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Comunicação de Dados

● Histórico
– Formas de Envio de mensagens
● Na Grécia Antiga: maratonas, sinal de fumaça usando o 
código alfabetico de Polybius (204 a.C até 122 a.C)
● Mensageiros a cavalo
● Árvores ocas servindo de tambor
● Espelhos refletindo a luz
● Bandeiras (Marinha Mercante)
Comunicação de Dados
● Arma secreta de Napoleão era telégrafo óptico
● Descorbeta do magnetismo propiciou a criação do código 
Morse
– Sistemas elétricos vem sendo utilizados para permitir 
a transferência de informações
– A comunicação se torna corriqueira
– Dentro as comunicações elétricas a que mais vem se 
desenvolvendo é a Comunicação de Dados
Comunicação de Dados
● Modelo de um Sistema de Comunicação
– Modelo simples:

– Fonte: produz a informação
● Elemento: Componente mais simples na representação da 
informação
● Símbolo: Conjunto ordenado de elementos
Comunicação de Dados
– Exemplos:
● Elementos: A, B e C
● Símbolos: A, B, C, AA, AB, AC, ABC, AAA, ...
● Elementos: 0 e 1
● Símbolos: 0, 1, 00, 11, 0101, 11100, ...
– Mensagem: Conjunto ordenado de símbolos que a 
fonte seleciona para compor uma informação
– Informação: Conjunto ordenado de mensagens com o 
objetivo de produzir um resultado.
Comunicação de Dados
● Estrutura Típica de uma Mensagem
Comunicação de Dados
● Componentes de um Sistema de Comunicação de 
Dados
– A fonte: geralmente não dispõe de potência suficiente 
para cobrir as perdas da propagação do sinal
– O Emissor: é o ente que acionado pela fonte, entrega 
um sinal de energia adequada à transmissão pelo 
canal
– O canal (meio): é o ente que propaga a energia 
entregue pelo emissor até o receptor
Comunicação de Dados
– O receptor: é o ente que retira a energia do meio e 
recupera os símbolos, de forma tão precisa quanto 
possível, de modo a reproduzir a mensagem a ser 
entregue ao destino
– O destino: para onde se dirige a informação
Comunicação de Dados
Comunicação de Dados
● Emissor e receptor desempenham funções 
inversas e complementares
● Meio interliga o emissor e o receptor
● Fluxo de sinal e entre o emissor e o receptor
● O sinal contém os símbolos  portadores da 
informação
Comunicação de Dados
● Esquema real:
Comunicação de Dados
● Limitações físicas e outros fatores alteram as 
características do sinal que se propaga, 
produzindo o que se chama de distorção
● Aparecem no canal sinais espúrios de natureza 
aleatória que somados ao sinal produzem o ruído
● Problema consiste em manter tanto a distorção 
como o ruído em níveis aceitavéis
Comunicação de Dados
● Sinais Analógicos x Sinais Digitais
– Em uma comunicação o que se transmite são sinais e 
não mensagens
– Até o século 19: voz (sinal sonoro), escrita (sinal 
gráfico), fumaça, etc.... Todos limitados pelos 
sentidos humanos
– Telégrafo e o telefone aumentaram a velocidade e o 
alcance
● Informação é convertida em sinais elétricos
Comunicação de Dados
– Sinais podem ser  vistos como formas de “ondas”
– Os sinais podem ser classificados em:
● Sinais analógicos: valores continuos
● Sinais digitais: valores discretos
Comunicação de Dados
– As informações podem ter natureza analogica ou 
digital
– Qualquer tipo de informação pode ser transmitida 
através de um sinal analógico ou digital
– De analógico para digital usa­se amostragens
– De digital para analógico usa­se técnicas de 
modulação
Comunicação de Dados
● Bits x Bauds
– A fonte de informação transmite a uma determindada 
taxa de transferência de informação, medida em bps
– O transmissor codifica estas mensagens em símbolos
– A taxa de sinalização (número de símbolos por 
segundos que ocorre no canal) é medida em bauds
– Se o sinal representa a presença ou ausência de um 
bit, então taxa em bauds = taxa em bits
– O nível de um sinal não precisa se restringir a dois
– Uso de mais um bit a cada nível de amplitude
Comunicação de Dados
– Outro exemplo: navio com sinais de luzes coloridas
– Esse tipo de codificação reduz a largura de banda 
necessária
– Esses esquemas são chamados dibit, tribit, tetrabit, 
etc..
