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ISEL

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

COMPLEMENTOS DE ENERGIA
ELÉCTRICA

Secção de Sistemas de Energia

Folhas de Apoio à Resolução de Problemas:


Trânsito de Energia
Análise de Contingências
Curto Circuitos
Criação Diagrama Unifilares

Novembro 09

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Folhas de Apoio PSS/E 30

Índice
1. Introdução................................................................................... 3

2. Interface gráfica do PSS/E 30......................................................... 3

3. Introdução da rede no PSS/E ......................................................... 5


3.1 Criar Novo Caso ..................................................................... 5
3.2 Introdução dos dados dos barramentos ..................................... 6
3.3 Introdução dos dados das linhas............................................... 7
3.4 Introdução dos dados dos geradores ......................................... 8
3.5 Introdução dos dados das cargas.............................................. 9
3.6 Introdução de dados de transformadores..................................10
4 Cálculo do Trânsito de Energia ......................................................11

5 Saída de resultados .....................................................................13

6 Análise de contingências com o PSS/E............................................20

7 Análise de curto-circuitos com o PSS/E...........................................23

8 Criação do Diagrama unifilar da rede..............................................31


8.1 Criar Novo Diagrama ou esquema unifilar .................................31
8.2 Desenhar troços de rede através do .sav ..................................32
8.3 Visualização do transito de energia nos vários troços da rede......37
8.4 Criação de um novo componente no diagrama e no .sav.............39
8.5 Inserção de baterias de condensadores ....................................42
8.6 Obter um diagrama unifilar mais elaborado visualmente.............45
8.7 Exportar o diagrama unifilar para outros formatos .....................47
8.8 Outras funcionalidades ...........................................................48

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Folhas de Apoio PSS/E 30

1. Introdução
O PSS/E (Power System Simulator for Engineering) é um pacote de
software que permite efectuar estudos, em regime estacionário e em
regime dinâmico, do desempenho de redes de energia eléctrica.
De entre as múltiplas análises que o PSS/E permite efectuar, destacam-se
duas particularmente importantes para o estudo da disciplina de
Complementos de Energia:

• Trânsito de Energia.
• Análise de contingências

Estas duas análises serão explicadas adiante.

2. Interface gráfica do PSS/E 30


Para iniciar o PSS/E 30 fazer:

Iniciar → Programas → PSSE 30 → PSSE 30 (Power Flow)

O PSS/E utiliza um grafismo semelhante a outras aplicações Windows, no


qual se reconhecem a barra de menus e diversas barras de ferramentas na
zona superior do ecrã e uma barra de estado na zona inferior do mesmo.
Além destes destacam-se três componentes da interface gráfica:

• Janela de directórios: onde todos os diferentes tipos de elementos


de uma rede estão representados sob a forma de directórios que se
podem expandir ou colapsar, dentro dos quais se encontram os dados
dos diferentes elementos da rede.
• Janela de folha de cálculo: onde se pode introduzir, modificar e
apagar os dados dos diversos elementos de uma rede. A cada
separador da folha de cálculo corresponde um tipo de elemento da
rede e a cada linha dentro desse separador corresponde um elemento
desse tipo.

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• Janela de progresso/relatório: onde à medida que se vão dando


instruções, aparecem os resultados dessas instruções e onde após o
pedido pelo utilizador de um relatório, se pode visualizá-lo num
separador diferente. Sempre que seja solicitado pelo utilizador um
novo relatório, este surge num novo separador, permitindo a
visualização de diferentes relatórios a partir da selecção dos
diferentes separadores.

Na Figura 1 apresenta-se uma imagem da interface gráfica do PSS/E 30.

Janela de Directórios Janela de Folha de Cálculo

Janela de Progresso/Relatório

Figura 1 – Interface gráfica do PSS/E 30.

NOTA: Na aula, os passos que se seguem devem ser acompanhados da


introdução dos dados referentes aos elementos da rede do
Anexo 1.

