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UFRJ

NUPEM

Física Para Professores De Ciências

Prof. Drª Catarine Canellas

A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA

NO METABOLISMO DOS SERES VIVOS

Luciana de Carvalho Canaud

Maio, 2011
ÍNDICE

INTRODUÇÃO 03
1. ADAPTAÇÃO ÀS CONDIÇÕES 04
CLIMÁTICAS DA ANTÁRTICA
04
1.1 Os peixes
1.2 As aves 05

2. ADAPTAÇÃO ÀS CONDIÇÕES 06
CLIMÁTICAS DO CLIMA TROPICAL

2.1 Os Cães 06

3. ADAPTAÇÃO ÀS CONDIÇÕES 06
CLIMÁTICAS DO DESERTO

CAMELOS DO SAARA 06
JERBOA, Jaculus Orientalis 07
CROCODILO-DO-NILO, Crocodylus Niloticus. 08
LAGARTO DO DESERTO, Varanus Griséus. 08
ESCORPIÃO DO DESERTO ISRAELENSE, 08
Leiurus Quinquestriatus.
FENECO, Vulpes Zerda 08
CONCLUSÃO 09
BIBLIOGRAFIA 10

INTRODUÇÃO

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Todos os animais possuem a capacidade de adaptar-se ao meio em que vive.
A prova disto é a perpetuação das espécies existentes. Porém há casos extremos
como os animais que vivem nas regiões polares ou aqueles das regiões desértica.
Notamos neles uma série de adaptações que tem o objetivo de promover a
manutenção da temperatura corpórea constante e em níveis apropriados para a vida
normal.
Os animais portam-se como um sistema termodinâmico, que continuamente
trocam energia com o ambiente. Neste processo, os fatores externos do ambiente
tendem a produzir variações internas no animal, influindo na quantidade de energia
trocada entre ambos, havendo então a necessidade de ajustes fisiológicos para a
ocorrência do balanço de calor.

1. ADAPTAÇÃO ÀS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DA ANTÁRTICA

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1.1 Os peixes

Os peixes antárticos têm características surpreendentes. Resistem a temperaturas


baixas de até -1,9°C, mas morrem se ela se elevar acima de 4 ou 5°C. A
particularidade desses peixes é uma proteína anticongelante, presente no sangue e
nos líquidos do corpo, que garante sua sobrevivência a uma temperatura tão baixa. A
adaptação à variação da salinidade da água do mar, provocada pelo degelo, tanto das
águas doces quanto do gelo marinho com a chegada do verão, é outro fator que
chama a atenção, pois o peixe deve ter mecanismos para ajustar a quantidade de sal
em seus tecidos. Ele também tem de ter mecanismos para se orientar ou encontrar
comida, tanto no verão, quando a luz é constante, quanto no inverno, quando é escuro
durante as 24 horas do dia. Abaixo estão algumas espécies marinhas mais bem
adaptadas ao meio em que vivem.

O Peixe Gelo ou Champsocephalus gunnari, vive


em águas muito frias, águas realmente
congelantes, porém este peixe não congela,
devido a produtos químicos em seu sangue que
não deixam que seus corpos congelem. Seu
sangue é incolor, porque falta ferro e
hemoglobina, que é o que faz com que nosso
sangue seja vermelho. Estes peixes são capazes de sobreviver sem a hemoglobina,
devido à alta concentração de oxigênio das águas frias.
No caso do “Macropinna Microstoma”, sua
cabeça é transparente. Outra curiosidade deste
peixe é que quando olhamos para ele, achamos
que os olhos dele são aqueles logo acima da boca,
mais não são estes os olhos, estes são na verdade
as narinas. Os olhos são aquelas bolas verdes que
estão dentro da cabeça, dentro da cápsula
transparente. Este peixe pode ser encontrado a mais de mil metros de
profundidade.

O Argyropelecus Gigas, possui os olhos bem grandes que


são voltados para cima, para ele poder ver seu alimento que
esta flutuando para baixo em direção ao fundo do mar. Ele
pode ser encontrado a mais de 5 mil metros de
profundidade.