– Para se codificar n bits em um nível de amplitude são 
necessários 2n níveis diferentes
Comunicação de Dados
● Largura da Banda e Capacidade de Canal
– Diferentes tipos de sinais necessitam de diferentes 
capacidades de canal
– A taxa em que podemos enviar dados sobre um canal 
é proporcional à largura de banda do canal
– Largura de banda de um canal de comunicação 
constitui uma medida da máxima taxa de informação 
que pode ser transmitida pelo canal
Comunicação de Dados
● Largura de banda indica apenas a diferença entre 
os limites inferiores e superiores das frequências 
que são suportadas pelo canal
– Exemplos
● O canal de 1500Hz até 5000Hz tem 3500Hz de largura de 
banda
● O canal de 18000Hz até 21500Hz também tem 3500Hz de 
largura de banda
Comunicação de Dados
● A média de frequência de 300Hz até 4000Hz é 
satisfatória para a voz humana, mas não para a 
música
● Instrumentos de percussão tem frequências baixas 
60Hz e 30Hz
● Tons mais altos a frequência vai entre 15000Hz e 
18000Hz
Comunicação de Dados
– Rádio AM tem largura de banda de 5000Hz 
● Pode reproduzir a voz humana
● Pode reproduzir música sem alta fidelidade
– Rádio FM tem largura de banda de 18000Hz
● Pode transmitir frequências que representem desde um 
tambor até um violino
– Conhecendo­se a largura de banda de um canal de 
comunicação pode­se estabelecer a máxima taxa de 
sinalização (em bauds) sem erros, normalmente 1Hz = 
1 baud
Comunicação de Dados
– Exemplo
● Canal telefônico tem largura de banda 3100Hz
– Na prática se transfere até 2400 bauds
– Como transferir a 4800 bps?
– Como transferir a 7200 bps?
– Quantos estados de sinalização pode conter um 
sistema de comunicação de dados?
● Ruídos, distorções, flutuações de atenuação do sinal, limite 
de potência
Comunicação de Dados
● Quando um sinal não é adequado ao canal o que 
fazer?
– Utilizar componentes que transformem os sinais 
entregues pela fonte em sinais convenientes para o 
meio de transmissão
– No outro lado (recptor) deve ter um componente que 
permite a extração do sinal e a sua conversão no sinal 
original
– Modulador e demodulador
Comunicação de Dados
– Apesar da troca no tipo do sinal a informação é 
mantida intacta
Comunicação de Dados
● Técnicas de Modulação
– Amplitude (QAM)
● Sensível a ruídos e interferências, custo alto
– Frequência (FSK)
● Equipamentos simples e pouca sensibilidade a distúrbios
– Fase (PSK)
● Possui alto rendimento e pouca sensibilidade a ruídos
Comunicação de Dados
Comunicação de Dados
● Técnicas de Multiplexação
– Processos que permitem que vários sinais possam ser 
enviados ao mesmo tempo em um mesmo canal
– Existem diversas técnicas de multiplexação
● Multiplexação por Divisão de Frequência (FDM)
● Multiplexação por Divisão de Comprimento de Onda 
(WDM)
● Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM)
● Multiplexação por Divisão de Códigos (CDM)
Comunicação de Dados
– Multiplexação por Divisão de Frequência
● A largura de banda é dividida em diversas larguras de 
banda menores, cada uma com a sua própria frequência
● Cada uma das frequências pode ser utilizada 
individualmente
● Terminais não precisam estar geograficamente próximos
● Desvantagem
– Dificuldade de expansão
Comunicação de Dados
– Multiplexação por Divisão de Comprimento de Onda
● Variação da FDM para canais de fibra óptica
● Cada fibra com sua energia corresponde a uma faixa 
diferente
– Passam através de um prisma ou grade de difração e são 
combinados em uma única fibra compartilhada
● Grade passiva e altamente confiável
Comunicação de Dados
– Multiplexação por Divisão de Tempo
● O tempo disponível é dividido entre os terminais
● Os usuário fazem rodízio, cada um recebendo uma faixa de 
 tempo periodicamente por um pequeno intervalo de tempo
● Desvantagem
– Desperdício de tempo
Comunicação de Dados
● STDM (Synchronous TD Multiplexers)
– Os intervalos de tempo são determinados a partir de um sinal de 
sincronismo que está presente periodicamente no meio de 
transmissão
● ATDM (Asynchronous TD Multiplexers)
– A alocação do canal só ocorre quando algum dado encontra­se na 
fila (buffer) do multiplexador
Comunicação de Dados
– Multiplexação por Divisão de Código
● Ofereçe a mesma largura de banda para todos os usuários 
do canal
● Cada usuário é identificado por um código no canal
● No lado transmissor, a mensagem é codificada e é enviada 
através do espectro de frequência
● No lado receptor, o mesmo código é usado para extrair a 
mensagem
● Desvantagem
– Implementação é mais complexa
Comunicação de Dados
● Características de uma transmissão
– Quanto ao sentido de transmissão no Canal
● Simplex: Quando a transmissão é feita em um único 
sentido.