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3. Introdução da rede no PSS/E

3.1 Criar Novo Caso

Quando se inicia o PSS/E, a janela de folha de cálculo não se encontra


visível, apenas ficando quando se abre um ficheiro já existente ou se cria
um novo caso.
Assim, o primeiro passo a efectuar será a criação de um novo ficheiro
(caso). Para isso, carrega-se no botão ou na barra de menus faz-se:

File → New

Após esta acção surge a caixa de diálogo “New” onde o utilizador deve
escolher “Case”.

Figura 2 – Caixa de diálogo “New”

Após fazer Ok, surge uma outra caixa de diálogo “Build New Case”, onde se
deve escolher a potência de base a utilizar, e onde se pode escrever duas
linhas de identificação do caso.

Figura 3 – Caixa de diálogo “Build New Case”

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Após clicar em Ok, surge então a janela de folha de cálculo onde se pode
iniciar a introdução dos dados dos elementos da rede.

3.2 Introdução dos dados dos barramentos

Para introduzir os dados referentes aos barramentos o separador “Buses”


da janela da folha de cálculo deve estar activo.

Separador “Buses” activo

Figura 4 – Janela de folha de cálculo com o separador “Buses” activo

De entre diversos dados possíveis de introduzir para os barramentos


aqueles que nos interessam para o nosso estudo são os seguintes:
• Bus Number: é o número do barramento. Não é necessário que seja
um número sequencial.
• Bus Name: é o nome do barramento. Pode conter até 12 caracteres.
• Base kV: é a tensão de base do barramento. Normalmente assume-
se o valor da tensão nominal do barramento.
• Code: é o código do barramento. Pode assumir os seguintes valores:

 1 – Barramento de carga (PQ)


 2 – Barramento de geração (PU)
 3 – Barramento de referência

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• B-Shunt: é a componente reactiva de uma admitância ligada ao


barramento. Se a admitância corresponder a um condensador B-
Shunt é um valor positivo se for uma indutância é negativo. Deve ser
introduzido em MVAr.

Nos campos G-Shunt ou B-Shunt não devem ser introduzidos valores


respeitantes a cargas ou a admitâncias transversais de linhas ou
admitâncias de magnetização de transformadores.
As células a cinzento correspondem a campos que são apenas de leitura,
não podendo por isso introduzir-se ou modificar-se qualquer dado.

3.3 Introdução dos dados das linhas

Para introduzir os dados referentes às linhas deve-se activar o separador


“Branches”.

Separador “Branches” activo

Figura 5 – Janela de folha de cálculo com o separador “Branches” activo

Os dados respeitantes às linhas que se devem introduzir são os seguintes:


• From Bus: deve-se indicar o número do barramento de onde liga uma
extremidade da linha.
• To Bus: deve-se indicar o número do barramento onde liga a outra
extremidade da linha.

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• Id: é o número de identificação da linha. Por defeito o seu valor é 1.


Caso existam mais do que uma linha ligada entre dois barramentos,
este é o número que distingue cada uma dessas linhas.
• Line R: é a resistência da linha em p.u..
• Line X: é a reactância indutiva da linha em p.u..
• Charging: é a admitância transversal total da linha em p.u..

3.4 Introdução dos dados dos geradores

Para introduzir os dados dos geradores, deve-se criar em primeiro lugar as


centrais (Plants) que vão albergar os geradores (machines). Assim, deve-se
activar o separador “Plants”, onde se deve introduzir o número do
barramento ao qual a central está ligada no campo Bus Number. Outros
campos que no nosso caso não é necessário preencher são o campo
Vsched, que é o valor da tensão a controlar no barramento indicado no
campo Remote Bus Number, que caso seja 0 é a tensão a controlar no
barramento ao qual a central está ligada.

Separador “Plants” activo

Figura 6 - Janela de folha de cálculo com o separador “Plants” activo

Após a criação da central, pode-se dar início à introdução dos dados


referentes aos geradores. Para isso activa-se o separador “Machines”.

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Separador “Machines” activo

Figura 7 - Janela de folha de cálculo com o separador “Machines” activo

Neste separador os dados a introduzir são:


• Bus Number: é o número do barramento ao qual o gerador está
ligado.
• Id: é o número de identificação do gerador. Por defeito assume o
valor 1. Caso existam mais do que um gerador ligado ao barramento
este é o número que distingue esses geradores.
• Pgen: Potência activa gerada em MW.
• Qgen: Potência reactiva gerada em MVAr.
( A obrigatoriedade de introduzir Pgen ou/e Qgen depende do tipo de
barramento)

3.5 Introdução dos dados das cargas

Para introdução dos dados das cargas deve-se activar o separador “Loads”.

