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Cadernos Temáticos ANEEL
Energia Assegurada
Brasília DF
Abril 2005
Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
Diretoria
Diretor-Geral
Jerson Kelman
Diretores
Eduardo Henrique Ellery Filho .
Isaac Pinto Averbuch
Jaconias de Aguiar
Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa
Catalogação na Fonte
Centro de Documentação - CEDOC
CDU: 621.316(81)
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2. ASPECTOS CONCEITUAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3. ASPECTOS METODOLÓGICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4. BASE LEGAL E REGULAMENTAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5. HISTÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
6. MATERIAL CONSULTADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
OUTRAS INFORMAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
ANEXO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
.
1. APRESENTAÇÃO
7
Ainda que essas ações possam ser consideradas positivas, temos convic-
ção de que há muito por fazer nesse campo. Assim, uma nova iniciativa da
Agência é o lançamento da coleção Cadernos Temáticos ANEEL, que tem
como objetivo colocar ao alcance do público temas relevantes da regulação
do setor elétrico brasileiro. Ao abordar esses temas em linguagem simples
e direta, a ANEEL espera dar mais uma contribuição para que todos os in-
teressados possam entender melhor cada um dos muitos assuntos que são
objetos de sua ação de regulação. Espera-se, com isso, permitir o avanço
do debate sobre cada um desses temas, contribuindo para o aprimoramento
do processo regulatório e, conseqüentemente, com as melhorias da qua-
lidade do serviço de energia elétrica e da qualidade de vida da população
brasileira.
Jerson Kelman
Diretor-Geral
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2. ASPECTOS CONCEITUAIS
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parque gerador brasileiro foi historicamente adotada, visando garantir o uso
eficiente de recursos energéticos no país. Com a introdução da competição
no segmento de geração de energia e o aumento do número de agentes,
optou-se pela manutenção da operação centralizada das centrais geradoras
hidrelétricas, visando a otimização do uso dos reservatórios e a operação
com mínimo custo ao sistema.
A energia gerada pelo MRE pode ser maior, menor ou igual ao total de energia as-
segurada das usinas participantes desse mecanismo, conforme descrito a seguir:
• se a soma da energia gerada pelas usinas for maior ou igual à soma das
suas energias asseguradas haverá um excedente de energia, denominado
Energia Secundária, que será também realocado entre os geradores;
• se a soma da energia gerada pelas usinas for menor que a soma das
suas energias asseguradas não haverá energia suficiente para que todos
os geradores recebam a totalidade de sua energia assegurada. Será então
calculado para cada gerador, na proporção de sua energia assegurada, um
novo valor de energia disponível, apenas para efeito do MRE.
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A Figura 1 apresenta, para fins de exemplificação, um gráfico com os valores
de geração real média de uma usina hidrelétrica ao longo de um ano, em
função das condições hidrológicas do Sistema e do nível anual de energia
assegurada da mesma.
Figura 1
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3. ASPECTOS METODOLÓGICOS
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Usinas hidrelétricas despachadas centralizadamente são aquelas que, em função de sua importância, capaci-
dade e localização no sistema elétrico, necessitam da coordenação do Operador Nacional do Sistema (ONS).
2
Os Procedimentos de Rede são documentos elaborados pelo ONS, com a participação dos Agentes e
homologados pela ANEEL, que estabelecem os procedimentos e os requisitos técnicos para o planejamen-
to, a implantação, o uso e a operação do Sistema Interligado Nacional e as responsabilidades do ONS e
de todos os demais Agentes de Operação.
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4. BASE LEGAL E REGULAMENTAR
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5. HISTÓRICO
Contratos iniciais
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Os montantes de energia comercializados nos contratos de suprimento eram iguais aos valores de
energia garantida, calculados pelo GCOI.
4
Segundo a Resolução ANEEL nº 244, de 1998, a energia vinculada à potência contratada da Usina de
Itaipu pelas empresas distribuidoras seria igual à energia garantida, calculada pelo GCOI.
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Energias Asseguradas para o período após 2002
6. MATERIAL CONSULTADO
OUTRAS INFORMAÇÕES
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ANEXO
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ENERGIA ASSEGURADA POR UHE
UHE MWmédio UHE MWmédio
PROMISSÃO 104 NOVA PONTE 276
NAVANHANDAVA 139 CORUMBÁ IV 76
I. SOLT. EQV 1949 MIRANDA 202
JUPIÁ 886 CAPIM BRANCO 1 155
SÃO DOMINGOS 36,9 CAPIM BRANCO 2 131
PORTO PRIMAVERA 1017 CORUMBÁ I 209
MANSO 92 ITUMBIARA 1015
ITIQUIRA I 42,19 CACH.DOURADA 415
ITIQUIRA II 65,09 SÃO SIMÃO 1281
CAMARGOS 21 PARAIBUNA 50
ITUTINGA 28 SANTA BRANCA 32
FUNIL-GRANDE 89 JAGUARI 14
FURNAS 598 FUNIL 121
M. DE MORAES 295 FONTES 104
JAGUARA 336 NILO PEÇANHA 335
IGARAPAVA 136 PEREIRA PASSOS 51
VOLTA GRANDE 229 PICADA 27
PORTO COLÔMBIA 185 SOBRAGI 38
CACONDE 33 ILHA DOS POMBOS 115
E. DA CUNHA 49 ITAOCARA 110
A.S.OLIVEIRA 15 BARRA DO BRAÚNA 22
MARIMBONDO 726 ROSAL 30
ÁGUA VERMELHA 746 BAÚ I 48,9
SERRA DO FACÃO 182,4 CANDONGA 64,5
EMBORCAÇÃO 497 GUILMAN-AMORIM 65,9
CORUMBÁ III 50,9 SÁ CARVALHO 58
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ENERGIA ASSEGURADA POR UHE
UHE MWmédio UHE MWmédio
SALTO GRANDE 75 XINGÓ 2139
PORTO ESTRELA 55,8 BOA ESPERANÇA 143
BAGUARI 85,1 PEDRA DO CAVALO 56,4
AIMORÉS 172 LAJEADO 510,1
MASCARENHAS 103,1 COUTO MAGALH. 90,3
STA. CLARA MG 28,1 SÃO SALVADOR 147,8
IRAPÉ 206,3 SERRA DA MESA 671
MURTA 58 PEIXE ANGICAL 271
ITAPEBI 196,5 SANTA ISABEL 532,7
TRÊS MARIAS 239 ESTREITO TOC. 584,9
QUEIMADO 58 TUCURUÍ 1/2. 4140
SOBRADINHO 531 CANA BRAVA 273,5
ITAPARICA 959 GUAPORÉ 60,2
COMP. PAF-MOX 2225 CURUÁ-UNA 24
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