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PROF Msc ª: IZABEL DE LOURDES G. SOUZA.

18/09/2010
CURSO: PSICOPEDAGOGIA
TEXTO DE REFLEXÃO:”PESSOAS SÃO PRESENTES”
DINÂMICA DE GRUPO- APRESENTAÇÃ-“-EU SOU....”
TEMA DA AULA INTRODUÇÃO À PSICOPEDAGOGIA:“A AÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA E A TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE ESCOLAR”
MENSAGEM FINAL: “CRIANÇAS SÃO COMO BORBOLETAS” (VÍDEO)
DATA: 18/09/2010
“ Começai por estudar vossos alunos ,
pois, é bem certo que não
os conheceis” ( Rousseau, 1762)
EMENTA :
A Psicopedagogia é uma área de estudo que se preocupa com a aprendizagem
humana e tem sua intervenção institucionalizada em diferentes contextos. Com uma
visão interdisciplinar e transdisciplinar diferentes abordagens são veiculadas,
especialmente, na escola. A Psicopedagogia é um campo de ação prática e de
conhecimento teórico voltado para os processos de aprendizagem e para as dificuldades
decorrentes de seu desenvolvimento.

OBJETIVOS:

• Oportunizar aos participantes o conhecimento dos objetivos da Psicopedagogia e


sua contribuição na área da aprendizagem, bem como o papel e o campo do
psicopedagogo.
• Instrumentalizar e atualizar profissionais de nível superior, fornecendo-lhes
subsídios teóricos, metodológicos e práticos para atuação em Psicopedagogia
clínica e institucional, e oportunizar conhecimentos acerca dos princípios teóricos
e instrumentos técnicos utilizados nessa área de atuação.

• Criar oportunidades para a formação pessoal e profissional dos participantes , na


perspectiva da construção de uma práxis psicopedagógica eficaz, centrada numa
abordagem interdisciplinar e de equipe, que resguarda as especificidades dos
diferentes profissionais que atuam na área, integrando o diagnóstico e a
intervenção em situações de aprendizagem no plano individual, grupal e
institucional, na busca de alternativas de ação para uma mudança significativa nas
posturas frente ao ensinar e ao aprender.
• Refletir sobre o papel do psicopedagogo no ambiente escolar ou em outras
instâncias de atendimento educacional;

CONTEÚDO:

• Definindo a Psicopedagogia,

• Objetivos da psicopedagogia,

• Objeto de estudo da Psicopedagogia,

• Fundamentos da Psicopedagogia- ( noções elementares)

• Conceito e papel da Psicopedagogia,

• Psicopedagogia institucional e clínica-(reflexões preliminares),

• Campo de atuação da Psicopedagogia: institucional e clínica

• Visão histórica: o surgimento da psicopedagogia no mundo e no Brasil;

• O papel do Psicopedagogo e suas funções preventiva e clínica

• O Psicopedagogo frente a realidade escolar:

• Revendo sua práxis,


METODOLOGIA:
__Temporal de idéias- O que é psicopedagogia?
__Aula dialógica expositiva (slides e vídeos diversos );
_ Aula interativa reflexiva-Teoria, Perguntas e Situação-problema;
__leitura, análise e apresentação referente aos textos reflexivos alusivos aos temas
(apostila , vídeo) - discussão do grupo-classe.
__Orientação sobre a pesquisa mensal (1): Pesquisar sobre a “A Psicopedagogia
Institucional frente aos desafios escolares”
___ Orientação sobre a pesquisa mensal (2)Pesquisar sobre uma situação-problema e
descrever como a Psicopedagogia poderia colaborar na mesma de forma significativa.
Obs: Colocar todas as fontes da pesquisa.