Separador “Loads” activo

Figura 8 - Janela de folha de cálculo com o separador “Loads” activo

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Os dados das cargas que se devem introduzir são:


• Bus Number: Número do barramento ao qual a carga se encontra
ligada.
• Id: Número de identificação da carga. Por defeito este campo assume
o valor 1. Caso existam mais do que uma carga ligada ao
barramento, este é o número que distingue essas cargas.
• Pload: Potência activa consumida pela carga em MW.
• Qload: Potência reactiva consumida pela carga em MVAr.

3.6 Introdução de dados de transformadores

Para introdução de dados dos transformadores deve-se activar o separador


“2 Winding Transformers”.

Separador “2 Winding Transformers” activo

Figura 9 - Janela de folha de cálculo com o separador “2 Winding Transformers” activo

Os dados a introduzir para os transformadores são:


• From Bus: é o número do barramento onde está ligado um dos
enrolamentos do transformador.
• To Bus: é o número do barramento onde está ligado o outro
enrolamento do transformador.
• Id: Número de identificação do transformador. Por defeito o seu valor
é 1. Caso existam mais do que um transformador ligado entre dois
barramentos, este é o número que distingue cada um desses
transformadores.

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• Winding 1 side: deve-se escolher From para indicar que o primário do


transformador é o enrolamento que está ligado ao barramento que se
indicou no campo From Bus.
• Impedance I/O code: é o código da impedância do transformador.
Deve-se escolher o código “Zpu (Winding Base)”, para que a
impedância possa ser introduzida em p.u., na base de potência a
introduzir no campo Winding MVA e nas tensões de base dos
enrolamentos. Nestas condições a impedância do transformador em
p.u., coincide com a tensão de curto-circuito (ucc/100).
• X: é a reactância de curto-circuito do transformador em p.u..
• Winding MVA: Base de potência dos enrolamentos do transformador
em MVA. Em transformadores de dois enrolamentos coincide com a
potência nominal.
• Wnd 1 Nominal kV: Tensão nominal do primário do transformador.
• Wnd 2 Nominal kV: Tensão nominal do secundário do transformador.

4 Cálculo do Trânsito de Energia


Antes de passar à fase de cálculo de trânsito de energia, deve-se em
primeiro lugar gravar o caso. Para isso carrega-se no botão na barra
de ferramentas, ou faz-se na barra de menus:

File → Save or Show…

Na caixa de diálogo “Save / Show Network Data” no separador “Case Data”,


pode-se escolher o local onde se pretende gravar o caso carregando no
botão , o qual abre uma nova caixa de diálogo “Save case data file”,
onde se pode efectuar essa escolha e dar um nome ao ficheiro. Os ficheiros
serão guardados com a extensão .sav. Em seguida faz-se Abrir e
novamente na caixa de diálogo “Save / Show Network Data” faz-se Ok.
Estas duas caixas de diálogo estão representadas na Figura 10 e na Figura
11.
A partir deste momento está-se então em condições de calcular o trânsito
de energia da rede introduzida. Para isso, carrega-se no botão , ou na
barra de menus faz-se:

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Power Flow → Solution → Solve (NSOL/FNSL/FDNS/GSLV/MSLV)…

Figura 10 – Caixa de diálogo “Save/Show Network Data”

Figura 11 – Caixa de diálogo “Save case data file”

Na caixa de diálogo “Loadflow Solutions” podem-se escolher dois métodos


principais, que se encontram em dois separadores, “Newton” e “Gauss”.
Para o cálculo do trânsito de energia escolhemos o separador “Newton” e na
frame “Solution method” escolher Full Newton-Raphson deixamos estar as

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opções que se encontram seleccionadas por defeito. Em seguida


carregamos em Solve. A caixa de diálogo “Loadflow Solutions” com o
separador “Newton” ou “Gauss” está representada na Figura 12.

