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CURSO DE ENGENHARIA
Rio de Janeiro
2011
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ÍNDICE
Introdução _________________________________________________________ 3
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I: VISCOSIDADE
=
onde,
é o coeficiente de viscosidade dinâmica;
A a área da placa que se move no fluido;
x é a direção perpendicular a v e perpendicular a A.
Esta expressão representa a chamada lei de Newton para a viscosidade e o fluido para
o qual ela é verdadeira é chamado fluido newtoniano.
Entretanto, existem fluidos como os que são suspensões de partículas que não seguem
esta lei. Por exemplo, o sangue, uma suspensão de partículas com formas características,
como discos, no caso das células vermelhas. As partículas têm orientações aleatórias em
pequenas velocidades, mas tendem a se orientar a velocidades mais altas, aumentando o fluxo,
com a velocidade crescendo mais rapidamente do que a força.
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Uma vez que as tensões de cisalhamento não estão presentes num escoamento
invíscido, as forças de pressão são as únicas que precisamos considerar na determinação da
força líquida sobre o cilindro. A simetria na distribuição de pressão leva à conclusão de que,
para um escoamento não-viscoso, não há força líquida sobre o cilindro, nem na direção x e
nem na direção y. A força líquida na direção x é chamada de arrasto. Então, para um
escoamento invíscido sobre um cilindro, somos levados a concluir que o arrasto é nulo; esta
conclusão é contrária à experiência, pois sabemos que todos os corpos sofrem algum arrasto
quando colocados num escoamento real (escoamento viscoso). Ao tratarmos do escoamento
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A viscosidade dos líquidos vem do atrito interno, isto é, das forças de coesão entre
moléculas relativamente juntas. Desta maneira, enquanto que a viscosidade dos gases cresce
com o aumento da temperatura, nos líquidos ocorre o oposto.
As moléculas dos líquidos estão muito próximas e estão ligadas entre si com
forças de atração elevadas, elas têm baixa energia cinética e a distância percorrida por uma
molécula de água entre colisões é pequena. Com o aumento da temperatura, aumenta a
energia cinética média das moléculas, diminui (em média) o intervalo de tempo que as
moléculas passam umas junto das outras, menos efetivas se tornam as forças intermoleculares
e menor a viscosidade.
Os óleos lubrificantes, óleos de motor, ou óleos para motor, são substâncias utilizadas
para reduzir o atrito, lubrificando e aumentando a vida útil dos componentes móveis dos
motores. Os óleos lubrificantes podem ser classificados segundo os seguintes aspectos:
Quanto à origem:
Quanto à viscosidade:
Os óleos lubrificantes para motor podem ser classificados em dois tipos básicos, a
saber, que se diferenciam na aplicação, basicamente em função das temperaturas de trabalho:
• Monoviscoso
• Multiviscoso
A classificação para motores a gasolina que leva a letra S (que é de Service Station -
ou posto de gasolina em inglês) seguida de outra letra que determina a evolução dos óleos.
Esta classificação é de fácil entendimento já que a evolução das letras significa a evolução da
qualidade dos óleos. Os óleos são classificados então como SA, SB, SC, SE, SF, SG, SH, SJ e
SL. A classificação mais recente é a API SL logo, quando é recomendado um óleo com
classificação SJ poderá ser usado um óleo SL, porém o contrário não é permitido.
Já a classificação para motores diesel já é bem mais complexa. A classificação tem a
letra C (de comercial) seguida da letra (ou letra e número) que determina a evolução dos
óleos. Esta classificação é simples somente até a classificação CD, pois segue a evolução das
letras do alfabeto: CA, CB, CC e CD. A partir daí, há uma separação da categoria em três
grandes ramos. Os óleos atualmente produzidos podem atender a especificação de cada ramo
de uma forma independente. O ramo dos óleos para motores diesel dois tempos tem a partir da
categoria CD duas evoluções: a categoria CD-II e outra mais recente CF- 2. O ramo dos óleos
para motores quatro tempos para veículos operando com diesel de teor de enxofre maior que
0.5 % que só teve uma evolução. A categoria CF que sucede a CD para esta aplicação
específica. O ramo dos óleos para motores quatro tempos para veículos operando com diesel
com teor de enxofre menor que 0.5% já teve quatro evoluções: CE, CF-4, CG-4, CH-4 e CI-4.
Motores 2T Comuns
Os motores 2T utilizam óleo lubrificante do motor de forma diferenciada, uma vez que
este é adicionado ao combustível e consumido durante a combustão. Em princípio tem
diferenciações de especificações para uso nos motores.
Motores 2T Náuticos
Motores 2T Náuticos Lubrificante 2T especialmente desenvolvido para motores
náuticos considerando as necessidades de proteção ambiental. Lubrificante biodegradável.
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3) Lubrificantes gasosos: São usados em casos especiais, onde não é possível usar
outros lubrificantes. Exemplo: Ar atmosférico, gás halogenado (freon). Deve existir altas
pressões para que se mantenha entre os componentes.
