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UNIOESTE ISSN 1678-1910

UNIVERSIDADE
DO OESTE
DO PARANÁ

REITOR rpperioimplante@unioeste.br
Alcibiades EDITORA CIENTÍFICA
Luiz Orlando Adriane Yaek
Yaek o T
aeko ogashi
Togashi

VICE-REITOR CORPO EDITORIAL


Benedito Adriane Y aek
Yaek
aekoo T ogashi
Togashi
Martins Gomes
Carlos Augusto Nassar
P atrícia Oehlmeyer Nassar
Danielle Shima Luize Sottovia

CAMPUS DE CONSELHO CIENTÍFICO


CASCAVEL Maria Lúcia Rubo de Rezende (FOB-USP)
Diretor Geral Euloir P assanezi (FOB -USP)
Passanezi
Sebastião Luiz Aguiar Greghi (FOB-USP)
Paulo Sérgio Wolff
Alberto Consolaro (FOB-USP)
Diretor do Adriana P assanezi Santana (FOB
Passanezi -USP)
(FOB-USP)
Centro de Antonio Carlos Cardoso (UFSC-SC)
Ciências Biológicas Ricardo de Souza Magini (UFSC-SC)
e da Saúde Ricardo Guimarães Fischer (UERJ-RJ)
Luis Francisco Angeli Rosemary Adriana Chiérici Marcantonio (FOAr -UNESP)
Alves Ricardo Luiz Grein (UFPR-PR)
Enilson Antonio Sallum (FOP -UNIC
(FOP-UNIC AMP)
-UNICAMP)
Coordenador do
Colegiado de F rancisco Humberto Nociti Junior (FOP -UNIC
(FOP-UNIC AMP)
-UNICAMP)
Odontologia Francisco Emílio Pustiglioni (FO-USP)
Alexandre Almeida Cassiano Kuchenbecker Rosing (UFRGS/Ulbra)
Webber
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
Adriane Yaek
Yaek o T
aeko ogashi
Togashi

DIRETORIA EXECUTIVA
Rosana Aramaki T anaka
Tanaka
Fabio Yoshio T
Yoshio anaka
Tanaka

DIRETORIA BIBLIOTECÁRIA
Estera Muszkat Menezes

DIRETORIA INFORMÁTICA E
ESTATÍSTICA
Capa
Sérgio Freitas
Douglas Luiz da Silva Ganança
Edson Silva
Projeto Gráfico
Rachel Cotrim

Diagramação
Antonio da Silva Junior
R E V I S T A
Impressão e Acabamento PARANAENSE
Editora e Gráfica Universitária - PERIO/IMPLANTE
EDUNIOESTE
v3 nº 3 2008
R. Universitária, 1619 - E-mail:
editora@unioeste.br http:// 44 páginas
www.unioeste.br/editora/
Fone (0..4 5) 3220-3085
- Fax (0..45) 3324-4590
CEP 85819-110 - Cascavel PR
Caixa Postal 801
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Sumário 12345678901
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SEÇÕES 12345678901
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EDITORIAL: As Mudanças ............................................................................................ 4
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OPINIÃO
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UMA HISTÓRIA NA ODONT ODONTOL OL OGIA E PERIODONTIA.
OLOGIA 12345678901
Prof. Dr. José Hildebrando Todescan ....................................................................... 5 12345678901
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ACONTECIMENTOS ..........................................................................................10 12345678901
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REVISÃO DE LITERATURA 12345678901
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ESTÉTICA PERIODONT
PERIODONTAL AL A TRA
ATRA VÉS DE RET
TRAVÉS ALHO DESL
RETALHO DESLOCADOOCADO 12345678901
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LA TERALMENTE: REVISÃO DE LITERA
LATERALMENTE: TURA ......................................... 1 1
LITERATURA 12345678901
Periodontal aesthetic taken by laterally positioned pedicle graft: literature review 12345678901
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Carlos Augusto NASSAR; Patrícia Oehlmeyer NASSAR; André Maico ANTUNES 12345678901
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LEVANT
LEVANT AMENT
ANTAMENT
AMENTO O DE SEIO 12345678901
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MAXILAR ASSOCIADO À IMPLANTODONTIA ...................... 1 7 12345678901
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Sinus lift procedure associated to dental implant 12345678901
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Adriane Yaeko TOGASHI; Cleber Sergei ALTMANN; 12345678901
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Luis Alberto FORMIGHIERI; Silvia Soares LEMOS 12345678901
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A RELAÇÃO ENTRE OSTEOPOROSE E DOENÇA PERIODONT AL
PERIODONTAL 26 12345678901
The relationship between osteoporosis and periodontal disease
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Adriane Yaeko TOGASHI; Cristiele BUSNELO 12345678901
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RELATO DE CASO CLÍNICO 12345678901
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SULCO PALAPALAT GENGIVAL
TO GENGIV TO DE CASO ................... 3 1
RELAT
AL – RELA 12345678901
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Palato gingival groove. A case report 12345678901
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Danielle Shima Luize SOTTOVIA; Rosana Aramaki TANAKA; 12345678901
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Vinícius OGIBOWSKI; Fábio Yoshio TANAKA; André Dotto SOTTOVIA 12345678901
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ENTREVISTA 12345678901
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A ESPECIALIDADE PERIODONTIA................................................36 12345678901
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Prof. Dr. José Hildebrando Todescan 12345678901
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ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL - Tratamento Nutricional da Osteosporose ..........38
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INDICADOR PROFISSIONAL .............................................................................. 39 12345678901
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CURSOS .............................................................................................................40 12345678901
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NORMAS EDITORIAIS .........................................................................................41
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As Mudanças
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M
uitas mudanças necessárias estão 123456789
acontecendo na Odontologia. Desde o 123456789
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avanço tecnológico até a problemática na 123456789
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saúde pública. 123456789
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Isto porque, ao mesmo tempo que 123456789
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temos milhares de cirurgiões-dentistas com o título 123456789
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de doutorado, temos, também cirurgiões-dentistas 123456789
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sem uma adequada formação e capacitação 123456789
profissional.
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Adriane Yaeko T
Yaeko OG
TOG ASHI
OGA 123456789
Enquanto pequena parcela da Editora Científica 123456789
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população possui atendimento especializado e de 123456789
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altíssima qualidade, temos uma grande maioria desprovida de assistência 123456789
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odontológica, principalmente adultos e idosos. 123456789
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Alguns contrastes na nossa realidade sócio-econômica e 123456789
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cultural brasileira nos fizeram repensar o nosso papel dentro da sociedade
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odontológica. 123456789
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A revista que sempre teve como objetivo transmitir 123456789
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informações críticas e embasadas em evidência científica, lança mais um 123456789
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volume com novas metas, de atender a comunidade regional e as 123456789
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necessidades do dia-a-dia do cirurgião-dentista. 123456789
Editorial

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Como membros de instituições de ensino superior do Paraná 123456789
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estaremos promovendo neste ano o III Meeting Paranaense Perio- 123456789
Implante abordando temas como epidemiologia periodontal e a 123456789
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necessidade de tratamento periodontal. Estaremos trazendo palestrantes 123456789
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de São Paulo e Rio Grande do Sul.
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Estaremos, também, fornecendo cursos de capacitação 123456789
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profissional e treinamento especializado na área de Periodontia e 123456789
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Implantodontia para atender nossa demanda regional. 123456789
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Neste volume foram publicados trabalhos desenvolvidos nos 123456789
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cursos de graduação e especialização de Instituições de Ensino Superior 123456789
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do Paraná. 123456789
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A revista irá, sempre que possível, incorporar as sugestões dos 123456789
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clínicos e providenciar um trabalho de desenvolvimento regional em 123456789
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cooperação com as instituições de ensino. 123456789
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Todos estes esforços são feitos para lhes proporcionar sempre 123456789
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mais. 123456789
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Esperamos estar desempenhando ações que possam melhorar 123456789
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as condições de saúde no nosso estado. 123456789
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Opinião
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O cirurgião-dentista.
UMA HIS TÓRIA N
HISTÓRIA NAA ODONT OL
ODONTOL OGIA E
OLOGIA 123456789
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PERIODONTIA
PERIODONTIA.. 123456789
alvez uma das coisas
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T
Prof
Prof.. Dr
Dr.. José Hildebrando T odescan
Todescan 123456789
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mais fáceis para cada 123456789
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Professor Titular da Disciplina de 123456789
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um, é tentar ver o fil- P eriodontia – FFaculdade
aculdade de
Odontologia da Universidade de São
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Paulo - USP 123456789
me da sua vida. O difícil será 123456789
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interpretá-lo; mais difícil ainda, 123456789
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se não impossível, será julgá-lo.
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A própria vida é um conceito com numerosas faces e sendo impossível ignorar a 123456789
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filosofia, vamos tentar nos fixar no que podemos deixar de mensagem positiva ou estímulo para 123456789
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os mais jovens. 123456789
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Os que me conhecem, sabem que venho de uma família onde a odontologia 123456789
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ganhou um espaço muito grande. Muitos acham que isto é muito bom, porque a “cama” já 123456789
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estava feita e era só “deitar” . Isto pode ser muito bom como pode ser uma grande ilusão, porque 123456789
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a responsabilidade, quando ela existe, e posso garantir que sempre existiu no meu caso, as
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decisões se tornam mais exigentes.
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Terminei minha graduação em 1.954, pela Universidade de São Paulo, (USP). 123456789
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Iniciei minha vida profisional na Praça do Patriarca em São Paulo, ao lado dos
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meus tios Alfeu e Reynaldo, aos quais devo muito da minha formação profissonal. 123456789
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Tendo conseguido adquirir um consultório, eu mesmo fiz a sua montagem e
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instalações, em função das experiências adquiridas na minha juventude. 123456789
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O que foi muito importante para mim, foi a participação ainda como acadêmico
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da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, APCD, da qual sou seu sócio no. 336, onde 123456789
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participei ativamente por 32 anos, e após o término do 12o Congresso Paulista de Odontologia 123456789
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em 1.986, do qual fui Presidente, passei a me dedicar exclusivamente à minha carreira universi- 123456789
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tária, que era a outra fatia da minha vida. 123456789
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O Professor e Pesquisador
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Ao terminar minha graduação, como eu tinha boa habilidade manual e gostava
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234567890 muito de prótese, passei a freqüentar com a anuência do Prof. Carlos Aldrovandi, Catedrático de
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234567890 Prótese Dental, o laboratório de prótese do curso noturno da Faculdade de Odontologia da USP
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234567890 (FOUSP), onde me tornei Assistente Voluntário.
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234567890 Naquela época, era muito diferente a forma de estudar e ou se dedicar ao ensino.
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234567890 Para aprender, como literatura, tínhamos somente os livros de texto, que eram
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234567890 tão caros ou mais caros do que os atuais. Este é um dos motivos, pelos quais salientei a
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234567890 importância da APCD. Também naquela época, já existia um número grande de cursos com
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234567890 participação intensa de professores estrangeiros, onde a filosofia de trabalho e a orientação
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234567890 clínica eram o foco principal dos cursos, assim como dos ministradores.
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234567890 Os docentes hoje, podem e devem se dedicar ao ensino e pesquisa com uma
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234567890 facilidade muito maior nas metodologias, mas naturalmente enfrentam outras dificuldades a
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234567890 meu ver salutares, principalmente nas áreas de competições.
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234567890 Aí entram os conceitos e personalidades de cada um, quanto á ética e
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234567890 comportamentos compatíveis.
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Para mim, é muito claro a linha divisória, entre o professor pesquisador e o
234567890 professor de áreas clínicas, embora ela deva ser muito estreita. O cientista necessita ter
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234567890 conhecimento clínico da área que atua, assim como o clínico precisa entender
entender,,
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234567890 analisar e interpretar o que é publicado como ciência.
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Do passado ao presente...
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234567890 Felizmente, no início de minha carreira, (1.956), tive a oportunidade de fazer um
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curso com prática com o Prof. Fermim A. Carranza (o Pai), professor de Periodontia, da
234567890 Universidade de Buenos Aires, cujos ensinamentos me motivaram e me orientam até hoje.
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234567890 Foi bastante difícil, mas muito gratificante, acompanhar duas especialidades: a
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234567890 prótese e a periodontia. Entre os grandes protesistas e periodontistas da época só não conheci
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pessoalmente em cursos deste tipo, o meu ídolo na periodontia, John F. Prichard por falta de
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234567890 oportunidade.
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Ao deixar a Cátedra de Prótese em 1.963, fui convidado pelo Prof. Cervantes 12345678
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Jardim a ir para sua Cátedra, a 2ª. Cadeira de Clínicas Odontológicas, para iniciar a Disciplina 12345678
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de Periodontia. Isto porque na época, havia duas Cátedras de clínicas: a do Prof. Cervantes 12345678
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Jardim e a do Prof. Paulino Guimarães, que já possuía a Periodontia no seu currículo, cujo 12345678
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responsável era o Prof. Joaquim Policiano Leite Neto. Assim sendo, após realizar um programa, 12345678
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iniciamos oficialmente a Periodontia na 2ª. Cadeira, onde fui para o curso noturno e meu saudoso 12345678
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amigo, José Cássio Marques Carvalho, que recém havia chegado de um estágio na Argentina, 12345678
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portanto com a mesma orientação, foi para o curso diurno. Na época das Cátedras, os docentes
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eram escolhidos pela confiança dos catedráticos, mas na maioria das vezes iniciavam como 12345678
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“assistentes voluntários”, ou seja, sem remuneração, o que quase sempre era uma carga muito
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grande para muitos. 12345678
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Hoje, a carreira universitária como todos sabem é totalmente diferente, como 12345678
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diferentes são os métodos de aprendizado, acesso aos trabalhos publicados, etc... Antes, se 12345678
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levava meses aguardando um determinado trabalho científico, que, diga-se de passagem, custava 12345678
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caro. Atualmente, eles são acessados pela informática gratuitamente em alguns minutos e 12345678
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dependendo dos recursos de quem procura, em alguns segundos. 12345678
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Hoje, mais do que antes, para mim a periodontia sempre foi a área mestre da 12345678
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Odontologia, principalmente porque até na etiologia da doença periodontal ela é multifatorial, 12345678
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como multidisciplinar é o seu plano de tratamento. Por isso, considero importante o 12345678
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conhecimento clínico de uma maneira geral, para poder exercer o relacionamento e aplicabilidade
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das outras áreas da Odontologia, sem esquecer jamais o aprimoramento científico.
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E as perspectivas futuras. 12345678
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É difícil falar de si próprio, sem correr alguns riscos de interpretações, 12345678
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principalmente quando deixamos de ser jovem. Como, pelo menos na minha imaginação, ainda 12345678
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não sou velho, tenho sim ainda algumas perspectivas e planos para o futuro. 12345678
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Na área universitária estou aposentado porque me dispensaram pela 12345678
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aposentadoria compulsória, que, também, diga-se de passagem, considero salutar. 12345678
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Na área clínica onde trabalho com meus dois filhos Cláudia e Júnior (dentistas), 12345678
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Adriana (nossa administradora) e meu genro Fábio (dentista), temos alguns novos projetos em 12345678
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nossa clínica, embora tenhamos tido sempre, a intenção de fazer o melhor das nossas 12345678
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possibilidades. 12345678
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123456789 A graduação e pós-graduação no Brasil.
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123456789 Contribuição importante aos cirurgiões-dentistas, instituições de ensino e discentes.
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Analisar as áreas de graduação e pós-graduação, também não é fácil, porque cada
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123456789 um de nós tem uma experiência que fatalmente nos induz a raciocinar e tentar resolver tudo que
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nos incomoda, de acordo com o nosso raciocínio. Será que ele é certo?
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123456789 Acho que estarei dentro da maioria, se analisar que os cursos de graduação são
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123456789 mais um meio de trabalho ou comercio do que uma paixão pelo ensino ou pela ciência. As
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123456789 faculdades proliferam, da mesma maneira que os cursos das especialidades, particulares e ou os
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123456789 das associações Odontológicas como um todo, o que seriam salutares se todos fossem realmente
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123456789 eficientes, corretos e sérios.
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123456789 A escolha de uma faculdade se torna difícil, porque são muitos os fatores que irão
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123456789 direcionar a decisão do futuro aluno, ou melhor, a decisão dos pais dos futuros alunos, em
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123456789 relação ao “marketing” das escolas, localizações, custos, amizades, etc...
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123456789 Acho que a maneira mais simples de escolher uma faculdade de qualidade seria a
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123456789 capacidade do futuro aluno em discernir o que é melhor para ele, dentro do seu perfil, o que não
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123456789 me parece muito viável.
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123456789 Considerando uma situação mais real, ou seja, com o aluno já engajado numa
123456789 faculdade, eu poderia aconselhar o óbvio, ou seja, ter desde o início, dedicação total à profissão
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123456789 que escolheu. Posso garantir
123456789 garantir,, sem risco de errar que nas profissões de saúde, ou o
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123456789 profissional está ou não está presente. Não há meio termo numa carreira correta,
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123456789 honesta e eficiente. Para este perfil de exercício profissional, tenham certeza que
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123456789 não será nada fácil, mas será gratificante se a consciência honesta de cada um for
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123456789 exercida.
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123456789 Poderá ser mais fácil fazer os cursos de marketing que ensinam como tirar clientes
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123456789 dos outros consultórios, mas não se esqueça que o “outro” poderá ser você. Por isso esteja com
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123456789 a consciência tranqüila de que você está fazendo o melhor que pode, dentro do seu esquema de
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123456789 trabalho e quem te abandonar injustamente, não te merece.
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Suas obras literárias 12345678
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Como premissa, faço questão de salientar que nunca fui e nunca poderei ser um 12345678
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cientista ou um pesquisador puro. Sou um profissional clínico, que gosta de realizar trabalhos 12345678
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dentro da ciência, da técnica e da qualidade compatíveis com o que sou e tenho. Entretanto, sou
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muito rígido, principalmente comigo mesmo, na aplicação da ciêncB ia, tanto nas pesquisas 12345678
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compatíveis com o meu perfil, como na prática clinica. 12345678
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Por isso, quando escrevi um trabalho que denominei: Memoriais: orientação,
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normas e pontuações (1.992)
(1.992), muito antes das normas do Currículo Lates, que aliás tem o 12345678
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mesmo perfil que o meu, sendo quase gêmeos, porque seguimos as mesmas bases ou sejam os
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regimentos e estatutos da Universidade de São Paulo, incluí entre as possíveis publicações, os 12345678
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trabalhos que chamei de conceituais, ou sejam aqueles que não são pesquisas puras mas que 12345678
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exigem e englobam um conhecimento forte da matéria, assim como a autoridade científica e 12345678
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técnica por parte do autor. Acho que esta é a área que mais me motivou em função da diversidade 12345678
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do aprendizado que tive na minha formação.
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Os trabalhos intitulados: Plano de Tratamento da Doença P
Tratamento eriodontal
Periodontal 12345678
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(1.977); 12345678
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“Integração Clínica” nos Procedimentos Básicos Periodontais (1.982); 12345678
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Trauma de Oclusão: Uma nomenclatura ambígua? (1.989); e principalmente, Doença 12345678
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Periodontal: Conceitos e Classificações (1.995 e 2.001), são os meus prediletos, porque 12345678
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continuam apesar do tempo, totalmente atualizados. 12345678
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Fora da área científica, sem falta modéstia, o que mais me envaidece, foi ter feito 12345678
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o primeiro ante projeto do Código de ética da Odontologia Brasileira nos idos de 1.955/1.956, 12345678
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aprovado em Assembleia Geral da A.P.C.D. em nível estadual e, posteriormente, na União 12345678
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Odontológica Brasileira em nível nacional, muito antes da criação dos Conselhos Federal e 12345678
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Estaduais de Odontologia. 12345678
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Cursos de Periodontia e Implantodontia
Periodontia
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no V Congresso de Odontologia da Unioeste
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1234567890 Mais uma vez, professores de Periodontia do estado de São Paulo
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1234567890 vêm trazer conhecimento clínico e científico para o V COU.
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1234567890 Quem participou pôde conferir.
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1234567890 No dia 27 de Agosto de 2008, esteve presente o Professor
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1234567890 Visitante da University of Texas Health Science Center, Houston,
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1234567890 USA e Fellow do International Team for Implantology (ITI), Suíça,
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1234567890 Professor Doutor Luiz Lima, ministrando o Curso de
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Da esquerda para direita, os professores
doutor es: Adriane YYaeko
doutores: aeko Togashi, Luiz Lima
To
Implantodontia intitulado: “Estética em implantodontia:
1234567890 abordagem cirúrgica e protética”.
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e Christian Giampietro durante o V COU.