Figura 12 – Caixa de diálogo “Loadflow Solutions”

5 Saída de resultados
Existem diversas formas de obter os resultados. A mais imediata é
visualizar os valores das tensões nos barramentos em módulo e argumento
no separador “Buses” nos campos Voltage e Angle, respectivamente.
Para visualizar o perfil de geração da rede, ou seja, que potências activas e
reactivas estão a ser geradas pelos diferentes geradores, activamos o
separador “Machines” e nos campos Pgen e Qgen, podemos ver esses
resultados.
A localização destes resultados está indicada na Figura 13 e na Figura 14.

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Valores das tensões em módulo e


argumento nos barramentos

Figura 13 – Localização dos valores da tensão em módulo e argumento no separador “Buses”.

Valores das potências activa e reactiva.

Figura 14 – Localização dos valores das potências activas e reactivas geradas no separador
“Machines”

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Outra forma de visualizar os resultados é sob a forma gráfica, através de


um diagrama. Para obter este resultado terá que se carregar no botão
existente na barra de ferramentas. Após esta acção aparece a caixa de
diálogo “Select Bus” onde se deve indicar o número do barramento para o
qual se pretende visualizar os resultados sob a forma gráfica, ou carregar
no botão Select… e escolher o barramento de uma lista apresentada na
caixa de diálogo “Bus Selection”. Estas duas situações são apresentadas na
Figura 15 e na Figura 16.

Figura 15 – Caixa de diálogo “Select Bus”

Figura 16 – Caixa de diálogo “Bus Selection”.

Após a escolha do barramento, carrega-se em Ok na caixa de diálogo


“Select Bus”. Após esta acção é criada uma nova janela de visualização do
diagrama em cima da janela de folha de cálculo. Uma imagem do diagrama
é apresentada na Figura 17.
A primeira imagem que surge após o pedido de visualização não é a
indicada. Esta imagem é obtida após manipulação dos elementos do
diagrama.
É possível ao utilizador pedir a visualização de outro diagrama referente a
resultados de outro barramento. A navegação entre o diagrama e a janela
de folha de cálculo é feita através da barra de menus, no menu Window. A

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navegação entre diagramas é feita através de duplo clique no ponto de


identificação de um barramento ligado a uma linha ou transformador.

Figura 17 – Resultados em forma de diagrama para o barramento 1.

Outra forma de visualizar os resultados é sob a forma de relatório. Sendo


que se pode direccionar a saída deste relatório. No caso presente, vamos
direccioná-lo em primeiro lugar para a janela do PSS/E, e depois vamos ver
como gravamos os resultados do trânsito de energia para um ficheiro,
direccionando a saída do relatório para esse ficheiro.
Existem diferentes tipos de relatórios. No nosso caso o que nos interessa é
o “Bus Based Reports”. Para isso carrega-se no botão na barra de
ferramentas ou faz-se na barra de menus:

Power Flow → Reports → Bus based reports…

Após o qual aparece a caixa de diálogo “Bus Based Reports”. Nesta caixa
pode-se escolher o formato do relatório.

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Figura 18 – Caixa de diálogo “Bus Based Reports”

Deixam-se inalteradas as opções por defeito desta caixa e carrega-se em


Go.
Na janela de progresso/relatório aparece então um separador “Report”,
onde constam os cálculos relativos ao trânsito de energia, conforme é
apresentado na Figura 19.

Figura 19 – Resultados em forma de relatório do cálculo do trânsito de energia

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Para gravação do relatório num ficheiro com o formato texto, procede-se da


maneira que a seguir se descreve. Na barra de menus faz-se:

I/O Control → Direct Report Output (OPEN) …

Após esta acção, surge a seguinte janela na qual se deve escolher a opção
file:

Figura 20 – Caixa de diálogo “Report Output Destination Selector”

Para escolher o local e o nome do ficheiro que vai conter os resultados da


rede carrega-se no botão . Em seguida na janela “Report Output
Destination File” escolhe-se o local onde se pretende gravar o ficheiro e o
nome deste. De salientar que o ficheiro criado é um ficheiro de texto que
pode ser lido por exemplo pelo Bloco de Notas (Notepad) do Windows.
Aconselha-se colocar a extensão txt no ficheiro para que este possa ser
mais rapidamente aberto pela aplicação. Após de carregar no botão Open a
caixa “Report Output Destination Selector” fica com o seguinte aspecto:

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Figura 21 – Caixa de diálogo “Report Output Destination Selector”

Ao abrirmos o ficheiro criado desta forma com o Bloco de Notas, veremos a


informação acerca dos resultados do trânsito de energia conforme tinha sido
mostrada na fig. 19.