Prof. Msc.: IZABEL DE LOURDES GIMENEZ SOUZA


Izabel_souza650@hotmail.com

REFERÊNCIAS :

• BARBOSA, Laura Mont Serrat. A história da psicopedagogia contou também


com Visca. Disponível em: http://www.psicopedagogia.pro.br. Acesso em: 2002.
• BEAUCLAIR, João. Psicopedagogia: trabalhando competências, criando
habilidades. Editora WAK. Rio de Janeiro, 2004. Segunda edição 2006.
http//www.wakeditora.com.br
• BEAUCLAIR, João. Para Entender Psicopedagogia: perspectivas atuais,
desafios futuros. Editora WAK. Rio de Janeiro,2006.
http//www.wakeditora.com.br
• BOSSA, Nadia , A Psicopedagogia no Brasil: Contribuições a Partir da
Prática, 3ª ed. São Paulo,2007.
• FERNÁNDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada. Porto Alegre : ArtMed, 1991.
• FERNÁNDEZ, Alicia. A mulher escondida na professora. Porto Alegre : ArtMed,
1994.
• FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo : Paz e Terra (Colecção Leitura), 1997.
• LOPES, Thereza Cristina dos Santos. Atuação psicopedagógica e aprendizagem
escolar. Pedagogia em Foco. 2001. Disponível em:
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/spapae.htm
• MERY, Janine. Pedagogia curativa escolar e psicanálise. Porto Alegre : Artes
Médicas, 1985.
• MULLER, Marina R. Aprender Para Ser. Buenos Aires, Ano 7, nº 14, 1986.
• PAÍN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. 3.ed.
Porto Alegre : Artes Médicas, 1989.
• SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e comportamento humano. 4.ed. São
Paulo : Martins Fontes, 1978.
• www.estadao-escola.com.br
• www.psicopedagogia.com.br
• www.scielo.org
“Ninguém sabe tudo. Todos sabem uma
parte do todo.”
[Provérbio Fulani ]

SOCIEDADE ___ INFORMAÇÃO ___


CONHECIMENTO___COMUNICAÇÃO___ AÇÃO.
COMPETENCIAS___HABILIDADES___SOCIEDADE INCLUSIVA.
EDUCAÇÃO___ESCOLA___INCLUSÃO ESCOLAR___TRABALHO EM
PARCERIA
FAMÍLIA___COMUNIDADE___ESPECIALISTAS___
SUCESSO DE “TODOS” NA ESCOLA E NA VIDA!!!

MUITO TEMPO___ RECUPERAÇÃO___ PROJETOS___MECANISMOS-----


DEFASAGENS/DISTURBIOS/DÉFICTS/DEFICIÊNCIAS E
OUTROS__APRENDIZAGEM__
PSICOPEDAGOGO

A AÇÃO PSICOPEDAGÓGICA E A TRANSFORMAÇÃO DA


REALIDADE ESCOLAR

O que é a psicopedagogia?
A Psicopedagogia é um campo do conhecimento em Educação e Saúde que se
ocupa do educando em seu processo de ensino-aprendizagem. Pode-se dizer que o
psicopedagogo é um “clínico geral”, pois leva em conta, com o mesmo grau de
importância, tanto os aspectos físicos como os psicológicos e os sociais. A intervenção
psicopedagógica implica em um trabalho terapêutico (clínico) ou preventivo
(institucional).
Conjunto de práticas pedagógicas que têm como objetivo a prevenção e
tratamento de situações de dificuldades de aprendizagem - escolar profissionalizante e
profissional - de natureza primariamente orgânica, sensorial, psicopatológica e social, ao
longo do ciclo da vida humana.
A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades,
tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só
no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as
diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas
características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios
da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir
através das etapas de diagnóstico e tratamento.

O Principal foco da atenção da PSICOPEDAGOGIA é a APRENDIZAGEM.

Fundamentos da Pscicopedagogia:

• Socioculturais
• Biológicos-organicistas
• Filosóficos
• Psicológicos
• Epistemologia genética
• Visão de homem
Visão Histórica: O surgimento da Psicopedagogia
Origem: Surgiu da necessidade de melhor compreensão do
processo de aprendizagem, comprometida com a transformação da
realidade escolar, na medida em que possibilita, mediante exercício,
análise e ação reflexivas, superar os obstáculos que se interpõem ao
pleno domínio das ferramentas necessárias à leitura do mundo e
atuação coerente com a evolução e progresso da humanidade,
colaborando, assim, para transformar a escola extemporânea, que
não está conseguindo acompanhar o aluno que chega a ela, em escola
contemporânea, capaz de lidar com os padrões que os alunos trazem e
de se contrapor à cultura de massas predominante, dialogando com
essa cultura.A psicopedagogia nasceu , assim, como uma necessidade
de atender crianças com dificuldades de aprendizagem cujas causas
eram anteriormente estudadas pela medicina e psicologia.

