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ORIENTAÇÃO PARA A TAREFA E

ORIENTAÇÃO PARA O EGO


- Análise comparativa com outros estudos referentes também à tarefa e ao ego.

Trabalho Realizado por:


-Helder Calado, n.º 23080
-Telmo Nascimento, n.º 23107
Tiago Pontes, n.º 23109

Orientação para a Tarefa e Orientação para o Ego Página 1


ÍNDICE

1. Introdução ............................................................................................................... 3

2. Caracterização da amostra........................................................................................ 4

3. Inquérito .................................................................................................................. 4

4. Resultados (tabelas) ................................................................................................ 6

5. Resultados (gráficos) ............................................................................................... 7

6. Análise dos resultados .............................................................................................. 8

7. Análise comparativa com outros estudos .................................................................... 9

8. Conclusão ............................................................................................................. 12

9. Bibliografia ............................................................................................................ 13

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1. INTRODUÇÃO

O nosso trabalho refere-se à orientação para a tarefa e para o ego.


Antes de nos referimos ao trabalho em concreto, achamos por bem e necessário dar uma
breve definição de tarefa e ego. O ego, segundo Freud, é uma parte do inconsciente,
modificada através do impacto e da interacção das pulsões internas e dos estímulos externos
da realidade exterior. O papel do ego é de coordenador entre impulsos internos, às
exigências do superego e do mundo exterior. Portanto, o ego refere-se a uma preocupação
dominante, por parte dos indivíduos, em demonstrarem elevada capacidade perante os outros.
A tarefa refere-se á vontade e disposição de aprender novas competências, e quando
relacionada com desporto, surge relacionada com a aprendizagem de novas técnicas.
O nosso estudo consistiu na entrega de 10 inquéritos referentes à tarefa e ao ego, à
equipa de Andebol do Instituto Politécnico de Bragança, com idades compreendidas entre os
18 e os 30, inclusive um membro do grupo fazer parte dessa equipa.
Após a análise dos inquéritos, serão elaborados gráficos (em %) para a sua posterior
análise, e verificação dos pontos mais preponderantes.
O ponto principal do trabalho será a comparação do nosso estudo com outros 3 estudos,
em que o ponto de partida (o inquérito) é igual.

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2. CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

A nossa amostra, como já foi referido, é a equipa de Andebol do Instituto Politécnico de


Bragança.
Foram inquiridos 10 atletas. Relativamente às idades, podemos verificar que a os 10
atletas apresentam idades compreendidas entre os 18 e os 23 anos, apresentando apenas 2
atletas com mais de 23 anos.

3. INQUÉRITO

A análise dos resultados foi feita sob o modo de uma tabela para facilitar a sua
interpretação. Sabemos então, que ao todo os inquiridos são 10.
Antes, da dita análise, apresentamos o inquérito que os atletas preencheram em
que as opções de resposta eram:
1-discordo totalmente; 2-discordo; 3-nem concordo; nem discordo; 4-
concordo; 5-concordo totalmente.
O inquérito era composto por dois grupos, possuindo o primeiro grupo, 13
questões, e o segundo grupo, 10 questões.
Primeiro grupo – Sinto-me com mais sucesso no processo de treino quando…
1) Sou o único que consegue executar as técnicas;
2) Aprendo uma nova técnica e isso faz-me querer praticar mais;
3) Consigo fazer melhor que os meus colegas;
4) Os outros não conseguem fazer tão bem como eu;
5) Aprendo algo que me dá prazer;
6) Os outros cometem erros e eu não;
7) Aprendo uma técnica esforçando-me bastante;
8) Trabalho realmente bastante;
9) Ganho a maioria dos jogos ou marco a maior parte dos golos;
10) Algo que aprendo faz-me querer continuar a praticar mais;
11) Sou o melhor;
12) Sinto que uma técnica que aprendo está bem;

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13) Faço o meu melhor.
Podemos já verificar que surgem, neste primeiro grupo, 6 questões orientadas
para o ego (1,3,4,6,9 e 11) e 7 questões orientadas para a tarefa (2,5,7,8,10,12 e
13).