1234567890 No dia 29 de Agosto de 2008, aconteceu um curso antagonista


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1234567890 de Periodontia. Os Professores Doutores: Ana Emília Farias
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1234567890 Pontes, do Centro Universitário da Fundação Educacional de
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1234567890 Barretos – UNIFEB e, Fernando Salimon Ribeiro, da Faculdade
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Acontecimentos
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Integrada de Santa Fé do Sul –FUNEC abordaram o tema sobre a

1234567890 Terapia periodontal conservadora versus a cirúrgica: tratamento


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1234567890 da doença periodontal, lesões de bifurcação e lesões infra-ósseas.
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1234567890 Professor Doutor Carlos Augusto Nassar
1234567890 cumprimentando os professores Ana Emília
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1234567890 Farias Pontes e Fernando Salimon Ribeiro.
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O 1º Curso de Especialização em
1234567890 Implantodontia da Unioeste finalizou em 2008.
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1234567890 Nova turma iniciará em 2009. 1ª T urma do Curso de Especialização em
Turma
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1234567890 Implantodontia da Unioeste. Alunos e professores.
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O III Meeting Paranaense Perio/Implante
1234567890 aconteceu nos dias 28 e 29 de Novembro de
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1234567890 2008 no anfiteatro do Hotel Bourbon em
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1234567890 Cascavel e teve o apoio da Unioeste, do
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1234567890 Governo do Paraná, Secretaria de Estado da Prof. Dr
Prof. Dr.. FFrancisco
rancisco E. Pustiglioni com os pr ofessor
professores Laerte Luiz
ofessores
1234567890 emm, Patrícia O. Nassar
Bremm,
Br Nassar,, Adriane YY.. Togashi, Lucinara Luzzi e
To
1234567890 Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Selma Segalla (da direita para à esquerda).
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1234567890 Fundação Araucária. Estiveram presentes o Prof.
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Dr. Francisco Emílio Pustiglioni, Professor Titular
1234567890 da Disciplina de Periodontia da Universidade
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1234567890 de São Paulo e Prof. Dr. Cristiano Susin, Da direita para à
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1234567890 Professor Adjunto da Disciplina de Periodontia esquerda: Profa. Lucinara
1234567890
1234567890 da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Luzzi, Pr of. Dr
Prof. Dr.. Cristiano
Susin, Profa. Dra.
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Adriane T ogashi e Pr
To of.
Prof.

1234567890 Dr
Dr.. Laerte Br emm.
Bremm.
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Estética periodontal
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através de retalho des-
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Carlos Augusto NASSAR 1
1234567890 Patrícia Oehlmeyer NASSAR 1
NASSAR
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locado lateralmente:
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1234567890 André Maico ANTUNES 2
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revisão de literatura.
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Carlos Augusto Nassar – canassar@yahoo.com
Rua Recife, 741 – apto 84 – Centro – Ed.
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Residencial Recife – CEP: 85.810-030 - Cascavel –
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Periodontal aesthetic taken PR., fone: 91013369

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by laterally positioned
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1234567890 pedicle graft: literature
graft:
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review

Revisão de Literatura
1Professor Adjunto da Disciplina de
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1234567890 Periodontia da UNIOESTE
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1234567890 2 Cirurgião-Dentista, graduado
1234567890 pela UNIOESTE
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1234567890 R E V I S T A
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1234567890 PARANAENSE
1234567890 PERIO/IMPLANTE
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1234567890 v3 nº 3 2008
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1234567890 p. 11-16
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1234567890 RESUMO
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1234567890 A grande procura por uma condição estética mais favorável tem causado preocupação por parte dos
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1234567890 pacientes em relação às áreas de exposição radicular. Diversas técnicas estão sendo utilizadas para
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1234567890 recobrimento radicular, entre elas, a do deslocamento lateral do retalho, a qual tem grande emprego e
1234567890 resultados bem satisfatórios. O objetivo desta revisão de literatura é discutir sobre esta técnica. O fato do
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1234567890 deslocamento lateral do retalho se tratar de um enxerto pediculado com vascularização própria constitui
1234567890 a principal vantagem desta técnica cirúrgica, principalmente em relação aos enxertos gengivais livres.
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1234567890 Assim pode-se concluir com esta técnica que: apresenta resultados satisfatórios em termos de cobertura
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radicular, associado com ganho de inserção clínica e oferece uma mistura de cores de tecidos ideal, com
1234567890 um ótimo resultado estético.
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1234567890 Palavras chave:
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1234567890 Recessão gengival, doença periodontal, cirurgia mucogengival.
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literatura é apresentar, bem como discutir 1234567890
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INTRODUÇÃO 1234567890
sobre a técnica de cirurgia periodontal es- 1234567890
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tética, em especial a técnica do desloca- 1234567890
mento lateral do retalho.
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Os problemas que mais 1234567890
incomodam os pacientes são as recessões 1234567890
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gengivais. Uma recessão gengival é o re- 1234567890
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sultado da migração apical da sua posição REVISÃO DE LITERATURA 1234567890
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na junção cemento/esmalte e vários são os 1234567890
seus possíveis fatores etiológicos, estando
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enumerada a doença periodontal, o Tratamento das recessões gengivais 1234567890
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traumatismo pela escovação, a posição – Deslocamento Lateral do Retalho 1234567890
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dentária, a inserção muscular, as bridas e
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os freios, a deiscência óssea, a faixa de gen- Além de fatores estéticos, REVISÃO1234567890 DE
1234567890
giva inserida, e ainda fatores iatrogênicos hipersensibilidade radicular e tratamento de LITERATURA 1234567890
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como a movimentação ortodôntica e os lesões cariosas em raízes expostas, a alte- 1234567890
ração da topografia do tecido marginal, a Estética
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tratamentos restauradores (BORGHETTI, 1234567890
LOUISE, 1994; ROSETTI et al, 2000). fim de facilitar o controle de placa, também
periodontal
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através1234567890 de
se constitui numa indicação comum para retalho 1234567890
A prevalência da
locado late-
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des-
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os procedimentos de proteção radicular
recessão gengival é elevada tanto na 1234567890
(NEWMAN et al, 2004). O controle de pla-
ralmente: 1234567890
população com alto padrão de higiene revisão1234567890 de
ca é um dos principais fatores para preven- 1234567890
oral quanto na de baixo padrão. É uma literatura. 1234567890
condição clínica relativamente fre- ção da retração gengival, isto significa que 1234567890
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qüente que progride com a idade em regiões dentárias com uma fina cober- 1234567890
C a r l o s A u1234567890
gusto
(GORMAN, 1967). Na literatura, a tura de tecido mole, com ou sem uma N A S S A1234567890
R
P a t r í c1234567890
O e h l m e y1234567890
ia
incidência de recessão atinge, prin- retração incipiente, o paciente deve ser in-
N A S S A1234567890
er

cipalmente nos adultos, os primei- centivado a empregar medidas eficazes, mas 1234567890
R
André Ma
1234567890
ico
ros molares superiores, seguidos ao mesmo tempo não traumáticas para con- ANTUNE
1234567890
S

trole de placa (NEWMAN et al, 2004).