A preocupação com os problemas da aprendizagem teve origem


na Europa, ainda no século XVIII. Nesta altura, médicos, psiquiatras, e
filósofos do Iluminismo deram origem ao legado que orientou a prática
psicopedagógica até bem recentemente.

O Físico Itard diria: "O ensino pode e deve ser planeado e


esclarecido pela medicina moderna, que é de todas as ciências
naturais a que pode cooperar mais intensamente no aperfeiçoamento
da espécie humana, apreciando a anomalias orgânicas e intelectuais
de cada indivíduo e determinando por conseguinte o que a educação
será capaz de fazer por ele e o que dele pode esperar a sociedade."

O aparecimento da expressão "Psicopedagogia" situa-se em


meados do século XX e isso fez com que uma das primeiras definições
dadas pelo psicanalista francês, George Mauco, em 1954 fosse: "É a
utilização dos conhecimentos da psicologia, psicanálise e pedagogia
para auxiliar crianças que têm dificuldades de aprendizagem.”.
Psicopedagogia no Brasil

No Brasil, a Psicopedagogia aponta seus primeiros trabalhos na década de


1960, pois as dificuldades de aprendizagem nesta época eram associadas a uma
disfunção neurológica denominada disfunção cerebral mínima (DCM), que virou moda
nesse período, e serviu para camuflar problemas sociopedagógicos (Sampaio, 2007).
Segundo a autora Simaia Sampaio (2007), a Psicopedagogia foi introduzida no
Brasil baseada nos modelos médicos de atuação e foi dentro desta concepção de
problemas de aprendizagem que se iniciaram, a partir da década de 1970, cursos de
formação de especialistas em Psicopedagogia na Clínica Médico-Pedagógica de Porto
Alegre.
Os autores acima citados parecem concordar que a Psicopedagogia foi
inicialmente uma ação emprestada da Medicina, da Pedagogia e da Psicologia e
evidenciada pela preocupação com os problemas de aprendizagemna área médica.
Com isto, constituiu-se um caráter orgânico da Psicopedagogia com a crença de
que os problemas de aprendizagem eram causados por fatores orgânicos.
No Brasil, inicialmente, perdurou a crença de que os problemas de
aprendizagem estavam entrelaçados às questões de ordem orgânica, sendo que um estudo
psicopedagógico mais aprofundado começou a oferecer destaque a partir dos anos
oitenta, por meio dos primeiros núcleos de estudos e de aprofundamentos. Como nos fala
Nina Rocha (2007), na década de
1980, Jorge Visca criou os Centros de Estudos Psicopedagógicos (CEP) no Rio
de Janeiro, em Curitiba e em Salvador. Sendo que os cursos traziam a Formação Clínica
Psicopedagógica. Ainda nesta mesma década, criou-se a Associação de Psicopedagogos
de São Paulo e, em 1985, a Associação Brasileira de Psicopedagogia.
A análise do sujeito, proposta por Jorge Visca por meio de correntes distintas do
pensamento psicológico, concebeu uma proposta de diagnóstico, de processo corretor e
de prevenção, dando origem ao método clínico psicopedagógico.
Nos anos posteriores à década de 1970, a Psicopedagogia foi construindo a sua
independência e se firmando como um conhecimento independente e complementar,
possuída de um objeto de estudo denominado de processo de aprendizagem e de recursos
diagnósticos corretores e preventivos próprios (BOSSA, 2000, p. 21).
Atualmente a Psicopedagogia procura ter uma ação mais
alargada do que a prestação de apoio a dificuldades de aprendizagem.
É certo que o diagnóstico de necessidades educativas especiais e seu
posterior acompanhamento, é uma das tarefas do psicopedagogo, mas
o seu papel não se resume a isso. Cabe à psicopedagogia orientar todo
e qualquer aluno no seu percurso escolar, incentivando-o a criar o seu
método de estudo, a desenvolver a sua capacidade de aprendizagem e
de resolução de problemas, tendo em conta as suas características
como também ao ambiente social, familiar e educacional onde está
inserido. O psicopedagogo pode e deve apoiar e orientar instituições
escolares, visando assegurar aos professores e outros profissionais
ligados à escola, as condições necessárias para uma melhor
compreensão do complexo processo de ensinar e aprender.
Quem são os psicopedagogos?
São profissionais preparados para atender crianças ou adolescentes com
problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, diagnóstico e tratamento clínico
ou institucional, assim, o pscicopedagogo, através de um trabalho institucional (em
escola) ou clínico (consultório) e de uma atuação, algumas vezes preventiva, outras vezes
terapêuticas, tem sempre, como objeto de estudo, o ser humano, os processos e etapas de
seu desenvolvimento, a busca de suas verdadeiras possibilidades, bem como a
identificação, análise e elaboração de uma metodologia de diagnóstico e tratamento das
questões que interferem em seu aprender, visando a realização plena de todas as suas
potencialidade: físicas, intelectuais, emocionais e sociais.
Onde atuam?
O psicopedagogo poderá atuar em escolas , empresas e outros (psicopedagogia
institucional), na clínica (psicopedagogia clínica).
A Psicopedagogia se apresenta com um caráter multidisciplinar, que busca
conhecimento em diversas outras áreas de conhecimento, além da psicologia e da
pedagogia. É necessário ter noções de lingüística, para explicar como se dá o
desenvolvimento da linguagem humana e sobre os processos de aquisição da linguagem
oral e escrita. Também de conhecimentos sobre o desenvolvimento neurológico, sobre
suas disfunções que acabam dificultando a aprendizagem; de conhecimentos filosóficos e
sociológicos, que nos oferece o entendimento sobre a visão de homem, seus
relacionamentos a cada momento histórico e sua correspondente concepção de
aprendizagem.
Modalidades de atuação Psicopedagógica; uma mais preventiva com o
objetivo de estar atenuando ou evitando os problemas de aprendizagem dentro da escola e
outra, a clínico-terapêutica, onde seriam encaminhadas apenas as crianças com maiores
comprometimentos, que não pudessem ser resolvidos na escola.
Na função preventiva, segundo Bossa (2000) cabe ao psicopedagogo perceber
eventuais perturbações no processo de aprendizagem, participar da dinâmica da
comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas
de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando
processos de orientação . Já no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes
responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das
políticas educacionais, fazendo com que professores, diretores e coordenadores possam
repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de
aprendizagem da criança ou, da própria “ensinagem”.