Segundo Grupo – Sinto-me com mais sucesso no Curso quando…


1) Sou o mais inteligente;
2) Trabalho no meu máximo;
3) Tenho as notas mais altas;
4) Me ocorre uma ideia nova acerca de como funcionam as coisas;
5) Sei mais que os outros;
6) Aprendo algo interessante;
7) Ganho (ou supero) os outros;
8) Resolvo um problema por trabalhar no máximo;
9) Os outros cometem erros e eu não;
10) O que aprendo tem realmente sentido.
Neste segundo grupo, surgem equiparadas tanto orientadas para o ego como para
a tarefa. Portanto, as questões orientadas para o ego são: 1,3,5,7 e 9 e as questões
orientadas para a tarefa são: 2,4,6,8 e 10.

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4. RESULTADOS (TABELAS)

No primeiro grupo, os resultados obtidos foram os seguintes:

Fig.1: Resultados obtidos no grupo I

No segundo grupo os resultados obtidos foram os seguintes:

Fig.2: Resultados obtidos no grupo II

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5. RESULTADOS (GRÁFICOS)

De seguida apresentamos os respectivos gráficos do grupo I e do grupo II.

70,0

60,0

50,0
Discordo Totalmente
40,0 Discordo
30,0 Nem concordo; Nem discordo

20,0 Concordo
Concordo Totalmente
10,0

0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Fig.3: Gráfico obtido no grupo I

60,0

50,0

40,0 Discordo Totalmente


Discordo
30,0
Nem concordo; Nem discordo
20,0 Concordo

10,0 Concordo Totalmente

0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Fig.4: Gráfico obtido no grupo II

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6. ANÁLISE DOS RESULTAD OS

De modo a descobrir qual a principal orientação dos nossos atletas de Andebol do IPB,
vão ser apresentadas três tabelas, com os valores de cada pergunta do grupo I e grupo II e,
uma terceira tabela com as respectivas médias (orientação e tarefa).

Fig.7: Tabela das médias

Fig.6: Tabela do Grupo II

Fig.5: Tabela do Grupo I

Como nos é apresentado na fig.7 podemos verificar que no nosso estudo prevalece a
orientação pela tarefa, isto é, a equipa de Andebol do Instituto Politécnico de Bragança é
dotada de atletas em que o seu principal objectivo, não é ser melhor que o colega ou esperar
que os outros errem para que ele fique bem visto perante neste caso (o treinador), mas sim,
atingir os seus objectivos e trabalhar bastante para os ter. Na base destes atletas está o
esforço, e a tendência para melhor a sua técnica. Podemos também verificar que para além
destes factores apresentam uma grande virtude: o gosto pela modalidade.

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7. ANÁLISE COMPARATIVA COM OUTROS ESTUDOS

O estudo “Orientação Tarefa-Ego em nadadores: comparações de género e níveis de


perfomance”, de Renato Miranda, Maurício Bara Filho e Luiz Carlos Pessoa Nery, é
semelhante ao nosso, pois os resultados em ambos tenderam para a orientação tarefa.
Podemos concluir que tratando-se de desportos completamente distintos, natação (desporto
aquático) e andebol (desporto colectivo terrestre), a orientação de ambos os atletas, é a
mesma, orientação para a tarefa. É notável verificar que ambos os atletas se caracterizam por
um sentimento de realização que se encontra dentro do próprio desporto, e ganham uma
motivação extraordinária para enfrentar desafios complicados.
Mas, entre estes dois estudos, há uma pequena (grande) diferença. Enquanto a média
de tarefa e ego, no nosso estudo se encontra ligeiramente próxima, no estudo em questão,
nota-se a léguas, que tarefa e ego são conceitos bem distintos para os nadadores. Uma boa
explicação para tal, é o facto de natação ser um desporto individual, na maioria dos casos.
Não verificamos, portanto, aquela rivalidade de “Eu é que devia jogar e não ele”.

No estudo seguinte, “Avaliação da orientação motivacional de jovens atletas no futebol de


campo”, de Vinicius Barroso Hirota, Ademir de Marco e Carlos Eduardo Lopes Verardi, vamos
verificar que a mesma situação do primeiro estudo se repete. Novamente verificamos que
existe uma necessidade de sentimento de sucesso perante uma actividade proposta que
depende apenas do eu, e os atletas em causa demonstram uma qualidade indispensável em
desportos colectivos (neste caso, o futebol), a atribuição do sucesso à equipa.

