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Escola de Engenharia
Sistemas Nanotecnológicos
Como ingredientes na
Indústria Alimentar
Elaborado por:
Índice
Introdução................................................................................................................................2
1. Aplicações da nanotecnologia na Indústria alimentar..........................................................4
1.1 Nanoencapsulados.............................................................................................................5
1.1.1 Aplicações no mercado e aplicações em desenvolvimento.........................................6
1.2 Nano-emulsões..................................................................................................................8
1.2.1 Emulsões múltiplas nanoestruturadas........................................................................9
1.2.2 Emulsões de multicamadas nanoestruturadas............................................................9
1.2.3 Aplicações na indústria alimentar.............................................................................10
1.3 Nanopartículas.................................................................................................................11
Conclusões e perspectivas futuras.............................................................................................12
Bibliografia.................................................................................................................................13
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Introdução às Nanotecnologias e às Técnicas de Fabrico Universidade do Minho
Introdução
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Introdução às Nanotecnologias e às Técnicas de Fabrico Universidade do Minho
Processamento:
-Nanobiotecnologia
-Síntese molecular
-Reacções á nanoescala
Produtos:
Manutenção das -Entrega/ Transporte
propriedades: Ciência - Formulação
-Nanosensores Alimentar e -Embalagens
-Nanomarcadores Tecnologia
Materiais:
-Nanocompósitos
-Nanopartículas
-Nanoemulsões
-Materiais nano-estruturados
1.1 Nanoencapsulados
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Esta protecção pode ser requerida nas várias etapas do produto: armazenamento,
transporte e processamento.
O nanoencapsulamento pode ser utilizado para isolar ingredientes activos,
nutrientes e sabores de outros ingredientes e /ou do oxigénio e humidade. Esta
estratégia almeja o aumento da durabilidade do produto encapsulado.
O elemento chave desta técnica é o desenvolvimento de nanocápsulas que
transportem os nutrientes ou compostos bioactivos ao longo do estômago até ao
intestino delgado sem uma perda significativa do seu conteúdo. Outras das vantagens
desta técnica é o facto de se poder encapsular diversas substâncias, tais como
microrganismos probióticos vivos, que promovem um melhor funcionamento dos
órgãos alvo. Além de proteger os compostos encapsulados das condições gástricas,
também se pode obter elevada solubilidade de ingredientes hidrofóbicos.
A libertação do composto é determinada pela escolha do material constituinte
da nanocápsula, do próprio composto e pela tecnologia utilizada para o
nanoencapsulamento.
Na indústria alimentar os materiais escolhidos para o encapsulamento estão
limitados às proteínas, hidratos de carbono, gorduras e emulsionantes presentes nos
alimentos. A libertação dos compostos num determinado local alvo pode ser
controlada através de um determinado impulso resultante de vários mecanismos. Tais
como: processos de difusão e degradação da nanocápsula com enzimas digestivas;
impulsos como calor, humidade e determinado pH podem provocam a libertação do
composto encapsulado [4].
Algumas nanocápsulas são sensíveis à temperatura e podem ser utilizadas para
libertar ingredientes activos e sabores a uma determinada temperatura, por exemplo,
após aquecimento num microondas ou após adição de água quente em bebidas e
sopas. Outras nanocápsulas dissolvem-se na presença de água ou saliva de modo a
libertarem os compostos, provocando uma explosão de sabores. Outra característica
dos sistemas nanotecnológicos de transporte é o facto de estes poderem atravessar as
paredes das mucosas presentes na boca e nariz [4].
As nanocápsulas também podem ser estáveis num ambiente cujo pH é ácido e
libertar o seu conteúdo quando o valor do pH aumenta. Este sistema pode ser útil,
tendo em conta que existe uma variação de pH ao longo do tracto gastrointestinal.
Uma característica deste tipo de sistemas nanotecnológicos, como indica o
próprio nome, é serem constituídos por uma nanoestrutura que funciona como
transportador de uma determinada substância. Existem vários tipos de nanoestruturas
que podem ser utilizadas como transportadoras: micelas, lipossomas, nanoclusters,
nanocochleates, estruturas nanotubulares provenientes do leite, entre outras.
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Figura 2. Produto nanoencapsulado por uma micela e constituído por Vitamina E (vantagens para o
organismo) que pode ser facilmente adicionado a bebidas [6].
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Figura 3. Estrutura dos Nanocochleates e a sua aplicação comercial da BioDelivery Sciences em bolachas
aparentemente normais, com ómega- 3 adicionado [23].
1.2 Nano-emulsões
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de óleo em água com uma única camada de interface [13,14,15]. Além disso, é possível
desenvolver sistemas de distribuição inteligentes, através das propriedades de
engenharia dos reservatórios nanoestruturados em torno das gotas.
Esta tecnologia de engenharia interfacial que utiliza ingredientes de primeira
qualidade (tais como proteínas, polissacarídeos, e fosfolipídeos) e operações de
processamento (como homogeneização e mistura),já é amplamente utilizada na
fabricação de emulsões alimentares.
Portanto, esta tecnologia deve ser economicamente viável e poderia ser
facilmente implementada na indústria de alimentos [12].
1.3 Nanopartículas
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Bibliografia
6. http://www.aquanova.de/media/public/pdf_produkte
%20unkosher/NovaSOL_E.pdf
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13. Gu YS, Decker AE, McClements DJ. 2005. Production and characterization of
oil-in water emulsions containing droplets stabilized by multilayer membranes
consisting of beta-lactoglobulin, iota-carrageenan and gelatin. Langmuir
21:5752–60.
14. Mun S, Decker EA, McClements DJ. 2005. Influence of droplet characteristics
on the formation of oil-in-water emulsions stabilized by surfactant-chitosan
layers. Langmuir 21:6228–34.
18. M.S. El-Aasser, C.M. Miller, Preparation of latexes using miniemulsions, in:
J.M. Asua (Ed.), Polymeric dispersions: principles and applications, Kluwer
Academic Publishers, Dordrecht, 1997, pp. 109– 126
20. J.M. Asua, Miniemulsion polymerization, Prog. Polym. Sci. 27 (2002) 1283–
1346.
22. Nesli Sozer and Jozef L. Kokini, Nanotechnology and its applications in the
food sector
23. www.biodeliverysciences.com/Bioral.php
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