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dos pré-molares e caninos 1234567890
(GORMAN, 1967), e nas crian- Grupe & Warren (1956) 1234567890
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descreveram a técnica do deslocamento la- 1234567890
ças geralmente os incisivos in- 1234567890
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teral do retalho para proteção de regiões
feriores. 1234567890
radiculares expostas, em locais onde as con- 1234567890
A grande pro- 1234567890
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cura por uma condição estéti- dições de uma área doadora adjacente ao 1234567890
R E V I S T A
ca mais favorável tem causado defeito e o deslocamento lateral subseqüen- 1234567890
P A R A N A 1234567890
ENSE
12
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preocupação por parte dos pa- te deste retalho, estivessem favoráveis. PERIO/IMPLANTE
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cientes em relação a áreas de Grupe (1966), sugeriu que o tecido mole v3 nº 3 1234567890
2008
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exposição radicular. Com isso, marginal não devia ser incluído no retalho. p. 11-16 1234567890
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a Odontologia está procuran- O recobrimento de superfícies radiculares 1234567890
expostas com retalhos deslocados é repor-
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do métodos cada vez mais pre- 1234567890
cisos para obtenção de resulta- tado entre 60% a 72%. As propriedades 1234567890
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dos mais satisfatórios. Diversas regenerativas dos retalhos em criar nova
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inserção, com formação de novo cemento e 1234567890
técnicas estão sendo utilizadas 1234567890
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novas fibras de tecido conjuntivo, não es-
para recobrimento radicular, en- 1234567890
tre elas, a do deslocamento late- tão ainda bem determinadas. Embora nova 1234567890
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inserção em raízes expostas artificialmen- 1234567890
ral do retalho, a qual tem grande 1234567890
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emprego e resultados bem te, tanto em experimentos com animais 1234567890
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satisfatórios (PALIOTO et al, como em estudos clínicos em humanos, 1234567890
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2005). O objetivo desta revisão de tenha sido relatada, sua ocorrência não é 1234567890
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3456789012 suficientemente freqüente para que tal A conjugação de
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3456789012 frenectomia e deslocamento lateral do re-
evento possa ser considerado previsível
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3456789012 (NEWMAN et al, 2004). talho foi utilizada por Miller (1985) em 27
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3456789012 A fase cirúrgica da tera- pacientes, sendo que em 24 pacientes não
3456789012 pia periodontal visa à melhora do prog- houve recidivas e em 3 notou-se o apareci-
3456789012
3456789012 mento de freio com espessura menor que
3456789012 nóstico dos dentes e da estética. São téc-
3456789012
3456789012 nicas desenvolvidas para realizar a tera- 1,00mm. Segundo o autor esta técnica tem
3456789012 a vantagem de não apresentar cicatriz
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3456789012
pia da bolsa e correção de problemas
tecidual, não destruir as fibras transeptais,
3456789012 morfológicos denominados defeitos
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3456789012 mucogengivais. Em muitos casos, os pro- preservar a papila interdental da região dos
3456789012
3456789012 cedimentos são combinados de modo incisivos, preservando a região de gengiva
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REVISÃO DE
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LITERATURA que uma intervenção cirúrgica atinja a marginal. Miller (1991) utilizou a técnica de
3456789012 ambos os objetivos. Além disso, existem frenectomia associada a deslocamento la-
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3456789012 teral do retalho, com objetivo de evitar a
Estética técnicas cirúrgicas periodontais
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periodontal
3456789012 direcionadas para a preparação pré- reincidência do freio e preservar a cor da
através de
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retalho des- protética e colocação de próteses em gengiva inserida e não destruir as fibras
3456789012
locado late- implantes dentários (PALIOTO et al, transeptais.
3456789012
3456789012ralmente: Em relação à recessão
3456789012 2005).
3456789012
revisão de
Miller (1985) descreveu gengival, Bosco et al. (1989/1990) des-
3456789012
literatura.
3456789012
3456789012 uma classificação útil dos defeitos de creveram uma técnica de recobrimento
3456789012 de raízes expostas utilizando-se inver-
3456789012
3456789012
retração, levando em consideração a pro-
Carlos Augusto
3456789012 NASSAR teção radicular esperada, o recobrimento são nos biseis das áreas receptora e
3456789012 doadora. O objetivo foi de melhorar
3456789012 Patrícia radicular pode ser obtido com sucesso
3456789012Oehlmeyer
3456789012 NASSAR nas classes I e II, parcialmente na classe a adaptação entre o leito receptor e
3456789012
André Maico
3456789012 ANTUNES III, já os defeitos classe IV não são recep- o retalho deslocado, assim como
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3456789012 tivos à proteção radicular. propiciar uma justaposição do re-
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3456789012 As raízes expostas ao talho formado à superfície
3456789012 meio bucal, segundo Otomo & Sims radicular, contribuindo sobrema-
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3456789012 neira para o sucesso do caso.
(1979), tem o processo de reinserção di-
3456789012
3456789012 Artzi et al.
3456789012 ficultado devido à contaminação. Assim
3456789012
3456789012 sendo, a utilização de ácido cítrico pH=1, (1993) relacionam a importân-
3456789012
R E V I S T A
3456789012
PARANAENSE tem sido usado no tratamento das su- cia da presença de gengiva
3456789012 inserida em torno do elemento
3456789012
PERIO/IMPLANTE perfícies radiculares, expostas previamen-
3456789012
3456789012 te ao recobrimento. transmucoso do implante, não
13
3456789012
v3 nº 3 2008
só no sentido de facilitar a
3456789012
3456789012
p. 11-16 Goldstein (1980) cita que
3456789012 para o tratamento da recessão gengival higienização, mas como mui-
3456789012
3456789012
3456789012
as técnicas cirúrgicas periodontais mais tas vezes para “mascarar” o
3456789012 utilizadas são o enxerto pediculado, o de escurecimento do tecido pelo
3456789012
3456789012 implante, efeito este causado
dupla papila e o enxerto de tecido
3456789012
3456789012 pela transparência deste em
autógeno do palato.
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3456789012 contato com a mucosa oral,
O deslocamento lateral
3456789012
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3456789012 do retalho é uma técnica direcionada para onde recomendam a realização
3456789012
3456789012 o recobrimento de raízes expostas, de enxerto gengival livre ou des-
3456789012
3456789012 Parkinson et al. (1971), utilizaram um locamento lateral do retalho.
3456789012 O tratamento
3456789012 retalho misto, isto é, total na área vizinha
3456789012
3456789012 à recessão e dividido na mais afastada das retrações gengivais localiza-
3456789012 das, por meio do retalho desloca-
3456789012 como forma de proteção do osso ao meio
3456789012
3456789012 bucal pelo periósteo da área doadora. do lateral, segundo Chambrone et
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al. (1995), associado à aplicação de ácido principal vantagem desta técnica cirúr-
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cítrico pH=1 na superfície radicular expos- gica, principalmente em relação aos en- 1234567890
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ta, restituiu à parede gengival a inserção xertos gengivais livres. Além disto, não 1234567890
há necessidade de realização de um se-
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clínica, a faixa de gengiva inserida e a esté-
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tica, no início e ao longo do tempo, nos gundo sítio cirúrgico, uma vez que a área
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dentes receptores. doadora é contígua (PALIOTO et al,
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2005).
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A indicação desta técni- 1234567890
DISCUSSÃO 1234567890
ca é, no entanto, limitada à existência 1234567890
de uma área doadora favorável, que per- 1234567890
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mitirá apenas o tratamento de recessões 1234567890
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As principais indicações
gengivais localizadas. Neste sentido 1234567890
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para os procedimentos de proteção
deve se observar a compatibilidade en-
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radicular são necessidades estéticas/cos- 1234567890
méticas, hipersensibilidade da raiz e trata- tre área receptora e área doadora, avali- 1234567890
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mentos de lesões cariosas rasas na raiz e ando com extremo cuidado a espessura 1234567890
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e a quantidade de mucosa queratinizada R E V I S 1234567890
abrasões cervicais. Deve ser lembrados 1234567890
T A
P A R A N A E N1234567890
SE
da área doadora, para que o possível
que os dois principais fatores causais para 1234567890
recobrimento radicular de uma não
PERIO/IMPLANTE
1234567890
o desenvolvimento das retrações do te- 1234567890
1234567890
aconteça causando prejuízo à outra. A v3 nº 3 2008
cido marginal são: a inflamação 1234567890
p. 11-16 1234567890
periodontal induzida por placa e o trau- existência de uma área desdentada ad- 1234567890
jacente é uma situação que exime tal 1234567890
ma causado pela escovação. O con- 1234567890
problemática (PALIOTO et al, 2005). 1234567890
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trole destes fatores, em muitos ca-
1234567890
sos, prevenirá futura retração. O resultado estéti- 1234567890
1234567890
A obtenção de co “ideal” é o melhor que o limite bioló- 1234567890
1234567890
recobrimento radicular em áreas gico permite obter, porém, esse resulta- 1234567890
1234567890
com perda de tecido gengival lo- do pode não ser coincidente com o “ide- 1234567890
1234567890
calizado ou generalizado associ- al” estético esperado pelo paciente. Nes- REVISÃO DE 1234567890
se aspecto é importante que o profissio- LITERATURA
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ado com problemas estéticos, 1234567890
hipersensibilidade radicular e nal saiba conduzir a avaliação e o plane- 1234567890
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jamento do caso de modo a conseguir Estética 1234567890
larga lesão de cárie radicular é periodontal 1234567890
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adequação entre limitações e expectati-
um dos objetivos terapêuticos através de 1234567890
vas, para que as últimas não sejam frus- 1234567890
da cirurgia mucogengival retalho des-
locado late-
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(TINTI et al, 1993). tradas (LIMA, 2003). 1234567890
ralmente: 1234567890
14 Desde que Assim dentro de uma revisão de 1234567890
1234567890
haja presença de uma faixa ade- evolução histórica, ocorreram diversas literatura. 1234567890
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quada (3mm ou mais) de teci- técnicas e modificações de técnicas ci- 1234567890
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do queratinizado lateralmente rúrgicas que se sucederam de maneira 1234567890
C a r l o s A u g u1234567890
sto
veloz, ocasionando um aumento na N A S S A R 1234567890
ou coronariamente a recessão, P a t r í c i a1234567890
as técnicas de enxertos quantidade de procedimentos realizados O e h l m e y e 1234567890
r
N A S S A R 1234567890
para obtenção de cobertura radicular e A n d r é M a i 1234567890
A N T U N E S 1234567890
p e d i c u l a d o s , co

reposicionamento lateral e tal fato deve-se aos benefícios que ela 1234567890
1234567890
proporciona, pois além de melhorar a 1234567890
coronário, respectivamente, de- 1234567890
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sensibilidade radicular previne cáries
vem ser indicadas (ROSETTI et 1234567890
al, 2000). radiculares e possibilita 1234567890
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restabelecimento anatômico da região, 1234567890
O fato do deslo- 1234567890
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camento lateral o retalho se tra- resolvendo questões estéticas muito 1234567890
1234567890
tar de um enxerto pediculado com procuradas nos dias atuais 1234567890
1234567890
vascularização própria constitui a (PAOLANTONIO et al, 1997; PINI PRA- 1234567890
1234567890
TO et al, 1992). 1234567890
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23456789012
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3456789012 CONCLUSÃO resultados satisfatórios em termos de co-
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3456789012 bertura radicular; associado com ganho
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3456789012 Em relação à utilização de inserção clínica; oferece uma mistura
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3456789012 da técnica do retalho deslocado lateral- de cores de tecidos ideal, com um ótimo
3456789012 resultado estético.
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mente, pode-se concluir que: apresenta
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3456789012 ABSTRACT: The great search for a more favorable aesthetic condition has caused concern on
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3456789012 the part of the patients in relation the exposition areas to root. Diverse techniques are being
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3456789012 used covering to root, between them, of the laterally positioned pedicle graft, which has great
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REVISÃO DE
job and well satisfactory results. The objective of this revision of literature is to argue on this
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LITERATURA
technique. The fact of the laterally positioned pedicle graft if to deal with one pedicle graft
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3456789012 with proper vascularization constitutes the main advantage of this surgical technique, mainly
Estética
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periodontal in relation to the free gingival graft. Thus technique can be concluded with this that: it presents
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através de
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retalho des-
satisfactory results in covering terms to root; associate with profit of clinical insertion and
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locado late-
offers a mixture of fabric colors ideal, with excellent resulted an aesthetic one.
3456789012ralmente: Key words: Gingival recession, periodontal disease, mucogingival surgery.
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revisão de
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literatura.
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Subpedicle connective tissue graft
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1234567890
previsibilidade dos resultados? In: 1234567890
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12345678901
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901
Levantamento de seio
2345678901 17
2345678901 Adriane Yaeko TOGASHI 1
2345678901
2345678901
2345678901 Cleber Sergei ALTMANN 2
maxilar associado à
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901 Luis Alberto FORMIGHIERI 3
2345678901
implantodontia
2345678901
2345678901
Silvia Soares LEMOS 3
2345678901
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2345678901 Telefone: (45) 88222922 e-
Sinus lif
liftt procedure
2345678901
2345678901
2345678901
mail:aytogashi@unioeste.br
Rua Universitária 1619 – Colegiado de Odontologia associated to dental implant
2345678901 85819-110 – Cascavel – Pr
2345678901
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2345678901
2345678901 1Professora Adjunta das
2345678901
2345678901
2345678901
Disciplinas de Periodontia e

