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A IDÉIA E A PALAVRA DE JOÃO HUSS AO SÉCULO XX - 21/09/2009 19h47

A IDÉIA E A PALAVRA DE JOÃO HUSS AO SÉCULO XX

A história da Civilização mostra que todas as épocas tiveram os seus mártires das idéias. Desta vez deixamos de lado
o presente para dar um mergulho no fulcro de uma civilização torpe, imoral e impiedosa que exterminava o brilho dos
grandes pensadores nas fogueiras e nas câmaras de tortura da Santa Inquisição.

Não falaremos da Inquisição do século XX quando o Estado e não a Igreja detinha o poder e as câmaras de tortura
suplantavam toda a parafernália instituída pela santa igreja.

No século XI, Roma era uma ícios e cargos lucrativos. Tinha o poder de abençoar, dispensar, absolver e distribuir
indulgências mediante dinheiro. Títulos de cardeal eram vendidos a bom preço. (Tais dados são extraídos de
“L’Inquisition”, obra do Padre Vancard que estudou a Inquisição na Idade Média).

Pode-se ler nas efemérides do Papado: “Sergio II criou publicamente em seu palácio, o filho de sua amante; Estevão
VII mandou desterrar, esquartejar e lançar ao Tibre o cadáver de seu predecessor, o Papa Formoso; João X subiu ao
trono pelo prestígio e poder de sua amante Teodora. João XII, Papa adúltero foi assassinado no leito da amante por
um marido ciumento; Alexandre VI, pai de César e Lucrécia Borgia era célebre por suas infâmias; Clemente V,
responsável pela extinção da Ordem do Templo era amante da bela Bruinissens; João XXII, de Avinhão concedia
absolvições e dispensas, mediante dinheiro. Mandou esfolar vivo e queimar na fogueira o bispo Giraud, de Cahors;
mandou torturar o bispo de Carcassona, sob a acusação de tê-lo enfeitiçado. Em seu reinado foram queimados mais
de dez mil herejes. Ao morrer deixou em seus cofres uma fortuna imensa em dinheiro e pedras preciosas”.

A Santa Inquisição nos mostra como o tão decantado Santo Thomaz era “bonzinho” e devemos a ele esta
barbaridade: “O poder de condenar à morte, sem injustiça, um homem, mesmo inocente, para obedecer a Deus”
(Suma I, II parte, questão 94, art. V) o que foi aprovado pelo papa, por Santo Afonso de Ligório e por toda a
Inquisição.

A história dos papas do século IX ao XIII é um escândalo, como já vimos. João XII tinha 17 anos quando encheu
Latrão de cortesãs; Bonifácio VII deu sumiço, levando todo o tesouro da Igreja e ao retornar mandou matar João XIV
e jogá-lo no poço do Castelo de Santo Ângelo. Bento IX, papa aos 12 anos levava uma vida devassa, mas tem tempo
de mandar envenenar o papa Clemente II. Esse papado, horror da cristandade durou dois séculos enquanto papas
exilados entravam e saiam de Roma.

Não se pode negar os erros que a Igreja cometeu: a condenação de Galileu (E pur se muove...); de Giordano Bruno,
Jacques Molay, Joana D’Arc, Jean Huss, cátaros, templários, protestantes, judeus, católicos, cruzada dos albigenses,
noite de São Bartolomeu, revogação do Édito de Nantes, etc.

Na perseguição aos católicos de Béziers, o legado papal foi inclemente: “Matem-nos a todos. Deus saberá como
reconhecer os seus”. E na véspera da noite de São Bartolomeu, Pio V, mais tarde São Pio V enviava mensagem a
Carlos IV: “Mate-os a todos, como outrora fez Samuel com os amalecitas, por ordem de Jeovah”.

O pobre Giordano Bruno que ousara considerar a pluralidade dos mundos habitados, (o que era um assinte à Bíblia),
foi preso durante seis anos, sem livros e sem direito a escrever e sem visitas. Ficou mais dois anos preso em Roma
onde foi julgado pela Inquisição, excomungado e entregue às autoridades seculares para ser punido com a maior
misericórdia possível e sem derramamento de sangue, fórmula abominável com a qual a Inquisição tinha o hábito de
dissimular a condenação à fogueira. Foi assim que se inventaram máquinas supliciadoras na Santa Inquisição:
requintadas e infalíveis segundo os princípios da Igreja: quebravam, massacravam, distendiam músculos, trituravam,
moíam o corpo humano, sem arrancar uma única gota de sangue. Processo que mais tarde a Idade Moderna adotará
com igual requinte.