Assim... A atuação do Psicopedagogo na instituição visa a


fortalecer-lhe a identidade, bem como buscar o resgate das raízes
dessa instituição, ao mesmo tempo em que procura sintonizá-la com a
realidade que está sendo vivenciada no momento histórico atual,
buscando adequar essa escola às reais demandas da sociedade.

Durante todo o processo educativo, o psicopedagogo deverá procurar


investir numa concepção de ensino-aprendizagem que:

1. Somente interações inter-pessoais, Incentive os sujeitos da ação


educativa á atuarem considerando integradamente as bagagens
intelectual e moral;

2. Estimule a postura transformadora de toda a comunidade


educativa para, de fato, inovar a prática escolar;
contextualizando-a;

3. Enfatize o essencial: conceitos e conteúdos estruturantes, com


significado relevante, de acordo com a demanda em questão;

4. Oriente e interaja com o corpo docente no sentido de


desenvolver mais o raciocínio do aluno, ajudando-o a aprender a
pensar e a estabelecer relações entre os diversos conteúdos
trabalhados;

5. Reforce a parceria entre escola e família;

6. Lance as bases para a orientação do aluno na construção de seu


projeto de vida, com clareza de raciocínio e equilíbrio;

7. Incentive a implementação de projetos que estimulem a


autonomia de professores e alunos;

8. Atue junto ao corpo docente para que se conscientize de sua


posição de “eterno aprendiz”, de sua importância e
envolvimento no processo de aprendizagem, com ênfase na
avaliação do aluno, evitando mecanismos menores de seleção,
que dirigem apenas ao vestibular e não à vida;

9. Acompanhar o processo de aprendizagem, no aprendiz;

10. Estudar as condições para que ocorra a aprendizagem;

11. Localizar as dificuldades e problemas que se interpõe nesse


processo e que, normalmente, conduzem a um desinteresse ou
possível fracasso;