● Half­Duplex: Quando a transmissão é feita nos dois 
sentidos mas não ao mesmo tempo
● Full­Duplex: Quando a transmissão é feita nos dois 
sentidos simultaneamente
Comunicação de Dados
– Quanto ao número de canais utilizados
● Transmissão paralela: Os bits que compõem um caracter 
são transportados de forma simultânea, cada um possuindo 
o seu próprio canal
● Transmissão serial: Os bits que compõem um caracter são 
transportados um após o outro, utilizando apenas um canal
– Como os bits chegam um de cada vez o receptor deve saber qual 
deles é o primeiro do caracter, isso é um problema de 
sincronização
Comunicação de Dados
– Quanto a sincronização
● Método do transmissor fazer a separação dos caracteres ou 
das mensagens para o recptor
● A camada física trata da sincronização na transmissão de 
bits entre o transmissor e o receptor
● A camada de enlace de dados opera após os bits terem sido 
montados para formar caracteres, frames ou grupos de 
dados
● Transmissão de frames também precisam ser sincronizadas
Comunicação de Dados
● Transmissão assincrona:
– Não utiliza um mecanismo de relógio para manter o transmissor e 
recptor sincronizados
– Sincronização de bits é utilizada é usada para estabelecer o 
sincronismo entre os dispositivos para cada frame transmitido
– Cada começa com um bit de início que permite ao receptor ajustar­
se ao transmissor
– Mensagens são breves para que o emissor e receptor não percam o 
sincronismo
– Mais utilizada para transmitir dados de caracteres sendo ideal 
quando o ambiente transmite caracteres a intervalos irregulares
Comunicação de Dados

● O frame apresenta quatro componentes:
– Bit de início: Sinaliza que um frame está começando
– Bits de dados: Consiste dos bits do caractere transmitido mais o bit 
de paridade
– Um ou mais bit de fim: Sinalizam o fim dro frame de dados
● Transmissão assincrona é uma tecnologia barata e simples 
adequada para transmissão de pequenos frames em 
intervalos irregulares
● Quanto maior a quantidade de dados pior fica o 
desempenho
Comunicação de Dados
– Transmissão síncrona
● A comunicação pode ser mais eficiente se forem usados 
relógios sincronizados entre o transmissor e o receptor
● Pode ser realizada de duas formas:
– Transmitindo­se sinais de sincronização junto com os dados
– Utilizando um canal separado para transportar sinais de clock
Comunicação de Dados

● A transmissão começa com um sinal de sincronização 
utilizando um padrão de bits que não podem aparecer 
durante a mensagem
● Permite a utilização de frames grandes pois o recptor e o 
transmissor permanecem sincronizados
Comunicação de Dados
● Paridade não é bom para grandes quantidades de bits, 
substituída pelo CRC
● Padrão de bit de fim também não podem aparecer no meio 
da mensagem
● Enquanto estão inativos transmitem bits de preenchimento 
para manter o receptor e transmissor sincronizados
Comunicação de Dados
– Vantagens em relação a síncrona
● Os bits de overhead (sincronização, CRC e fim) são em 
proporção menor do que os dados
● Permite o uso de velocidades mais altas e melhora a 
detecção e correção de erros
– Desvantagens em relação a síncrona
● Custo mais elevado
● Complexidade mais alta
Comunicação de Dados
– Transmissão isócrona
● Usa um dispositivo comum que fornece um sinal de clock 
compartilhado por todos os dispositivos na rede
● São usados slots de tempo
● Dispositivos com dados a serem transmitidos transferem 
nos slots de tempo alocados a eles
● Um slot de tempo pode ser preenchido com mais de um 
frame até atingir a sua capacidade
Comunicação de Dados
● Vantagens
– Garante taxas de transmissão
– Determinista
– Baixo overhead
● Desvantagem
– Ponto único de falha: dispositivo de clock deve ser tolerante a 
falhas
Comunicação de Dados
● Exercicíos
– Qual dos dois canais possui maior largura de banda?
