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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
Energia Eólica
e
Pequenas Centrais
Hidrelétricas
2
(Fonte: CRECESB, 2007)
Figura 5 – Fluxo de ar através de um volume imaginário com seção transversal A
a) Rotor Savonius
b) Rotor Darrieus
a) Nacele
3
(WWEA,2009).
2.7 – ENERGIA EÓLICA E IMPACTOS AMBIENTAIS
Há séculos que o homem utiliza-se da força das águas para auxiliá-lo em suas
atividades. Os moinhos de água foram, talvez, a primeira forma de utilização da força
das águas para produção de trabalho. Com o desenvolvimento da eletricidade, o homem
percebeu que poderia utilizar-se da energia produzida pelas quedas de água para mover
o eixo de um gerador e assim produzir energia elétrica.
A água é o recurso natural mais abundante na Terra, é uma das poucas fontes de
produção da energia elétrica que não contribui para o aquecimento global e ainda é
renovável, pois a água pelo efeito da energia solar transforma-se em vapor que se
condensa nas nuvens retornando aos rios através das chuvas. Ainda assim, a utilização
da água na matriz energética mundial é pouco expressiva e na matriz elétrica vem
apresentando decrescimento nos últimos anos. Entre os anos de 1973 e 2006, a
utilização da força das águas na produção total de energia passou de 2,2% para 1,8 %,
conforme figura 15, a seguir.
4
Fonte: Atlas de Energia Elétrica do Brasil, 3ª Ed, 2008
No mesmo período, a energia hidrelétrica sofreu um recuo na matriz de energia
elétrica de 21% para 16%, ficando atrás do carvão e do gás natural, ambos
combustíveis fósseis não renováveis, cuja combustão é caracterizada pela liberação de
gases na atmosfera e sujeitos ao esgotamento das reservas em médio e longo prazo.
(ver figura 16).
5
Fonte: Atlas de Energia Elétrica do Brasil, 3ª Ed, 2008
eletricidade ainda apresenta a vantagem de apresentar impactos ambientais bem mais
reduzidos do que as demais fontes de energia, conforme demonstra a figura 17 a seguir.
Para sistema de adução curto, a opção por tubulação única, para os trechos de
baixa e alta pressão, deve ser estudada.
Para as centrais com alta e média queda, onde existe um desnível natural
elevado, a casa de força fica situada, normalmente, afastada da estrutura do
barramento. Conseqüentemente, a concepção do circuito hidráulico de adução envolve,
rotineiramente, canal ou conduto de baixa pressão com extensão longa.
Para as centrais de baixa queda, todavia, a casa de força fica, normalmente, junto
da barragem, sendo a adução feita através de uma tomada d’água incorporada ao
barramento.
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PEQUENAS 1.000 < P < 30.000 Hd < 25 25 < Hd < 130 Hd > 130
• Reservatório
• Barragem
• Casa de Força
• Vertedouro
3.3.2 – Barragem
3.3.5 - Vertedouro
Sua função é permitir a saída da água sempre que os níveis do reservatório
ultrapassam os limites recomendados. Uma das razões para a sua abertura é o
excesso de vazão ou de chuva. Outra é a existência de água em quantidade maior
que a necessária para o armazenamento ou a geração de energia. Em períodos de
chuva, o processo de abertura de vertedouros busca evitar enchentes na região de
entorno da usina.
3.4 – EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS DE UMA PCH
Os principais equipamentos eletromecânicos existentes em uma PCH, são a
turbina hidráulica, o gerador e o transformador elevador.
1000
100
Queda Líquida em m
12500 kW
5000 kW
10
1000 kW
500 kW
1
0 .1 1 10 100
V a z ã o e m m 3/s
CRESESB, Centro de Referência par Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito,
Energia Eólica – Princípios e Tecnologias - Tutorial, 2010.