Para o terceiro estudo, “ Orientação para a tarefa e orientação para o ego: a opinião dos
atletas da selecção portuguesa de andebol sub-20”, de Susana Isabel Vicente Ramos e Luís
Vicente Monteiro, foi elaborada uma tabela de maneira a descobrir qual a principal orientação
dos atletas de andebol.

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Fig.9: Tabela das Médias

Fig.8: Tabela do Estudo 3

Podemos então concluir que mais uma vez, a orientação para a tarefa prevalece. Como se
nos referimos ao desporto de Andebol, seria um pouco estranho se os resultados fossem
diferentes.

Por último, no quarto estudo “ As orientações motivacionais dos jovens nadadores são iguais
às dos seus treinadores?”, de Pedro Morouço, observamos que há uma pequena tendência
para a orientação para o ego. Segundo Pedro Morouço, “ É errado pensar-se que
Atletas/Equipas com Orientação para o ego têm melhor performance do que com Orientação
para a tarefa, uma vez que não existem evidências que sugiram que a primeira é melhor no
alcance de elevados níveis de performance, especialmente quando falamos a longo prazo.
Outra ideia errada, que é necessário combater é a de que apenas atletas com orientação
para o ego, desejam a competição e querem ganhar, isto é, que os indivíduos com
Orientação para a tarefa não se preocupam com a vitória. Pelo contrário, desportistas com
Orientação para a Tarefa fazem um investimento considerável de tempo e esforço no seu
desporto, e utilizam feed-backs acerca da sua performance em situações de competição para
julgarem a sua própria melhoria. Independentemente da orientação, os indivíduos querem
ganhar. A diferença baseia-se no porquê de quererem ganhar. Enquanto para os indivíduos
com Orientação para o ego a vitória permite-lhes proclamar "Eu sou o melhor", para os
indivíduos com Orientação para a tarefa fornece-lhes informação reforçando-lhes o seu
trabalho árduo "Eu faço o meu melhor". Para além disto, está comprovado que pessoas com
elevados níveis de Orientação para a tarefa têm maior grau de divertimento quando praticam

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desporto, uma vez que "competem" consigo próprias no sentido de melhorar as suas
performances, sendo igualmente mais persistentes. (Duda, 2001). Não evitam grandes
desafios com medo da possível derrota, desde que esta participação lhes traga uma mais-
valia na melhoria da sua performance. “Portanto em jeito de conclusão, para Pedro Morouço,
não podemos afirmar que atletas com maior ego, obtém melhores resultados. Pedro Morouço
afirma haver diferenças entre as duas orientações a níveis de divertimento, competição e
porquês de quererem ganhar determinada competição. Mas no fim de tudo verificamos,
segundo Pedro Morouço, que o objectivo dos atletas, independentemente da orientação, é
ganhar.

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8. CONCLUSÃO

Com este trabalho, podemos concluir que lidamos com pessoas sérias e esforçadas quando
nos referimos à equipa de Andebol do Instituto Politécnico de Bragança. É bom trabalhar com
pessoas humildes e que atingem os seus objectivos, suando por eles, e não tendo tudo de
mão beijada.

Criando um conceito de Desporto, como um todo (todos os desportos, sejam eles colectivos,
individuais, terrestres ou aquático), seria bom lembrar todos os atletas que o sentido de
competição e o ego elevado, não os levará ao sucesso (existem casos raros, como o
Cristiano Ronaldo), mas sim, humildade e esforço.

Também em nós foi criado um novo conceito de “objectivos”, isto é, diariamente vamos lutar
mais esforçadamente pelos nossos objectivos e não esperar que eles caiam do céu, porque
nesse momento pode já ser tarde.

Nunca se esqueçam, “Nascemos sem pedir e morremos sem querer, aproveitamos o


intervalo”, a vida, são só dois dias.

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9. BIBLIOGRAFIA

Apenas utilizamos o seguinte site para retirar o conceito de “ego” e de “tarefa”.

-http://www.slideshare.net/joãomaria/psicanalise

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