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1.2 As aves

Aves são vertebrados com ampla distribuição geográfica. O grupo inclui algumas
espécies adaptadas para climas tão quentes quanto o desértico e outras adaptadas a
climas tão frios quanto os polares. Uma característica importante das aves é a
migração: durante o período de reprodução (verão no hemisfério sul, para a maioria
das espécies) elas estão no continente antártico, durante inverno antártico, em que as
temperaturas são praticamente insuportáveis elas migram em direção ao norte. Abaixo
estão algumas espécies de aves que representam bem a adaptação ao frio

No caso das Gaivotas Rapineiras, além da presença


de uma camada de gordura sob a pele, outra
adaptação ao frio é que essas aves conseguem manter
entre as penas e seu corpo uma fina camada de ar que
serve como isolante térmico. Também apresentam uma
glândula de óleo muito desenvolvida (glândula
uropigiana) próxima da base da cauda, que é usada
para impermeabilizar as penas antes de entrar em contato com a água, evitando
molhá-las e resfriar o corpo. Além disso, as partes expostas como bicos e pés
praticamente não apresentam vasos de transporte sanguíneo, evitando o resfriamento
do sangue e a perde calor por essas áreas.

O Pinguim-Imperador pode ficar submerso por cerca de


vinte minutos sem respirar. As fêmeas põem um único
ovo em maio/junho, no final do outono, que abandonam
imediatamente para passar o inverno no mar. O ovo é
incubado pelo macho durante cerca de 65 dias, que
correspondem ao inverno antártico. Para superar
temperaturas de -40 °C e ventos de 200 km/h, os machos amontoam-se e passam a
maior parte do tempo dormindo para poupar energia. Eles nunca abandonam o ovo,
que congelaria, e sobrevivem à base da camada de gordura acumulada durante o
verão.

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2. ADAPTAÇÃO ÀS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO CLIMA TROPICAL

Os CÃES, aumentam consideravelmente a freqüência


respiratória e, com isso, elevam a perda de calor por essa
via. Essa elevação da freqüência respiratória se chama
arquejamento ou ofegação. Ao contrário do que se pensa,
os cães não transpiram pela língua. A elevação da
freqüência respiratória causa intensa remoção de CO2 e
torna o pH do sangue mais básico.

3. ADAPTAÇÃO ÀS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO DESERTO

Nos desertos, o solo é árido e as chuvas são muito escassas. O grande fator
ambiental que limita a vida animal e vegetal nesses ecossistemas é a água. A
vegetação é pobre e pode ser formada principalmente de cactáceas. Nos desertos, o
solo é árido e as chuvas são muito escassas. O grande fator ambiental que limita a
vida animal e vegetal nesses ecossistemas é a água. A vegetação é pobre e pode ser
formada principalmente de cactáceas. Nos desertos, o solo é árido e as chuvas são
muito escassas. O grande fator ambiental que limita a vida animal e vegetal nesses
ecossistemas é a água. A vegetação é pobre e pode ser formada principalmente de
cactáceas.

Os CAMELOS DO SAARA constituem notável


exemplo de adaptação. Os dromedários que
comem plantas muito suculentas não tem
necessidade de água comum a não ser que se
exija deles trabalho muito intenso. Além disso
são capazes de beber água salobra sem
sofrer uma desidratação.
Um dos fatores básicos da adaptação do dromedário à vida no deserto é o fato de
perderem peso quando passam muito tempo sem beber.
Assim que encontra meio de se dessedentar, o animal recupera a quantidade de água
que lhe está faltando e logo readquire seu peso anterior. Em poucas horas desaparece
seu aspecto descarnado. Este fenômeno explica-se da seguinte forma: perda de água
pela respiração e transpiração é inevitável, tornando-se tanto mais elevada quanto
menor for o grau higrométrico do ar. No decorrer da fase de desidratação a água que
se encontra nos tecido é a primeira a ser eliminada. A giba perde volume e a camada
gordurosa da epiderme diminui de espessura, o que proporciona o aspecto magro do
animal. Mas o conteúdo de água no sangue não muda, permitindo assim uma

