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c
Os sistemas de transmissão PDH são oriundos da técnica PCM, que
significa Modulação por Código de Pulsos. Como o próprio nome diz, a
informação é transmitida por meio de um código binário, que representa
um valor discreto aproximado para cada amostra do sinal que contém a
informação. E o protocolo utilizado é de transmissão de dados/voz.
6
*,
Um quadro PCM contém 32 intervalos de tempo, numerados de 0 à 31.
O número de dígitos binários por quadro é 256.
.-.$.7(($4.#.#-
c*,
A freqüência de repetição do quadro é 8Khz.
c8*-$/5
E1 2.048
E2 8.448
E3 34.368
E4 139.264
Chegou a ser utilizada a taxa de 565 Mbps, porém esta não foi
padronizada pela ITU-T. Alguns autores denominam o sinal com taxa de
64Kbps de E0, porém esta definição não tem uma padronização. Cada
nível é formado da composição de 4 feixes do nível imediatamente anterior
da hierarquia, e até por isso a taxa de 64kbps como sinal E0 não seguiria
esta lógica de formação. Na figura a seguir, mostramos como é feita a
composição destas hierarquias:
c
Uma Rede de Transporte baseada em tecnologia aplicada a sinais digitais
plesiócronos. Esta constitui uma tecnologia padrão para transmissão de dados
de maneira quase assíncrona. Nas redes existentes, a tecnologia de
transmissão ponto-a-ponto é utilizada para suportar a comunicação entre redes
de comutação ou entre estas e localidades de clientes. Neste tipo de rede um
sinal a 64Kbit/s é inicialmente multiplexado na taxa de 2Mbit/s e, após o estágio
de multiplexação de 8Mbit/s, pode chegar a ser transmitido na taxa de
34Mbit/s. Estas taxas de multiplexação definem a hierarquia plesiócrona. Para
que este sinal seja recuperado para comutação no seu destino, todo o sinal de
34Mbit/s deve ser demultiplexado. Assim, os outros sinais de 64kbit/s que
eventualmente tenham destino diferente também devem ser demultiplexados.
Desta forma, caracteriza-se o que se chama de rede ponto-a-ponto, onde todo
sinal que compartilhe o canal comum de transporte tem que ser demultiplexado
mesmo que esteja ³de passagem´ neste ponto da rede. A figura a seguir
apresenta a estrutura básica de multiplexação para a PDH. E o protocolo
utilizado é de transmissão de dados/voz .
"9*+
'
23*
+*c
:;<= c
+
;
'
>
=c=:=>
A redes PDH, possuem os seguintes tipos de topologias
Rede SDH é o conjunto de equipamentos e meios físicos de
transmissão que compõem um sistema digital síncrono de transporte de
informações. Este sistema tem o objetivo de fornecer uma infra-estrutura
básica para redes de dados e voz, e atualmente é utilizado em muitas
empresas que prestam serviços de Telecomunicações, públi cos e
privados, em todo o mundo.
As tecnologias SDH (Synchronous Digital Hierarchy) são utilizadas
para multiplexação TDM com altas taxas de bits, tendo a fibra óptica como
meio físico preferencial de transmissão. Entretanto, possui ainda
interfaces elétricas que permitem o uso de outros meios físicos de
transmissão, tais como enlaces de rádios digitais e sistemas ópticos de
visada direta, que utilizam feixes de luz infravermelha.
Sua elevada flexibilidade para transportar diferentes tipos de
hierarquias digitais permite oferecer interfaces compatíveis com o padrão
PDH europeu (nas taxas de 2 Mbit/s, 8 Mbit/s, 34 Mbit/s e 140 Mbit/s) e
americano (nas taxas de 1,5 Mbit/s, 6 Mbit/s e 45 Mbit/s), além do próprio
SDH (nas taxas de 155 Mbit/s, 622 Mbit/s, 2,5 Gbit/s e 10 Gbit/s).
A tecnologia SDH permite ainda implementar mecanismos variados
de proteção nos equipamentos e na própria rede, oferecendo serviços com
alta disponibilidade e efetiva segurança no transporte de informações.
8*
A hierarquia SDH foi concebida para uma arquitetura de multiplexação
síncrona. Cada canal opera com um relógio sincronizado com os relógios
dos outros canais, e é sincronizado com o equipamento multiplex através
de um processo de justificação de bit e encapsulamento da informação
(contêiner). A esse contêiner é adicionado um cabeçalho (POH), que o
caracteriza e indica sua localização no frame, e forma -se então um
contêiner virtual (VC - Virtual Container) para cada canal.