Revisão de Literatura
Implantodontia da Unioeste e Curso
2345678901
2345678901 de Especialização em Periodontia e
2345678901
2345678901
2345678901
Implantodontia da Unioeste.
2345678901
2345678901
2345678901
2Aluno do Curso de Especialização
2345678901 em Implantodontia da Unioeste. R E V I S T A
2345678901
2345678901 PARANAENSE
2345678901 3Professores da Disciplina de PERIO/IMPLANTE
2345678901
2345678901
2345678901
Implantodontia e do Curso de
v3 nº 3 2008
2345678901 Especialização em Implantodontia
2345678901 da Unioeste. p. 17-25
2345678901
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2345678901
2345678901 RESUMO
2345678901
2345678901 Os implantes odontológicos necessitam de osso suficiente para serem colocados. Para alguns pacientes,
2345678901
2345678901 o tratamento com implantes seria possível com a realização de enxerto ósseo. Nesta revisão de literatura,
2345678901
2345678901 observou-se que os biomateriais podem substituir o enxerto ósseo autógeno nos procedimentos de
2345678901
2345678901
2345678901
levantamento de seio maxilar atrófico. Assim, a técnica de levantamento de seio pode ser realizada para
2345678901
2345678901
restaurar a quantidade óssea alveolar suficiente para permitir a colocação do implante e restauração
2345678901
2345678901 protética. O objetivo desta revisão foi obter informações atualizadas considerando a técnica de
2345678901 levantamento de seio e as suas variações para o clínico geral, bem como para o especialista.
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901 Palavras-chave:
2345678901
2345678901
2345678901 Levantamento de seio maxilar, implantes dentários, enxerto ósseo.
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2345678901
2345678901
2345678901
1234567890
123456789
1234567890
123456789
1234567890
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INTRODUÇÃO 1234567890
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REVISÃO DE 1234567890
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18 1234567890
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LITERATURA 1234567890
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Os seios maxilares são
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estruturas de importância extrema quan- Com a perda R E V I S T A1234567890 123456789
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do se deseja colocar implantes na maxila. dos dentes ocorre um proces- P A R A N A E N S E 1234567890
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O seio maxilar é a cavidade formada no PERIO/IMPLANTE1234567890 123456789
so de pneumatização sinusal 1234567890
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interior da maxila envolvido pela parede v 3 nº 3 2008
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na maxila posterior, agrava-
lateral da cavidade nasal por medial, o pro- p. 17-25 1234567890
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do pela reabsorção alveolar e,
cesso alveolar no aspecto inferior e a pare- 1234567890
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a anatomia resultante com-
de anterior da maxila. A relação entre o
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promete o planejamento ci- 1234567890
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assoalho do seio maxilar e a crista do re- rúrgico para a colocação de 1234567890
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bordo varia muito entre pacientes, mas implantes osseointegrados 1234567890
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sabe-se que com a perda precoce dos den- 1234567890
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(JENSEN, SIMONSEN, 1234567890
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tes existe uma tendência do aumento de SINDET-PEDERSEN, 1990). REVISÃO DE 1234567890 123456789
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volume do seio maxilar. Esta Geralmente o tecido ósseo LITERATURA 1234567890 123456789
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pneumatização diminui a quantidade de 1234567890
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maxilar posterior apresenta 1234567890
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osso alveolar disponível para a instalação altura óssea residual alveolar Levantamen- 1234567890
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de implantes. to de seio 1234567890 123456789
de 4 mm ou menos, baixa maxilar 1234567890
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A colocação do implante densidade óssea, classe V ou associado a 1234567890 123456789
osseointegrado na região posterior da implantodontia.
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VI de Cawood e Howell
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maxila, próxima ao seio maxilar pode ser (CAWOOD, HOWELL, 1234567890
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inviabilizada devido ao insuficiente osso 1988) na área corresponden- 1234567890
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A d r i a n e Y a e k o 1234567890
disponível. A elevação do assoalho da ca- te ao seio maxilar. Situações TOGASHI
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vidade do seio maxilar foi desenvolvida C l e b e r S e r g e i 1234567890
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como esta requer um trata- 1234567890
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para aumentar a altura vertical e a largura
ALTMANN
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L u i s A l b e r t o 1234567890
mento preliminar do leito ci- 123456789
F O R M I G H I E R I 1234567890
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óssea necessária (GALINDO, et al., 2007). rúrgico a fim de aumentar a S i l v i a S o a r e s 1234567890
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Através deste procedimento, torna-se pos- área de fixação dos implan- LEMOS 1234567890
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sível a reabilitação protética do paciente 1234567890
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tes osseointegrados 1234567890
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com a restauração da função mastigatória (JENSEN, SIMONSEN, 1234567890
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e fonética (MAGINI, 2005; MARTINS, 1234567890
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SINDET-PEDERSEN, 1990). A técnica que pos- 1234567890 123456789
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2004). sibilita o aumento do seio maxilar e, 1234567890 123456789
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O propósito deste artigo consequentemente, aumento ósseo foi introdu- 1234567890 123456789
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foi realizar uma revisão de literatura sobre zido, primeiramente, pelo Dr. O. Hill Tatum em 1234567890 123456789
a técnica de levantamento de seio maxilar
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1977 e posteriormente modificada, utilizando a 1234567890 123456789
associado ou não ao enxerto ósseo e sua operação de Cadwell-Luc que dá acesso ao seio 1234567890 123456789
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aplicação na Implantodontia. maxilar através da crista óssea ou parede lateral 1234567890
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do alvéolo (BOYNE, JAMES, 1980). A escolha 1234567890 123456789
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da técnica irá depender da quantidade óssea re- 1234567890 123456789
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manescente do rebordo alveolar.
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Fugazzotto & Vlassis (1998) 1234567890
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descreveram 3 técnicas clínicas de acesso ao 1234567890 123456789
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seio maxilar: a) procedimento crestal - com 1234567890 123456789
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osteotomia na crista do rebordo alveolar ele- 1234567890 123456789
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vando a janela óssea e a membrana apicalmente, 1234567890 123456789
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nos casos onde há entre o assoalho do seio e a 1234567890 123456789
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crista do rebordo residual menos de 2 mm; b) 1234567890 1234567890
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23456789012
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3456789012 procedimento lateral - com osteotomia na pa- como diabetes, hipertensão, doenças ósseas e
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3456789012 alterações ósseas por medicamentos, radiação
rede lateral do rebordo alveolar e elevação medial
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3456789012 e apical da janela óssea e membrana, nos casos na área da cabeça e pescoço e, pacientes em tra-
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3456789012 onde há entre 2 a 5 mm de osso entre o soalho tamento de quimioterapia; problemas
3456789012 do seio e a crista residual do rebordo e c) endodônticos ou periodontais não controlados;
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3456789012 posicionamento do implante simultaneamente pacientes com problemas psicológicos impossi-
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3456789012 ao procedimento lateral - com acesso lateral ao bilitando um tratamento a longo-prazo
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3456789012 (WANNFORS, JOHANSSON, HALLMAN, 2000;
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rebordo alveolar, colocação do implante e pre-
3456789012 enchimento do espaço subantral pela mesial, CARDOSO, CAPELLA, DI SORA, 2002;
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3456789012 medial e distal com material de enxerto ósseo, HALLMAN, NORDIN, 2004).
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3456789012 nos casos de rebordo residual maior que 5 mm. Os pacientes com doença de
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As indicações para enxerto hipersensibilidade do trato respiratório deveriam
3456789012 “inlay” antro-nasal são: 1) edentulismo unila- ser avaliados por um dermatologista ou
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3456789012 otorrinolaringologista de forma a prevenir a evo-
teral ou bilateral na maxila, sem grande
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3456789012 concavidade alveolar, qualidade e/ou quantida- lução dos sintomas e permitir o tratamento ade-
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3456789012 de óssea insuficiente para o posicionamento de quado (KELLER, ECKERT, TOLMAN, 1994).
3456789012 implantes de maior com- Diferentes materiais de enxerto
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3456789012 primento (KELLER, ósseo têm sido usados como material de pre-
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3456789012 REVISÃO DE
ECKERT, TOLMAN, enchimento da cavidade antral, tais como os
3456789012 LITERATURA
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3456789012 1994); 2) distância materiais aloplásticos (PECORA et al.,1998;
3456789012 FUGAZZOTTO, VLASSIS , 1998), osso
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3456789012 Levantamen- interoclusal preservada e
3456789012 to de seio espaço protético adequa- alógeno (SMALL et al., 1993; FROUM et al.,
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3456789012 maxilar do possibilitando um 1998), osso autógeno (JENSEN, SINDET-
3456789012 associado a
3456789012 bom resultado estético e PEDERSEN, OLIVER, 1994), proveniente
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implantodontia.
funcional (SIMION, do ilíaco (KENT, BLOCK, 1989) ou da man-
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3456789012 TRISI, PIATELLI, 1994); 3) díbula (LUNDGREN et al., 1996) ou, uma
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Adriane Yaeko
TOGASHI inserção de implantes combinação destes materiais (MOY,
3456789012 Cleber Sergei unitários com dentes ad- LUNDGREN, HOLMES, 1993) serve
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ALTMANN
jacentes hígidos como fonte de enxerto ósseo nestas áre-
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Luis Alberto
FORMIGHIERI
(SENDYK, 2002) e 4) pa- as.
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Silvia Soares
LEMOS
cientes com altura óssea Tatum (1986) foi o pri-
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3456789012 de 5 mm ou inferior me- meiro a descrever o uso do enxerto ós-
3456789012 seo na técnica de antroplastia em 1
3456789012 dido desde o rebordo
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3456789012 alveolar ao assoalho do estágio, utilizando um implante de 19
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seio maxilar (WANG, liga de titânio endósseo e abrangen-
3456789012 KLEIN, KAUFMAN, 2002; do grandes áreas do alvéolo.
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HALLMAN, NORDIN, As vantagens do pro-
3456789012 2004). cedimento em um estágio são o estí-
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3456789012 mulo e preservação subsequente do
Dentro
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R E V I S T A
P A R A N A E N S E das contra-indicações te- enxerto (LISTROM, SYMENGTON,
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3456789012 PERIO/IMPLANTE
mos: pacientes com dis- 1988) e a redução do tempo do trata-
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3456789012 v3 nº 3 2008 tância inter-arco excessi- mento, uma vez que não há o tempo
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p. 17-25
va; pacientes com patolo- de cicatrização do enxerto.
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3456789012 gia sinusal; presença de Se o posicionamento
3456789012 imediato do implante não é possível,
3456789012 raiz residual no seio ma-
3456789012
3456789012 xilar; fumantes excessi- um procedimento em 2 estágios pode
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3456789012 vos; pacientes com com- ser requerido. Nesta situação, um im-
3456789012
3456789012 prometimento sistêmico plante de titânio ou 2 parafusos de 1,5
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mm podem ser usados para estabilizar o Lozada et al. (1993) 1234567890
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enxerto durante a cicatrização inicial observaram que a taxa de sobrevi- 1234567890
1234567890
20
(WOOD, MOORE, 1988). vência dos implantes na maxila pos- 1234567890
A maioria dos casos relata- terior dependia do seu comprimen-
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to e que implantes posicionados em
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dos na literatura tem sido procedimentos
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de 2 estágios, que requer 2 a 6 meses de áreas enxertas sub antralmente de-
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intervalo de cicatrização (KELLER, ECKERT, monstraram maior taxa de sobre- R E V 1234567890 I S T A
P A R A N1234567890
TOLMAN, 1994). Isto porque a estabiliza- vivência que em áreas não enxerta- PERIO/IMPLANTE 1234567890
AENSE
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ção inicial é difícil de se conseguir na maxi- das. Da mesma forma, Jensen 1234567890
v3 nº 1234567890
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3 2008
la quando o osso cortical é muito fino ou &Sindet-Pedersen (1991); Keller, 1234567890
ausente por causa da severa reabsorção do Eckert & Tolman (1994); 1234567890
p. 17-25
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rebordo alveolar. No caso do seio maxilar Branemark, Adell & Albrektsson 1234567890
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pneumatizado, a largura e altura total do (1984); Blomqwist e Isaksson 1234567890
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osso encontra-se, geralmente, inadequada (1996) & Fugazzotto e Vlassis 1234567890
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para a estabilização inicial dos implantes (1998) observaram resultados 1234567890
(BRANEMARK, ADELL, ALBREKTSSON, satisfatórios utilizando a técnica
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de antroplastia e enxerto ósseo. REVISÃO 1234567890
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DE
1984; LISTROM, SYMENGTON, 1988). Um
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modo de resolver este problema clínico se- Branemark, Adell e LITERATURA 1234567890
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ria transformar parte do seio maxilar em área Albrektsson, (1984) realizaram
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de preenchimento ósseo antes do estudo clínico ao colocar 139 im-
Levantamen- 1234567890
to de 1234567890
seio
posicionamento dos implantes. Este proce- plantes em 101 pacientes, indi- 1234567890
maxilar 1234567890
dimento é utilizado quando a altura alveolar cando que implantes endósseos associado 1234567890
a
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implantodontia.
é menor que 4 mm, não proporcionando colocados no assoalho nasal ou 1234567890
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suficiente estabilidade inicial. E tem como antral em comparação com a ma- 1234567890
vantagem, posicionar implantes em posi- xila padrão tem taxa de 70 a 72%, 1234567890
A d r i a n e1234567890
Yaeko
T O G A1234567890
SHI
ções e angulações ideais (MOY, após um período de observação C l e b e r 1234567890
A L T M1234567890
Sergei
LUNDGREN, HOLMES, 1993). de 5 a 10 anos. 1234567890
ANN
L u i s A 1234567890
lberto
A forma do arco desdenta- Entretanto, Keller, F O R M I G1234567890
HIERI
S i l v i a 1234567890
L E M1234567890
Soares
do original, contorno e distância inter-arco Eckert e Tolman (1994) no mo-
1234567890
OS
não mudam com o procedimento “inlay” mento da cirurgia de reabertura de 1234567890
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antral e nasal, em contraste ao enxerto 66 implantes posicionados nos
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“onlay”. Os procedimentos de antroplastia enxertos antrais e 17 no assoalho 1234567890
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na região posterior da maxila podem per- nasal de 20 pacientes, observaram que so- 1234567890
mente 1 foi perdido, embora outros te- 1234567890
mitir o posicionamento de implantes em 1234567890
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áreas de quantidade óssea comprometida, nham sido perdidos depois de completa- 1234567890
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entretanto, não reconstrói o rebordo seve- do o tratamento protético. 1234567890
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ramente reabsorvido. Assim, o resultado Da mesma forma, 1234567890
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protético compromete os princípios mecâ- Raghoebar et al. (1993) relataram que 5 dos 1234567890
nicos devido a discrepância na relação co- 93 implantes (5,4%) foram perdidos duran- 1234567890
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roa/implante. Desta forma, os procedimen- te o período cicatricial. Jensen et al. 9 ob- 1234567890
servaram que 9 dos 36 implantes 1234567890
1234567890
tos de enxerto ósseo também devem ser
posicionados em osso enxertado (25%) fo- 1234567890
recomendados para restabelecer o contor- 1234567890
ram perdidos durante um período de 29 1234567890
1234567890
no adequado de tecido ósseo e mole
meses. Jensen e Sindet-Pedersen (1991) re- 1234567890
(SIMION, TRISI, PIATELLI, 1994). Atualmen- 1234567890
1234567890
gistraram uma perda de 7 dos 107 implan- 1234567890
te, a implantodontia não se restringe a co- 1234567890
tes (6,5%) utilizando enxertos mandibula- 1234567890
locação dos implantes, mas também a subs-
res. 1234567890
1234567890
tituição adequada das estruturas perdidas Blomqwist & Isaksson 1234567890
1234567890
como o dente, osso e tecido mole. (1996) observaram 82% de sobrevivência 1234567890
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23456789012
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3456789012
3456789012 dos implantes nas áreas enxertadas e microscopia de luz polarizada, observou-se forma-
3456789012
3456789012 85% na crista alveolar não enxertada ção óssea lamelar somente aos 12 meses. A área
3456789012
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3456789012
com posicionamento simultâneo de do rebordo alveolar residual apresentou uma mé-
3456789012
3456789012
implantes endósseos. dia de 32,6% do osso disponível para colocação dos
3456789012 Fugazzotto & Vlassis implantes. Na área enxertada a média da fração
3456789012
3456789012 (1998) obtiveram taxa de sucesso em volumétrica do novo osso formado aos 12 meses
3456789012
3456789012 5 anos dos procedimentos crestal de foi de 20,7%, maior que aos 6 meses (8,1%) . Não
3456789012 houve diferença significante entre o osso
3456789012 100%, no lateral, de 97,3% e no late-
3456789012
3456789012 ral com posicionamento do implante neoformado no interior, central e superior da cavi-
3456789012 de 97,5%. dade do seio maxilar nos 4 intervalos de tempo.
3456789012
3456789012 Jensen et al. (1998) Este estudo indicou que o processo de
3456789012
3456789012 avaliaram o uso de enxerto autógeno mineralização do seio maxilar alogênico-xenogênico
3456789012
3456789012
3456789012 sozinho em forma de partícula ou blo- esteve incompleto em 6 meses e ocorreu
3456789012 co e associado ao enxerto alógeno, neoformação óssea aos 12 meses após o procedi-
3456789012
3456789012 mento cirúrgico.
xenogênico e aloplástico. Para os ca-
3456789012
3456789012
3456789012 sos de enxerto autógeno sozinho, que Karabuda et al. (2006), avaliaram o
3456789012
3456789012 representaram a maioria, a taxa de so- efeito de perfurações na membrana sinusal durante
3456789012 brevivência do implante o ato cirúrgico. Duzentos e cinqüenta e nove im-
3456789012
3456789012 foi de 88,7% em 5 anos plantes associados ao levantamento de seio foram
REVISÃO DE
3456789012
3456789012 e 86,1%, em 6 anos. As colocados em 91 pacientes com a maxila desden-
LITERATURA
3456789012
3456789012
3456789012
áreas doadoras foram 43 tada na região posterior. As perfurações da mem-
3456789012 Levantamen- do mento, 173 do ilíaco brana da cavidade foram detectadas em 12 casos.
3456789012
3456789012 to de seio e 17 de outras áreas. Após o tratamento apropriado das perfurações, 26
3456789012 maxilar
3456789012 Não existiu diferença implantes foram colocados em áreas perfuradas da
3456789012 associado a
3456789012 significante nos resulta- cavidade. Onze implantes foram perdidos durante
3456789012 implantodontia.
o período de acompanhamento e a taxa de sobrevi-
3456789012
3456789012
dos entre o enxerto
3456789012 particulado e em bloco. vência total foi de 95.9%.
3456789012 Galindo et al. (2007) avaliaram
3456789012 Adriane Yaeko Hanish
3456789012
3456789012
TOGASHI
Cleber Sergei et al. (1999) observaram histologicamente áreas tratadas com a associação
3456789012 ALTMANN do levantamento de seio e osso autogéno cortical
3456789012
3456789012 Luis Alberto
histomorfometricamente
os processos e os está- ou com o osso bovino ou com plasma rico em
3456789012
3456789012
FORMIGHIERI
Silvia Soares
gios de mineralização plaqueta (PRP). Os implantes foram colocados, si-
3456789012
3456789012
LEMOS
em vários intervalos de multaneamente ou em duas fases. Após 24 meses
3456789012
3456789012
3456789012 tempo de um enxerto da colocação da prótese avaliou-se clinica e
3456789012 alogênico-xenogênico radiograficamente. Somente dois implantes fracas-
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3456789012
3456789012 utilizado em procedi- saram antes da prótese, que corresponde a uma
3456789012 mento de aumento do taxa de sucesso de 99% do total dos
3456789012
3456789012 implantes. Nenhuma diferença esta-
seio maxilar. As amostras
3456789012
3456789012 foram avaliadas nos inter- tística significativa foi encontrada en-
3456789012
3456789012 tre a colocação imediata e mediata dos
valos de 6, 8, 10 e 12
3456789012
3456789012
3456789012 R E V I S T A meses após o aumento implantes.
3456789012
3456789012
P A R A N A E N S E do seio maxilar e anteri-
3456789012
3456789012
PERIO/IMPLANTE ormente a colocação dos