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atividade vascular normal. A irrigação do cérebro, o trabalho do coração e sobretudo a
diminuição de calor interno à altura dos pulmões não são afetados. O sangue além do
transporte do oxigênio continua a desempenhar seu papel de líquido refrigerante. No
homem e outros mamíferos ao contrário, a perda de água começa pelo plasma. Em
caso de calor interno, causando rapidamente graves lesões. A temperatura sobe, o
cérebro é mal irrigado e o coração tem de desenvolver um esforço considerável.
Contrapartida o animal não emagrece, pois a água dos tecidos não é consumida. É
esta diferença fundamental entre os dois processos de desidratação que explica
porque o dromedário engorda rapidamente depois de beber. A água absorvida
espalha-se no sangue que logo a redistribui aos tecidos. O dromedário também
elimina muito menos água pela urina do que o homem. À água contida no sangue é
recuperada à altura dos rins e o animal excreta, em quantidade muito pequena, uma
urina bastante concentrada. Finalmente, o dromedário perde muito pouca água por
evaporação através dos pulmões (anélito) e da pele (suor), pois a temperatura interna
de seu corpo não é constante, subindo alguns graus quando faz muito calor.
Ao contrário do que se acreditou por muito tempo, a giba não é um reservatório de
água e sim de gordura. As gorduras que aí se acumulam não estacionam na pele que,
por isso, é muito pouco gordurosa, o que lhe permite assegurar a transpiração nas
melhores condições.
Quando, fatigados por uma longa viagem às proximidades de um ponto de água,
os dromedários comportam-se de maneira singular. De olhos semicerrados, levantam
a cabeça, aspiram o ar, examinam o solo, e, subitamente, partem num galope tão
rápido que seu cameleiro tem a maior dificuldade para se manter no dorso sem ser
atirado ao chão. Chegados ao ponto de água, bebem avidamente uma grande
quantidade de líquido e seu corpo incha de maneira visível.

JERBOA, Jaculus orientalis possui uma curiosa


estratégia de sobrevivência, seus rins produzem urina
altamente concentrada, minimizando a perda de água.
Para não torrar, ele vive em tocas cavadas em até 1,5
metro de profundidade, onde o solo úmido deixa a
temperatura mais fresca.

CROCODILO-DO-NILO, Crocodylus
niloticus. Quando a água evapora, eles
cavam buracos na areia e "hibernam":

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LAGARTO DO DESERTO,
Varanus griséus. A posição de
suas narinas, próximas aos
olhos, permite que o lagarto
fique enterrado se escondendo
do sol. Entre novembro e março,
ele hiberna. Quando ativo, corre
a cerca de 30 km/h, habilidade essencial na hora da caça.

ESCORPIÃO DO DESERTO ISRAELENSE, Leiurus


quinquestriatus. Só sai de seu abrigo à noite e absorve
água da carne de vermes, grilos e outros insetos. Suas
fezes são extremamente secas, pois o bicho tem um
índice de perda de água de apenas 0,01% do seu peso
por hora, o mais baixo entre todos os animais do
deserto

FENECO, Vulpes zerda é o menor membro


da família dos canídeos, o Feneco
praticamente não precisa beber água, pois a
extrai de suas presas ou da vegetação. As
orelhas grandes (1/4 de seu tamanho) ajudam
a dissipar o calor e ajudam a achar suas
presas escondidas sob a areia.

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CONCLUSÃO

A cada momento, pode-se constatar fatos incríveis e fantásticos que falam da


capacidade de adaptação de animais e plantas ao ambiente com o objetivo de,
simplesmente, continuar a viver. Observa-se os animais que vivem nas regiões
polares, neles uma série de adaptações que tem o objetivo de promover a
manutenção da temperatura corpórea constante e em níveis apropriados para a vida
normal.
Nota-se a presença de uma espessa camada de tecido adiposo
freqüentemente associada à presença de uma pelagem densa e espessa, a presença
de pescoço e apêndices curtos, redução da área exposta aos ventos frios e á água
gelada, e um metabolismo adaptado para gerar maior quantidade de energia para
manter a temperatura.
No caso inverso, quando observa-se animais que vivem em climas muito
quentes percebe-se outras formas de adaptação, desta feita adequadas para dissipar
mais facilmente o calor do corpo. As pernas e as orelhas enormes que facilitam a
dissipação de calor, apresentam maior área para a troca de calor, por um sistema de
vasos sangüíneos intensamente subdividido fato que ajuda especialmente na tarefa de
promover o resfriamento do sangue.

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BIBLIOGRAFIA

Acessados em 12 de maio de 2011

 ftp://ftp.mct.gov.br/Biblioteca/10971-Antartica-ensino_medio.pdf

 www.blogonauta.net

Acessados em 23 de maio de 2011

 www.portalbrasil.net/educacao_seresvivos_biosfera.htm

 http://www.uel.br/pessoal/ambridi/Bioclimatologia_arquivos/AdaptacaoeAclimat

acaoAnimal.pdf

 http://www.curiosidadeanimal.com/criat_nat.shtml

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