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No dia 25 de abril saímos de Capitão Poço para Belém para fazer uma visita técnica ao
herbário do museu Emilio Goeldi e ao laboratório de farmacognosia da UFPA, nodia
seguinte. Ao chegar em Belém fomos primeiro a UFRA almoçar. A visita técnica ao
herbário do museu Emilio Goeldi iniciou-se a partir das 14:00h.o curador do herbário
foi o Dr. Elielson. Ele nos falou que a coleta e conservação de plantas por muito tempo
foram tidas como uma atividade para a distração das pessoas. Mas com o passar dos
tempos ela foi ganhando importância cientifica. Nos falou que na região norte o
herbário do museu Emilio Goeldi é referencia por apresentar uma grande coleção de
exsicatas da Amazônia, contendo exsicatas da década de1860. No herbário Emilio
Goeldi as exsicatas ficam guardadas em armários e organizadas de acordo com a
família. As plantas que são coletadas e conservadas são denominadas de exsicatas,
plantas secas que são anexadas em um papel. No herbário Emilio Goeldi as exsicatas
ficam guardadas em armários e organizadas de acordo com a família. No dia 26,
fizemos a visita técnica ao laboratório de farmacognosia da UFPA, no qual fomos
recebidos pela Dr. Marlene Silva de Moraes. Ela nos falou sobre o conceito de
farmacognosia, o que é medicamento, o que é remédio, o que é droga e o que é um
principio ativo.

 
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Apresentar o conhecimento adquirido na visita técnica feita ao herbário do museu
Emilio Goeldi, assim como falar da importância de se preservar espécies vegetais em
forma de exsicata para que as futuras gerações possam conhecer a diversidade da flora
amazônica. E principalmente utilizar-se destes dados para contribuir para a sociedade
em mais informações cientifica; a importância de saber diferenciar remédio e
medicamento e função de um principio ativo. Tudo isso relacionado a sistemática
vegetal.

 
    
1.Y Conhecer as estruturas básicas de um herbário e de um laboratório de
farmacognosia.
2.Y Relacionar conhecimentos de sistemática vegetal adquiridos em sala com o que
foi visto nas visitas técnicas, desde conceitos, formas de se fazer uma exsicata e
estrutura necessária para conservação das mesmas.
3.Y Conhecer um pouco do histórico da farmacognosia e conceitos utilizados na área
e principalmente sobre a importância da extração de princípios ativos para
utilização em beneficio do homem.


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A sistemática vegetal é uma das disciplinas mais importantes do curso de agronomia,
pois é por meio dela que complementamos nosso conhecimentos sobre as plantas. Além
disso, a sistemática vegetal é a responsável por nos fornecer o conhecimento adequado
para se fazer a classificação de uma planta. Também é por meio dela que nós
entendemos os sistemas de classificações atuais, como surgiram e seu desenvolvimento
até os dias de hoje. Podemos observar esta forte presença da sistemática em um herbário
e no curso de farmácia na área de farmacognosia. Para isso é necessário sabermos um
pouco do histórico de cada um.

Antes de surgir o herbário, durante muito tempo a coleta e conservação de plantas foram
tidas como uma atividade para distração das pessoas, isto é, apenas para montar uma
coleção pessoal. Porém com o passar dos tempos o que era visto como um hobbie foi
ganhando grande importância cientifica, pois se descobriu que as plantas que eram
encontradas poderiam ser utilizadas para identificar outras plantas da mesma espécie
por meio de comparações. Estes exemplares são guardados na forma de exsicatas que
segundo o IPA (Instituto de Pesquisas Agronômicas) são exemplares de plantas
desidratadas (secas) anexadas em um papel. Essa planta seca que é utilizada como
modelo é denominada de typus, ou seja, o primeiro exemplar de uma coleção. A coleção
de exsicatas fica guardada em um local denominado de herbário.

O herbário é o local onde são armazenadas e conservadas as coleções cientificas,


compostas por amostras de plantas provenientes de diferentes locais e ambientes (IPA).
Existem herbários espalhados por todo o mundo cada qual com exemplares
característicos de seu pais e até mesmo oriundos de outros países. No Brasil, de acordo
com Alves (2003) o herbário que possui o maior acervo de exsicatas é o Herbário do
Museu Nacional, considerado o maior herbário da América Latina englobando 505.000
exsicatas e 5400 tipos nomenclaturais. Angiospermas, gimnospermas e pteridófitas
perfazem 95% do acervo, havendo ainda briófitas, algas, líquens e fungos, além de
carpoteca e palinoteca.

