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Pierre Levy

Cibercultura
Cap. 1, 8 e 10
As tecnologias tem um impacto?

Cultura e
TI Sociedade
(projétil) (alvo)

Homem

O mundo humano é ao mesmo tempo técnico


 As atividades humanas abrangem:
 Pessoas vivas e pensantes
 Entidades materiais naturais e artificiais
 Ideias e representações
INSEPARÁVEIS
 Técnicas são artefatos, produtos da sociedade, são
cultural
 Cultura são representações
 Sociedade são pessoas e relações
separá-las só conceitualmente
 Por trás das técnicas agem e reagem ideias,
projetos sociais, interesses econômicos …

 CIBERTECNOLOGIAS: potencia, supremacia


militar, competição econômica

 Respondem a propósitos de desenvolvedores e


usuários que procuram aumentar a autonomia do
indivíduo (cientistas, artistas) dando vida a formas
de inteligência coletiva e distribuída
 Memória e transmissão aumentam
 Novas interfaces são inventadas
 Antigas mídias no ciberespaço
 O digital comunica

 As implicações culturais e sociais devem ser


reavaliadas
 As técnicas determinam a sociedade ou cultura?
uma técnica é produzida dentro de uma cultura. E
uma sociedade encontra-se condicionada por
suas técnicas
 Não se trata de avaliar os “impactos” das
técnicas, mas de situar a irreversibilidade as
quais seus usos nos levariam

 Nenhuma instituição ou mídia


planejou/previu/anunciou o desenvolvimento da
informática pessoal e das interfaces interativas
A aceleração das alterações
técnicas e a inteligência coletiva
 A velocidade da transformação (impacto) é em
si mesma uma constante da cibercultura –
proporcionar a criação, produção e apropriação
de novos instrumentos digitais parece ser o
outro “ameaçador”

 Quando os impactos são negativos, devia-se


incriminar a instituição, organização, as
relações de dominação ou a complexidade dos
fenômenos sociais (vice-versa)
- Sinergia entre Melhor a
O papel da
Competências Apropriação
inteligência
- recursos e projetos Técnica e
coletiva
- constituição e Menores os
Manutenção de efeitos
memórias em comum,
Cooperação
(inteligências coletivas)

Ciberespaço
 Surgimento de novas formas de isolamento
 Isolamento e sobrecarga cognitiva
 Dependência
 Dominação
 Exploração
 Bobagem coletiva
VERSUS
 Participação ativa da cibercultura
 Socializante
 emancipador...
 Remédio para o ritmo desestabilizante da
técnica

 Veneno aos que não participam


O som da Cibercultura

 Ciberarte – características:

 Participação nas obras daqueles que as provam,


interpretam, exploram ou leem (coprodução)
 Criação coletiva, interação
 Criação contínua, aberta
 Interconexão
 problemas jurídicos - financeiros
 Identidade do autor e a gravação declinam

 Ciberarte:
 Novos critérios de apreciação e conservação
 Novas formas de colaboração
 A música popular
 No início do séc XX – músicos locais para público
local
 No início do séc XXI – musica mundial, variações com
integração de contribuições de outras correntes
A gravação da música popular sofre
fenômenos de padronização comparáveis à
impressão sobre as línguas (a língua nacional)

 Globalização da música – homogeneização -


novos gêneros e estilos, sons surgem, agitam o
espaço musical planetário
 A música tecno é o som da cibercultura

 Na cultura oral o “intérprete” é mais


disseminado que o “compositor”
 A escrita da música reforça o “compositor”
 “tradição de gravação” - preservação histórica
– o estúdio
 A digitalização

 Barateou o estúdio para gravação


 Sequenciador para composição
 Mixagem, arranjo e sintetizador
 Padrão MIDI

são intermediários
 No tecno, cada autor do coletivo de criação
extrai som de um fluxo em circulação, da rede
tecno social
 3 princípios do movimento social da
cibercultura:
 Interconexão – fluxo de matéria sonora
 Comunidade virtual – acontecimentos em eventos
 Inteligência coletiva musical – cada um é produtor,
transformador, intérprete e ouvinte

quanto mais universal menos totalizável


Educação e Cibercultura

 Constatação:

 A velocidade de surgimento e renovação de


saberes (competências no início e no final da
carreira)
 Nova natureza do trabalho – aprender, transmitir e
produzir conhecimento
 Ciberespaço duplica funções cognitivas – memória,
imaginação, percepção, raciocínio
 As tecnologias intelectuais favorecem:
 Novas formas de acesso a informação
 Novos estilos de raciocínio e de conhecimento

o problema da educação e formação é que os


dados mudam com o saber-fluxo, o trabalho
transação de conhecimento, as tecnologias da
inteligência coletiva e individual

O que é preciso aprender não pode ser


planejado, nem definido com antecedência
Devemos construir novos modelos do espaço
do conhecimento

 Grandes reformas no sistema de educação e


formação:
 Aclimatização dos dispositivos e espírito do EAD
(hipermídias)
 Reconhecimento das experiências adquiridas
 WEB – de um lado o todo do outro um filtro do
oceano de informações - novos instrumentos
de pesquisa devem ser inventados

 O conhecimento passou para o lado


intotalizável e indomável
Reencarnação do saber
 As páginas da Web exprimem ideias, desejos
saberes (multiplicidade e suas relações)
 As formas de leitura tendem a transformar-se
(ecologia cognitiva)
 O conhecer trabalha com línguas, sistemas de
signos e processos intelectuais
 Não há hierarquia, mas cada site é agente de:
 Seleção
 Bifurcação
 Hierarquização parcial
Novos modelos de conhecimento

 Banco de dados de imagens


 “simulação”
 Mídias interativas
 Conferências eletrônicas

vão além da abstração teórica


O Ciberespaço será o principal mediador da
inteligência coletiva.
Com esse novo suporte de informação e
comunicação emergem gêneros de
conhecimentos inusitados, critérios de
avaliação inéditos para orientar o saber, novos
atores na produção e tratamento do
conhecimento

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