3456789012 v3 nº 3 2008 implantes. Pela


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3456789012 p. 17-25
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1234567890
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1234567890
1234567890
DISCUSSÃO Froum et al. (1998) indicaram 1234567890
1234567890
a técnica de antroplastia e colocação imediata 1234567890
Para a realização da antroplastia
1234567890
1234567890
dos implantes em rebordo alveolar re- 1234567890
existem várias técnicas de acesso antral e nasal sidual maior que 4 mm e sem perfura- 1234567890
1234567890
(JENSEN, PERKIN, VAN DE WATER, 1992; TIDWELL ção da membrana Scheneideriana. En- 1234567890
22
1234567890
et al. 1992; WOOD, MOORE, 1988), bem como tretanto, Karabuda et al. (2006) mesmo 1234567890
1234567890
formas diferentes de enxerto ósseo (particulado ou com a perfuração da membrana, obser- 1234567890
1234567890
bloco), tipos ( autógeno, alógeno e aloplástico) e varam alta taxa de osseointegração. 1234567890
1234567890
combinações para obter uma área de preenchimen- Associou-se materiais R E V I1234567890
1234567890
S T A
to ósseo (KELLER, ECKERT, TOLMAN, 1994). Não de enxerto ósseo autógeno, uma vez P A R A N 1234567890 AENSE
é possível dizer com precisão qual o melhor mate- 1234567890
1234567890
que implantes em cavidades sinusais PERIO/IMPLANTE
rial de enxerto ósseo para essa técnica. O que se enxertadas demonstraram maior taxa de v 3 nº 1234567890
1234567890
sabe é que todos podem ser utilizados, mas os sobrevivência que áreas não enxertadas
1234567890
3 2008
1234567890
p. 17-25
materiais osteogênicos, como os autógenos, ten- (JENSEN, SINDET-PEDERSEN, 1991,
1234567890
1234567890
dem a apresentar melhores resultados. 1234567890
LOZADA et al ., 1993).
al., 1234567890
1234567890
O osso autógeno é considerado o Parece ser importante 1234567890
enxerto ósseo ideal, por ter propriedades altamen- para a sobrevivência a longo prazo, o
1234567890
1234567890
te osteogênicas, osteocondutiva e osteoindutiva, número e comprimento do implante 1234567890
1234567890
resultando uma ótima qualidade no tecido 1234567890
(JAFFIN, BERMAN, 1991). Isto se tor- 1234567890
neoformado. Mas os substitutos ósseos devem ser na imprescindível na maxila posterior, REVISÃO 1234567890
DE
1234567890
considerados como opção de tratamento e uma LITERATURA 1234567890
onde os esforços oclusais são maio- 1234567890
alternativa a mais para o paciente. A utilização des- res, agravado pela dimensão das co- 1234567890
1234567890
tes materiais simplificou o procedimento, com a roas em relação ao diâmetro do im- Levantamen- 1234567890
vantagem de ser realizado no consultório, muitas to de 1234567890
1234567890
seio
plante que acaba criando um sistema 1234567890
maxilar
vezes somente sob anestesia local e diminuindo o de alavanca. Infelizmente, o antro li- 1234567890
associado 1234567890
a
tempo cirúrgico, a morbidade, e eliminando assim mita o comprimento do implante nesta 1234567890
1234567890
implantodontia.
um segundo local cirúrgico. área e a densidade e altura óssea na 1234567890
1234567890
Todo implante em osso enxertado maxila posterior é reduzida, o que tor- 1234567890
A d r i a n e 1234567890
T O G A 1234567890
deve ser cuidadosamente posicionado e inclinado na o comprimento e número apropri-
Yaeko

ântero-posteriormente, porque eles não funcionam 1234567890


SHI
C l e b e r 1234567890
ado de implantes um grande proble- Sergei
A L T M 1234567890
ANN
L u i s A l1234567890
apenas como elemento de estabilização do enxer- ma (KELLER, ECKERT, TOLMAN,
F O R M I G 1234567890
berto
to, mas servirão mais tarde como ancoragem ós- 1994). 1234567890
HIERI
S i l v i a 1234567890
Soares
sea para uma prótese fíxa. A demanda estética é A comparação da taxa L E M 1234567890
OS
1234567890
soberana sendo influenciada pelo padrão de de sucesso da osseointegração entre 1234567890
reabsorção do rebordo maxilar, geralmente de ves- os autores é difícil por causa da ampla
1234567890
1234567890
tibular para lingual, que dificulta o adequado 1234567890
variação na deformidade, reconstrução 1234567890
posicionamento do implante (JENSEN, cirúrgica e poucos casos documentados. Mas
1234567890
1234567890
SIMONSEN, SINDET-PEDERSEN, 1990). os poucos trabalhos mostram que a
1234567890
1234567890
Sem levar em consideração as in- 1234567890
previsibilidade é alta chegando a 97,5% em 5 1234567890
dicações de cada técnica, o procedimento em 1 anos (FUGAZZOTTO, VLASSIS, 1998). O nos- 1234567890
1234567890
estágio apresenta vantagens do tempo global do 1234567890
so relato clínico preliminar de antroplastia 1234567890
1234567890
tratamento, tentativa de preservar a altura óssea e mostra uma esperada previsibilidade do trata- 1234567890
estética (KELLER, ECKERT, TOLMAN, 1994). 1234567890
mento quando um protocolo cirúrgico padro- 1234567890
1234567890
Como o tamanho e o contorno do nizado é seguido. 1234567890
rebordo residual não mudam com o procedimento 1234567890
de enxerto “inlay”, comparado ao enxerto “onlay”
1234567890
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na maxila, uma prótese pode ser inserida após a 1234567890
1234567890
cirurgia, com possível reutilização da prótese re- 1234567890
movível e, problemas de infecção são menores, pois
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há tecido para recobrir totalmente a área pós-ope-
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ratória (SIMION,TRISI, PIATELLI, 1994).
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2345678901
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901 23
2345678901 CONCLUSÃO
2345678901
2345678901
2345678901 Desta forma, pode-se con-
2345678901
2345678901 Embora se saiba que a cluir que o procedimento de levantamento
2345678901
2345678901 taxa de sucesso e fracasso dos implan- do seio maxilar representa uma alternativa
2345678901 tes depende da qualidade e quantidade
2345678901
2345678901 óssea da região a ser implantada, im-
de tratamento reabilitador para a região pos-
2345678901
2345678901
terior da maxila, desde que sejam respeita-
2345678901 plantes posicionados no seio maxilar das as estruturas anatômicas circunvizinhas,
2345678901
2345678901
2345678901 conseguiram taxas de osseointegração, os princípios fisiológicos de cicatrização dos
2345678901 significantemente satisfatórias. tecidos e suas corretas indicações.
2345678901
2345678901
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2345678901 ABSTRACT: Dental implants require sufficient bone to be adequately stabilised. For some
2345678901
2345678901
2345678901 patients implant treatment would not be an option without bone augmentation. In this
2345678901
2345678901 literature review was observed that bone substitutes may replace autogenous bone for sinus
2345678901
2345678901 lift procedures of atrophic maxillary sinuses. Thus, in patients with an inadequate amount of
2345678901
2345678901
2345678901
bone for implant placement, sinus lift surgery can be performed to restore a sufficient
2345678901
REVISÃO DE
2345678901
amount of alveolar bone to allow for successful implant placement and subsequent
2345678901
LITERATURA suitable prosthetic reconstruction. The objective of this review was to obtain up-to-date
2345678901
2345678901 information regarding the basic technique and variations of the sinus lift procedure to
2345678901
2345678901
Levantamen-
2345678901 the general practitioner as well as the specialist.
to de seio
2345678901
2345678901maxilar
2345678901 Key words: Sinus lifting, dental implants, bone graft.
2345678901
associado a
2345678901
implantodontia.
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Adriane Yaeko
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TOGASHI

2345678901
Cleber Sergei
2345678901
2345678901
L u i
ALTMANN
s Alberto
2345678901
FORMIGHIERI
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R E V I S T A
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PARANAENSE
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PERIO/IMPLANTE
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v3 nº 3 2008
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p. 17-25
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A relação entre 123456789
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osteoporose e doença
Adriane Yaeko TOGASHI 1 123456789
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Cristiele BUSNELO 2 123456789
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periodontal
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Telefone: (45) 9118-8127 e-
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mail:cristiele04@yahoo.com.br
Rua Universitária 1619 – Colegiado de Odontologia The relationship between 123456789
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85819-110 – Cascavel – Pr
osteoporosis and periodontal 123456789
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disease 123456789
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1Professora Adjunta das Disciplinas
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de Periodontia e Implantodontia da 123456789
Unioeste e Curso de Especialização 123456789

Revisão de Literatura
em Periodontia e Implantodontia
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da Unioeste. 123456789
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2Aluna do 4º ano do Curso de 123456789
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Odontologia da Unioeste. 123456789
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PARANAENSE
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PERIO/IMPLANTE 123456789
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v3 nº 3 2008 123456789
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p. 26-30
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RESUMO 123456789
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Osteoporose é uma doença comum em pessoas de meia idade e idosa. A literatura odontológica 123456789
123456789
tem mostrado que a manutenção da saúde bucal de adultos com osteoporose é importante. 123456789
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Este artigo fez uma revisão sobre as descobertas atuais relacionadas à osteoporose, à doença 123456789
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periodontal e à possível associação entre ambas.
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Palavras-chave 123456789
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Doença periodontal, osteoporose, reabsorção óssea/prevenção e controle. 123456789
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3456789012INTRODUÇÃO
3456789012
3456789012
3456789012 Entretanto, Minsk & Polson (1998),
3456789012 Osteoporose pode ser definida
3456789012como uma doença caracterizada por baixa massa
3456789012 em estudo retrospectivo, sugerem que a terapia de
3456789012
3456789012óssea e deterioração micro-arquitetural do tecido reposição hormonal não pôde ser relacionada com
3456789012
3456789012ósseo (EASTELL, 1998; GEURS et al, 2003), ainda os resultados obtidos no tratamento com implan-
3456789012segundo Von Wowern (2001), esta doença é causa-
3456789012 tes osseointegrados em 116 mulheres pós-meno-
3456789012
3456789012da, comumente, por perda óssea sistêmica contí- pausa. Porém, o fumo demonstrou um aumento
3456789012
3456789012
3456789012nua e fisiológica após a menopausa em mulheres e
significante no padrão das falhas dos implantes nes-
3456789012
3456789012em homens acima de 50 anos de idade. tas pacientes.
3456789012 Alguns autores como Ronderos & Ronderos et al. (2000) demonstra-
3456789012
3456789012Ryder, em 2004, sugeriram a existência de ram significativa relação entre a presença de índi-
3456789012
3456789012
3456789012suscetibilidade dos pacientes portadores de ces elevados de cálculo salivar em mulheres com
3456789012osteoporose em desenvolver periodontite. baixa densidade óssea e a presença de recessão
3456789012
3456789012Periodontite é uma doença inflamatória que aco- gengival e perda de inserção do ligamento
3456789012
3456789012mete o periodonto, resultando na perda de inser-
3456789012 periodontal. Da mesma forma, Von Wowern (2001)
3456789012
3456789012ção, ou seja, perda de ligamento periodontal e osso observou que a osteoporose pode determinar um
3456789012
3456789012 alveolar. Ambas as doenças leve aumento na perda óssea alveolar em casos de
3456789012
3456789012
3456789012 REVISÃO DE apresentam comprometi- periodontite. E Lundstrom et al. (2001) verificaram
3456789012 LITERATURA mento ósseo, sendo de or- diferenças estatísticas com relação aos índices de
3456789012
3456789012 sangramento gengival, profundidade de bolsas
dem sistêmica na
3456789012
3456789012 A relação osteoporose e, na periodontais, recessão gengival e nível da crista ós-
3456789012
3456789012 entre periodontite, localizado nas sea entre mulheres acima de 70 anos com
3456789012
3456789012
3456789012
osteoporose
e doença estruturas periodontais. osteoporose e com a densidade óssea sistêmica
3456789012 Este artigo normal.
3456789012 periodontal
3456789012 Inagaki et al. (2005), em estudos
3456789012
3456789012
teve como objetivo realizar
realizados com mulheres japonesas no período pós-
3456789012 uma revisão de literatura no
3456789012
3456789012 Adriane Yaeko sentido de tentar observar a menopausa, relacionaram a osteoporose como um
3456789012 TOGASHI
3456789012 C r i s t i e l e relação entre osteoporose e fator de risco para o aumento progressivo da doen-
3456789012
3456789012 BUSNELO
doença periodontal e obser- ça periodontal e perda de elementos dentais.
3456789012
3456789012
3456789012
var a necessidade de trata- Yoshihara et al. (2004), também, sugeriram uma
3456789012 mento odontológico- significante relação entre a perda de densidade ós-
3456789012
3456789012
3456789012 reabilitador destes pacientes. sea causada pela osteoporose e o acometimento
3456789012 da doença periodontal.
3456789012
3456789012 Em revisão de literatura, Nonaka
3456789012
3456789012 et al., em 2005, observaram que indivíduos que
3456789012
3456789012
REVISÃO DE
apresentavam perda óssea mineral sistêmica, ti-
3456789012 LITERATURA
3456789012
3456789012 R E V I S T A nham um maior risco de desenvolvimento de do-
3456789012
3456789012 PPERIO/IMPLANTE
ARANAENSE ença periodontal e deviam ser orientados sobre
3456789012
3456789012 Hildebolt como prevenir tanto a doença periodontal como a
3456789012 v 3 nº 3 2008 (1997) sugeriu que a ação da osteoporose. Entretanto, alguns estudos não en-
3456789012
3456789012
3456789012
3456789012
p. 26-30 osteoporose sobre a densida- contraram esta correlação (ELDERS et al., 1992;
3456789012
3456789012
de óssea alveolar pode tornar MAY et al., 1995; WEYANT et al., 1999)
3456789012 o osso alveolar mais suscetí- Gondim et al. (2008) relataram que
3456789012
3456789012
3456789012
vel à reabsorção devido aos em mulheres entre 50 e 59 anos, a perda clínica de
3456789012 efeitos locais dos processos inserção (PCI) maior ou igual a 5mm foi observada
3456789012
3456789012
3456789012 infecciosos e inflamatórios. em 90% e a prevalência de perda clínica de inserção
3456789012
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dentária, o que pode resul- 1234567890
1234567890
maior ou igual a 7mm foi de 69% enquanto 1234567890
tar em baixa qualidade em
que em mulheres acima de 60 anos, após a 1234567890
1234567890
termos de estética, fun- 1234567890
menopausa, a perda clínica de inserção mai-
ção, fonação e auto-esti- 1234567890
or ou igual a 5mm foi observada em 97% e a 1234567890
1234567890
ma (GREGORY; R E V I S T A 1234567890
prevalência de perda clínica de inserção maior
GIBSON; ROBINSON, P A R A N A E N S E 1234567890
ou igual a 7mm foi de 56%. Um fator que ob- PERIO/IMPLANTE
1234567890
1234567890
2005). 1234567890
teve associação significante com a extensão
No Brasil, v 3 nº 3 2008
1234567890
1234567890
de PCI maior ou igual a 5mm foi a presença de
os números de dentes per- p. 26-30 1234567890
1234567890
mais de 30% de sítios com cálculo supra-
didos têm-se mostrado
1234567890
1234567890
gengival.
expressivo com a idade.
1234567890
1234567890
Edwards & Migliorati (2008) 1234567890
1234567890
No final de 2003, dados do
realizaram uma pesquisa na literatura médica 1234567890
perfil epidemiológico, de- 1234567890
1234567890
e odontológica com o objetivo de revisar a 1234567890
monstraram que entre os
osteoporose e seu efeito na saúde pública na 1234567890
1234567890
idosos (65 a 74 anos), a REVISÃO DE 1234567890
população dos Estados Unidos e as implica-
proporção de edêntulos é 1234567890
LITERATURA 1234567890
ções em fornecer tratamento odontológico
cada vez maior e o colap- 1234567890
para estes pacientes. Os autores verificaram
1234567890
1234567890
so da dentição é mais in- A relação 1234567890
que a manutenção da saúde bucal era im- entre 1234567890
portante nos pacientes com osteoporose,
tenso: em média 26 den-
osteoporose 1234567890
1234567890
tes extraídos por pessoa. e doença 1234567890
bem como, a osteoporose e fraturas as-
Três em cada quatro ido- periodontal
1234567890
1234567890
sociadas são mais comuns que doen- 1234567890
sos não possuem ne- 1234567890
ças cardíacas. As fraturas resultantes 1234567890
nhum dente funcional (SB 1234567890
da osteoporose podem afetar a quali- 1234567890
BRASIL 2003, 2004). Adriane Yaeko 1234567890
1234567890
dade de vida dos pacientes e resul- TOGASHI
1234567890
As doen-
tam em prejuízo funcional, maiores
Cristiele
1234567890
ças periodontais são a
BUSNELO
1234567890
custos de tratamento e mortalida- 1234567890
1234567890
causa mais freqüente de 1234567890
de. A terapêutica da osteoporose in-
perda dentária em indiví- 1234567890
1234567890
duos acima de 40 anos de idade (KOCHER et al., 1234567890
clui desde dieta alimentar, com a
1234567890
2005). Entre as condições sistêmicas que podem 1234567890
ingestão adequada de cálcio e vi-
1234567890
influenciar as doenças periodontais, a literatura 1234567890
tamina D, exercícios, eliminação
do fumo e álcool e o uso de medi-
1234567890
1234567890
aponta a transição menopausal (GUNCU; TOZUM; 1234567890
camentos como calcitonina e 1234567890
CAGLAYAN, 2005). Caracteriza-se por alterações 1234567890
28
bifosfonato. O bifosfonato foi as-
metabólicas e hormonais, como
1234567890
o 1234567890
sociado com o desenvolvimento 1234567890
hipoestrogenismo que altera o processo de remo- 1234567890
de osteonecrose nas maxilas. 1234567890
delação óssea. Ocorre aumento da reabsorção e 1234567890
1234567890
diminuição da formação óssea, predispondo ao 1234567890
1234567890
aparecimento da osteopenia/osteoporose 1234567890
1234567890
DISCUSSÃO (MCCLUNG, 2003). 1234567890
1234567890
Como evidenciado na introdução e 1234567890
1234567890
revisão de literatura, existe uma associação entre 1234567890
1234567890
osteoporose e doença periodontal quando avaliada 1234567890
A proporção de
1234567890
através da perda do nível clínico de inserção 1234567890
pessoas idosas continua a crescer,
principalmente nos países em de-
1234567890
1234567890
(YOSHIHARA et al., 2004), ou pela perda óssea 1234567890
senvolvimento. A má condição da 1234567890
alveolar (JEFFCOAT et al., 2000a, 2000b; TEZAL et 1234567890
saúde bucal nesta faixa etária é evi- 1234567890
al., 2005), demonstrando que os pacientes porta- 1234567890
denciada pelo alto índice de perda 1234567890
1234567890
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3456789012 dores de osteoporose necessitam de um trata- 29
3456789012 estudos epidemiológicos e clínicos que
3456789012
3456789012 mento periodontal e reabilitador. Por outro lado, possam esclarecer estes aspectos.
3456789012 outros trabalhos não evidenciaram esta associ-
3456789012
3456789012 ação, o que torna necessário a realização de mais
3456789012
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3456789012CONCLUSÃO
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3456789012 Como a literatura ainda apresenta-se contro- osteoporóticos que apresentam alto
3456789012
3456789012 índice de perda dentária e, desta for-
versa quanto à associação da
3456789012
3456789012
3456789012 osteoporose e doença periodontal, ou- ma, permitirá melhorar a qualidade
3456789012
3456789012 tros estudos devem ser feitos para con- de vida da população idosa.
3456789012 firmar a relação entre ambas. Além dis-
3456789012
3456789012
3456789012 so, estes estudos poderão auxiliar a ob-
3456789012
3456789012 servar a necessidade de tratamento
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3456789012
odontológico-reabilitador dos pacientes
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ABSTRACT: Osteoporosis is a common disease in middle-aged and older individuals.
3456789012 The dentistry literature has observed that the oral health maintenance for adults
3456789012
3456789012
REVISÃO DE with osteoporosis is important. This article maked a review about the present findings
3456789012
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LITERATURA
3456789012 related to osteoporosis, to periodontal disease and to possible association among
3456789012 both.
3456789012
A relação
3456789012
3456789012entre
3456789012
3456789012
osteoporose
3456789012
e doença
Key words: Periodontal disease, osteoporosis, bone resorption/prevention and
3456789012 control.
3456789012
periodontal
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Adriane Yaeko
REFERÊNCIAS
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TOGASHI
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Cristiele
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1234567890
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2345678901 31
2345678901 Danielle Shima Luize SOTTOVIA1
1
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Sulco Palato Rosana Aramaki TANAKA 2