O SDH pode transportar também os diferentes tipos de sinais PDH,
através do frame padronizado denominado STM -N (Syncronous Transport
Module), utilizado tanto para sinais elétricos como para sinais ópticos.
Atualmente o padrão SDH utiliza frames STM-N com as seguintes taxas
de bits: 155520 Mbit/s (STM-1 elétrico ou óptico), 622080 Mbit/s (STM-4
óptico), 2488320 Mbit/s ou 2,5 Gbit/s (STM -16 óptico) e 9953280 Mbit/s ou
10 Gbit/s (STM-64 óptico).
Os diversos canais multiplexados (VC's) normalmente são chamados
de tributários, e os sinais de transporte gerados (STM-N) são chamados
de agregados ou sinais de linha. Os itens a seguir detalham as
características mais relevantes da tecnologia SDH.
+
As redes SDH formam um sistema síncrono onde todos os relógios
de seus equipamentos têm, em média, a mesma freqüência. O relógio de
cada equipamento, chamado de relógio secundário ou escravo, pode ser
rastreado até o relógio principal da rede, chamado também de mestre,
garantindo a distribuição e qualidade do sinal de sincronismo.
A manutenção de uma boa referência de relógio permite que os sinais
STM-1 mantenham sua taxa de 155 Mbit/s estável, e que vários sinais
STM-1 síncronos possam ser multiplexados sem a necessidade de
inserção de bits, sendo facilmente acessados em sinais STM-N de maior
taxa de bits.
Também os sinais síncronos de menores taxas de bits, encapsulados
nos VC's, podem ser multiplexados sem a necessidade de inserção de bits
para compor os sinais STM-1, e podem ser facilmente acessados e
recuperados.
O uso de ponteiros em conjunto com buffers permite acomodar as
eventuais diferenças de fase e freqüência dos canais durante o processo
de multiplexação. Os ponteiros possuem campos específicos para
armazenar os bits ou bytes em excesso ou para indicar a falta destes
durante o processo de sincronização (justificação). Os buffers permitem
que esse processo ocorra sem a perda de informação armazenando e
mantendo o sinal original.
Desta forma, é extremamente importante a qualidade e a manutenção
do sinal de sincronismo para o suce sso da rede e dos serviços prestados
a partir dela.
O padrão SDH foi desenvolvido usando a abordagem cliente/servidor
e sua arquitetura de administração e supervisão procurou apoiar -se no
modelo de camadas OSI (ISO), permitindo que a supe rvisão do transporte
de informações seja feita através de camadas hierarquizadas.
Do ponto de vista de rede, essas camadas são representadas
conforme a figura a seguir. Para um determinado serviço caracterizado por
sua origem e destino e por uma taxa de bits conhecida, são identificados
os tipos de funcionalidades e as camadas envolvidas para executa -lo.
Entende-se por Via o caminho percorrido pelo sinal entre a origem e o
destino. Nesse caminho o sinal é acondicionado no frame SDH que faz o
seu transporte através de todos os equipamentos da rede nessa rota. Em
cada equipamento, de acordo com a sua função, o frame é processado
pelas camadas adequadas para ser restaurado ou para extrair ou inserir
novos serviços. Em cada etapa desse processo a informações de
administração e supervisão do SDH são geradas e inseridas no frame.
O modelo em camadas para um determinado equipamento da rede é
apresentado na figura a seguir.
