário não
A base dos registros contábeis é a documentação superior a R$ 326,62 a empresa poderá, por
(notas fiscais, recibos, cópias de cheques, etc.). ocasião da aquisição, optar por registrá-los
diretamente como despesa em vez de registrá-
Os documentos não devem apresentar nenhuma los no Ativo Permanente.
rasura e caso sofram algum dano que dificulte a
identificação de seu conteúdo eles deverão ser Para esse registro o valor unitário deve ser
reconstituídos ou substituídos, na impossibilidade de considerado em função da utilidade do bem,
reconstituição. ou seja, só poderá ser considerado despesa o
bem que por si só preste ou tenha condições
A data de emissão do documento, geralmente, de prestar utilidade à empresa.
determina a data do registro contábil, por isso a
importância que o fluxo de papéis dentro da empresa Por exemplo: se a empresa comprar diversos
seja adequado. tijolos para construção de edifício, no preço
unitário inferior a R$ 326,62, a referida
Mas existem documentos, como as notas fiscais de compra deverá ser registrada no Ativo
entrada de mercadorias, que são contabilizados na Permanente, pois um único tijolo não presta a
data da entrada no estabelecimento, e não na data de sua utilidade para a empresa.
emissão do documento.
Mas se a empresa adquirir uma cadeira por
REGISTROS CONTÁBEIS QUE EXIGEM um preço inferior a R$ 326,62, poderá
ATENÇÃO ESPECÍFICA registrá-la diretamente em uma conta de
despesa.
Algumas contabilizações exigem uma atenção
especial pelo fato de envolverem outros 3) Estoques
procedimentos que não o simples lançamento
contábil, geralmente envolvem cálculos, rateios, No registro das compras de matérias-primas
retenções de tributos, entre outras situações. e/ou mercadorias deve-se observar as contas
distintas para cada item e a apropriação dos
Exemplos: impostos recuperáveis (ICMS/IPI) em contas
específicas.
4) Compra de bens para o Ativo Permanente saldos indicados nos extratos bancários. As
divergências devem ser apontadas em papel
Na compra de bens devem ser observadas as normas próprio e ajustadas, conforme o caso.
específicas para a contabilização dos impostos que
vierem destacados na Nota Fiscal, assim como das Outro caso comum de conciliação são as
despesas acessórias (fretes, armazenagem, etc.), que contas de adiantamentos a empregados,
eventualmente deverão fazer parte do custo do bem. cheques pré-datados em cobrança, clientes,
fornecedores e contas a pagar.
5) Despesas com a importação de bens ou
mercadorias ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL EM
FORMATO ELETRÔNICO
Os gastos com importação não poderão ser debitados
diretamente em contas de despesa ou custo, pois as A NBC T 2.8 estabelece critérios e
importações são registradas no Ativo Circulante procedimentos para a escrituração contábil
(mercadorias) e no Permanente (bens) até a em forma eletrônica e a sua certificação
formação total de seu custo, o que ocorre geralmente digital, sua validação perante terceiros,
na data do desembaraço alfandegário. manutenção dos arquivos e responsabilidade
de contabilista.
6) Despesas realizadas em imóveis de propriedade
de terceiros Certificação Digital
No registro destes gastos deve ser observado se eles O processo de certificação digital deve estar
são passíveis de ser considerados como benfeitorias, em consonância com a legislação vigente e as
que deverão ser registradas no Ativo Permanente. normas estabelecidas pela Infra-Estrutura de
Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil.
7) Gastos com implantação de novos projetos e
despesas pré-operacionais Além dos demais livros exigidos por lei, o
"Livro Diário" e o "Livro Razão" constituem
Esses gastos são realizados na organização, registros permanentes da entidade e quando
construção e implantação de novas instalações ou escriturados em forma eletrônica devem ser
novos locais para o exercício das atividades da assinados digitalmente de acordo com os
empresa e também quando a empresa estiver requisitos estabelecidos por entidade
desenvolvendo ou implantando novos sistemas para devidamente credenciada pela ICP - Brasil.
o controle de suas atividades.
