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DEFICIENTES FÍSICOS
RESUMO
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MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.2 – Ago/Dez. 2008.
Qualidade de vida
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Natação Adaptada
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METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSÃO
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Figura 01- Distribuição do Grupo Experimental quanto ao período no qual adquiriu a deficiência.
Grupo Experimental
Grupo Controle
0%
0%
Infância
Adolecência
Idade Adulta
100%
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Figura 03 - Distribuição dos indivíduos segundo o tipo de deficiência física do Grupo Experimental.
Grupo Experimental
Amputado
14%
29% AVC
14%
Poliomielite
43%
Traumatismoraquio
medular
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Figura 04 – Distribuição dos indivíduos segundo o tipo de deficiência física do Grupo Controle.
Grupo Controle
Amputado
Polimielite
0%
33%
Traumatismo
Raquiomedular
Pré-Teste Pós-Teste
Domínio Valor de p
Média Desvio Padrão Média Desvio Padrão
Capacidade Funcional 29,1 3,7 32,5 5,2 0,101939
Limitação 54,1 18,8 54,1 18,8 0,285384
Dor 59,6 27,0 65,8 21,2 0,130335
Saúde 60,7 27,3 67,0 21,6 0,120435
Vitalidade 60,0 15,4 63,3 10,8 0,235387
Aspectos Sociais 66,6 10,2 70,8 10,2 0,174688
Aspectos Emocionais 61,0 13,5 66,6 1,56 0,363217
Saúde Mental 69,3 13,7 70,0 14,0 0,363217
Observa-se pelo valor (p≤0,05) que o grupo controle não teve diferença no
Pré- teste e Pós-teste, o que já era esperado pois esse grupo não participou de
nenhum programa durante as 24 semanas.
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Tabela 03- Comparação entre o Pré-Teste e Pós-Teste no Grupo Experimental
Pré-Teste Pós-Teste
Domínio Valor de p
Média Desvio Padrão Média Desvio Padrão
Capacidade Funcional 26,0 12,4 32,5 15,0 0,008089 *
Limitação 39,2 33,5 60,7 30,5 0,001113 *
Dor 52,7 25,3 66,4 27,0 1,770933
Saúde 58,3 19,6 64,7 18,3 0,019467 *
Vitalidade 66,4 15,3 74,2 11,7 0,016538 *
Aspectos Sociais 58,9 26,5 75,8 19,2 0,015463 *
Aspectos Emocionais 38,0 36,6 73,7 32,5 0,000324 *
Saúde Mental 68,5 17,1 76,6 7,3 0,059849
Através dos valores (p≤0,05), pode-se verificar que hove uma melhora entre o
pré-teste e o pós-teste nos domínios: capacidade funcional, limitação, saúde,
vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais. Não havendo melhora nos
domínios: dor e saúde mental.
Almeida e Tonello (2007), ao estudar um grupo de 10 alunos com lesão
medular, com idades de 13 a 46 anos, que praticam natação (iniciantes,
aperfeiçoamento e treinamento), observaram que em relação à qualidade de vida
concordaram com as afirmativas a respeito dos benefícios físicos, atingindo 92,50%
do total das respostas e a respeito dos benefícios sociais atingiram 82,73% do total
das respostas.
Estudos como o de Sampaio (2001) apud Franco (2005), demonstram uma
melhora na funcionalidade de pacientes que sofreram traumatismo raquiomedular, o
que proporciona diretamente melhoria na qualidade de vida, estando relacionada
com independência nas AVDs, melhora da auto- estima, melhora da auto-imagem e
da auto-confiança.
Franco (2005), ao estudar dois voluntários paraplégicos, vitima de acidente
automobilístico, um do sexo masculino com 26 anos e um do sexo feminino com 23
anos, durante 6 semanas, 3 vezes por semana, 45 mim cada aula, submetidos a um
programa de atividades física moderada, observou através da escala de Nonthing,
em que a qualidade de vida foi avaliada, o numero de respostas “não”, que é vista
como bom critério evidenciou n=52 antes e n= 67 depois do programa de atividade
física. Este resultado vem ao encontro dos resultados obtidos neste estudo, que
também obteve resultados na qualidade de vida dos portadores de deficiência física
no pós-teste do grupo experimental.
Para Grasseli e Paula (2002), a atividade aquática satisfaz as necessidades
do deficiente físico, especialmente a necessidades de ação, por isso ela deve ser
vista como fator de desenvolvimento tanto fisiológico, psicológico e cognitivo.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO
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Entretanto, há necessidade de um número maior de estudos, com um número
maior de amostra, que avalie a influência da natação na qualidade de vida de
deficientes físicos aqui abordados.
REFERÊNCIAS
MELO, Ana Cláudia Raposo e LOPEZ, Ramón. F. Alonso. c. Revista Digital E.F.
Deportes. Buenos Aires, Ano 8, nº 51, ago 2002. Disponível em:
http://www.efdeportes.com/efd51/esporte.htm . Acesso em: 18 mai.2007.
PY, Luiz Alberto e JACQUES, Haroldo. A linguagem da Saúde. 3 ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1999. p. 19-48.
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