12. Propor caminhos para superação da dificuldade.

Considerando a escola responsável por parcela significativa da


formação do ser humano, o trabalho psicopedagógico na instituição
escolar, que podemos chamar de psicopedagogia preventiva, cumpre a
importante função de socializar os conhecimentos disponíveis,
promover o desenvolvimento cognitivo e a construção de normas de
conduta inseridas num mais amplo projeto social, procurando afastar,
contrabalançar a necessidade de repressão. Assim, a escola, como
mediadora no processo de socialização, vem a ser produto da
sociedade em que o indivíduo vive e participa. Nela, o professor não
apenas ensina, mas também aprende. Aprende conteúdos, aprende a
ensinar, a dialogar e liderar; aprende a ser cada vez mais um cidadão
do mundo, coerente com sua época e seu papel de ensinante, que é
também aprendente. Agindo assim, a maioria das questões poderão
ser tratadas de forma preventiva, antes que se tornem verdadeiros
problemas.

Em sua obra “A Psicopedagogia no Brasil- Contribuições a Partir


da Prática”, Nádia Bossa registra o termo prevenção como referente à
atitude do profissional no sentido de adequar as condições de
aprendizagem de forma a evitar comprometimentos nesse processo,
Partindo da criteriosa análise dos fatores que podem promover, como
dos que têm possibilidade de comprometer o processo de
aprendizagem, a Psicopedagogia Institucional elege a metodologia
e/ou a forma de intervenção com o objetivo de facilitar e/ou
desobstruir tal processo, o que vem a ser sua função precípua,
colaborando, assim, na preparação das gerações para viver
plenamente a complexidade característica da época. Sabemos que o
aluno de hoje deseja que sua escola reflita a sua realidade e o prepare
para enfrentar os desafios que a vida social apresenta, portanto não
aceita ser educado com padrões já obsoletos e ultrapassados.

“A psicopedagogia trabalha e estuda a aprendizagem, o sujeito


que aprende, aquilo que ele está apontando como a escola em seu
conteúdo sociocultural. É uma área das Ciências Humanas que se
dedica ao estudo dos processos de aprendizagem. Podemos hoje
afirmar que a Psicopedagogia é um espaço transdisciplinar, pois se
constitui a partir de uma nova compreensão acerca da complexidade
dos processos de aprendizagem e, dentro desta perspectiva, das suas
deficiências.”(Nívea M. C. Fabrício).

Há necessidade de, não apenas conhecer a ação, mas


orientá-la, integrando o trabalho de acompanhamento de
procedimentos didáticos à resolução de problemas de adaptação
escolar, que podem ser caracterizados como aqueles que emergem da
relação, da interação entre as pessoas e entre elas e o meio, surgindo
em função de desarmonias entre o sujeito e as circunstâncias do
ambiente. Essas desarmonias podem até adotar modalidades
patogênicas ou patológicas, que requerem encaminhamentos
específicos que podem extrapolar o espaço escolar.
REFLETINDO SOBRE A PRÁXIS

Visando favorecer a apropriação do conhecimento pelo ser


humano, ao longo de sua evolução, a ação psicopedagógica consiste
numa leitura e releitura do processo de aprendizagem, bem como da
aplicabilidade de conceitos teóricos que lhe dêem novos contornos e
significados, gerando práticas mais consistentes, que respeitem a
singularidade de cada um e consigam lidar com resistências. A ação
desse profissional jamais pode ser isolada, mas integrada à ação da
equipe escolar, buscando, em conjunto, vivenciar a escola, não só
como espaço de aprendizagem de conteúdos educacionais, mas de
convívio, de cultura, de valores, de pesquisa e experimentação, que
possibilitem a flexibilização de atividades docentes e discentes.

Utilizando a situação específica de incorporação de novas


dinâmicas em sala de aula, contemplando a interdisciplinaridade,
juntamente com outros profissionais da escola, o psicopedagogo
estimula o desenvolvimento de relações inter-pessoais, o
estabelecimento de vínculos, a utilização de métodos de ensino
compatíveis com as mais recentes concepções a respeito desse
processo. Procura envolver a equipe escolar, ajudando-a a ampliar o
olhar em torno do aluno e das circunstâncias de produção do
conhecimento.