Detalhes do Registro
Para o registro desses fatos a contabilidade possui
um grupo de contas no Ativo Diferido. A escrituração em forma contábil deve
conter, no mínimo:
8) Custos e despesas apropriadas
a) data do registro contábil;
Nos finais de mês e especialmente no final do b) conta(s) devedora(s);
exercício (dezembro), geralmente ocorre o registro c) conta(s) credora(s);
de gastos cuja fatura inclui valores pertencentes a d) histórico que represente o verdadeiro
outro mês ou exercício, que são nesse caso significado da transação, ou código de
separados pelo departamento de contabilidade para histórico padronizado, neste caso, baseado
registro nos períodos apropriados, permitindo a em tabela auxiliar inclusa no Livro Diário
correta apuração do resultado de cada período. Eletrônico;
e) valor do registro contábil.
CONCILIAÇÃO
Na escrituração contábil em forma eletrônica,
A contabilidade não deve se ater somente a efetuar o lançamento contábil deve ser efetuado com:
os registros, mas também de adequar os saldos do
razão á efetiva situação patrimonial. a) um registro a débito e um registro a
crédito, ou;
Exemplo mais comum de conciliação é a bancária. b) um registro a débito e vários registros a
Periodicamente, pelo menos uma vez por mês, os crédito, ou;
saldos do razão devem ser confrontados com os c) vários registros a débito e um registro a
crédito, ou; demonstrações, relatórios e outros
d) vários registros a débito e vários registros a documentos a partir da escrituração contábil
crédito. em forma eletrônica, que contenham
assinaturas e certificados digitais, para fazer
Documentos fé perante terceiros.
O Livro Diário Eletrônico, contendo certificado e O saldo das reservas de lucros, exceto as para
assinatura digital de contabilista legalmente contingências e de lucros a realizar, não
habilitado e com registro ativo em Conselho poderá ultrapassar o capital social; atingido
Regional de Contabilidade e do empresário ou da esse limite, a assembléia deliberará sobre a
sociedade empresária, deve ser submetido ao aplicação do excesso na integralização ou no
Registro Público competente. aumento do capital social, ou na distribuição
de dividendos.
Requisitos de Segurança
DIFERENÇA ENTRE RESERVAS E
A entidade deve adotar requisitos de segurança PROVISÕES
compatíveis com o processo de certificação digital
regulamentado pela ICP - Brasil ou submetê-los aos As provisões representam expectativas de
serviços notariais quando imprimir livros, perdas de ativos ou estimativas de valores a
desembolsar que, apesar de financeiramente ainda dos lucros líquidos que serão destinados à sua
não efetivadas, derivam de fatos geradores contábeis constituição; e
já ocorridos. 3 - estabeleça o limite máximo da reserva.
A reserva legal deverá ser constituída mediante No exercício em que ocorrer a perda
destinação de 5% (cinco por cento) do lucro líquido efetivamente, ou deixarem de existir as
do exercício, antes de qualquer outra destinação. razões que justificaram a sua constituição,
Esta reserva será constituída, obrigatoriamente, pela efetua-se a reversão da Reserva para
companhia, até que seu valor atinja 20% do capital Contingências anteriormente constituída para
social realizado, quando então deixará de ser a conta de Lucros Acumulados.
acrescida.