@=A =cB=:C
Sistemas FSO utilizam lasers infravermelhos de baixa potência e uma
série de lentes e espelhos conhecidos como telescópios para direcionar e
focar diferentes comprimentos de onda para um receptor óptico. A
comunicação ótica no espaço livre é muito semelhan te à comunicação
ótica à fibra, exceto pelo fato de que a luz se propaga através da
atmosfera. A principal diferença do FSO para a fibra ótica é a grande
atenuação sofrida pelo feixe de luz durante a sua propagação na
atmosfera, influenciada diretamente pe los fenômenos meteorológicos. A
limitação causada no alcance e na disponibilidade do sistema está sendo
superada reduzindo-se a distância do enlace ou empregando -se sistemas
híbridos, em que um enlace com outra tecnologia mantém a transmissão
de dados sem interrupção quando as condições meteorológicas estão
desfavoráveis. Geralmente, os sistemas FSO operam em duas bandas de
irradiação ótica: 780 a 900nm e 1.500 a 1.600nm. Devido a sua má
irradiação na atmosfera, a janela em 1.300nm, bastante utilizada em
sistemas de fibra ótica, não é adequada para sistemas FSO. A banda de
780 a 900nm possui sistemas mais difundidos comercialmente, em virtude
do baixo custo dos componentes utilizados. Já a faixa de 1.500 a 1.600nm
permite, de forma mais segura, a utilização de lasers de maior potência, o
que se deve ao fato de os feixes de comprimentos de onda inferiores a
1.400nm serem focalizados pela córnea diretamente sobre a retina,
podendo causar danos ao olho humano. A assimilação de comprimentos
de onda maiores do que 1.400nm pela córnea permite que o olho absorva
maiores intensidades de irradiação. E o protocolo utilizado é de
transmissão de dados/voz
^ Suporte a diversas tecnologias das camadas
superiores (Ethernet, ATM, Token Ring);
^ Capacidade de oferecer uma maior taxa de
transferências de dados (banda passante);
^ Custos menos elevados que as fibras ópticas;
^ Comunicação Ponto-a-Ponto;
^ Fácil instalação;
;**+
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Transmissão de feixes luminosos através de diodos lasers denominados
transceptores;
Transmitidos pelo laser focado em receptores altamente sensíveis;
Velocidades típicas já alcançadas estão na faixa de 100 Mbps a 2,5
Gbps, mas já há testes em que taxas de 160 Gbps foram obtidas;
Transceptores operando entre 780 a 900nm e 1500 a 1600nm;
Emprego de elementos ópticos como lentes, espelhos curvos ou a
combinação dos dois;
c:BD
As aplicações de maior destaque pode ser agrup adas em quatro
categorias principais:
± Expansão de Intranets;
± Conexão das estações de rádio -base da nova geração de redes de
telefonia celular;
± Expansão de redes metropolitanas ± MANs;
± Acesso última milha.
Expansão de Intranets
?;c:= ==;c=<<
=c=:=>
Nesta figura mostra uma rede FSO provendo acesso em banda larga
a um grupo de edifícios.
É mostrado o esquema de uma rede interligando redes locais (LANs )
de vários edifícios por meio de sistemas FSO, em que pelo menos um
deles necessita estar conectado a um backbone de fibra óptica com alta
velocidade (seria um nó deste backbone). Estes edifícios funcionariam
como concentradores (hub buildind), interconec tando os demais.
e gerenciar.
^ +E*
*"*, banda pode ser usado para
dados, quando não há uma voz activa / sessão de vídeo.
^ ;
*
E, chamadas para uso interno da rede de
dados, ao invés da PSTN.
C:cC<F=GCc<
Quando temos uma conexão dedicada entre dois pontos, não temos
muitas preocupacções em termos de segurança, já que o circuito ponto -a-
ponto nos pertence e não compartilhado com mais ninguém. Entretanto,
com a crescente oferta de banda e ,melhora de performance mu itas
empresas enxergaram um modo barato de interconectar dois pontos
remotos. O problema é que a internet é um meio público, ou seja, além de
não pertencer a sua empresa, é compartilhado por milhões de
pessoas.Para possibilitar a utilização de links intern et na interconexão de
localidades corporativas, VPNs são utilizadas. VPNs resolvem dois
problemas,o de segurança, uma vez que dos os pacotes enviados via VPN
são criptografados, ou seja, se forem interceptados não terão vlaor algum,
e , resolvem o problema de endereçamento e roteamento IP, já que, se
utilizássemos a internet para conectar dois pontos, não teríamos como
rotear pacotes de um ponto ao outro, já que não temos controle sobre os
roteadores que se encontram no meio do caminho. Quando um túnel VPN
é estabelecido entre os dois pontos, para todos os efeitos, o que temos é
uma conexão ponto-a-ponto, e podemos configurar rotas ou rodar um
protocolo de roteamento que bem entendermos, como em uma verdadeira
rede privada.
Em uma VPN, os elementos participantes chamados p
necessitam autenticar-se antes que o túnel VPN seja criado, o que garante
a intefridade dos dados que atravessam esta arquitetura.
=CH