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2345678901
Gengival – Vinícius OGIBOWSKI 3

Relato de caso
Fábio Yoshio TANAKA4
2345678901
2345678901
2345678901 André Dotto SOTTOVIA4
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2345678901
2345678901 Autor para correspondência:
2345678901
2345678901
2345678901
Palato gingival groove. Danielle Shima Luzie Sottovia.
Endereço: Rua Sete de Setembro, 4060. CEP:
2345678901
2345678901
2345678901 A case report 85811-050 Cascavel, Paraná, Br
Fone: (45) 3222-6105 ou 9912-8323
2345678901 E-mail: dsluize@bol.com.br
2345678901
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Relato de caso clínico


1 Doutora em Periodontia, Universidade
2345678901
2345678901 Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
2345678901
2345678901
2345678901
– UNESP, Araçatuba, São Paulo, Br.
2345678901
2345678901
2345678901 2 Mestre em Radiologia Odontológica,
2345678901 Faculdade de Odontologia de Piracicaba/
2345678901
2345678901 UNICAMP, Piracicaba, São Paulo, Br.
2345678901 R E V I S T A
2345678901
2345678901
2345678901
PARANAENSE
PERIO/IMPLANTE
3Acadêmico do Curso de Odontologia,
2345678901 Universidade Paranaense, UNIPAR,
2345678901 Cascavel, Paraná, Br.
2345678901 v3 nº 3 2008
2345678901
2345678901 p. 31-35
2345678901 4 Doutor em Cirurgia e Traumatologia
2345678901
2345678901 Bucomaxilofacial, Universidade Estadual
2345678901
2345678901
Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP,
2345678901
2345678901
Araçatuba, São Paulo, Br.
2345678901
2345678901
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2345678901
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2345678901
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901 RESUMO
2345678901 A placa bacteriana é considerada o fator etiológico primário no início e progressão da doença periodontal.
2345678901
2345678901 Anomalias anatômicas dos dentes, incluindo o sulco palato-gengival, têm sido descritas como fatores
2345678901
2345678901 contribuintes para o acúmulo de placa bacteriana. Acomete principalmente a face palatina dos incisivos
2345678901
2345678901 laterais superiores, sendo que o acúmulo de placa nessas áreas atinge rapidamente o epitélio sulcular,
2345678901 avançando por toda a extensão da fissura, resultando em uma perda de inserção localizada no periodonto.
2345678901
2345678901 O prognóstico depende da extensão apical do sulco, profundidade e cooperação por parte do paciente. O
2345678901
2345678901 objetivo deste trabalho é demonstrar, através da exposição de um caso clínico, o efeito do sulco palato-
2345678901
2345678901 gengival sobre a homeostasia do periodonto e a terapia cirúrgica aplicada com a finalidade de ganhar
2345678901
2345678901 inserção clínica.
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2345678901 Palavras-chave
2345678901
2345678901
2345678901 Anomalias dentárias, gengiva, cirurgia, incisivos, anatomia e histologia, perda de inserção periodontal.
2345678901
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2345678901
2345678901
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1234567890
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INTRODUÇÃO 1234567890
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refação óssea periapical 1234567890
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(SIMON et al, 1971). 1234567890
A fissura palato gengival tam-
A associação
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1234567890
bém denominada sulco palato gengival é uma 1234567890
1234567890
de uma lesão endodôntica-
anomalia de desenvolvimento de extensão e 1234567890
1234567890
periodontal também pode ser
profundidade variável que pode ou não envol- 1234567890
possível devido à contamina- R E V I S T A 1234567890
ver uma comunicação entre a cavidade pulpar P A R A N A E N S E 1234567890
ção da polpa via túbulos PERIO/IMPLANTE 1234567890
e o tecido periodontal, acometendo principal- 1234567890
dentinários ou por meio do 1234567890
mente a face palatina de dentes superiores an- v3 nº 3 2008 1234567890
1234567890
forame apical (LARA et al, 1234567890
teriores (EVERETT, KRAMER, 1972; AUGUST, p. 31-35
1234567890
1978; PÉCORA, CRUZ FILHO, 1992), sendo
2000). 1234567890
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que os incisivos laterais são os mais
Assaf & 1234567890
Roller (1992) descreveram o 1234567890
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freqüentemente afetados (KOGON, 1986; 1234567890
BACIC et al, 1990).
prognóstico da anomalia sen- 1234567890
1234567890
do dependente dos seguin- 1234567890
A perda de inserção periodontal
tes fatores: (1) extensão
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na região afetada pela anomalia pode ser D E 1234567890
apical do sulco ao longo da
RELATO
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favorecida pela alteração anatômica do dente, CASO
1234567890
superfície radicular; (2) pro- CLÍNICO 1234567890
da maneira que sulcos, nichos, concavidades, 1234567890
1234567890
fundidade do sulco; (3)
convexidades radiculares tornam-se propíci- Sulco Pala- 1234567890 1234567890
quantidade de inserção
os para deposição da placa bacteriana (LEE to Gengival 1234567890
periodontal remanescente; - Relato de 1234567890
1234567890
et al, 1968; WITHERS et al, 1981; KOGON,
(4) presença de lesão Caso 1234567890
1234567890
1986; KOZLOVSKY et al, 1988). 1234567890
O diagnóstico é feito atra-
endodôntica; (5) 1234567890
1234567890
vés de sondagem minuciosa. O achado
cronicidade da lesão; e (6) 1234567890
D a n i e l l e S h i m a1234567890
higiene oral do paciente. L u i z e S O T T O V I A1234567890
da bolsa periodontal infra-óssea somen- 1234567890
R o s a n a A r a m a k i1234567890
te no dente afetado é de suma impor- 1234567890
TANAKA
1234567890
tância para o diagnóstico correto Vinícius 1234567890
1234567890
(EVERETT, KRAMER, 1972; WITHERS RELATO DE CASO OGIBOWSKI
1234567890
CLÍNICO F á b i o Y o s h i o 1234567890
et al, 1981), e também apóia o seu 1234567890
TANAKA 1234567890
papel no acúmulo da placa bacteriana 1234567890
A n d r é D o t t o 1234567890
Paciente 34
que envolve rapidamente o epitélio SOTTOVIA 1234567890
anos, apresentou-se com 1234567890
sulcular e juncional, avançando 1234567890
1234567890
dor na região lingual do den- 1234567890
apicalmente afetando assim as par-
te 22, compatível com abcesso periodontal e rela-1234567890 1234567890
32 tes mais profundas do periodonto.
tou ter sido submetido previamente à abertura1234567890 1234567890
As demais faces do dente podem
coronária como tentativa de eliminar a dor. Ao exa-1234567890 1234567890
apresentar características normais 1234567890
(BACIC et al, 1990). 1234567890
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A radiografia 1234567890
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periapical pode revelar aparência 1234567890
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normal da raiz e do canal radicular 1234567890
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(PEIKOFF, TROTT, 1977), conjunta- 1234567890
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mente uma linha radiolúcida 1234567890
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parapulpar muito difícil de ser nota- 1234567890
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da (LEE et al, 1968; EVERETT,
1234567890
KRAMER , 1972); esta linha pode ou 1234567890
1234567890
não estar associada a perda óssea ver- Figura 1- Profundidade de sondagem de 5mm na face palatina 1234567890
1234567890
tical (KOZLOVSKY et al, 1988) e/ou ra-
do dente 22, acometido por sulco palato-gengival. 1234567890
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3456789012 Figura 2- Visualização da anomalia, após curetagem do teci-
Figura 3- Aplainamento radicular com broca
3456789012 do de granulação em acesso cirúrgico.
3456789012
3456789012
tronco-cônica de granulação fina.

3456789012
3456789012 me clínico, verificou-se a presença de bolsa
3456789012 periodontal com profundidade de sondagem de
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3456789012 4mm (Figura 1), com sangramento, associada
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3456789012 à sulco palato-gengival no dente acometido. As
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3456789012 demais faces do mesmo dente apresentaram as-
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3456789012 pecto clínico e profundidade de sondagem nor-
3456789012 mais. Radiograficamente, não foi possível veri-
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3456789012 ficar alterações na morfologia da
3456789012 raiz e canal radicular.
3456789012 Figura 4- Após 6 meses, observou-se ganho de 2,5mm
3456789012
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RELATO
CASO
DE
de inserção clínica.
3456789012 CLÍNICO
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O tratamento con-
3456789012 sistiu de um procedimento cirúrgi-
DISCUSSÃO
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Sulco Pala-
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to Gengival co periodontal de levantamento de
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- Relato de um retalho de espessura total na Apesar da controvérsia a res-
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3456789012 Caso
região lingual do dente 22 (Figura peito da prevalência do sulco palato-gengival
3456789012
3456789012 2), englobando a face distal do dente na dentição permanente, esta anomalia do de-
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3456789012 21 e mesial do dente 23. Realizou- senvolvimento, quando presente, pode afetar
3456789012
Danielle Shima
se a curetagem do tecido de
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Luize SOTTOVIA
3456789012
negativamente a homeostasia do periodonto.
granulação, aplainamento da raiz
3456789012
Rosana Aramaki
3456789012T A N A K A
O sulco palato-gengival atua como um nicho
3456789012 com auxílio de ponta diamantada para o acúmulo de placa bacteriana localiza-
3456789012
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Vinícius
OGIBOWSKI cônica longa de granulação fina (Fi- do (WITHERS et al, 1981; KOGON, 1986; LEE
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Fábio Yoshio gura 3), condicionamento superfí- et al, 1968). No caso clínico relatado, a ano-
3456789012T A N A K A
3456789012 cie radicular com ácido cítrico pH malia apresentou-se situada na face palatina
3456789012
André Dotto
3456789012 1, lavagem com solução fisiológi-
SOTTOVIA do incisivo lateral superior associada com per-
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ca (cloreto de sódio) por 1 minuto da óssea localizada, evidenciando a sua mai-
3456789012 e sutura do retalho. A área foi pro- or prevalência nestes dentes, o que vem de
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tegida com cimento cirúrgico (Coe- encontro aos achados de Kogon (1986) e
3456789012 Pack). Bacic et al. (1990).
3456789012
3456789012 Após 6 meses, obser- A extensão da periodontite lo-
3456789012
3456789012 vou-se, por meio de sondagem, gan-
3456789012
3456789012
calizada está relacionada com a profundidade
R E V I S T A ho de inserção clínica de 2,5mm (Fi-
3456789012 do sulco palato-gengival do dente acometi-
3456789012
PARANAENSE
3456789012 gura 4), ausência de sangramento e do, constituindo-se um fator de risco para a
PERIO/IMPLANTE
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3456789012 dor, demonstrando o sucesso no tra- perda de inserção localizada (LEE et al., 1968;
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v3
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nº 3 2008
tamento realizado. ASSAF, ROLLER, 1992; SIMON et al., 1971;
3456789012 p. 31-35
3456789012 EVERETT, KRAMER, 1972; KOGON, 1986;
3456789012
3456789012 KOZLOVSKY et al., 1988), por favorecer o
3456789012
3456789012 acúmulo de placa bacteriana e cálculo. Placa
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aderida à área do sulco foi observada no clinico (ausência de bolsa pro-
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caso apresentado, onde um aumento na funda); (3) a limpeza da porção 1234567890
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profundidade de sondagem foi evidente so- coronal da fissura e selamento 1234567890
para prevenção de recolonização
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mente na região acometida pelo sulco, de-
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monstrando o potencial fator local para des- do ambiente supragengival
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truição periodontal. Desta forma, tanto o di- (ZUCCHELLI et al, 2006); e (4) R E V I S T A 1234567890
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agnóstico precoce quanto o tratamento do sul- exodontia (SIMON et al, 1971; PARANAENSE
PERIO/IMPLANTE
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co palato-gengival foram de suma importân- AUGUST, 1978). 1234567890
cia a fim de prevenir a perda de inserção no Neste estudo, v3 nº 3 2008 1234567890
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local. Além disso, favorece a higienização da considerou-se a anatomia do de- p. 31-35 1234567890
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área por parte do paciente (KOZLOVSKY et al., feito infra-ósseo e a extensão do 1234567890
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1988; ASSAF, ROLLER, 1992). sulco como fator determinante 1234567890
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Os principais meios de trata- para a escolha do tratamento.
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mento são os seguintes: (1) a remoção ou pelo 1234567890
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menos a planificação da porção radicular da CONCLUSÃO 1234567890
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fissura para eliminar a placa bacteriana e cál- RELATO DE
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culo colonizando o ambiente subgengival e Diante da litera- CASO
CLÍNICO 1234567890
para prevenir a recolonização; (2) a regene- tura revisada e do caso clínico 1234567890
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ração da inserção óssea e periodontal e con- apresentado, não há dúvidas de Sulco Pala- 1234567890
to Gengival 1234567890
seqüentemente uma melhora no aspecto
- Relato de 1234567890
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Caso 1234567890
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Danielle Shima 1234567890
que o sulco palato-gengival das terapêuticas possam ser insti- 1234567890
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Luize SOTTOVIA

