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Oposição na UNE!
O Congresso da UNE é oportunidade de organizar,
formular e propor ao conjunto d@s estudantes
Nova Cultura Política
universitários de todo o Brasil um projeto político, de A mudança da UNE deve vir da base, alterando essas
testá-lo. Nós do CONTRAPONTO faremos a partir da crítica práticas políticas no chão de cada faculdade e
às atuais decisões da direção majoritária da UNE a universidade. Devemos combater a despolitização da
proposta do caminho que achamos que a maior entidade direção majoritária com ousadia e protagonismo
do movimento estudantil brasileiro deve seguir para estudantil, nos aprofundando na leitura da realidade,
mobilizar sua base e conquistar vitórias profundas. organizando um projeto político com base nas
condições concretas do ensino superior brasileiro.
Hoje, infelizmente, a UNE, sem vez de lutar com
radicalidade por um projeto popular de educação e de É tempo portanto de uma postura politizadora,
Brasil, reproduz o senso comum. Não discute a crise em dialógica, ousada e inovadora perante esse quadro.
que os movimentos sociais e o estudantil se encontram, Uma forma de fazer política que estimule o
não discutem o modelo econômico e as opções do protagonismo estudantil, a democracia de base, a
governo que retiram recursos da educação para garantir o radicalidade da leitura e das ações. Para utilizar uma
superávit primário e o pagamento da dívida pública. expressão de Gramsci, é preciso fazer do movimento
Muitas vezes os seus fóruns são despolitizados e crivados estudantil nacional um agente contra- hegemônico na
por irregularidades. Não se democratiza, sendo seus política nacional, no seu conteúdo e em suas práticas!
encontros e congressos pouco permeáveis para o
“estudante comum”, não organizado em nenhuma força
ou coletivo político. Uma entidade, enfim, distante dos
estudantes.
Por acreditar que uma UNE democrática, ousada,
autônoma, radical e combativa é possível, fazemos
OPOSIÇÃO à direção majoritária. Afirmando que a UNE é
sim de todos os estudantes, lutamos para aproximar a
entidade da sua base, e com isso reconstruir o movimento
estudantil nacional.
Opressões:
Por uma UNE intolerante com a intolerância!
Um movimento estudantil que se contraponha ao cobrando a destituição dos cargos públicos destas pessoas.
atual estado de coisas também deve se debruçar E, principalmente, não conviver com manifestações
sobre as práticas intolerantes contra as minorias e opressoras dentro do próprio movimento, já que este não
maiorias oprimidas e combatê-las! está isento de reproduzi-las!
Educar, corrigir e reprimir todas as manifestações
homofóbicas, machistas, racistas, etnocêntricas
contra indígenas, e discriminação do eixo rico do
Brasil Sul-Sudeste à população do Norte, Nordeste e
Centro-Oeste. Evidenciar a invisibilização da
opressão, afirmando que a democracia racial
brasileira é uma farsa, que o machismo persiste hoje
negando sua própria existência, e valorizar o papel de
todos os trabalhadores de todas as regiões do país,
migrantes ou não, na construção das riquezas
nacionais, as quais pudéramos próprios muitas vezes
não podem usufruir. Posicionar-se contra
manifestações de pessoas públicas, como no caso
recente do deputado-fascista Bolsonaro (PP/RJ),
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Como participar das eleições da UNE
Procure o DCE da sua instituição, ou monte uma comissão de 10 estudantes. Veja no site
www.une.org.br as datas das eleições em cada universidade.
O passo a passo de como participar também poderá ser encontrado em nosso site:
www.contraponto.org.br.
Fale conosco!
contraponto.52conune@gmail.com
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Caso seja de algum outro Estado, mande um e-mail pra contraponto52conune@gmail.com
ou contate os nossos diretores da UNE: Vítor / Roberta
52º
CONUNE
13 a 17 de julho de 2011
Goiânia/GO