Também há herbários a nível regional onde ficam concentradas principalmente amostras


de espécies regionais. Na região norte o Museu Emilio Goeldi é a mais antiga
instituição de pesquisa. O museu Emilio Goeldi foi fundado na década de 1860. Ele tem
como objetivo1 realizar pesquisas, promover a inovação científica, formar recursos
humanos, conservar acervos e comunicar conhecimentos nas áreas de ciências naturais e
humanas relacionados à Amazônia. No herbário do museu Emilio Goeldi há milhares de
exemplares de plantas todos guardas em armários longos. O museu Emilio Goeldi é um
dos principais herbários do pais armazenando as coleções de plantas superiores ±
Angiospermas dicotiledôneas e monocotiledôneas, e Gimnospermas - e Pteridófitas
(samambaias), com cerca de 174.000 exemplares, além de seis mil amostras de Briófitas
(musgos e hepáticas), 3.778 amostras de fungos e líquens e uma carpoteca com 7.500

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Retirado do site do museu Emilio Goeldi
frutos (Jornal da Ciência, 2005). O objetivo deste trabalho é apresentar o conhecimento
adquirido na visita técnica feita ao herbário do museu Emilio Goeldi, assim como falar
da importância de se preservar espécies vegetais em forma de exsicata para que as
futuras gerações possam conhecer a diversidade da flora amazônica. E principalmente
utilizar-se destes dados para contribuir para a sociedade em mais informações cientifica.

Já a farmacognosia tem um histórico um pouco diferente.   é o ramo


mais antigo das ciências farmacêuticas e tem como alvo de estudo os princípios ativos
naturais, sejam animais ou vegetais. Apenas a partir de 1815 foi introduzido o termo
farmacognosia, que deriva do grego @  (fármaco) e   (conhecimento).
Este termo foi usado pela primeira vez pelo medico austríaco Schmidt em 1811. A
farmacognosia é disciplina obrigatória nas Escolas de Farmácia do Brasil a partir de
1920, sendo uma das maiores áreas do conhecimento farmacêutico (o que é
farmacognosia).

Para estudo de farmacognosia é preciso ter uma boa base de botânica para se fazer a
descrição dos caracteres da planta ou dos órgãos; conhecimentos de química para fazer
a identificação dos princípios ativos, dosagem dos princípios ativos e grau de pureza
dos fármacos; bioquímica para estudar a cadeia de substâncias intermediárias formadas
na biossíntese dos constituintes químicos, entre outras áreas de conhecimentos.

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A visita técnica ao Museu Emilio Goeldi ao laboratório de farmacognosia aconteceu nos
dias 25 e 26 de abril de 2011. O museu Emilio Goeldi fica localizado em Belém, capital
do estado do Pará. O curador do museu que nos recebeu foi o Dr. Antonio Elielson. Ele
nos falou que a unidade básica do herbário é a exsicata. Para se fazer uma exsicata é
necessário o material vegetal que deseja trabalhar. Em seguida, enrola-se o material
vegetal em uma folha de jornal e o coloca em uma prensa. Após este processo deve-se
colocar o material em estufa a uma temperatura de 80° C. Após a secagem, a planta
deve ser fixada em papel ou cartolina, de preferência com linha e agulha (Junior, 2009).
Na parte inferior da cartolina no canto direito devem ser anexados os dados da planta,
em uma etiqueta contendo nome cientifico, nome popular, local e data da coleta, nome
do coletor, nome do botânico que identificou e informações adicionais que são as
observações, isto é, características que facilitem a localização do local da coleta.

A finalidade de uma exsicata é preservar a espécies para que seja utilizado em estudos
científicos. Devem ser coletadas plantas que contenham estruturas reprodutivas como
flores ou frutos, para facilitar a identificação, no caso de plantas de pequeno porte,
devem ser retirados inteiros, junto com a raiz. No caso de arbustos ou árvores, devem
ser coletados ramos com cerca de 30 cm, onde estão as flores e frutos (Junior, 2009).

Observou-se que no herbário do museu haviam vários armários. Nestes armários


estavam coladas etiquetas que continham números e letras. A letra indicava a inicial da
família que estava contida naquele armário e o numero identificava o intervalo de
espécies que estavam no armário. Dentro do armário havia varias pastas em algumas
delas tinha uma etiqueta com uma cor diferente, pasta normal (sem etiqueta
diferenciada), azul e vermelha. As pastas com etiqueta normal indicam que a exsicata é
proveniente da região amazônica, a etiqueta azul indica que a exsicata é proveniente de
outras regiões, isto é, fora da região amazônica e a etiqueta vermelha indica que a
exsicata tem origem de outro pais. No herbário do museu Emilio Goeldi as exsicatas são
classificadas de acordo com o sistema filogenético.

Para que as exsicatas não sofram ataques de fungos, que de certa forma agem como
tradutores no processo de reciclagem dos elementos na natureza, por converter
substancias químicas para formar produtos utilizáveis por animais e por plantas (Pelczar
Jr., 1997), o herbário em determinado período é aplicado fungicida e fechado para se
fazer a desumificação, ou seja, retirar o excesso de umidade do ambiente. Já na visita
ao laboratório de farmacognosia fomos recebidos pela Prof. Dr. Marlene Silva de
Moraes que nos falou do histórico da farmacognosia, além de nos falar que para
preparar um extrato de principio ativo é necessário a droga mais o solvente. A droga
tem que ser moída para aumentar sua área de superfície. A coleção de plantas
medicinais é chamada de orto.