atua como um fator tuídas com sucesso no tratamento 1234567890


Rosana Aramaki
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predisponente para perda de e/ou prevenção da destruição TANAKA
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inserção localizada, devendo periodontal nas áreas acometidas. Vinícius
OGIBOWSKI 1234567890
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o clínico estar atento para a 1234567890
Fábio Yoshio
TANAKA 1234567890
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realização de um diagnósti- 1234567890
co precoce para que medi-
André Dotto
SOTTOVIA 1234567890
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34 1234567890
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ABSTRACT: The bacterial plaque is considered the primary etiologic factor for the 1234567890
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onset and progression of periodontal disease. Anatomical anomalies of teeth, including 1234567890
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the palato-gingival groove, have been described as factors contributing to bacterial 1234567890
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plaque accumulation. Commonly affects the palatal surface of the maxillary lateral 1234567890
incisors and the bacterial plaque retention predisposes to the development of a
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periodontal pocket. Periodontal breakdown rapidly involves the sulcular epithelium, 1234567890
resulting in localized periodontal attachment loss. The prognosis depends on the groove’s
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apical extension and depth, remaining periodontal attachment, presence of pulpal 1234567890
lesion and patient’s cooperation. This article demonstrates, by a clinical case report,
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the influence of the palato-gingival groove on the periodontal homeostasis and the 1234567890
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successful surgical periodontal approaches rendered for clinical attachment gain. 1234567890
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Key words: Tooth abnormalities, gingiva, surgery, incisor, anatomy and histology, periodontal 1234567890
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attachment loss. 1234567890
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3456789012
3456789012 KRAMER, G. M. The disto-
3456789012
3456789012
CASO
CLÍNICO lingual groove in maxillary
11. SIMON, J. H.; GLICK, D. H.; FRANK, A. L.
3456789012 Predictable endodontic and periodontal
3456789012
3456789012
lateral incisors, a
failures as a result of radicular anomalies.
3456789012 Sulco Pala- periodontal hazard. J
3456789012
3456789012 to Gengival Periodontol, v. 43, p. 352-
Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v. 31,
3456789012 - Relato de p. 823-826, 1971.
3456789012 Caso
361, 1972.
3456789012 12. WITHERS, J.A.; BRUNSVOLD, M.A.;
3456789012 5. KOGON, S. L. The
3456789012 KILLOY, W.J.; RAHE, A.J. The
3456789012
3456789012 prevalence, location and
relationship of palato-gingival
3456789012 conformation of palato-
3456789012 Danielle Shima
grooves to localized periodontal
3456789012 Luize SOTTOVIA
radicular grooves in
3456789012
3456789012 Rosana Aramaki disease. J Periodontol, v. 52, n. 1;
maxillary incisors. J
3456789012 TANAKA
p. 41-44, 1981.
3456789012
3456789012 OVGiInBíOcWiSuKsI
Periodontol, v. 57, p. 231-
3456789012
3456789012 F á b i o Y o s h i o
234. 1986. 13. ZUCCHELLI, G.; MELE, M.;
3456789012
3456789012 TANAKA 6. KOSLOVSKY, A.; TAL,
CHECCHI, L. The papilla
3456789012 A n d r é D o t t o amplification flap for the
3456789012
3456789012 SOTTOVIA
H.; YECHEKIELY, N.; MOZES,
treatment of a localized
3456789012 O. Facial radicular groove in
3456789012 periodontal defect associated
3456789012
3456789012
a maxillary central incisor.
with a palatal groove. J 35
3456789012 A case report. J Periodontol,
3456789012
3456789012 v. 59, p. 615-617, 1988.
Periodontol, v. 77, n. 10, p.
3456789012 1788-1796, 2006.
3456789012
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3456789012 RP AER AV NIA SE NTS AE
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3456789012 PERIO/IMPLANTE
3456789012
3456789012
3456789012 v 3 nº 3 2008
3456789012
3456789012 p. 31-35
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Entrevista
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A ESPECIALIDADE 123456789
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PERIODONTIA 123456789
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Prof. Titular José Hildebrando Todescan 123456789
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Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo 123456789
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1) O que o senhor considera importante para que um durante um mês, Glickman, com 2 cursos, 123456789 123456789
periodontista desempenhe adequadamente sua fun- Waerhaug, Ochsenbein, Rampjord, Schalhorn, 123456789
123456789
123456789
ção? Harold Löe, meu grande amigo Raul Cafesse e 123456789
do saudoso Sture Nyman, o homem das mem- 123456789 123456789
Praticamente terei que ser repetitivo, ou seja, um pro- branas, do qual guardo boas recordações. 123456789
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fissional precisa, necessariamente, ter embasamentos 123456789
123456789
teórico, científico e técnico, suficientes para todos os 3) O sucesso clínico se deve ao conhecimento 123456789
123456789
tipos de intervenções na sua área, por menor que ela científico? 123456789
123456789
seja. Todo profissional da área da saúde, inclusive o Considerando sucesso clínico como resultados 123456789
123456789
periodontista, precisa primeiro conhecer a doença para técnicos profissionais e não somente eventual- 123456789
123456789
depois poder diagnosticá-la. Não se faz tratamento mente os resultados financeiros, não tenho ne- 123456789
123456789
nhuma dúvida. Sem conhecimento científico não 123456789
sem diagnóstico. Infelizmente não é o que acontece 123456789
em muitas situações na prática dos profissionais da poderá haver diagnóstico, plano de tratamento e 123456789123456789
saúde. execução técnica; entretanto, outras qualidades 123456789
123456789
pessoais interferem de maneira substancial para 123456789123456789
123456789
2) Quais os maiores “experts” na Periodontia (clínica um correto sucesso clínico. 123456789
123456789
e científica) na sua opinião? 123456789
123456789
Acho que é mais fácil identifi- 4) Descreva algumas situações ou mudanças 123456789
123456789
car os expoentes da Periodontia vivenciadas na prática da Periodontia antes da 123456789
odontologia baseada em evidência científica (se 123456789
123456789
do passado, porque atualmen-
123456789
123456789
te com as especializações das houver).
123456789
diferentes especialidades, há Se me permitirem repetir, no artigo que escrevi 123456789
R E V I S T A 123456789
P A R A N A E N S E muita gente de altíssima qua- para o livro do 1º. Congresso Internacional de 123456789
123456789
PERIO/IMPLANTE lidade científica em cada área. Periodontologia, em 2.007, enfatizei que, “pode- 123456789
123456789
v3 nº 3 2008 Na área clínica que sustentou mos dizer que atualmente contamos com revi- 123456789 123456789
p. 36-37 inclusive a motivação para as sões e metodologias, acompanhadas de afirma- 123456789
123456789
pesquisas biológicas da atuali- tivas que demonstram ser mais eficientes, como 123456789
123456789
123456789
dade, eu poderia citar Prichard, as baseadas em evidências. Mesmo assim, po- 123456789
123456789
que como já mencionei não co- demos afirmar que elas também dependem dos 123456789
123456789
nheci pessoalmente, além de planejamentos, de investigações absolutamente 123456789
123456789
Goldman, com quem convivi corretas e adequadas para cada caso e mais do 123456789
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2345678901 que nunca, necessitam das interpretações também
37
2345678901 sos disponíveis no momento, para podermos exe-
2345678901
2345678901 precisas e corretas dos resultados, que são e sem- cutar nosso trabalho o melhor possível.
2345678901 pre serão dependentes dos conhecimentos tanto
2345678901
2345678901 dos próprios pesquisadores como também dos lei- Aproveitamos também para afirmar que, estamos
2345678901
2345678901 plenamente de acordo com Worthington &
2345678901 tores e neles estando incluídos os clínicos, cada Needleman, quando dizem que: “A periodontologia
2345678901
2345678901 um com sua experiência, capacidades científica e
2345678901 baseada em EVIDÊNCIAS, não é simplesmente uma
2345678901
2345678901 técnica, para a decisão de procedimentos a realizar Revisão Sistemática de Ensaios Controlados Alea-
2345678901 aliados ao bom senso e à ética.
2345678901
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toriamente, embora isto possa ser um aspecto im-
2345678901 Também se fala em plausibilidade biológica, ou seja, portante. A periodontologia baseada em evidênci-
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2345678901 a relação do pensamento racional e do raciocínio as, é uma abordagem para o cuidado do paciente e
2345678901
2345678901 dedutivo. Será que algum clínico que pensa, algu- nada mais”.
2345678901 ma vez deixou de lado o raciocínio dedutivo? Após
2345678901
2345678901 o diagnóstico fechado, o problema é: o raciocínio
2345678901 5) Porque o senhor escolheu a Periodontia e ser
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2345678901 foi certo ou errado? Certo ou errado para quem? periodontista?
2345678901 São conjeturas que nos obrigam pensar e talvez en-
2345678901
2345678901 contrar a trilha ideal de raciocínio. Porque a Periodontia, para mim, acho que de forma
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2345678901 geral já está respondido lá no início. Com outras
2345678901 Continuando a nos aprofundar na mídia atual, ou palavras, foi o lastro firme que encontrei para esta-
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2345678901 seja, na era das evidências, que se diga de passa-
2345678901 belecer a diferença entre os estados de saúde e de
2345678901 gem, nos parece absolutamente necessária, mas o
2345678901 doença, assim como a forma da “tentativa de cura”
2345678901
2345678901 que farão os clínicos das áreas biológicas, enquan- da doença, que para mim não há nada mais gratifi-
2345678901 to o almejado não chega, ou as conclusões de con-
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cante, ou seja, ser útil ao ser humano naquilo que
2345678901 dutas terapêuticas ainda não estejam totalmente lhe é mais importante: a saúde.
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2345678901 estabelecidas? Que fiquemos aguardando as
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2345678901 redescobertas das verdadeiras etiopatogenias dos 6) Qual sua opinião sobre a Implantodontia?
2345678901
2345678901 diferentes tipos de doenças e suas conseqüências? Felizmente, a Implantodontia veio para ficar. Ela
2345678901
2345678901 Da mesma maneira, que fiquemos aguardando os está se tornando cada vez mais, uma alternativa
2345678901
2345678901 resultados das comprovações ou não das eficiênci-
2345678901 as e ou contra indicações dos medicamentos? Ou muito grande para o bem estar do paciente.
2345678901 Infelizmente, há situações onde por decorrência da
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2345678901 simplesmente abandonamos a experiência de anos
2345678901 própria natureza humana, sabemos que também
2345678901 de trabalho para acreditar nos resultados que apa- na Implantodontia, há muitas situações que dei-
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2345678901 recem numa nova metodologia? xam a desejar, principalmente no aspecto ético,
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2345678901 Parece-nos que o óbvio, é continuarmos fazendo o como acontece em toda área da saúde e cabe a to-
2345678901 sempre fizemos, nos utilizando de todos os recur-
2345678901 dos nós lutarmos contra isto.
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2345678901 Prof. Dr.
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2345678901 José
2345678901 Hildebrando
2345678901
2345678901 Todescan
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Tr a t a m e n t o Carolyne Doneda Silva

nutricional da
osteoporose Nutricionista – Especialista em
Nutrição e Metabolismo na Prática
Clínica
Nutricionista do Hospital e
A redução da densidade mineral ós- Maternidade Dr. Lima
sea é denominada osteopenia e quando esta redução CRN8-4273
se torna mais severa, apresentando maior risco de
fraturas, é definida como osteoporose. A população
feminina tem predisposição ao surgimento da
renovação de cálcio no tecido ósseo, 99% do cálcio
osteoporose, principalmente as mulheres pós-meno-
do nosso organismo está presente nos ossos e nos
pausa, tendo como principal motivo a queda na pro-
dentes. Este estoque está, constantemente, sendo
dução dos hormônios progesterona e estrogênio.