Figura 22 – Ficheiro com os resultados do trânsito de energia

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6 Análise de contingências com o PSS/E

O PSS/E permite efectuar a análise de contingências de uma rede, ou seja


permite avaliar o estado da rede na situação em que existam falhas de um
ou mais elementos da rede.
Para fazer a análise de contingências é necessário ter o ficheiro *.sav com
os dados da rede activo e com o trânsito de energia resolvido. É também
necessário ter os três ficheiros auxiliares seguintes:

• Contingências_N-1.con – Ficheiro com a descrição das contingências


que se vão efectuar, neste caso será a abertura de um
qualquer ramo (linha ou transformador) que esteja dentro
do sub-sistema criado
• Subsistema.sub – Definição da zona de rede para a qual a análise de
contingências será realizada. A forma de definição segue
critérios diversos mas a mais usual é a escolha da tensão
nominal. Podem-se definir mais de um subsistema.
• Monitoriza.mon – Define que grandezas se está a monitorizar (e.g.
perfil de tensão, nível de carga num ramo, etc), a gama
de valores admissível, e em que subsistema isso é válido.

Como se disse anteriormente para efectuar a análise de contingências há


que resolver em primeiro lugar o trânsito de energia da rede. Depois faz-se:

Power Flow → Solution → AC Contingency Solution (ACCC) …

Esta acção faz surgir a janela “AC Contingency Solution” conforme


apresentado na figura 23. Nesta janela deverá carregar-se no botão
Create DFAX….
Em seguida na janela “Built Distribution Factor Data File”, a qual é mostrada
na figura 24. Nesta janela deve carregar-se em cada um dos botões.
Quando se carregar nos botões contidos na frame “Input Files” devem-se
escolher os ficheiros auxiliares indicados anteriormente (cada uma para a
respectiva caixa). No botão pertencente à caixa “Distribution Factor Data
Output File” deve escolher-se a localização e o nome do ficheiro DFAX. em
seguida carregar em OK.

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Figura 23 – Caixa de diálogo “AC Contingency Solution”

Figura 24 – Caixa de diálogo “Build Distribution Data Factor”

De volta à janela “AC Contingency Solution” deve carregar-se no botão da


caixa “Contingency Output File” e escolher-se o local e o nome do ficheiro
de resultados de contingência. O aspecto desta janela deverá ser o
mostrado na figura 25.
Em seguida carregar em Solve. Depois carregar em Reports. Na janela
“AC Contingency Reports”, escolher na caixa “Rating” o tipo de rate que se
quer observar. Escolher Spreadsheet overload report na caixa “Report
format” e na caixa “Percent flow rating” escolher o valor de percentagem de

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do rate acima da qual se pretende que seja reportado o facto de o valor da


potência que atravessa um elemento ultrapassar esse valor.

Figura 25 – Caixa de diálogo “AC Contingency Solution”

Figura 26 – Caixa de diálogo “AC Contingency Reports”

Para gravar o relatório de contingências num ficheiro de texto deve-se em


primeiro lugar direccionar a saída dos relatórios para um ficheiro tal como
se fez para os resultados do trânsito de energia.

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7 Análise de curto-circuitos com o PSS/E


Se abrir o PSSE e desejar simular um defeito repara que a pasta “Fault”
encontra-se não acessível.

