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MÓDULO I
Estado: único detentor do direito de punir autor de fato tido como crime.
Direito do autor do regular processo legal.
Artigo 5º, LIV da CF: cláusula pétrea – devido processo legal.
Fundando no Estado democrático de direito.
Princípios
1) Legalidade: não há crime sem lei: sentido amplo;
2) Reserva da lei: somente a lei que observou o regular processo legislativo
pode prever crime. Deve ser interpretado em sentido estrito. Ex: medida
provisória não pode prever conduta criminosa.
3) Princípio da Taxatividade: a lei não deve apresentar lacuna para que não
haja insegurança jurídica.
4) Anterioridade: lei penal deve ser anterior ao ato praticado.
5) Irretroatividade penal: lei penal deve regular situações futuras.
Teoria da Atividade.
Atenção para fins de prescrição.
Artigo 5º - Territorialidade
Artigo 7º - Extraterritorialidade
Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
MÓDULO 02 – DISCO 03
Conceito de Crime
1) Conceito formal: legislador;
2) Conceito material: crime é todo fato humano que usa ou expõe a perigo
bem jurídico considerado essencial por toda coletividade.
3) Conceito analítico: traçado pela doutrina, a qual se classifica em:
a) Doutrina finalista: fato típico e antijurídico.
b) Doutrina clássica: fato típico, antijurídico e culpável.
Elementos do Crime:
1) Tipicidade: ADEQUAÇÃO da conduta humana a um tipo legal previsto
no ordenamento.
Tipicidade conglobante = deve ser olhada sob o aspecto de todos os
ramos do direito e não apenas penal.
2) Antijuridicidade e Ilicitude: CONTRARIEDADE existente entre a conduta
típica e o ordenamento jurídico.
3) Culpabilidade: REPROVABILIDADE que recai sobre fato típico e
antijurídico, sob a gente imputável.
4) Punibilidade: possibilidade jurídica de ser imposta um penal ao autor do
crime.
Fato Típico:
Elementos
1) Conduta: toda ação ou omissão humana dirigida a uma finalidade.
2) Resultado: modificação do mundo exterior tendo em vista pratica de
conduta
3) Nexo causal
4) Tipicidade: enquadramento da conduta à previsão legal
Conditio sinequanon
Teoria da equivalência dos antecedentes causais: tudo que concorreu para o
resultado seria sua causa.
Fases:
1) Cogitação: ideia de praticar o delito – sem sanção;
2) Atos preparatórios: Autor começa de alguma forma exteriorizar sua
vontade delitiva através de atos concretos. Excepcionalmente haverá
sanção – somente quando expressamente previsto em lei. Ex: artigos
288, 291 e 286, todos do CP; artigo 33 da Lei de Drogas.
3) Início da execução está intimamente ligado a tentativa.
4) Consumação.
Elementos:
1) Início da execução do crime.
2) Não ocorrência do resultado por circunstâncias alheias vontade do
agente.
3) ** Dolo (SEMPRE): não existe tentativa sem dolo.
Formas de tentativa:
1) Perfeita ou acabada: agente esgota o que está ao seu alcance.
2) Imperfeita ou inacabada: apesar de haver os meios para prosseguir o
agente não consegue;
3) Branca: agente consegue atingir o bem jurídico que queria ofender;
4) Vermelha: atinge bem jurídico;
5) Abandonada: agente abandona o prosseguimento: tem por
consequência o artigo 15.
Na diminuição da pena o juiz poderá fixar pena aquém do mínimo legal previsto
para a pena, diversamente do que ocorre na atenuante.
Peculato culposo
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença
irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena
imposta.
4) Emissão de cheque sem fundo pago antes da ação penal, retira a justa
causa para prosseguimento da ação.
STF.
Sumula 554. O pagamento de cheque emitido sem provisão de fundo, após do
recebimento da denúncia, não obsta ao prosseguimento da ação penal.
5) No juizado implica na renúncia do direito de representação a reparação
do dano.
Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo
Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo
civil competente.
Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação
penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a
renúncia ao direito de queixa ou representação.
Espécies:
1) Direito ou de 1º grau
2) Indeterminado: vontade do agente não se fixa em um determinado
ponto. Sendo que este por ser alternativo. Ex: lesionar ou matar.
3) Eventual: assume o risco de produzi-lo. Ex: trânsito: racha ou
embriaguez.
Culpa: conduta voluntária que produz um resultado não querido pelo agente,
mas previsível, o qual com a devida cautela ou previsão poderia ser evitado.
Elementos:
1) Comportamento voluntário, com algumas características:
a) Imprudência: não visa resultado criminoso, mas infringe norma de
conduta. Sem cautela. Conduta positiva.
b) Negligência: conduta negativa, ou seja, não há observância dos
deveres.
c) Imperícia: falta de aptidão técnica para prática de determinada
manobra.
2) Falta de dever objetivo de cuidado: prudência do homem médio.
3) Resultado danoso involuntário.
4) Nexo causal entre a conduta e o resultado.
5) Previsibilidade objetiva da conduta.
6) Tipicidade – artigo 18, parágrafo único.
OBS: É irrelevante para o direito penal o grau de culpa. Da mesma forma não
há compensação de culpa ou concorrência de culpa.
OBS: Culpa levíssima para fins de aplicação de pena é aplicada a caso fortuito,
restando isento de pena – não é regra.
MÓDULO 04 – CD 01
Erro de Tipo (Erro de fato): erro de cenário. Erra com relação aos dados da
realidade
Erro do agente for invencível, inevitável ou escusável, exclui o dolo e a culpa.
Há exclusão de culpabilidade.
Agente se equivoca com relação a situação que está vivenciando.
Erro do agente o isenta de pena, subsiste a situação apenas se houver
previsão a título de culpa.
O agente erra sobre três enfoques:
1) Com relação aos pressupostos fáticos. Ex: pensa que inimigo vai atacar,
mas este trás uma carta para pedir perdão, e eu desfiro um tiro contra o
desafeto;
2) Erro quanto aos limites de uma causa de justificação. Ex: estou sendo
agredido e reajo. Acredita que por ter levado um tapa, tenho legítima
defesa para tudo, pegando um machado e desferindo golpes.
3) Crença de que exista uma causa que licite o comportamento. Ex:
legítima defesa da honra que não existe juridicamente.
Ex: Terceiro que determina ao agente que atire contra vítima, alegando
estarem em legítima defesa, quando em verdade era uma brincadeira.
Requisitos:
1) Irresistibilidade da coação: não pode ser superada pelo coagido ou
coacto;
2) Existência de três figuras:
a) acto ou coagido (sobre o qual incide a coação);
b) coator (criminoso que irá exigir determinada conduta);a,
c) vítima (utilizada como instrumento para prática da coação).
3) Se esta coação for resistível, o agente ir responder, todavia será
diminuída sua pena, tendo em vista existência de atenuante genérica,
prevista no artigo 65, III, “c” (de coação).
Obediência hierárquica: Requisitos:
1) Subordinação hierárquica fundada no direito administrativo. Ex: do
capitão para o soldado; juiz para escrevente, etc...
No direito privado não cabe obediência hierárquica.
2) A ordem deve ser não manifestamente ilegal, senão, irá responder, bem
como quem deu a ordem.
3) Deve haver estrita observância aos limites da ordem, sob pena, do
agente responder pelo excesso cometido.
Classificação
1) Agressivo: quando agente se voltar a bem diverso daquele que provém
o perigo. Ex: Na ocorrência de um incêndio, há o arrombamento de porta
do vizinho.
2) Defensivo
3) Real
4) Putativo
5) Defesa de direito próprio
6) Defesa de direito de terceiro
OBS: somente o estado de necessidade pode ser recíproco. Ex: disputa por
colete salva-vidas.
Requisitos:
1) Depende da existência de perigo atual (somente).
Diverso da legítima defesa é perigo atual e iminente.
2) Ameaça a direito próprio ou alheio.
3) Inevitável: não há outra forma de se salvar o bem, a não ser o sacrifício
de outro bem.
4) Perigo não provocada voluntariamente pelo agente. Não há a palavra
agressão, própria da legítima defesa.
5) Proporcionalidade do bem jurídico a ser sacrificado. De valor superior ou
igual.
6) Inexistência de dever legal de enfrentar o perigo – artigo 24, §1º.
Classificação
1) Real
2) Putativa
3) Defesa de direito próprio
4) Defesa de direito de terceiro
OBS: Legítima defesa não pode ser recíproca, tendo em vista que seu
fundamento é a prática de uma agressão, sendo assim, em havendo agressão
é impossível que haja ao mesmo tempo uma defesa, mas poderá ser
sucessiva, nos casos em que houver excesso.
No entanto, comporta exceção, como no caso na legítima defesa putativa, em
que poderá haver legítima defesa recíproca.
MÓDULO 05 – DISCO 01
Culpabilidade
Não definida na lei.
Teoria
1) ** Teoria normativa pura: desvincula da culpabilidade do aspecto
psicológico do agente, vinculando o dolo ou a culpa ao fato típico
(tipicidade). Teoria adota pelos finalistas (grande maioria).
2) Psicológico-normativa: adicionou a reprovabilidade e fatores
psicológicos como fatores da culpabilidade.
Não há teoria certa ou errada.
Artigo 26 – Inimputabilidade
É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento.
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente,
em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental
incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Critério biológico.
Menor não comete crime, mas ato infracional; e não está sujeito a pena, mas a
medida sócio-educacional.
Os menores estão sujeitos a aplicação do ECA Lei 8.069/90.
Emoção e paixão
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:
I - a emoção ou a paixão;
De breve duração.
Espécies:
a) Embriaguez Voluntária: irá responder.
b) Embriaguez Culposa: a pessoa excede o seu limite, por algum erro: é
imputável.
c) Embriaguez Pré-ordenada: a pessoa bebe com a finalidade cometer
um delito: é imputável, e também terá contra si uma agravante
genérica, na fixação da pena pelo juiz artigo 61, II, “l”.
Exceção ao caput:
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de
caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se
de acordo com esse entendimento.
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por
embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao
tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito
do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
DO CONCURSO DE PESSOAS
Requisitos:
1) Pluralidade de agente;
2) Unidade de conduta ou infração penal;
3) Relevância causal de cada conduta;
4) Liame ou nexo subjetivo entre os agentes.
Partícipe: não participa do núcleo do tipo, apenas fornece meios para tanto.
A autoria possui as seguintes espécies:
1) Autor executor: aquele que realiza materialmente a conduta prevista no
tipo penal.
2) Autor intelectual: aquele que sem realizar materialmente a conduta, ele
tem mesmo assim o seu domínio, pois planificou/organizou a conduta.
3) Autor mediato: o autor que queria realizar o ato, serve-se de outra
pessoa, que sem a consciência do que está fazendo, realiza o ato para
este autor mediato. Ex: médico que faça para enfermeiro, que achando
que é remédio, quando em verdade se trata de veneno. Sendo assim,
responderá o médico – autor mediato. Também ocorre nos casos de
hipnose.
4) Coautoria: realização conjunta de um único delito.
5) Autoria colateral: uma pessoa ignora que está auxiliando na conduta de
uma outra pessoa. Agem em convergência de finalidade, contudo não
há liame, vinculo subjetivo entre essas pessoas. Ex: briga de torcida.
Finalidade é a mesma, sem liame.
6) Autoria incerta: não há como se precisar quem é o autor do fato. Haverá
a responsabilização apenas de crime tentando, embora o crime tenha se
efetivado. Fundamento: Estado prefere absolver um culpado, a condenar
um inocente. Ex: duas pessoas atiram ao mesmo tempo em um desafeto
comum.
7) Participação: artigo 29, §1º: aquele que de alguma forma colabora com a
conduta do autor ou coautor, mas não realiza o núcleo do tipo. Formas:
a) Induzimento: criar a ideia criminosa na mente do autor do fato.
b) Instigação: a pessoa tem a ideia e irá reforçar a ideia criminosa para
que a pessoa pratique o delito.
c) Ajuste
d) Auxílio ou partícipe material ou cumplice: a pessoas fornece os
meios materiais para o autor do crime.
Não existe participação culposa.
Circunstâncias incomunicáveis
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter
pessoal, salvo quando elementares do crime.
Em regra não se aplica as circunstâncias e condições de caráter pessoal, a não
ser que esta elementar integre o tipo penal. Ex: crime de peculato, a vinculação
subjetiva se estenderá ao coautor.
Questões objetivas sempre são comunicáveis.
Casos de impunibilidade
MÓDULO 06 – CD 01
DAS PENAS
Sanção penal: é a medida com que o Estado reage a uma conduta realizada
pelo agente criminoso.
Caráter de reprimenda e também preventivo, pois se retira uma pessoa do seio
da sociedade para que se previna delito futuro que pudesse vir a cometer.
Com base nisso, acerca da sanção penal a teoria adotada pelo CP, é a teoria
mista, em que a pena de caráter repressivo e preventivo.
A progressão não pode ser realizada por saltos (regime fechado direto para o
regime aberto).
Já a regressão pode ser feita por saltos (regime aberto para o regime
fechado).
Lei 7.210.
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semi-
aberto poderá remir, pelo trabalho, parte do tempo de execução da pena.
§ 1º A contagem do tempo para o fim deste artigo será feita à razão de 1
(um) dia de pena por 3 (três) de trabalho.
§ 2º O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho, por acidente,
continuará a beneficiar-se com a remição.
§ 3º A remição será declarada pelo Juiz da execução, ouvido o Ministério
Público.
Art. 127. O condenado que for punido por falta grave perderá o direito ao
tempo remido, começando o novo período a partir da data da infração
disciplinar.
A remição não se confunde com a detração penal (artigo 42), que é a retirada
dos dias de prisão provisória na pena definitiva.
CP. Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de
segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de
prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos
referidos no artigo anterior.
Contudo, o juiz da execução pode adotar alguns outros requisitos que não
apenas aqueles previstos no artigo 44 do CP.
Requisitos objetivos:
1) Aplicação de uma pena privativa de liberdade;
2) Pena inferior a 4 anos, em crime doloso cometido sem violência.
Ex: furto.
3) Crime culposo, qualquer que seja a pena aplicada.
Requisitos subjetivos:
1) Não ser reincidente em crime doloso;
2) Culpabilidade
3) Antecedentes
4) Conduta Social
5) Personalidade
6) E outros motivos que indicam que é suficiente a substituição.
Todavia, isto não é pacífico porque o Ministério Público, entende que multa é
pena, e ao MP compete o acompanhamento da execução da pena de multa.
Posição majoritária que por ser execução de dívida de valor caberá a Fazenda
do Estado e não do MP.
MÓDULO 07
Concursos de crime: mais de um crime por meio de várias ou uma única ação.
Concurso Formal – Artigo 70. Autor comete os delito (s) por meio de apenas
uma ação.
Pode ser:
a) Próprio ou perfeito: quando o autor mediante uma só ação comete dois
ou mais delitos, sem desígnios autônomos, ou seja, sem dolos
independentes.
ex: autor quer matar uma pessoas, no entanto, em posse de uma arma
potente, o autor atira na vítima e a mesma bala vem a atingir outra
pessoa.
Fixação da pena: critério da exasperação – pega a pena maior,
acrescida de 1/6 até a metade.
Se houver mais delitos é que o juiz vai aumentando este percentual.
b) Imperfeito ou impróprio: quando autor agem com dolos independentes /
desígnios autônomos.
Ex: autor quer matar em A e B, e a mesma bala mata ambos.
Aplicação da pena: serão somadas.
Alguns autores entendem que a sursi é um direito público subjetivo do réu, ele
tendo condições, o juiz estaria vinculado a conceder.
Sendo assim, a sua concessão não estaria ao arbítrio do juiz da execução.
Requisitos
O juiz primeiro faz audiência de advertência = audiência admonitória,
explicando as medidas a serem cumpridas.
Além disso, os requisitos podem ser ordem subjetivo:
- Pena igual ou inferior a 02 anos, para o simples e para o especial;
- Pena ou inferior a 04 anos para o sursi etário e para o sursi humanitário.
Requisito de ordem subjetiva:
- Que não seja indicada ou cabível a substituição de pena cabível no artigo 44
do CP, ou seja pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, por ser
mais benéfico.
_- Que o autor não seja reincidente em crime doloso;
- Que a culpabilidade, os antecedente, a conduta social, os motivos e as
circunstâncias do delito autorizem esta forma de concessão – artigo 59 do CP.
Período de Prova, ou seja período em que a sanção fica sobrestada e ele vai
cumprir este sursi:
- no sursi simples ou especial o período de prova varia de 02 a 04 anos, porque
a pena é menor
- no sursi etário e humanitário o período de prova varia de 04 a 06 anos.
Destaca-se que nos crimes hediondos não houve alteração, o réu deve cumprir
2/3 da pena que lhe foi imposta para que haja o livramento condicional.
Extinção –
- artigo 89:
- artigo 90: sentença de natureza declaratória
Reabilitação – artigos 94 a 95
Reintegração do condenado a comunidade.
Através da reabilitação irá garantir o sigilo frente aos seus registros , com
relação aos crimes que ele praticou.
A reabilitação na verdade produz efeito na seara particular.
Todavia, para efeitos públicos, sempre irá aparecer os registros – questão de
ordem de direito administrativo, que diz respeito à supremacia do interesse
público sobre o privado.
Artigo 77