RESERVA DE LUCROS A REALIZAR
A critério da companhia, a reserva legal poderá
deixar de receber créditos, quando o saldo desta No exercício em que o montante do
reserva, somado ao montante das reservas de capital dividendo obrigatório, calculado nos termos
(exceto a reserva de correção monetária do capital do estatuto ou do art. 202 da Lei das S/A,
realizado), atingir 30% do capital social. ultrapassar a parcela realizada do lucro
líquido do exercício, a assembléia-geral
A finalidade da reserva legal é assegurar a poderá, por proposta dos órgãos da
integralidade do capital social, sendo permitida a sua administração, destinar o excesso à
utilização exclusivamente para absorção de constituição de reserva de lucros a realizar.
prejuízos, cuja compensação ocorrerá
obrigatoriamente quando houver saldo de prejuízos, Desta forma, à opção da companhia, poderá
após terem sido absorvidos os saldos de lucros ser constituída a reserva de lucros a realizar,
acumulados e das demais reservas de lucros. mediante destinação dos lucros do exercício,
cujo objetivo é evidenciar a parcela de lucros
RESERVAS ESTATUTÁRIAS ainda não realizada financeiramente, apesar
de reconhecida contabilmente, pela empresa.
As reservas estatutárias são constituídas por
determinação do estatuto da companhia, como Esta situação pode ocorrer em decorrência,
destinação de uma parcela dos lucros do exercício, e por exemplo, de lucro em vendas a prazo cuja
não podem restringir o pagamento do dividendo realização financeira ocorrerá após o término
obrigatório. do exercício seguinte.
O estatuto poderá criar as reservas desde que, para Desta forma, evita-se distribuir dividendo
cada uma: obrigatório sobre essa parcela de lucros que,
apesar de existente, não está realizada
1 - indique, de modo preciso e completo, a sua financeiramente no caixa da empresa.
finalidade;
2 - fixe os critérios para determinar a parcela anual
Tais valores, à medida da sua realização financeira, Notas:
devem ser transferidos para lucros ou prejuízos
acumulados, entrarão no cômputo para cálculo dos 1 – O valor a ser distribuído como dividendo
dividendos. é de R$ 400 (que é o valor da parcela
realizada do lucro líquido).
Realização do Lucro 2 – Caso a assembléia geral não aprovar a
constituição da reserva de lucros a realizar,
Para fins da constituição da Reserva de Lucros a o dividendo a ser distribuído será o fixado no
Realizar, considera-se realizada a parcela do lucro estatuto (no exemplo, R$ 500).
líquido do exercício que exceder da soma dos 3 – Não há obrigação da constituição da
seguintes valores: reserva de lucros a realizar.
Resultado Positivo Líquido na Equivalência saldo era mantido em uma só conta, ou seja,
Patrimonial - (1.000 – 800) = R$ 200
(+) Lucro Realizável a Longo Prazo - R$ 100 na conta de Lucros Acumulados ou na conta
(=) Soma do Lucro a Realizar - R$ 300
de Prejuízos Acumulados.
Parcela do Lucro Líquido que excede ao Lucro a
Realizar:
O saldo credor representa a parcela do
resultado da empresa não destinada
R$ 700 – R$ 300 = R$ 400 (Parcela realizada do
especificamente.
lucro líquido)
O saldo devedor - prejuízos acumulados,
Assim temos: representa o saldo dos resultados negativos da
empresa e não absorvidos por reservas
Dividendo (determinado no estatuto) - R$ 500 anteriormente existentes e que deverá ser
(-) Parcela Realizada do Lucro Líquido - R$ 400 compensado com lucros a serem auferidos
(=) Parcela destinada a Reserva de Lucros a Realizar futuramente.
- R$ 100.
Se ocorrer de o resultado do exercício ser negativo A partir de 01.01.2008, por força por força da
Lei 11.638/2007, o saldo das reservas de
(prejuízo), este será obrigatoriamente absorvido lucros, exceto as para contingências, de
incentivos fiscais e de lucros a realizar, não
pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e poderá ultrapassar o capital social. Atingindo
esse limite, a assembléia deliberará sobre
pela reserva legal, nessa ordem. aplicação do excesso na integralização ou no
aumento do capital social ou na distribuição
de dividendos.