A prática psicopedagógica tem contribuído para a flexibilização


da atuação docente na medida em que coloca questões que
estimulam a reflexão e a confrontação com temáticas ainda
insuficientemente discutidas, de manejo delicado, que, na maioria
das vezes, podem produzir conflito. Isto se deve, em geral, ao quadro
de comprometimento do aluno/instituição, que apresenta dificuldades
múltiplas, envolvendo as competências cognitivas, emocionais,
atitudinais, relacionais e comunicativas almejadas e necessárias à
sociedade. Em decorrência, ações específicas, integradas e
complementares de diferentes profissionais devem compor um projeto
de escola coerente e impulsionador de valores e relações humanas,
vividos no ambiente escolar. Projeto que envolva o recurso humano:
professores, alunos, comunidade para, através dele, transformar não
só a cultura que se vive na escola, mas na sociedade.
Se almejarmos contribuir para a evolução de um mundo que
melhore as condições de vida da maioria da humanidade, nossos
alunos precisam ser capazes de olhar esse mundo real em que
vivemos, interpretá-lo, decifrá-lo e nele ter condições de interferir com
segurança e competência.

Para tanto, juntamente com toda a Equipe Escolar, o


Psicopedagogo estará mobilizado na construção de um espaço
concreto de ensino- aprendizagem, espaço este orientado pela visão
de processo, através do qual todos os participantes se articulam e
mobilizam na identificação dos pontos principais a serem
intensificados e hierarquizados, para que não haja ruptura da ação, e
sim continuidade crítica que impulsione a todos em direção ao saber
que definem e lutam por alcançar.

CURSO: PSICOPEDAGOGIA
DISCIPLINA: PSICOPATOLOGIA
TEXTO DE REFLEXÃO: “O CORPO FALA”
DATA: 19/02/2011
PROF. Msc. IZABEL DE LOURDES GIMENEZ SOUZA
OBJETIVOS:
• Instrumentalizar e atualizar profissionais das instituições educacionais fornecendo-lhes subsídios
teóricos sobre a Psicopatologia e a Psicopedagogia numa perspectiva de compreensão e
reflexão tendo em vista a inclusão escolar.

CONTEÚDO:

• Revisando conceitos e parets principais da Psicopedagogia.

• Conceito , campos e princípios da Psicologia.


• História e Sistemas da Psicologia,

• A Psicologia e a Psicopatologia,

• Conceito , campos e princípios da Psicopatologia,


• Tipos de Psicopatologia,

• O que é um psicopata?

• Novas Psicopatologias,

• A Atividade Física e a Psicopatologia.


METODOLOGIA:
__Temporal de idéias-O que lembra Psicologia?psicopedagogia? Psicopatologia?
__Aula dialógica expositiva ( slides ),
__ __leitura, análise e síntese do texto proposto: Actividade Física e a Psicopatologia- M.
A. Silva* e A. Fernandes da Fonseca**
__Orientação sobre a pesquisa mensal: Pesquisar sobre psicopatologia e suas implicações no processo
vital e educacional do Homem.
OBS>Colocar a fonte Bibliográfica.
. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA-(ANEXO NA APOSTILA)
Prof. Msc.IZABEL DE LOURDES GIMENEZ SOUZA
Izabel_souza650@hotmail.com
ou izabel.gi.souza@hotmail.com
(018) 3722 7284
(018) 97169281

PSICOLOGIA
A psicologia (do grego Ψυχολογία, transl. psykhologuía, termo
derivado das palavras ψυχή, psykhé, "alma", e λόγος, lógos,
"palavra", "razão" ou "estudo") é a ciência que estuda os processos mentais
(sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano e animal .
O corpo e a mente não são separados- estudos, com grande comprovação-
influência de um sobre o outro..
A psicologia é uma ciência considerada tanto das áreas sociais, ou humanas,
como da área biomédica
Os estudos clássicos em psicologia baseavam-se justamente nos
comportamentos, que eram diretamente observados, que faziam com que o
psicólogo inferisse um processo psíquico
Com o advento das neurociências, também é possível, mesmo que
rudimentarmente, estudar os processos psíquicos na sua origem.
Cabe à psicologia estudar questões ligadas à personalidade, à aprendizagem,
à motivação, à memória, à inteligência, ao funcionamento do sistema
nervoso, e também à Comunicação Interpessoal, ao desenvolvimento, ao
comportamento sexual, à agressividade, ao comportamento em grupo, aos
processos psicoterapêuticos, ao sono e ao sonho, ao prazer e à dor, além de
todos os outros processos psíquicos.