● Um canal que suporta frequências de 1 a 1,12Mhz
● Um canal que suporta frequênciad de 127 a 250Khz
– Qual é a alternativa correta?
● Largura de banda é um dos fatores que determinam a 
capacidade de um canal de comunicação
● Largura de banda não tem nada a ver com velocidade de 
transmissão
Comunicação de Dados
– Qual a opção correta?
● A capacidade de transmissão de um canal é infinito
● A capacidade de transmissão de um canal é finito
– Qual a opção correta?
● O nível de ruído está diretamente ligado a capacidade de 
um canal
● O nível de ruído de um canal não influencia na sua 
capacidade
Comunicação de Dados
– Qual a opção correta?
● A atenuação de um sinal acontece em qualquer meio físico 
de transmissão
● Existem meios físicos de transmissão onde o sinal 
transmitido não sofre atenuação
– Qual a opção correta?
● Baud corresponde à velocidade de sinalização de um canal
● Baud é uma medida da taxa de transferência de informação, 
e é igual a ao número de bits transmitidos por segundo
Comunicação de Dados
– Qual a opção correta?
● O telefone é um exemplo de uma comunicação full duplex
● O rádio de taxis é exemplo de uma comunicação full 
duplex
– Qual a opção correta?
● A função do bit start é sincronizar a fonte com o destino
● A função do bit start não é sincronizar a fonte com o 
destino
Comunicação de Dados
– Qual a opção correta?
● Na transmissão sincrona utiliza­se pelo menos um caracter 
de sincronismo para indicar o início do bloco de dados
● A transmissão sincrona não utiliza caracteres ou bytes de 
sincronismo
Comunicação de Dados
● Técnicas de Detecção e Correção de Erro
– Um sinal sofre modificações quando é transmitido em 
um canal
– Essas alterações resultam de imperfeições na 
propagação do sinal, ao longo do suporte de 
transmissão (atenuação e retardo) e de pertubações 
(ruídos) que atuam não só nos suporte de transmissão 
como também nos estágios de processamento do sinal
Comunicação de Dados
– Quando a alteração é muito grande, pode ocorrer 
detecção trocada de informação (1­­>0, 0 ­­>1)
– Essas detecções trocadas caracterizam os chamados 
erros de transmissão
– A taxa de erros de um sistema de transmissão 
representa a probabilidade de ocorrência de erros de 
transmissão
– CCITT recomenda uma taxa de erros não superior a 
10­5, em redes locais a taxa típica é de 10­9 a 10­12.