São necessários os seguintes procedimentos:

P1 – Construir um ficheiro com dados das sequências directas,


inversas e homopolares com extensão *.seq (Exemplo
DADOS.SEQ)

P2 – Redireccionar automaticamente os resultados do PSSE para um


ficheiro para depois ser analisado

P3 – Escolher os barramentos para implementar os curto-circuitos


trifásicos simétricos

P4 – Simular os curto-circuitos trifásicos simétricos

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P1 – Construir um ficheiro com dados das sequências directas,


inversas e homopolares com extensão *.seq (Exemplo DADOS.SEQ)

Uma vez que se vão implementar curto-circuitos trifásicos simétricos um


ficheiro com os dados das sequências directa, inversa e homopolar, embora
não necessário, terá de ser lido no PSSE.
Para o efeito crie o ficheiro DADOS.SEQ com uma sequência de zeros
como indicado na figura.

Abra o PSSE e leia o ficheiro criado como indicado nas figuras seguintes:

Carregue em Abrir.

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Nestas condições pode aceder às várias opções de simulação de defeitos


numa rede como indicado na figura seguinte.

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P2 – Redireccionar automaticamente os resultados do PSSE para um


ficheiro para depois ser analisado

Para o efeito siga os passos indicados nas figuras seguintes:

Indique o nome do ficheiro de saída dos cálculos (na figura está um


exemplo de nome do ficheiro como Saída CC.DAT) bem como o sítio onde
deseja gravar os resultados.

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P3 – Escolher os barramentos para implementar os curto-circuitos


trifásicos simétricos

Uma vez que só se pretende simular curto-circuitos trifásicos simétricos nos


níveis de 150 kV e 60 kV pode-se implementar um filtro para escolher os
barramentos de forma automática.

Escolha a opção dentro do menu “Fault” como indicado na figura

Carregue em Selected bus subsystem

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Escolha o sub-sistema que pretende implementar os curto-circuitos

Carregue em Select…

Escolha os níveis de tensão de 150 kV e 60 kV como critério para selecção


dos barramentos como indicado na figura

Carregue em Apply…

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P4 – Simular os curto-circuitos trifásicos simétricos

Escolha a opção de saída como “Full output at home bus and N levels” e
escolha um número elevado para o campo “Number of levels …”, por
exemplo 10 como indicado na figura.

Carregue em Go.

Volte de seguida ao menu Direct Report output como indicado na figura

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Volte a seleccionar Report window caso contrário o ficheiro Saída CC.DAT


atrás criado acumulará todos os resultados das várias simulações que
efectuará.

Carregue em OK.

Exemplo de informação recolhida no ficheiro de saída para uma


determinada rede e determinado cenário.

Neste exemplo é indicado que a tensão no barramento 1 em virtude de


curto-circuito trifásico simétrico no barramento 4 é V=0.2486+j0.0836 pu

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8 Criação do Diagrama unifilar da rede


Após elaborar um exercício em PSS/e criando o respectivo .sav, poderá
criar um diagrama unifilar da rede.

Nas próximas alíneas, iremos descrever o seguinte:


• Criação do diagrama unifilar da rede a partir do .sav
• Visualização do transito de energia nos vários troços no diagrama
unifilar
• Criação de um novo componente no diagrama e sua correspondência
no .sav
• Obter um diagrama unifilar mais elaborado visualmente
• Exportar um diagrama unifilar

8.1 Criar Novo Diagrama ou esquema unifilar

Inicie o PSS/E e abra o exercício .sav do qual pretende criar o diagrama


unifilar.
Assim, o primeiro passo a efectuar será a criação de um novo ficheiro (.sld).
Para isso, carrega-se no botão ou na barra de menus faz-se:

File → New

Após esta acção surge a caixa de diálogo “New” onde o utilizador deve
escolher “Case”.

Escolher Diagram e premir OK.

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8.2 Desenhar troços de rede através do .sav


Seleccionar o barramento, premir o lado esquerdo do rato e escolher a
opção Draw (significado:desenhar):

Ao surgir o troço da rede ligado ao barramento escolhido no diagrama


unifilar, poderá deslocá-lo utilizando o rato:

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podendo ainda rodar utilizando os ícones, +90º e -90º:

Podemos agora solicitar o desenho de todos os troços que estão ligados ao


barramento 1, utilizando o diagrama unifilar já existente.
Coloque o rato em cima do troço, prima a parte direita do rato e escolha a
opção Grow:

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obtem todos os troços ligados ao barramento 1, com a indicação do


transformador:

Podendo agora arrumar os troços de acordo com o enunciado:

Através das opções Grow ou Draw, deverá estar em condições de construir


o diagrama unifilar.

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Deve gravar o seu diagrama unifilar ANTES de qualquer nova operação:

obtendo o ficheiro Esquema_unifilar.sld.

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Poderá ainda utilizar a opção draw e seleccionando os troços dos


barramentos que pretende incluir no diagrama unifilar:

Poderá ainda efectuar o zoom do seu diagrama unifilar, utilizando os ícones:

Teste todas as opções ou consulte o manual User Guide do PSS/e páginas


2-21 a 2-79.

Por exemplo permite incluir o diagrama unifilar da rede no ecran do


diagrama.

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8.3 Visualização do transito de energia nos vários troços da


rede
Depois do diagrama unifilar construído, poderá executar o powerflow

utilizando o ícone e obter os resultados do transito de energia.

Seguidamente poderá visualizar o transito de energia, premindo o ícone

, obtendo o seguinte resultado:

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ou verificar a percentagem de capacidade de cada um dos componentes da


rede:

Para mais informações, consulte o manual do PSS/e User Manual.

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8.4 Criação de um novo componente no diagrama e no .sav


Vamos agora mostrar um exemplo onde adicionamos um componente à
rede através do diagrama unifilar.
Seguidamente vamos ao .sav respectivo, introduzimos valores e voltamos
ao diagrama unifilar para verificar as alterações.

Se tivermos a opção BIND activa, qualquer alteração que façamos no


diagrama unifilar, reflectir-se-á automaticamente no .sav.

Se a opção BIN não estiver activa, então as alterações no diagrama unifilar


não se vão reflectir no .sav.

A activação / desactivação do BIND faz-se conforme o exemplo seguinte:

Vamos agora acrescentar uma linha entre dois barramentos, tendo a opção
BIND activa ou seja a alteração será incluída no .sav.

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Verificamos que a linha acrescentada no diagrama unifilar não tem


impedância atribuída e em consequência a outra linha em paralelo não
transporta energia.

Vejamos o respectivo .sav:

Vamos agora introduzir as impedâncias na linha introduzida no diagrama


unifilar:

Depois de executar o powerflow, obtemos agora o transito de energia


distribuído nas duas linhas em paralelo:

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Pode ainda adicionar vários tipos de componentes no diagrama unifilar,


utilizando os ícones seguintes:

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8.5 Inserção de baterias de condensadores

Considere agora a inserção de uma bateria de condensadores no


barramento 5 (apenas a título de exemplo):

No .sav indicou-se um valor de 30 MVar:

Na figura seguinte, podemos verificar que o valor da bateria de


condensadores é de 32MVar dado que a tensão é de 1.033pu.

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Se alterarmos o valor da tensão para 0,95 pu :

constatamos na figura seguinte que a bateria de condensadores passa a


gerar apenas 27,1 Mvar:

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Se considerarmos que a tensão no barramento 5 é de 1 pu, então a


potencia da bateria de condensadores é igual ao valor colocado no .sav.

e a potencia da bateria de condensadores é de 30 MVar:

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8.6 Obter um diagrama unifilar mais elaborado visualmente

Pode colocar as linhas com um formato diferente e ficando com um desenho


semelhante ao enunciado do problema.

ficando conforme figura seguinte se utilizarmos duas vezes o procedimento:

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Podemos ainda alterar o local da identificação dos componentes do


diagrama unifilar:

Selecionar o texto que se pretende deslocar, escolher Item Properties e


Auto Position.
Seguidamente este texto pode ser deslocado para uma posição mais
adequada no diagrama unifilar.

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8.7 Exportar o diagrama unifilar para outros formatos

Sempre que necessário, poderá exportar os diagramas unifilares para os


formatos .bmp ou .jpg.
Vejamos um exemplo para .jpg:

selecionar .jpg e atribuir o nome e identificar a qualidade da imagem a


criar:

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8.8 Outras funcionalidades

Conforme verificou, o diagrama unifilar da rede é um veículo extraordinário


para melhor analisar a rede.

Para obter mais conhecimentos, é favor consultar o Users Manual do PSS/e


– Capítulo 2.

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