Orientação Profissioanal
fabricado e reformulado, de acordo com as necessi-
Grande parte da população idosa também apresenta
dades do organismo. Em certas condições, como a
este quadro, devido à atividade metabólica dos ossos
osteoporose, a retirada de cálcio pode exceder os
diminuída, o que provoca lentidão nos processos de
depósitos e, assim, pode ocorrer um equilíbrio ne-
reabsorção e formação óssea.
gativo. Tornando-se assim, necessária, a
Entre as fraturas mais graves ocasi-
suplementação de cálcio, que pode ser feita através
onadas pela osteoporose podemos ressaltar a fratura
do consumo de alimentos com maior
de quadril e fêmur. Outra complicação grave é a dege-
biodisponibilidade de cálcio, entre eles: leite e deri-
neração dos ossos da face. Entre eles, podemos res-
vados, feijão, ovos, vegetais verdes, folhosos e grãos
saltar os ossos maxilares que influenciam diretamente
(Tabela 1).
na fixação dos dentes junto à mandíbula. Um agrava-
Para que o cálcio disponível nos
mento da osteoporose neste local pode provocar per-
alimentos seja aproveitado da melhor forma, é ne-
da dos dentes naturais, dificuldades na fixação de
cessário o auxílio de dois importantes agentes: o
próteses e implantes. A diminuição da densidade mi-
hormônio da paratireóide e o hormônio vitamina D
neral óssea do osso alveolar também pode ocorrer. O
(Calcitrol). O hormônio da paratireóide estimula a
enfraquecimento desse osso pode provocar lesões
mucosa intestinal a absorver e retirar cálcio mais
como: cáries e doenças periodontais. É importante
rapidamente do compartimento ósseo e estimula a
que o profissional de odontologia observe sinais que
excreção de fósforo pelos rins, o que normaliza o
caracterizem o surgimento de osteoporose, como: que-
equilíbrio de cálcio e fósforo no sangue. O hormônio
da dos dentes naturais, dores na gengiva, entre ou-
vitamina D controla a absorção de cálcio e o seu
tros.
depósito ósseo.
As formas de tratamento baseiam-
Em alguns estudos, novos nutri-
se na reposição hormonal, para mulheres pós-meno-
entes são citados como facilitadores na recuperação
pausa, exercícios físicos e uma dieta adequada.
da osteoporose, entre eles: proteínas, que estão re-
Uma dieta nutricionalmente balan-
lacionadas ao crescimento e manutenção óssea;
ceada tem papel primordial no tratamento e na evolu-
lipídeos, que quando consumidos em excesso po-
ção da osteoporose, pois é através da alimentação que
dem reduzir a densidade mineral óssea e aumentar
encontramos suprimento para a formação e manu-
risco de fraturas pelo excesso de peso e vitamina K,
tenção dos ossos.
que diminui a excreção urinária de cálcio, mantendo
Os nutrientes mais importantes nes-
seu balanço positivo no sangue.
se processo são: o cálcio e a vitamina D. O cálcio é o
Além dos fatores genéticos, é im-
mineral mais abundante do nosso organismo, pode
portante ressaltar que a prevenção da osteoporose
ser obtido através das fontes alimentares, porém tam-
é simples. Ao manter hábitos de vida saudáveis, di-
bém está presente no cálcio tecidual de várias partes
eta balanceada e atividade física regular torna-se
do organismo, este mantém uma constante taxa de
possível evitar esta doença.
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2345678901 Cirurgiões Dentistas
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2345678901 ALDO MINORU NARA
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2345678901
Especialista e Mestre em Periodontia
CRO/PR 5554
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2345678901
LÚCIA AKIKO KOMORI
2345678901 Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial
2345678901
2345678901 CRO/PR 8649
2345678901
2345678901 Rua Santa Catarina, 1312 Centro Fones: (45) 3223-8034 e 3224-1062
2345678901 85801-040 - CASCAVEL
2345678901
- PARANÁ aldonara@ibest.com.br
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2345678901
Prof. Dr. Laerte Luiz Bremm
2345678901
2345678901 Rua Santa Catarina 1189
2345678901
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2345678901 Centro – Cascavel – PR
2345678901
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2345678901 45 3223-8016
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Indicador Profissional
Evandro Armando Tavares Luzzi
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2345678901 CRO 9828-Pr
2345678901 Especialista em Endodontia
2345678901
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2345678901 Lucinara Ignez Tavares Luzzi
2345678901
2345678901
CRO 7931 Pr
2345678901 (45) 32225-1880 - 9973-7300
Especialista e Mestre em Periodontia
2345678901
2345678901 Rua 7 de Setembro, 2471
2345678901 CEP 85802-100 - centro - Cascavel - PR
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2345678901
2345678901
2345678901 „ Cirurgia
2345678901
2345678901 Ortognática André Dotto Sottovia Luís Cezar Lopes
2345678901
2345678901 „ Traumatologia „ CRO 17.458 „ CRO 15.045
2345678901 „ Cirurgia
2345678901
2345678901 Oral Menor
Fábio Yoshio Tanaka
2345678901
2345678901
„ E nxertos
„ CRO 14.320
2345678901
2345678901
„ Implantes

2345678901
Dentários

2345678901
2345678901
Fones: 45 3224-0825 / 45 3224-8827
Cels.: 45 9926-9926 / 9973-1150 / 9135-8123
2345678901
2345678901 R. Londrina, 2392 - Country - Cascavel, PR
2345678901
2345678901
2345678901 Estética, Prótese, Cirurgia, Periodontia,
2345678901
2345678901 Implantodontia, Ortodontia e Odontopediatria
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901 Rosangela Bobato Lara
2345678901 Odonto Family
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„ Especialista em Endodontia
2345678901 Centro de „ CRO 6.911
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Especialidades Fones: 45 224-5836 / 3038-5836
2345678901 Odontológicas R. Duque de Caxias, 193 - Centro - Cascavel, PR
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Anuncie
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Anuncie
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Anuncie na
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O 1234567890
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G 1234567890

2009
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ESPECIALIZAÇÃO EM PERIODONTIA 1234567890
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Corpo docente Inscrição: Fevereiro e Março de 2009 1234567890
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Profa. Dra. Adriane Yaeko Togashi Início do curso: Abril de 2009 1234567890
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Prof. Ms. Aldo Minoru Nara Duração: 22 meses 1234567890
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Prof. Dr. Carlos Augusto Nassar Carga horária: 880 horas 1234567890
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Prof. Dr. Laerte Luiz Bremm 1234567890
Profa. Ms.Lucinara Ignez Tavares Luzzi 1234567890
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Profa. Dra.Patrícia Oehlmeyer Nassar
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2ª ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA 1234567890
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Corpo Docente 1234567890
Profa. Dra. Adriane Yaeko Togashi
Início do curso: Abril de 2009
Duração: 30 meses
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Prof. Ms. Cláudio Nascimento Fleig
Prof. Ms. Geraldo Luiz Griza
Carga horária: 1080 horas 1234567890
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Cursos

Prof. Dr. Luiz Alberto Formighieri


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INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES 1234567890
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LOCAL: UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná/ Campus Cascavel 1234567890
PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 1234567890
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Rua Universitária, 2069 – Jardim Universitário – Cascavel – PR 1234567890
Caixa Postal 711 – CEP 85814-110 1234567890
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Fone: (45) 3220-3169 ou 32203125 c/ Aleks
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e-mail: rpperioimplante@unioeste.br 1234567890
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CURSOS DE AATUALIZAÇÃO
TUALIZAÇÃO EM PERIODONTIA E IMPLANTODONTIA 1234567890
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2345678901 A REVISTA PARANAENSE PERIO/
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2345678901 IMPLANTE é uma publicação anual
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e destina-se à publicação de traba-
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lhos relevantes para a pesquisa e clí-
2345678901 nica odontológica tendo como abor-
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2345678901 dagem principal a Periodontia e sua
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Normas Editoriais
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interdisciplinariedade.
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2345678901 NORMAS GERAIS
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2345678901 • Os artigos enviados para publicação devem ser inéditos, não sen-
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2345678901 do permitida a sua apresentação simultânea em outro periódico.
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2345678901 • Os trabalhos serão submetidos à apreciação do Corpo Editorial e
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2345678901 Consultores Científicos “ad hoc” que decidirão sobre a aceitação
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2345678901 ou não da publicação, indicando, quando necessário, as retifica-
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2345678901 ções e/ou modificações.
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• A categoria dos trabalhos abrange artigos originais (pesquisa clí-
2345678901 nica ou experimental); relato de caso(s) clínico(s); revisão de lite-
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2345678901 ratura; resenhas de livro, material ou equipamento odontológico.
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2345678901 • Os conceitos e as afirmações emitidas são de inteira responsabili-
2345678901 dade do(s) autor(es), não refletindo, necessariamente, a opinião da
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2345678901 R E V I S T A REVISTA PARANAENSE PERIO/IMPLANTE e seus membros.
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2345678901 PARANAENSE
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PERIO/IMPLANTE • Os originais deverão ser acompanhados de documento de autori-
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v3 nº 3 2008 zação para publicação do trabalho contendo a assinatura de cada
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p. 41-44 um dos autores, conforme modelo abaixo:
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2345678901 • Termo de Autorização para Publicação do Trabalho - Eu (nós),
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2345678901 [nome(s) do(s) autor(es)], autor(es) do trabalho intitulado [título
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2345678901 do trabalho], o qual submeto(emos) à apreciação da REVISTA
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2345678901 PARANAENSE PERIO/IMPLANTE para nela ser publicado,
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editoriais
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Normas 12345678901
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declaro(amos) concordar, por meio deste suficiente instrumento, que 12345678901
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o texto enviado torne-se propriedade exclusiva da REVISTA 12345678901
PARANAENSE PERIO/IMPLANTE desde a data de sua submissão, sen- 12345678901
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do vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outra 12345678901
parte ou meio de divulgação de qualquer natureza, sem que a prévia e 12345678901
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necessária autorização seja solicitada e obtida junto à REVISTA 12345678901
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PARANAENSE PERIO/IMPLANTE. No caso de não aceitação para pu-
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blicação, essa autorização será automaticamente revogada após a de-
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volução definitiva do citado trabalho por parte da REVISTA PARANAENSE
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PERIO/IMPLANTE, mediante o recebimento, por parte do autor, de ofí- 12345678901
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cio específico para esse fim.[Data/assinatura(s)] 12345678901
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APRESENTAÇÃO E ESTRUTURA DO TRABALHO 12345678901
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1. Os trabalhos tipo artigos originais deverão ter um máximo de 10 12345678901
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páginas; relato de caso(s) clínico(s), até 06 páginas; revisão de litera- 12345678901
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tura, até 07 páginas; resenha de livro, material ou equipamento 12345678901
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odontológico, até 01 página. 12345678901
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2. O texto deverá ser fornecido em duas vias impressas em papel e em 12345678901
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um arquivo digital preparado no software “Word for Windows”, sendo 12345678901
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estritamente idênticos. 12345678901
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3. A primeira página deverá conter título em português; nome(s) 12345678901
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completo(s) do(s) autor(es), sem abreviações, em ordem direta, com 12345678901
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destaque em letras maiúsculas para o(s) sobrenome(s) pelo(s) qual(is) 12345678901
quer(em) ser indicado(s); titulação do(s) autor(es), endereço, telefone 12345678901
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e e-mail para contato do autor principal; especificação da categoria 12345678901
sob a qual os originais devem ser avaliados. 12345678901
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4. Por motivo de isenção no trabalho da comissão de avaliação e do cor- 12345678901
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po editorial, a identificação do(s) autor(es) deverá constar única e ex- 12345678901
12345678901
clusivamente na primeira página dos originais. A segunda página de- 12345678901
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verá conter apenas o título da matéria em português, omitindo-se, dessa 12345678901
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página em diante, nomes ou quaisquer dados referentes ao(s) autor(es). 12345678901
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5. Na terceira página, deve-se iniciar a estrutura do texto contendo: resu- 12345678901
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mo; palavras-chave; introdução e/ou revisão de literatura; material e 12345678901
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método(s); relato de caso(s); resultados; discussão; conclusões; 12345678901
“abstract” (resumo em inglês); “key words” (versão das palavras-cha- 12345678901
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ve para inglês) e referências, conforme a categoria a que pertence. 12345678901
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6. Especificação de página: margens superior, inferior, esquerda e direita: 12345678901
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3 cm; tamanho do papel: A4; tipo de fonte: Arial; tamanho da fonte: 12345678901
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12; alinhamento do texto: justificado; recuo especial da primeira linha 12345678901
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dos parágrafos: 1,5 cm; espaçamento entre linhas: duplo; as páginas 12345678901
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2345678901 devem ser numeradas.
2345678901
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2345678901
2345678901 CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEXTO
2345678901
2345678901
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2345678901 • Título em português: máximo de 90 caracteres.
2345678901
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2345678901
2345678901 • Titulação do(s) autor(es): o(s) autor(es) deverá(ão) citar apenas 1 (um) título/vinculação
2345678901 à instituição de ensino ou pesquisa, sem abreviações.
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901 • Resumo em português: máximo de 850 caracteres.
2345678901
2345678901
2345678901 • Palavras-chave: máximo de cinco. Para determinação das palavras-chave indexadas,
2345678901
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2345678901
consultar Palavras-chave em Ciências da Saúde, obra publicada pela Bireme, encon-
2345678901 trada nas bibliotecas da área ou no site www.bireme.br/decs/
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2345678901 • Resumo em inglês (“abstract”): máximo de 850 caracteres.
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2345678901 • Palavras-chave em inglês (“Key words”): máximo de cinco. Para determinação das
2345678901
2345678901 palavras-chave indexadas, consultar as listas de cabeçalho de assuntos do Index
2345678901
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2345678901
Literature e/ou Index Medicus.
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2345678901
• Referências: máximo de 20 referências. Devem ser ordenadas alfabeticamente por
2345678901 sobrenome de autor e numeradas sucessivamente.
2345678901
2345678901
2345678901 • As citações e referências seguem as normas da Associação Brasileira de Normas Téc-
2345678901
2345678901
2345678901 nicas (ABNT/10520:2002).
2345678901
2345678901 • As abreviaturas dos títulos dos periódicos devem estar de acordo com o Index to
2345678901
2345678901
2345678901 Dental Literature (para títulos internacionais) e com a Bibliografia Brasileira de Odon-
2345678901 tologia (para títulos nacionais).
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901 • O número-índice correspondente à ordem de apresentação da referência completa no
2345678901
2345678901 final do trabalho deve constar, sobrescrito no texto.
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS ILUSTRAÇÕES
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901
2345678901 • Tabelas ou quadros e gráficos - Devem ser numerados em algarismos arábi-
2345678901 cos, na ordem de citação no texto. Os sinais ou siglas apresentados
2345678901
2345678901
2345678901
devem ser traduzidos em nota colocada em sua legenda. Devem ser
2345678901 fornecidos em folha à parte.
2345678901
2345678901
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2345678901 R E V I S T A • Tabelas ou quadros - A legenda deve acompanhar a tabela ou o qua-
2345678901
2345678901
PARANAENSE dro e ser posicionada acima destes.
2345678901 PERIO/IMPLANTE
2345678901
2345678901 • Gráficos - A legenda deve acompanhar o gráfico e ser posicionada
v3 nº 3 2008
2345678901
2345678901 p. 41-44 abaixo deste.
2345678901
2345678901
2345678901 • Figuras – Devem ser numeradas com algarismos arábicos. A(s)
2345678901
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legenda(s) deve(m) ser fornecida(s) em folha à parte.
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2345678901 • Figuras – desenhos ou esquemas - Devem possuir boa qualidade
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2345678901 técnica e artística para permitir uma reprodução adequada. O arqui-
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2345678901 vo digital deve ser preparado no software “Corel Draw”.
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editoriais
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Normas 12345678901
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• Figuras – imagens fotográficas - Devem ser apresentadas na forma de 12345678901
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“slides”, os quais devem trazer em apenas um dos lados de sua mol- 12345678901
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dura a correta identificação ou digital, as quais devem se apresentarem 12345678901
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JPG, TIF ou GIF com no mínimo 300 dpi.
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CONSIDERAÇÕES ÉTICAS 12345678901
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• Estudos realizados in vivo (homem ou animais de laboratório) devem 12345678901 12345678901
ser acompanhados de avaliação e aprovação por escrito da Comissão 12345678901
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de Ética do estabelecimento onde foram realizados de acordo com a 12345678901
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Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. 12345678901
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• As tabelas ou figuras de autoria de terceiros, já publicadas em outras 12345678901
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revistas ou livros e reaproveitadas nos originais submetidos, devem 12345678901
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conter as respectivas referências.
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ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS 12345678901
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• Devem estar em conformidade com as especificações contratadas com 12345678901 12345678901
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o setor comercial. 12345678901
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Obs. 1 – A REVISTA PARANAENSE PERIO/IMPLANTE exime-se de 12345678901
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qualquer responsabilidade pelos serviços e/ou produtos anunciados, cujas condi- 12345678901
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ções de fornecimento e veiculação publicitária estão sujeitas, respectivamente, ao 12345678901
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Código de Defesa do Consumidor e ao CONAR - Conselho Nacional de Auto- 12345678901 12345678901
Regulamentação Publicitária e Comissão de Ética do Conselho Regional. 12345678901
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
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• Casos omissos nestas normas serão resolvidos pelo corpo editorial.
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• Os originais deverão ser enviados com registro para: 12345678901
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R E V I S T A 12345678901
P A R A N A E N S E 12345678901
Revista Paranaense Perio/Implante – Cascavel – PR – Brasil 12345678901
PERIO/IMPLANTE 12345678901
A/C Editora Científica – Adriane Yaeko Togashi 12345678901
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Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE v 3 nº 3 2008 12345678901
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