Comunicação de Dados
– Necessário portanto métodos de detecção de erros
– Bit de Paridade
● Técnica mais simples
● Consiste em acrescentar um bit às palavras do código
● O bit de paridade é checado no receptor
● O método permite apenas a detecção de um número impar 
de erros no caractere
Comunicação de Dados
– Paridade Longitudinal
● Consiste em acrescentar à mensagem um caractere (BCC), 
que representa uma operação lógica sobre os bits dos 
diversos caracteres que compõe a mensagem
Comunicação de Dados
● Neste método são detectados erros que consistem na 
inversão de apenas 1 bit e também erros do tipo rajada com 
 comprimento igual ou menor que o número de linhas da 
matriz
● Rajadas menores podem passar despecebidas
Comunicação de Dados
– Redundância Ciclica – CRC
● Dividi­se a mensagem usando módulo 2 por um número 
pré­definido
● Soma­se o resto da divisão a mensagem
● O recptor faz a divisão novamente quando recebe a 
mensagem e caso o resto seja zero não houve erros
Comunicação de Dados
● CRCs padrões:
– CRC­12 : 1100000001111
● Detecta até 12 erros por bloco de mensagens

– CRC­16 : 11000000000000101
● Detecta até 16 erros por bloco de mensagens

● Exemplo: qual o bits que serão adicionados a mensagem 
10111011 para o CRC 1110
Comunicação de Dados
– Exercicío:
● Um recptor recebeu as seguintes mensagens:
– 11001110000
– 10111011110
● Sendo o CRC = 1110, qual mensagem deve ser 
retransmitida?
Comunicação de Dados
● Protocolos de Comunicação
– Problemas de comunicação são tratados através de 
protocolos
– Protocolo é um conjunto de regras sobre o modo 
como se dará a comunicação entre as partes 
envolvidas
● Definição dos quadros de dados, tipos de controle sobre a 
transferência e procedimentos a serem adotados na 
transmissão e recepção dos dados
Comunicação de Dados
– A transferência de quadros entre dois equipamentos é 
feita segundo um conjunto de regras e convenções 
denominado “Protocolo de Comunicação”
– Qualquer sistema de comunicação deve ter mensagens 
de controle da comunicação além dos dados que 
efetivamente vão ser enviados
● Exemplo: sistema de correio
● Gera um overhead
Comunicação de Dados
– Exemplo de comunicação
Comunicação de Dados
– Protocolos devem:
● Atender a todas as funções necessárias
● As duas entidades comunicantes devem entender as 
mensagens recebidas
● Responde sempre da mesma forma para às mesmas 
mensagens
– O exemplo mostra que para a transferência de 
informações se efetive é necessária a troca de uma 
série de mensagens que não carregam dados, mas sim 
comandos de comunicação com informações de 
controle
Comunicação de Dados
– Os comandos portanto geram um tráfego chamado 
taxa de sinalização
– Overhead é portanto a relação entre a taxa de 
sinalização e a capacidade do canal
– Diferentes protolocos geram diferentes overheads
– O que sobra na transmissão retirando­se o overhead é 
chamado de velocidade efetiva
– Quando a mensagem é muito grande é comum dividi­
la em vários pacotes e transmitir os pacotes 
individualemente
Comunicação de Dados
– Cada pacote carrega além dos dados, um cabeçalho 
contendo a sua própria informação de sincronismo, 
endereços de fonte e destino, número de de sequência, 
além de uma cauda ou “trailer” que são os bits de 
redundância para a detecção de erros
– Toda informação dos cabeçalhos e caudas servem 
para o controle da comunicação portanto constituem­
se em overhead.