4) Lubrificantes líquidos:
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Parafínicos Naftênicos
Os óleos graxos são de origem animal e vegetal. São quimicamente pouco estáveis. A
altas temperaturas os óleos graxos formam ácidos e vernizes. A grande vantagem é a chamada
adesividade, que é a capacidade de se aderir a superfícies. Porém, se oxidam facilmente,
ficam rançosos e formam borra. São dos seguintes tipos:
a)Óleos compostos: É uma mistura do óleo graxo com o óleo mineral. A mistura de
óleos graxos varia de 1% a 20%, podendo chegar a 25%. A vantagem dessa mistura é o
aumento da lubricidade e oleosidade, proporcionada pela adição de óleos graxos. Os tipos
usados são:
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b) Óleos aditivados: São óleos minerais purais, onde são adicionados certos
componentes (aditivos) com a finalidade de melhorar suas características.
Possuem volatilidade bastante baixa. Ainda, a resistência a oxidação é muito alta com
boa capacidade térmica e hidrolítica.
O poder lubrificante desses óleos é bastante similar ao dos óleos minerais sobre cargas
moderadas, e médio sobre cargas elevadas.
a) Principais funções:
a) Reduzir o atrito entre duas superfícies em movimento relativo: Conseguido através de
um filme de lubrificante.
b) Minimizar o desgaste: Reduzindo o desgaste através dos mecanismos já vistos como
endentação, erosão, etc.
c) Diminuir o calor nas superfícies dos componentes: Função extremamente importante.
d) Evitar a entrada de impurezas em mancais.
e) Proteger a superfície contra oxidação
f) Transmitir forças em sistemas hidráulicos
g) Amortecimento de choques e vibrações
a) Aumento do atrito
b) Aumento do desgaste
c) Aquecimento
d) Dilatação das peças
e) Desalinhamento
f) Ruído
g) Gripagem
h) Ruptura das peças
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• por tipo de ciclo de motor: Otto (gasolina, álcool, gás natural ) e diesel;
• por tipo de veículo: leve (automóveis, pick-ups e utilitários) e pesados
(caminhões, ônibus e equipamentos pesados);
• por revoluções de funcionamento: 2 tempos e 4 tempos;
• por área geográfica : americanas, européias e asiáticas.
API é a sigla que designa o American Petrolleum Institute. Esta entidade, a partir dos
dados fornecidos pela SAE e pela ASTM, elabora outra classificação escalonando os óleos
por tipos e requisitos, classificando-os como SA, SB, SC, etc. para os destinados aos motores
a gasolina e como CA, CB, CC, etc. para os indicados aos motores diesel. Atualmente, quase
todos os fabricantes indicam especificações do tipo SJ para os motores modernos a gasolina e
de CF em diante para os motores diesel.
A letra “S” seguida de outra letra (por exemplo, SL) refere-se a óleo adequado para
motores a gasolina. Segundo a API, “S” é uma categoria para serviço de uso pessoal (service).
Por coincidência, “S” pode representar “spark ignition” (ignição por centelha), que é a forma
da combustão nos motores a gasolina. A segunda letra é atribuída alfabeticamente na ordem
de desenvolvimento.
A letra “C” seguida de outra letra (por exemplo CF) refere-se a óleo adequado para
motores diesel. Segundo a API, “C” é uma categoria para uso comercial (commercial). Por
coincidência, a letra “C” representa “Compression Ignition” (ignição por compressão), que é a
forma de ignição dos motores diesel. A segunda letra também é atribuída alfabeticamente na
ordem de desenvolvimento.
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Características do método:
i. Fácil
ii. Pouco preciso (abaixo de 200s)
iii. Não pode ser usado abaixo de 28s
O tubo universal é usado entre 32 e 1000 SSU. Acima de 1000 SSU é usado o SSF.
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SR 1 (ºF) SR 2 (ºF)
70 77
100 86
140
200
Onde é escoado tanto 200 ml de óleo como 200 ml de água. Desse modo, o grau Engler
é definido por:
tempo.de.escoamento.do.óleo
gE =
tempo.de.ecoamento.da.água
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Óleo testado:
Equipamento Utilizado:
Instrumentos de medida:
• Termômetro;
• Cronômetro.
Procedimento Experimental:
Resultados Obtidos:
Temperatura Tempo
66 136
78 96
86 81
Memória de Cálculo:
=
−
Onde,
V= viscosidade cinemática, em centistokes;
T= tempo, em segundos;
A e B = parâmetros que dependem do tipo de viscosímetro. No Saybolt Universal
quando:
T > 100 segundos: A = 0,220 e B = 135
T ≤ 100 segundos: A = 0,226 e B = 195
V1 = 28,92735 cst
V2 = 19,66475 cst
V3 = 15,89859 cst
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
Livros:
FOX, Robert W. Introdução à Mecânica dos Fluidos – 7ª ed.,Rio de Janeiro: LTC, 2010.
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvi/cd/resumos/t0625-2.pdf
http://www.enq.ufsc.br/muller/operacoes_unitarias_a/AULA4_Lei_de_newton.htm
http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/hidrodinamica/viscosidade.html
http://www.lubrificantes.net/ole-002.htm
http://escolademecanica.wordpress.com/2007/11/18/oleo-mineral-semi-sintetico-e-sintetico-
diferencas/
http://www.rederaio.com.br/produtos-e-servicos/lubrificantes
http://www.autohojett.com/mecanica/1102-oleos-lubrificantes.html
http://fenomenais.wordpress.com/2009/05/28/39/
http://www.ufsm.br/gef/FluRea00.htm
http://www.ufpe.br/ldpflu/capitulo1.pdf