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O que mais nos chamou a atenção em ambas as visitas foi saber que pudemos observar
que no herbário do museu Emilio Goeldi, devido aos cuidados adequados possui plantas
que datam da década de 1860. Além das exsicatas também se observou que no herbário
havia não só exsicatas, mas também frutos, raízes de vários tipos, folhas de varias
formas e tamanhos, todos bem com conservados. Na identificação dos itens
mencionados anteriormente, também se pode observar que na etiqueta deles constavam
informações básicas, porém, essenciais como o nome popular do vegetal de onde fora
extraído o órgão vegetal, nome cientifico e local de onde fora coletado.

Notou-se que o uso da técnica de desumificação associada à aplicação de fungicida


permitiu o controle ao ataque de fungos o que reflete na durabilidade das exsicatas que
atravessam décadas, resistindo aos efeitos do tempo, possibilitando assim que as
pessoas possam consultar o acervo para fazer estudos comparativos e buscar auxilio em
dados já existentes para se fazer a classificação taxonômica. A importância do herbário
para fins de estudos também foi observada por Matos (2008). Muitas das identificações
botânicas são feitas com base nos dados disponíveis no herbário, a mesmo raciocínio é
observado no trabalho de Santos (2008), que tem como foco de seu estudo a família
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No ranking nacional os cinco maiores herbários estão representados na tabela 1,


segundo Peixoto (2003). O herbário do museu Emilio Goeldi não aparece na tabela
abaixo, mas a nível regional ele é referencia em coleção vegetal.
Tabela 1. Os cinco maiores herbários do Brasil.

Herbário Sigla Ano de Fundação Numero de


Designativa exemplares
Museu Nacional do Rio de Janeiro R 1808 500.000
Jardim Botânico do Rio de Janeiro RB 1890 350.000
Instituto de Botânica de São Paulo SP 1917 320.000
EMBRAPA-Amazônia Oriental IAN 1945 295.000
Museu Botânico de Curitiba MBM 1965 255.000

Fonte: Adaptado de Peixoto, 2003.

Em relação ao laboratório de farmacognosia o que nos chamou a atenção foi o fato de


que a UFPA possui uma enorme estrutura física e ótimos profissionais capacitados. A
farmacognosia é uma área que contribui para o desenvolvimento de novos
medicamentos, visando melhorar a qualidade de vida do homem e conhecer melhor a
ação dos princípios ativos e sua forma estrutural no metabolismo secundário.


O herbário do museu Emilio Goeldi possui uma das melhores coleções vegetais da
região norte a disposição da sociedade paraense que abrange não só a exsicata mais
outra partes dos vegetais. A coleção encontra-se em ótimo estado de conservação,
considerando que há exsicatas centenárias na coleção. A manutenção e o
desenvolvimento deste acervo são de responsabilidade de todos os paraenses,
principalmente dos estudantes das áreas biológicas e agrárias que estão diretamente
relacionados com as plantas em seu cotidiano. O laboratório de farmacognosia da UFPA
possui um ótimo curso com uma ótima profissional a sua frente. Poderiam se fazer mais
visitas a outras instituições e a outros cursos que tenham relação com as áreas agrárias
para ampliar os nossos conhecimentos.

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Alves, R. J. V. O Herbário do Museu Nacional ± Novos Rumos. Revis. Museu, 2003.
Disponível em: <http://www.revistamuseu.com.br/emfoco/emfoco.asp?id=2703>. Acessado em
15 de mai. 2011.

Instituto de Pesquisas Agronômicas (IPA). Herbário IPA - Dárdano de Andrade-Lima


Disponível em:<http://www.ipa.br/herbario.php>. Acessado em 16 de mai. 2011.

Jornal da Ciência. Museu Goeldi inaugura hoje o mais moderno herbário da Amazônia. JC e-
mail 2801, de 30 de Junho de 2005. Disponível em:
<http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=29447>>. Acessado em 15 de mai. 2011.

Junior, M. Cuidados na preparação de uma exsicata. Disponível em:


<http://morsejunior.blogspot.com/2009/04/cuidados-na-preparacao-de-uma-exsicata.html>.
Acessado em 15 de mai. 2011.
MATOS, E. C. A.; COSTA, S. M. dos S.; SANTOS, C. S.; MELO, D. S.; PRATA, A.P. .
Herbário ASE: Perspectivas atuais e futuras. In: 59 Congresso Nacional de Botânica, 2008,
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Missão e objetivoh Disponível em:< http://www.museu-goeldi.br/institucional/i_missao.htm!h


Acessado em 15 de mai. 2011.

O que é farmacognosia. Disponível em:<  


     
  !h
Acessado em 15 de mai. 2011.Y

Pelczar Jr., M. J.; Chan, E.C.S. ; Krieg., N. R. . Microbiologia: conceitos e aplicações, v. 1, 2º


Ed., p.66, Makron Books, 1997.

Peixoto, A. L.; Morim, M. P.. Coleções Botânicas: Documentação da Biodiversidade Brasileira


Disponível em:< http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-
67252003000300016&script=sci_arttext >. Acessado em 15 de mai. 2011.

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