– Essas unidades de informações tem vários nomes: 
pacotes, quadros, frames, blocos ou mensagens. O 
modelo OSI os nomea de PDU (Protocol Data Unit)
Comunicação de Dados
– PDUs de um protocolo A podem ser encapsuladas no 
campo de dados das PDUs de um outro protocolo B

– Esta técnica permite o transporte de um protocolo 
entre redes intermediárias com protocolos distintos
– Aumenta a modularidade da rede
– Aumenta o overhead no meio de transmissão
Comunicação de Dados
– Protocolos de Enlace de Dados
● Um software de comunicação deve prever diversos 
aspectos referentes aos serviços que o sistema ofereçe
● Para diminuir a complexidade o software de comunicação é 
dividido em camadas, cada uma com um conjunto definido 
de funções
● A camada mais próxima da transmissão física é a Camada 
de Enlace que tem como funções:
– Controle do fluxo
– Controle de erros
– Controle de acesso ao meio de transmissão
Comunicação de Dados
– Os primeiros protocolos de enlace que foram 
desenvolvidos para redes de computadores eram, em 
sua maioria, orientados a caracteres, isto é, o bloco a 
ser orientado consistia de um grupo de caracteres de 
algum código (ASCII, EBCDIC)
– O desenvolvimento das redes de computadores 
colocou em evidencia os problemas dos protocolos 
orientados a caracteres
– Na década de 70 a IBM desenvolveu o SDLC
– A ANSI desenvolveu o ADCCP e a ISO desenvolveu 
o HDLC, ambos no SDLC da IBM
Comunicação de Dados
– Protocolos Orientados a Caracter
● Um quadro é composto de um número inteiro de caracteres 
de um determinado código
● O código mais comum usado é o ASCII
● Sete bits são necessários para representar um código 
ASCII, porém são transmitidos oito bits para cada código
– O último bit é o bit de “paridade impar”
● Um protocolo conhecido é o BSC (Binary Synchronous 
Communications)
Comunicação de Dados
● Protocolo BSC
– Estrutura e caracteres de controle
Comunicação de Dados
– A estação que deseja iniciar envia a sequência ENQ
– A resposta pode ser um ACK, NAK ou WACK
– Uma das estações é definida como primária e a outra como 
secundária
– Estação primária permanece enviando ENQs até receber um ACK0 
ou esgotar o limite máximo de tentativas
– Caso a estação primária recebe um ENQ sem ter iniciado um 
pedido de transmissão, ela responde com ACK, NAK ou WACK
– Estação secundária só transmite quando a primária não estiver 
utilizando o meio
– Ao terminar a transmissão de uma mensagem, a estação que estava 
transmitindo envia um ETD e não tenta utilizar o canal por um 
certo intervalo de tempo
Comunicação de Dados
Comunicação de Dados
– Protocolos Orientados a Bit
● Nos protocolos orientados a bit, a camada de enlace trata 
conjunto de bits cujos significados lhe são irrelevantes
● Os bits são agrupados em grupos que serão entregues 
individualmente
– Cada grupo pode ser confirmado individualmente
Comunicação de Dados
– Protocolo de Enlace HDLC (High level Data Link 
Control)
● Três tipos de estação
– Estação primária: controla a operação do enlace. Os quadros 
emitidos por esta estação são chamados “comandos”
– Estação secundária: opera sobre a supervisão da estação primária. 
Os quadros emitidos por esta estação são chamados “respostas”. A 
estação primária mantém um enlace lógico separado com cada 
estação secundária no meio
– Estação Combinada: combina as características das estações 
primária e secundária. Pode enviar comandos e respostas.
Comunicação de Dados
● Duas configurações de Enlace
– Não Balanceada: Consiste de uma estação primária e uma ou mais 
estações secundárias
– Balanceada: Consiste de duas estações combinadas
– Ambas suportam transmissão half­duplex e full­duplex
● Três modos de operação de transferência de dados:
– Modo de resposta Normal (NRM): Usado em configurações não 
balanceadas. A estação primária pode iniciar a transferência de 
dados para uma secundária mas a secundária só pode transmitir 
dados em resposta a um comando (POLL) da primária.
– Modo balanceado assíncrono (ABM): Usado em configurações 
balanceadas. Qualquer uma das estações combinadas pode iniciar a 
transmissão sem receber permissão da outra estação combinada.
Comunicação de Dados
– Modo de resposta assíncrona (ARM): Usado em configurações não 
balanceadas. A estação secundária pode iniciar a transmissão sem 
permissão explícita da primária. O controle do meio fica sob a 
responsabilidade da estação primária (inicialização, recuperação de 
erros, e desconexão lógica)
● Estrutura do Quadro
– HDLC usa transmissão síncrona
– Único formato de bloco para todas as trocas de dados e de controle
Comunicação de Dados
– FLAG: Delimita o quadro em ambas extremidades com uma 
configuração única de bits dada por 01111110.