Isto não significa, entretanto, que a conta “Lucros Respectivas reservas devem refletir,
Acumulados” deixou de existir. Porém, essa conta essencialmente, as contribuições feitas pelos
possui natureza absolutamente transitória, e será acionistas que estejam diretamente
utilizada para servir de contrapartida às reversões relacionadas à formação ou ao incremento do
das reservas de lucros e às destinações do lucro. capital social.
O prêmio na emissão de debêntures faz parte das De acordo com o artigo 200 da Lei das S/A,
condições de negociação desses títulos, que as reservas de capital somente podem ser
constituem exigibilidades da companhia e, portanto, utilizadas para:
não poderá mais ser considerado como uma reserva
de capital, a partir de 01.01.2008. a) Absorver prejuízos, quando estes
ultrapassarem os lucros acumulados e as
DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA reservas de lucros, exceto no caso da
INVESTIMENTO – ATÉ 31.12.2007 existência de lucros acumulados e de reservas
de lucros, quando os prejuízos serão
Doações absorvidos primeiramente por essas contas;
b) Resgate, reembolso ou compra de ações;
O valor das doações recebidas em bens imóveis, c) Resgate de partes beneficiárias;
móveis ou direitos pela empresa, era registrado pelo d) Incorporação ao capital social;
valor de mercado, em conta de reserva de capital, e) Pagamento de dividendo a ações
tendo como contrapartida à conta do respectivo bem preferenciais, quando essa vantagem lhes for
ou direito recebido. assegurada.
Ressalte-se que, para efeitos fiscais, somente as Os saldos das reservas de capital referentes a
doações recebidas do Poder Público poderão ser prêmios recebidos na emissão de debêntures e
doações e subvenções para investimento,
existentes no início do exercício social de 2008, Verificada a falsidade do balanço ou de
poderão ser mantidos nessas respectivas contas até a qualquer outro documento de contabilidade,
sua total utilização, na forma prevista em lei. assim como da escrita dos contribuintes, o
profissional que houver assinado tais
REGISTROS TRANSITÓRIOS documentos será declarado sem idoneidade
para assinar quaisquer peças ou documentos
Os prêmios recebidos na emissão de debêntures e as contábeis sujeitos à apreciação dos órgãos da
doações e subvenções, decorrentes de operações e Secretaria da Receita Federal, por ato de
eventos ocorridos a partir da vigência da Lei nº Delegado ou Inspetor da Receita Federal,
11.638, de 2007, serão transitoriamente registrados independentemente de ação criminal que no
em contas específicas de resultado de exercícios caso couber (art. 820 do RIR/99).
futuros, com divulgação do fato e dos valores
envolvidos, em nota explicativa, até que a CVM DECLARAÇÃO DE HABILITAÇÃO
edite norma específica sobre a matéria. PROFISSIONAL - DHP
Base: art. 3º da Instrução CVM 469/2008 Deverá ser anexado nas demonstrações
contábeis a Declaração de Habilitação
RESPONSÁVEIS PELA ESCRITURAÇÃO Profissional, comprovando a regularidade do
contabilista, conforme exigência contida no
A escrituração contábil e a emissão de relatórios, artigo 1º da Resolução CFC 871/2000.
peças, análises e mapas demonstrativos e
demonstrações contábeis são de atribuição e RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
responsabilidade exclusivas de Contabilista
legalmente habilitado. Numa empresa comercial ou industrial, o
resultado operacional bruto corresponde á:
O contabilista deverá assinar junto com os
representantes legais da entidade ou titular da RECEITA DE VENDAS DE PRODUTOS
empresa individual, as demonstrações financeiras + RECEITA DE VENDAS DE
obrigatórias, com a indicação do seu número de MERCADORIAS
registro no Conselho Regional de Contabilidade (art. - IMPOSTOS SOBRE VENDAS
268 do RIR/99 e § 4º do art. 177 da Lei nº 6.404/76). - DEVOLUÇÕES DE VENDAS
- CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
Nas localidades em que não houver profissional (CPV)
habilitado, a escrituração contábil poderá ficar a - CUSTO DAS MERCADORIAS
cargo do próprio contribuinte ou de pessoa por ele VENDIDAS (CMV)
designada. Ressalte-se, no entanto, que a designação
de pessoa não habilitada profissionalmente, não Nota: sobre apuração do CPV e do CMV,
eximirá o contribuinte da responsabilidade pela leia o tópico específico “Custo das Vendas”.
escrituração (§ 1º do art. 268 do RIR/99).