HISTÓRIA E SISTEMAS DA PSICOLOGIA

Estruturalismo
Funcionalismo
Behaviorismo
Gestalt
Psicanálise
Humanismo
Pirâmide de Maslow.
Psicologia Transpessoal
Psicologia Cognitiva
Necessidades da multidisciplinaridade
Psicopedagogia
PSICOPATOLOGIA

A PSICOLOGIA , A PSICOPEDAGOGIA E A PSICOPATOLOGIA


O QEU É PSICOPATOLOGIA?

A Psicopatologia é o estudo sistemático do comportamento, da


cognição e das experiências anormais; o estudo dos produtos
de uma mente com transtorno mental. Isto inclui as
psicopatologias explicativas, nas quais existem supostas
explicações, de acordo com os conceitos teóricos e a
psicopatologia descritiva, que consiste da descrição e da
categorização precisas de experiências anormais, como
informadas pelo paciente e observadas em seu comportamento.
A psicopatologia descritiva é a disciplina que se ocupa da
descrição, definição e classificação dos sinais, sintomas e
síndromes mentais. Ela floresceu no século XIX e, no início do
século XX, recebeu a importante contribuição de Karl Jaspers..
Karl Jaspers, o responsável por tornar a psicopatologia uma
ciência autônoma e independente da psiquiatria, afirmava que o
objetivo desta é "sentir, apreender e refletir sobre o que
realmente acontece na alma do homem".
Psicopatologia deriva-se de três palavras gregas: psychê, que
produziu psique, psiquismo, psíquico; pathos, que resultou em
paixão, excesso, passagem, passividade, sofrimento e
assujeitamento e logos, que resultou em lógica, discurso,
narrativa. A psicopatologia seria, então, um discurso sobre o
pathos, a paixão que se manifesta no psiquismo, ou seja, um
discurso sobre o sofrimento psíquico.
È um termo que se refere tanto ao estudo dos estados mentais
patológicos, quanto à manifestação de comportamentos e
experiências que podem indicar um estado mental ou
psicológico anormal. O termo é de origem grega; psykhé
significa espírito e patologia, estudo das doenças, seus
sintomas. Literalmente, seria uma patologia do espírito.
A psicopatologia enquanto estudo das anormalidades da vida
mental é às vezes referida como psicopatologia geral, psicologia
anormal, psicologia da anormalidade e psicologia do patológico.
Enquanto a Psiquiatria Clínica se constitui em um ramo da
medicina aplicado às alterações psíquicas, ao diagnóstico, ao
tratamento e à profilaxia das doenças mentais, a Psicopatologia
se restringe a conhecer , e descrever os fenômenos psíquicos
patológicos para, dessa forma, oferecer à psiquiatria as bases
para a compreensão, mecanismo íntimo e futuro
desenvolvimento do psiquismo humano. Compete à
Psicopatologia reunir materiais para a elaborar o conhecimento
dos fenômenos com os quais a psiquiatria possa coordenar sua
ação curativa e preventiva.
A psicopatologia se estabelece através da observação e
sistematização de fenômenos do psiquismo humano e presta a
sua indispensável colaboração aos profissionais que trabalham
com saúde mental, em especial os psiquiatras, os psicólogos e
os assistentes sociais e a todo o grupo das ciências humanas.

Jaspers conceituou a Psicopatologia como ciência pura, e via


seus objetivos exclusivamente atrelados ao conhecimento. Em
sua opinião, quando se estuda a Psicopatologia, deve-se levar
em conta que o fundamento real da investigação é constituído
pela vida psíquica, e esta será representada, compreendida e
avaliada através das expressões verbais e do comportamento
perceptíveis ao paciente.

De que Psicopatologia se trata?