Incrível como a Igreja Moderna persiste em permanecer disfarçadamente em seus dogmas medievais, condenando as
idéias livres, claras do Frei Leonardo Boff, quando elas têm consonância com o desenvolvimento sociológico,
filosófico, religioso e científico do mundo moderno.

Os teólogos vivem se justificando, citando o cap. XV, 6, de João que diz: “Se alguém não tiver em mim, será lançado
fora, como o sarmento, e secará; depois será colhido e lançado ao fogo, onde queima”, esquecendo-se que essa
parábola se aplica somente à vida espiritual no além. Apoiam-se os teólogos, ainda no “Deuteronômio, XIII, 6 a 11,
XVIII, 2 a 9, na qual Jeovah recomenda que se matem os que quiserem se afastar da religião de Moisés ou os
adoradores de deuses estrangeiros.

Vê-se pois que foi o espírito judaico da violência que guiou a Igreja de Pedro, fazendo que contra isso se levantasse a
Igreja de João que pregava o amor, o conhecimento. A tal respeito, Bergson escreveu à princesa de Pollignac: “Devo
confessar-vos que a intolerância religiosa, o fanatismo religioso, o exclusivismo religioso vieram de nossa Bíblia
hebraica... Essas paixões terríveis não existiam entre os gregos e entre os romanos”. É o que nos conta Paul Le Cor,
no “Evangelho Esotérico de São João”.

É preciso entender que Cristo que veio proclamar a Lei da fraternidade e do amor não poderia decretar a condenação
à morte dos hereges. Seus ensinamentos vão de encontro à Bíblia mosaica onde o Eterno declara “que é preciso
condenar à morte, matar a pedradas quem falar em servir a outros deuses, mesmo se se tratar do próprio irmão, do
próprio filho ou da mulher bem amada”.

O MARTÍRIO DE JOÃO HUSS

De todos os crimes cometidos pela Santa Inquisição um dos que mais nos comove e revolta é a condenação à morte
de João Huss, porque ele foi induzido à prestar declarações aos quatro poderes com a promessa de um porco chamado
Sigismundo, “de que nada de mal lhe aconteceria, caso expusesse em público suas idéias”. O porco “dar-lhe-ia salvo
conduto e a sua palavra imperial de que sua vida não correria perigo, pois a espada do império velaria por ele”.

De 1414 a 1418 durou o Concílio no qual autoridades eclesiásticas foram convocadas em Constanza para fazer calar
homens como João Huss. Três papas detinham na ocasião, o poder da Igreja: um vagabundo espanhol representando
Aragão, Catalunha e Valência, um italiano neurótico e um alemão inclemente.

O imperador Sigismundo assemelhava-se mais ao Kaiser do século XX e presidia ao concílio, rodeado de pompa e
poder. Em frente ao trono guardado pelos quatro dignatários, um com a coroa sobre almofadas, outro com o cetro, o
seguinte com a espada e o último com o globo de ouro, símbolo da grandeza universal, perfilavam-se os cardeais. De
vermelho, com seus chapéus escarlates de borlas pendentes peroravam em latim e liam inacabados pergaminhos,
acusando homens brilhantes pelo seu “crime de pensar”.

Foi nesse ambiente, na grande catedral gótica de Constanza, que João Huss expôs suas idéias. E tão claro e brilhante
foi que a seguir estava preso no convento dos dominicanos, hoje o Insel Hotel, num torreão com pequena janela
aberta para o lago.

Esquecera-se o imperador da palavra empenhada quando condenou João Huss à morte na fogueira. Mandou retirá-lo
certa manhã da cela, amarrá-lo, vestir-lhe uma túnica, colocar-lhe sobre a cabeça uma mitra com diabos e serpentes
pintados e fê-lo empreender o caminho para o arrabalde de Brulh, onde no mesmo lugar da fogueira se ergue hoje um
monumento coberto de inscrições em honra ao mártir. Quinhentos e setenta anos depois pode-se comparar tal façanha
com uma outra deste século quando prenderam, amarraram e fizeram desfilar pelas ruas do nordeste, com uma corda
atada ao pescoço e puxado como um animal, em trajes sumários, um político brasileiro. Como se pode observar,
pouca coisa mudou. Ainda podemos nos valer das palavras de Ovídio: “Aqui (ainda) somos bárbaros”.

Olhos azuis lacrimejantes pela fumaça, a barba loira, o coração inocente, indagando a causa de tão tremenda injustiça,
a saudade da pátria distante. Foi assim que João Huss morreu enquanto numa fogueira ao lado, seu companheiro
Jerônimo de Praga tinha a mesma sorte.

Mas foi para uma velhinha retardatária e ignorante que correu a colocar sobre a fogueira um feixe de lenha – a meu
ver, o símbolo de imbecilidade humana – que João Huss disse suas últimas palavras: “Oh sancta simplicitas!”.

Há muitos Sigismundos circulando impunes por aí, enquanto muitos Cristos foram aviltados, espoliados, açoitados,
torturados e carregaram sua cruz até o seu calvário erguido em pleno século XX.

E é muito estranho que enquanto a igreja moderna parte para um sacerdócio sedimentado em comunidades de base,
exaltação dos direitos humanos e toma posição direta e vigorosa ao lado do povo, o Vaticano insiste em permanecer
fechado em sua muralha feudal, condenando Frei Leonardo Boff ao silêncio.

E nos perguntamos o que seria de um frei que fala uma linguagem clara e humana que atende às necessidades de uma
coletividade moderna se ele existisse no tempo da Santa Inquisição.

Lenita Miranda de Figueiredo


(O ex-padre Le Terre, no livro JESUS E SUA DOUTRINA, revela o quanto de erros, sujidades, sangueiras,
imoralidades e depravações, enche a vida da Besta Apocalíptica, que devia surgir e surgiu, em Roma, como bem
ficou previsto no capítulo 13, do Apocalipse. Foi no ano 313 que a Besta foi inventada por Constantino Cloro I.
Kardec foi reencarnação de João Huss, e não terminou tudo quando devia, porque de par com o que devia restaurar,
também devia entregar o EVANGELHO ETERNO, anunciado por Deus em Apocalipse, 14, 6.).

A DOUTRINA DE DEUS, DA LEI A SER VIVIDA, E DAS GRAÇAS MEDIÚNICAS A SEREM NOBREMENTE
CULTIVADAS, E DOS EXEMPLOS DE JESUS DE COMO VIVER A LEI E CULTIVAR AS GRAÇAS
MEDIÚNICAS, É QUE CUMPRIRIA A JOÃO HUSS OU KARDEC RESTAURAR, PARA MAIS TARDE VIR
ENTREGAR O EVANGELHO ETERNO, PROMETIDO NO APOCALIPSE, 14, 6.

1- Moisés entregou a Lei de Deus e o Primeiro Pentecostes, ou Batismo de Dons da História, como devem ler no
Livro de Números, capítulo 11. Os filhos de Deus deveriam se guiar pela Lei Suprema e a Consoladora Revelação,
para evitar desvios comprometedores, comércios de engodos ou simulações, ou fingimentos, etc.

2- Infelizmente para a Humanidade, e como sempre aconteceu depois dos ENSINOS e das GRAÇAS vindos de
Deus, foram os rabinos ou padres, ou religiosos profissionais, adulterando tudo, impondo aparências de culto
verdadeiro, etc.

3- E Deus, como todos devem ler no Velho Testamento, através de Profetas ou Médiuns, e Anjos ou Espíritos
Mensageiros, prometeu a vinda do Verbo Exemplar ou Messias, e um novo Pentecostes ou Derrame de Dons para
TODA A CARNE, aquilo que o Livro dos Atos dos Apóstolos registra perfeitamente. Estudem bem os textos, porque
antes de findar o segundo milênio, terríveis abalos farão lembrá-los e vivê-los:

1- EU SOU O SENHOR TEU DEUS, NÃO HÁ OUTRO DEUS.

2- NÃO FARÁS IMAGENS QUAISQUER, PARA AS ADORAR.

3- NÃO PRONUNCIARÁS EM VÃO O NOME DE DEUS.

4- TERÁS UM DIA, NA SEMANA, PARA DESCANSO E RECOLHIMENTO.

5- HONRARÁS PAI E MÃE.

6- NÃO MATARÁS.

7- NÃO COMETERÁS ADULTÉRIO.

8- NÃO FURTARÁS.

9- NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO.

10 - NÃO DESEJARÁS O QUE É DO TEU PRÓXIMO.

MARCAS DO VERBO EXEMPLAR - É de antes de haver Mundo, anunciado antes de encarnar através de Anjo ou
Mensageiro, nasce em virtude de fenômeno mediúnico e não de homem, vem com os Dons do Espírito Santo ou
Mediunidades SEM MEDIDA, produz grandes feitos mediúnicos, não fica no túmulo porque representa a
RESSURREIÇÃO TOTAL, entrega o Derrame de Dons para toda a carne e manda entregar o Livro dos Fatos
Porvindouros, o Apocalipse. E por parte dos ignorantismos humanos, fica sendo o alvo das pedradas contraditórias,
como afirmou o Profeta Simeão.

O VERBO AFIRMA A SOBERANIA DA LEI

“Vai e vive a Lei.”

“Da Lei nada passará, sem que tudo se cumpra.”

“Pecar contra um mínimo Mandamento, é como pecar contra toda a Lei.”

“Meu pai, minha mãe e meus irmãos, são os que ouvem a Lei e a praticam.”

“Como forem vossas obras, assim mesmo recebereis.”


“Apartai-vos de mim, vós que obrais a iniqüidade.”

“Não sairás dali, até pagar o último ceitil.”

COMO JESUS TRATOU OS PADRES?

“Ai de vós, sacerdotes, escribas e fariseus hipócritas, que vos postais nas portas do Templo da Verdade, não entrais e
não permitis a entrada aos que poderiam fazê-lo.”

“Ai de vós, sacerdotes e fariseus hipócritas, pois as mulheres de má vida e os afeminados estão na vossa frente a
caminho do Céu.”

“Ai de vós, que perseguistes e matastes os Profetas, pois mais um matareis e por todos estes crimes respondereis.”

E SOBRE O MEDIUNISMO INSTRUTIVO E CONSOLADOR

Resumo dos Dons do Espírito Santo, pois nunca foi terça parte de Deus, nem espírito comunicante, nem símbolo dos
bons espíritos, mas sim carismas ou mediunidades, por onde Anjos ou Espíritos Mensageiros produzem maravilhas:

“Quem dera que o Senhor desse o Seu Espírito Santo e que toda a Carne profetizasse.” – Números, 11, 29.

“Derramarei o Meu Espírito Santo sobre a tua semente, e a minha benção sobre a tua descendência.” – Isaías, 44, 3.

“Derramarei o Meu Espírito Santo sobre toda a Carne, e vossos filhos e filhas profetizarão, vossos velhos terão
sonhos e vossos jovens terão visões.” – Joel, 2, 28.

“Porque para vós é a promessa, e para quantos estiverem longe, quantos o Senhor a si quiser chamar.” – Atos, cap. 2.

“Porque a um pelo Espírito Santo é dada a palavra de sabedoria, a outro de ciência, a outro a fé, a outro o dom de
curar, a outro a produção de maravilhas, a outro a profecia, a outro o discernimento dos espíritos, a outro as línguas
diversas, e a outro as interpretações.” – I Ep. Coríntios, cap. 12.

“Caríssimos, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque muitos já foram os falsos
profetas que se levantaram no Mundo.” – I Ep. de João, cap. 4.

“Deus não é de mortos, mas de vivos, porque aqueles que forem dignos da ressurreição, serão como os Anjos do
Céu.” – Mateus, cap. 22.

“Testificando também Deus com eles, por sinais, milagres, várias maravilhas, e Dons do Espírito Santo, distribuídos
por Sua Vontade.” – Hebreus, 2, 4.

“Antigamente, em Israel, indo alguém consultar a Deus, dizia assim: Vinde e vamos ao vidente porque ao Profeta de
hoje se chamava então vidente.” – I Samuel, 9, 9. Tradução: Ferreira de Almeida.

“E estes sinais seguirão aos que crerem: Expulsarão os demônios; falarão novas línguas; manusearão serpentes;
bebendo potagem mortífera, não lhes fará mal; porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” – Marcos, 16, 17.

“Aquele que pecar contra o Filho do Homem será perdoado, mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo será
réu da Justiça Divina.” – Jesus em Lucas, 12, 10.

77 são os textos bíblicos que ensinam sobre os Dons do Espírito Santo, Carismas ou veículos da comunicabilidade
dos Anjos, que quer dizer Espíritos Mensageiros de Deus.

A Besta Apocalíptica ou romana em tudo foi, pelos séculos afora, errando, blasfemando, conspurcando, pecando e
fazendo pecar. Com a Inquisição impôs crimes de todos os tamanhos.

As PUNIÇÕES NECESSÁRIAS estão previstas em Mateus, capítulos 24 e 25, e no Apocalipse. E no Livro


EVANGELHO ETERNO E ORAÇÕES PRODIGIOSAS tendes todos os avisos prometidos por Deus.

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