No caso das empresas de serviços:
Desde que legalmente habilitado para o exercício da
profissão como técnico em Contabilidade ou RECEITA DA VENDA DE SERVIÇOS
Contador, o titular da empresa individual, o sócio, - IMPOSTOS SOBRE VENDAS
acionista ou diretor da sociedade pode assinar as - SERVIÇOS CANCELADOS
demonstrações financeiras da empresa e assumir a - CUSTO DOS SERVIÇOS VENDIDOS
responsabilidade pela escrituração (§ 2º do art. 268 (CSV)
do RIR/99).
Nota: sobre apuração do CSV, leia o tópico
RESPONSABILIDADE DOS PROFISSIONAIS específico “Custo das Vendas”.
Os contabilistas, dentro do âmbito de sua atuação e Se o valor das vendas for maior do que o
no que se referir à parte técnica, serão CMV + CPV (ou CSV), pode-se dizer que
responsabilizados, juntamente com os seus houve um lucro bruto.
constituintes, por qualquer falsidade dos documentos
que assinar e pelas irregularidades de escrituração Se o valor das vendas for menor do que o
praticadas no sentido de fraudar o Imposto de Renda CMV + CPV (ou CSV), pode-se dizer que
(§ 1º do art. 819 do RIR/99). houve um prejuízo bruto.
Exemplo:
Para tanto, deverão ser observadas, entre outras, as 2) Registro da despesa correspondente à receita
seguintes normas por expressa disposição fiscal: recebida antecipadamente:
a) o lucro bruto será registrado com conta específica D - Despesas com Aluguel de Máquinas (Resultados
de "Resultados de Exercícios Futuros", para a qual de Exercícios Futuros)
serão transferidos a receita de venda e o custo do C - Caixa/Banco Conta Movimento (Ativo Circulante)
imóvel, inclusive o orçado, se for o caso; R$ 600,00
b) por ocasião da venda, será determinada a relação
entre o lucro bruto e a receita bruta de venda, e em 3) Apropriação da receita correspondente ao primeiro
cada período-base será transferida para as contas de mês de locação (R$ 12.000,00 : 12 meses = R$
resultado parte do lucro bruto proporcional à receita 1.000,00):
recebida no mesmo período.
D - Receita de Aluguel de Máquinas (Resultados de mediante lançamento a crédito das contas que
Exercícios Futuros) registrem o montante dos custos relativos ao benefício
C - Receita de Aluguéis (Resultado) concedido (parágrafo único do artigo 34 do Decreto
R$ 1.000,00 95.247/1987).
4) Pela apropriação da despesa correspondente à Para maior controle, sugere-se que o crédito seja feito
receita do mês (R$ 600,00: 12 meses = R$ 50,00): em subconta redutora, dentro do grupo de contas que
registra o gasto. Isto não prejudica o disposto na
D - Despesas com Fretes (Resultado) regulamentação do Vale Transporte, já que o efeito
C - Despesas com Aluguel de Máquinas (Resultados monetário final (despesa menos reembolso), é o
de Exercícios Futuros) mesmo.
R$ 50,00
Exemplo:
Os lançamentos contábeis se repetirão todos os
meses, até o término da vigência do contrato. 1) Pela aquisição do vale-transporte:
Na aquisição do vale transporte, debita-se uma conta D - Salários a Pagar (Passivo Circulante)
do ativo e credita-se a conta da origem de recursos C - (-) Reembolso de Vale-Transporte (Conta de
respectiva. Resultado)
2. Vendas de Serviços:
3. Venda de Produtos: