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Introdução

O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves encontrada no


subsolo, na qual o metano tem uma participação superior a 70 % em volume.
A composição do gás natural pode variar bastante dependendo de fatores
relativos ao campo em que o gás é produzido, processo de produção,
condicionamento, processamento, e transporte. O gás natural é um
combustível fóssil e uma energia não renovável.
O gás natural é encontrado no subsolo através de jazidas de petróleo, por
acumulações em rochas porosas, isoladas do exterior por rochas
impermeáveis, associadas ou não a depósitos petrolíferos. É o resultado da
degradação da matéria orgânica de forma anaeróbica oriunda de
quantidades extraordinárias de micro-organismos que, em eras pré-
históricas, se acumulavam nas águas litorâneas dos mares da época. Essa
matéria orgânica foi soterrada a grandes profundidades e, por isto, sua
degradação se deu fora do contato com o ar, a grandes temperaturas e sob
fortes pressões.

A composição do gás natural pode variar muito, dependendo de fatores


relativos ao reservatório, processo de produção, condicionamento,
processamento e transporte. De uma maneira geral, o gás natural apresenta
teor de metano superior a 70% de sua composição, densidade menor que 1
(mais leve que o ar) e poder calorífico superior entre 8.000 e
10.000 kcal / m3, dependendo dos teores de pesados (Etano e propano
principalmente) e inertes (Nitrogênio e gás carbônico).

O gás natural passou a ser utilizado em grande escala com o crescimento


das construções pós-guerra, durou até 1960, foi responsável pela instalação
de milhares de quilômetros de gasodutos, dado os avanços em metalurgia,
técnicas de soldagem e construção de tubos. Desde então, o gás natural
passou a ser utilizado em grande escala por vários países, dentre os quais
podemos destacar os Estados Unidos, Canadá, Japão além da grande
maioria dos países Europeus, isso se deve principalmente as inúmeras
vantagens econômicas e ambientais que o gás natural apresenta.

Utilização

O gás natural é empregue diretamente como combustível, tanto em


indústrias, casas e automóveis. É considerado uma fonte de energia mais
limpa que os derivados do petróleo e o carvão. Alguns dos gases de sua
composição são eliminados porque não possuem capacidade energética
(nitrogênio ou CO2) ou porque podem deixar resíduos nos condutores devido
ao seu alto peso molecular em comparação ao metano (butano e mais
pesados).
Combustível: A sua combustão é mais limpa e dá uma vida mais longa aos
equipamentos que utilizam o gás e menor custo de manutenção. Isso pode
ser explicado pela sua equação de combustão completa:

H4C + 2O2 CO2 + 2H2O

Por possuir a menor cadeia de carbono dentre os combustíveis fósseis e,


portanto, a melhor condição de combustão completa é então pouco poluente.

Automotivo: Utilizado para motores de ônibus, automóveis e caminhões


substituindo a gasolina e o álcool, pode ser até 70% mais barato que outros
combustíveis e é menos poluente.

Industrial: Utilizada em indústrias para a produção de metanol, amônia e


uréia.

As desvantagens do gás natural em relação ao butano são: mais difícil de ser


transportado, devido ao fato de ocupar maior volume, mesmo pressurizado,
também é mais difícil de ser liquificado, requerendo temperaturas da ordem
de -160 °C.

Algumas jazidas de gás natural podem conter mercúrio associado. Trata-se


de um metal altamente tóxico e deve ser removido no tratamento do gás
natural. O mercúrio é proveniente de grandes profundidades no interior da
terra e ascende junto com os hidrocarbonetos, formando complexos organo-
metálicos.
Atualmente estão sendo investigadas as jazidas de hidratos de metano que
se estima haver reservas energéticas muito superiores às atuais de gás
natural.

Onde usar o Gás Natural na indústria

Célula de Combustível

A célula combustível é um dispositivo que combina o oxigênio do ar para


produzir eletricidade, calor e água através de uma reação química. Opera
sem combustão, portanto, livre dos poluentes gerados nesse processo.
Como o combustível é convertido diretamente em energia elétrica, a célula a
combustível pode operar com eficiências muito superiores às dos motores
de combustão interna ou turbinas, extraindo mais energia elétrica com a
mesma quantidade de combustível. Por não possuir partes móveis é
bastante silenciosa.
A célula é composta por um ânodo (Polo negativo que
repele elétrons), uma membrana eletrolítica ao centro e o
cátodo (Polo positivo que atrai elétrons). Em seu interior
ocorre a reação química: Gás natural +Ar = Eletricidade
+ calor + água + CO2
Célula de combustível
LACTEC

Quais as vantagens da célula de combustível com Gás Natural?

• Disponibilidade superior a 90%

• Em função de sua elevada eficiência gera economia nos custos com


eletricidade

• Elevada qualidade da energia elétrica gerada

• Gera energia continuadamente sem interrupções

• Pode ser instalada em locais internos devido ao baixo nível de ruído


dispensando sistemas de isolamento acústico

• Converte em torno de 40% da energia do combustível em energia


elétrica (80% com recuperação de calor)

Termelétrica

Com o Gás Natural também é possível fazer a geração de energia elétrica


em uma central térmica ou termelétrica. A geração é feita através da queima
do gás natural nas turbinas que acionam os geradores de energia. Podem
operar em dois ciclos básicos:

• Ciclo aberto: os gases quentes gerados na queima do Gás Natural na


turbina são liberados na atmosfera, alcançando rendimentos em torno de
35%.

• Ciclo combinado: os gases quentes gerados são aproveitados para


gerar vapor a alta pressão que é utilizada em turbinas a vapor para gerar
mais energia elétrica, estes sistemas alcançam rendimentos na ordem de
55%.

Quais são as vantagens das termelétricas movidas a gás natural?

• As termelétricas movidas a gás natural representam um baixo impacto


ambiental (produzem "energia limpa")

• Podem ser construídas próximo aos centros de consumo

• São mais seguras do que as termelétricas convencionais

• São economicamente mais vantajosas

• Dispensam áreas para estocagem de carvão ou parque de tanques de


óleo

• Pode ser construído em menos tempo e com menor investimento, se


comparadas às convencionais.

• Necessitam de menos empregados para o seu funcionamento

Cogeração

Cogeração é a geração de energia térmica e elétrica simultaneamente a


partir de um combustível fóssil. Através da queima de um combustível, um
gerador é acionado produzindo energia elétrica, aproveitando-se o calor
gerado pela combustão no processo. O objetivo é gerar economia na área
de utilidades: água, vapor, energia elétrica, calor, ar comprimido etc.

Quais as vantagens da cogeração de energia?

• Vantagem competitiva pela utilização do gás natural

• Utilização de tecnologia de ponta (motores e turbinas)

• Menor nível de emissão de poluentes comparado com a geração


termelétrica centralizada

• Aproveitamento de 70% a 85% da energia da queima do GN (alto


rendimento - sem desperdícios)

• Autonomia na produção das suas utilidades (vapor, água quente, frio,


etc...).

• Aumento da confiabilidade de suprimento de energia elétrica e térmica


(garantia contra o "apagão")
• Valor agregado devido às oportunidades de negócios geradas (venda de
excedente)

Matéria-Prima

O gás destinado à comercialização é alimentado nas unidades de


processamento de gás natural (UPGN), onde é submetido às seguintes
etapas de processamento, para separação das frações mais pesadas:

• Condensação da totalidade das frações pesadas separando uma fração


líquida (LGN) e uma fração gasosa, composta principalmente de metano e
etano.

• Fracionamento do LGN, formando as seguintes correntes: etano, GLP e


condensado de GN (gasolina natural).

Estas frações podem ser utilizadas como fonte de energia e como matéria-
prima para obtenção de produtos químicos. A utilidade como combustível
representa a principal aplicação do Gás Natural, como uso residencial,
comercial, industrial, veicular e termelétrico. O etano só é separado do
metano para ser utilizado como matéria-prima química.

Como matéria-prima da indústria química, as frações do Gás Natural tem a


seguinte utilização:

• Gás residual (metano e etano), produção de amônia, metanol, ácido


cianídrico e derivados clorados de metano (clorofórmio e cloreto de metila); e
etano, GLP e gasolina natural produção de olefinas, principalmente eteno.

• O etano é a carga preferida para obtenção de eteno quando se deseja


minimizar a produção de subprodutos. O propano e o butano, embora
valiosos como o GLP, também podem ser craqueados a olefinas, gerando,
além de eteno, outros subprodutos valiosos, como propeno e buteno. O
butano pode ainda ser desidrogenado a butadieno ou oxidado a anidrido
maleico. O condensado de GN, ou gasolina natural, apresenta semelhanças
a uma nafta leve, tem natureza parafínica e baixo teor de enxofre e pode ser
utilizado como carga para a produção de olefinas por pirólise como vapor.

• A parcela de GN utilizada como matéria-prima na indústria é de apenas


5% do total consumido. Apesar de reduzida, esta parcela dá origem a mais
de 80% do volume dos produtos orgânicos produzidos no mundo.
O mercado global de amônia tem crescido a taxas relativamente baixas,
enquanto o mercado de metanol apresenta um quadro bem mais propício
tanto no que tange ao seu uso na indústria química, como no setor de
transporte, através do aumento da demanda de MTBE em vários países
industrializados. O uso de etano, butano e propano como matéria-prima
também deverá crescer tanto para a produção de olefinas como de
aromáticos.

Um polo gás químico oferece importantes vantagens em relação a uma


unidade petroquímica que utiliza a nafta. Havendo gás em abundância, a
matéria prima torna-se, em geral, mais econômica. Além do mais, a planta
em si tende a ser mais eficiente e mais limpa do ponto de vista ambiental.
Contudo, a grande vantagem mesmo é que um polo gás químico concentra
a sua produção em polietileno. Os mercados de resinas plásticas
apresentam, em geral, grandes taxas de crescimento de consumo em todo
mundo, demandando grandes quantidades de polietileno. Uma planta
petroquímica gera uma série de produtos secundários, normalmente de alto
valor agregado, mas cujas taxas de expansão podem não ser igualmente
fortes. Na ausência de mercados maduros para esses produtos secundários,
um polo gás químico pode obter uma grande vantagem competitiva.

Gás Natural Comprimido - GNC

Dentre as novas opções tecnológicas para


utilização de gás natural existe o Gás
Natural Comprimido – GNC, que vem a ser
a distribuição desse energético em locais
onde ainda não existe rede de gás
canalizado.

A principal vantagem do GNC é a criação


de novos mercados consumidores em
localidades não servidas por gasodutos,
possibilitando a utilização do Gás Natural
em substituição a outros combustíveis.

Neste segmento a COMPAGAS atende a


Peróxidos do Brasil Ltda.

O processo para distribuição de Gás Natural Comprimido é o seguinte:


1. O Gás Natural é armazenado em um conjunto de cilindros metálicos
através de compressores especiais, a uma pressão de 250 atmosferas.

2. Esse conjunto de cilindros (ou módulo, ou cesta, ou feixe de cilindros) é


transportado até os pontos de consumo por meio de caminhões, carretas,
balsas ou plataformas ferroviárias.

3. Ao chegar no ponto de consumo, o conjunto de cilindros é descarregado


e conectado a uma estação de descompressão e regulagem, possibilitando,
então, seu consumo final.

4. O conjunto de cilindros vazios retorna ao ponto de carga através da


unidade de transporte, reiniciando o ciclo.

Essa forma de abastecimento, também chamada por alguns fornecedores


de equipamentos e serviços de “Gasoduto Virtual”, tem um raio médio de
atuação em torno de 150 km da base de compressão. Entretanto cada caso
exige um estudo de viabilidade próprio, que leva em conta a quantidade de
gás a ser fornecida, a distância ao ponto de compressão, a condição das
vias de acesso e existência de outros consumidores no mesmo trajeto

O conjunto de cilindros é dimensionado para atender a necessidade


particular de cada consumidor.
Estudo de caso: Frotas de GNV em grandes empresas de
manufatura de bebidas

O que será que as duas maiores empresas mundiais de bebidas, Coca-Cola


e AmBev, que detém as mais famosas e maiores marcas de refrigerantes e
cervejas possuem em comum?

Ambas substituíram o uso do GLP para combustível das empilhadeiras para


adotarem o Gás Natural, com economia que varia de 30% a 50% sobre o
antigo combustível, agregando também maior qualidade ao ambiente da
fábrica, e em especial uma condição de trabalho aos operadores das
empilhadeiras, visto que na costumeira operação de ré das empilhadeiras
havia uma grande parcela dos gases nocivos oriundos da combustão do GLP
que eram inalados por estes, e com o gás natural praticamente não existe o
mesmo nível, ou mesmo nenhum, de resíduos danosos que o GLP
proporcionava.

Para empresas como estas, o grande motivador que determina a adoção do


gás natural veicular é claramente a economia que este proporciona, e todas
estas empresas possuem, também como muitas outras grandes empresas
utilitárias do Nanobox, um sistema de compras muito bem focado na
qualidade e no baixo custo das aquisições e de manutenção, além do forte
processo de qualificação dos fornecedores, em especial nos processos de
pós-venda.

E, no Brasil, a Galileo tem liderado com muita folga este segmento de


mercado, através do uso do Nanobox, um dos poucos equipamentos
existentes no mercado, e o único que se desenvolveu a partir deste conceito,
que proporciona uma faixa de vazão ajustada a este fim, bem como uma
característica que dispensa obras e instalações complexas, facilitando a
implantação em espaços reduzidos e com baixos investimentos.

Outra particularidade oferecida aos usuários do Nanobox no Brasil consiste


em serviços especializados e personalizados, seja em disponibilidade de
mecânicos dedicados ao equipamento, incluindo a gestão do plano de
contingência, e/ou frentistas que podem se revezar em turnos para que o
cliente sequer tenha contato com o equipamento ou mesmo adentrem para a
área classificada, sempre garantindo quase toda disponibilidade possível do
equipamento, como é o caso do equipamento instalado na fábrica da Coca-

Cola, na Cidade do Rio de Janeiro, que possui, em quase três anos de


operação, um índice de disponibilidade superior aos 99,20%, considerando
as paradas programadas e não programadas. E em todos nestes poucos
casos de indisponibilidade do equipamento, houve a imediata execução do
plano de contingência, sem nenhum tipo de prejuízo ao cliente, e em alguns
casos sem que este sequer soubesse das intervenções no momento em que
estas ocorriam, passando imperceptível a este, e garantindo a total
tranquilidade para que se dedicassem às suas atividades-fim: produzir
bebidas que tanto apreciamos, a um custo mais baixo.

Excelentes resultados econômicos com altíssima confiabilidade operacional


aliado a excelentes níveis de prestação de serviços fizeram com que a
fábrica da Coca-Cola do Rio de Janeiro, pioneira nesta aplicação, renovasse
antecipadamente os contratos firmados com a Galileo e parceiros desta,
antes mesmo do vencimento dos contratos, demonstrando a plena satisfação
do usuário aos produtos e serviços, iniciando ou incentivando vários outros
projetos para outras unidades, em todo o Brasil.

A AmBev, pertencente ao grupo que se configura como sendo o maior


fabricante de bebidas no mundo, a InBev, já partiu com a contratação
simultânea para quatro unidades de fabricação no Brasil, e com um
agressivo plano de expansão no Brasil, bem como já existem outras
operações ao redor do mundo em suas unidades, e em quase todas
escolhendo o Nanobox como seu equipamento de compressão,
armazenagem e abastecimento para o abastecimento de empilhadeiras. Em
alguns poucos casos, quando não optaram por este, devido ao consumo
excessivo aos 3.000 Nm3 diários necessários, foi adotado o uso do
Microskid, o que também credencia a Galileo como fornecedora exclusiva
desta empresa, em todas as faixas de consumo, até o momento, para
compressão de GNV.

Empresas líderes, com altíssima capacidade de criatividade e


intelectualmente de ponta, com gestão eficiente, como estas, não possuem
disponibilidade, ociosidade, tempo, espaço, capital ou nenhum outro fator
que possa agregar qualquer tipo de risco à sua operação, de forma que uma
falta de combustível poderia até mesmo parar as linhas de produção, que em
análise financeira os custos de investimentos necessários para o uso do
Nanobox representariam alguns poucos minutos destas mesmas linhas
paradas, por não haver meios de como retirar os produtos fabricados, e
principalmente por isso fizeram esta escolha, um equipamento que foi
desenvolvido a partir de um conceito o para este fim, e não adaptado a partir
de uma tecnologia já existente, reafirmando a confiança e liderança
tecnológica da Galileo no mercado mundial de Gás Natural.
Bibliografia:

Wikipedia – Gás Natural – http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_natural

Compagas – Onde usar o gás natural na sua indústria –


http://www.compagas.com.br/index.php/web/onde_e_como_usar_o_gas_natu
ral/gn_para_empresa/gn_para_a_industria/onde_usar__1

Galileo – Nanobox - http://www.galileoar.com/pt/nanobox.php

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