● Um único campo FLAG pode ser usado como fim e início de 

outro quadro
● As estações ficam continuamente esperando por uma 

sequência de FLAG para sincronizarem o início do quadro
● Enquanto esta recebendo o quadro a estação continua 

procurando a sequência de FLAG para determinar o final do 
quadro
● Quadros HDLC permitem qualquer configuração de bits 

portanto não garante que a sequência de bits do FLAG 
aparecem no meio dos dados
● Usa­se a técnica de bit­stuffing
Comunicação de Dados
– Campo de Endereço: Usado para identificar a estação secundária 
que transmite ou recebe o quadro
● Tamanho de 8 bits. Pode ser estendido usando­se multiplos de 

7 bits, sendo o oitavo bit 1 ou 0 para indicar se é o último 
octeto do endereço
● 11111111 é considerado endereço de difusão

– Campo de Controle: HDLC define 3 tipos de quadros: quadros de 
informação (I) que transportam os dados do usuário, quadros de 
supervisão (S) e quadros não númerados (U)
– Campo de Dados: Somente existe nos quadros tipos I e em alguns 
quadros tipo U. Seu tamanho não é definido no padrão mas é 
limitado em um tamanho máximo durante a implementação
– Campo FCS (Frame Check Sequence): Aplicado sobre todos os 
bits do quadro com exceção dos campos FLAG. Normalmente usa­
se um CRC­16 porem podem ser usados CRC­32 dependendo do 
tamanho do Campo de Dados 
Comunicação de Dados
Campo de Controle
Comunicação de Dados
Comunicação de Dados
● Comandos e Respostas do HDLC
– I: Indica um quadro sequenciado de informação. Os campos Nr e 
Ns fornecem a sequenciação do quadro que esta sendo enviado, 
bem como do quadro que se espera receber em seguida
– RR: Quadro de supervisão que indica “recepção concluída” é 
usado por uma estação para indicar que está pronta para receber 
um quadro de informações
– REJ: Quadro de supervisão usado por uma estação para solicitar a 
retransmissão de quadros de informação iniciando com o número 
de Nr
– RNR: Quadro de supervisão usado por uma estação para indicar 
impossibilidade temporária de aceitar outros quadros de 
informação
Comunicação de Dados
– SREJ: Usado para solicitar a retransmissão de um único quadro de 
informação: o de número Nr.
– UI ou NSI: Usado para transferir campos de informação não 
sequenciados através de um enlace. Não há resposta exigida para o 
 UI
– SNRM: Comando usado para colocar em “Normal Response 
Mode” (NRM) a estação endereçada
– DISC: Comando usado para realizar uma desconexão lógica.
– UP: O Poll não numerado é usado para solicitar quadros de 
respostas a partir de uma única estação secundária
– UA: Resposta de “confirmação não sequenciada” usada para o 
recebimento e aceitação dos seguintes comandos não numerados: 
SNRM, SARM, SABM, SNRME, SARME, SABME, SIM, DISC 
e RSPR
– SIM: Usado para ativar procedimentos de inicialização do link na 
estação receptora
Comunicação de Dados
– RIM: Transmitido por uma estação para notificar a estação 
primária da necessidade de um comando SIM
– CMDR: Comando transmitido quando uma estação secundária 
recebe um comando não válido
– SARM: Usado para colocar a estação secundária em modo de 
resposta assíncrona (ARM)
– SABM: Usado para colocar a estação endereçada no Modo de 
Resposta Balanceado (MRB)
– XID: Comando de troca de identificação, usado para reportar a 
identificação da estação
– DM: Resposta usada para relatar status não operacional de uma 
estação que está logicamente desconectada do enlace e não pode 
aceitar o comando de estabelecimento de um modo (MRN e MRA)
– RD: Usado para indicar a solicitação de uma desconexão
Comunicação de Dados
● Controle de Fluxo e Sequenciamento
– Usa­se o Mecanismo da Janela Deslizante
– Permite o envio de mais de um quadro sem esperar a confirmação 
do receptor
– Transmissor conserva o número de sequência do próximo quadro a 
ser enviado e os valores que delimitam a janela de transmissão
– Receptor conserva o número de sequência do próximo quadro a ser 
recebido e o valor do tamanho da janela de recepção
– Transmissor guarda uma cópia de cada quadro transmitido até 
receber uma confirmação de que foi entregue