Exemplo 1. Uma pessoa que apresenta um discurso em que todas
as vezes que vai ao médico (Médicos diferentes), ela é assediada,
todos os medicos acabam dando em cima dela, querem agarra-la no
consultório, etc... Com o diagnostico conclui-se que tudo isso se trata
de ilusão, da cabeça dela.
Não se deve aprender Psicopatologia, mas sim aprender a observar,
perguntar, analisar, pensar psicopatologicamente...
Pensar o homem. Desenvolver perspectivas visando a investigar
questões e problemas, conceitos e contextos a partir dos próprios
fenômenos psicopatológicos.

Algumas psicopatologias-
- Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos.
Demência
- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de
substancias psicoativas.
- Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes.
- Transtorno do humor (afetivos).
- Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o stress
e transtornos somatoformes Ansiedade
- Síndromes comportamentais associadas com distúrbios
fisiológicos e a fatores físicos. Anorexia, Bulimia
- Transtorno de personalidade e do comportamento do adulto
Personalidade dissocial
- Retardo Mental.-Oligofrenias
- Transtornos do desenvolvimento psicológico - Síndrome de
Rett
Transtornos do comportamento e transtornos emocionais que
aparecem habitualmente na infância e adolescência. Transtorno
do déficit de atenção com hiperatividade.
Transtorno bipolar de humor
O que é um psicopata?
Scott O. Lilienfeld e Hal Arkowitz
O termo “psicopata” caiu na boca do povo, embora na maioria das
vezes seja usado de forma equivocada. Na verdade, poucos
transtornos são tão incompreendidos quanto a personalidade
psicopática.
Encantadoras à primeira vista, essas pessoas geralmente causam
boa impressão e são tidas como “normais” pelos que as conhecem
superficialmente;
Costumam ser egocêntricas, desonestas e indignas de confiança;
Adotam comportamentos irresponsáveis sem razão aparente, exceto
pelo fato de se divertirem com o sofrimento alheio;
Não sentem culpa;
Nos relacionamentos amorosos são insensíveis e detestam
compromisso;
Sempre têm desculpas para seus descuidos, em geral culpando
outras pessoas;
Raramente aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos;

Não é de surpreender, portanto, que haja um grande número de


psicopatas nas prisões..... No entanto, as pesquisas sugerem
também que uma quantidade considerável dessas pessoas está
livre.
Alguns pesquisadores acreditam que muitos sejam bem-sucedidos
profissionalmente e ocupem posições de destaque na política, nos
negócios ou nas artes.
Especialistas garantem que a maioria dos psicopatas é homem, mas
os motivos para esta desproporção entre os sexos são
desconhecidos;
O instrumento mais usado entre os especialistas para diagnosticar a
psicopatia é o teste Psychopathy checklist-revised (PCL-R),
desenvolvido pelo psicólogo canadense Robert D. Hare, da
Universidade da Colúmbia Britânica.
O método inclui uma entrevista padronizada com os pacientes e o
levantamento do seu histórico pessoal, inclusive dos antecedentes
criminais. O PCL-R revela três grandes grupos de características que
geralmente aparecem sobrepostas, mas podem ser analisadas
separadamente: deficiências de caráter (como sentimento de
superioridade e megalomania), ausência de culpa ou empatia e
comportamentos impulsivos ou criminosos (incluindo promiscuidade
sexual e prática de furtos).

Três mitos:
• O primeiro é a crença de que todos os psicopatas são
violentos;
• A maioria dos psicopatas é violenta e grande parte das
pessoas violentas é psicopata;
• O terceiro equívoco em relação ao conceito de psicopatia está
na suposição de que é um problema sem tratamento;
Mesmo que seja muito difícil mudar comportamentos psicopatas, a
terapia pode ajudar a pessoa a respeitar regras sociais e prevenir
atos criminosos.
NOVAS PSICOPATOLOGIAS
Nos últimos anos, as assim chamadas “novas psicopatologias” têm
ocupado com freqüência o palco em debates, publicações, cursos,
mesas redondas. A síndrome de pânico, as anorexias e bulimias,
as depressões, somatizações, etc. são objeto de vivo interesse,
como signos representativos de nossa contemporaneidade.
ACTIVIDADE FÍSICA E PSICOPATOLOGIA
M. A. Silva* e A. Fernandes da Fonseca**

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