– Todos os quadros contém um número de sequência que varia de 1 
até um valor máximo. Este valor é determinado pelo tamanho do 
campo de sequência
Comunicação de Dados
– O controle de fluxo é uma técnica que assegura que uma estação 
transmissora não sobrecarrega uma estação receptora
– A forma mais simples de controle de fluxo é conhecida como “stop 
and wait”
Comunicação de Dados
– Modelo OSI
● Uma camada deve ser criada quando um diferente grau de 
abstração se faça necessário
● Cada camada deve executar uma função bem definida
● A função de cada camada deve ser escolhida observando­se 
a definição de protocolos padronizados internacionalmente
● Os limites de cada camada devem ser escolhidos de forma 
a minimizar o fluxo de informações entre as interfaces
● O número de camadas não dever ser nem muito grande 
nem muito pequeno, de forma a evitar a repetição de 
funções e não tornar a arquitetura dificil de controlar
Comunicação de Dados
Comunicação de Dados
– Camada Física
● Trata da transmissão de bits brutos através de um canal de 
comunicação
● Questões comuns
– Quantidade de volts para representar um bit 1 e um bit 0
– Quantidade de microssegundos que um bit deve durar
– O fato de a transmissão poder ou não ser realizada nos dois 
sentidos
– A forma como a conexão inicial será estabelecida e de que maneira 
ela será encerrada
– Quantidade de pinos que o conector da rede precisará e de que 
maneira eles serão utilizados
Comunicação de Dados
– Camada de Enlace de Dados
● Transforma um canal de transmissão bruta de dados em 
uma linha que pareça livre dos erros de transmissão não 
detectados na camada da rede.
● Emissor divide os dados de entrada em quadros de dados e 
transmita­os sequencialmente e processe os quadros de 
reconhecimento pelo receptor
● Transmite os bits sem qualquer preocupação em relação ao 
significado ou estrutura 
● Cria e reconhece os limites do quadro
● Usa controle de fluxo na transmissão
● Controle do canal compartilhado
Comunicação de Dados
– Camada de Rede
● Roteamento dos pacotes
● Controle de congestionamentos
● Contabilização de pacotes
● Interligação de redes heterogêneas
Comunicação de Dados
– Camada de Transporte
● Aceita os dados da camada de sessão, divide­os se 
necessário, e repassa­los para a camada de rede garantindo 
que eles cheguem corretamente à outra extremidade
● Cria uma conexão de rede diferente para cada conexão 
requisitada pela camada de sessão
● Pode multiplexar uma conexão da camada de sessão para 
garantir um maior throughput
● Determina o tipo de serviço que será oferecido a camada de 
sessão
● Estabelece e encerra conexões lógicas
● Usa controle de fluxo
Comunicação de Dados
– Camada de Sessão
● Permite que usuários de diferentes máquinas estabeleçam 
sessões entre elas
● Gerencia o controle de tráfego
● Gerenciamento do token
● Ofereçe o serviço de sincronização de dados
Comunicação de Dados
– Camada de Apresentação
● Se preocupa com a sintaxe e a semântica das informações 
transmitidas
● Gerencia as estruturas abstratas e converte a representação 
utilizada dentro do computador na representação padrão da 
rede
Comunicação de Dados
– Camada de Aplicação
● Ficam as aplicações propriamente ditas
● Definir um terminal virtual
● Transferência de arquivos
Comunicação de Dados
– Exercícios
● Para que server controle de fluxo em uma rede?
● O que é overhead de protocolo?
● O que é encapsulamento de dados?
● O que é trailer ou cauda nas PDU's? Para que serve?
● Por que um protocolo orientado a caracteres não é indicado 
para utilização atualmente?
● Quais os três tipos de quadros utilizados pelo protocolo 
HDLC?
Comunicação de Dados
● Qual camada é responsável por:
– Definir a voltagem para os bits 1 e 0
– Criptografar a mensagem
– Garantir o envio da mensagem
– Roda as aplicações do usuário
– Roteamento de pacotes
– Acrescentar trailer aos dados
– Quanto deve ser a duração de bit
– Detecção de erros nos quadros de dados
– Gerenciar o TOKEN
– Dividir os pacotes muito grandes
– Cria e reconhece os limites de um quadro
– Suporte aos softwares usados no sistema

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